SÁ FILHO, Francisco *Dep. Fed. BA 1924-1930. Francisco Sá

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

SÁ FILHO, Francisco *Dep. Fed. BA 1924-1930. Francisco Sá SÁ FILHO, Francisco *dep. fed. BA 1924-1930. Francisco Sá Filho nasceu em Ouro Preto (MG) no dia 4 de abril de 1891, filho de Francisco Sá e de Olga Acióli de Sá. Seu avô materno, Antônio Pinto Nogueira Acióli, foi duas vezes presidente do Ceará (1896-1900 e 1904-1912), além de deputado (1900-1902) e senador (1903-1904). Seu pai foi engenheiro e político; alem de deputado (1889 e 1897- 1905) e senador pelo Ceará (1906-1909, 1911-1915 e 1927-1930), foi duas vezes ministro da Viação (1909-1910 e 1922-1926). Iniciou seus estudos superiores na Escola de Minas de Ouro Preto, mas bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Rio Janeiro, então Distrito Federal, em 1914. Iniciou sua vida profissional como escriturário da Caixa de Conversão. Também exerceu as funções de oficial de gabinete do ministro da Agricultura em 1914, do ministro da Fazenda em 1915 e do ministro da Viação em 1922. No intervalo entre esses dois últimos cargos, em 1917, foi nomeado oficial, e depois adjunto, da Procuradoria Geral da Fazenda Pública. Foi eleito deputado federal pelo estado da Bahia para a legislatura 1924-1926 e reeleito para o período 1927-1929. Mais uma vez eleito em março de 1930, exerceu o mandato até outubro seguinte, quando, com a vitória da revolução liderada por Getúlio Vargas, foram extintos todos os órgãos legislativos do país. Em 1931 foi nomeado representante da Fazenda junto ao Conselho de Contribuintes. Em 1939, durante o Estado Novo (1937-1945), foi membro da Seção de Segurança Nacional do Ministério da Fazenda. Em 1945 foi nomeado juiz do Tribunal Superior Eleitoral. Efetivado em 1946, nele permaneceu até setembro de 1950. Publicou as seguintes obras: O estado de sítio e sua regulamentação; Uma forma do direito de sucessão; Pareceres da Procuradoria da Fazenda (2 vol.) e Estudos de direito fiscal. Liliane de Brito Freitas FONTES: Imparcial (3/11/1926, p.2). Modificações no Ministério da República?; Imparcial (12/07/1931, p.6). Dr. João dos Reis de Souza Dantas; Imparcial (24/4/1936).A morte do Ex-Ministro Francisco Sá ; Revista do Histórico e Geográfico Brasileiro (263 , p. 81-82, 1964). SÁ, ALFREDO *magistrado; interv. AM 1924-1926; const. 1946; dep. fed. MG 1946-1951. Alfredo Prates de Sá nasceu em Teófilo Otoni (MG) em 11 de dezembro de 1878, filho do coronel Carlos de Oliveira Sá, senador estadual em Minas Gerais entre 1895 e 1898 e chefe situacionista em Teófilo Otoni, e de Deolinda Arabela Prates de Sá. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Minas Gerais em 1901, foi promotor público e juiz de direito, e consultor jurídico da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais entre 1919 e 1922. Nesse último ano ingressou no Senado Estadual, preenchendo a vaga deixada por Manuel Tomás de Carvalho Brito. Renunciou ao mandato de senador no mesmo ano para ocupar a chefia de polícia do estado, até 1924. Em dezembro desse ano, assumiu o cargo de interventor federal no Amazonas, onde permaneceu até janeiro de 1926. De volta a Minas, foi eleito vice-presidente do estado em março, na chapa de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, que governou de 1926 a 1930. Voltou a ocupar também uma cadeira no Senado Estadual, sendo reeleito em 1927 com mandato até 1934. Era membro da comissão executiva do Partido Republicano Mineiro (PRM) em 1929, e participou, portanto, das deliberações do partido sobre a sucessão estadual. Partidário da candidatura de Fernando de Melo Viana, afastou-se do partido juntamente com este e com alguns deputados quando a comissão indicou os nomes de Olegário Maciel para a presidência do estado e de Pedro Marques de Almeida para a vice-presidência. Desligando- se do PRM e do movimento da Aliança Liberal, no qual o PRM estava engajado, os dissidentes passaram a participar da campanha