A Noviça Rebelde O Musical Mais Popular De Todos Os Tempos Reabre O Teatro Casa Grande

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A Noviça Rebelde O Musical Mais Popular De Todos Os Tempos Reabre O Teatro Casa Grande Jornal do Teatro Em Cartaz André Garolli Camila Morgado O Cristina Pereira Drica Moraes Marília Pêra uia de teatro G Moacir Chaves Reynaldo Gianecchini Tuca Andrade P Hérson Capri e Kiara Sasso em A noviça rebelde O musical mais popular de todos os tempos reabre o Teatro Casa Grande ANO IX Nº 93 EXEMPLAR GRATUITO BASTIDORESbastidores A mulher atômica “­­Eu procurava um texto simples para montar meu primeiro es- petáculo como produtora. Simples como montagem, que exigisse pouca gente em cena e equipe reduzida. Foi quando me deparei com A Ordem do Mundo, de Patrícia Melo, a história de uma mulher com uma missão impossível: a de classificar notícias de jornal numa tentativa absurda de ordenar o planeta. E é neste cenário que refletimos sobre a sobrevivência em um mundo caótico. A necessidade de nos responsabilizar por nossas vidas, tomá-la nas mãos, ordená-la. Eu me senti intensamente provocada por essa mulher que, desde o início, sabemos que vai fracassar, mas precisa continuar tentando. O personagem poderia ser um homem, mas Patrícia cria uma mulher, a figura feminina que vive em um turbilhão. Que mulher atômica é essa que nós inventamos? Quem é este ser capaz de montar uma lista de supermercado e discutir a guerra do Iraque? Que mulher é esta que entende do alfinete ao foguete, que fala sobre fraldas e reciclagem de lixo? A peça trata da responsabilidade que temos em por ordem no que nos rodeia. E, como Helena, encaro a responsabilidade de minha primeira produção e de meu primeiro monólogo. Várias crises atemorizam o teatro hoje. Custos altos, patrocínios escassos. Espero que isso seja passageiro. O teatro é sempre uma atividade de equipe. Tanto que, apesar de ser um monólogo, nunca me sinto só no palco. Quando entro em cena, estou acom- panhada pela direção de Aderbal Freire-Filho, pela luz do Maneco Quinderé, o som do Marcelo Neves, a roupa do Marcelo Olinto e a bela produção de Claudia Marques e sua Fábrica de Eventos. E pelo apoio do próprio texto, que me dá retaguarda. GAÇÃO L IVU D Vivas ao Teatro, aos monólogos, aos grandes elencos, às tra- gédias e comédias, às vanguardas e aos clássicos. Lá é o lugar onde tudo é possível. É o lugar do ator! ” LENISE PINHEIRO / Drica Moraes, junho de 2008 JORNALDOTEATROjornal do teatro Pesquisa em cena Acervo vivo Todos os fins de semana, de Com o patrocínio da Petrobras, já maio e abril, a Mostra Novíssimas começou a ser recuperado o acervo Pesquisas Cênicas, organizada pelo da Sociedade Brasileira de Autores Centro de Estudo Artístico Experi- Teatrais (SBAT), que de 1917 até a mental, leva oito peças inéditas ao década de 80 catalogou todas as pe- Sesc Tijuca, sempre às 19h. Ao fim ças encenadas no País. Fundada pela da mostra, um único trabalho será compositora Chiquinha Gonzaga e escolhido por voto popular para pelo escritor João do Rio, a entidade fazer temporada em julho no teatro. tem mais de 1.700 documentos em Depois de cada sessão, o público seu acervo. A di gitalização vai ter- é convidado a acompanhar os de- minar no início do segundo semestre bates. Informações pelo telefone e o material estará à disposição do 3238-2129. público pela internet. Solidariedade Em português A produção da comédia Como Um público estimado de 12 mil Passar em Concurso Público, que pessoas deve acompanhar as já foi assistida por mais de 80 mil atividades do primeiro Festival pessoas em Brasília e no Rio de Ja- de Teatro da Língua Portuguesa neiro, concede desconto a todo es- (Festlip). Celebrando a riqueza e pectador que levar uma lata de leite a diversidade cultural dos países ao Teatro Clara Nunes. Em quatro lusófonos, de 4 a 15 de junho, dez meses de temporada carioca, foi companhias teatrais de Angola, arrecadada mais de uma tonelada Moçambique, Cabo Verde, Portugal de leite em pó, encaminhada ao e Brasil se apresentam no circuito Retiro dos Artistas. SESC-Rio. Agende-se! Aplauso é uma publicação mensal da Sociedade Cultural Itaipava Ltda. Redação, adminis- tração, publicidade, informações sobre assinatura e correspondência: Rua Gal. Venâncio Flores, 620/101, CEP 22441-090, Rio de Janeiro, RJ. Tels.: (21)2233-6648, 2263-1372 e 2516-5056. E-mail: [email protected]. Diretora: Ivonette Albuquerque. Colabo- radores: Walkyria Garotti (edição de arte); Olga de Mello (textos). Jornalista responsável: Catarina Arimatéia MTb.: 14135. Certificado de Registro de Direito Autoral nº 155.441. Impressão: Grafitto. Capa: Roberto Schwenck / Divulgação www.aplauso.art.br PALAVRAPALAVRApalavra de ator Thiago Rodrigues A odisséia de cada um Aos 13 anos, tive as primeiras aulas de teatro. Rapidamente ÇÃO percebi que estar em cena era A fundamental para minha vida. Passei por diversas experiências até chegar, em 2006, BI