PLANO PLURIANUAL 2013-2016

Lamego, junho/2013

ÍNDICE

1 - NOTA INTRODUTÓRIA...... 3

2 – CARACTERIZAÇÃO DO ACES SUL ...... 4

COMO VIVEMOS ...... 6

OS NOSSOS VALORES ...... 7

A NOSSA VISÃO ...... 7

A NOSSA MISSÃO ...... 7

PORQUÊ 2013-2016?...... 7

3 - ANÁLISE ESTRATÉGICA ...... 8

BASE DE TRABALHO POPULACIONAL PARA 2013-2016 ...... 8

OPTIMIZAÇÃO RH ...... 9

COBERTURA POR USF ...... 9

COBERTURA POR UCC E ECCI ...... 9

SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS ...... 10

4 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE ...... 13

4.1 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - PRIORIZAÇÃO ...... 13

4.2 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - OBJECTIVOS ...... 14

4.3 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - ESTRATÉGIAS ...... 15

5 - INOVAÇÃO EM GESTÃO QUE SUPORTAM A VISÃO ESTRATÉGICA ...... 17

5.1 - ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE DE APOIO À GESTÃO ...... 17

5.2 – EQUIPA DE PROCESSAMENTO LOCAL ...... 18

5.3 - OPTIMIZAÇÃO DE UNIDADES FUNCIONAIS – REDUÇÃO DO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO ...... 19

5.4 – PROCEDIMENTOS INTERNOS ...... 20

5.5 – SUBCONTRATOS - LAVANDARIA ...... 20

5.6 – SECRETARIADO NO SUB – NOVO MODELO DE GESTÃO ...... 21

5.7 - NÚCLEOS ASSISTENCIAIS PARTILHADOS (NAP’S) ...... 22

5.8 - PLATAFORMA DE REGISTO DE ACTIVIDADES NA COMUNIDADE (PRAC-ACES DOURO SUL) ...... 22

5.9 - PLANOS SEMANAIS/ MENSAIS DE TRABALHO DOS ENFERMEIROS ...... 24

6- PLANO DE FORMAÇÃO ...... 25

6.1 - PRIORIDADES/NECESSIDADES FORMATIVAS PARA 2013-2016 ...... 25

6.2 - CAPACIDADES FORMATIVAS IDENTIFICADAS 2013-2016 - INTERNATO MEDICINA GERAL E FAMILIAR ...... 26

7 - MAPA DE EQUIPAMENTOS (ASSISTENCIAIS) ...... 27

8 - MAPA DE RECURSOS HUMANOS ...... 29

9 - PLANO DE INVESTIMENTOS ...... 31

10 - ORÇAMENTO ECONÓMICO ...... 34

FICHA TÉCNICA ...... 35

LISTA DE SIGLAS ...... 36

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1 - NOTA INTRODUTÓRIA

Em 2009, materializava-se o preconizado pelo decreto-lei 28/2008 com o início do funcionamento dos Agrupamentos de Centros de Saúde.

O ACeS Douro Sul, agregando 8 concelhos, emergia de uma realidade difícil, proveniente de uma outra região de saúde, sem qualquer história organizacional definida. Este ACeS nascia efectivamente de muito pouco, mas com muitos constrangimentos intrínsecos, dispersão geográfica, orografia acentuada, unidades funcionais sem escala e com uma evidente falta de recursos humanos, da área da saúde como em outras áreas.

Paulatinamente o futuro foi-se construindo, envolvendo-se todos, funcionários, autarcas e comunidade neste processo de mudança. Esta nova estrutura desconcentrada da Administração Pública, do Ministério da Saúde foi conquistando espaço de afirmação nesta região do Douro Sul. Fê-lo pela marca identificadora, pelas mudanças estruturais no funcionamento das unidades funcionais, pela optimização das unidades e pela adopção de mecanismos de gestão inovadores, minimizando custos, racionalizando recursos.

Com o apoio e solidariedade da ARS Norte, que percebeu a especificidade deste ACeS e valorizou o caminho já percorrido de reorganização e eficiência organizacional, transformou-se a aparente falta de escala numa oportunidade de gestão eficiente.

A UAG estruturou-se numa plataforma leve, eficiente, inovadora e sistematizadora de boas práticas de gestão. É hoje uma plataforma logística e administrativa facilitadora dos processos, permitindo que as unidades funcionais se dediquem ao seu core.

Identificados constrangimentos evidentes, sabemos que o futuro assenta na inovação e na eficiência, facilitadora do acesso e da confiabilidade dos cuidados de saúde, envolvendo cada vez mais os utentes, os profissionais e a comunidade.

Hoje vemos o ACeS Douro Sul como uma Unidade de Saúde de base territorial com vários pontos de acesso, visão que possibilite a obtenção de soluções optimizadoras e diferenciadas com uma finalidade primordial - a melhoria dos cuidados prestados e a satisfação de utentes e profissionais.

2013-2016, preconiza-se como uma nova etapa em que o mote impulsionador deste ACeS se afirme constantemente e cada vez mais. Todos pela saúde, constitui-se não só como uma assinatura da marca ACeS Douro Sul mas também como um espírito e conceito de gestão.

Reforçamos que, a dimensão geográfica, as idiossincrasias do ACeS Douro Sul, serão um constrangimento que saberemos transformar em oportunidade.

Lamego, junho/2013 Simões de Carvalho

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2 – CARACTERIZAÇÃO DO ACES DOURO SUL

USF UCSP Extensão UCC SUB

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UNIDADES DE SAÚDE NO ACES DOURO SUL

USF Douro Vita UCSP UCC Lamego USP – Unidade de Saúde Pública (Lamego) UCSP Lamego UCC Moimenta da Beira e Tabuaço USF Aquilino Ribeiro (Moimenta da Beira) UCSP Mtª da Beira abertura em 03-06-2013 UCC S. João da Pesqueira,

Penedono e UCSP

UCC e Armamar UCSP SJ Pesqueira

UCSP Sernancelhe URAP UCSP Tabuaço

UCSP Tarouca SUB – Serviço de Urgência Básica (Moimenta da Beira)

NATALIDADE Continente ARS Norte ACeS Douro Sul Taxa Bruta de Natalidade 9,48 8,83 7,10

Observações: unidade - permilagem Fonte: INE (2010)

DE QUE MORREMOS Continente ARS Norte ACeS Douro Sul Taxa de Mortalidade Infantil 2,40 2,05 0,00 Observações: permilagem, óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de 1 ano de idade, num ano Fonte: INE (2010)

Taxas brutas de Mortalidade por causa de morte Continente ARS Norte ACeS Douro Sul Câncro da Mama Feminino < 65 anos 14,57 11,11 10,08 Câncro do Colo do Útero < 65 anos 2,24 2,02 0,00 Câncro do Colo e Recto < 65 anos 8,63 6,93 8,34 Doença Isquémica Cardíaca < 65 anos 10,61 6,42 6,67 AVC < 65 anos 10,34 9,44 8,34 HIV / SIDA < 65 anos 6,74 4,54 1,67 Suicídio < 65 anos 7,08 4,51 6,67 Doenças atribuíveis ao álcool < 65 anos 14,76 15,83 38,36 Observações: óbitos por 100 000 habitantes Fonte: INE (2010)

MORBILIDADE Incidência de amputações major em RN Termo Bx Peso RN Termo * 100 Incidência de AVC 10.000 Res <65A diabéticos 10.000 2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011 ACeS Douro 1,57 0,92 0,00 1,08 0,40 1,77 1,93 0,89 5,38 2,46 9,75 10,35 7,80 9,73 10,81 Sul ARS Norte 0,77 0,66 0,57 0,32 0,26 2,43 2,15 2,44 2,62 2,70 7,94 8,00 8,52 8,16 8,17 Continente 0,97 0,96 0,85 0,61 0,53 3,22 2,88 2,91 2,67 3,00 9,14 9,05 9,39 9,02 9,05 Fonte: BD GDH

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COMO VIVEMOS De acordo com os censos 2011, a população empregada por Setor de Atividade Económica privilegiado no ACeS é o setor terciário, possivelmente pelas atividades relacionadas com o turismo e comércio. O setor secundário e primário ocupam uma proporção muito semelhante, provavelmente devido à forte componente agrícola, de transformação e exportação dos produtos produzidos na região Douro Sul. (INE, 2011)

