Cilene Mara Jordão De Mattos2,6, Wanderson Luis Da Silva E Silva3

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Cilene Mara Jordão De Mattos2,6, Wanderson Luis Da Silva E Silva3 Rodriguésia 69(3): 1147-1220. 2018 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-7860201869323 Flora das cangas da serra dos Carajás, Pará, Brasil: Leguminosae1 Flora of the canga of the Serra dos Carajás, Pará, Brazil: Leguminosae Cilene Mara Jordão de Mattos2,6, Wanderson Luis da Silva e Silva3, Catarina Silva de Carvalho2, Andressa Novaes Lima2, Sérgio Miana de Faria4 & Haroldo Cavalcante de Lima5 Resumo Este estudo apresenta o tratamento florístico dos táxons de Leguminosae registrados na vegetação de canga da Serra dos Carajás, estado do Pará. Foram inventariados na área de estudo 74 táxons específicos/infraespecíficos, incluindo tanto as espécies nativas como as adventícias já estabelecidas, pertencentes a 34 gêneros, sendo os mais representativos: Mimosa (11 espécies), Chamaecrista (7), Aeschynomene (5) e Senna (5). Mimosa skinneri var. carajarum é considerado o único táxon endêmico das formações rupestres ferríferas dos complexos montanhosos da Serra dos Carajás. São fornecidas chaves para identificação de gêneros e espécies/infraespécies, descrições morfológicas, ilustrações, além de distribuição geográfica, habitat e comentários sobre os táxons tratados. Dados sobre nodulação e potencial de uso em áreas alteradas pela atividade de mineração foram incluídos nos comentários dos táxons ou na introdução dos gêneros. Palavras-chave: Amazônia, Fabaceae, FLONA Carajás, florística, taxonomia. Abstract This study presents the floristic treatment for the taxa of Leguminosae recorded in the canga vegetation of the Serra dos Carajás, Pará state. Seventy four specific/infraspecific taxa were inventoried in the study area, this includes both native and established adventive species, belonging to 34 genera, of which Mimosa (11 species), Chamaecrista (7), Dioclea (5) and Senna (5), are the most representative. Mimosa skinneri var. carajarum Barneby is considered endemic to the ironstones outcrops in the mountain range of Serra dos Carajás. Identification keys, morphological descriptions and illustrations, as well geographical distribution, habitat and comments are provided for all species. Data about nodulation and potential use in areas altered by mining activities were included either in the taxon or generic commentary. Key words: Amazon, Fabaceae, FLONA Carajás, floristics, taxonomy. Leguminosae solos pobres nestes nutrientes, tornando-se, assim, Leguminosae é considerada uma das famílias muito promissora na recuperação de áreas degradadas de maior diversidade com ca. 765 gêneros e 19.500 (Lewis 1987; Queiroz 2009; Faria et al. 2011). No espécies, atualmente dividida em seis subfamílias e contexto de Carajás, a família vem sendo estudada de distribuição cosmopolita (LPWG 2017). De modo quanto à sua capacidade de nodulação e potencial de geral, pode ser caracterizada pela filotaxia alterna, uso em recuperação de áreas alteradas pela mineração folhas compostas, presença de estípulas e pulvinos, (Faria et al. 2011). ovário súpero, unicarpelar, uni ou pluriovulado, No Brasil, Leguminosae reúne em torno de 222 placentação marginal e fruto do tipo legume (Lewis et gêneros e 2.800 espécies, estando presente em todos al. 2005; Queiroz 2009). A família se destaca por seu os biomas e destacando-se como a mais diversa na grande potencial econômico e é conhecida por possuir Amazônia e na Caatinga (BFG 2015). Na Serra dos uma sofisticada e eficiente associação entre plantas e Carajás a família está representada por 34 gêneros e bactérias fixadoras de nitrogênio (Dobereiner 1990; 74 táxons específicos e infraespecíficos, que ocorrem Sprent 2009), que permite o acúmulo de compostos na vegetação campestre e nas matas baixas sobre nitrogenados e um maior êxito na colonização de solo de canga. 