Ivy Miranda Do Amaral Alves Ecologia Térmica De Anuros De Altitude Na
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro Biomédico Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes Ivy Miranda do Amaral Alves Ecologia térmica de anuros de altitude na Mata Atlântica: avaliando efeitos da altitude, térmica do ambiente e da performance sob diferentes temperaturas Rio de Janeiro 2019 Ivy Miranda do Amaral Alves Ecologia térmica de anuros de altitude na Mata Atlântica: avaliando efeitos da altitude, térmica do ambiente e da performance sob diferentes temperaturas Dissertação apresentada, como requisito parcial da obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Orientador: Prof. Dr. Carlos Frederico Duarte da Rocha Coorientador: Prof. Dr. Paulo Nogueira da Costa Rio de Janeiro 2019 CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CTC-A A474 Alves, Ivy Miranda do Amaral. Ecologia térmica de anuros de altitude na Mata Atlântica: avaliando L732 efeitos da altitude, térmica do ambiente e da performance sob diferentes temperaturas / Ivy Miranda do Amaral Alves. – 2019. 56f.: il. Orientador: Carlos Frederico Duarte da Rocha. Coorientador: Paulo Nogueira da Costa. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Evolução) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes. 1. Anuro - Comportamento - Teses. 2. Anfíbios - Brasil- Teses. 3. Mata Atlântica - Teses. 4. - Teses. I. Rocha, Carlos Frederico Duarte da. 2. Costa, Paulo Nogueira da. III. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes. IV. Título. CDU 597.8(81) Rosalina Barros CRB-7 / 4204 - Bibliotecária responsável pela elaboração da ficha catalográfica. L732 Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação, desde que citada a fonte. AssinaturaAssinatura Data Ivy Miranda do Amaral Alves Ecologia térmica de anuros de altitude na Mata Atlântica: avaliando efeitos da altitude, térmica do ambiente e da performance sob diferentes temperaturas Dissertação apresentada, como requisito parcial da obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós- Graduação em Ecologia e Evolução, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Aprovada em 22 de fevereiro de 2019 Banca Examinadora: Prof. Dr. Carlos Frederico Duarte da Rocha (Orientador) Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes - UERJ Prof. Dr. Oscar Rocha Barbosa Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes – UERJ Prof. Dr. José Perez Pombal Jr. Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2019 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais e minha avó. Foram anos felizes, porém complicados, e dias mais difíceis estão por vir. Mas sem dificuldades, não teria muita graça, não é mesmo? Dedico a vocês todo o esforço, empenho e amor colocado neste trabalho, pois vocês colocaram todo seu esforço e empenho para que eu sempre pudesse seguir em frente com os meus sonhos. AGRADECIMENTOS Presto agradecimentos à Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES) (PROEX, n° 88882.182419/2018-01) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) (231488/2017) pelo auxílio financeiro fornecido através da bolsa de Mestrado. Ao meu incrível orientador Dr. Carlos Frederico Duarte da Rocha, pela orientação, apoio e estímulo, sempre me incentivando a dar o melhor de mim e me fazendo lembrar que as adversidades fazem parte do caminho que traçamos e não podemos desanimar. Ao meu maravilhoso coorientador Dr. Paulo Nogueira da Costa por todo o apoio e ensinamento, pelos campos mais divertidos e carregados de aprendizado e por também me tranquilizar nas horas de desespero. Ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a todos os professores do Programa que auxiliaram em meu crescimento acadêmico e pessoal e à Verusca Machado e Sonia Pereira por todo o suporte oferecido pela secretaria. Ao Laboratório de Ecologia de Vertebrados por todo suporte e apoio dos integrantes. A todos os amigos da pós, em especial Beatriz Ferreira, Bruno Gorini, Rodrigo Figueroa, Igor Raposo e Gabriel Santos com quem dividi muitos momentos de desespero e alegrias, que tive o prazer de conhecer e que pretendo levar pra vida toda. À Luisa Viegas, não só uma amiga nesse caminho árduo, mas também minha tutora e revisora acadêmica para qualquer hora ou disciplina, oferecendo também apoio emocional em todos os momentos em que o desespero tomou conta (e não foram poucos). Obrigada pela paciência, dedicação, carinho e companheirismo com que você sempre me tratou. E pelas horas e dias que você perdeu me explicando a mesma coisa diversas vezes. Sem você sinceramente acho que não seria possível. Ao LERC e todos os integrantes por sempre me receber de braços abertos mesmo sabendo que não faço parte oficialmente do