SÁ FILHO, Francisco *Dep. Fed. BA 1924-1930. Francisco Sá
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SÁ FILHO, Francisco *dep. fed. BA 1924-1930. Francisco Sá Filho nasceu em Ouro Preto (MG) no dia 4 de abril de 1891, filho de Francisco Sá e de Olga Acióli de Sá. Seu avô materno, Antônio Pinto Nogueira Acióli, foi duas vezes presidente do Ceará (1896-1900 e 1904-1912), além de deputado (1900-1902) e senador (1903-1904). Seu pai foi engenheiro e político; alem de deputado (1889 e 1897- 1905) e senador pelo Ceará (1906-1909, 1911-1915 e 1927-1930), foi duas vezes ministro da Viação (1909-1910 e 1922-1926). Iniciou seus estudos superiores na Escola de Minas de Ouro Preto, mas bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Rio Janeiro, então Distrito Federal, em 1914. Iniciou sua vida profissional como escriturário da Caixa de Conversão. Também exerceu as funções de oficial de gabinete do ministro da Agricultura em 1914, do ministro da Fazenda em 1915 e do ministro da Viação em 1922. No intervalo entre esses dois últimos cargos, em 1917, foi nomeado oficial, e depois adjunto, da Procuradoria Geral da Fazenda Pública. Foi eleito deputado federal pelo estado da Bahia para a legislatura 1924-1926 e reeleito para o período 1927-1929. Mais uma vez eleito em março de 1930, exerceu o mandato até outubro seguinte, quando, com a vitória da revolução liderada por Getúlio Vargas, foram extintos todos os órgãos legislativos do país. Em 1931 foi nomeado representante da Fazenda junto ao Conselho de Contribuintes. Em 1939, durante o Estado Novo (1937-1945), foi membro da Seção de Segurança Nacional do Ministério da Fazenda. Em 1945 foi nomeado juiz do Tribunal Superior Eleitoral. Efetivado em 1946, nele permaneceu até setembro de 1950. Publicou as seguintes obras: O estado de sítio e sua regulamentação; Uma forma do direito de sucessão; Pareceres da Procuradoria da Fazenda (2 vol.) e Estudos de direito fiscal. Liliane de Brito Freitas FONTES: Imparcial (3/11/1926, p.2). Modificações no Ministério da República?; Imparcial (12/07/1931, p.6). Dr. João dos Reis de Souza Dantas; Imparcial (24/4/1936).A morte do Ex-Ministro Francisco Sá ; Revista do Histórico e Geográfico Brasileiro (263 , p. 81-82, 1964). SÁ, ALFREDO *magistrado; interv. AM 1924-1926; const. 1946; dep. fed. MG 1946-1951. Alfredo Prates de Sá nasceu em Teófilo Otoni (MG) em 11 de dezembro de 1878, filho do coronel Carlos de Oliveira Sá, senador estadual em Minas Gerais entre 1895 e 1898 e chefe situacionista em Teófilo Otoni, e de Deolinda Arabela Prates de Sá. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Minas Gerais em 1901, foi promotor público e juiz de direito, e consultor jurídico da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais entre 1919 e 1922. Nesse último ano ingressou no Senado Estadual, preenchendo a vaga deixada por Manuel Tomás de Carvalho Brito. Renunciou ao mandato de senador no mesmo ano para ocupar a chefia de polícia do estado, até 1924. Em dezembro desse ano, assumiu o cargo de interventor federal no Amazonas, onde permaneceu até janeiro de 1926. De volta a Minas, foi eleito vice-presidente do estado em março, na chapa de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, que governou de 1926 a 1930. Voltou a ocupar também uma cadeira no Senado Estadual, sendo reeleito em 1927 com mandato até 1934. Era membro da comissão executiva do Partido Republicano Mineiro (PRM) em 1929, e participou, portanto, das deliberações do partido sobre a sucessão estadual. Partidário da candidatura de Fernando de Melo Viana, afastou-se do partido juntamente com este e com alguns deputados quando a comissão indicou os nomes de Olegário Maciel para a presidência do estado e de Pedro Marques de Almeida para a vice-presidência. Desligando- se do PRM e do movimento da Aliança Liberal, no qual o PRM estava engajado, os dissidentes passaram a participar da campanha de Melo Viana para a presidência do estado e de Júlio Prestes para a presidência da República, ambas as candidaturas apoiadas pelo presidente Washington Luís. Em 1930 foi nomeado ministro do Superior — então Supremo — Tribunal Militar (STM), mas não chegou a tomar posse, pois, com a vitória da Revolução e a deposição de Washington Luís, o decreto de sua nomeação foi tornado sem efeito. Durante o governo de Olegário Maciel em Minas (1930-1933), ocupou a secretaria do Instituto Mineiro do Café. Em 1934, promulgada a nova Constituição, iniciou uma ação contra o governo federal visando à reparação dos danos decorrentes de sua exoneração do cargo vitalício de ministro do STM. Entretanto, desistiu da ação ao ser nomeado serventuário de justiça no Distrito Federal. Em 1940 assumiu a prefeitura de Teófilo Otoni, permanecendo no cargo até 1945. Em dezembro desse ano foi eleito deputado por Minas Gerais à Assembleia Nacional Constituinte na legenda do Partido Social Democrático. Em 1946 ocupou por um mês a Secretaria do Interior de Minas Gerais. Exerceu o mandato de deputado