1 Parte da dissertação de Mestrado em Botânica do primeiro autor pela Escola Nacional de Botânica Tropical, Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2 Escola Nacional de Botânica Tropical, Prog. Pós-graduação em Botânica, R. Pacheco Leão 2040, Horto, 22460-036, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 3 Museu Paraense Emilio Goeldi, Prog. Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia do Norte-Bionorte, Av. Perimetral 1901, Montese, 66077-830, Belém, PA, Brasil. 4 EMBRAPA - Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia, Rod. BR-465, km 7 (antiga Rodovia Rio/São Paulo), Ecologia, 23891-000, Seropédica, RJ, Brasil. 5 Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Diretoria de Pesquisa Científica, R. Pacheco Leão 915, Jardim Botânico, 22460-030, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 6 Autora para correspondência: [email protected] 1148 Mattos CMJ et al. Chave de identificação dos gêneros de Leguminosae das cangas da Serra dos Carajás 1. Folhas bipinadas; flores radialmente simétricas. 2. Flores com 5 estames e 5 estaminódios .......................................................... 18. Dimorphandra 2’. Flores sem estaminódios 3. Flores com até 10 estames. 4. Estames livres ou conatos na base; fruto craspédio ................................... 26. Mimosa 4’. Estames unidos em tubo; fruto de outros tipos. 5. Folíolos 60–100 pares; inflorescência pendente, pedúnculo com 15–50 cm compr.; flores heteromórficas ............................................................................ 27. Parkia 5’. Folíolos 14–60 pares; inflorescência ereta ou patente, pedúnculo com até 3 cm compr.; flores homomórficas. 6. Folhas com 10–28 pares de pinas; inflorescência em glomérulos; fruto folículo .............................................................................. 3. Anadenanthera 6’. Folhas com 8–14 pares de pinas; inflorescência em espiga; fruto legume nucóide .......................................................................... 31. Stryphnodendron 3’. Flores com mais de 10 estames 7. Plantas inermes; fruto legume bacóide, auriculado ........................... 21. Enterolobium 7’. Plantas armadas com espinhos ou acúleos; fruto legume ou nucoide 8. Ramos aculeados; folhas com 10–34 pares de pinas; flores homomórficas; estames livres; fruto legume, reto ou ligeiramente arqueado ........................ 29. Senegalia 8’. Ramos espinescentes; folhas com 6–10 pares de pinas; flores heteromórficas; estames concrescidos; fruto legume nucoide, espiralado ......................... 11. Chloroleucon 1’. Folhas pinadas, uni a plurifolioladas, flores bilateralmente simétricas ou assimétricas. 9. Folhas unifolioladas 10. Arbusto, arvoreta ou árvore; nervação paralelinérvea, pecíolo cilíndrico; flores não papilionáceas ...................................................................................................... 6. Bauhinia 10’. Trepadeira; nervação peninérvea, pecíolo alado; flores papilionáceas .......... 9. Centrosema 9’. Folhas bi, tri a plurifolioladas. 11. Folhas bifolioladas. 12. Estípula e bráctea com apêndice basal; flores papilionáceas; fruto do tipo lomento ..... ....................................................................................................................... 34. Zornia 12.’ Estípula e bráctea sem apêndice basal; flor não papilionácea; fruto do tipo legume 13. Folíolos 5–8 cm compr.; pétalas brancas; fruto indeiscente 9,2–13,4 × 4,2–5,5 cm ............................................................................................... 23. Hymenaea 13’. Folíolos 0,7–2,2 cm compr.; pétalas amarelas; legume deiscente 2,4–3,7 × 0,3–0,5 cm .............................................................................................. 10. Chamaecrista 11’. Folhas tri a plurifolioladas. 14. Folhas trifolioladas. 