09 de junho (quinta-feira) com sua grande mistura de influências, que vão Morbid Angel, mas encontramos Eric, baterista do Após algumas (poucas) horas de sono e um do Blues Rock ao Funk, passando pelo Stoner Crashdïet, no backstage e ele nos disse que havia bom café da manhã, fomos para o segundo dia da e por elementos do Punk. Já os ingleses do FM sido excelente. maratona, rezando por temperaturas amenas e sem mandaram seu AOR/Hard Rock no Zeppelin Stage. O Saxon era outro bastante esperado e pela a chuva do dia anterior. Como vem acontecendo já Com o ótimo Steve Overland à frente e contando produção de palco já dava para perceber que há alguns anos, o segundo dia conta com a sua com Merv Goldsworthy (baixo) e Pete Jupp teríamos um grande show, com direito a muita carga total de ingressos e é o primeiro dia de (bateria), ambos da formação original, brindaram iluminação, backdrop e a já famosa águia. Diante fazer o credenciamento com calma e percorrer as Queensrÿche o público com um show de alta qualidade. Entre de um público enorme, começaram com a nova diversas lojas na área externa do festival. os destaques I Belong To The Night, Face To Face e Hammer Of The Gods, seguindo com Heavy Metal Assim que os portões foram abertos, corremos That Girl, além das novas Wildside e Over You. Thunder, Motorcycle Man e outra do novo play, Back para dentro e o primeiro show que assistimos foi Corremos ao Festival Stage para ver o In ‘79. A proposta era tocar o álbum Denim And do Seventribe e, logo depois, o Rhino Bucket. Com aguardado Queensrÿche, que começou com a Leather na íntegra, mas fizeram isso intercalando um som influenciado por AC/DC, a banda que surgiu nova Get Started, seguida de Damaged e I Don’t com outras músicas. Além das já consagradas, 8 a 11 de junho de 2011 pudessem colocar mais ônibus mas, a não ser que em 1988 e já contou com Simon Wright (ex-AC/DC, Believe In Love. A banda já tinha o imenso público tivemos boas surpresas, como Midnight Rider Solvesborg - Suécia você estivesse acomodado no camping do local, Dio e outros) em suas fileiras, apresentou um ótimo nas mãos quando cometeu o primeiro equívoco e Fire In The Sky – que, segundo Biff Byford não Por Jayme Alexandre Lima e Luiz Porto era isso ou morrer em uma pequena fortuna de táxi set, com destaques para Welcome To Hell, Joke’s do set ao executar a fraca A Dead Man’s Words, eram tocadas desde 1982 – e Rock’n’Roll Gypsy. E cá estamos para mais uma edição do para voltar ao hotel. On You e Ride The Rhino, animando os presentes e de American Soldier. Essa temática patriótica que O anúncio de que o show estava sendo filmado

“Sweden Rock Festival”, realizado normalmente Como no ano anterior, foram mantidos começando o festival com o pé direito. Heloisa Vidal idolatra os soldados americanos não faz sentido deixou o público ainda mais animado. Após um no início de junho em Solvesborg, sul da Suécia, os containeres sanitários além das cabines Após o set de Mason Ruffner, texano radicado shows nos dois palcos principais (Rock Stage e o fora de lá. Porém, para alegria de todos, o set trouxe petardo atrás do outro, terminaram com Crusader, e que é considerado um dos maiores festivais de banheiros químicos, mas com um melhor na Suécia e que toca Blues Rock, formos ao maior, Festival Stage). pérolas como NM 156, Screaming In Digital, The Strong Arm Of The Law e Wheels Of Steel fazendo, entre tantos outros realizados anualmente durante dimensionamento. Se em 2010 as filas eram Sweden Stage para ver os suecos do Crashdïet. Ao chegar, nos dirigimos para o Sweden Stage Lady Wore Black e Walk In The Shadows, além de certamente, um dos melhores shows do festival. o verão europeu. Neste ano tivemos oitenta shows grandes, neste ano tivemos uma quantidade maior Jogando com a torcida ao seu