/\N0 IV - N» 81 15 DE DEZEMBRO DE 1973 NOTO HÜNDO THE PORTUGUESE COMMUNITY NEWSPAPER

Desejamos Jornal português de informaçâo, cultura e turismo Pestas Feilzes aos nossos arhigos Director e Editor P.O.Box 160 - Station “P” - Toronto - Ontario M5S 2S7 Second Class Mail Registra- tion Number 2390 e fiéls leitores. Antonio J. P. Fernandes Tel. 531-3160 Oferta de Natal aos nossos melhores amigos Balance de uma luta inutil. Valera a pena continuar?

Existera presentemente no Canadd, pelo menos 8 jomais çâo. Esta circunstância atraiu alguns corvos que pretende- ciativas locals) na sua maioria formados por hippies, homo- portugueses e o “Novo Mundo” ê um deles. A ptimeira vis- ram sugar o pouco sangue que existia. Embora nem todos ti- sexuals , prostitutas, etc, procuram tirar partido dos jomais ta parecem ser muitos, mas considerando o numéro de portu- vessem tivessem tido sucesso, alguns ainda deixaram feri- étnicos para explorar as comunidades de imigrant es. Dessas gueses que assim residem e a capacidade econdmica de ca- das que nunca mais sararam. Todos pensavam que o jomal organizaç'bes recebemos diàriamente panfletos, comunica- da um, nâo nos parece que sejam muitos. Cada um apresen- era uma vaca e saiu-lhes um bobe. Por mais que o espremes dos, etc. corn o pedido de traduçâo e publicaçâo gratuita, ta-se com a sua caracteristica distinta, conforme a capaci- sem, nada saia. alegartdo que sâo de interresse para a Comunidade. Vivem dade material e intelectual dos respectivos responsâveis , No entanto, graças à colaboraçâo voluntâria e desinte- de parasitismo corn o dinheiro dos contribuintes - vârios sendo a influência exterior comum a todos eles. Por essa ressada de uns quantos amigos, no segundo ano de publi- milhôes de dolares estragados todos os anos -e pensam que razâo, ao pretendermos falar do “Novo Mundo”, somos for- caçâo o rendimento em publicidade e subscriçBes subiu pa- as comunidades etnicas compram os jomais. çados a fazèr referências a s dificuldades geralmente enfren- ra $17.068.00 e as despesas para $13.856.00, tende osaldo Para garantir ao anunciante um minimo de leitores que tadas pelos jomais chamados étnicos, embora nos concen- positive sido utilizado para çompensar os prejuizos do ano CARTA AO DIRECTOR tremos na vida do “Novo Mundo” que é a que nos diz res - anterior. Entretanto, ninguém teve salârios fixos. Foram a- aaaesBBEBaoBZ peito e a que conhecemos melhor. penas pagas comissOes a angariadores de publicidade. rr y? O “Novo Mundo” nasceu em Abril de 1970, fundado por Assim, considerando os salérios que nâo puderam ser LUTAR PARA FAZER BEM? desabafo de um amigo seis portugueses cheios de entusiasmo e ilusBes, entusias- pages, ao tempo gasto pelos nossos colaboradores e ao nu- mo esse que nâo durou muito tempo, porque o jomal dava méro de pessoas envolvidas na produçâo e distribuiçâo do muito trabalho, nâo dava lucros e para ser lido tinha que ser jomal - muitos até dispendiam o seu préprio dinheiro - po- PARA QUE? PARA QUEM? Porque te conheço ha'muitos anos, desde quando ini- dado. Assim, o desinteresse e o abandono por parte de cin- demos afirmar que o “Novo Mundo” causou prejuizos supe- ciamos a nossa vida na Briosa Marinha de Querta Portu- co desses entusiastas. Para