15. Folhas digitado-trifolioladas, raque ausente; fruto inflado ............. 14. Crotalaria 15’. Folhas pinadas, trifolioladas, raque presente; fruto não inflado 16. Estípulas adnatas ao pecíolo; flores em espigas ou glomérulos, pétalas amarelas ............................................................................... 32. Stylosanthes 16’. Estípulas não adnatas ao pecíolo; flores em racemos e pseudoracemos, pétalas lilás à roxas, esbranquiçadas, azuladas, vermelhas. 17. Flores ressupinadas, o vexilo na porção inferior em relação as demais pétalas 18. Vexilo calcarado no dorso ....................................... 9. Centrosema 18’. Vexilo não calcarado no dorso 19. Cálice campanulado, pétala vermelha ou azul-violácea, fruto liso entre as suturas .......................................... 28. Periandra 19’. Cálice tubuloso, pétala branca a branco-amarelada, fruto com uma costa longitudinal entre as suturas ................ 12. Clitoria Rodriguésia 69(3): 1147-1220. 2018 Leguminosae de Carajás 1149 17’. Flores não ressupinadas, o vexilo na porção superior em relação as demais pétalas 20. Erva ou subarbusto, ereto ou prostrado 21. Raque sem nodosidade; cálice 5-laciniado; fruto lomento ................... 17. Desmodium 21’. Raque com nodosidade; cálice 4-laciniado; fruto legume ......................... 22. Galactia 20’. Arbusto escandente ou trepadeira. 22. Trepadeira lenhosa. 23. Flores com pétalas lilás-arroxeadas, vexilo obovado a orbicular; fruto com espessamento ou dilatação em uma das suturas .................................. 19. Dioclea 23’. Flores com pétalas vermelhas, vexilo oblongo-elíptico; fruto sem a sutura superior espessada ...................................................................................... 8. Camptosema 22’. Trepadeira herbácea. 24. Flor lilás-rosada, 2–3 cm compr.; carena torcida lateralmente em forma de gancho; legume linear a toruloso ............................................................. 4. Ancistrotropis 24’. Flor lilás-azulada, 0,9–1,1 cm compr.; carena reta,
Recommended publications
  • Departamento De Biología Vegetal, Escuela Técnica Superior De
    CRECIMIENTO FORESTAL EN EL BOSQUE TROPICAL DE MONTAÑA: EFECTOS DE LA DIVERSIDAD FLORÍSTICA Y DE LA MANIPULACIÓN DE NUTRIENTES. Tesis Doctoral Nixon Leonardo Cumbicus Torres 2015 UNIVERSIDAD POLITÉCNICA DE MADRID ESCUELA E.T.S. I. AGRONÓMICA, AGROALIMENTARIA Y DE BIOSISTEMAS DEPARTAMENTO DE BIOTECNOLOGÍA-BIOLOGÍA VEGETAL TESIS DOCTORAL CRECIMIENTO FORESTAL EN EL BOSQUE TROPICAL DE MONTAÑA: EFECTOS DE LA DIVERSIDAD FLORÍSTICA Y DE LA MANIPULACIÓN DE NUTRIENTES. Autor: Nixon Leonardo Cumbicus Torres1 Directores: Dr. Marcelino de la Cruz Rot2, Dr. Jürgen Homeir3 1Departamento de Ciencias Naturales. Universidad Técnica Particular de Loja. 2Área de Biodiversidad y Conservación. Departamento de Biología y Geología, ESCET, Universidad Rey Juan Carlos. 3Ecologia de Plantas. Albrecht von Haller. Instituto de ciencias de Plantas. Georg August University de Göttingen. Madrid, 2015. I Marcelino de la Cruz Rot, Profesor Titular de Área de Biodiversidad y Conservación. Departamento de Biología y Geología, ESCET, Universidad Rey Juan Carlos y Jürgen Homeir, Profesor de Ecologia de Plantas. Albrecht von Haller. Instituto de ciencias de las Plantas. Georg August Universidad de Göttingen CERTIFICAN: Que los trabajos de investigación desarrollados en la memoria de tesis doctoral: “Crecimiento forestal en el bosque tropical de montaña: Efectos de la diversidad florística y de la manipulación de nutrientes.”, han sido realizados bajo su dirección y autorizan que sea presentada para su defensa por Nixon Leonardo Cumbicus Torres ante el Tribunal que en su día se consigne, para aspirar al Grado de Doctor por la Universidad Politécnica de Madrid. VºBº Director Tesis VºBº Director de Tesis Dr. Marcelino de la Cruz Rot Dr. Jürgen Homeir II III Tribunal nombrado por el Mgfco.
