Aycock estudou na Douglass College, em New Brunswick, New Jersey, graduando-se em artes em 1968. Transferiu-se para Nova York, onde concluiu mestrado em 1971, na Hunter College e tem orientação com Robert Morris. Seus primeiros site-specific works eram produzidos com uso de madeira e pedra; na década de 1980, a artista começou a usar o aço. Alice Aykock, Uma rede subterrânea simples de poços e túneis, 1975, (site specific work), (serigrafia a partir do projeto) Originalmente construído pela artista em Merriewold Ocidente (Far Hills, Nova Jersey), no ano de 1975, a estrutura foi recriada para o Omi International Arts Center (Ghent, New York) com supervisão da artista e está exposta ao público como instalação permanente. Uma rede simples... é uma obra seminal da arte contemporânea e tem sido também influente sobre as áreas da arquitetura e urbanismo. Alice Aykock, Uma rede subterrânea simples de poços e túneis, 1975, (site specific work), Bloco de concreto, madeira, terra, aprox. 71 cm x 127 cm x 69 cm profundidade. A construção precisa e calculada de Uma rede subterrânea..., empregando blocos e placas de concreto, situa o trabalho de Aycock no contexto histórico das estruturas primárias minimalistas. Alice Aykock, Uma rede subterrânea simples de poços e túneis, 1975, (site specific work), Bloco de concreto, madeira, terra, aprox. 71 cm x 127 cm x 69 cm profundidade. Uma rede subterrânea... Envolve e suscita uma profunda meditação sobre a relação entre arquitetura e paisagem, e sobre os sistemas e funções da arquitetura. A descida à rede subterrânea de túneis pontuados por poços de luz proporciona uma experiência arquitetônica crua, que envolve uma percepção bruta da terra, das trevas e da luz natural como elementos primordiais. Alice Aykock, Uma rede subterrânea simples de poços e túneis, 1975, (site specific work), Bloco de concreto, madeira, terra, aprox. 71 cm x 127 cm x 69 cm profundidade. Alice Aykock, Uma rede subterrânea simples de poços e túneis, 1975, (site specific work), Bloco de concreto, madeira, terra, aprox. 71 cm x 127 cm x 69 cm profundidade. Alice Aykock, Uma rede subterrânea simples de poços e túneis, 1975, (site specific work), Bloco de concreto, madeira, terra, aprox. 71 cm x 127 cm x 69 cm profundidade. Alice Aycock, Maze, 1972. Wood, 32’ diameter x 6’ high. Gibney Farm near New Kingston, Pennsylvania

Cineasta, coreógrafa, dançarina, poeta, escultora e teórica do cinema, nasce em 1917, em Kiev, com nome de Eleanora Derenkovskaya. De família judia, filha de uma pianista e um psiquiatra ligados a Trotsky, é levada para o exílio pela família, em 1922, por perseguição política e anti-semita. Fixam-se em Siracusa, (Nova York), onde o pai segue atuando como psiquiatra e, em 1928, recebem cidadania. 1930: estuda línguas em Genebra 1933: ingressa na Universidade de Siracusa, cursando Jornalismo e Ciência Política Meshes of Afternoon, 1943 1935: ativista trotskista, ingressa na Liga da Juventude Socialista (YPSL) e se casa com companheiro de movimento, Gregory Bardacke 1939: divorciada, inicia mestrado em poesia simbolista na Escola Nova de Pesquisas Sociais, de Nova York; trabalha como assistente de escritores e poetas e escreve poesia 1941: torna-se assistente da coreógrafa , dançarina e antropóloga, Katherine Dunham, pioneira da dança negra e autora, em 1936, de um estudo antropológico sobre o Haiti Meshes of Afternoon, 1943 1942: escreve o ensaio Possessão Religiosa e Dança, influenciada por Dunham; muda-se com a companhia de Dunhan para Los Angeles, onde conhece o fotógrafo e camera man tcheco Alexander Hamid, com quem se casa 1943: adquirindo uma câmera 16mm, ela e Hamid filmam (1943), obra considerada precursora do cinema de vanguarda norte-americano dos anos 40 e 50. Neste mesmo ano, retorna a Nova York, festabelecendo-se no Green Village; em seu círculo de amigos encontram-se André Breton, Marcel Duchamp, Anaïs Nim, Oscar Fischinger e John Cage;

1944-46: realiza (1944) e Study in Choreography for Camera (1945). Em 1946 aluga o Teatro de Provincetown, no centro de Nova york, apresentando Meshes of the Afternoon, At Land e Study in Choreography for Camera, no evento Três Filmes Abandonados (Three Abandoned Films) que durou vários dias. O evento desencadeia uma sérei de apresentações independentes por parte de outros cineastas. Em 46, recebe a bolsa Guggenheim, na categoria “Criação no Domínio Cinematográfico" Meshes of Afternoon 1943 1947: recebe, em Cannes, o “Grande Prêmio Internacional para Filmes de 16mm - Classe Experimental”, por Meshes of the Afternoon. É a primeira vez que um norte-americano recebe o prêmio, também nunca recebido por uma mulher . 1947-50: com os recursos da bolsa Guggenheim, parte para o Haiti, onde permanecerá por 21 meses, filmando rituais e danças Vodu e também participando neles, a ponto de adotar a religião e ser iniciada como sacerdotisa. O material que daí resultou - várias horas colectivamente referenciadas como Haitian Film Footage - ficou por terminar (a partir desse material, e Cherel Winett Ito montaram e produziram um filme em 1981, vinte anos depois da morte de Deren), estando actualmente depositado na Colecção da Universidade de Boston. Sob a tutela do mitologista Joseph Campbell, Deren escreveu um estudo etnográfico, detalhado e sem precedentes, sobre a religião Vodu, intitulado Divine Horsemen: The Living Gods of Haiti (1953), considerado fonte incontornável sobre o assunto. Fotografia participante do ensaio Divine Horsemen: the Living Gods of Haiti 1947: recbe, em Cannes, o “Grande Prêmio Internacional para Filmes de 16mm - Classe Experimental”, por Meshes of the Afternoon. É a primeira vez que um norte-americano recebe o prêmio, também nunca recebido por uma mulher . 1947-49: parte para o Haiti, onde permanecerá por 21 meses, filmando rituais e danças Vodu e também participando neles; adota a religião Vodu e é iniciada como sacerdotisa. O material resultante - Haitian Film Footage - ficou inacabado. 1953: Sob orientaçãodo mitologista Joseph Campbell, Deren escreveu um estudo etnográfico sem precedentes sobre o Vodu, intitulado Divine Horsemen: The Living Gods of Haiti considerado fonte referencial sobre o assunto. 1955: realiza seu último filme, The Very Eye of Night, que estreou em Port-au-Prince 1960: casa-se com Teiji Ito, músico japonês que compôs a trilha sonora para The Very Eye of Night. 1961: morre vítima de um derrame cerebral, aos 44 anos, em Nova York.