lado, levaram uma para conferir a apresentação dos finlandeses do Real World, da trilha de “O Último Grande Herói”. The Cult em quatro dias, divididos em cinco palcos, um de banheiros e não vimos muitas filas. produção de palco caprichada, com ‘backdrop’ OZ, que apresentaram um ótimo show. Destaque A execução foi perfeita, com Tate nos metais! De ‘metal market’ de deixar qualquer um de queixo A quantidade de ingressos vendidos, 33 mil, gigante com a foto da banda, efeitos especiais e para Turn The Cross Upside Down, Gambler, as arrepiar... Depois, se havia expectativa de vermos o Heloisa Vidal caído (e bem mais pobre) com diversas barracas também não foi alterada, o que mostra a preocupação até uma moto no palco (tá bom, o Rob Halford faz novas Dominator e Burning Leather, e Fire In The clássico Empire na íntegra, pela comemoração dos de CDs, DVDs, roupas e acessórios, várias opções da organização com a qualidade do atendimento melhor, mas ficou legal). O vocalista Simon Cruz Brain, que contou com dois baixistas no palco. vinte anos de seu lançamento, mandaram apenas de alimentação (dentro e fora do festival), uma ao público, mesmo que isso signifique um menor se saiu melhor do que imaginávamos e o grupo Para quem gosta de Heavy Metal dos anos 80 foi Silent Lucidity, Jet City Woman e Empire, trinca que organização impecável e excelente infra-estrutura. faturamento (anteriormente colocavam à venda 35 apresentou um bom show, apesar da expectativa uma rara oportunidade de ver essa boa banda. encerrou o set. Além disso, havia muitas bandas boas no cast, mil ingressos para quinta, sexta e sábado, e uma de um público um pouco maior. Apresentaram Mal o show acabou e saímos correndo para De volta ao Rock stage pudemos conferir passando por diversas correntes dentro do Metal carga menor, quase a metade, para o ‘warm-up’, na ver os suecos do The Haunted, que surgiu das o Accept, sempre sensacional (mesmo sem a e sempre apresentando grandes opções fora quarta). E vale dizer que o festival teve (novamente) cinzas do At The Gates e faz um com presença de Herman Frank, que ainda se recupera do gênero, o que faz do SRF o festival que mais todos os seus ingressos vendidos. Além disso, roupagem moderna e pesada. Com ótima presença da queda sofrida no palco). Com um set parecido agrada em termos de abrangência de estilos. aumentou-se a área em 20 mil metros quadrados, de palco e com o vocalista Peter Dolving sem parar com o que vimos em São Paulo, apresentaram Era chegada a hora do segundo headliner e nos com novas opções de alimentação, um caminhão um instante sequer, o show agradou a plateia. tudo o que esperamos deles: excelentes músicas, dirigimos para o Festival Stage para ver o Judas Infraestrutura com produtos da Harley-Davidson e várias atrações Duff McKagan e sua banda, Loaded, tocaram mesclando as diversas fases da carreira, ótima Priest. O anúncio feito pouco tempo antes do festival para o lazer entre um show e outro. Accept presença de palco, coreografias e muita energia. dando conta da saída do guitarrista e fundador K.K. A localização da loja que vende o merchandise Durante o show, ocorreu um problema no piso do Downing deixou todos um pouco frustrados, mas oficial das bandas na lateral do palco Rock não palco, que cedeu e pareceu ter machucado um o que se viu foi um show simplesmente matador! foi mudada, continuando a proporcionar maior Loaded pouco o baixista Peter Baltes, mas sem gravidade Abusando (no bom sentido) de uma enorme visibilidade. E, novamente ao seu lado, ficava o Heloisa Vidal e sem interromper o show. Depois do ocorrido produção de palco (que incluía vários ‘backdrops’, banco do festival (um container, na verdade, com músicas dos seus três discos, com ênfase no mais com Herman, o fato mereceu piadas do vocalista muitos