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FÁTIMA DO SUL 2

SEBRAE/MS SEBRAE/MS Conselho Deliberativo Estadual Diretor Superintendente Cláudio George Mendonça • Associação das Microempresas do

Estado de – Diretora Técnica AMEMS Maristela de Oliveira França • Banco do Brasil – BB S/A • Caixa Econômica Federal – CAIXA Diretor de Operações • Federação das Indústrias do Estado Tito Manuel Sarabando Bola Estanqueiro de Mato Grosso do Sul – FIEMS

• Fundação de Apoio ao Equipe responsável Desenvolvimento do Ensino, Andrea Barrera de Almeida, Carlos Ciência e Tecnologia do Estado de Henrique Rodrigues Oliveira, Hítalo Mato Grosso do Sul - FUNDECT Silva Cunha, Cristiane Gomes Nunes, • Federação do Comércio de Cyndi Rangel, Everton Perussi, Flávia Rosa dos Santos Silva, Júlio César da Bens, Serviços e Turismo do Silva, Kassiele Nardi, Marcia Gonzaga Estado de Mato Grosso do Sul - Rocha, Sandra Amarilha FECOMÉRCIO/MS • Federação das Associações Governo do Estado de Empresariais de Mato Grosso do Mato Grosso do Sul Sul – FAEMS Secretário de Estado de Meio • Federação da Agricultura e da Ambiente e Desenvolvimento Pecuária do Estado de Mato Grosso Econômico do Sul – FAMASUL Jaime Elias Verruck • Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS Secretário-adjunto de Meio • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Ambiente e Desenvolvimento Econômico e Pequenas Empresas – SEBRAE Ricardo Senna • Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica – SEGOV PREFEITURA MUNICIPAL DE FÁTIMA DO SUL Presidente do Conselho Endereço: Rua Ipiranga, nº 800, Deliberativo Estadual do SEBRAE/MS Residência Hidalgo, Fátima do Sul, MS Edison Ferreira de Araújo CEP: 79970-000 Telefone: (67) 3467-1323 ou 3467-1340 3

SONORA

PEDRO GOMES

ALCINÓPOLIS

COXIM COSTA RICA

RIO VERDE DE FIGUEIRÃO CORUMBÁ MATO GROSSO CHAPADÃO DO SUL PARAÍSO CASSILÂNDIA LADÁRIO SÃO GABRIEL DAS ÁGUAS DO OESTE RIO CAMAPUÃ NEGRO INOCÊNCIA PARANAÍBA BANDEIRANTES APARECIDA MIRANDA DO TABOADO ÁGUA CLARA SELVÍRIA DOIS IRMÃOS ANASTÁCIO DO BURITI RIBAS DO CAMPO RIO PARDO TRÊS LAGOAS GRANDE

BONITO SIDROLÂNDIA SANTA RITA NOVA DO PARDO BRASILÂNDIA ALVORADA DO SUL GUIA JARDIM LOPES DA RIO PORTO LAGUNA MARACAJU BRILHANTE NOVA MURTINHO ANDRADINA ITAPORÃ ANGÉLICA CARACOL BELA VISTA DEODÁPOLIS ANAURILÂNDIA ANTÔNIO JOÃO PONTA GLÓRIAGLÓRÓRIAÓRI DE BATAYPORÃ PORÃ DDOURDODOURADOSAADDODOSO LAGUNAUNFÁA TIMAJAJ TET Í TAT QUARUSSU NOVOVO CAARAPRAPÃR Ã CAARAPCAA Ó HORIZONTRIZONTNTTEE ARALLDO SUL DO SUULL MOREIRA NAVIRAÍ

TACURU ELDORADO PARANHOS JAPORÃ SETE MUNDO QUEDAS NOVO

FÁTIMA DO SUL 4

MAPA DE OPORTUNIDADES DO MUNICÍPIO DE FÁTIMA DO SUL 5

SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO ...... 6 II. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO ...... 6 III. ASPECTOS ECONÔMICOS ...... 9 IV. EVOLUÇÃO RECENTE DOS PEQUENOS NEGÓCIOS ...... 14 V. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A INSTALAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS ...... 18 V.1. Aspectos físicos e naturais ...... 18 V.2. Recomendações de exploração territorial ...... 20 V.3. Infraestrutura e logística ...... 22 V.4. Infraestrutura tecnológica ...... 23 V.5. Políticas públicas ...... 24 V.6. Investimentos públicos e privados ...... 26 VI. OPORTUNIDADES PARA EMPREENDER NO MUNICÍPIO.. 27 VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...... 29

FÁTIMA DO SUL 6

I. INTRODUÇÃO

A economia sul-mato-grossense O objetivo do Mapa de Oportunida- vem se diversificando recentemen- des é proporcionar ao município a te e em todas as suas regiões. In- apresentação de suas potencialida- vestimentos públicos e privados des e, com isso, auxiliar os empre- vêm sendo realizados, novas em- sários e empreendedores a tomarem presas vem sendo abertas e novos suas decisões de investimento. mercados começam a surgir. Este documento foi elaborado pelo Diante deste cenário, é estraté- SEBRAE/MS como resultado da gico para o município identificar compilação de informações obtidas suas potencialidades e as opor- no município, através de entrevis- tunidades de negócios locais, em tas, pesquisas de campo, coleta de especial, aquelas voltadas para dados e dinâmicas de grupos reali- as microempresas e empresas de zadas com lideranças, empresários pequeno porte. e representantes de órgãos públicos.

II. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO

O município de Fátima do Sul está a oeste com os municípios de Dou- situado na região da Grande Doura- rados e Caarapó. dos do Estado de Mato Grosso do Sul, com sede localizada a 214 km No início de 1950, grande números da capital. Seus limites são: ao nor- de colonos concentrados na mar- te com o município de Dourados, ao gem esquerda do Rio Dourados, sul com o município de Fátima do aguardavam a abertura da segun- Sul, a leste com os municípios de da zona da colônia federal. Em face Deodápolis e Glória de Dourados e disso, surgiu o novo povoado, com 7

a denominação de Porto Ubatuba. km2, enquanto a média do MS era de Com o aparecimento de inúmeros 7,57 pessoas por km2. estabelecimentos comerciais, o po- voado se estendeu para a margem O município tinha, em 2014, 19.240 direita do rio Dourados, tendo sua habitantes, segundo a estimativa denominação alterada para Vila Bra- do IBGE. A população do município sil, e logo após, Fátima do sul. Foi cresceu apenas 1%, entre 2000 e elevada a distrito em 1958 e o muni- 2014, a ritmo inferior que a média do cípio foi criado em 1963. Estado de MS (26%). A taxa média de crescimento anual da população EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO de Fátima do Sul neste período foi Município de Fátima do Sul/MS de 0,05% e a do Estado de 1,67%. (IBGE, 2014)

O processo de urbanização foi in- tenso no município. Em 1991, cerca de 23% da população morava no 19.111 19.035 19.240 campo. A população rural caiu 60%, passando de 5.202 para 2.068 habi- tantes, enquanto a população urbana 2000 2010 2014 Fontes: IBGE in NIT (Censo de 2000 e 2010) e IBGE (Estimativa de 2014) e manteve, chegando a representar 89% da população total do município. Os dados do IBGE/2010 apontam (IBGE, 2010) o município com uma pequena área, de 315,20 km², representando A pirâmide etária da população é a 0,09% da área do Estado. A densi- distribuição dos indivíduos de uma dade populacional em Fátima do Sul população segundo diferentes gru- era, em 2014, de 61,04 pessoas por pos de idades (classes etárias).

FÁTIMA DO SUL 8

PIRÂMIDE ETÁRIA Município de Fátima do Sul/MS

70 ou mais

60 a 69

50 a 59

40 a 49

30 a 39

20 a 29

10 a 19

0 a 9

2000 1500 1000 500 0 0 500 1000 1500 2000

Fonte: Censo 2010 - IBGE

A estrutura etária da população fá- de 0 a 14 anos (21%), adultos de tima-sulense, pode ser dividida em 15 a 60 anos (65%) e idosos, acima três grandes grupos etários: jovens de 60 anos (14%).

DISTRIBUIÇÃO DOS DOMICÍLIOS POR RENDIMENTO PER CAPITA - 2010 Município de Fátima do Sul/MS

SEM RENDIMENTO 2% ATÉ 1/8 DE SM 1% MAIS DE 1/8 A 1/4 DE SM 4% MAIS DE 1/4 A 1/2 DE SM 16% MAIS DE 1/2 A 1 SM 39% MAIS DE 1 A 2 SM 24% MAIS DE 2 A 3 SM 6% MAIS DE 3 A 5 SM 5% MAIS DE 5 A 10 SM 3% MAIS DE 10 SM 1%

SM: salários mínimos Fontes: IBGE in NIT (Censo de 2010) 9

A grande maioria dos moradores está município de Fátima do Sul não teve na faixa adulta composta por 49% de aumento, mas com a diminuição do homens e 51% de mulheres. Aproxi- tamanho médio das famílias, o nú- madamente 88% das pessoas com mero de domicílios cresceu 15% no mais de 5 anos são alfabetizadas. mesmo período, passando de 5.618 (IBGE, 2010) para 6.479 domicílios no município. O gráfico anterior mostra a distribui- Entre os anos censitários de 2000 e ção dos domicílios segundo renda 2010, a quantidade de pessoas do per capita.

III. ASPECTOS ECONÔMICOS

No território do município de Fátima animal, em 2013 destacou-se a pro- do Sul, 51% da área era dedicada, dução de 1,75 milhão de litros de em 2006, à agricultura, principal- leite e 12 tonaleadas de mel de abe- mente às culturas temporárias e lhas. (IBGE) 41% da área era de pastagens, que abrigaram 18.102 cabeças de bovi- O Produto Interno Bruto (PIB) re- nos em 2013. (IBGE) presenta a soma, em valores mone- tários, de todos os bens e serviços As culturas temporárias são aquelas finais produzidos em uma determi- que precisam ser replantadas após nada região, durante um ano. Em a colheita. A cultura temporária no 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) município de Fátima do Sul se con- do município de Fátima do Sul atin- centrou, em 2013, nos cultivos de giu R$ 244.437.000,00. Encontra-se milho e soja, que ocuparam, juntos, na 41ª posição no ranking do Estado. 88% da área de culturas temporá- Considerando a população estimada rias. Dentre os produtos de origem para o mesmo ano pelo IBGE, o PIB

FÁTIMA DO SUL 10 per capita, valor médio por habitan- 41% inferior ao valor médio do Es- te, produzido no município no ano, tado de Mato Grosso do Sul, para o correspondeu a R$ 12.848,88 sendo mesmo ano, de R$ 21.902,00.