Meshes of the Afternoon (1943), 16mm, 14’, p&b, mudo (sonorizado em 1952 por Teiji Ito) - com Alexander Hammid The Witches' Cradle (1943) não finalizado, 16mm, 13’ rushes, p&b, mudo - com Marcel Duchamp e Pajorita Matta At Land (1944), 16mm, 15’, p&b, mudo - fotografia de Hella Heyman e Alexander Hammid A Study in Choreography for Camera (1945), 16mm, 3’, p&b, mudo - com Talley Beatty Ritual in Transfigured Time (1946), 16mm, 15’, p&b, mudo - coreografia de Frank Westbrook, fotografia de Hella Heyman - com Frank Westbrook, Rita Christiani, Anaïs Nin e Gore Vidal

The Private Life of a Cat (1947), com Alexander Hammid), 16mm, 29’, p&b, mudo e sonoro Haitian Film Footage (1947-55) não finalizado, 16mm, 4h rushes, p&b, mudo/sonoro (finalizado em 1981 por Teiji e Cherel Ito com o título Divine Horsemen: The Living Gods of Haiti) (1948), 16mm, 13’, p&b, sonoro - colagem musical de Maya Deren - com Chao-li Chi Medusa (1949), não finalizado, 16mm, 10’ rushes, p&b, mudo - com Jean Erdman The Very Eye of Night (1952-55), 16mm, 15’, p&b, sonoro - coreografia de Antony Tudor, música de Teiji Ito - com Metropolitan Opera Ballet School Season of Strangers (1959), 16mm, 58’ rushes, p&b, mudo

The Private Life of a Cat (1947) com Alexander Hammid, 16mm, 29’, p&b, mudo e sonoro Haitian Film Footage (1947-55), não finalizado, 16mm, 4h rushes, p&b, mudo/sonoro (finalizado em 1981 por Teiji e Cherel Ito com o título Divine Horsemen: The Living Gods of Haiti) Meditation on Violence (1948), 16mm, 13’, p&b, sonoro - colagem musical de Maya Deren - com Chao-li Chi Medusa (1949, não finalizado), 16mm, 10’ rushes, p&b, mudo - com Jean Erdman The Very Eye of Night (1952-55), 16mm, 15’, p&b, sonoro - coreografia de Antony Tudor, música de Teiji Ito - com Metropolitan Opera Ballet School Season of Strangers (1959) não finalizado, 16mm, 58’ rushes, p&b, mudo Alexander Hammid

NATALIA ALMADA (1974)

https://www.youtube.com/watch?v=UbyoG9x Ar7g El Velador (DVD, 52 min, 2011) Natalia Almada, durante palestra sobre El Velador “Quando cheguei ao cemitério, em julho de 2009, imediatamente lembrei das filmagens no cemitério dos indigentes, ao norte da fronteira mexicana, no estado do Arizona, capturadas para Al Otro Lado, meu documentário anterior sobre a imigração. Compreendi, então, que o contraponto para a linha do horizonte formada pelos mausoléus [do Jardim] era o anonimato e o esquecimento. O crescimento do cemitério era um reflexo chocante de uma violência que já ceifou 28.000 vidas.” “Quatro gigantescos mausoléus estavam em construção e um novo buraco acabava de ser escavado para abrigar mais 300 sepulturas. As desoladoras imagens divulgadas pela imprensa de decapitados, queimados e executados são tão explícitas que, assim que o efeito de seu sensasionalismo mórbido se apaga, tudo o que resta é um sentimento de impotência e entorpecimento. Para desfazer eparalisia que essas imagens produzem é imperativo reconsiderar a forma como encaramos e compreendemos essa violência.” “Por isso, entendi que meu filme deveria ser tanto analítico, quanto emotivo em seu retrato dessa realidade trágica, complicada e cheia de nuances.”

Natlaia Almada Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, O documentário EL Velador acompanha Martin durante uma jornada completa. Ele´é o anjo da guarda que, noite após noite, vigia os extravagantes mausoléus de alguns dos mais notórios senhores das drogas do México. Nos labirintos do cemitério, o filme aborda a violência sem violência e nos lembra como, no âmago do cenário mais conflituso e sangrento do México, a vida comum persiste e desafia silenciosamente os mortos. Natalia Almada, El Velador,

Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, Natalia Almada, El Velador, 2011 Natalia Almada, El Velador, 2011 Natalia Almada, El Velador, 2011 Natalia Almada, El Velador, 2011 Natalia Almada, El Velador, 2011 Natalia Almada, El Velador, 2011