Os concelhos de Lamego e S. João da Pesqueira são os concelhos do ACeS com maior Rendimento Médio

Mensal de Trabalhadores por conta de outrem, 724.1 e 744 euros respetivamente, valores inferiores à Região Norte (877.3 euros) e ao Continente (1010.4), segundo dados do INE referentes ao ano 2008. O Indicador per capita de Poder de Compra, referente ao ano 2007, para os concelhos do ACeS Douro Sul, é inferior em todos os concelhos quando comparado com a Região Norte (86.24), sendo que o concelho com o indicador mais elevado foi Lamego com 77.64, e Sernancelhe foi o concelho com menor poder de compra (46.95). (INE, 2011)

O concelho de S. João da Pesqueira apresentou em 2001 a Taxa de Abandono Escolar mais elevada do ACeS, com 7.45%. Este valor é superior em 3.95% quando comparado com a taxa de abandono escolar da

Região Norte (3.5%). Relativamente à Taxa de Retenção e Desistência no ensino básico regular (dados referentes ao ano lectivo 2007/2008), é o mesmo concelho de S. João da Pesqueira que apresenta a taxa mais elevada do ACeS. Este indicador é muito inferior nos restantes concelhos, inclusivamente, 6 dos concelhos Douro Sul, apresentam taxas inferiores à do Continente (7.7%) e 4 dos concelhos apresentam taxas iguais ou inferiores à Região Norte (6.6%). (INE, 2011)

Continente Região Norte ACeS Douro Sul

Índice de Poder de Compra per capita 100,76 86,66 61,03 Fonte: INE (2007)

DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE INSTRUÇÃO DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SECTOR

Fonte: INE

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OS NOSSOS VALORES Valores – A solidariedade institucional e pessoal, o elevado sentido ético, uma permanente atitude de cidadania responsável e comprometida.

A NOSSA VISÃO A visão do ACES Douro Sul é “dar estabilidade à organização de prestação de cuidados de saúde primários, permitindo uma gestão rigorosa, equilibrada, ciente das necessidades das populações e, acima de tudo, com melhoria do acesso aos cuidados de saúde para se poderem obter maiores ganhos em saúde”.

O ACES Douro Sul deverá cumprir a reforma dos cuidados de saúde primários, centrado no cidadão, com inovação e criatividade e com novos níveis de responsabilização, garantindo a equidade da prestação de cuidados de saúde à população, com maior grau de satisfação dos utentes e dos profissionais. “Todos, pela Saúde.”

A NOSSA MISSÃO O ACES Douro Sul tem como Missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população da sua área geográfica de influência.

Para cumprir a sua missão desenvolverá:

a) Actividades de promoção da saúde e prevenção da doença; b) Prestação de cuidados na doença; c) Ligação a outros serviços para a continuidade de cuidados; d) Actividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e avaliação de resultados e participação na formação de diversos grupos profissionais nas suas diferentes fases, pré-graduada, pós-graduada e contínua.

PORQUÊ 2013-2016? O Plano Plurinual é um documento estratégico que tem por objectivo último contribuir para a melhoria dos serviços de saúde prestados aos utentes. Assim, achamos importante fazer coincidir a data término do período em análise neste Plano com o término do Plano Local de Saúde (2011-2016) do ACeS Douro Sul.

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3 - ANÁLISE ESTRATÉGICA

Conjuntura económica Extensão e constrangimentos orográficos do território e financeira ACeS visto como uma única Unidade de Procura de soluções RH limitado Saúde com vários partilhadas e diferenciadas Reforma em curso dos pontos de acesso Parque automóvel limitado

CSP Variáveis internas Variáveis externas Eficiência

Qualidade - Certificação das Unidades

Melhoria cuidados de saúde Satisfação utentes

Satisfação dos profissionais

BASE DE TRABALHO POPULACIONAL PARA 2013-2016

Utentes Inscritos 74.894

Fonte: SIARS (31/05/2013)

População Residente 74.095

Fonte: SENSOS (2011)

Parece-nos uma visão realista - estabelecer o número actual de utentes inscritos como base de trabalho para o período em análise 2013-2016, na medida em que:

1. n.º utentes inscritos próximo (ligeiramente acima) da população residente na área de abrangência do ACES; 2. já reflecte: a) limpeza dos ficheiros de utentes (óbitos e situações similares), realizada ao longo do período 2009-2012; b) gestão dos utentes “não frequentadores”; 3. é expectável que possam ocorrer algumas transferências de inscrição de Concelhos limítrofes do ACeS, nomeadamente Aguiar da Beira, , Resende e .

É por isso objectivo de todos os profissionais do ACES Douro Sul, cativar os utentes a manter a inscrição (e eventualmente cativar outros a inscrever-se) quer pela proximidade natural quer prestando um serviço diferenciado pela qualidade.

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OPTIMIZAÇÃO RH grupo profissional n.º profissionais em ETC’s Rácio (1 ETC = 35h semanais)

Médicos 42,18 1.776 Optimizado

Optimizado Enfermeiros 51,50 1.454 (em algumas Unidades o prolongamento de horário é realizado em trabalho normal) Optimizado Secretários Clínicos 38,00 1.971 (em algumas Unidades o prolongamento de horário é realizado em trabalho normal) Observações: inclui apenas profissionais em USF e UCSP

O QUE TEMOS PARA OFERECER HOJE E O QUE QUEREMOS OFERECER AMANHÃ

COBERTURA POR USF

2012 2013 2013-2014 2015-2016

legenda: sem cobertura USF 30% a 60% utentes em USF mais de 60% dos utentes em USF

COBERTURA POR UCC E ECCI

2012 2013 2013-2014 2015-2016

legenda: sem cobertura UCC com cobertura por UCC com cobertura por ECCI

NOTA: OS HORIZONTES TEMPORAIS PODERÃO SER ANTECIPADOS COM A ENTRADA DE NOVOS RH

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SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS Área funcional de intervenção Objectivo UCC Enfermagem Potenciar a partilha e o NAP (Núcleo Assistencial Partilhado) Psicologia desenvolvimento de dinâmicas (conceito explicitado mais à frente) Fisioterapia assistenciais conjuntas e obter Cardiopneumonologia duma escala adequada (entre outros recursos multidisciplinares 17.000 e 18.000 utentes por núcleo), assim teremos: 1. UCC Lamego

2. UCC Tarouca + UCC Armamar

3. UCC Moimenta da Beira + Tabuaço

4. UCC São João da Pesqueira + Penedono + Sernancelhe

Área funcional de intervenção Objectivo URAP Psicologia Prestar serviços de consultoria e Fisioterapia assistenciais às unidades funcionais Cardiopneumonologia e organizar ligações funcionais aos outros recursos multidisciplinares serviços hospitalares.

Unidade de Saúde Pública Delegação Saúde À semelhança da URAP e UCA Saúde Ambiental pretende-se, cada vez mais, que a Enfermagem Unidade de Saúde Pública funcione outras valências na área da Saúde como uma única Unidade Pública centralizada (Lamego), que presta serviços partilhados em todo o ACeS, conforme as necessidades prioritárias de intervenção

Unidade Central de Apoio Enfermagem Bolsa de profissionais (medida em (UCA) ETC’s) com o objectivo de colmatar carências nas Unidades carenciadas com recursos de Unidades que apresentavam recursos excedentários.

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SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS Objectivo As limitações no parque automóvel, distâncias e características orográficas da região são colmatadas com uma gestão de viaturas assente na partilha entre as Unidades, nomeadamente na constante procura de soluções que maximizem a utilização das viaturas disponíveis, isto é: 1. Unidades com viaturas excedentárias (ou pouca Gestão de viaturas necessidade de utilização (análise detalhada mais à frente) naquele momento) cedem viaturas às Unidades mais carenciadas; 2. Circuitos que já se identifiquem disponíveis (exemplo: circuitos da esterilização) podem colmatar determinada necessidade de deslocação de profissionais ou de correio interno/materiais, eliminando-se ineficiências e redundâncias de transportes.

SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS Objectivo

partilha recursos Esterilização/Lavandaria (centralização/criação circuitos)

até 2010 hoje (centrais de esterilização em todas as Unidades) (2 centrais de esterilização) ganhos de escala

redução de despesa

SOLUÇÕES DE PARTILHA DE RECURSOS Objectivo Sempre impulsionados pela visão – o ACeS como uma única Unidade OUTRAS PARTILHAS DE RECURSOS HUMANOS com vários ponto de acesso – as (MÉDICOS E SECRETARIADO) carências (pontuais ou permanentes) são colmatadas por soluções de partilha entre Unidades

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REDE DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA

Hospital São Pedro (V. Real) RESPOSTA PRÉ-HOSPITALAR

BV PEM

PEM

BV – BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS - POSTO DE RESERVA BV BV – BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS - PEM – POSTO DE BV EMERGÊNCIA MÉDICA PEM

RESPOSTA PRÉ-HOSPITALAR DIFERENCIADA

SIV SUB SIV

PEM SIV – SUPORTE IMEDIATO DE VIDA (INEM) BV SIV LAMEGO: CONCELHOS DE LAMEGO, ARMAMAR E TAROUCA PEM SIV M.BEIRA: CONCELHOS M.BEIRA, SERNANCELHE, PENEDONO, SÃO JOÃO DA PESQUEIRA E TABUAÇO

SIV SUB UNIDADES DE EMERGÊNCIA BV a iniciar funções no decorrer de 2013 HOSPITALAR

SUB

SUB – SERVIÇO DE URGÊNCIA BÁSICA

Hospital de São Teotónio ()

PROXIMIDADE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR (V. REAL OU VISEU) TEMPO DE RESPOSTA OBEDECE A CRITÉRIOS (AGENDAMENTO CONSULTA EXTERNA)

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4 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE

4.1 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - PRIORIZAÇÃO

Problema de Saúde Justificação

No último triénio em análise 2007-2009, as Doenças Crónicas do Fígado e Cirrose, foram responsáveis por 15.1 /100.000 habitantes das mortes ocorridas antes dos 65 anos. Actualmente (2007-2009) estas doenças são responsáveis por mais mortes do que em 2001-2003, (13.3/100.000 habitantes, valor superior em 1.8/100.000 habitantes).

1.Doença Crónica do Fígado As doenças crónicas do fígado e cirrose ao longo dos últimos 10 anos e Cirrose, antes dos 65 anos foram responsáveis por taxas de mortalidade que chegaram a atingir os 19.9/100000 habitantes. O valor atual da Taxa de Mortalidade dista em 7.1 da meta da Região Norte (8.0/100000 habitantes). A cirrose do fígado está atualmente classificada como uma causa de morte evitável sensível à promoção da saúde e aos cuidados médicos. Foi responsável por 13.3 (/100.000 habitantes) das mortes em mulheres com idade inferior a 65 anos no triénio 2007-2009. Apresenta uma distância para a meta de 2010 do PNS e da Região Norte de 3.3 (/100.000 habitantes) e 3.8 (/100.000 habitantes) respetivamente. 2.T.M. Mama Feminina, Este valor (13.3/100.000 habitantes) consegue superar, ainda que antes dos 65 anos ligeiramente, o valor do triénio 2001-2003 (13.2/100.000 habitantes) na região Douro Sul. O T.M. Mama Feminina é atualmente considerado como uma das causas de morte evitáveis sensíveis aos cuidados médicos. A análise deste indicador demonstra agravamento desde o triénio 2004- 3. T. M. Estômago, antes 2005 até ao triénio mais recente. dos 65 anos O T.M. do Estômago foi a maior causa de morte atribuível aos tumores malignos do aparelho digestivo, com uma taxa de 11.4/100000 habitantes. As mortalidades por T.M. do Cólon e Reto aumentaram em 5.3/100.000 habitantes comparativamente ao triénio 2001-2003. Esta causa de morte 4. T. M. Cólon e Reto, antes apresentou sempre Taxas de Mortalidade crescentes ao longo do dos 65 anos período de tempo em análise. É atualmente (2007-2009) responsável por 9.6/100.000 habitantes e dista em cerca de 3.3 da meta da região norte e 3.6 da meta do PNS. No último triénio 2007-2009, as doenças cerebrovasculares em indivíduos com idades inferiores aos 65 anos apresentaram uma taxa de 5. Doença Cerebrovascular, mortalidade de 9.9 /100.000 habitantes, no ACeS Douro Sul, estando antes dos 65 anos este indicador a uma distância de 2.1 da meta do PNS e a 0.9 da meta da região norte.

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4.2 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - OBJECTIVOS Os objetivos permitem saber exatamente onde se pretende chegar em termos de saúde, o que é preciso fazer para lá chegar, como e em quanto tempo.

Passamos seguidamente a apresentar os objetivos de saúde que se traduzem em objetivos de resultado ou impacto.

 Diminuir a Taxa de Mortalidade por Tumor Maligno da Mama em mulheres com idades inferiores

a 65 anos, de 13.3/100.000 habitantes para 12.8/100.000 habitantes, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e 2016.

 Diminuir a Taxa de Mortalidade por Doenças Crónica do Fígado e Cirrose, de 15.1/100.000 habitantes

para 11.7/100.000 habitantes em indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e 2016.

 Diminuir a Taxa de Mortalidade por Tumor Maligno do Estômago, de 11.4/100.000 habitantes para

7.9/100.000 habitantes nos indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e 2016.

 Diminuir a Taxa de Mortalidade por Tumor Maligno do Cólon e Reto, de 9.6/100.000 habitantes, para

7.6/100.000 habitantes nos indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e 2016.

 Diminuir a Taxa de Mortalidade por Doença Cerebrovascular, de 9.9/100.000 habitantes para

6.8/100.000 habitantes nos indivíduos com idade inferior a 65 anos, no ACeS Douro Sul, entre 2011 e 2016.

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4.3 - PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE - ESTRATÉGIAS

Necessidade Quem Disponibiliza Estratégia de saúde de Saúde Recursos Menor mortalidade por: -Diagnóstico e tratamento precoce dos casos: ACeS/LPLCC • Rastreio segundo critérios DGS (mamografia de 2/2 anos nas mulheres dos 50 aos 69 anos); T.M. Mama • Consulta de rastreio oncológico; ACeS (médico família) Feminina, • Monitorização nominal das mulheres que não fazem ACeS antes dos 65 rastreio para reforço de convocatória. (SiiMA) anos -Ensino auto exame da mama; -Promover o aleitamento materno. ACeS (profissionais de saúde) -Disponibilizar AUDIT aos profissionais de saúde do ACeS; ACeS/CRI Doença Crónica -Formação aos profissionais; ACeS/CRI/ARSN -Disponibilizar consulta de Problemas Ligados ao Álcool; ACeS/CRI/ARSN do Fígado e -Consulta descentralizada do CRI, num concelho do ACeS; ACeS/CRI/ARSN Cirrose, antes -Implementação Programa de Alimentação Saudável nas DSP/ ACeS/Escolas dos 65 anos Escolas – PASSE; -Programa de Educação Sexual nas Escolas /PRESSE; DSP/ACeS/Escolas -Vacinação. ACeS -Implementação Programa de Alimentação Saudável nas DSP/ ACeS/Escolas Escolas – PASSE; -Programa de Promoção de Exercício Físico Regular; ACeS/ Municípios T.M. Estômago, -Consulta de doença oncológica (médico de família); antes dos 65 -Disponibilizar consulta de cessação tabágica; ACeS (médico família) anos -Formação profissionais (cessação tabágica) ARSN/ACeS

ARSN/ACeS -Diagnóstico e tratamento precoce dos casos: • Rastreio segundo critérios (PSOF – indivíduos dos 50 aos 74 anos); ACeS T.M. Cólon e - EDB, segundo critérios; • Consulta de doença oncológica; Reto, antes dos - Implementação Programa de Alimentação Saudável nas 65 anos Escolas – PASSE; DSP/ ACeS/ Escolas -Implementação de Programa de Promoção de Exercício Físico Regular; ACeS/ Municípios

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Necessidade de Quem Disponibiliza Estratégia de saúde Saúde Recursos Menor mortalidade por: -Implementação Programa de Alimentação Saudável nas DSP/ ACeS/ Escolas Escolas – PASSE; -Programa de Escolas Livres de Tabaco – PELT; -Programa de Promoção de Exercício Físico Regular; DSP/ ACeS/ Escolas -Predição do risco cardiovascular aos 10 anos; -Avaliação do IMC todas as idades; ACeS/ Municípios -Consulta de HTA (segundo normas de orientação clínica Doença DGS); ACeS (médico família) Cerebrovasculares, -Consulta Diabetes (segundo normas de orientação antes dos 65 anos clínica DGS); ACeS (médico/Enf.º) -Disponibilizar consulta de cessação tabágica. ACeS

ACeS

ACeS

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5 - INOVAÇÃO EM GESTÃO QUE SUPORTAM A VISÃO ESTRATÉGICA

5.1 - ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE DE APOIO À GESTÃO

Encontra-se subdividida em 3 grandes áreas, numa lógica de atribuição de autonomia que levou a ganhos e inovações na gestão.

