5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 5.2 MEIO BIÓTICO 5.2.1 Ecossistemas Terrestres 5.2.1.1 Flora a Mata Atlântica É Composta Por Vários

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5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 5.2 MEIO BIÓTICO 5.2.1 Ecossistemas Terrestres 5.2.1.1 Flora a Mata Atlântica É Composta Por Vários Estudo de Impacto Ambiental – EIA Diagnóstico Ambiental Pág. Estaleiro Jurong Aracruz 5 975 5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 5.2 MEIO BIÓTICO 5.2.1 Ecossistemas terrestres 5.2.1.1 Flora A Mata Atlântica é composta por vários ecossistemas associados (RIZZINI, 1997), onde cada qual apresenta feições vegetacionais que vão desde formações herbáceas até áreas florestais. Estando entre as florestas tropicais mais ameaçadas do planeta, a Mata Atlântica atualmente se encontra dramaticamente ameaçada por um histórico de destruição que é mais antigo que o da Amazônia (AYRES et al., 2005). O termo “Mata Atlântica” engloba, no Brasil, um mosaico de comunidades de vegetação que se desenvolvem ao longo da cadeia montanhosa e de terras baixas que ladeiam o Oceano Atlântico, desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Sua área principal situa-se nos limites das serras do Mar e da Mantiqueira, na região sudeste (SIQUEIRA-FILHO; LEME, 2006). Legalmente, segundo o Decreto Federal nº 750/93, a Mata Atlântica é composta por formações florestais bem distintas, incluindo a Floresta Ombrófila do Litoral, a floresta decídua do planalto, a floresta com araucária dos estados sulinos, manguezais, restingas e campos de altitude (TONHASCA JUNIOR, 2005). Segundo Scarano (2002), estes diferentes ecossistemas ou comunidade vegetais que compõem a Mata Atlântica estão sob efeito de uma vasta gama de condições ambientais, tais como: altas e baixas (incluído congelamento) temperaturas, inundações, secas, ações do vento, elevadas salinidades, entre outros. Estes fatores ambientais são, então, responsáveis por criar a elevada diversidade de ecossistemas e fitofisionomias que compõe a Mata Atlântica sensu lato, onde cada qual ocorre em uma faixa estreita de condições consideradas ótimas para seu estabelecimento. Revisão 00 CTA-DT-254/09 Dezembro / 2009 Técnico Responsável Pág. Diagnóstico Ambiental Estudo de Impacto Ambiental – EIA 976 5 Estaleiro Jurong Aracruz No Espírito Santo, a Mata Atlântica ocupa três províncias geomorfológicas bem distintas: a região serrana, os tabuleiros terciários e as planícies quaternárias (SIMONELLI, 2007), sendo as duas últimas encontradas na área de estudo. Sobre os tabuleiros terciários erguem-se as denominadas Florestas de Tabuleiro, que apresentam fitofisionomias diferenciadas, principalmente quanto à pedologia, influência do lençol freático, composição florística e estrutural (PEIXOTO; SIMONELLI, 2007). Segundo Simonelli (2007), os maiores remanescentes das Florestas de Tabuleiro estão no norte do Espírito Santo, sendo quase inexistentes para as outras regiões do Estado devido ao desmatamento. Sobre as planícies quaternárias, na área de estudo, encontram-se as Restingas definidas como sendo o conjunto da vegetação litorânea sobre depósitos arenosos marinhos depositados tanto no Pleistoceno como no Holoceno, estando também, associados em alguns pontos da costa a sedimentos fluvio-marinhos. No Espírito Santo a Restinga tem sua ocorrência por quase toda extensão da costa, sendo interrompida em alguns trechos pela foz de rios (PEREIRA, 2007). Apesar da sua importância, a Mata Atlântica encontra-se hoje, no Brasil, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica & INPE (2009), reduzida a aproximadamente 8% da sua cobertura original. No Espírito Santo, restam apenas 11,03% e no município de Aracruz, 8% distribuídos em florestas (7.405 ha), restingas (2.515 ha) e manguezais (1.283 ha). Neste sentido, aliar o desenvolvimento econômico à preservação do que ainda resta da Mata Atlântica é um dos grandes desafios para o Espírito Santo. 5.2.1.1.1 Metodologia Para a caracterização fitofisionômica foram realizados levantamentos de campo onde foram seguidas as recomendações de Oliveira-Filho e Fluminhan-Filho (1999), sendo considerados os critérios fisionômicos da vegetação em si (densidade, altura, estratificação, área basal), florísticos (espécies típicas e riqueza) e ecológicos (influência do lençol freático). Revisão 00 CTA-DT-254/09 Dezembro / 2009 Técnico Responsável Estudo de Impacto Ambiental – EIA Diagnóstico Ambiental Pág. Estaleiro Jurong Aracruz 5 977 As terminologias adotadas para as fitofisionomias encontradas estão em conformidade com o proposto em classificações nacionais (IBGE, 1987; VELOSO et al., 1991; RIZZINI, 1997) e outras classificações regionais, como Ruschi (1950) e Azevedo (1962), Restinga (PEREIRA, 2003) e Florestas de Tabuleiro (SIMONELLI, 2007). A classificação dos estágios sucessionais encontrados nas matas ciliares e entorno do Manguezal estão em conformidade com as recomendações da Lei N° 5.361, de Política Florestal do Estado do Espírito