COMPOSIÇÃO DO PIB Município de Fátima do Sul/MS

8% 7% 11% 10% 11% 9% 8% 10% 10% 10% 10% 9% 11% 10% 11% 12% 12% 12% 14% 13% 6% 6% 7% 6% 5% 7% 8% 9%

71% 70% 68% 71% 68% 68% 76% 68% 62% 63% 74% 73% 67% 66%

10% 11% 9% 7% 7% 10% 10% 16% 21% 21% 11% 11% 14% 15%

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS AGROPECUÁRIA IMPOSTOS

Fonte: Semade/MS e IBGE

O setor que mais gera valor no mu- A População Economicamente Ativa nicípio é o de Comércio e Serviços, representa os recursos humanos de que vem perdendo participação nos uma economia. Corresponde à parte últimos anos. O setor agropecuário da população residente que se encon- apresentou baixa, porém crescente, tra em idade de trabalhar e disposta a participação no valor da produção de trabalhar, esteja ou não empregada. Os 2012, contribuindo com cerca de 9% dados censitários mais recentes (2010) do PIB municipal, enquanto em nível apontam que a População Economica- estadual chega a 12%. mente Ativa do município de Fátima do 11

Sul era de 9.569 pessoas, correspon- mílias beneficiadas no Estado de MS, dente a 58% da população, sendo que que passou de 19,2% para 19,6%. a média do Estado de MS é de 61%. O Índice de Desenvolvimento Humano O gráfico a seguir mostra a evolução (IDH) tem por objetivo avaliar a quali- da proporção de famílias do município dade de vida e o desenvolvimento eco- beneficiadas com o benefício social nômico de uma população, partindo do do Bolsa Família. Em 2014, último pressuposto de que é preciso ir além ano disponível, havia no município, do viés puramente econômico. O IDH 1.249 famílias beneficiadas. reúne três dos requisitos mais impor- tantes para a expansão das liberdades PROPORÇÃO DE FAMÍLIAS das pessoas: a oportunidade de se BENEFICIADAS PELO levar uma vida longa e saudável (saú- BOLSA FAMÍLIA de), ter acesso ao conhecimento (edu- Município de Fátima do cação) e poder desfrutar de um padrão Sul/MS de vida digno (renda). (PNUD, 2013)

20,1% 21,2% 21,4% 21,4% O índice IDH varia entre zero e um, e mostra que quanto mais próximo a 1, mais desenvolvida é a região. No Brasil a metodologia adaptada para 2010 2012 2013 2014

Fonte: NIT/Sebrae os municípios gerou o IDH Municipal (IDHM). Seus resultados são divididos Em Fátima do Sul, entre 2010 e 2014, em cinco classificações: de 0,000 a a proporção de famílias beneficia- 0,499 é considerado grau de desen- das pelo Bolsa Família aumentou de volvimento Muito Baixo; de 0,500 a 20,1% para 21,4%. Essa proporção 0,599 é considerado Baixo; de 0,600 a manteve-se superior à média do Esta- 0,699 é considerado Médio; de 0,700 do e o ritmo desse aumento superou a 0,799 é considerado Alto e de 0,800 o aumento registrado no total de fa- a 1,000 é considerado Muito Alto.

FÁTIMA DO SUL 12

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (IDHM) Município de Fátima do Sul/MS

Ranking IDHM IDHM IDHM Ano Estadual IDHM Renda Longevidade Educação 1991 14º 0,473 0,614 0,665 0,259 2000 15º 0,596 0,641 0,719 0,459 2010 13º 0,714 0,719 0,815 0,621

Fonte: PNUD Brasil. Cálculo realizado de 10 em 10 anos.

O município de Fátima do Sul, em econômico de todos os municípios 1991, possuía um IDH considerado brasileiros em três áreas de atua- muito baixo. Em 2010, apesar de, ção: Emprego & Renda, Educação em termos de ranking, ter perdido e Saúde. O índice varia de 0 (míni- uma posição, em termos de desen- mo) a 1 ponto (máximo) com o obje- volvimento, o município de Fátima tivo de classificar o nível de desen- do Sul, apresentou melhorias nas volvimento de cada localidade em condições de vida da população. O quatro categorias: fator principal que levou ao aumento - Baixo (resultado inferior a 0,4); do IDH foi a melhoria na Educação. - Regular (resultado entre 0,4 a 0,6); - Moderado (resultado entre 0,6 a Outro índice que visa mensurar o 0,8) e grau de desenvolvimento é o Índice - Alto (resultado superior a 0,8). FIRJAN de Desenvolvimento Mu- nicipal. O IFDM acompanha anu- Quanto mais próximo de um, maior almente o desenvolvimento socio- o desenvolvimento da localidade. 13