    [Show full text]
  • Filogenia E Diversificação Do Gênero Bionia Mart. Ex. Benth
    ADELINA VITORIA FERREIRA LIMA FILOGENIA E DIVERSIFICAÇÃO DO GÊNERO BIONIA MART. EX BENTH. (LEGUMINOSAE: PAPILONOIDEAE) FEIRA DE SANTANA – BAHIA 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA FILOGENIA E DIVERSIFICAÇÃO DO GÊNERO BIONIA MART. EX BENTH. (LEGUMINOSAE: PAPILONOIDEAE) Adelina Vitoria Ferreira Lima Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Botânica. ORIENTADOR: PROF. DR. LUCIANO PAGANUCCI DE QUEIROZ (UEFS) CO-ORIENTADORA: DRA. ÉLVIA RODRIGUES DE SOUZA FEIRA DE SANTANA – BAHIA 2014 BANCA EXAMINADORA _____________________________________________ Profa. Dr. Alessandra Selbach Schnadelbach _____________________________________________ Profa. Dr. Marla Ibrahim Uebe _____________________________________________ Prof. Dr. Orientador Luciano Paganucci de Queiroz Orientador e Presidente da Banca Feira de Santana – BA 2014 A minha mãe com amor. Jamais perca seu equilíbrio, por mais forte que seja o vento da tempestade. (Hélio Bentes / André Sampaio) AGRADECIMENTOS A minha mãe pelo amor incondicional; A todos os meus familiares, especialmente ao meu irmão (Neto), sobrinha (Júlia) e primas-irmãs (Bia, Tchukão e Nai), que sempre estiveram presentes nessa jornada de mais de dois anos do mestrado, dando apoio psicológico necessário; Aos meus amigos de todas as horas, Lamarck, Yuri, Geraldo (Gerá), Fabio (Tabebuia), Tarciso (Tatá), Fernando (Beira), Anderson (Bojão), Elkiaer (Elk), Gérson (Limão), Pétala (Pel), Tércia (Tersalina), Mariana, Renata, Margarete e Lorena, os quais tornaram esses últimos anos mais leves e repletos de momentos inesquecíveis; Ao meu orientador Luciano Paganucci de Queiroz pela orientação e confiança em entregar-me suas filhotas incompreendidas; A Élvia e a Patrícia Luz pela orientação e amizade.
    [Show full text]
  • Estudios Multidisciplinarios En El Complejo Galactia-Camptosema- Collaea (Leguminosae)
    Tesis Doctoral Estudios multidisciplinarios en el complejo galactia-camptosema- collaea (leguminosae) Sede, Silvana Mabel 2005 Este documento forma parte de la colección de tesis doctorales y de maestría de la Biblioteca Central Dr. Luis Federico Leloir, disponible en digital.bl.fcen.uba.ar. Su utilización debe ser acompañada por la cita bibliográfica con reconocimiento de la fuente. This document is part of the doctoral theses collection of the Central Library Dr. Luis Federico Leloir, available in digital.bl.fcen.uba.ar. It should be used accompanied by the corresponding citation acknowledging the source. Cita tipo APA: Sede, Silvana Mabel. (2005). Estudios multidisciplinarios en el complejo galactia-camptosema- collaea (leguminosae). Facultad de Ciencias Exactas y Naturales. Universidad de Buenos Aires. Cita tipo Chicago: Sede, Silvana Mabel. "Estudios multidisciplinarios en el complejo galactia-camptosema- collaea (leguminosae)". Facultad de Ciencias Exactas y Naturales. Universidad de Buenos Aires. 2005. Dirección: Biblioteca Central Dr. Luis F. Leloir, Facultad de Ciencias Exactas y Naturales, Universidad de Buenos Aires. Contacto: [email protected] Intendente Güiraldes 2160 - C1428EGA - Tel. (++54 +11) 4789-9293 Facultad de Ciencias Exactas y Naturales Universidad de Buenos Aires ESTUDIOS MULTIDISCIPLINARIOS EN EL COMPLEJO GALACTIA- CAMPTOSEMA- COLLAEA (LEGUMINOSAE) Tesis presentada para optar al título de Doctor de la Universidad de Buenos Aires en el área Ciencias Biológicas Lic. Silvana Mabel Sede Directora: Dra. Lidia Poggio Directora asistente: Ing. Agr. Renée H. Fortunato Laboratorio de Citogenética y Evolución Departamento de Ecología, Genética y Evolución Facultad de Ciencias Exactas y Naturales Buenos Aires - 2005 1 ESTUDIOS MULTIDISCIPLINARIOS EN EL COMPLEJO GALACTIA- CAMPTOSEMA- COLLAEA (LEGUMINOSAE) El género pantropical y subpantropical Galactia, y los géneros neotropicales Camptosema y Collaea se agrupan en un complejo basado en sus afinidades exomorfológicas.