ORGANOGRAMA DA UAG

REPORTING E SECRETARIADO UAG 1 GESTÃO SICA GESTÃO SIARS Coordenação REPORTING GERAL SECRETARIADO DA CONTRATUALIZAÇÂO SECRETARIADO DO DE,CC,C EXEC. E C.COMUN SECRETARIADO COORDENADOR UAG SUPERVISÃO SGTD GESTÃO DO GID

UAG 2 UAG 4

SECRETARIADO RH APROVISIONAMENTO GERAL SECRETARIADO GERAL LOGÍSTICA E FINANCEIRA GESTÃO INFORMÁTICA AVALIAÇÃO SIADAP GESTÃO ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL DE VIATURAS E EQUIPAMENTOS GESTÃO ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL DE UAG 3 IMÓVEIS

RECURSOS HUMANOS o CABIMENTO ORÇAMENTAL o PREVISÃO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO o PROCESSAMENTO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO UAG 5 o ASSIDUIDADE o AJUDAS CUSTO E TRANSPORTE FUNDO DE MANEIO (PAGAMENTO A o CONFORMIDADE LEGAL FORNECEDORES E CONTROLO GERAL)

OPTIMIZAÇÃO DAS UNIDADES FUNCIONAIS GESTÃO CONTA BANCO PÚBLICO PLANO DESEMPENHO GESTÃO E CABIMENTO ORÇAMENTAL REEMBOLSOS

RECURSOSHUMANOS E CONTRATUALIZAÇÃO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES MIGRANTES E OUTROS TERCEIROS

Staff de apoio

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5.2 – EQUIPA DE PROCESSAMENTO LOCAL

Com a transferência do registo informático da assiduidade/trabalho extraordinário (Iberia RH, depois RHV) das Equipas de Projecto (ex-Sub-Regiões) para os ACeS colocou-se à prova a capacidade de mobilização e adaptação de cada ACeS para uma nova tarefa - exigente, mas que, desde a primeira hora, vimos como uma oportunidade para a criação de know-how, que hoje é, sem dúvida alguma, uma mais-valia do ACeS Douro Sul.

Estratégia:

Equipa Itinerante, composta pelos 4 administrativos que identificamos ter mais capacidade e experiência adquirida para a realização das novas tarefas.

A Equipa é coordenada pela UAG, numa plataforma de “mesa redonda” que permite não só o registo célere da informação como também a identificação imediata de incongruências registadas na assiduidade e trabalho extraordinário.

A Equipa reúne-se no início de cada mês, ficando depois a UAG responsável por assegurar o tratamento de reclamações, rectificações e outros assuntos que seja necessário acautelar ao longo do mês.

UAG

Equipa de Processamento Local

Objectivo:

1. Responder às limitações no mapa de pessoal qualificado do quadro do ACeS; 2. Retirar ineficiência no aproveitamento dos RH; 3. Requalificar/valorizar o mapa de pessoal administrativo, com um incremento de competências que habitualmente são atribuídas a elementos das UAG’s (nos ACeS com maior quadro de pessoal, geralmente associado à existência duma realidade com raízes em Sub-Regiões e/ou Equipas de Projecto)

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5.3 - OPTIMIZAÇÃO DE UNIDADES FUNCIONAIS – REDUÇÃO DO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

À semelhança do período 2009-2012, foi dada continuidade ao ajustamento dos recursos humanos disponíveis, adequando-os eficientemente, com estudos de optimização (gestão de filas de espera, análise da procura…) e, quando necessário, recurso à mobilidade interna de profissionais, que se repercutiu na redução de custos com trabalho extraordinário.

Foi elaborado um estudo, sustentado numa análise procura/oferta e especificidades geo-demográficas, que contribuiu para uma redução muito significativa dos custos com trabalho extraordinário, evidenciando-se a necessidade de ajustamentos/subtracção nos períodos de alargamento de horário das Unidades, sem a subtracção completa dos períodos de alargamento até aqui disponibilizados à população.

EXEMPLO

UCSP Armamar - ESTIMATIVA do nº médio de consultas com a UCSP Armamar - nº médio de consultas em período de alteração no alargamento - Sáb, Domingos e Feriados alargamento - Sáb, Domingos e Feriados - 1º semestre 2011 (subtracção dos períodos com uma média de consultas/hora inferior a 1) 2,00 2,00 1,88 1,88 1,80 1,79 1,80 1,79 1,77 1,79 1,79 1,77 1,71 1,60 1,60 1,59 1,54 1,54 1,46 1,40 1,43 1,40 1,39 1,36 linha de tendência - polinomial y = 0,004x2 - 0,051x + 1,607 1,23 1,21 1,20 1,21 1,18 1,20 1,09 1,00 1,04 1,00 0,93 0,80 0,79 0,80 0,60 0,60 0,46 0,46 0,40 0,38 0,39 0,40 0,20 0,20

0,00 0,00

… … … … … … … … … … … … … … … …

------

-

10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h 21h

08 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

------

10 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 09

Este trabalho foi apresentado e debatido em reuniões, ao longo de 2012, com o envolvimento de representantes dos Municípios da área geográfica do ACeS, conseguindo-se um consenso alargado no ajustamento/subtracção de períodos de funcionamento dos Centros de Saúde.

Os ajustamentos nos horários e a optimização de recursos, gradualmente implementados, já denotam um impacto significativo na redução de custos, comparativamente com o período homólogo:

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO REALIZADO NO 1º TRIMESTRE DE 2013 Número de horas 2012 2013 Variação %

total 1º trimestre 14.862 12.284 -17,35%

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5.4 – PROCEDIMENTOS INTERNOS

O bom desempenho do ACeS, em termos de controlo de custos, qualidade formal de toda a documentação contabilística e cabal cumprimento de prazos estabelecidos, deriva do esforço colectivo dos profissionais do ACeS Douro Sul, mas também de uma permanente preocupação na actualização e adequação do manual de procedimentos.

Nesta linha, ao longo de 2012/início de 2013 já se consubstanciaram os seguintes procedimentos:

Procedimento ADS02-01 – Ajudas de Custo e Transporte

Procedimento ADS02-02 – Processamento – Assiduidade, Férias e Trabalho Extraordinário

Procedimento ADS04-01 – Fluxo Documental da Receita

Procedimento ADS04-02 – Fluxo Documental da Despesa

Procedimento ADS04-03 – Fluxo Documental da Receita Cobrada pelos Actos da Autoridade de Saúde Pública (integrado posteriormente no Procedimento ADS04-01, em 01-01-2013)

Procedimento ADS04-04 – Fluxo Documental com vista à Facturação dos Cuidados de Saúde Prestados na Sequência de Acidentes

Procedimento ADS04-05 – Fluxo Documental para Cabimento Orçamental

Regulamento de Identificação dos Profissionais em Serviço do ACeS Douro Sul

Instrução Administrativa para Registo Informático de Entradas e Saídas de Correspondência das Unidades Funcionais (Comunicação Interna e Externa)

5.5 – SUBCONTRATOS - LAVANDARIA O serviço de lavagem, desinfecção e tratamento da roupa (uniformes dos profissionais, roupas de cama e outros) do SUB de Moimenta da Beira deixou de ser subcontratado a uma entidade externa do SNS e passou a ser efectuado directamente nas instalações do CS de Sernancelhe, aproveitando-se equipamentos e espaços desaproveitados nessa Unidade, com ganhos importantes na redução de custos.