que o jomal sobrevivesse, hou- rioies a $30.000.00 por ano.Parece-nos, portante, que chega POR ALVARO TKIGO ^uesa e porque, por capticho do destino, nos viemos a em- ve necessidade de 'ecorrer a outros amigos, quer financeira- de carolice estiîpida. contrar nesta cidade de Toronto em 1964, onde tivemos mente, quer corn trabalho. No primeiio ano, cerca de 20 pes- Mesmo assim tentâmes um terceiro ano de publicaçâo que A minha paixào por livres e jornais vem desde os ocasiâo de consolidar, aqui, em terras estranhas, a ja soas estiveram énvolvidas na produçao e distribuiçâo do jor- nos trouxe um rendimento de $26.073.00 em publicidade, as- rimeiros unos do minha odolescência, quando corn grande amizade que nos unia, a tal ponto que quase te nal . Nenhum recebeu salârio ou qualquer compensaçâo mo- sinaturas e venda de livres e uma despesa de $35.203.00, de- 0 anos ( e jd Id vôo uns 30 ) lia jornais como “ 0 considéré meu irmao, nao resisto h necessiade deste de- netâria. Houve um rendimento de $8,179.00 em assinaturas e divo a uma distribuiçâo gratuita do jomal para todos os por- ’apagaio”, “0 Diabrete” e o “Mosquito”. sabafo, movido por desgosto e saudade, pelo desapareci- publicidade e urna despesa de $10,775.00 corn ^equipamento, tugueses, esperando que depois muitos deles pagassem a as- Desde essa ép’oca, jd a tornar-se remota, sempre mento do “Novo Mundo” renda de casa, transporte pelo correio, impressâo, telefone, assinatura anual. Os resultados estâo à vista. 388 assinan- enho lido. Livres de mistérioe de imaginaçSo; jor- Ambos tentâmes aqui a nossa chance, em demanda de Transportes, impostos, etc. tes num ano. ais noticiosos e técnicos; revistas especializadas uma ocupaçâo que se ajustasse tanto quanto possivel as Estes nûmeros justificam perfeitamente o desinteresse da Em Agosto de 1972 pedimos assistência financeira aos •m reportagens ou fantasias, envolvido sempre, em- nossas habilitaaoes. Ambos irabalhamos no ‘‘duro” como maioria dos colaboradores, por verificarem que o seu trabalho Governos Provincial e Federal Canadiano, sob a forma de a maioria dos nossos compatriotas. Foram ardues ospri- nâo era, apreciado pelo publico em gérai, nem podiam sette- salârios pages a portugueses desempregados e qualificados lora como mero leiror, no mundo da palavra escrita. meiroé tempos, mas, a pouco e pouco, tudo se foi moditi- munerados. 56 a carolice, a teimosia e os ideais de alguns ira produzirem o jornal, fazendo traduçôes e adaptando in- Estando neste pais havia umas escassos semanas, cando e a vida que a prîncîpio nos parecia penosa e cheia permitiram que o jornal continuasse a ser publicado, aiuda.. , >ft[i!açc')es uteis aos imigrantes portugueses. O projecto ha- pareceu o “Novo Mundo” . de espinhos, começou a sor-nos mais risonha e a trazer do a Co.Tîunidade sem esta retribuir. f via tfiki.eciao o intéresse de vâNoé m .nistris canao.anos,mas Lormbro-'Tii‘ s .a oca.siSo, senti um cerfo gf, aquîlo que ia dando alento para a luta do dia a dia,- ou Iniciamos o segundo ano de publicaçâo, procurando en- acabou por serfgjeitado devido a inforrnaçôes destavorâveis üsîasmo.E no entonto eu nao Iera sômente os jornai' sejam, os malfadados dolares. contrar outros meios de auxilio financeiro. Um