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL (IFDM) Município de Fátima do Sul/MS

Ranking Ranking IFDM Emprego Ano Nacional Estadual Consolidado Educação Saúde & Renda 2005 2141º 37º 0,5973 0,6687 0,6505 0,4726 2011 2341º 40º 0,6586 0,7354 0,7273 0,5132

Fonte: FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio do Rio de Janeiro)

Segundo o IFDM, o município de Fá- A frota de veículos cresceu, no muni- tima do Sul, não apresentou, nos úl- cípio de Fátima do Sul, mais rapida- timos anos, evolução favorável em mente que a população. Entre os anos relação a outros municípios, tanto em 2002 e 2014, a população aumentou nível nacional quanto em nível esta- 4%, enquanto a frota total de veículos dual. Entretanto, de 2005 para 2011, cresceu 160%, em especial de motos passou de um nível de desenvolvi- (Denatran, 2014). Esse crescimento mento regular para moderado. Segun- aqueceu o mercado de produtos e do este índice, a área com maiores serviços direcionados à venda, manu- ganhos no município foi a de saúde. tenção e conserto de veículos.

CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS E DA POPULAÇÃO ENTRE 2002 E 2014 Município de Fátima do Sul/MS

160% 140% 173%

4%

Total de Automóveis Motocicletas População Veículos

Fonte: DENATRAN (2014)

FÁTIMA DO SUL 14

O acesso das famílias a meios de rém também é determinante do au- transporte é indicador da evolução mento do número de vítimas de aci- favorável da qualidade de vida, po- dentes de trânsito.

IV. EVOLUÇÃO RECENTE DOS PEQUENOS NEGÓCIOS

Segundo a RAIS (2013) verifica-se em empresas comerciais e de servi- que o número de empresas existen- ços de até 49 funcionários e empre- tes em Fátima do Sul era de 781, sas agropecuárias, industriais e de gerando um total de 2.690 em- construção civil de até 99 funcioná- pregos com carteira assinada. Os rios. (RAIS, 2013) setores de comércio e serviços e agropecuário apresentam o maior EMPRESAS POR SETOR número de empresas. A maior parte DE ATIVIDADE Município de Fátima das empresas trabalhavam em ati- do Sul/MS vidades do setor comércio.

Considerando todos os setores de atividade, a maior parte (99,4%) 31,24%33,97% das empresas existentes em Fátima 49,42% do Sul é Micro ou Pequena Empre- sa (MPE). 8,07%

Apesar de, individualmente, as MPEs 8,07% contratarem poucos funcionários, o 3,20% volume total de contratações torna-se Agropecuária Construção Civil significativo por existir grande quanti- Serviços Indústria dade de MPEs: 52,2% das pessoas Comércio empregadas no município trabalham Fonte: RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego (2013) 15

Para cálculo das estatísticas a se- saúde, educação), administração pú- guir, o NIT (Sebrae) considerou como blica, organizações associativas, ser- MPEs apenas empresas privadas, viços domésticos e órgãos internacio- excluindo alguns setores de atividade nais. Ao considerar somente parte das como: agropecuária, utilidade pública empresas, a participação das MPEs (eletricidade, gás, água, correios, te- no emprego diminui para os níveis lecomunicações, serviços financeiros, apresentados a seguir.

CONTRIBUIÇÃO DAS MPES À GERAÇÃO DE EMPREGO Município de Fátima do Sul/MS

Total de Empregos Empregos em MPEs Participação Ano Variação Variação das MPEs Pessoas Anual Pessoas Anual 2010 2.232 976 43,73% 2011 2.284 2,33% 993 1,74% 43,48% 2012 2.405 5,30% 981 -1,21% 40,79% 2013 2.690 11,85% 1.074 9,48% 39,93%

Fonte: RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego in NIT (Núcleo de Inteligência Territorial)

Entre 2010 e 2013, o número de em- 26% dos empregos formais corres- pregos nas empresas de Fátima do pondiam a funcionários públicos. Sul aumentou 20,52%, enquanto em (RAIS, 2013) nível estadual aumentou, em média 13,34% no mesmo período. A contri- Com o aumento dos postos de traba- buição dos pequenos negócios apre- lho, a massa de salários provenien- sentou leve diminuição. Entre 2010 tes de todos os estabelecimentos e 2013 ocorreu sempre aumento no apresentou crescimento ao longo do número de empregos. No município, tempo, como mostrado a seguir.