de Melo Viana para a presidência do estado e de Júlio Prestes para a presidência da República, ambas as candidaturas apoiadas pelo presidente Washington Luís. Em 1930 foi nomeado ministro do Superior — então Supremo — Tribunal Militar (STM), mas não chegou a tomar posse, pois, com a vitória da Revolução e a deposição de Washington Luís, o decreto de sua nomeação foi tornado sem efeito. Durante o governo de Olegário Maciel em Minas (1930-1933), ocupou a secretaria do Instituto Mineiro do Café. Em 1934, promulgada a nova Constituição, iniciou uma ação contra o governo federal visando à reparação dos danos decorrentes de sua exoneração do cargo vitalício de ministro do STM. Entretanto, desistiu da ação ao ser nomeado serventuário de justiça no Distrito Federal. Em 1940 assumiu a prefeitura de Teófilo Otoni, permanecendo no cargo até 1945. Em dezembro desse ano foi eleito deputado por Minas Gerais à Assembleia Nacional Constituinte na legenda do Partido Social Democrático. Em 1946 ocupou por um mês a Secretaria do Interior de Minas Gerais. Exerceu o mandato de deputado federal até dezembro de 1950. Morreu em Teófilo Otoni no dia 12 de julho de 1960. FONTES: ANDRADE, F. Relação; CÂM. DEP. Anais (6/5/1912); CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Relação dos dep.; CONSULT. MAGALHÃES, B.; CORRESP. SUP. TRIB. MILITAR; COUTINHO, A. Brasil; Diário do Congresso Nacional; GALVÃO, F. Fechamento; HORTA, C. Famílias; MORAIS, A. Minas; Rev. Arq. Públ. Mineiro (12/1976); TORRES, J. História de Minas. SÁ, Artur Ambrosino Herédia de *dep. fed. DF 1897-1905. Artur Ambrosino Herédia de Sá nasceu em Campos (RJ) no dia 20 de novembro de 1864, filho do médico e fazendeiro José Herédia de Sá. Seu pai, após a proclamação da República, foi deputado estadual. Iniciou seus estudos em Campos, mas depois mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital do Império, e fez três anos de curso preparatório no Seminário Episcopal de São José. Em 1881 ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, onde foi contemporâneo, entre outros, de Serzedelo Correia, Lauro Sodré, Clodoaldo da Fonseca, Morais Rego e Barbosa Lima. Deu baixa do serviço do Exército em 1886 e fez concurso para a antiga Secretaria do Império. Apesar de aprovado, não conseguiu ser nomeado e passou a dedicar-se ao comércio. Participou ativamente do movimento republicano, ao lado de seus antigos companheiros da Escola Militar. Logo após a proclamação da República, foi nomeado delegado da Candelária, no Rio de Janeiro. Posteriormente, foi primeiro e quinto delegado de polícia. Em 1891, foi nomeado segundo oficial da Diretoria Geral de Estatística, então reorganizada por Aristides Lobo, e em seguida foi promovido a primeiro oficial por merecimento. Foi convidado a ser oficial de gabinete de José Higino Duarte Pereira quando este assumiu interinamente o Ministério da Justiça durante a presidência do marechal Floriano Peixoto (1891-1894). Opositor de Floriano, cujo governo foi marcado pelo autoritarismo, por fortes tensões políticas e por uma perseguição implacável aos opositores, acabou sendo exonerado, juntamente com muitos outros colegas, quando ocupava interinamente o lugar de chefe de seção. De 1895 a 1897, foi intendente no Conselho Municipal do Distrito Federal. Em 1897 foi eleito deputado federal pelo Distrito Federal e tomou posse em maio, com mandato até dezembro de 1899. Presenciou o rompimento do Partido Republicano Federal com o então presidente da República, Prudente de Morais (1894-1898), e participou da fundação de uma nova facção, como representante dos diretórios políticos do Distrito Federal. Reeleito para as legislaturas 1900-1902 e 1903-1905, fez parte da Comissão de Petições e Poderes da Câmara dos Deputados e ocupou sucessivamente, por três anos, os cargos de quarto, terceiro e segundo-secretário da casa. Foi também comandante de brigada da Guarda Nacional. Izabel Silva FONTES: ABRANCHES, J. Governos; ASSEMB. LEGISL. RJ. Inventário