Grande Prémio Do Dão Número 1 • Maio 2016 PROPRIEDADE E EDIÇÃO: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO Fpciclismo.Pt Guia Das Etapas
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
JORNAL GRANDE PRÉMIO DO DÃO número 1 • maio 2016 PROPRIEDADE E EDIÇÃO: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO fpciclismo.pt GUIA DAS ETAPAS PERCURSOS, LOCAIS DE PASSAGEM E HORÁRIOS DAS TRÊS ETAPAS DO GRANDE PRÉMIO DO DÃO. Pág. 3 a 5 ESTRELAS DA VOLTA A PORTUGAL CORREM NO GP DO DÃO Os concelhos de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Viseu terão oportunidade de ver ao vivo os melhores ciclistas do pelotão português. As estrelas que costumam brilhar na Volta a Portugal antecipam a visita à região, participando no Grande Prémio do Dão, nos dias 28 e 29 de maio. Pág. 6 NUNO BICO VIVE Autarcas destacam importância SONHO INTERNACIONAL da corrida para a região Pág. 3 a 5 O campeão nacional de sub-23, Nuno Bico, estreia-se, nesta época, no pelotão internacional. Representa a equipa de desenvolvimento da Etixx-QuickStep e Saiba quem são os favoritos à coroação aspira a chegar à primeira divisão mundial do ciclismo. Entrevista nesta edição. em Viseu Pág. 2 Pág. 7 PPEEDDAALLEE EEMM SSEEGGUURRAANNÇÇAA,, SSEEMMPPRREE EEMM BBOOAA CCOOMMPPAANHNHIIAA Associação Regional de Ciclismo de Viseu UVP - Federação Portuguesa de Ciclismo Rua de S. Francisco Nº 3, S. Martinho de Orgens • Viseu Rua de Campolide, , Lisboa • Portugal Tm. • [email protected] Tel. • Tm. aciclismoviseu.pt • arciclismoviseu [email protected] • fpciclismo.pt FedPortCiclismo 2 JORNAL GRANDE PRÉMIO DO DÃO Entrevista NUNO BICO “ESTOU A VIVER O MEU SONHO” O campeão nacional de sub-23, o viseense Nuno Bico, chegou, nesta época, com 21 anos, ao pelotão mundial de ciclismo. Integra, desde janeiro, a equipa checa Klein Constantia. Assim dito, parece coisa pouca. Mas esta formação trata-se “apenas” do viveiro da poderosa esquadra de primeira divisão Etixx-QuickStep, na qual militam homens como Marcel Kittel, Tom Boonen ou Tony Martin. O trepador português ambiciona chegar ao topo, mas, consciente da realidade, dá uma pedalada de cada vez. Como nos conta nesta entrevista, os primeiros meses de 2016 têm sido os melhores da carreira, porque lhe permitem trabalhar para concretizar o sonho de um dia chegar à Volta a França. Como surgiu a oportunidade de entrar na Klein Constantia, equipa de desenvolvimento da Etixx-QuickStep? Através do Juan Campos, meu agente, e Joxean Matxin, olheiro da Etixx-QuickStep. No final da época passada demonstraram interesse e agarrei a oportunidade. Alguma vez lhe disseram que resultados e que caraterísticas levaram a equipa a interessar-se? Certamente que o título nacional e os resultados em corridas duras chamaram a atenção. Estavam a construir uma equipa de raiz, visto não terem sido muito bem sucedidos na época anterior. Como tal, queriam preencher as variadas lacunas, contratando spinters, contrarrelogistas, homens de clássicas, trepadores. Eu acabei por ser um dos escolhidos para preencher esta última. Espero poder estar ao nível pretendido. Como avalia os primeiros meses neste projeto? A adaptação foi fácil? Têm sido meses muito bons! Com altos e baixos, como tudo. Mas posso dizer que têm sido os melhores meses da minha vida. Estou a viver o meu sonho, sem dúvida. A equipa tem corredores de nove nacionalidades. Como é a convivência entre pessoas com experiências e culturas tão diferentes? É uma das coisas que mais me agrada nesta equipa: todos tão diferentes, mas a viver a mesma paixão e o mesmo sonho. Uma valente mescla de culturas, mas todos somos bons amigos e respeitamos todas essas diferenças. Felizmente tenho uma boa aptidão para línguas e acabo por muitas vezes ser o tradutor da equipa. No dia a dia, sente-se a ligação entre a Klein Constantia e a equipa-mãe, Etixx-QuickStep? Sim, soube pelos nossos diretores que no final de cada estágio e de cada corrida têm de elaborar um “relatório” sobre cada Quando se iniciou na modalidade, no BTT, já tinha em um, para que a equipa-mãe possa ter o máximo de dados sobre mente fazer do ciclismo o seu futuro? “GOSTO DE DAR nós. Além disso, a equipa principal tem total acesso aos nossos Acho que na altura já nutria um gosto imenso pelas bicicletas. registos de treinos e testes físicos. Afinal de contas é um desporto muito duro na vertente de UM PASSO DE competição e apenas gostando muito se consegue desfrutar, Sendo o vosso projeto uma antecâmara do WorldTour, como apesar de todos os contratempos. Mas não fazia ideia de que CADA VEZ. NUM se consegue que vocês funcionem como equipa, cooperando poderia vir a ser ciclista profissional. uns com os outros em vez de concorrerem entre vós pela FUTURO PRÓXIMO promoção ao patamar superior da modalidade? Começar pelo BTT foi, de alguma forma, uma mais valia Se analisarmos as equipas do WorldTour, todas elas têm 2,3 ou para a sua trajetória como ciclista? Por que trocou o BTT GOSTARIA DE 4 líderes bem