    [Show full text]
  • A New Subfamily Classification of The
    LPWG Phylogeny and classification of the Leguminosae TAXON 66 (1) • February 2017: 44–77 A new subfamily classification of the Leguminosae based on a taxonomically comprehensive phylogeny The Legume Phylogeny Working Group (LPWG) Recommended citation: LPWG (2017) This paper is a product of the Legume Phylogeny Working Group, who discussed, debated and agreed on the classification of the Leguminosae presented here, and are listed in alphabetical order. The text, keys and descriptions were written and compiled by a subset of authors indicated by §. Newly generated matK sequences were provided by a subset of authors indicated by *. All listed authors commented on and approved the final manuscript. Nasim Azani,1 Marielle Babineau,2* C. Donovan Bailey,3* Hannah Banks,4 Ariane R. Barbosa,5* Rafael Barbosa Pinto,6* James S. Boatwright,7* Leonardo M. Borges,8* Gillian K. Brown,9* Anne Bruneau,2§* Elisa Candido,6* Domingos Cardoso,10§* Kuo-Fang Chung,11* Ruth P. Clark,4 Adilva de S. Conceição,12* Michael Crisp,13* Paloma Cubas,14* Alfonso Delgado-Salinas,15 Kyle G. Dexter,16* Jeff J. Doyle,17 Jérôme Duminil,18* Ashley N. Egan,19* Manuel de la Estrella,4§* Marcus J. Falcão,20 Dmitry A. Filatov,21* Ana Paula Fortuna-Perez,22* Renée H. Fortunato,23 Edeline Gagnon,2* Peter Gasson,4 Juliana Gastaldello Rando,24* Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi,6 Bee Gunn,13* David Harris,25 Elspeth Haston,25 Julie A. Hawkins,26* Patrick S. Herendeen,27§ Colin E. Hughes,28§* João R.V. Iganci,29* Firouzeh Javadi,30* Sheku Alfred Kanu,31 Shahrokh Kazempour-Osaloo,32* Geoffrey C.
    [Show full text]
  • Legume Phylogeny and Classification in the 21St Century: Progress, Prospects and Lessons for Other Species-Rich Clades
    Zurich Open Repository and Archive University of Zurich Main Library Strickhofstrasse 39 CH-8057 Zurich www.zora.uzh.ch Year: 2013 Legume phylogeny and classification in the 21st century: progress, prospects and lessons for other species-rich clades Legume Phylogeny Working Group ; Bruneau, Anne ; Doyle, Jeff J ; Herendeen, Patrick ; Hughes, Colin E ; Kenicer, Greg ; Lewis, Gwilym ; Mackinder, Barbara ; Pennington, R Toby ; Sanderson, Michael J ; Wojciechowski, Martin F ; Koenen, Erik Posted at the Zurich Open Repository and Archive, University of Zurich ZORA URL: https://doi.org/10.5167/uzh-78167 Journal Article Published Version Originally published at: Legume Phylogeny Working Group; Bruneau, Anne; Doyle, Jeff J; Herendeen, Patrick; Hughes, Colin E; Kenicer, Greg; Lewis, Gwilym; Mackinder, Barbara; Pennington, R Toby; Sanderson, Michael J; Wojciechowski, Martin F; Koenen, Erik (2013). Legume phylogeny and classification in the 21st century: progress, prospects and lessons for other species-rich clades. Taxon, 62(2):217-248. TAXON 62 (2) • April 2013: 217–248 LPWG • Legume phylogeny and classification REVIEWS Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades The Legume Phylogeny Working Group1 This paper was compiled by Anne Bruneau,2 Jeff J. Doyle,3 Patrick Herendeen,4 Colin Hughes,5 Greg Kenicer,6 Gwilym Lewis,7 Barbara Mackinder,6,7 R. Toby Pennington,6 Michael J. Sanderson8 and Martin F. Wojciechowski9 who were equally responsible and listed here in alphabetical order only, with contributions from Stephen Boatwright,10 Gillian Brown,11 Domingos Cardoso,12 Michael Crisp,13 Ashley Egan,14 Renée H. Fortunato,15 Julie Hawkins,16 Tadashi Kajita,17 Bente Klitgaard,7 Erik Koenen,5 Matt Lavin18, Melissa Luckow,3 Brigitte Marazzi,8 Michelle M.
