56 Roadie Crew • Heavy Metal & Classic Rock

56 Roadie Crew • Heavy Metal & Classic Rock

09 de junho (quinta-feira) com sua grande mistura de influências, que vão Morbid Angel, mas encontramos Eric, baterista do Após algumas (poucas) horas de sono e um do Blues Rock ao Funk, passando pelo Stoner Crashdïet, no backstage e ele nos disse que havia bom café da manhã, fomos para o segundo dia da e por elementos do Punk. Já os ingleses do FM sido excelente. maratona, rezando por temperaturas amenas e sem mandaram seu AOR/Hard Rock no Zeppelin Stage. O Saxon era outro bastante esperado e pela a chuva do dia anterior. Como vem acontecendo já Com o ótimo Steve Overland à frente e contando produção de palco já dava para perceber que há alguns anos, o segundo dia conta com a sua com Merv Goldsworthy (baixo) e Pete Jupp teríamos um grande show, com direito a muita carga total de ingressos e é o primeiro dia de (bateria), ambos da formação original, brindaram iluminação, backdrop e a já famosa águia. Diante fazer o credenciamento com calma e percorrer as Queensrÿche o público com um show de alta qualidade. Entre de um público enorme, começaram com a nova diversas lojas na área externa do festival. os destaques I Belong To The Night, Face To Face e Hammer Of The Gods, seguindo com Heavy Metal Assim que os portões foram abertos, corremos That Girl, além das novas Wildside e Over You. Thunder, Motorcycle Man e outra do novo play, Back para dentro e o primeiro show que assistimos foi Corremos ao Festival Stage para ver o In ‘79. A proposta era tocar o álbum Denim And do Seventribe e, logo depois, o Rhino Bucket. Com aguardado Queensrÿche, que começou com a Leather na íntegra, mas fizeram isso intercalando um som influenciado por AC/DC, a banda que surgiu nova Get Started, seguida de Damaged e I Don’t com outras músicas. Além das já consagradas, 8 a 11 de junho de 2011 pudessem colocar mais ônibus mas, a não ser que em 1988 e já contou com Simon Wright (ex-AC/DC, Believe In Love. A banda já tinha o imenso público tivemos boas surpresas, como Midnight Rider Solvesborg - Suécia você estivesse acomodado no camping do local, Dio e outros) em suas fileiras, apresentou um ótimo nas mãos quando cometeu o primeiro equívoco e Fire In The Sky – que, segundo Biff Byford não Por Jayme Alexandre Lima e Luiz Porto era isso ou morrer em uma pequena fortuna de táxi set, com destaques para Welcome To Hell, Joke’s do set ao executar a fraca A Dead Man’s Words, eram tocadas desde 1982 – e Rock’n’Roll Gypsy. E cá estamos para mais uma edição do para voltar ao hotel. On You e Ride The Rhino, animando os presentes e de American Soldier. Essa temática patriótica que O anúncio de que o show estava sendo filmado “Sweden Rock Festival”, realizado normalmente Como no ano anterior, foram mantidos começando o festival com o pé direito. Heloisa Vidal idolatra os soldados americanos não faz sentido deixou o público ainda mais animado. Após um no início de junho em Solvesborg, sul da Suécia, os containeres sanitários além das cabines Após o set de Mason Ruffner, texano radicado shows nos dois palcos principais (Rock Stage e o fora de lá. Porém, para alegria de todos, o set trouxe petardo atrás do outro, terminaram com Crusader, e que é considerado um dos maiores festivais de banheiros químicos, mas com um melhor na Suécia e que toca Blues Rock, formos ao maior, Festival Stage). pérolas como NM 156, Screaming In Digital, The Strong Arm Of The Law e Wheels Of Steel fazendo, entre tantos outros realizados anualmente durante dimensionamento. Se em 2010 as filas eram Sweden Stage para ver os suecos do Crashdïet. Ao chegar, nos dirigimos para o Sweden Stage Lady Wore Black e Walk In The Shadows, além de certamente, um dos melhores shows do festival. o verão europeu. Neste ano tivemos oitenta shows grandes, neste ano tivemos uma quantidade maior Jogando com a torcida ao seu lado, levaram uma para conferir a apresentação dos finlandeses do Real World, da trilha de “O Último Grande Herói”. The Cult em quatro dias, divididos em cinco palcos, um de banheiros e não vimos muitas filas. produção de palco caprichada, com ‘backdrop’ OZ, que apresentaram um ótimo show. Destaque A execução foi perfeita, com Tate nos metais! De ‘metal market’ de deixar qualquer um de queixo A quantidade de ingressos vendidos, 33 mil, gigante com a foto da banda, efeitos especiais e para Turn The Cross Upside Down, Gambler, as arrepiar... Depois, se havia expectativa de vermos o Heloisa Vidal caído (e bem mais pobre) com diversas barracas também não foi alterada, o que mostra a preocupação até uma moto no palco (tá bom, o Rob Halford faz novas Dominator e Burning Leather, e Fire In The clássico Empire na íntegra, pela comemoração dos de CDs, DVDs, roupas e