efeitos pirotécnicos, luzes e lasers) a guichês para atendimento ao público), onde as recente, Generation Wild. Mark Tornillo, que disse que se continuasse assim banda fez um apanhado nas diversas fases de sua pessoas podiam trocar dinheiro, o que é sempre Após uma rápida conferida para ver Black só sobrariam ele e o guitarrista Wolf Hoffmann. carreira. Passaram pelas músicas mais famosas uma grande mão-na-roda. Mas aqui fica uma dica: Veil Brides e Five Horse Johnson, era a vez do Todos riram e foi uma maneira bem humorada de e esperadas – Rapid Fire, Metal Gods, The Green as filas eram grandes e é sempre melhor fazer o Necronaut, projeto solo do baterista do Dismember,

Stefan Johansson encarar o problema. Manalishi (With The Two-Pronged Crown) e câmbio antes de chegar ao local. Fred Estbys, que conta com diversos vocalistas, o Heloisa Vidal O The Cult se apresentou no Festival Stage e Night Crawler, para citar algumas – e surpresas Se no ano passado tivemos dois palcos que tornou o show bastante interessante. E, então, músicas de seus três álbuns de estúdio, mas a iniciou o empolgante set com o hit Rain. Com boas agradáveis, como Turbo Lover, Heading Out To menores, sendo um para novos talentos e outro era hora de conferir o primeiro headliner: Hardcore casa veio mesmo abaixo quando ele executou atuações de Ian Astbury e Billy Duffy, mesclaram The Highway, Never Satisfied, Blood Red Skies e para os sets acústicos, além dos quatro principais Superstar. Apesar da chuva, o que reduziu um Attitude (Misfists), Dust’n’Bones e It’s So Easy – músicas de diversas fases, com destaque para Starbreaker, além de hinos como Breaking The Law (Zeppelin, Sweden, Rock e Festival), neste ano pouco o público presente, a banda apresentou um ambas do Guns N’Roses. Fechou com o público Fire Woman, Lil’ Devil, Wild Flower, Love Removal e Painkiller. No bis, foi a vez de The Hellion/Electric eles se fundiram em um só, mas com melhor ótimo set. Destaques para Sadistic Girls, Split Your na mão! Um fato interessante foi ele ter agradecido Machine, The Phoenix e Spiritwalker, além do hit Saxon estrutura para os shows ali apresentados. Vale Lip e Last Call For Alcohol, com excelente presença aos fãs de São Paulo, que viajaram até lá só para She Sells Sanctuary. O final veio com um cover do mencionar também que a estrutura oferecida aos de palco, boa qualidade de som e composições curtirem o festival. The Doors, Break On Through (To The Other Side). Heloisa Vidal representantes da imprensa é excelente. mais polidas e bem estruturadas, mostrando que Já o Buckcherry trouxe um show bastante Enquanto isso, no Zeppelin Stage, pausa De resto, a estrutura do festival foi eles talvez estejam mesmo num degrau acima das parecido com o que vimos em São Paulo, para conferir o GWAR, com seu figurino que basicamente a mesma, com o ‘metal market’ outras bandas de Sleaze que se apresentaram, Heloisa Vidal quando a banda abriu para o Mötley Crüe. O mistura ficção científica com filme de horror (uma verdadeira Disneylândia do Rock) no lado como o próprio Crashdïet. vocalista Josh Todd segurou bem a plateia e a e seu som com influências de Heavy Metal, Neste ano foi comemorada a vigésima edição de fora, camping e várias barracas e trailers com apresentação teve All Night Long, Lit Up e Crazy Crossover e Thrash. O som é básico, meio tosco do festival, que apresentou basicamente a mesma opções de comida e bebida. Bitch como destaques. até, e não se pode levá-los muito a sério, mas (e ótima) infraestrutura dos últimos anos, trazendo Heloisa Vidal Quinze minutos para respirar um pouco e se você pretende apenas se divertir o objetivo apenas algumas mudanças em relação aos anos 08 de junho (quarta-feira) fomos ver Joan Jett, que tem uma sólida carreira é alcançado com sucesso! As performances