analítico. Disponível em: <http://www.alerj.rj.gov.br/center_arq_cons_munic_link5.htm>. CÂM. DEP. Deputados brasileiros; CASTRO, J. Milícia; SOUSA, J. Índice . SÁ, Auto *dep. fed. MG 1928-1929. Auto Sá nasceu em Minas Gerais. Foi eleito deputado federal por seu estado natal em 1928. Assumindo sua cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em dezembro desse mesmo ano, permaneceu no Legislativo até dezembro do ano seguinte, quando se encerraram seu mandato e a legislatura. Ioneide Piffano Brion de Souza FONTES: ARQ. HIST. Senadores e deputados de Minas Gerais. Disponível em: < http://www.arquivohistorico-mg.com.br/deputadosesenadores.html >. Acesso em: 4/5/2010; CÂM. DEP. Deputados Brasileiros. SÁ, Francisco Teixeira de *pres. PB 1872-1873; pres. CE 1873-1874; dep. fed. PE 1897-1911. Francisco Teixeira de Sá nasceu em Recife em 1835. Durante o Império, foi presidente da província da Paraíba de 1872 a 1873 e da província do Ceará de 1873 a 1874. Já na Reública, foi eleito deputado federal por Pernambuco em 1897. Assumindo sua cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em maio do mesmo ano, foi reeleito sucessivamente em 1900, 1903, 1906 e 1909 para as quatro legislaturas seguintes. Permaneceu na Câmara até dezembro de 1911, quando se encerraram seu mandato e a legislatura. Faleceu em Recife em 1920. Marcos Paulo Torres FONTES: CÂM. DEP. Deputados brasileiros; CAM. LEGISL. FED. ; FUND. JOAQUIM NABUCO (FUNDAJ). SÁ, Francisco *dep. geral CE 1889; dep. fed. CE 1897-1905; sen. CE 1906-1909; min. Viação e Obras Públ. 1909-1910; sen. CE 1911-1915 e 1922; min. Viação e Obras Públ. 1922-1926; sen. CE 1927-1930. Francisco Sá nasceu na fazenda Brejo de Santo André, em Grão-Mogol (MG), no dia 14 de setembro de 1862, filho de Francisco José de Sá Filho e de Augustinha Machado dos Santos Sá. Seu avô materno, Josefino Vieira Machado, o barão do Guaicuí, participou da Revolução de 1842 em Minas Gerais, destacando-se como chefe político em Diamantina (MG) e um dos precursores da exploração comercial da navegação nos rios das Velhas e São Francisco.
Recommended publications
  • Palestra: Personalidades Políticas E Filatelia – Clube Filatélico Candidés
    Palestra: Personalidades Políticas e Filatelia – Clube Filatélico Candidés Presidentes: Primeira República - (República Velha: República da Espada e República Oligárquica) (15/11/1889 a 24/10/1930 – 40 anos, 11 meses e 9 dias) Manuel Deodoro da Fonseca (Alagoas da Lagoa do Sul, 05/08/1827 — Rio de Janeiro, 23/08/1892): militar e político brasileiro, 1° presidente do Brasil e uma das figuras centrais da Proclamação da República no país. Período de mandato: 15/11/1889 a 23/11/1891. Vice-presidente: Nenhum (1889–1891) Floriano Peixoto (1891) Selos lançados: Série Alegorias Republicanas (1906 – 200 Réis), Série Alegorias Republicanas (1915 – 200 Réis), Série Heróis Nacionais (2008 – R$ 0,90). https://colnect.com/br/stamps/list/country/4226-Brasil/item_name/deodoro+da+fonseca Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30/04/1839 — Barra Mansa, 29/06/1895): militar e político brasileiro, primeiro vice-presidente e 2° presidente do Brasil, cujo governo abrange a maior parte do período da história brasileira conhecido como República da Espada. Período de mandato: 23/11/1891 a 15/11/1894 Vice-presidente: Cargo vago Selos lançados: Série Alegorias Republicanas (1906 – 300 Réis), Série Definitivos Milréis (Netinha) (1941 (2 selos - 5,000 Brasil Réis)), Série Definitos Cruzeiro (1946 – 5 Cruzeiros) https://colnect.com/br/stamps/list/country/4226-Brasil/item_name/floriano+peixoto/page/1 Prudente José de Moraes Barros (Itu, 04/10/1841 — Piracicaba, 03/12/1902): advogado e político brasileiro. Foi presidente do estado de São Paulo (cargo equivalente ao de governador), senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891 e 3° presidente do Brasil, tendo sido o 1° civil a assumir o cargo e o primeiro presidente por eleição direta.