deles foi a prestadas por^seudo-liders na Comunidade, segundo escla- Dortugueses de Lisboa e do Porto; ou as gazetas d venda de livres, iniciativa fatal pelas consequências que Se bem que compartilhassemos muitas das nossas opi- recimento prestadopelo préprio Departamento da Mâo de trovincia ou das Juntas da Freguesia; ou os Boletin niôes, nos mais variados assuntos que tivemos ocasiao dai resultaram. Obra e Imigraçâo. le Clube; ou as folhas Ja Pardquia. De curiosidade Continua na pâg. 3 A pedido da Direcçâo da Escola de Português do First O apoio da Comunidade aos jornais pode traduzir-se pe- nsacidvel, jd apreciara o “Hamburger Abendblatt ”, Portuguese Canadian Club compramos os livres escolares, loé ndmeros seguintes; Durante o ano de 1973, corn uma tendo-nos depois sido recusado o pagamento. Conseguimos campanha de angariaçâo de assinantes, recebemos 388 as- ) “Franhfurter Algemeine Zeitung” e “der Spiegel” ainda vender alguns, sujeitando-nos aos prejuizos de uma sinaturas pagas, incluindo novas e renovâdas, depois de Mais tarde foram mesmo “le Monde”, “L’Express Colaboradores concorrência desleal apoiada por aquele Clube e os restan- termes enviado, gratuitamente, vârias dezenas de milhares ; “L’Aurore” que tinham merecido a minha atençào. tes tiveram que ser oferecidos aos assinantes que tinhajn de jomais para todas as casas de portugueses no Canada^ E foi antes de começar a comprar o “Time”, ou o filhos em idade escolar. Quanto 'as vendas avulso, raramente atihgem os 50 exem- desde Prosseguindo na tentativa de vender livres para auxiliar ‘Macleans’s, ou “The Globe and Mail” que comprei plares por ediçâo. S6 quando se fala de Padres e vigaris- ) “Novo Mundo”. o jomal, s6 encontramos dificuldades. A Escola de Portu - tas se consegue vender mais jomais. O assunto, porém é gués do First Portuguese Canadian Clyb nâo nos comprava Gostei desse jornal. Naturalmente, tinha que o 0 noscimento do 'Novo Mundo’ muito melindroso e depois sofremos as consequêhcias. livres porque o Vice-Presidente do Clube também vendia •onsiderar como um jornal quinzenal, da Comunidade O Govemo canadiano nâo auxilia os jomais étnicos. FERREIRA DE CASTRO- Escritor - Lisboa livres e se algum dos professores ousasse sugerir aos alu- Portuguese do Canada e feito por amadores. possi - FERNANDO NAMORA - Escritor - Lisboa Entretanto os politicos e os departamentos govemamentais^ nos a compra de livres no “Novo Mundo”, séria logo despe- /cimente sem quaisquer outros recursos do que os Pe. DINIZ DA LUZ - S. Miguel- Açores os hospitals, agendas do United Appeal, Clubes, Organi- dido e perdia os $3,00 por hora. As escolas dos outros clu- DR. JOSÉ EDUARDO DE MELLO-GOUVEIA zaçBes de individuos subsidiados pelo govemo, tais como la boa vontade, da capacidade de trabalho e do en- bes também s6 queriam os livres se fossem oferecidos, logo Consul de em Toronto OFY (oportùnidades para jovens, LIP ( programas de ini- usiasmo - carolice, em resume. tomou-se impossivel continuar a remar contra a mar^. por - DR. LUIS AUGUSTO MARTINS Continua na pâg. 2 No entanto, passado algum tempo, comecei a sen- Antigo Consul de Portugal em Toronto que o “Novo Mundo” nâo tinha fundos para ser uma insti- ir-me decepeionado. Quanto a mim desejaria que