anteriores. Para começar, continuaram existindo Como vem acontecendo nos últimos anos, o solo. Com tanto material de qualidade, apresentou são hilárias e as já famosas inclusões de Eye, Hell Bent For Leather (com a famosa Harley- as linhas de ônibus que ligam o evento a diversas primeiro dia foi um aquecimento, com um número um excelente show para um público imenso. personagens conhecidos são sensacionais (a Davidson no palco) e terminando o maravilhoso cidades nas proximidades, sendo que desta vez reduzido de ingressos vendidos e sem atrações nos Destaques óbvios para I Love Rock’n’Roll, Bad “convidada especial” dessa vez foi Lady Gaga), show com You’ve Got Another Thing Comin’. você já pagava pelo bilhete antecipadamente em dois palcos principais (Rock e Festival), iniciando Reputation, Cherry Bomb e I Wanna Be Your Dog. além da farta distribuição de sangue cenográfico Vale dizer que é óbvio que a ausência de K.K. uma pequena cabine, o que agilizou o processo. sua programação às 15h30, ao invés das 11h30 Grande espetáculo! e outros fluídos sobre a plateia. Downing foi sentida, mas o novato Richie Faulkner Pela demora no escoamento do público talvez como nos outros dias. Isso deu bastante tempo para Joan Jett Já no Sweden Stage se apresentava o Clutch Infelizmente não conseguimos ver o show do se saiu muito bem, com boa presença de palco 56 Roadie Crew • Heavy Metal & Classic Rock www.roadiecrew.com 57 LIVE EVIL e executando bem as partes do seu antecessor. de seus discos, com exceção de Blackened “Lobisomem”, “Drácula” e “Frankenstein”. A banda a mesma voz todos nós sabemos, mas o que No Zeppelin Stage era a hora de ver os um show à parte. Quanto ao set, tivemos clássicos Isso sem mencionar o fato que o cara se parece Down (The Dark Discovery) e The Great Deceiver entrou arregaçando com What Lurks On Channel vimos foi de doer. Após uma introdução com My representantes da NWOBHM (juntamente com o como Are You Ready, Waiting For An Aliby, absurdamente com K.K. quando mais novo. (Recreation Day). Além disso, tocaram Nosferatu, X? e todos devidamente fantasiados e com um Generation do The Who, abriram com Best Years, Saxon) Angel Witch. Com o ótimo Kevin Heybourne Jailbreak, Rosalie e Dancing In The Moonlight, bem Grande show que aumentou a expectativa de vê- Blinded, As I Lie Here Bleeding e I’m Sorry. Uma lenço de caveira cobrindo o rosto. Mais um show seguida de Give Me All Your Love, Love Ain’t No na guitarra e nos vocais e com Bill Steer (guitarra, como algumas deliciosas surpresas, como Do los em breve no Brasil! grande apresentação, mas que frustrou aqueles excelente e com presença maciça do público! Stranger e o hit Is This Love. Continuaram com três Firebird, Gentleman’s Pistols, ex-Carcass e Napalm Anything You Want To. O encerramento apoteótico que imaginavam que Carina Englund daria uma Chegara a vez do primeiro representante de do novo álbum, Forevermore, e aí a coisa desandou Death), a banda tocou o primeiro álbum, homônimo ficou a cargo da linda Black Rose, com direito a 10 de junho (sexta-feira) palhinha, já que o show era na terra deles. um estilo que tem sido uma constante no “Sweden de vez. O que se seguiu foi uma sucessão de solos (1980), praticamente na íntegra (com exceção de uma inspiradíssima jam entre os músicos. Foi Judas Priest No mesmo momento, no Rock Stage se Rock Festival”, o : Doc Holliday. Em Whitesnake Free Man e Sweet Danger). Completaram o set emocionante ver as pessoas saindo com um largo apresentava o Iced Earth com Matt Barlow, que turnê de comemoração de trinta anos de carreira, Rendezvous With The Blade e Baphomet. Mais um sorriso após o término do espetáculo... novamente vai deixar a banda. Também com a banda apresentou um set que começou com show sensacional! Era hora do último headliner (e