Joaquim Justino Moura Dos Santos

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Joaquim Justino Moura Dos Santos Aprender e Ensinar: a História do Lugar - Memórias e Identidades Prof. Dr. Joaquim Justino Moura dos Santos 1 Inicio com um breve comentário sobre o estudo aqui apresentado, o qual é parte de um projeto que venho desenvolvendo há algum tempo, ou melhor, desde de princípios anos 1980. Logo que terminei a minha graduação em História na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1980, elaborei um projeto de pesquisa, já relacionado à formação do subúrbio carioca, pleiteando em seguida uma bolsa de aperfeiçoamento em pesquisa junto ao CNPq. Encerrado esse estudo introdutório de dois anos, iniciei o mestrado em História do Brasil, no então recém-criado curso de mestrado do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, hoje Instituto de História. Principiei minhas investigações sobre a formação do subúrbio, vendo-a a partir da Freguesia de Inhaúma entre o ano de 1743, quando foi fundada, até 1920, quando entendi, com os dados que possuía, que o subúrbio carioca já havia se consolidado em uma primeira fase de sua história, sobretudo em terras da antiga freguesia de Inhaúma. Além de perceber, na época, o quanto de sua formação já seguia em direção à freguesia de Irajá. Investiguei o processo de passagem do rural para o urbano, que se combinou à transformação da Freguesia de Inhaúma no subúrbio propriamente dito da época, ao final do período (SANTOS, 1987). Depois, no doutorado, já com esse conhecimento preliminar, na Universidade de São Paulo, expandi a pesquisa à Inhaúma e Irajá, indo da fundação da cidade do Rio de Janeiro, as concessões das primeiras sesmarias, localizando-as, e suas fazendas, segundo os bairros que teriam ocupado em 1996 nas áreas correspondentes às duas freguesias, e mantendo o corte temporal final no ano de 1920 (SANTOS, 1996). Atualmente, prossigo trabalhando com o tema, mas recorrendo também a outras discussões, que se desdobram pelo caminho da cultura popular, da música, dos hábitos e costumes dos habitantes dos lugares já estudados em termos econômicos e sociais, ao mesmo tempo em que amadureço abordagens, vivências, práticas e procedimentos relacionados ao método a que chamo de história do lugar , cujo passo a passo já foi objeto de artigo anterior 1 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO E- mail: [email protected] 2 (SANTOS, 2002, pp.105-124). Mas, para que se compreenda melhor o sentido que o método adquire hoje, com novos desdobramentos, vivências e experimentações em diferentes comunidades escolares no subúrbio carioca, torna-se essencial a localização do espaço e do tempo a serem considerados, a princípio, em tais experiências e na produção de novos conhecimentos que o método traz ao ser aplicado. 1 - Noções Gerais Sobre a Área em Estudo e sua Localização Espacial Recorremos a um mapa publicado no ano 1981 que localiza os limites de todos os bairros então oficiais do município do Rio de Janeiro (Prefeitura do Rio de Janeiro, 1981, p.23).2 Nele demarquei a área em estudo, correspondente às terras ocupadas pelas antigas freguesias de Inhaúma e de Irajá, que, naquele ano, reunia 78 bairros do subúrbio carioca, grande parcela deles em sua totalidade e outros apenas em parte de seus limites. A freguesia de Irajá foi a primeira da zona rural a ser fundada. Seu território original abrangeria hoje, além da zona norte – entendida aqui como sendo as terras localizadas para além da freguesia do Engenho velho (que iniciava nos arredores do atual Largo do Estácio e seguia até ao atual bairro de Vila Isabel), onde começava a freguesia do Engenho Novo. Esta, por sua vez, se estendia até ao atual bairro de todos os Santos _ alargando-se em direção ao chamado recôncavo do Rio de Janeiro e da Baia de Guanabara. O recôncavo, como o entendo, partia do atual bairro do Engenho de Dentro (onde nasceria a freguesia de Inhaúma, a oeste e para o norte, até Cascadura) e seguia, entrando na freguesia de Irajá por Madureira, em direção à Pavuna. Para Nordeste e Leste, Irajá, partindo da Penha, chegava até Vigário Geral de hoje, além de englobar as Ilhas do Governador, de Paquetá, e, por fim, as ilhotas de Bom Jesus, da Caqueirada, de Sapucaia, do Fundão e outras (que desde os anos 1940 formaram a Ilha do Fundão, para a construção da Cidade Universitária da UFRJ), chegando, assim, à Baia de Guanabara. Para Oeste, incluiria as terras das antigas freguesias de Jacarepaguá, de Barra de Guaratiba, de Campo Grande e de Santa Cruz. Eram esses os limites e espaços gerais ocupados pela freguesia de Irajá, ao ser desmembrada da freguesia da Candelária em 1644. 2 O mapa foi excluído do texto pois com ele “a extensão docx” não foi permitida pelo evento. 