federal até dezembro de 1950. Morreu em Teófilo Otoni no dia 12 de julho de 1960. FONTES: ANDRADE, F. Relação; CÂM. DEP. Anais (6/5/1912); CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Relação dos dep.; CONSULT. MAGALHÃES, B.; CORRESP. SUP. TRIB. MILITAR; COUTINHO, A. Brasil; Diário do Congresso Nacional; GALVÃO, F. Fechamento; HORTA, C. Famílias; MORAIS, A. Minas; Rev. Arq. Públ. Mineiro (12/1976); TORRES, J. História de Minas. SÁ, Artur Ambrosino Herédia de *dep. fed. DF 1897-1905. Artur Ambrosino Herédia de Sá nasceu em Campos (RJ) no dia 20 de novembro de 1864, filho do médico e fazendeiro José Herédia de Sá. Seu pai, após a proclamação da República, foi deputado estadual. Iniciou seus estudos em Campos, mas depois mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital do Império, e fez três anos de curso preparatório no Seminário Episcopal de São José. Em 1881 ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, onde foi contemporâneo, entre outros, de Serzedelo Correia, Lauro Sodré, Clodoaldo da Fonseca, Morais Rego e Barbosa Lima. Deu baixa do serviço do Exército em 1886 e fez concurso para a antiga Secretaria do Império. Apesar de aprovado, não conseguiu ser nomeado e passou a dedicar-se ao comércio. Participou ativamente do movimento republicano, ao lado de seus antigos companheiros da Escola Militar. Logo após a proclamação da República, foi nomeado delegado da Candelária, no Rio de Janeiro. Posteriormente, foi primeiro e quinto delegado de polícia. Em 1891, foi nomeado segundo oficial da Diretoria Geral de Estatística, então reorganizada por Aristides Lobo, e em seguida foi promovido a primeiro oficial por merecimento. Foi convidado a ser oficial de gabinete de José Higino Duarte Pereira quando este assumiu interinamente o Ministério da Justiça durante a presidência do marechal Floriano Peixoto (1891-1894). Opositor de Floriano, cujo governo foi marcado pelo autoritarismo, por fortes tensões políticas e por uma perseguição implacável aos opositores, acabou sendo exonerado, juntamente com muitos outros colegas, quando ocupava interinamente o lugar de chefe de seção. De 1895 a 1897, foi intendente no Conselho Municipal do Distrito Federal. Em 1897 foi eleito deputado federal pelo Distrito Federal e tomou posse em maio, com mandato até dezembro de 1899. Presenciou o rompimento do Partido Republicano Federal com o então presidente da República, Prudente de Morais (1894-1898), e participou da fundação de uma nova facção, como representante dos diretórios políticos do Distrito Federal. Reeleito para as legislaturas 1900-1902 e 1903-1905, fez parte da Comissão de Petições e Poderes da Câmara dos Deputados e ocupou sucessivamente, por três anos, os cargos de quarto, terceiro e segundo-secretário da casa. Foi também comandante de brigada da Guarda Nacional. Izabel Silva FONTES: ABRANCHES, J. Governos; ASSEMB. LEGISL. RJ. Inventário analítico. Disponível em: <http://www.alerj.rj.gov.br/center_arq_cons_munic_link5.htm>. CÂM. DEP. Deputados brasileiros; CASTRO, J. Milícia; SOUSA, J. Índice . SÁ, Auto *dep. fed. MG 1928-1929. Auto Sá nasceu em Minas Gerais. Foi eleito deputado federal por seu estado natal em 1928. Assumindo sua cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em dezembro desse mesmo ano, permaneceu no Legislativo até dezembro do ano seguinte, quando se encerraram seu mandato e a legislatura. Ioneide Piffano Brion de Souza FONTES: ARQ. HIST. Senadores e deputados de Minas Gerais. Disponível em: < http://www.arquivohistorico-mg.com.br/deputadosesenadores.html >. Acesso em: 4/5/2010; CÂM. DEP. Deputados Brasileiros. SÁ, Francisco Teixeira de *pres. PB 1872-1873; pres. CE 1873-1874; dep. fed. PE 1897-1911. Francisco Teixeira de Sá nasceu em Recife em 1835. Durante o Império, foi presidente da província da Paraíba de 1872 a 1873 e da província do Ceará de 1873 a 1874. Já na Reública, foi eleito deputado federal por Pernambuco em 1897. Assumindo sua cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em maio do mesmo ano, foi reeleito sucessivamente em 1900, 1903, 1906 e 1909 para as quatro legislaturas seguintes. Permaneceu na Câmara até dezembro de 1911, quando se encerraram seu mandato e a legislatura. Faleceu em Recife em 1920. Marcos Paulo Torres FONTES: CÂM. DEP. Deputados brasileiros; CAM. LEGISL. FED. ; FUND. JOAQUIM NABUCO (FUNDAJ). SÁ, Francisco *dep. geral CE 1889; dep. fed. CE 1897-1905; sen. CE 1906-1909; min. Viação e Obras Públ. 1909-1910; sen. CE 1911-1915 e 1922; min. Viação e Obras Públ. 1922-1926; sen. CE 1927-1930. Francisco Sá nasceu na fazenda Brejo de Santo André, em Grão-Mogol (MG), no dia 14 de setembro de 1862, filho de Francisco José de Sá Filho e de Augustinha Machado dos Santos Sá. Seu avô materno, Josefino Vieira Machado, o barão do Guaicuí, participou da Revolução de 1842 em Minas Gerais, destacando-se como chefe político em Diamantina (MG) e um dos precursores da exploração comercial da navegação nos rios das Velhas e São Francisco.