FÁTIMA DO SUL 16

EVOLUÇÃO DA GERAÇÃO DE MASSA SALARIAL Município de Fátima do Sul/MS

Em todas as empresas Nas MPEs Participação Ano R$ por Variação R$ por Variação das MPEs ano Anual ano Anual 2010 2.113.549 841.026 39,79% 2011 2.389.661 13,06% 884.592 5,18% 37,02% 2012 3.079.263 28,86% 1.009.385 14,11% 32,78% 2013 3.890.026 26,33% 1.268.908 25,71% 32,62%

Fonte: RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego in NIT (Núcleo de Inteligência Territorial)

A contribuição dos pequenos negó- As empresas optantes pelo Simples cios na massa salarial do município Nacional possuem regime tributá- vem diminuindo nos últimos anos, rio, diferenciado, simplificado e fa- passando de 39,79% em 2010 para vorecido. Os benefícios oriundos do 32,62% em 2013, porém ainda é Simples Nacional são diversos, com maior que a média estadual de 21%. destaque para a redução dos encar- O número de empresas optantes gos previdenciários, redução da carga pelo Simples Nacional tem aumen- tributária e a forma simplificada no re- tado consideravelmente, tanto em colhimento dos tributos, possibilitando nível estadual quanto no município assim maior competitividade às em- de Fátima do Sul. presas optantes. 17

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL Município de Fátima do Sul/MS

Fátima do Sul Mato Grosso do Sul Ano Empresas Variação Empresas Variação Anual Anual 2011 556 68.778 37,46% 2012 692 24,46% 89.072 29,51%

2013 803 16,04% 105.710 18,68% 2014 895 11,46% 124.065 17,36%

Fonte: Receita Federal/Ministério da Fazenda in NIT(Núcleo de Inteligência Territorial)

Entre 2011 e 2014, a quantidade a figura do Microempreendedor Indi- de empresas optantes pelo Simples vidual (MEI) que permite a formaliza- cresceu 61% no município de Fátima ção da pessoa que trabalha por conta do Sul, enquanto a média estadual própria. Para ser microempreendedor de aumento foi de 80%. individual, é necessário faturar, no máximo, R$ 60.000,00 por ano e não Com o advento da Lei Geral, surgiu ter participação em outra empresa.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS Município de Fátima do Sul/MS

Fátima do Sul Mato Grosso do Sul Ano MEIs Variação MEIs Variação Anual Anual 2011 114 27.876 91,04% 2012 216 89,47% 42.906 53,92% 2013 322 49,07% 56.252 31,11% 2014 390 21,12% 69.707 23,92%

Fonte: Receita Federal/Ministério da Fazenda in NIT(Núcleo de Inteligência Territorial)

FÁTIMA DO SUL 18

Geralmente, os empreendedores que superior à média estadual de 150%. aderiram ao MEI são pessoas que pos- suíam negócios informais, sem nenhum A intensidade com que o município tipo de segurança trabalhista nem direi- utiliza o seu poder de compras a favor tos previdenciários, ou seja, ficavam à dos pequenos negócios locais e re- margem da lei. Entre 2011 e 2014, o gionais é considerada mediana, pro- aumento da quantidade de registros de porcionando algumas oportunidades MEIs em Fátima do Sul foi de 242%, aos empresários locais. (NIT, 2011)

V. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A INSTALAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS

A seguir são destacados alguns as- tro e nordeste, e o Podzólico Verme- pectos relevantes do município que lho Escuro a sudeste do município. A favorecem a instalação de novos maior parte do território (92%) está empreendimentos. dividido entre Latossolo Vermelho escuro (43,2%) e Latossolo Roxo V.1. ASPECTOS FÍSICOS E (49,6%) e com necessidade de cor- NATURAIS reção da fertilidade natural dada a deficiência de elementos nutritivos. Geologicamente, o município de Fá- tima do Sul apresenta rochas do pe- Apesar da existência de arenitos, ríodo jurássico, do Grupo São Bento não existem no município recursos e do cretáceo, do Grupo Baurú. minerais em escala suficiente para a exploração comercial. No município são encontrados diver- sos tipos de solos, concentrados em As cotas altimétricas do município Latossolos Roxo a oeste, o Latosso- variam entre 200 a mais de 500 me- lo Vermlho Escuro nas regiões cen- tros. O clima é caracterizado como 19

Eumesoxérico (Sub-tropical do Sul Ivinhema. O principal rio é o Rio Dou- de mato Grosso do Sul). rados. Conta com grande quantidade de nascentes no território e seus limi- Fátima do Sul pertence à Bacia Hidro- tes com outros municípios são marca- gráfica do Paraná, sub-bacia do rio dos por cursos d´água.

FIGURA 1. MAPA DE BACIAS E SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL.

Fonte: Imasul

No território do município de Fátima MS (2012), uma unidade de conser- do Sul há, segundo Diário Oficial do vação ambiental.

FÁTIMA DO SUL 20

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL Município de Fátima do Sul/MS

Nome Área (ha)

APA da Micro-Bacia do Rio Dourados 30.277,9385

Total 30.277,9385

Fonte: Diário Oficial de MS, 28-12-2012

Por dispor de unidade de conserva- 5% do imposto para ser dividido en- ção no seu território, a administração tre os municípios que tenham parte municipal participa do repasse aos de seu território integrando terras in- municípios da arrecadação de ICMS dígenas homologadas e unidades de Ecológico. O ICMS Ecológico é um conservação devidamente inscritas dos critérios de rateio do Imposto no cadastro estadual, ou ainda que Sobre Circulação de Mercadorias e possuam plano de gestão, sistema de Serviços (ICMS), entre os municípios coletiva seletiva e de disposição final do estado. Estipula um percentual de de resíduos sólidos.