Os custos anuais com a subcontratação daquele serviço estimavam-se em cerca de 10.000,00€ anuais.

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5.6 – SECRETARIADO NO SUB MOIMENTA DA BEIRA – NOVO MODELO DE GESTÃO

Na sequência de dificuldades verificadas na identificação de uma única liderança administrativa, num serviço prestado por turnos, como é o Serviço de Urgência Básica de Moimenta da Beira, optou-se por se idealizar um modelo de gestão consubstanciado no seguinte quadro de distribuição/intersubstituição de tarefas entre os administrativos daquela Unidade:

Pretende-se alargar este modelo a outras Unidades e outros grupos profissionais.

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5.7 - NÚCLEOS ASSISTENCIAIS PARTILHADOS (NAP’S)

OBJECTIVO: Tendo em conta as idiossincrasias do ACeS, este projecto procura minimizar os aspectos negativos das mesmas, potenciando a partilha e o desenvolvimento de dinâmicas assistenciais conjuntas, fazendo-se coincidir a esta escala outras Unidades Funcionais como por exemplo uma UCC para a mesma área geográfica. Promovendo ainda uma interacção de meios e profissionais nas UCSP’s respectivas, bem como um trabalho partilhado dos técnicos da Unidade de Saúde Pública.

NÚCLEOS: o objectivo é a criação de 4 núcleos (ver diagrama 1.) que constituam uma escala adequada (entre 17.000 e 18.000 utentes por núcleo) que permitam tornar eficaz o trabalho de profissionais de várias áreas disciplinares (Psicologia, Fisioterapia, Cardiopneumonologia, etc), sendo que alguns desses profissionais já vêm exercendo actividades neste ACeS e outros foram agora alocados.

Será assim possível alcançar ganhos importantes em saúde, alinhados pelos princípios orientadores da “Missão Para os Cuidados de Saúde Primários”, nomeadamente: na cooperação entre as Unidades Funcionais, acessibilidade dos cidadãos, articulação com outras instituições e rentabilização dos recursos instalados.

diagrama 1. NAP’s ACES Douro Sul

NAP Este (projecto piloto) – concelhos de Sernancelhe, Penedono e São João da Pesqueira (nº utentes: 17.337)

NAP Centro Este – concelhos de Moimenta da Beira e Tabuaço (nº utentes: 17.157)

NAP Centro Oeste – concelhos de Tarouca e Armamar (nº utentes: 16.512)

NAP Oeste – concelho de Lamego (nº utentes: 18.653 UCSP + 10.847 USF).

5.8 - PLATAFORMA DE REGISTO DE ACTIVIDADES NA COMUNIDADE (PRAC-ACES DOURO SUL)

A Plataforma de Registo de Actividades na Comunidade tem como finalidade evidenciar e acompanhar todas as actividades realizadas pelas UCC’s.

Esta Plataforma foi organizada em função das quatro UCC’s previstas para o ACeS Douro Sul (Lamego, Tarouca, Moimenta da Beira e S. João da Pesqueira). No entanto, individualiza as actividades por Concelho, por Programa de Intervenção, por Profissional de Saúde (…), permitindo uma análise sobretudo quantitativa dos Cuidados de Saúde prestados na comunidade. Possibilita ainda cruzar variáveis, estando a revelar-se uma ferramenta facilitadora da organização dos cuidados dirigidos à comunidade.

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Os registos da PRAC são feitos logo que a actividade termina (quando a equipa chega à Unidade) através de um formulário conforme a figura seguinte:

Esta informação é transferida quase de imediato para uma base de dados, o que permite ao CCS acompanhar as atividades das UCC’s em tempo real.

Mensalmente, o CCS envia ao Coordenador de cada UCC um relatório das acções desenvolvidas.

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5.9 - PLANOS SEMANAIS/ MENSAIS DE TRABALHO DOS ENFERMEIROS

Com estes Planos de Trabalho dos enfermeiros o CCS pretendeu definir a oferta assistencial em Cuidados de Enfermagem ajustados a cada UF, possibilitando uma gestão em tempo real da re-distribuição de horas de enfermagem em casos de ausências não programadas. A figura que se segue dá-nos uma imagem parcial destes planos.

Este modelo de horário permite efetuar uma gestão dos enfermeiros de uma forma mais dinâmica e proativa, alocando a cada uma das atividades um total de horas de acordo com as reais necessidades de cada uma das UF.

Fornecendo ainda uma ferramenta de trabalho que permite ter um conhecimento pormenorizado do trabalho mensal desenvolvido em cada uma das UF pelos profissionais de enfermagem.

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6- PLANO DE FORMAÇÃO

6.1 - PRIORIDADES/NECESSIDADES FORMATIVAS PARA 2013-2016

Tema Objectivos Destinatários SAM Melhorar a qualidade dos registos Médicos (1 médico por UF (9) que deverá fazer

Esclarecer dúvidas dos profissionais passar aos outros colegas da UF os novos conhecimentos adquiridos) SiiMA Melhorar a qualidade dos registos Médicos e Assistentes Técnicos (1 médico e 1 AT por Unidade que

Monitorizar a abrangência deverão fazer passar a todos os colegas populacional dos rastreios do ACeS os novos conhecimentos adquiridos) SAPE Melhorar a qualidade dos registos Enfermagem (1 enfermeiro por UF (12, inclui UCC’s)

Esclarecer dúvidas dos profissionais que deverá fazer passar aos outros colegas os novos conhecimentos adquiridos) Pé Diabético Adequação aos programas de saúde Médicos e Enfermagem Cuidados Paliativos (1 médico e 1 enfermeiro que deverão Uniformização de procedimentos Reabilitação fazer passar aos outros colegas da UF Educação para a Saúde os novos conhecimentos adquiridos) Sexualidade Alimentação no primeiro ano de vida Aconselhamento em Amamentação PASSE Alcoolismo e outros Comportamentos Aditivos Adesão e Gestão RT Doentes Crónicos

Terapia por pressão negativa Adequação aos programas de saúde Médicos Hipertensão Arterial – Medicação e (2 médicos que deverão fazer passar a Uniformização de procedimentos MCDT’s, Periocidade da Vigilância todos os colegas do ACeS os novos Terapêutica c/ Insulina em DM 2 conhecimentos adquiridos) Dermatologia em Ambulatório/Telemedicina situações urgentes a referenciar Atendimento ao Público Uniformizar Procedimentos Assistentes Técnicos e Técnicos da UAG Migrantes (1 AT por UF (11, inclui UAG e SUB) que Melhorar a qualidade dos registos Reembolsos deverão fazer passar aos outros SAPE Legislação aplicável colegas da UF os novos conhecimentos BAS adquiridos) Melhorar a articulação entre o sector SISO Alert administrativo e o sector clínico Gestor e Utilizador SINUS Gestor e Utilizador SONHO Higiene e Segurança no Trabalho e Relações Públicas Cidadania – Direitos e Deveres dos Utentes no SNS Estatuto Disciplinar – Trabalhadores que exercem Funções Públicas SIADAP na Qualidade de Avaliado e de Avaliador Ao longo dos 2 últimos anos, em consonância com o Gabinete de Dinamização da Gestão do Conhecimento da ARS Norte, foi feito um grande esforço no sentido de se procurar responder às necessidades formativas dos funcionários e duma estrutura cada vez mais assente no suporte informático da informação.

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6.2 - CAPACIDADES FORMATIVAS IDENTIFICADAS 2013-2016 - INTERNATO MEDICINA GERAL E FAMILIAR

Evolução do n.º de médicos formandos no ACeS Douro Sul

2009 2010 2011-2012-2013

n.º de médicos formandos 2 9 21

E AMANHÃ? E DEPOIS DE AMANHÃ?

Nota: é estratégia cativar os médicos formandos, integrando-os na comunidade de forma a rejuvenescer gradualmente o quadro médico do ACeS.