o GILBERTO TEIXEIRA - Jomalista - Funchal -Madeira tuiçâo de beneficência. ENG. JOSÉ MARIA DE MEDEIROS - S/ Miguel -Açores Entretanto o jornal ia-se impondo e criando certa projec- ‘Novo Mundo’ se tornasse object!vo, que melhorasse RUI ARAGÂO DE FREITAS - Director Bancàrio - Lisboa Continua na p.dg. 3 JOÂO LUCIO - Jomalista - Toronto MANUEL RELVAS - Jomalista - Fato HILDEBRANDO SILVA - Desenhador - Toronto NICOLAU DE AZEVEDO - Desenhador - Toronto HUMBERTO PATEIRA - Jomalista - S. Paulo - Brasil MARIA ISABEL ALVES - Estudante - Toronto RUI FIGUEIRA ANDRADE - Estudante - Toronto ANTÔNIO LUIS MELO FERREIRA - Estudante - Toronto CARLOS ROBERT MIRA - Estudante - Toronto FRANCISCO ADOLFO GOMES - Moçambique ANTÔNIO AMAVEL DE SOUSA MARTINS - Lisboa FERNANDO DA CUNHA FERREIRA - Lisboa JOSÉ CARLOS DE SOUSA - Toronto JOAQUIM ANDRADE - Toronto ALVARO TRIGO - Toronto EVANGELISTA OLIVEIRA - Toronto DANIEL DA CONCEIÇAO - Toronto DOMINGOS MARQUES - Toronto GUILHERME MONIZ - Toronto ANTONIO PEDROSA - Kitchener JOSÉ PEDROSA - Kitchener MANUEL FERREIRA - Montreal SILVÉRIO SARDO - London CARLOS LOPES - Brampton J/ ALCINDO VIEIRA - Toronto JAIME MONTEIRO - Toronto JOSÉ MARIO - Toronto IDALINA SILVA - Brampton JUDITE TRIGO - Toronto EDUARDO DE SOUSA - Toronto JORGE MADEIRA - Toronto CARLOS DE FARIA - Toronto LEONILDO DA ROSA - Toronto LINO PATRICIO - Toronto ANTÔNIO ALVES - Toronto JOSÉ F. LUIS - Toronto ISABEL FIGUEIRAS : Toronto JACK FIGUEIRAS - Toronto MABEL ALVARES - Toronto MANUEL DAMASIO - Toronto ANTÔNIO DAMASIO - Toronto CONCEIÇAO CAVACO - Toronto NATALIA CABRAL UNÇAo - Toronto DÉBORA DE MORAIS - Toronto CÉSAR DE MORAIS - Toronto CUSTÔDIO PHOTO STUDIO - A MERRY CHRISTMAS ' HILARIO PHOTO STUDIO - Toronto A “MOSCA ” - Toronto TO ALL OUR FRIENDS WHEREVER THEY MAY BE Plgina 2 - NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973

quente testemunho com a re- do Planeamento e Finanças, cepçâo que Lourenço Marques Dr. Abdool Karim, do Traba- dispensou ao govemante a Iho e Acçâo Social, Elng.® Cop- DO AEROPORTO DE lOüRENÇO MARQUES quern ,aindq hâ hâ bem poucas reia Pinto, o comandante ad- semanas, o Prof. Marcello Gae- junto da Regiâo Militar, gene- NATAL tano confiou a conduçâo da ral Delgado e Silva, e os co- politica ultramarina portugue- mandantes naval, contra-alml- sa. rante Moura Fonseca, e d« DÉ CAO AO PAIÂCIO DA PONTA VERMEIHA Manhâ cedo, e apesar da 3.® Regiâo Aérea, os governa- chuva e do vento em ameaças dores dos diversos distritos de de grande temporal, jâ era de Moçambique os seus représen- animada expectative o am- tantes, os vogais da Assem- biente na cidade e jâ se podia bleia Legislativa da provincia, CERCA DE 35000 PESSOAS assegurar que séria entusiâs- entre os quais o respectivo vi- tica, como de fatco foi a re- ce-presidente Dr. Satûrio Pi-’ cepgâo dispensada ao ministro res, o présidente do Supremo no aeroporto do Gago Couti- Tribunal de Justiça e magis- nho. tratura, o reitor da Universi- ACIAMARAM 0 MINISTRO DO ULTRAMAR AU compareceram, para dar dade de Liourenço Marques,- as boas-vindas ao Dr. Rebelo Prof. Doutor Fernandes de LUANDA, 10 — «Se alguma no simples, mas significative, renço Marques e a bordo do nomia, Dr. Augusto de Almei- privada. de Sousa, além do govemador- Carvalho, e elementos do cor- liçâo posso destacar de quan- imperative de perpetuar a por- quai se encontravam jâ a se- da, da Agricultura, Eng.