    [Show full text]
  • Taxonomy of Galactia (Fabaceae) in the USA
    Nesom, G.L. 2015. Taxonomy of Galactia (Fabaceae) in the USA. Phytoneuron 2015-42: 1–54. Published 15 Jul 2015. ISSN 2153 733X TAXONOMY OF GALACTIA (FABACEAE) IN THE USA GUY L. NESOM 2925 Hartwood Drive Fort Worth, Texas 76109 [email protected] ABSTRACT Galactia in the USA includes 21 species; 13 of these occur in Florida but only 3 are strictly endemic to the state; 9 occur in Texas. Galactia regularis (L.) B.S.P. is the species widespread across the eastern USA with twining stems, broadly elliptic leaflets, and relatively small flowers, while G. volubilis (L.) Britt. (with G. macreei M.A. Curtis and G. glabella Michx. as synonyms) is the mostly coastal plain species with twining stems but narrower leaflets and larger flowers –– this application of G. regularis and G. volubilis essentially agrees with W.H. Duncan' assessment in 1979. Galactia brachypoda Torr. & Gray is the correct name for the widespread Atlantic coast species with procumbent (mostly non-twining) stems and relatively large flowers. Galactia grisebachii Urb. is interpreted here as the name of the twining, linear-leaflet plants of southmost Florida previously identified as G. parvifolia A. Rich. Galactia joselyniae Nesom, sp. nov. , occurs in Brewster and Jeff Davis counties, Texas, and in Coahuila, Mexico. Lectotypes are designated for Galactia canescens Benth., Galactia floridana var. longeracemosa Vail, Galactia prostrata Small, Galactia sessiliflora Torr. & Gray, Galactia stenophylla Urb., and Glycine striata Jacq. A key to species is provided, as well as a typification summary, brief morphological and ecological description, and county-level distribution map for each species.
    [Show full text]
  • Plant Lectins with Insecticidal and Insectistatic Activities
    Chapter 2 Plant Lectins with Insecticidal and Insectistatic Activities Edgar AntonioAntonio Reyes-Montaño Reyes-Montaño and and Nohora AngélicaAngélica Vega-Castro Vega-Castro Additional informationinformation is is available available at at the the end end of of the the chapter chapter http://dx.doi.org/10.5772/intechopen.74962 Abstract Lectins are an important group of proteins which are spread in all kingdoms of life. Their most lighted characteristic is associated to their specific carbohydrate binding, although function has been not even identified. According to their carbohydrate speci- ficity, several biological activities have been assessed, finding that lectins can be used as mitogenic agents, biomarkers, and cytotoxic and insecticide proteins. Lectins have been classified according to several features such as structure, source, and carbohy- drate recognition. The Protein Research Group (PRG) has worked on Colombian seeds from the family of Fabaceae and Lamiaceae plants, isolating and characterizing their lectins, and found more than one lectin in some plants, indicating that according to its specificity, different lectins can have different biological activities. In the case of legume domain lectins, they have shown the biggest potential as insecticide or insec- tistatic agents due to the glycosylation pattern in insect midgut cells. This review attempts to identify the characteristics of plant legume lectin domains that determine their insecticidal and insectistatic activities. Keywords: lectin, insecticide, insectistatic, legume 1. Introduction Lectins are glycoproteins of nonimmune origin that recognize and bind carbohydrates. These proteins are found in a wide variety of species (viruses, bacteria, fungi, seaweed, ani- mals, and plants). This review is mainly based on information of plant lectins that have been found as important new agents in biological control.