    [Show full text]
  • Páginas Iniciais.Indd
    Sumário 3.11.1930 - 29.10.1945 Os Presidentes e a República Os Presidentes e a República Deodoro da Fonseca a Dilma Rousseff Deodoro da Fonseca Os Presidentes e a República Deodoro da Fonseca a Dilma Rousseff Rio de Janeiro - 2012 5ª edição Sumário 3.11.1930 - 29.10.1945 Os Presidentes e a República Getúlio Dornelles Vargas 3.11.1930 - 29.10.1945 Copyright © 2012 by Arquivo Nacional 1ª edição, 2001 - 2ª edição revista e ampliada, 2003 - 3ª edição revista, 2006 4ª edição revista e ampliada, 2009 - 5ª edição revista e ampliada, 2012 Praça da República, 173, 20211-350, Rio de Janeiro - RJ Telefone: (21) 2179-1253 Fotos da Capa: Palácio do Catete e Palácio do Planalto, 20 de abril de 1960. Arquivo Nacional Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo Diretor-Geral do Arquivo Nacional Jaime Antunes da Silva Arquivo Nacional (Brasil) Os presidentes e a República: Deodoro da Fonseca a Dilma Rousseff / Arquivo Nacional. - 5ª ed. rev. e ampl. - Rio de Janeiro: O Arquivo, 2012. 248p. : il.;21cm. Inclui bibliografi a ISBN: 978-85-60207-38-1 (broch.) 1. Presidentes - Brasil - Biografi as. 2. Brasil - História - República, 1889. 3. Brasil - Política e Governo, 1889-2011. I.Título. CDD 923.1981 Sumário 3.11.1930 - 29.10.1945 Equipe Técnica do Arquivo Nacional Coordenadora-Geral de Acesso e Difusão Documental Maria Aparecida Silveira Torres Coordenadora de Pesquisa e Difusão do Acervo Maria Elizabeth Brêa Monteiro Redação de Textos e Pesquisa de Imagens Alba Gisele Gouget, Claudia Heynemann, Dilma Cabral e Vivien Ishaq Edição de Texto Alba Gisele Gouget, José Cláudio Mattar e Vivien Ishaq Revisão Alba Gisele Gouget e José Cláudio Mattar Projeto Gráfi co Giselle Teixeira Diagramação Tânia Bittencourt Para a elaboração do livro Os presidentes e a República, contamos com o apoio da Radiobrás na cessão das imagens relativas aos governos de Ernesto Geisel a Fernando Henrique Cardoso.