laboratório. Aos integrantes da banca Dr. Oscar Rocha Barbosa, Dr. José Perez Pombal Jr., Dr.a Jane C. F. de Oliveira e ao Dr. Ulisses Caramaschi por aceitarem fazer parte deste processo examinador. A todos os queridos amigos de vida Renato Ferreira, Maria Alvim, Jessica Rabelo, Thabata Montez, Mateus Caetano Dias, Lucas Rocha, Mariana Tostes, Maria Valle, Suelen Silva, Bruna Andrade, Luciana Soares e Marcelo Almeida por toda amizade, companheirismo e apoio, por tornarem a minha vida mais alegre e mais leve. A todos os familiares que sempre acreditaram no meu potencial e me incentivaram a dar o melhor de mim. À minha avó Zeny Miranda do Amaral, por sempre acreditar em mim e me encorajar durante todos os anos da minha vida, também oferecendo todo amor e carinho. Por último, aos meus pais Francisco de Assis Freire Alves e Maria Cristina Miranda do Amaral Alves, por todo o apoio, confiança, carinho, amor e dedicação não só neste período, como em toda minha vida. Obrigada por cada gesto e sacrifício e por serem sempre meu porto seguro. Obrigada por acreditarem em mim sempre, até mesmo quando eu mesma não acreditei e por me ensinarem a nunca desistir. Sem vocês nenhuma das minhas realizações profissionais ou pessoais seriam possíveis. Nunca deixe alguém te dizer que você não consegue fazer algo. Você tem um sonho. Você tem que protegê-lo. À Procura da Felicidade RESUMO ALVES, Ivy Miranda do Amaral. Ecologia térmica de anuros de altitude na Mata Atlântica: avaliando efeitos da altitude, térmica do ambiente e da performance sob diferentes temperaturas. 2019. 56f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Evolução) – Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019. A ecologia térmica estuda a maneira como os ecossistemas e os seus organismos podem ser influenciados pela temperatura ambiental. A temperatura trata- se de um fator que afeta todos os indivíduos, no entanto, organismos ectotérmicos como os anfíbios são mais sensíveis, uma vez que sua temperatura corpórea depende da temperatura ambiental à qual estão submetidos. Para que esses organismos desempenhem algumas funções fisiológicas de maneira satisfatória, devem possuir sua temperatura corpórea dentro de uma faixa de temperatura ótima na qual sua performance fisiológica é potencializada. Entre os vertebrados ectotérmicos, embora muita atenção tenha sido dada aos répteis nas últimas sete décadas, comparativamente, muito poucos estudos e compreensão existe sobre a térmica de anfíbios. No presente estudo, buscou-se entender aspectos sobre fisiologia térmica de anuros de regiões montanhosas da Mata Atlântica, buscando conhecer aspectos da influência da temperatura do ambiente. Nestas regiões, ocorrem grandes flutuações de temperatura diárias e anuros são um dos grupos mais sensíveis à grandes variações térmicas. Assim, o primeiro capítulo abordou como a temperatura do ambiente e a massa corpórea influenciaram a temperatura corpórea dos indivíduos estudados no Parque Nacional de Itatiaia e no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. O segundo capítulo buscou avaliar a fisiologia térmica de três espécies do gênero Ischnocnema, cujos indivíduos foram estudados no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, destacando não apenas suas temperaturas corpóreas, mas também outros parâmetros de fisiologia térmica, como sua temperatura preferencial, temperaturas voluntárias mínimas e máximas. Além disso, uma curva de performance sob diferentes temperaturas foi elaborada para as três espécies estudadas neste capítulo. Neste estudo, a temperatura do ambiente foi o fator de maior influência na temperatura corpórea dos anuros estudados, bem como sugeriu constituir fator chave na distribuição das espécies. Palavras-chave: Anfíbios. Temperatura. Faixas de tolerância. Regiões montanhosas. Ectotermia. ABSTRACT ALVES, Ivy Miranda do Amaral. Thermal ecology of mountain anurans of the Atlantic Forest: evaluating effects of altitude, enviroment thermal conditions and performance under different temperatures. 2019. 56f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Evolução) – Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019. Thermal ecology studies how ecosystems and their organisms can be influenced by environmental temperature. Temperature is a factor that affects all individuals, however, ectothermic organisms such as amphibians are more sensitive, since their body temperature depends on the environment temperature to which they are subjected. In order for these organisms to perform some physiological functions satisfactorily, they must have their body temperature within an optimal temperature range in which their physiological performance is potentiated. Among ectothermic vertebrates,