    [Show full text]
  • Bibliography Abrams, M.D
    Bibliography Abrams, M.D. 1998. The red maple paradox. BioScience 48: 355- 364. The following items are specifically referred to in the general introductory text or in the footnotes of the Index. For some Aedo, C. 2001. The genus Geranium L. (Geraniaceae) in North individual county records, additional sources have been used that America. II. Perennial species. Annales Jardin Botanque de Madrid are not listed below, but they are noted within the database. Medley 59: 3-65. (1993) provides references to most of those supplementary sources earlier than 1993, and Jones (2005) provides other references, Aedo, C. 2012. Revision of Geranium (Geraniaceae) in the New together with an general update and review of literature on World. Systematic Botany Monographs 95: 1-550. Kentucky botany. In addition, collection data have been extracted from all issues of the Journal of Kentucky Academy of Science, Ahonsi, M.O., B. O. Agindotan, D. W. Williams, R. Arundale, M. Castanea and Sida, and these sources are not necessarily cited here, E. Gray, T. B. Voigt, & C. A. Bradley. 2010. First report of unless there is special interest in new records for regions or for the Pithomyces chartarum causing a leaf blight of Miscanthus × state. giganteus in Kentucky. Plant Disease 94: 480. Abbott, J.R. 2011. Notes on the disintegration of Polygala Aiken, S.G., & L.P. Lefkovitch. 1993. On the separation of two (Polygalaceae), with four new genera for the Flora of North species within Festuca subg. Obtusae (Poaceae). Taxon 42: 323- America. Journal of the Botanical Research Institute of Texas 5: 337. 125-137.
    [Show full text]
  • Multiple Facets of Biodiversity: Assembly Processes, Trait Composition, and Functionality Along Tropical Elevation Gradients
    Multiple facets of biodiversity: Assembly processes, trait composition, and functionality along tropical elevation gradients Dissertation zur Erlangung des Doktorgrades der Naturwissenschaften (Dr. rer.nat.) dem Fachbereich Biologie der Philipps-Universität Marburg vorgelegt von Yvonne Christin Tiede aus Gifhorn Marburg an der Lahn, Oktober 2017 Vom Fachbereich Biologie der Philipps-Universität Marburg als Dissertation am 21.11.2017 angenommen. Erstgutachterin: Prof. Dr. Nina Farwig Zweitgutachter: Prof. Dr. Roland Brandl Tag der mündlichen Prüfung am: 07.12.2017 Land of the Sun! Where joyous green-robes Spring And leaf-crowned Summer deck the Earth for ever; No Winter stern their sweet embrace to sever And numb to silence every living thing, But bird and insect ever on the wing, Flitting ‚mid forest glades and tangled bowers, While the life-giving orb’s effulgent beams Through all the circling year call forth the flowers. Here graceful palms, here luscious fruits have birth; The fragrant coffee, life-sustaining rice, Sweet canes, and wondrous gums, and odorous spice; While Flora`s choicest treasures crowd the teeming earth. Beside each cot the golden Orange stands, And broad-leaved Plantain, pride of Tropic lands. Alfred R. Wallace Table of contents Table of contents Chapter 1 General introduction ............................................................................................................. 1 Biodiversity as the backbone of functioning ecosystems ..........................................................................
    [Show full text]
  • Jack Oyston Thesis Final Bind
    University of Bath PHD Comparative Insights Into Convergent Evolution Oyston, Jack Award date: 2018 Awarding institution: University of Bath Link to publication Alternative formats If you require this document in an alternative format, please contact: [email protected] General rights Copyright and moral rights for the publications made accessible in the public portal are retained by the authors and/or other copyright owners and it is a condition of accessing publications that users recognise and abide by the legal requirements associated with these rights. • Users may download and print one copy of any publication from the public portal for the purpose of private study or research. • You may not further distribute the material or use it for any profit-making activity or commercial gain • You may freely distribute the URL identifying the publication in the public portal ? Take down policy If you believe that this document breaches copyright please contact us providing details, and we will remove access to the work immediately and investigate your claim. Download date: 03. Oct. 2021 University of Bath PHD Comparative Insights Into Convergent Evolution Oyston, Jack Award date: 2018 Awarding institution: University of Bath Link to publication General rights Copyright and moral rights for the publications made accessible in the public portal are retained by the authors and/or other copyright owners and it is a condition of accessing publications that users recognise and abide by the legal requirements associated with these rights. • Users may download and print one copy of any publication from the public portal for the purpose of private study or research.