V.2. RECOMENDAÇÃO DE EXPLORAÇÃO TERRITORIAL

O Zoneamento Ecológico Econômi- adequado uso e ocupação do territó- co (ZEE) é um instrumento da Po- rio, compatibilizando, de forma sus- lítica Nacional do Meio Ambiente e tentável, as atividades econômicas, teve como objetivo, na sua Primeira a conservação ambiental e a justa Aproximação, em 2009, “estabele- distribuição dos benefícios sociais”, cer normas técnicas e legais para o com base em dados secundários. Na 21

Segunda Aproximação, em 2015, foi socioeconômicas. As zonas foram feito um “diagnóstico multidisciplinar delimitadas com o objetivo de orga- para identificar as vulnerabilidades nizar o uso e a ocupação do solo e e as potencialidades específicas ou o ZEE (2015) aprofundou os estudos preferenciais de cada uma das áre- geoambientais e socioeconômicos as, ou subespaços do território”. de cada Zona. O município de Fáti- ma do Sul se localiza na Zona Igua- A carta de Gestão Estratégica do Ter- temi, uma zona produtiva, onde são ritório do estudo de Zoneamento Eco- recomendadas “a indução de forte lógico-Econômico (ZEE-MS, 2015) articulação com o Polo de Ligação contém os seguintes componentes: de Ponta Porã, principal ponto de Áreas produtivas e críticas, Arcos de comunicação e comércio do Estado Expansão, Eixos de Desenvolvimento com o Paraguai, para organização e e Polos de Ligação. hierarquização das cidades da ZIG e seu fortalecimento interurbano e de Segundo o ZEE-MS (2015), o muni- racionalização de serviços públicos e cípio de Fátima do Sul tem ligação viabilização de infraestrutura pública. com o polo de Dourados, que é uma Considerando que a área ocupada cidade regional, considerada Polo com atividades pecuárias e agrícolas de Ligação devido à sua localização e a tendência de expansão da agroin- ou às instalações disponíveis que se dústria sucro energética, todas com apresentam como nós de articulação forte dependência do uso do solo e entre as malhas de transporte e os recursos hídricos, é fundamental a eixos de desenvolvimento. integração dessas atividades eco- nômicas ao pagamento por serviços O ZEE-MS (2009) delimitou Zonas ambientais.” (ZEE, 2015). Parte do Ecológico-Econômicas, como por- território do município de Fátima do ções de território com diversas uti- Sul se encontra na Zona da Serra de lizações do solo e potencialidade Maracaju, uma zona produtiva, onde

FÁTIMA DO SUL 22 são recomendadas “oportunidades das ao pagamento por serviços am- de integrar estratégias de ampliação bientais a manutenção do turismo”. e implementação de áreas protegi- (ZEE, 2015)

V.3. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

A sede do município de Fátima do Sul de rádio FM e duas de rádio AM, e tem acesso rodoviário pela BR 376. A duas retransmissoras de TV comer- cidade de Fátima do Sul encontra-se cial. (MINISTÉRIO DAS COMUNICA- a 67 km ao sudeste de Dourados. A ÇÕES, 2015) sede do município não dispõe de por- to fluvial. A infraestrutura de saúde do municí- pio contava, em 2013, com 7 centros A distribuição de energia elétrica, no de saúde, duas clínicas e dois hospi- município de Fátima do Sul, é realiza- tais gerais. Há 92 leitos hospitalares da pela empresa Energisa (Enersul). disponíveis, sendo 46 do Sistema Único de Saúde – SUS. (BDE/Semac) No município de Fátima do Sul há uma usina de açúcar e álcool, que ab- Na área de educação, o município sorve a cana-de açúcar produzida no conta com três escolas estaduais ur- município e região. banas e uma rural, que oferecem en- sino fundamental e médio. Duas delas Na área de comunicações, o municí- oferecem ensino para jovens e adultos pio de Fátima do Sul dispõe de 8 pres- e a outra ensino profissional. As es- tadoras de banda larga fixa que, em colas municipais incluem três centros 2014, mantiveram 1.553 conexões. de ensino infantil (CEI), uma creche e Nesse ano havia 2.283 telefones fixos duas escolas de ensino fundamental e 88 telefones públicos. Os munícipes urbanas. Somente há duas escolas dispõem de uma emissora comercial particulares, uma delas oferece do 23 ensino infantil até o ensino médio e a te uma agência dos Correios na outra somente ensino fundamental e cidade (RAIS, 2013). O município há uma escola de educação especial. dispõe de agências estaduais Fa- zendária (SEFAZ), IAGRO, AGRA- Em Fátima do Sul tem 3 agências ER, DETRAN e Unidade do Corpo bancárias e 6 postos de atendimen- de Bombeiros. Não tem agência da to bancário (Fenabran, 2015). Exis- Junta Comercial.