acessórios, várias opções da organização com a qualidade do atendimento melhor, mas ficou legal). O vocalista Simon Cruz Brain, que contou com dois baixistas no palco. vinte anos de seu lançamento, mandaram apenas de alimentação (dentro e fora do festival), uma ao público, mesmo que isso signifique um menor se saiu melhor do que imaginávamos e o grupo Para quem gosta de Heavy Metal dos anos 80 foi Silent Lucidity, Jet City Woman e Empire, trinca que organização impecável e excelente infra-estrutura. faturamento (anteriormente colocavam à venda 35 apresentou um bom show, apesar da expectativa uma rara oportunidade de ver essa boa banda. encerrou o set. Além disso, havia muitas bandas boas no cast, mil ingressos para quinta, sexta e sábado, e uma de um público um pouco maior. Apresentaram Mal o show acabou e saímos correndo para De volta ao Rock stage pudemos conferir passando por diversas correntes dentro do Metal carga menor, quase a metade, para o ‘warm-up’, na ver os suecos do The Haunted, que surgiu das o Accept, sempre sensacional (mesmo sem a e sempre apresentando grandes opções fora quarta). E vale dizer que o festival teve (novamente) cinzas do At The Gates e faz um Thrash Metal com presença de Herman Frank, que ainda se recupera do gênero, o que faz do SRF o festival que mais todos os seus ingressos vendidos. Além disso, roupagem moderna e pesada. Com ótima presença da queda sofrida no palco). Com um set parecido agrada em termos de abrangência de estilos. aumentou-se a área em 20 mil metros quadrados, de palco e com o vocalista Peter Dolving sem parar com o que vimos em São Paulo, apresentaram Era chegada a hora do segundo headliner e nos com novas opções de alimentação, um caminhão um instante sequer, o show agradou a plateia. tudo o que esperamos deles: excelentes músicas, dirigimos para o Festival Stage para ver o Judas Infraestrutura com produtos da Harley-Davidson e várias atrações Duff McKagan e sua banda, Loaded, tocaram mesclando as diversas fases da carreira, ótima Priest. O anúncio feito pouco tempo antes do festival para o lazer entre um show e outro. Accept presença de palco, coreografias e muita energia. dando conta da saída do guitarrista e fundador K.K. A localização da loja que vende o merchandise Durante o show, ocorreu um problema no piso do Downing deixou todos um pouco frustrados, mas oficial das bandas na lateral do palco Rock não palco, que cedeu e pareceu ter machucado um o que se viu foi um show simplesmente matador! foi mudada, continuando a proporcionar maior Loaded pouco o baixista Peter Baltes, mas sem gravidade Abusando (no bom sentido) de uma enorme visibilidade. E, novamente ao seu lado, ficava o Heloisa Vidal e sem interromper o show. Depois do ocorrido produção de palco (que incluía vários ‘backdrops’, banco do festival (um container, na verdade, com músicas dos seus três discos, com ênfase no mais com Herman, o fato mereceu piadas do vocalista muitos efeitos pirotécnicos, luzes e lasers) a guichês para atendimento ao público), onde as recente, Generation Wild. Mark Tornillo, que disse que se continuasse assim banda fez um apanhado nas diversas fases de sua pessoas podiam trocar dinheiro, o que é sempre Após uma rápida conferida para ver Black só sobrariam ele e o guitarrista Wolf Hoffmann. carreira. Passaram pelas músicas mais famosas uma grande mão-na-roda. Mas aqui fica uma dica: Veil Brides e Five Horse Johnson, era a vez do Todos riram e foi uma maneira bem humorada de e esperadas – Rapid Fire, Metal Gods, The Green as filas eram grandes e é sempre melhor fazer o Necronaut, projeto solo do baterista do Dismember, Stefan Johansson encarar o problema. Manalishi (With The Two-Pronged Crown) e câmbio antes de chegar ao local. Fred Estbys, que conta com diversos vocalistas, o Heloisa Vidal O The Cult se apresentou no Festival Stage e Night Crawler, para citar algumas – e surpresas Se no ano passado tivemos dois palcos que tornou o show bastante interessante. E, então, músicas de seus três álbuns de estúdio, mas a iniciou o empolgante set com o hit Rain. Com boas agradáveis, como Turbo Lover, Heading Out To menores, sendo um para novos talentos e outro era hora de conferir o primeiro headliner: Hardcore casa veio mesmo abaixo quando ele executou atuações de Ian Astbury e Billy Duffy, mesclaram The Highway, Never Satisfied, Blood Red Skies e para os sets acústicos, além dos quatro principais Superstar. Apesar da chuva, o que reduziu um Attitude (Misfists), Dust’n’Bones e It’s So Easy – músicas de diversas fases, com destaque para Starbreaker, além de hinos como Breaking The Law (Zeppelin, Sweden, Rock e Festival), neste ano pouco o público presente, a banda apresentou um ambas do Guns N’Roses.

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