    [Show full text]
  • DALTRO, Leolinda De Figueiredo *Mov
    DALTRO, Leolinda de Figueiredo *mov. feminista. Leolinda de Figueiredo Daltro nasceu na Bahia possivelmente em1860, mas não se tem a data precisa de seu nascimento. Viveu a maior parte do tempo no Rio de Janeiro, no bairro de Cascadura. Sabe-se que teve cinco filhos e que, provavelmente, os criou longe do marido, de quem era separada. No Rio de Janeiro, tornou-se próxima do republicano positivista Quintino Bocaiúva e amiga pessoal de Orsina da Fonseca, primeira mulher de Hermes da Fonseca. Precursora do indigenismo no Brasil, defendia a incorporação dos índios brasileiros à sociedade por meio da alfabetização laica e usou de todos os meios ao seu alcance para iniciar, em 1896, o ambicioso projeto de percorrer o interior do país e pôr em prática suas ideias. Sua proposta ganha ainda maior dimensão se se considerar que, à época, o debate público em torno da questão dos índios pendia ora em favor da catequização acompanhada da completa aculturação das tribos, ora em favor da sumária eliminação das populações indígenas remanescentes no Brasil. Leolinda deixou os filhos com parentes e viajou solitária, passando por São Paulo e chegando a Uberaba, no Triângulo Mineiro. Em São Paulo, encontrou apoio, inclusive financeiro, de membros influentes da elite, como o fazendeiro e político republicano Eduardo Prado, Horace Lane (diretor do Colégio Mackenzie), Caio Prado, Martinho Prado e Elias Fausto. Contudo, à medida que avançava nos sertões, encontrou fortes resistências à sua proposta, pois a incorporação dos índios à sociedade afetava os dois principais pilares do poder local no Brasil do final do século XIX: a Igreja e os proprietários de terras.
    [Show full text]
  • O Governo Floriano Peixoto (1891-1894)
    LivroHistória Digital Material Gratuito para UNESP Professor Marco Túlio Professor Marco Túlio UNESP Sumário Conversa inicial... .............................................................................................................. 3 História na Unesp: o que cai? O que cai mais? ................................................................... 3 Incidência de temas (2009-2019) .............................................................................................. 4 A consolidação da República no Brasil .............................................................................. 6 Que República? A batalha de projetos e símbolos .................................................................... 6 O governo Deodoro da Fonseca (1889-1891) .......................................................................... 10 O governo Floriano Peixoto (1891-1894) ................................................................................. 11 A Revolução Federalista e a Revolta da Armada ..................................................................... 12 O governo Prudente de Morais (1894-1898) ........................................................................... 13 A Guerra de Canudos ............................................................................................................... 13 Questões comentadas da Unesp ..................................................................................... 16 Questões Unesp – 1ª etapa ....................................................................................................
    [Show full text]
  • CAMPOS, FRANCISCO *Dep
    CAMPOS, FRANCISCO *dep. fed. MG 1921-1926; min. Educ. 1930-1932; consult.-ger. Rep. 1933-1937; min. Just. 1937-1941. Francisco Luís da Silva Campos nasceu em Dores do Indaiá (MG) no dia 18 de novembro de 1891, filho do magistrado Jacinto Álvares da Silva Campos e de Azejúlia de Sousa e Silva. Pelo lado paterno, pertencia à descendência de Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco, dita Joaquina do Pompéu, casada com Inácio Oliveira Campos, neto do bandeirante Antônio Rodrigues Velho, um dos fundadores de Pitangui (MG) no início do século XVIII. Joaquina do Pompéu foi a matriarca mais famosa de Minas Gerais. Numerosas famílias dominantes na vida econômica, social e política mineira pertenciam a sua linhagem. Para citar apenas alguns nomes que se tornaram conhecidos, encontram-se nessa trama familiar Benedito Valadares, Gustavo Capanema, os Melo Franco, José de Magalhães Pinto, Olegário Maciel e Ovídio de Abreu. Um tio-avô de Francisco Campos e de Benedito Valadares, Martinho Álvares da Silva Campos, foi ministro da Fazenda e presidiu o Conselho de Ministros do Império entre janeiro e julho de 1882, depois de ter sido deputado geral (1857-1881) e presidente da província do Rio de Janeiro (1881); foi ainda senador (1882-1887) e conselheiro de Estado (1886). Francisco Campos aprendeu as primeiras letras com sua mãe e depois passou dois anos como interno no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo, regressando em seguida a Dores do Indaiá para estudar português e francês. Fez o curso secundário nas cidades mineiras de Sabará e Ouro Preto. Em 1910, matriculou-se na Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte.