do último show público excelente, fizeram um show muito bom, Helloween O veterano Styx, oriundo de Chicago, do festival, infelizmente) e um mar de gente se com destaques para I Died For You, Violate e The alcançou sucesso com uma mistura de Rock dirigiu para o Festival Stage para conferir o grande Hunter, de The Dark Saga; e a trilogia Something Progressivo, arranjos grandiosos e composições Ozzy Osbourne – talvez esse tenha sido o show Wicked, de Something Wicked This Way Comes. moldadas para as FMs da época. Contando com mais lotado que vimos nesses cinco anos. E Em seguida nos dirigimos para o Festival dois de seus membros da formação mais famosa, ninguém se decepcionou! Stage para o Down, supergrupo formado por Tommy Shaw e James Young nas guitarras, e com Após uma breve introdução com um trecho de Phil Anselmo (ex-), os guitarristas Pepper a participação especial de outro membro original, Carmina Burana (para variar...), começaram com Anna Winberg Heloisa Vidal Keenan (ex-) e Kirk Chuck Panozzo no baixo, a banda apresentou seus O terceiro dia começou no Zeppelin Stage com Windstein (Crowbar), o baterista Jimmy Bower intermináveis e chatos, que totalizaram 26 minutos maiores sucessos, como Lady, Too Much Time os suecos do Houston. Depois, fomos ao Rock () e o novato Patrick Bruders (Crowbar) (!). Após essa “eternidade”, voltaram com as On My Hands, Blue Collar Man (Long Nights) e

Stage conferir o Steelheart. Seu vocalista, o croata/ no baixo, no lugar de (ex-Pantera). E foi Robert Helberg primeiras surpresas da noite: Ain’t No Love In The Renegade, entre outras. americano Mike Matijevic, canta muito (muitos simplesmente matador! Anselmo é atualmente uma excelente versão de Bad Love e teve como Heart Of The City e Fool For Your Lovin’, ambas No Rock Stage era a vez dos americanos do devem saber, mas foi ele quem cantou várias músicas um frontman maduro e estava bastante destaque as belas Keep On Running e Lonesome com a participação de Bernie Marsden. Nessa hora Kansas e sua mistura de Rock Sinfônico e Hard, dubladas por Mark Wahlberg no filme “Rock Star”). simpático, brincando e conversando com a Guitar, um dos hinos do Southern Rock. Uma se juntou a eles Adrian Vandenberg para Here I Go com grande superposição de texturas e diálogos Os destaques foram Blood Polution, All Die Young e plateia (ele ficou praticamente todo o show na curiosidade: Bruce Brookshire contou que nos Again e, no bis, Still Of The Night. Muito pouco entre teclado, guitarra e violino que fazem de seu Stand Up, de “Rock Star”, e o cover de Black Dog passarela que saia do palco em direção ao meio anos 80 fez uma turnê em conjunto com o Black para uma banda como o Whitesnake e a grande som algo único e bastante característico. Abriram (Led Zeppelin), além de Gimme Gimme e Like Never do público), além de estar cantando muito bem. Sabbath e que Ronnie James Dio tinha sido umas decepção do festival. com Howling At The Moon (trecho de Magnum

Before, ambas do ‘debut’. Os destaques foram Lifer, The Path, Ghosts Along das melhores pessoas que ele havia conhecido e Opus), seguida de Musicatto e uma sequência de Heloisa Vidal Na mesma hora acontecia o massacre The Mississippi e o final com Bury Me In Smoke, que mais tinham ajudado sua banda. Então, nesse 11 de junho (sábado) matar qualquer fã do coração: Belexes, Point Of I Don’t Know, seguida de Suicide Solution e Mr. sonoro do Agent Steel no Sweden Stage, com Down momento tocaram um trecho de Heaven And Hell Infelizmente, chegamos ao último dia do Know Return, Song For America, On The Other Side, Crowley. Muito comunicativo e brincando bastante seu vocalista original, John Cyriis, cantando em sua homenagem. festival e a tristeza (juntamente com o cansaço) Hold On. E, claro, a maravilhosa Dust In The Wind, com a plateia (os fotógrafos que ganharam banho