    [Show full text]
  • Aproximación a La Estructura Primaria De Lectinas Específicas Para El
    Aproximación a la estructura primaria de lectinas específicas para el antígeno Tn e identificación de nuevas lectinas específicas para glucosa/manosa en semillas de Salvia bogotensis y Lepechinia bullata. Miriam Andrea Wilches Torres Universidad Nacional de Colombia Facultad de Ciencias, Departamento de Química Bogotá, Colombia 2017 II Aproximación a la estructura primaria de lectinas específicas para el antígeno Tn e identificación de nuevas lectinas específicas para glucosa/manosa en semillas de Salvia bogotensis y Lepechinia bullata Approximation to the primary structure of specific Tn antigen lectins and identification of new glucose / mannose specific lectins in Salvia bogotensis and Lepechinia bullata seeds. Aproximación a la estructura primaria de lectinas específicas para el antígeno Tn e identificación de nuevas lectinas específicas para glucosa/manosa en semillas de Salvia bogotensis y Lepechinia bullata. Miriam Andrea Wilches Torres Tesis presentada como requisito parcial para optar al título de: Doctor en Ciencias - Química Directora: PhD. Nohora Angélica Vega Castro Línea de Investigación: Lectinas de Lamiáceas Grupo de Investigación en Proteínas (GRIP) Universidad Nacional de Colombia Facultad de Ciencias, Departamento de Química Bogotá, Colombia 2017 IV Aproximación a la estructura primaria de lectinas específicas para el antígeno Tn e identificación de nuevas lectinas específicas para glucosa/manosa en semillas de Salvia bogotensis y Lepechinia bullata A mi hijo Santiago por ser mi energía y mi motor, por recordarme con su mirada que Dios existe! En memoria del Profesor Gerardo Pérez Agradecimientos Agradezco a Dios, porque su presencia me inspira cada día. A la Universidad Nacional de Colombia, Facultad de Ciencias y especialmente al departamento de Química, por la formación y la oportunidad de avanzar académicamente.
    [Show full text]
  • Character List
    Character List #1. Subfamily:/ 1. Caesalpinioideae/ 2. Mimosoideae/ 3. Faboideae/ #2. Phylogenetic number:/ #3. Tribe: <of Caesalpinioideae>/ 1. Caesalpinieae/ 2. Cassieae/ 3. Cercideae/ 4. Detarieae/ 5. Amherstieae/ #4. Tribe: <of Mimosoideae>/ 1. Parkieae/ 2. Mimozygantheae/ 3. Mimoseae/ 4. Acacieae/ 5. Ingeae/ #5. Tribe: <of Faboideae>/ 1. Swartzieae/ 2. Sophoreae/ 3. Dipteryxeae/ 4. Dalbergieae/ 5. Abreae/ 6. Amorpheae/ 7. Millettieae/ 8. Robinieae <including Sesbanieae>/ 9. Indigofereae/ 10. Phaseoleae/ 11. Desmodieae/ 12. Psoraleeae/ 13. Loteae/ 14. Aeschynomeneae/ 15. Adesmieae/ 16. Galegeae/ 17. Carmichaelieae/ 18. Hedysareae/ 19. Fabeae/ 20. Cicereae/ 21. Trifolieae/ 22. Brongniartieae/ 23. Bossiaeeae/ 24. Mirbelieae/ 25. Podalyrieae/ 26. Hypocalypteae/ 27. Crotalarieae/ 28. Euchresteae/ 29. Thermopsideae/ 30. Genisteae/ #6. Subtribe:/ #7. Group:/ 1130 #8. Species: <studied>/ studied/ #9. Species: <in genus>/ in genus/ FRUIT CHARACTERS #10. Fruit <recording of morphology>/ 1. internal and external morphology recorded/ 2. external morphology only recorded/ 3. internal morphology only recorded/ 4. morphology not recorded/ #11. Fruit a <type>/ 1. legume <including dehiscent and indehiscent 1-seeded fruits>/ 2. loment (or a loment segment) <multiseeded, breaking into 1-seeded, usually indehiscent, segments SEE loment characters further back>/ 3. nutlet <SEE nutlet characters further back>/ #12. Fruit <number of locules in legume, 1 or 2>/ 1. unilocular/ 2. bilocular/ #13. Fruit <length, from apex to base of fruit>/ cm long/ #14. Fruit <width, before dehiscence, at widest part>/ cm wide/ #15. Fruit <thickness, before dehiscence, at thickest part>/cm thick/ #16. Fruit <relationship of length to width>/ 1. length less than twice as long as width/ 2. 2-9 times longer than wide/ 3. more than 9 times longer than wide/ 4.
    [Show full text]