LEMOS / DIVULG A já com 18 anos, ao Galpão Aplauso, onde B descobri que meu trabalho não se limitava Ator da Cia Aplauso, Thiago Rodrigues à atuação, mas a compreender todas as pretende especializar-se em direção etapas da produção cênica. Participar de diferentes oficinas em todos os campos do texto encontramos, com todas as metáforas teatro, não apenas na apresentação, con­ e simbolismos, o real que nos cerca, as ‘tribuiu decisivamente para fortalecer minha experiências vividas. decisão de me profissionalizar. Pretendo, um Faço Thiago Ulisses, professor univer­ dia, ser diretor. sitário que é um paralelo com Thiago Atualmente, na Cia Aplauso, estamos em Rodrigues, morador de Benfica, estudante processo de desconstrução da exuberân­ de Pedagogia. Mas cada história tem uma cia artística, buscando sensações que se beleza específica a ser descoberta. E isso encontram no íntimo de cada um de nós. se revela na maneira como chegamos aos Sob a coordenação de Thierry Trémouroux, ensaios hoje: os atores estão mais presentes abrimos outros canais que fazem do ator o em cena, demonstram um prazer maior em autor de sua própria criação. encenar, em se apropriar do espetáculo com Desta forma, um pouco da história de paixão. Ao mesmo tempo, o mundo fora do cada um surge no palco. Neste momento, teatro passa a ser visto sob a ótica da Nossa estamos montando a Nossa Odisséia, es­ Odisséia. Quando a Cia Aplauso integra tudando a história de cada um através das às técnicas de representação a reflexão viagens de Ulisses, o herói grego. Um texto filosófica sobre virtudes e valores, não está que pertence à Grécia Antiga, ou seja, ao aprimorando apenas o trabalho do ator em alicerce de toda a cultura ocidental. Nesse cena, mas também o cidadão.” e de desrespeito a quem está a nosso lado, Seqüestro erótico interessados apenas em satisfazer nossos Para Cristina Pereira, Alzira Power é uma interesses”, diz Paso. comédia perigosa, escrita em uma época em Yolanda Cardoso foi Alzira nas primeiras que as pessoas “tinham tanta coisa na cabeça montagens, tendo como companheiros de que as idéias não cabiam no cérebro”, con- cena os então estreantes Antônio Fagundes, forme diz. “A peça continua atual, contem- na temporada paulista, e Marcelo Picchi, porânea aos nossos dias. É a história de uma quando a peça veio para o Rio de Janeiro. mulher aposentada dos Correios e Telégrafos Apesar do sucesso – Yolanda também rece- que deixa a porta do seu apartamento aberta beu diversos prêmios por sua interpretação e aí entra um corretor de automóveis, vivido –, o espetáculo só voltou a ser encenado pelo Sidney Sampaio, querendo vender um em montagens de estudantes de Teatro. “O fusca. Ela tranca a porta, joga a chave pela momento político pode ter contribuído para o janela e daí acontece um seqüestro ‘erótico’, texto ter ficado fora de montagens comerciais, com situações loucas, muito engraçadas, mas mas nem mesmo a linguagem empregada por também muito dramáticas entre esses perso- Bivar ficou datada”, observa o diretor. nagens que são igualmente antagonistas.” Gustavo Paso acha que a peça perdeu um pouco de sua conota- ção política, o que vem a reforçar a temática sobre a solidão. Alzira é uma mulher culta, aposentada, que vive com um cachorro que Alzira Power foge de casa. Chorando a perda Desejo, solidão e antagonismo marcam a peça do cão, ela deixa aberta a porta do de Antônio Bivar Por Olga de Mello apartamento, o que leva o jovem Ernesto a entrar, intrigado pelo solidão que só obtém companhia Idéias e desejos som de choro. Vendedor, casado na violência é um tema recorrente O diretor Gustavo Paso conheceu a peça O ÇÃ e com filhos, o rapaz se revela A na literatura ocidental. A comédia quando estudava Artes Cênicas na Universi- alguém sem sonhos, conformado dramática Alzira Power, que conquistou o dade do Rio de Janeiro (Uni-Rio), em 1992. DIVULGA com uma existência modesta, que Moliére de melhor texto em 1969, mostra o “Os anos 60 e 70 foram muito ricos em é obrigado a reagir às provoca- encontro de uma mulher de meia idade com termos de dramaturgia no Brasil. Surgiram ções e humilhações que sofre de um vizinho medíocre, suscitando reflexões diversas peças emblemáticas como esta, em Alzira. “A peça foi revolucionária sobre a solidão, falta de comunicação, que duas figuras de mentalidades opostas por falar em repressão, mas hoje violência e a ruptura de parâmetros. Quase vivem um confronto de idéias e desejos. O ela toca direto na indiferença que AVO PASO E RONALDO SILVA JR / E RONALDO SILVA PASO AVO quatro décadas mais tarde, o texto de An- que mais impressiona é que, passados 40 T dispensamos aos que são dife- tônio Bivar chega à Casa da Gávea, com anos, as coisas não mudaram. Continuamos : GUS rentes da maioria da sociedade”, OS T O Cristina Pereira no papel principal. vivendo situações dramáticas, limitadoras F arremata Gustavo Paso.
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