demais ao vivo e lembrando, em certas Heloisa Vidal Os alemães do Helloween tomaram o Rock era visível em todos os rostos. Começamos o dia que levou muito marmanjo às lágrimas. Após mais de espuma que o digam!), Ozzy seguiu desfilando passagens, uma mistura de James Rivera com Stage de assalto com a intenção de não deixar nada com a versão sueca do Rammstein, o Raubtier, alguns sucessos, voltaram para o bis com Fight uma série de hits, como Bark At The Moon e outras, Geoff Tate. Apesar do público apenas razoável, de pé. Diante de uma plateia bastante animada e e depois fomos conferir a canadense Lee Aaron, Fire With Fire e o maior hit, Carry On Wayward apresentando basicamente o mesmo show visto a banda mostrou muita energia, com destaque muito cheia apresentaram um set list recheado que prometia uma apresentação baseada nos seus Son. Isso tudo tocado com maestria, com arranjos em sua recente turnê pelo Brasil, mudando apenas para Unstoppable Force, Mad Locust Rising, de clássicos, com destaque para Andi Deris, que muito fiéis às originais e proporcionando um dos a ordem de algumas músicas, mas mantendo Agents Of Steel e Guilty As Charged. está cantando bem melhor ao vivo. Tocaram hits melhores shows do festival. a qualidade de sua performance. Vale aqui uma

Não há mais muita coisa a ser dita sobre o Mr. como Future World, I Want Out, Eagle Fly Free, I’m Heloisa Vidal A imensa parede de Marshalls no Festival colocação: como tivemos o show do Black Label Big: os caras são virtuosos, as composições são Alive, March Of Time e um ‘medley’ com Keeper Stage já indicava a intenção do Black Label Society no mesmo dia (e no mesmo palco), ficou maravilhosas e a química entre eles funciona no Of The Seven Keys, The King For A 1000 Years e Society: demolir completamente o local com sua no ar a possibilidade (e a esperança) de ver uma palco. Diante de um ótimo público no Festival Stage, na qual os roadies substituíram os músicos Halloween mescladas com músicas mais novas. mistura de Heavy Metal, Sludge e leves pitadas participação do ex-guitarrista no show do Madman, apresentaram seus hits um a um, destacando enquanto estes iam para a passarela agradecer No bis, com Dr. Stein, o jogo estava ganho. de Southern Rock. Sem muito papo e emendando o que, no entanto, acabou não rolando. Mas a Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill o público efusivamente. Detalhe: os roadies No Sweden Stage começava o show do uma música na outra, Zakk Wylde e sua banda apresentação mostrou que Ozzy ainda tem muita lenha Song), Alive And Kickin’, Addicted To That Rush e substituíram os membros da banda durante a Overkill e o que vimos foi uma verdadeira aula de fizeram um set sensacional. Abriram com Crazy para queimar e deixou todo mundo na esperança de, To Be With You. A alegria e entrosamento entre os música, sem que ela parasse. Sensacional! Thrash Metal. Com mais de trinta anos de estrada, Horse e seguiram apresentando músicas de seus quem sabe, ver o Black Sabbath com sua formação Angel Witch caras foi algo contagiante. Que bom ver um show Do inferno ao céu, literalmente: era hora a banda detonou no palco, apresentando temas diversos álbuns, como Overlord, Bleed For Me, original como headliner no ano que vem. de artistas veteranos que ainda demonstram prazer de conferir o Hard’n’Heavy cristão do Stryper como Rotten To The Core, In Union We Stand e anos de ‘Metal Queen’. Mas não foi exatamente Demise Of Sanity e Suicide Messiah, terminando Ozzy Osbourne em tocar Rock’n’Roll. no Sweden Stage. Com a formação original, Skullcrusher, além do bis com Elimination e Fuck isso o que vimos... Alternando músicas da fase com Concrete Jungle e Stillborn. Agent Steel a banda passeou pelo seu extenso repertório, You, cantada