COM O APOIO DOS MÉDICOS INTERNOS TEM SIDO POSSÍVEL OBTER UM EXCELENTE DESEMPENHO NOS REGISTOS (ICPC2)

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7 - MAPA DE EQUIPAMENTOS (ASSISTENCIAIS)

Nº de Ano Em Equipamento Local de instalação Programa de Saúde existências Anterior funcionamento 4- Armamar 15- Lamego 6- Moimenta da Beira Medicina Geral e Familiar Balanças portáteis 63 64 10- Penedono Visitas Domiciliárias Todos os dias 10- S. João da Pesqueira Promoção da Saúde em Crianças e Jovens 5- Sernancelhe 6-Tabuaço 7- Tarouca 11- Armamar 10- USF Douro Vita Medicina Geral e Familiar 22- UCSP Lamego Controlo da Diabetes 4- Moimenta da Beira Ginecologia – Obstetrícia Esfigmomanómetro 85 84 7- Penedono Todos os dias 9- S. João Pesqueira Prevenção e Controlo das Doenças 6- Sernancelhe Cardiovasculares 6- Tabuaço Promoção da Saúde em Crianças e Jovens 10- Tarouca 2- Armamar 7- USF Douro Vita 7- UCSP de Lamego Promoção da Saúde em Crianças e Jovens Escala optométrica 34 27 5- Moimenta da Beira Saúde da Visão Todos os dias 4- Penedono 9- Tarouca 1- USF Douro Vita 1- UCSP Lamego 2- Moimenta da Beira 1/2 dias por

Electrocardiografo 8 8 1- Penedono Medicina Geral e Familiar 2- S. João da Pesqueira semana 1- Tarouca 2- Armamar 2- USF Douro Vita 4- UCSP de Lamego 2- Moimenta da Beira Medicina Geral e Familiar Frigorífico 19 18 3- Penedono Vacinação Todos os dias 1- Sernancelhe Promoção da Saúde em Crianças e Jovens 2- S. João Pesqueira 2- Tabuaço 1- Tarouca 1- USF Douro Vita 1- Penedono 1 - S. João Pesqueira 1/2 dias por

Máquina de Selar 6 6 1- Sernancelhe Esterilização 1- Tabuaço semana 1- Tarouca 2- Armamar 8- USF Douro Vita 12- UCSP Lamego Medicina Geral e Familiar Marquesas com elevação do 5- Moimenta da Beira Controlo da Diabetes 84 84 7- Penedono Todos os dias tronco 14- S. João Pesqueira Vacinação 11- Sernancelhe Ginecologia - Obstetrícia 12- Tarouca 13- Tabuaço 1- Armamar 8- Lamego 1- USF Douro Vita 3- Penedono Medicina Geral e Familiar Martelo de reflexos 17 9 1- S. João Pesqueira Promoção da Saúde em Crianças e Jovens Todos os dias 1- Sernancelhe 1- Tabuaço 1- Tarouca 8- Armamar 6- USF Douro Vita 8- UCSP Lamego 7- Moimenta da Beira Medicina Geral e Familiar Otoscópio 51 51 3- Penedono Todos os dias 6- S. João Pesqueira Promoção da Saúde em Crianças e Jovens 8- Sernancelhe 2- Tabuaço 8- Tarouca

1- USF Douro Vita 1/2 dias por Medicina Geral e Familiar Seringas infusoras 4 4 3- Moimenta da Beira semana 2- Armamar Medicina Geral e Familiar 12- USF Douro Vita 5- UCSP Lamego Promoção da Saúde em Crianças e Jovens 3- Moimenta da Beira Ginecologia – Obstetrícia Termómetro digital 50 50 8- Penedono Controlo da Diabetes Todos os dias 3- S. João Pesqueira Vacinação 3- Sernancelhe 2- Tabuaço Prevenção e Controlo das Doenças 12- Tarouca Cardiovasculares 1- USF Douro Vita 2- UCSP Lamego 4- Moimenta da Beira 4- Penedono Medicina Geral e Familiar Cadeira de rodas 19 19 1- S. João Pesqueira Ginecologia – Obstetrícia Todos os dias 4- Sernancelhe 2- Tabuaço 1- Tarouca 1- Armamar 3- USF Douro Vita 2- UCSP Lamego Medicina Geral e Familiar 1- Moimenta da Beira Prevenção e Controlo das Doenças 1/2 dias por Oxímetro portátil 16 16 1- Penedono 2- S. João Pesqueira Cardiovasculares semana 2- Sernancelhe Controlo da Diabetes 2- Tabuaço 2- Tarouca 2- Armamar 6- USF Douro Vita 5- UCSP Lamego Mesa ginecológica 27 26 3- Moimenta da Beira Ginecologia – Obstetrícia Todos os dias 3- Penedono 2- Sernancelhe 6 - S. João da Pesqueira

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Nº de Ano Em Equipamento Local de instalação Programa de Saúde existências Anterior funcionamento Medicina Geral e Familiar 10- USF Douro Vita Promoção da Saúde em Crianças e Jovens 3- S. João Pesqueira Ginecologia – Obstetrícia Estetofonendoscópio 26 26 4- Sernancelhe Todos os dias 6- Tabuaço Controlo da Diabetes 3- Tarouca Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares 4- Armamar 6- USF Douro Vita 12- UCSP Lamego Medicina Geral e Familiar Ap avaliação da glicémia 5- Moimenta da Beira Controlo da Diabetes 44 44 6- Penedono Todos os dias capilar 2- S. João Pesqueira Prevenção e Controlo das Doenças 10- Sernancelhe Cardiovasculares 4- Tabuaço 3- Tarouca 1- Armamar 1- USF Douro Vita 2- Moimenta da Beira 1- UCSP Lamego Medicina Geral e Familiar Ap avaliação de INR 10 8 1- Penedono Controlo da Diabetes Todos os dias 1- S. João Pesqueira 1- Sernancelhe 1- Tabuaço 1- Tarouca 1- USF Douro Vita 1- UCSP Lamego 2- Moimenta da Beira 1/2 dias por mês Aspirador de secreções 8 8 1- Penedono Medicina Geral e Familiar (mau estado de 1- S. João Pesqueira 1- Sernancelhe funcionamento) 1- Tarouca 1- Armamar 2- USF Douro Vita 3- UCSP Lamego 2- Moimenta da Beira Saúde Reprodutiva Doppler auscultação fetal 16 16 3- Penedono Ginecologia – Obstetrícia Todos os dias 1- Sernancelhe 2- Tabuaço 2- Tarouca 1- Armamar 1- Moimenta da Beira 1- Penedono 1/2 dias por Autoclaves 7 7 1- S. João da Pesqueira Esterilização 1- Sernancelhe semana 1- Tabuaço 1- Tarouca 2- Armamar 3- Moimenta da Beira 1- Penedono 1/2 dias por

Oftalmoscópio 19 19 4- S. João da Pesqueira Medicina Geral e Familiar 1- Tabuaço semana 8- Tarouca 1/2 dias Aparelho de correntes 1 0 1 – Tarouca Fisioterapia por portátil semana 3- Armamar 5- Lamego 1/2 dias 2- USF Douro Vita

Glicómetro 18 sem inf 2- Penedono Controlo por 3- Sernancelhe 3- Tarouca semana Medicina Geral e Familiar 2- Penedono Controlo da Diabetes 1/2 dias por Negatoscópio 7 7 1- S. João Pesqueira 4- Tabuaço Ginecologia – Obstetrícia semana Promoção da Saúde em Crianças e Jovens

Observações: Perante o início de funções de novas UF aguarda-se fornecimento de alguns equipamentos.