Santo, onde foram seguidas as definições e terminologias para reconhecimento destas unidades em campo, sendo as seguintes denominações listadas no Artigo 5º, onde: a) Estágio inicial de regeneração: fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo, com cobertura vegetal, variando de fechada a aberta; espécies lenhosas com distribuição diamétrica de pequena amplitude; epífitas, se existentes, são representadas principalmente por liquens, briófitas e pteriodófitas, com baixa diversidade; trepadeiras, se presentes, são geralmente herbáceas; serapilheira, quando existente, forma uma camada fina, pouco decomposta, contínua ou não; diversidade biológica variável com poucas espécies arbóreas ou arborescentes, podendo apresentar planuras de espécies características de outros estágios; espécies pioneiras abundantes; ausência de sub-bosque; a sua área basal, considerando os indivíduos com DAP maior ou igual a 10 cm, pode variar de 02 a menor que 10 m2/ha. b) Estágio médio de regeneração: fisionomia arbórea e/ou arbustiva, predominando sobre a herbácea, podendo constituir estratos diferenciados; cobertura arbórea variando de aberta a fechada, com a ocorrência eventual de indivíduos emergentes; distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com predomínio de pequenos diâmetros; epífitas aparecendo com maior número de indivíduos e espécies em relação ao estágio inicial, sendo mais abundantes na floresta ombrófila; trepadeiras, quando Revisão 00 CTA-DT-254/09 Dezembro / 2009 Técnico Responsável Pág. Diagnóstico Ambiental Estudo de Impacto Ambiental – EIA 978 5 Estaleiro Jurong Aracruz presentes, são predominantemente lenhosas; serapilheira presente, variando de espessura, de acordo com as estações em relação ao ano e a localização; diversidade biológica (significativa); sub-bosque presente; sua área basal, considerando os indivíduos com DAP maior ou igual a 10 cm, poderá variar de 10 a menor que 18 m2/ha. c) Estágio avançado de regeneração: fisionomia arbórea dominante sobre as demais, formado um dossel fechado e relativamente uniforme no porte, podendo apresentar árvores emergentes; espécies emergentes, ocorrendo com diferentes graus de intensidades; copas superiores, horizontalmente amplas; distribuição diamétrica de grande amplitude; epífitas presentes em grande número de espécies e com grande abundância, principalmente na floresta ombrófila; trepadeiras, geralmente lenhosas, sendo abundantes e ricas em espécies na floresta estacional; serapilheira abundante; diversidade biológica muito grande devido à complexidade estrutural; estratos herbáceos, arbustivo e um notadamente arbóreo; florestas neste estágio podem apresentar fisionomia semelhante à vegetação primária; sub-bosque normalmente menos expressivos do que estágio médio; dependendo da formação florestal, pode haver espécies dominantes; a sua área basal, considerando os indivíduos com DAP maior ou igual a 10 cm, poderá variar de 18 a 30 m2/ha. d) Macega: É a forma de vegetação alterada, com predominância de indivíduos do porte herbáceo, podendo haver a presença de alguns do arbustivo e raramente, um ou outro do arbóreo. A sua área basal, considerando os indivíduos com DAP menor que 10 cm, é menor que 2 m2/ha. Para o levantamento fitossociológico foi utilizado o método de parcelas (MUELLER-DOMBOIS & ELLENBERG, 1974), sendo estabelecidas 15 parcelas de 10 x 10 metros em cada fisionomia florestal onde foram incluídas plantas com diâmetro (DAP) ≥ 3 cm a 1,30 m do solo. As parcelas foram dispostas em grupos de 5 parcelas em cada ponto de amostragem por fisionomias florestal. Os Revisão 00 CTA-DT-254/09 Dezembro / 2009 Técnico Responsável Estudo de Impacto Ambiental – EIA Diagnóstico Ambiental Pág. Estaleiro Jurong Aracruz 5 979 parâmetros fitossociológicos analisados foram Freqüência Absoluta (FA), Freqüência Relativa (FR), Densidade Absoluta (DA), Densidade Relativa (DR), Dominância Absoluta (DA), Dominância Relativa (DR), Valor de Cobertura (VC) e Valor de Importância (VI), segundo Brower & Zar (1984). Para a caracterização desta formação Arbustiva Fechada Não Inundável foi usado o método de Intercepto de linha (MUELLER-DOMBOIS & ELLENBERG, 1974), sendo incluídas todas as plantas interceptadas, independente de sua forma biológica. As linhas de intercepto foram dispostas perpendicularmente ao mar a cada 20 metros, totalizando cinco linhas que possuíam 15 metros de comprimento, sendo os parâmetros estruturais medidos a cada metro. Da mesma forma que as fisionomias florestais a amostragem foi feita em três pontos amostrais, sendo que cada ponto eram lançadas 5 linhas. Os parâmetros fitossociológicos analisados foram Freqüência Absoluta (FA), Freqüência Relativa (FR), Dominância Absoluta (DoA), Dominância Relativa (DoR), e Valor de Importância (VI), sendo estes em seus valores lineares (BROWER & ZAR, 1984). A classificação das espécies em grupos ecológicos seguiu os critérios adotados por Gandolfi et al. (1995), onde as espécies pioneiras
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