    [Show full text]
  • JACOBINISMO Termo Importado Da Revolução Francesa, Cujo
    JACOBINISMO Termo importado da Revolução Francesa, cujo significado mudou através dos tempos. No Império, definia os republicanos ardorosos; após a República, os partidários do presidente Floriano Peixoto. Devido às manifestações ruidosas que estes promoviam, jacobino tornou-se sinônimo de desordeiro e hoje identifica o revolucionário radical e extremista. O Clube Jacobino foi criado no século XVIII por pequenos burgueses e proprietários rurais franceses que se reuniam em Paris no convento dominicano de Saint Jacques – em português São Tiago, forma alterada de Santo Iago, sendo os nomes Jacques e Iago provenientes do latim Jacobus, donde o francês jacobins e o português jacobinos. Durante a Revolução Francesa, os jacobinos defendiam reformas sociais e, na Assembleia Nacional, sentavam-se do lado esquerdo da sala de reuniões. No Brasil, os clubes republicanos radicais do fim da monarquia se diziam jacobinos por defender as mesmas idéias dos franceses um século antes. Proclamada a República em 1889, cresceram em número e espalharam-se pelo país, tornando-se o principal apoio político-militar de Floriano Peixoto, vice-presidente que tomou posse na presidência com a renúncia de Deodoro da Fonseca em 23 de novembro de 1891 e cujo mandato presidencial foi contestado como ilegal. Além da oposição no Congresso, Floriano enfrentou a Revolta da Armada em 1893, liderada por militares de alta patente. Em apoio ao presidente e ao que consideravam ser a legalidade, jovens alistaram-se no Batalhão Tiradentes, do Exército, sediado no Rio, e organizaram outros na Guarda Nacional e na Marinha por todo o país. Para participar bastava ser republicano, ter boa conduta e prezar ideais militares como disciplina, moralidade, abnegação, obediência etc.
    [Show full text]
  • Foreign Policy Decision-Making Under the Geisel Government the President, the Military and the Foreign Ministry by Leticia De Ab
    Foreign policy decision-making under the Geisel government the President, the military and the foreign ministry by Leticia de Abreu Pinheiro Thesis submitted for the Degree of Ph.D. of International Relations Department of International Relations/London School of Economics and Political Science 1994 UMI Number: U615787 All rights reserved INFORMATION TO ALL USERS The quality of this reproduction is dependent upon the quality of the copy submitted. In the unlikely event that the author did not send a complete manuscript and there are missing pages, these will be noted. Also, if material had to be removed, a note will indicate the deletion. Dissertation Publishing UMI U615787 Published by ProQuest LLC 2014. Copyright in the Dissertation held by the Author. Microform Edition © ProQuest LLC. All rights reserved. This work is protected against unauthorized copying under Title 17, United States Code. ProQuest LLC 789 East Eisenhower Parkway P.O. Box 1346 Ann Arbor, Ml 48106-1346 I i-+£s f 7ZZZ f & O N O ^ * I ABSTRACT This thesis seeks to provide an explanation for the contents of three foreign policy decisions implemented under the government of general Ernesto Geisel (1974-79). It does so by analyzing the decision-making process which led Brazil l)to abstain in the Meetings of Consultation of American Foreign Ministers for voting the lifting of sanctions against Cuba; 2)to restore diplomatic relations with the People's Republic of China; and 3)to recognize Angola's MPLA government. The central hypothesis of the thesis is that, although the doctrine of the regime (National Security Doctrine/NSD) has shaped the general conduct of the government, it is not enough to explain the changes in the main lines of foreign policy.
