UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto De Economia HOMENS DO CAFÉ- FRANCA: 1880-1920

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto De Economia HOMENS DO CAFÉ- FRANCA: 1880-1920 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNiCAMP Instituto de Economia HOMENS DO CAFÉ- FRANCA: 1880-1920 Rogério Naques Faleiros Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP para obtenção do título de Mestre em História Econômica sob a orientação do Prof. Dr. José Ricardo Barbosa Gonçalves. Esre exemplar corresponde ao original da dissertação defendida por Rogério lVaques Faleiros em l.f/1112002 e orientado pelo Prof. Dr. José Ricardo Barbosa Gonçalves. /FI 12002 p ll FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DO INSTITUTO DE ECONOMIA Faleiros, Rogerio Naques. F184h Homens do café: Franca 1880-1920 I Rogerio Naques Falei­ ros. -- Campinas, SP : [s.n.], 2002. Orientador: Jose Ricardo Barbosa Gonçalves. Dissertação (Mestrado)- Universidade Estadual de Campi­ nas. Instituto de Economia. 1. Café- Cultivo - Franca (SP). 2. lmigracão - Franca (SP). Ferrovias. 3. Trabalho. 4. Franca (SP)- Histeria. I. Gonçalves, Jose Ricardo Barbosa. IL Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Economia. 111. Título. iii Dedico este trabalho a Rosângela Naques. InMemorian v AGRADECIMENTOS Escrever uma dissertação, por mais que se vulgarize o mestrado, ainda é uma empreitada muito dificil. É impossível realizá-la de forma isolada, por isso gostaria de fazer uma série de agradecimentos. Primeiramente gostaria de agradecer a contribuição de Antônio e Rosa, meus pais, que se fizeram presentes em todos os momentos; às vezes penso que só os pais são capazes de entender o que significa um apoio incondicional. Também gostaria de destacar Pedro Tosi, amigo rigoroso e leal, assumindo que, na verdade, Homens do Café não existiria sem Capitais no Interior. Aos amigos de outrora e sempre Cláudio Ribeiro, Wágner, Cris Demarchi e Valdiney agradeço os momentos de desafogo e/ou as lembranças de momentos felizes. Também agradeço aos meus irmãos Rodrigo e Lorena Naques. Aos amigos do Instituto de Economia: André, Milena, Laércio, Léo, Claudilei, Éder, Wolf, Adriana Diniz, Ana Paula, Renata Bianconi, Joely, Fernando "Baiano", Nicélio, Domingos e Ricardo Zimbrão, com quem dividi momentos de extrema dificuldade, alegria, indignação e aprendizagem. Aos novos companheiros, ingressantes em 2002, com quem convivi na etapa final de elaboração deste trabalho: Bife, Francano e Michael (nem tão novos assim), Ivaldo, Carlos, Márcia Eckert, Carla, Adriana, Ana, Renata, João, Tiago, Zé Aparecido, Cássio, Ricardo, Luciane, Fabiana e Fábio. Também gostaria de agradecer a compreensão dos meus am1gos da Moradia Estudantil: Rogério Monteiro, Renato Basso, Julião, Albanin, Wellington e Glaydson. É necessário destacar também a amizade, a competência e o profissionalismo dos funcionários do Arquivo Histórico Municipal de Franca: José Chiachiri Filho (diretor) Marinez, Fábio Fetz, Consuelo, Meire, Maria e Graziela. Sem dúvida tomaram mais vi prazerosas as cotidianas "visitas ao passado". Agradeço a Valdir Ferreira pela ajuda na pesquisa documental e a Agnaldo Barbosa pelas frutíferas conversas. Agradeço também o apoio de Luciene Capellari, que foi de extrema importância. Às alunas do PEC - Formação Universitária, que me incentivaram na reta final de realização deste trabalho, ao amigo Sauloéber, com quem divido a função de professor­ tutor neste programa, e a Célia David e Maria Helena, professoras de incomensurável profissionalismo e rigor. Dívida impagável possuo com os professores que ministraram os cursos que realizei no mestrado: Fernando Novais, José Jobson, Frederico Mazzucchelli, Rui Granziera, Lígia Osório, Wilma Perez, José Ricardo, Mário Rapoport, Francisco Lopreato e Waldir Quadros. Agradeço também as contribuições da banca de qualificação formada pelos professores Wilson Cano e Pedro Tosi, assim como a todos os funcionários do Instituto de Economia, dos quais destaco Alberto, Cida, Regina, Sônia e Célia. Ao professor José Ricardo B. Gonçalves agradeço pelas orientações, incentivo e paciência; vivência fortuita para o oscilante amadurecimento pessoal e profissional. Gostaria também de demonstrar minha gratidão à Capes, que durante dois anos financiou esta pesquisa. Apesar da imensa colaboração de todos, cabe ressaltar que as páginas que se sucedem são de inteira responsabilidade do autor. vii "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida". (Samba da Benção, Vinícius de Morais). lX SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 01 CAPÍTULO 1 -A DÉCADA DE 1880: CAFÉ, ESCRAVIDÃO E FERROVIA ................................... 09 1.1 - Primórdios do Café ou uma lavoura entre as demais ................................................... 