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8 - Mapa de Recursos Humanos

eriores

meiros

Outros

Médicos

Médicos

Técnicos

Assistentes Assistentes

Enfer

T.Sup Operacionais (SaúdePública)

UNIDADE FUNCIONAL total

ção ção

terior

em ETC em ETC em ETC em ETC em ETC em ETC em ETC em ETC em

Variação Variação Varia Variação Variação Variação Variação Variação Variação

Existências Existências Existências Existências Existências Existências Existências Existências

ano anterior ano anterior ano anterior ano anterior ano anterior ano anterior ano anterior ano an ano

USF Douro Vita 6.00 = 6.00 = 4.00 = 16.00 =

USF Aquilino Ribeiro 3.40 +3.40 3.40 +3.40 3.00 +3.00 9.80 +9.80 (abertura em 03-06-2013) UCSP Armamar 4.11 = 5.00 -0.43 1.00 = 7.00 = 0.20 = 17.31 -0.43

UCSP Lamego 9.10 +1.15 10.00 -3.00 9.00 +2.00 4.00 -3.00 32.10 -2.85

UCSP Moimenta da Beira - 1.20 -3.23 3.60 -3.60 2.00 -4.00 5.00 -1.00 1.00 = 12.80 (a partir de 03-06-2013) 11.83 UCSP Penedono 2.23 = 2.00 = 3.00 = 2.00 = 1.00 = 10.23 =

UCSP S. João da Pesqueira 4.65 -0.15 7.00 -1.00 5.00 = 6.00 -1.00 0.00 -1.00 22.65 -3.15

UCSP Sernancelhe 2.00 = 4.50 = 2.00 = 4.00 = 12.50 =

UCSP Tabuaço 4.29 = 4.00 -1.00 4.00 = 2.00 = 1.00 = 15.29 -1.00

UCSP Tarouca 5.20 = 6.00 = 5.00 +1.00 4.00 -1.00 1.00 = 21.20 =

UCC Lamego 3.00 +3.00 3.00 +3.00

UCC Moimenta da Beira 2.00 +2.00 2.00 +2.00

UCC/ECCI Tarouca 3.00 = 3.00 =

USP - Unidade de Saúde Pública 1.00 -1.00 1.00 -1.00 2.00 = 0.50 -0.50 4.50 -2.50

CDP 0.50 = 0.10 -0.53 0.60 -0.53

SUB Moimenta da Beira 9.00 +3.00 5.00 = 0.90 +0.53 14.90 +3.53

URAP 3.00 +3.00 3.00 +3.00

Unidade Central de Apoio (1) 2.00 +2.00 2.00 +2.00

ECL 1.50 = 1.50 =

Director Executivo 0.60 = 0.60 =

Conselho Clínico 0.60 = 0.50 = 0.50 +0.50 1.60 +0.50

UAG - Unidade de Apoio à Gestão 1.00 = 2.00 = 3.00 =

Gabinete do Cidadão 0.00 = 0.00 =

43.38 +1.17 1.00 -1.00 74.00 +3.37 1.00 = 47.00 +2.00 34.00 -6.00 9.20 +2.00 209.58 -1.54 total

(1) tendo em conta as especificidades do ACeS, foi necessário criar uma Unidade Central na sede do ACeS para dar apoio às outras Unidades Funcionais na falta de enfermeiros por razões diversas (desejavelmente, com custos imputados com base de imputação, tendo em conta o número de horas prestados em cada Unidade). Observações: Informação à data de 30-04-2013; 1 ETC = 35h/semana; não inclui prestações de serviços; coluna “outros” inclui TDT’s (Técnicos de Saúde Ambiental, Radiologia, Fisioterapia e Cardiopneumonologia) e Capelão (tempo parcial)

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MAPA DE RECURSOS HUMANOS - PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS/OBSERVAÇÕES

A reorganização da ARS Norte, nomeadamente a extinção das Sub-Regiões e Equipas de Projecto, tornou exigente a tarefa de dirigentes e colaboradores dos ACeS.

Os Recursos Humanos assumem-se como o maior activo da instituição e têm demonstrado estar à altura da reforma em curso.

Como principais constrangimentos:

Elevada faixa etária dos médicos/pedidos de aposentação; Medicina Geral e Familiar

UCSP Armamar - carência de Assistentes Técnicos (apenas 1 Médicos - Escalão Etário elemento, situação amenizada com CEI); disponíveis

UCSP Sernancelhe - carência de médicos (2 elementos para 5.600 < 50 1 utentes inscritos, situação amenizada com o recurso a médicos de [50;55] 20 empresa); [56;59] 17 Unidade de Apoio à Gestão – Equipa optimizada, constituindo-se numa estrutura leve e ágil, mobilizadora de boas práticas (1 Técnico >= 60 2

Superior de Gestão e Mestre em Ciências da Comunicação e incidência total ACeS 40 na área da saúde que desempenha as funções de Responsável da UAG, 1 Técnico Superior de Economia, ambos em prestação de serviços, 1 Técnico Superior de Gestão em mobilidade, 1 Técnico Superior de Secretariado em protocolo com uma autarquia, 1 Coordenador Técnico e uma Assistente Técnica que fazem parte do quadro de pessoal);

Unidade de Saúde Pública – (saída de 1 médico, delegada de saúde habitualmente de atestado; asseguram o serviço de saúde ambiental apenas 5 técnicos para 8 Concelhos com grande dispersão geográfica)

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9 - PLANO DE INVESTIMENTOS

INTERVENÇÕES DE REMODELAÇÃO/CONSERVAÇÃO E NECESSIDADES IDENTIFICADAS

Intervenções concluídas/fase UNIDADE Necessidades identificadas avançada  1 portátil para os Vogais do Conselho Clínico; Sede do ACeS Douro Sul - Lamego  1 impressora na sede para impressões a cores. Desestruturação geral do actual edifício e completa inadequação às Unidades nele instaladas neste Edifício sede do Centro de Saúde de Lamego  Projecto arquitectónico e funcional já elaborado momento, a necessitar duma intervenção global (interior e exterior).

Prevê-se a criação de um espaço para  Obras de remodelação e conservação do a recolha de resíduos, intervenção já Centro de Saúde (grande intervenção) identificada pelo Departamento de Centro de Saúde de São João da Pesqueira  Obras concluídas Obras da ARS, após sugestão da UAG na divisão do actual espaço da antiga  Instalação da UCC de S. J. da Pesqueira cozinha.

 Obras de remodelação e conservação do Centro de Saúde (grande intervenção)  Obras concluídas Renovação de algum mobiliário e Centro de Saúde de Moimenta da Beira adaptação de outro.  Instalação da USF Aquilino Ribeiro prevista para o início de Junho de 2013  Instalação da UCC de Moimenta da Beira

 Construção de novo módulo anexo ao Centro de Saúde de Moimenta para as instalações definitivas do SUB que Renovação de algum mobiliário e Serviço de Urgência Básica de Moimenta da Beira funcionava em contentores provisórios adaptação de outro.  Obras concluídas  Mudança para as novas instalações em Maio de 2013

Intervenções com vista à melhoria da Centro de Saúde de Tarouca eficiência energética do edifício, climatização e obras de manutenção

Centro de Saúde de Tabuaço  Intervenção em fase de conclusão Pequenos remates finais Centro de Saúde com menores condições de Centro de Saúde de Armamar habitabilidade/funcionalidade do ACeS, a necessitar de obras estruturantes Espaço arrendado, prevê-se remodelação do espaço da Secretaria USF Douro Vita e, eventualmente, a instalação no mesmo espaço da UCC Lamego.

 Instalado 1 equipamento de Ar Instalações dos Bastidores Condicionado em cada Centro de Saúde do ACeS, no local onde funciona o respectivo “bastidor” - tarefa concluída

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ANÁLISE DO PARQUE AUTOMÓVEL

O parque automóvel ao serviço do ACeS Douro Sul caracteriza-se por um total de 13 viaturas, das quais 3 são propriedade de Câmaras Municipais.

A frota automóvel é limitado e, por isso, insuficiente para as necessidades e vicissitudes deste ACeS – grande dispersão geográfica e orografia.

A actualização de um estudo realizado pela UAG do ACeS mostrou que:

Das 13 viaturas afectas ao ACeS, 9 têm mais de 12 anos, tendo uma até mais de 20 anos de idade;

Quanto às quilometragens, verifica-se que 8 apresentam valores acima dos 200.000 quilómetros;

A manutenção onerosa e inoperante;

A necessidade de utilização das viaturas de serviço para a realização de domicílios médicos ou de enfermagem – é uma realidade que assume uma dimensão cada vez mais relevante, na medida em que é notório o aumento do número deste tipo de consultas nos últimos anos, fruto da reforma em curso;

O estudo revela ainda que a forma de gestão da frota automóvel, desde que haja renovação, é passível de ser optimizada, apontando soluções possíveis para a sua concretização.