    [Show full text]
  • História História
    MP-SP MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO História História Pós-edital Livro Eletrônico HISTÓRIA História Prof. Daniel Vasconcellos 1. História do Brasil: da Revolução de 1930 ao Brasil Contemporâneo ................8 2 A Era Vargas ...........................................................................................9 2.1 Revolução de 1930 ..............................................................................13 2.2 Vargas no Poder ..................................................................................19 3 O Regime Militar (1964-1985) .................................................................39 3.1 O Golpe de 1964 e o Regime Militar .......................................................41 3.2 Governos Militares...............................................................................47 3.3 Constituição de 1967 e de 1969 ............................................................56 3.4 A Repressão Política ............................................................................58 3.5 O Fim do Regime Militar .......................................................................64 4 Campanha Diretas Já! ............................................................................66 5 Eleição de Tancredo Neves e José Sarney (1985) .......................................69 6 O Governo José Sarney (1985 a 1990) .....................................................73 6.1 Constituição de 1988 (Constituição Cidadã) ............................................74 7 O Governo Fernando Collor de Melo
    [Show full text]
  • Prudente De Moraes
    PRUDENTE DE MORAES PARLAMENTAR DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO (1868-1889) ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA GERAL PARLAMENTAR DEPARTAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO DIVISÃO DE ACERVO HISTÓRICO PRUDENTE DE MORAES PARLAMENTAR DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO (1868-1889) 2004 Coordenação Dainis Karepovs Perfil Biográfico Marcos Couto Gonçalves Pesquisa Textual e Iconográfica Álvaro Weissheimer Carneiro Christiani Marques Menusier Giancristofaro Dainis Karepovs Marcos Couto Gonçalves Suely Campos Azambuja Apoio e Infra-Estrutura Adélia Ribeiro Santos Hinz Álvaro Weissheimer Carneiro Christiani Marques Menusier Giancristofaro Dainis Karepovs Marcos Couto Gonçalves Olívia Maria Teixeira Gurjão Priscila Pandolfi Roseli Bittar Guglielmelli Solange Regina de Castro Bulcão Suely Campos Azambuja Suzete de Freitas Barbosa Editoração Rosemeire Fernandes, Antonio Carlos Galban Dias e Jair Pires de Borba Junior (Gráfica da Alesp) Tratamento de Imagens Carlos Yamazato Capa Antonio Carlos Galban Dias Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado S.A. Prefácio Prudente de Moraes, o primeiro civil presidente do Brasil Só o tempo e a história são capazes de revelar a verdadeira dimensão da trajetória de um homem público. A avaliação diária, feita principalmente pelos veículos de comunicação de massa, retrata fatos importantes, mas que refletem apenas uma fo- tografia de momento. E hoje, em geral, essas informações são esquecidas em poucos dias ou meses. Com a série de livros e publicações sobre os parlamentares paulistas, editados pela Divisão de Acervo Histórico da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o público tem acesso a perfis interessantíssimos de políticos com papel decisivo na nossa história recente. Depois de Caio Prado Junior e Eugenio Egas, agora é a vez de Prudente José de Moraes Barros.
    [Show full text]
  • Notas Sobre O Supremo Tribunal (Império E República)
    Supremo Tribunal Federal Notas sobre o Supremo Tribunal (Império e República) Ministro Celso de Mello Brasília 2014 Supremo Tribunal Federal Notas sobre o Supremo Tribunal (Império e República) 4ª edição Ministro Celso de Mello Brasília 2014 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Ministro Enrique Ricardo Lewandowski (16-3-2006), Presidente Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha (21-6-2006), Vice-Presidente Ministro José Celso de Mello Filho (17-8-1989), Decano Ministro Marco Aurélio Mendes de Farias Mello (13-6-1990) Ministro Gilmar Ferreira Mendes (20-6-2002) Ministro José Antonio Dias Toffoli (23-10-2009) Ministro Luiz Fux (3-3-2011) Ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa (19-12-2011) Ministro Teori Albino Zavascki (29-11-2012) Ministro Luís Roberto Barroso (26-6-2013) Disponível também em: <http://www.stf.jus.br/portal> Secretaria-Geral da Presidência Manoel Carlos de Almeida Neto Secretaria de Documentação Dennys Albuquerque Rodrigues Coordenadoria de Divulgação de Jurisprudência Juliana Viana Cardoso Capa Jorge Luiz Villar Peres e Camila Penha Soares Projeto gráfico e diagramação Eduardo Franco Dias Revisão Amélia Lopes Dias de Araújo Lilian de Lima Falcão Braga Rochelle Quito Viviane Monici Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Supremo Tribunal Federal – Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal) Mello Filho, José Celso de, 1945-. Notas sobre o Supremo Tribunal (Império e República) / Ministro Celso de Mello. 4. ed. ­­– Brasília : Supremo Tribunal Federal, 2014. 36 p. 1. Tribunal supremo, história, Brasil. 2. Ministro de tribunal supremo, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). CDD-341.419109 Seção de Distribuição de Edições Maria Cristina Hilário da Silva Supremo Tribunal Federal, Anexo II-A, Cobertura, Sala C-624 Praça dos Três Poderes – 70175-900 – Brasília-DF [email protected] Fone: (61) 3217-4780 SUMÁRIO As várias denominações históricas dos órgãos de cúpula da Justiça no Brasil ........
