As Baianas No Carnaval Paulistano: Um Estudo Etnográfico Sobre a Ala Das Baianas Na Escola De Samba Unidos Do Peruche

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As Baianas No Carnaval Paulistano: Um Estudo Etnográfico Sobre a Ala Das Baianas Na Escola De Samba Unidos Do Peruche Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras, e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais NATHALIA FOGLIATI PICCIRILLO As Baianas no Carnaval Paulistano: um estudo etnográfico sobre a ala das baianas na Escola de Samba Unidos do Peruche Guarulhos 2018 Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras, e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais NATHALIA FOGLIATI PICCIRILLO As Baianas no Carnaval Paulistano: um estudo etnográfico sobre a ala das baianas na Escola de Samba Unidos do Peruche Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Socias (PPGCS) como requisito final para obtenção de Título de Mestre em Ciências Sociais, Linha de Pesquisa: Arte Cultura e Teoria Social, pela Universidade Federal de São Paulo, sob orientação do Professor José Carlos Gomes da Silva. Guarulhos 2018 PICCIRILLO, Nathalia Fogliati. As Baianas no Carnaval Paulistano: um estudo etnográfico sobre a ala das baianas na Escola de Samba Unidos do Peruche / Nathalia Fogliati Piccirillo – Guarulhos, 2018. 118 f. Dissertação de Mestrado (Pós-Graduação em Ciências Sociais) – Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 20 18. Orientador: Professor José Carlos Gomes da Silva 1. Antropologia. 2. Antropologia Urbana. 3. Ala das Baianas. 4. Carnaval. 5. Escola de Samba. I. Título. Dissertação defendida em 28 de março de 2018, banca constituída por: ________________________________________ José Carlos Gomes da Silva (PPGCS/EFLCH/UNIFESP) (Orientador) ________________________________________ Isabela Oliveira Pereira da Silva (FESPSP) ________________________________________ Amailton Magno Azevedo (PUCSP) Dedico este trabalho às baianas da Peruche, pela efetividade e afetividade do convívio. AGRADECIMENTOS Pensar em minha trajetória até aqui é recordar de momentos e pessoas que realizaram este projeto junto comigo. E ao lembrá-los não faço sem me emocionar e me alegrar por ter a sorte de ser rodeada de tanta gente linda, que compartilha ensinamentos, inquietações e sonhos que movimentam e acalentam a vida. Este trabalho não teria acontecido se não fosse a presença de tantos que contribuíram e estiveram por perto durante todo este processo. Primeiramente e especialmente eu agradeço e dedico o resultado disso tudo a elas, Baianas da Peruche. Aline Cunha, Alessandra Oliveira, Anair Germano, Angela Souza, Bambina Antonieta, Berenice da Silva, Cleonice Fátima, Daniele Novaes, Demares da Silva, Fátima de Oliveira, Flávia Helena, Georgia Hechert, Graça Cândido, Irene Barbosa, Irene Martz, Isméria Maria, Ivone Alves, Isabel Bueno, Jacira, Juliana Augusta, Lais Vieira, Luisa Aparecida, Maria Adélia, Maria Aparecida Nascimento, Maria Aparecida Franco, Maria Aparecida Gerônimo, Maria Aparecida Lisboa, Maria de Lourdes Franco, Maria do Carmo de Oliveira, Maria dos Anjos, Maria Isabel Evangelista, Maria José Traves, Maria José Pereira, Maria Lígia Rosa, Maria Regina, Maria Sueli, Marilene Siqueira, Marinalva Miranda, Marlene de Camargo, Marlene de Oliveira, Marlinda de Fátima, Marluce Maria, Mira, Neusa Kanesiro, Neuza Ramos, Olga Aparecida dos Santos, Reni da Silva, Sandra Regina, Sandra Silva, Severina Soares, Sonia Maria, Sonia Souza, Soraia Silva, Teresa Cristina, Terezinha Feitosa, Verônica Falcão e Wania Ribeiro, agradeço pelo acolhimento, agradeço pela companhia aos domingos, agradeço pelo carinho e por tanto ensinamento que vou levar para minha vida inteira. Não cabe em uma dissertação o que vivi e aprendi com vocês. Eu quis conhecê-las, quis entender que movimentos eram estes que as juntavam numa ala e quando dei por mim, numa sincronia de giros e gestos, eu estava ali, rodando a baiana. Obrigada! Tenho muita honra, respeito e gratidão por tudo que vivi com vocês. Agradeço ao diretor da ala das baianas da Peruche, Maurílio Silva, por me deixar entrar e ficar. Às coordenadoras e aos coordenadores: Audrey de Araújo, Daniel Bernardes, Ednaldo Ferreira, Elaine Santos, José Carlos, Lindomar Silva, Marcia de Moura, Maria do Carmo, Maria Zesunita, Markus Winicius, Maary Santos, Marizete Encarnação, Thamires Nifa, Tiago de Oliveira, Vanessa Batista e Vivian Teixeira, pelo cuidado e atenção com cada uma de nós. À pequena Raffaela Batista, porta-estandarte das baianas, pelo carinho e abraço de cada encontro. Agradeço ao Regis Santos, que me abriu as portas da Escola de Samba Unidos do Peruche, ao presidente Ney de Moraes, que possibilitou o desenvolvimento dessa pesquisa. Agradeço a todos que me receberam de braços abertos e acolhedores, me fizeram membro da “Família Perucheana” e eu fiz da Peruche meu pavilhão. Agradeço à Coordenação para o Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa de mestrado concedida durante este período, que permitiu que eu me dedicasse à essa pesquisa. Especialmente agora que as universidades federais passam por um período crítico e desastroso diante de cortes de verbas generalizados que visam tão somente o desmonte e desagregação das classes mais populares do país. Ao meu professor e orientador José Carlos Gomes da Silva, primeiramente por acreditar nesse estudo e torná-lo possível, sem seu apoio este trabalho não teria acontecido. E, a partir de então, me orientar, incentivar, provocar reflexões e caminhar junto nos rumos que essa pesquisa percorreu até chegarmos aqui. Agradeço às pessoas que a UNIFESP me trouxe, pelas trocas e aprendizado em sala de aula e fora dela, pelos debates e provocações, em especial aos amigos que mesmo no isolamento de cada pesquisa nos recordamos, Ana Paula Costa e Ildo Ferreira. Às professoras que participaram e contribuíram muito neste processo, inspirando reflexões e posicionamentos, Andréa Barbosa e Valéria Macedo. Aos que conheci fora da sala de aula da UNIFESP, mas com mesmo ensinamento, Alexandre Barbosa Pereira e Renzo Taddei. Agradeço ao Rafael Ferreira da secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais pelos esclarecimentos e resoluções de sempre. Agradeço às professoras, professores, amigas e amigos de minha graduação na Fundação Escola de Sociologia e Política entre os anos de 2006 e 2009. Também aos que compartilharam os encontros em Estudos Brasileiros entre 2013 e 2014. Agradeço à Professora Isabela Oliveira Pereira da Silva pelo incentivo e apoio nos meus primeiros movimentos de estudo carnavalesco, despertado em mim em suas aulas de Cultura Popular no curso de Pós-Graduação em Estudos Brasileiros na Fundação Escola de Sociologia e Política no ano de 2013. Agradeço pela prontidão e rigorosa atenção ao acompanhar o desenvolvimento deste trabalho, igualmente por sua importante contribuição na minha banca de qualificação e defesa. Também no processo da qualificação e defesa agradeço ao Professor Amailton Magno Azevedo, por sua participação e colaboração através de considerações no desenvolvimento deste trabalho. Agradeço aos meus, à minha casa, meu aconchego e minha força. Há quem chame essa junção de família, mas acho que somos mais. Somos nós. Um emaranhado de querença, de amor e de respeito. Cada um do seu jeito, cada um sendo tanto! À minha mama, Eliane Fogliati, que é vibração que não cabe num corpo, extravasa em sorriso, escorre em lágrimas, “coisa de quem não consegue viver sem entrega”, bem descreveu um amigo. Ao meu dad, Nelson Piccirillo, que é incentivo, encorajamento, é grito de gol, “Vai Corinthians!”. Ao meu irmão Gustavo Fogliati Piccirillo, que tira e traz o ar num abraço apertado. Ao pequenilho de bigode na cara, Matheus Reis Piccirillo, que ecoa nossos encontros sempre com bons sambas de minha preferência ou recém-descobertos por ele. Agradeço à Rose Reis pela torcida de sempre. E à Loraine Cortes, que é parceira, é amiga, é irmã. Obrigada pelo apoio e entusiasmo de cada um, que me guia e me impulsiona em novos e bons ventos! Passar por essa vida no meio de vocês faz o mundo maior e mais leve. Amo vocês! Aos meus maiores e melhores amigos e amigas de outros e de todos os carnavais. Andreas Guimarães, nem distante nunca esteve longe para mim. E quando voltou, voltou maior, tamanho família. Carlos Valadão, por tanto interesse e inquietação que nos movimenta, alvoraça e equilibra. À Vera Boni, que me inspirou em discussões despretensiosas em cafés da manhã ou almoços há tanto tempo. Camis Silva, desde as primeiras motivações nas sociais ao brinde com vinho errado no início deste processo. Ao Fabrício Teixeira porque a gente é assim e pela atenção ao abstract. À Mari Belmont, que chegou junto com tudo, com pauta, força e coragem pra enfrentar e somar, muito. Agatha Anne, Ana Luisa Valadão, Camila Venturelli, Felipe Lafé, Guilherme Perez, Rodrigo Melo, por tanto tempo e tanto samba. Ubiratan Bueno, te agradeço mais uma vez pelas revisões de sempre. Desde idos tempos dos Andrades, longas e infinitas discussões, e tu atento vírgula por vírgula. Mas mais que isso, te agradeço pela parceria, por tá junto, sempre. Nos corres e nas alegrias, na vida. Ao maior historiador que a vida me trouxe. Eu reforço aqui o quanto te gosto – não é este nosso combinado, leonino? Pois então abra essa juba e reine! Ande, avue alto, reflita, ouça, escreva, rasgue, de novo, brigue, discorde, abrace, aperte, fale, fale alto, grite! Para que o mundo te conheça! E jamais saia de perto de mim. Mas hoje eu te enfrento, leão, como tu me ensinou a enfrentar tanta coisa, e te agradeço sim, Marcos Paulo Amorim dos Santos! Por tudo! Agradeço aos amigos de onde fiz morada, da Praia do Retiro, Angra dos Reis – RJ, que me acolheram como família e, muito mais que o mar e
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