Antiguidade Nº de Viaturas Nº de Viaturas Km’s (anos) 04 <12 04 <150 000

04 >12 01 >150 000

01 >15 06 >200 000

03 >18 01 >300 000

01 >20 01 >400 000

Em conclusão, a situação tem vindo a agravar-se, particularmente: a degradação de algumas viaturas e em que a maioria não satisfaz as exigências com a eficácia, a segurança e a economia determinadas. Acentua-se a problemática da reprovação na Inspecção Técnica Periódica de algumas das viaturas, destacando-se que 5 obtiveram a reinspecção após reparações dispendiosas.

Reafirma-se que o frequente recurso a oficinas de reparação e manutenção, não resolve o problema de fundo. Tudo isso inflaciona o valor das despesas com as viaturas e ainda outros encargos.

Mantém-se a situação de carência de viaturas para deslocações do serviço em algumas Unidades, particularmente, para a realização de domicílios – médicos ou de enfermagem.

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Importa realçar as particularidades orográficas em que o ACeS Douro Sul se insere – zona montanhosa e de grandes clivagens de altitude (que o quadro abaixo evidencia), caminhos sinuosos e sujeitos a condicionantes climatéricas agrestes (frequente queda de neve no inverno nas zonas mais altas do ACeS). Ainda neste ponto, importa lembrar a dispersão geográfica do ACeS Douro Sul - os lugares mais interiores ficam a mais de 1h de distância da sede do ACeS e Unidade Hospitalar mais próxima.

Localização geográfica Altitude mínima (m) Altitude máxima (m)

Porto 0 155 Armamar 75 954 Lamego 50 1120 Moimenta da Beira 375 1009 Penedono 450 999 São João da Pesqueira 75 991 Sernancelhe 475 962 Tabuaço 75 984 Tarouca 325 1102

Fonte: INE

Tem havido um trabalho continuado de sensibilização junto dos municípios, para que estes cedam algumas viaturas – o que já aconteceu, nomeadamente:

em Moimenta da Beira, através da entrega duma viatura para uso prioritário da UCC;

em Lamego, com a possibilidade da cedência, 3 dias por semana, para uso da UCC;

mais recentemente em Armamar, com a cedência duma viatura nova, a entregar brevemente.

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10 - ORÇAMENTO ECONÓMICO

Contas POCMS - Designação 2013 INVESTIMENTOS Imobilizado

422 - Edifícios 0 423 - Equipamento básico 16.216 4261 - Equipamento administrativo 16.216 42621 - Equipamento informático - hardware 37.836 42622 - Equipamento informático - software 11.526 Total 81.794 612 - Mercadorias 0 616 - CMVMC 900.657 6161 - Produtos farmacêuticos 626.693 6162 - Material de consumo clínico 175.572 6163 - Produtos alimentares 0 6164 - Material de consumo hoteleiro 16.216 6165 - Material de consumo administrativo 81.080 6166 - Material de manutenção e conservação 1.097 6169 - Outro material de consumo 0 61 - Sub-total 900.657 621 - Sub-contratos 14.281.628 Meios complementares de diagnóstico 2.920.125 Patologia clínica 1.785.211 Anatomia patológica 11.648 Imagiologia 921.878 Cardiologia 27.117 Electroencefalogia 590 Medicina nuclear 38.111 Gastroenterologia 131.394 Pneumologia 4.159 Outros 18 Meios complementares de terapêutica 2.146.698 Hemodiálise 1.381.927 Medicina Física e reabilitação 2.758 C. S. Respiratórios Domicilio 636.775 Saúde Oral 125.238 Outros 0 Produtos vendidos por farmácias 8.456.274 Transportes de doentes 758.531 622 - Fornecimentos e serviços 1.645.515 Eletricidade 117.846 Combustíveis 121.377 Água 6.371 Rendas 220.470 Comunicação 49.961 Seguros 812 Transporte de pessoal 72.242 Conservação e reparação 88.104 Limpeza, higiene e conforto 174.580 Vigilância e segurança 368.356 Trabalhos especializados 421.145 Outros forneceimentos e serviços 4.252 62 - Sub-total 15.927.143 641 - Remunerações dos órgãos diretivos 0 642 - Remunerações de pessoal 5.994.900 6421 - Remunerações base do pessoal 4.167.687 6422 - Suplementos remuneratórios 1.372.773 64221 - Trabalho extraordinários 912.193 642211 - Horas extraordinárias 912.193 642212 - Prevenções 0 64222 - Trabalho em regime de turnos 40.177 64223 - Abono para falhas 29 64224 - Subsídio de refeição 272.109 64225 - Ajudas de custo 18.179 64226 - Vestuário e artigos pessoais 0 64227 - Outros suplementos 0 64228 - Outros suplementos 130.087 6423 - Prestações sociais diretas 8.058 6424 - Subsídios de férias e natal 446.382 643 - Pensões 31.804 645 - Encargos sobre remunerações 938.321 646 - Seg. acidentes de trabalho e doenças profissionais 0 647 - Encargos sociais voluntários 0 648 - Outros custos com pessoal 15.740 64 - Sub-total 6.980.765 65 - Outros custos e perdas operacionais 2.176 68 - Custos e perdas financeiras 0 69 - Custos e perdas extraordinárias 10 Total 23.810.751 Não se faz ainda uma estimativa/previsão orçamental para os próximos anos, por não haver informação estruturada

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FICHA TÉCNICA

DIRECTOR EXECUTIVO Dr. José Carlos Simões de Carvalho

CONSELHO CLÍNICO Dr. Amadeu Duarte (Presidente) Enfª Helena Norinha (Vogal) Dr. Rui Clemêncio (Vogal)

COORDENAÇÃO DA UAG Domingos Nascimento

EQUIPA UAG Filipe Ferreira Adriana Carvalho José Santos Anabela Sousa Helena Abreu

SECTOR DE PLANEAMENTO EM SAÚDE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA Dra. Filomena Viegas (Coordenadora Unidade de Saúde Pública) Enfª Sónia Monteiro (gestora do sector de Planeamento em Saúde) Enfª Sónia Rocha (colaboradora)

CONTACTOS Telef: 254 600 140 Fax: 254 600 149 E-mail: [email protected] Sítio na internet: www.acesdourosul.pt

Agrupamento de Centros de Saúde Douro II – Douro Sul Espaço Eurocidadão, Encosta dos Remédios 5100 – 054 Lamego

Lamego, junho/2013

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LISTA DE SIGLAS

ACeS Agrupamento de Centros de Saúde ACS Alto Comissariado da Saúde ACSS Administração Central dos Serviços de Saúde ARS N, I.P. Administração Regional de Saúde do Norte, Instituto Público BCG Bacilo de Calmette e Guerain CID 10 Classificação Internacional das Doenças - 10ª revisão CID 9-MC Classificação Internacional das Doenças - 9ª revisão, Modificação Clínica CCDR-N Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte CRS Complexo Relacionado com SIDA CT Continente DDI-URVE Departamento de Doenças Infecciosas - Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica DDO Doenças Transmissíveis de Declaração Obrigatória DGS Direcção Geral da Saúde DSP Departamento de Saúde Pública DTP Vacina da Difteria, Tétano, Pertussis GDH Grupos de Diagnóstico Homogéneo GID Gestão Integrada de Doentes hab Habitantes Hib Vacina do Haemophilus influenza b IDT Instituto da Droga e da Toxicodependência INE Instituto Nacional de Estatística INS Inquérito Nacional de Saúde MenC Vacina meningocócica do grupo C NUT Nomenclatura de Unidade Territorial PA Portadores Assintomáticos PLS Perfil Local de Saúde PSRN Perfil de Saúde da Região Norte PT RN Região Norte SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SGTD Sistema de Gestão de Transporte de Doentes SVIG-TB Sistema de Informação Intrínseco do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose TB Tuberculose Td Vacina do Tétano, Difteria TE Trabalho Extraordinário TIP Taxa de internamento (hospitalar) padronizada pela idade TMP Taxa de mortalidade padronizada pela idade UAG Unidade de Apoio à Gestão UCC Unidade de Cuidados na Comunidade UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados ULS Unidade Local de Saúde USF Unidade de Saúde Familiar VAP Vacina Viva da Poliomielite VIP Vacina Inactivada da Poliomielite VASPR Vacina do Sarampo, Parotidite, Rubéola VHB Vacina da Hepatite B VIH Vírus da Imunodeficiência Humana

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