em coro entusiasmado pela plateia. mais Hard com outras tendendo para o Blues Jazz, Infelizmente, acabamos perdendo o show apresentando, entre outras, Loud And Clear, The As músicas novas soaram matadoras, Bobby Blitz apresentou um show que careceu de continuidade. acústico do Rage, mas isso é uma coisa que você Rock That Makes Me Roll, Calling On You, More Overkill Mesmo assim, chamaram a atenção a bela tem que aceitar no “Sweden Rock”: com oitenta Than A Man e a recente Murder By Pride. Michael Handcuffed To A Fence In Mississipi e, obviamente, shows em quatro dias, você sabe que vai acabar Sweet canta e toca muito e todos têm presença o hit Metal Queen. perdendo uma ou outra banda. Paciência... de palco matadora. O show foi excelente, com Continuando a correria, nos dirigimos ao Mas chegamos então a mais um show apenas uma ressalva: tudo bem que eles estejam Festival Stage para ver o The Hooters e depois ansiosamente esperado: Thin Lizzy! Já havíamos divulgando o álbum de covers (The Covering), voamos para o Sweden Stage para realizar um assistido a banda em 2007 com o magnífico John

mas possuem músicas próprias de qualidade em sonho antigo: ver o Molly Hatchet, outra lenda Sykes nos vocais e a verdade é que havia certo Anna Winberg quantidade suficiente para não precisar tocar três do Southern Rock a passar pelos palcos do ceticismo em relação ao novato Ricky Warwick. No E assim chegamos ao fim de mais uma edição

Heloisa Vidal covers (Breaking The Law, Heaven And Hell e Over “Sweden”. Após uma introdução que juntou entanto, para alegria de todos, o cara arrebenta! Se do “Sweden Rock Festival” com algumas certezas: Na sequência, vimos o power trio inglês The The Mountain) em um show de 1h30. Para finalizar, Wild Side do Mötley Crüe com Carmina Burana, fechar os olhos dá pra acreditar que é o próprio Phil o festival é espetacular, bem organizado e o cast

Brew e no Sweden Stage encontramos os suecos To Hell With The Devil e Soldiers Under Command Maria Johansson os americanos atacaram com três clássicos: Lynott nos vocais. é sempre maravilhoso, proporcionando o retorno do Evergrey e seu Metal sombrio, pesado e técnico. (esta última cantada à capela até o primeiro refrão) Ellsworth continua cantando muito e D.D. Verni Whiskey Man, Bounty Hunter e Gator Country, No palco havia apenas um luminoso com o de bandas que julgávamos impossível ver ao vivo O pano de fundo trazia desenhos com referência ao tiveram execuções perfeitas. E, claro, houve a não para um minuto sequer. seguidas de Been To Heaven – Been To Hell e logo da banda, remetendo à saudosa década de novamente, juntamente com grupos emergentes seu mais novo disco, Glorious Collision. A abertura tradicional distribuição de bíblias. Estávamos ansiosos pelo headliner da noite, da épica Fall Of The Peacemakers. Continuaram 80. A presença de três membros originais (Scott no cenário e outros já consagradas. Sem dúvida, ficou por conta da paulada Leave It Behind Us, que Rob Zombie tocou no palco principal com que trazia a promessa de participações especiais mesclando novas músicas e antigos hits, Gorham, Brian Downey e Darren Wharton) tornava para muitos esses são os quatro dias mais felizes também abre o novo álbum. Um fato interessante é uma produção absurda, trazendo grandes painéis em seu show, mas o Whitesnake foi uma grande terminando com o seu maior sucesso, Flirtin’ o concerto ainda mais especial, sem contar a do ano. E certamente ano que vem estaremos de que eles executaram todas as músicas de abertura com fotos de monstros de filmes antigos, como decepção. Que David Coverdale já não tem mais With Disaster. Grande show! participação do veterano Marco Mendoza, que é volta para mais uma edição do ‘festivallen’! 58 Roadie Crew • Heavy Metal & Classic Rock www.roadiecrew.com 59