V.4. INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

Outro elemento de grande impacto intercâmbio com a esfera produtiva. nas condições de competitividade do município, por estar relacionado à ca- Em nível de ensino superior, o muni- pacidade de oferta e atração de mão- cípio de Fátima do Sul dispõe de uma -de-obra qualificada, são as condições faculdade. Para apoio a extensão de capacitação oferecidas no local, a técnica rural, o município possui uma existência de centros de pesquisa e la- Agência de Desenvolvimento Agrário boratórios, que são diferencial relevan- e Extensão Rural - AGRAER. Exis- te, já que o desenvolvimento de pes- tem, no município 5 laboratórios de quisas, em geral, possibilita um maior análise clínicas.

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V.5. POLÍTICAS PÚBLICAS

A Lei Geral estabelece normas ge- mento de certas obrigações trabalhistas rais relativas ao tratamento diferen- e previdenciárias; preferência nas com- ciado e favorecido a ser dispensado pras públicas; entre outras. Se a Lei foi aos pequenos negócios, por parte implementada no município quer dizer do poder público. que, de fato, a lei saiu do papel.

Esta Lei proporciona diversos benefí- Mais da metade dos municípios do cios às MPEs, tais como: simplificação Estado de Mato Grosso do Sul já im- no processo de abertura, alteração e en- plementaram a Lei Geral, percentual cerramento das MPEs; regime unificado acima da média nacional. O município de apuração e recolhimento dos impos- de Fátima do Sul ainda não teve sua tos e contribuições; dispensa no cumpri- Lei Geral Implementada.

NÚMERO DE MUNICÍPIOS COM LEI GERAL IMPLEMENTADA Brasil e Mato Grosso do Sul

Brasil Mato Grosso do Sul Ano Municípios Percentual Municípios Percentual

2012 850 15% 18 23% 2013 1.634 29% 32 41% 2014 2.368 43% 40 51% 2015 2.458 44% 41 52%

Fonte: NIT. Esses dados passaram a ser mensuradas desde 2012. 25

Em Fátima o Sul poderá ser instalada A Lei nº 11.947/09, estabelece que no a Sala do Empreendedor, um espaço mínimo 30% dos recursos repassa- para oferecer informações sobre pro- dos a estados e municípios pelo Go- cedimentos de formalização de em- verno Federal destinados à alimen- presas, fontes de crédito e auxiliar a tação escolar, sejam empregados na abertura de Micro Empreendedores compra de produtos da agricultura fa- Individuais. O município tem um Agen- miliar. Esta medida oferece mercado te de Desenvolvimento nomeado. aos produtores da agricultura familiar dos municípios. Dentre os Arranjos Produtivos Lo- cais em atividade no Estado, o mu- Segundo a Secretaria da Agricultura nicípio de Fátima do Sul participa Familiar do Ministério do Desenvolvi- do APL do Vestuário Nova Costura, mento Agrário, para 2014, o município junto com outros 10 municípios e do de Fátima do Sul deveria comprar ali- APL do Leite Vale do Ivinhema, junto mentos dos produtores da agricultura com outros 17 municípios. familiar no valor de R$ 51.378,00.

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REPASSES EFETUADOS PELO GOVERNO ESTADUAL EM 2014 Município de Fátima do Sul/MS

Repasse referente: Janeiro a Dezembro 2014 Total

Controle de FIS Saúde dos Municípios 138.228,75 Controle de Repasse de IPVA aos Municípios 980.058,32 Controle de Repasse IPI Exportação Municípios 109.963,73 Controle de Repasse do FIS aos Municípios 168.946,25 Controle de Repasse ICMS Municípios 9.325.921,59 Controle de Repasse da CIDE aos Municípios 7.113,82 Controle de Repasse Fundersul – Combustíveis 292.160,78 Controle Repasse Fundersul – Prod. Agropecuária 568.341,32

Total 11.590.734,56

Fonte: Governo de MS: http://www.portaldatransparencia.ms.gov.br/Repasse

A administração municipal recebeu, recebidos pelo município do Governo ao longo do ano de 2014, repasses Federal totalizaram 20,6 milhões de do Governo Estadual de mais de 11 reais. Portanto, a administração mu- milhões de reais. nicipal de Fátima do Sul recebeu, em 2014, recursos de repasses que su- Durante o ano de 2014, os repasses peraram os 32 milhões de reais.

V.6. INVESTIMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS

No município de Fátima do Sul, ao 51 operações de crédito do Fundo longo do ano de 2014, o Banco do Constitucional do Centro Oeste – Brasil realizou a contratação de FCO, rural e empresarial. (Banco um total de R$ 3.907.423,78 em do Brasil, 2015) 27

VI. OPORTUNIDADES PARA EMPREENDER NO MUNICÍPIO

A partir das informações coletadas cultores, M.A. Santa Angela, ACIFAS em Fátima do Sul através da metodo- (Associação Comercial e Industrial logia do Desenvolvimento Econômico de Fátima do Sul ), SEBRAE (Serviço Territorial – DET e, seguindo a sina- Brasileiro de Apoio às Micros e Pe- lização dos diagnósticos e das per- quenas Empresas) e representantes cepções das lideranças, represen- do emrpesariado local, deduz-se que tantes dos setores privado e público algumas atividades apresentam fortes do município entrevistadas e partici- oportunidades para implantação e/ou pantes das oficinas, tais como: Agri- ampliação no município, quais sejam:

1. AGROPECUÁRIA

• Agricultura familiar: Produ- ção de frutas, verduras e hortaliças para atender à demanda de PAA e PNAE • Produção de leite • Produção de frutas e verduras, para refeições naturais, pequenas e alternativas com valor agregado, visando atender restaurantes e turistas • Produção de mel

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2. INDÚSTRIA

• Agroindústrias de de apoio aos grandes pequeno porte empreendimentos de • Agroindústrias para Dourados e região, de beneficiamento pré-moldados para a de grãos construção civil, mon- • Agroindústrias para tadoras de móveis, beneficiamento de reparação industrial frutas e verduras • Produção de deriva- • Agroindústrias para dos do leite beneficiamento de • Produção de deriva- couro e produtos da dos do mel pecuária leiteira • Produção de pães, bo- • Pequenas indústrias los e doces caseiros

3. COMÉRCIO E SERVIÇOS

• Centro de eventos para • Loja de departamentos atividades de grande • Teatro e cinema alter- porte, atraindo públi- nativos e inovadores co e organizações de com potencial para atrair Dourados público de Dourados em • Mercado do Produtor atividades noturnas • Padarias com lancho- • Hotéis e pousadas para netes eventos de final de se- • Centro gastronômico e mana – day use de eventos sociocultu- • Livrarias com espaços rais regionais com di- de estudo e lanchonete vulgação e atração dos • Lojas de materiais es- turistas de Dourados portivos e região que circulam • Serviços alternativos de pela rodovia transporte de turistas • Postos de combustíveis para o parque aquático com atrativos e conve- niências 29

As informações aqui apresentadas não correspondem a um estudo de viabi- lidade. A decisão de abrir ou expandir um empreendimento deve ser respal- dada por um Plano de Negócios elaborado pelo empresário, considerando todos os aspectos do negócio e do mercado onde pretende atuar.

VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Município de Fátima do Sul apre- no município. Para que a estrutura senta uma localização estratégica do projeto turístico seja eficaz será diferente de muitos municípios de necessário um esforço em investi- Mato Grosso do Sul. A passagem da mentos relativos ao atendimento do rodovia BR-376 que liga as regiões público que utilizará o parque aquáti- de São Paulo e Paraná, por meio de co. Estes investimentos devem ser di- , Ivinhema e demais recionados principalmente em hotéis, Municípios, ligando com Dourados e restaurantes, receptivos, atrativos só- a BR 163 propicia acessos a Campo cio-culturais e de revitalização de pré- Grande e a Anastácio/Corumbá, Por- dios históricos. to Murtinho, Bela Vista e Bonito, en- tre outros locais muito procurados por Outro destaque de Fátima do Sul está turistas, e colocam Fátima do Sul em na agroindustrialização, sobretudo destaque de localização e de oportu- de produtos da agricultura familiar. nidades para atrair a atenção de turis- Diante deste cenário, se a agricultu- tas, de empresários e população em ra familiar passar a obter mais renda geral para novos investimentos. e consumir mais em Fátima do Sul o comércio local será fortalecido. O setor de Turismo de finais de sema- na e de eventos ainda apresenta timi- As atividades de contexto cultural, dez, apesar de acontecer, mas com a principalmente com a valorização da implantação do Parque Aquático este cultura regional poderão ser atrativas processo deverá ser impulsionado para o ambiente do turismo.

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3

4 5

Lei Geral Implementada promove o desenvolvimento socioeconômico do município fortalecendo as micro e pequenas empresas por meio das compras públicas. 31

O governo e a prefeitura que implementam a Lei Geral 1 garantem aos pequenos negócios locais a facilidade de acesso às compras públicas.

A Micro Empresa (ME), a Empresa de Pequeno Por- te (EPP) e o Micro Empreendedor Individual (MEI) 2 formalizados oferecem produtos e serviços com qualidade e podem se habilitar para fornecer para órgãos públicos.

Um exemplo é a aquisição de uniformes e material de 3 escritório para órgãos públicos.

Acessando a novos mercados, a ME, a EPP e o MEI 4 investem no crescimento e melhoria dos negócios e, podem contratar mais empregados.

A geração de novos empregos propicia o consumo 5 local e a distribuição de renda em outros negócios, movimentando a economia.

Com mais espaço no mercado, as empresas vendem e 6 contratam mais e geram maior arrecadação de impos- tos para a Prefeitura Municipal e Governo do Estado.

O dinheiro arrecadado com os impostos volta para o 7 Estado ou para a cidade em forma de investimentos e em melhorias dos serviços públicos.

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ANOTAÇÕES

Acesse o Núcleo de Inteligência Territorial – NIT, in- formações de 5.570 municípios para a consulta de indi- cadores municipais ou territorial. Acesso pelo endereço www.nit.sebrae.com.br. 33

ANOTAÇÕES

Acesse o Núcleo de Inteligência Territorial – NIT, in- formações de 5.570 municípios para a consulta de indi- cadores municipais ou territorial. Acesso pelo endereço www.nit.sebrae.com.br.

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DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE

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