1O 1.2- Cafeicultura e escravidão: caminhos que se cruzam na década de 1880 ..................... 23 1.3 - A hierarquia social em prática: as relações como origem do capital ........................... 3 9 1.4- A chegada dos trilhos: Por que Franca? "Por que então?" ........................................... .44 1.5 - A polêmica Prado: "uma contradição flagrante" ......................................................... 50 1.6 - Geografia e competição entre capitais privados: continuam os impasses ................... 56 CAPÍTULO 2 - A IMIGRAÇÃO E OS DOMÍNIOS DA PRODUÇÃO: HOMENS, TRABALHO E CAFEICULTURA ..................................................................................................................... 61 2.1 - "Números a Construir": os imigrantes em Franca ....................................................... 64 2.2-"Fare América, Hacia America ".Italianos e Espanhóis: comparações e origens ....... 72 2.3 - A pleno vapor: a cafeicultura na década de 1890 ....................................................... 80 2.4- Mais do mesmo: os gestores da transformação ........................................................... 94 2.5 - A crise de superprodução .......................................................................................... .! 02 2.6 -A Bancarrota ............................................................................................................. 106 CAPÍTULO 3 - HOMENS EM MOVIMENTO: As PEQUENAS PROPRIEDADES E A DINÃMICA DO CRÉDITO .............................................................................................................................. 121 3.1 -A crise e os contratos: onde está o dinheiro? ............................................................. 122 3.2 -Inventários: O Domínio da Pobreza ........................................................................... 138 3.3- A dinâmica do crédito ................................................................................................ 150 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 161 FONTES DOCUMENTAIS ...................................................................................................... 165 REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 167 ANEXOS ............................................................................................................................... 175 xi INDICE DE MAPAS, GRÁFICOS E TABELAS Capítulo 1 - A DÉCADA DE 1880: CAFÉ, ESCRAVIDÃO E FERROVIA Mapa 1 - Idéias defendidas para o prolongamento da Mogiana entre São Simão e lgarapava .................. , ... 60 Tabelas Tabela 1 -Rendas dos municípios de Campinas, Mogi-Mirim, Rio Claro e Franca entre 1836-1871 .............. 12 Tabela 2- Termos de Garantia de alguns contratos de café lavrados na década de 1870 ............................... 16 Tabela 3 - Maiores proprietários de escravos em Franca. 1884 ,,,,,.......... ,,,,,,,,,,,,,, .......... ,,,,,,,,25 Tabela 4- Dez municípios que apresentaram a maior depreciação no plantei de escravos (1874-1887) ,,,,,27 Tabela 5- Municípios que apresentaram crescimento no plantei de escravos (1874-1887) ............................ 29 Tabela 6- Quantidade de escravos possuídos por proprietário 1822/30 e 1875/85 .......................... , ... ,,,,,,34 Tabela 7 -Quantidade de escravos possuídos por proprietário em 1884 .......................................................... 34 Tabela 8 -%dos 522 proprietários que detinbam de 1 a 5 escravos em 1884 ................ ,,, ............................ 34 Tabela 9- Inventários que constam descrições sobre plantações de café. 1878-1884 .................. , .... ,,,,,,,38 Tabela 10- Capital realizado e fundos de reserva da Mogiana entre 1873 e 1921 ........................................ ..49 Tabela 11 -Resultado da eleição para deputado geral pelo 9° Districto de São Paulo- Comarca de Franca ... 55 Tabela 12 -Resultado da eleição para deputado geral em diversas Comarcas do 9° Distrito Paulista ............ 55 Gráficos Gráfico 1- Contratos de formação e/ou trato de café lavrados em Franca 1866-1920 ..................................... 24 Gráfico 2- Estimativa da depreciação do plantei escravo. Franca 1874-1888 ................................................ .32 Gráfico 3- Dividas ativas/passivas 1822-30 e 1875-85 ............ ,,,,, .............................................................. 40 Capítulo 2 -A IMIGRAÇÃO E OS DOMÍNIOS DA PRODUÇÃO: HOMENS, TRABALHO E CAFEICULTURA Tabelas Tabela 1- Entrada de imigrantes em Franca 1880-1920 .................................................................................. 67 Tabela 2 -Entrada periódica de imigrantes em Franca. Valores absolutos e relativos ...................................
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