3 Na medida em que alguns lugares mais estratégicos economicamente, situados em encruzilhadas ou em pontos de passagem obrigatória, foram sendo mais freqüentados e/ou ocupados - por mercadores, negociantes, fazendeiros, rendeiros, escravos e outros, em seus afazeres e lazeres diários. Foram crescendo em população, prédios, atividades econômicas, entre outras. Com base nessas referências, sobretudo a populacional, foram sendo desmembrados para dar lugar a novas freguesias e paróquias. Como ocorreu, por exemplo, com a fundação da freguesia e paróquia de São Tiago de Inhaúma, em 1743, graças ao crescente número de “almas” e “fogos”, após ter o seu primeiro pároco colado na nova Matriz, ato que deu vida, ao mesmo tempo, à paróquia e à freguesia, com os mesmos limites geográficos, só então desmembrados da freguesia de Irajá. Hoje, prossigo com o estudo as duas freguesias, considerando os limites geográficos a elas atribuídos em diferentes momentos, até 1930. Aprofundo a análise das transformações que viveram passarem da vida rural para as novas formas de vida e de ocupação urbanas do espaço. Com essa perspectiva, oriento a pesquisa no sentido de identificar as principais mudanças ocorridas em suas vidas econômicas, sociais e, agora, com maior ênfase, na vida e nas práticas e vivências culturais, dos lugares e habitantes que presenciaram o que entendemos como a primeira fase de formação do subúrbio carioca. Mas, mais especificamente, neste trabalho, trago à discussão um outro estudo, que, afinal, nasceu em boa parte dos conhecimentos produzidos no decorrer de minhas pesquisas de mestrado e doutorado. Trata-se do método de ensino e pesquisa a que dou o nome de História do Lugar, citado acima, que foi e vem sendo aplicado em escolas do ensino médio e fundamental, tanto naquele primeiro momento, por mim, como hoje, por professores e amigos a ele dedicados, com os resultados de pesquisas obtidos até agora, relacionados às áreas correspondentes às freguesias de Inhaúma e de Irajá. Onde, fazem concluir que o subúrbio carioca iniciou sua formação e se consolidou como tal, no período que situo entre os anos de 1870 e 1930. 2 – Alguns Exemplos de Fontes e a Abordagem: O Bairro de Inhaúma em Perspectiva 4 Remeto-me aqui, como um exemplo de procedimentos possíveis à produção e aplicação da história do lugar, com dados de acervos de família identificados até o momento, inclusive entre minha própria família, a respeito da memória e das identidades e culturas de uma parte do subúrbio carioca, neste caso, do atual bairro de Inhaúma. Para esse fim, recorro, por exemplo, a fotografias produzidas por meu pai, de fins da década de 1950 a meados da de 1960, entre outras, coletadas em instituições esportivas, recreativas, culturais e sociais locais, além das que tenho realizado. Assim como, a cópias de fotografias emprestadas por vizinhos e antigos moradores locais, tiradas nos anos 1930/40 e 50. Na verdade, no trabalho, busca-se observar, sob uma perspectiva histórica, a diversidade de aspectos desiguais do dia a dia desses lugares e de seus habitantes, de acordo com o que for possível com base na variedade de fontes e dados disponíveis para tanto. Aspectos desiguais e em desiguais sentidos, mas que se combinam entre si, sempre no espaço e no tempo em que ocorrem ou ocorreram. Mas também, olhá-los sempre como partes de um conjunto maior, formado pela combinação do que acontecia naqueles espaços e naquele tempo de vida desses lugares e seus habitantes, com o que ocorria no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo da época. Tal perspectiva nos remete a procedimentos teóricos e metodológicos sugeridos por George Novack, em estudo intitulado La ley del desrrollo desigual y combinado (NOVACK, 1977), que, já há algum tempo, têm se revelado bastante eficazes nas investigações e análises por mim realizadas no decorrer da pesquisa. Nesse caso, veja-se Inhaúma, como parte inseparável do Rio de Janeiro e de suas relações com o restante do país e do mundo, sempre em suas realidades históricas na época. Trilhando um caminho de ida e de chegada, no vôo da História, à história desses diferentes aspectos da sociedade local, são identificáveis ao serem reconstruídos os seus pedaços, só separados para fins de estudos ou de pesquisa científica. A identificação das partes torna-se, assim, essencial para a compreensão do todo, enquanto algo constituído de infinitas partes desiguais, em diferentes graus, ordens, naturezas. Assim, cada parte, só ganha sentido histórico ao ser vista como parte desigual, mas, ao mesmo tempo, parte inseparável das demais, pois com elas compõem o todo. Trata-se de um procedimento metodológico, que acredito possa nos levar 5 mais próximo do real ali presente, com sua diversidade de combinações, só possíveis de serem percebidas naquele(s) lugar(es) em seu tempo. 3 – Lugares do Subúrbio no Tempo: Memórias e Identidades ao Relento – o caso de Inhaúma. 3 No sentido de refletir sobre alguns exemplos do abandono em que se encontram referenciais importantes para a preservação da memória e das identidades desses lugares, bem como sobre alguns aspectos de sua história, preocupações básicas da pesquisa e do método em execução, recorremos há alguns casos ocorridos no atual bairro de Inhaúma, uma de suas áreas onde a vida rural sobreviveu mais tempo.
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