    [Show full text]
  • DEODORO a Espada Contra O Império
    DEODORO a Espada contra o Império * VOLUME II O GALO NA TÔRRE (do destêrro em Mato Grosso à fundação da República) BIBLIOTECA PEDAGÓGICA BRASILEIRA SÉRIE 5.• * BRASILIANA * VoL. 12-A (GRANDE FORMATO) Direção de AMl!:RICO JACOBINA LACOMBE Exemplar 2271 1957 Obra executada nas oficinas da São Paulo Editora S/A . - São Paulo, Brasil "" , R. MAGAl \.ES JUNIOR (da'" • ·f Brasileira) DEODORO a Espada contra o Império VOLUME II O GALO NA TÔRRE li (do destêrro em Mato Grosso à fundação s da República) EDIÇÃO ILUSTRADA COMPANHIA EDITORA NACIONAL SÃO PAULO > INDICE Pág. A Viagem de Volta .. .. .. ....... _ . 7 O Inicio da Conspiração. 18 "Que Leve a Breca a Monarquia!" . 31 A Proclamação da República. 56 O Destino da Família Imperial. 83 A República se Organiza .. ... .. .. ........ .... 101 "Generalíssimo" por Aclamação. 122 A Primeira Crise do Govêrno Provisório .............. 142 Da "Embaixada de Ouro" à Deportação dos Qapoeiras. 167 Declinio de Benjamin Constant e Ascensão de Floriano 193 Sob a Constituição Provisória ... .. .... .. ..... 207 Instala-se o Congresso Constituinte. 227 O Assalto à Redação de "A Tribuna". 238 O Inicio do Ano Crítico. 258 lnl:!,ugura-se o "Ministério dos Áulicos" . 272 A Eleição para a Presidência . .. ... ... ...... 283 O "Consulado" do Barão de Lucena . ..... .... 310 O Golpe de Estado. 327 • Deodoro Renuncia ao Poder ........... ........... .. 359 Agonia e Morte do Marechal Deodoro. 376 Apêndice ..... ...... .... ... .. ... .. .. .. 393 Memória para meus filhos (Princesa Isabel) ..... ... 395 Cartas de Deodoro
    [Show full text]
  • A Arena E As Regras
    A arena e as regras Silvia Noronha Sarmento SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SARMENTO, S. N. A arena e as regras. In: A raposa e a águia: J.J. Seabra e Rui Barbosa na política baiana da primeira república [online]. Salvador: EDUFBA, 2011, pp. 55-98. ISBN 978-85-232-1153- 0. Available from: doi: 10.7476/9788523211530.004. Also available in ePUB from: http://books.scielo.org/id/ykf8q/epub/sarmento-9788523211530.epub. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. A ARENA E AS REGRAS A Bahia de Rui e Seabra A República inaugurou uma nova dinâmica política no Brasil. A antiga tensão entre centralização e poder local, presente desde a colô- nia, expressou-se, então, na adoção de um modelo de federalismo articu- lado principalmente em torno das províncias, transformadas em estados. Aprofundava-se uma tendência, visível desde o Ato Adicional (1834), de submissão do poder local a um arranjo político regionalizado, processo intensificado com a extinção dos mecanismos centralizadores do Impé- rio (partidos nacionais, nomeação dos presidentes de província, Poder Moderador).1 O federalismo resultou no fortalecimento dos grupos que dominavam o poder estadual, que se tornaram atores fundamentais do jogo político nacional.2 1 Sobre o processo de fortalecimento das elites provinciais, mesmo na vigência das medidas centralizadoras do Império a partir de 1840, ver Dolhnikoff (2003).
    [Show full text]