definidos e muitos homens de trabalho. Ou seja, pela estrada? ser um gregário nesta equipa também é uma maneira de abrir Comecei pelo BTT porque na minha zona não havia escolas CONSEGUIR ASSINAR as portas para o escalão máximo. Claro que os resultados falam de ciclismo, apenas clubes de BTT e morando longe de muito alto, mas sem a ajuda dos colegas nunca se conseguiriam uma estrutura dessas torna-se muito difícil iniciar-se na POR UMA EQUIPA obter. Os nossos diretores sabem disso e transmitem essa modalidade. Na altura troquei pelo novo desafio que a estrada informação aos da Etixx-QuickStep. representava e pelo facto de ser um desporto que requer uma WORLDTOUR.” maior resistência, o que se enquadra nas minhas caraterísticas. Que objetivos tem para a sua carreira? Não me arrependo nada. Gosto de dar um passo de cada vez. Num futuro próximo no desenvolvimento dos jovens. É sempre uma motivação gostaria de conseguir assinar por uma equipa WorldTour. É um corredor com lugar assíduo na Seleção Nacional/ extra vermos o nosso valor ser reconhecido como sendo um Pensando a longo prazo, gostaria de fazer parte dos nove Liberty Seguros. De que forma a equipa nacional e a dos melhores atletas do país. Por outro lado, ao levar-nos a selecionados para o Tour de France. Sonhando ainda um pouco presença nas melhores corridas do Mundo contribuíram corridas com os melhores do mundo, a seleção contribui para a mais alto, gostaria de o discutir, mas vamos vivendo um dia de para o seu desenvolvimento como corredor? nossa aprendizagem em situações que se tornam aflitivas, pelo cada vez. Sem dúvida que a selecção tem um papel importantíssimo elevado nível que encontramos. É fundamental para a evolução. FICHA TÉCNICA JORNAL GRANDE PRÉMIO DO DÃO / Jornal Grande Prémio do Dão / Propriedade e edição: Federação Portuguesa de Ciclismo, Rua de Campolide, 237, 1070-030 Lisboa, [email protected] / Diretor:Delmino Pereira / Redação: José Carlos Gomes / Fotografia: João Fonseca, Arquivo GP Dão, Arquivo Liège-Bastogne-Liège/ Design e Infografia: Luís Gregório / Paginação: Luís Gregório / Impressão: Empresa Gráfica Funchalense / Tiragem: 20 mil exemplares / Distribuição Gratuita JORNAL GRANDE PRÉMIO DO DÃO 3 28 de Maio • 1.ª Etapa: Mangualde – Penalva do Castelo • 163,3 km UMA PROVA GRANDIOSA QUE PROJETA TODA A REGIÃO No ano passado nasceu o Grande prova já se sente na região. Esta prova Penalva do Castelo e é com muito orgulho Prémio de Ciclismo do Dão, que foi um grandiosa tem como principais objetivos a que Mangualde integra e recebe novamente sucesso logo na sua primeira edição, projecção e promoção da Região Vitivinícola esta competição. transformando-se numa das maiores do Dão, incentivando simultaneamente a A excelência da paisagem vinhateira da provas do país a seguir à Volta a Portugal. prática desportiva. É uma oportunidade região do Dão voltará a ser, sem dúvida, Para isso foi fundamental a colaboração única de unir a competição às paisagens uma referência para os amantes da dos municípios em torno desta prova, e às tradições do Dão. Porque através do modalidade. que promoveu toda a região, o vinho, um ciclismo conseguimos promover e unir Que seja uma experiência única para produto endógeno de excelência. territórios, divulgando a região e as suas todos! Neste ano, a II edição da prova promete singularidades. ser ainda um sucesso maior. As expectativas Mais uma vez, a prova envolve quatro João Azevedo são elevadas e a ansiedade em torno da concelhos: Mangualde, Nelas, Viseu e Presidente da Câmara Municipal de Mangualde A segunda edição do Grande Prémio do Dão abre com a A subida de segunda categoria ao quilómetro 111, que mais extensa das três etapas da prova, uma ligação de 163,3 antecede a primeira passagem pela meta, deverá ser quilómetros, com partida de Mangualde, às 12h30, e chegada palco de um endurecimento da corrida que prepare as SOBE E DESCE a Penalva do Castelo, prevista para cerca das 16h30. hostilidades aguardadas para a última montanha. A fase inicial da viagem é menos ondulada do traçado. Os A derradeira dificuldade da jornada, também de corredores irão encontrar as maiores dificuldades na segunda segunda categoria, em Sezures, deve ser suficiente PARA ABRIR metade da etapa, altura que os trepadores e os homens todo o para desmantelar o pelotão, permitindo que a etapa seja terreno terão de aproveitar para fazer a diferença que lhes dê discutida por um grupo restrito ou por um corredor conforto para encarar a jornada dupla do dia seguinte. solitário. Percurso e Altimetria Km Local Hora 0 Partida: Câmara Municipal de Mangualde 12h30 2ª 12,4 Chãs de Tavares 12h48 MV PM 2ª 30,4 Abrunhosa do Mato 13h15 PM 3ª PM 40,6 Meta Volante: Av. dos Capitães Mangualde 13h31 MV 50,4 Santar 13h45 63,1 P. Montanha 3.ª Cat. Silgueiros 14h04 700 64,9 S. João de Lourosa 14h07 79 Fornos de Maceira Dão 14h28 600 82,1 Fagilde 14h33 87 Nesperido 14h40 500 90,9 Corga 14h46 110,3 Antas 15h15 400 Altitude (m) 111,2 P.