® Ro- Logo à saida do palâcio do -geral, Eng.» Pimentel dos San- po docente daquele estabeleci- tas recebi no contacto intense tugalidade nos trôpicos remove nhora de Rebelo de Sousa e mero Monteiro, das Obras Pù- Govemo Gérai o Dr. Rebelo de tos, e do comandante-chefe das mento de ensino, membros dp que aqui mantive, ela foi de fé Incompreensôes, aplana obstâ- Os componentes da comitiva blicas, Eng.» Guedes de Cam- Souaa havia sido ovaclonado Forças -Armadas, general Basto corpo consular acreditado na nos destines de » — de- culos, serena acessôrias divei^ ministerial: o ajudante de cam- pos, de Finanças e Planeamen- pelos populares que se haviam Machado, o arcebispo de Lou- capital, o présidente do Muni- clarou o ministro do Ultramar, gêneias, vence batalhas. pe , capitâo - tenente Antonio to, Dr. Walter Marques, do reunido no largo fronteiro. renço Marques, D. Custôdio Al- cipio, Eng.” Emilio Mertens e Dr. Baltasar Rebelo de Sousa, Desde a chegada ao aeroporto respectives vereadores inspec- UM... Grato pelo ambiante que foi Martins Godinho; o secretârio, Trabalho e Previdência, Dr. vim Pereira, o sècretârio-geral, ao partir de Luanda, corn des- proporcionado e tende o forte Dr. Alberto Lopes Dionisio; o Ântônio Marques, e das comu- até ao moment© do embarque, coronel Teixeira Ferreira, os tores provincials o dlrectores tine a Lourenço Marques. estimulo de quanto me foi da- inspector superior, Dr. Manuel nicaçôes, Eng.® Carloto de Cas- os milhares de pessoas que se secretaries provincials de Co- de Eierviço, e ainda os dirigen- « Fé — acrescentou — e m do conhecer — concluiu o Dr. Dias de Oliveira e o Dr. Alcide tro. deslocaram para saudar o mi- municaçôes, Bng." Vilar Quel- tes provincials da Acçâo Na- quantos de todas as condlçôes, Rebelo de Sousa — parto de Pereira, técnico do Ministério Présentés também, o arce- nistre © para lhe desejar boa rôs, da Saùde e Assistência, cional Popular e da Mocldade credos ou etnias pretendem Angola, senhor governador-ge- do Ultramar. bispo de Luanda, os vogais da viagem nâo cessaram de lhe ciwonel-médico Fernandes Ten- Portugpiesa. continuar a construir o future ral, corn a mesma ardente fé A despedirem-se do Dr. Bal- Assemblela Legislativa e da manifestar o seu entusiâstico der, da Educaçâo, Dr. Marques Présentes, também, lepre- Junta Consultiva, o présidente de uma Angola que sera neces- que aqui vi alimentar a vida tasar Rebelo de Sousa estavam aplauso, as palmas e us «vivas» de Almeida, do Comércio e d» sentaçôes de todos os sectores sariamente diverse do présente e a obra de quantos tâo abne- no aeroporto, além do générai da Reiaçâo, o procurador da sô se interromperam durante Indûstria, Dr. Antunes da Sil- da actividade particular da tal como jâ é em reiaçâo aque- gados, devotada e entusiastica- Rafael Alves, em representa- Repûblica e outros magistra- as cerimônias protooolares rea- va, da Agrlcultura, Eng.® Mar- provincia, das associaçôes eco- la que conheci décadas atrâs. mente lutam, sofrem, traba- çâo do comandante chefe das dos, o reitor da Universidade lizadas na pista e, antes, du- tins Santareno, das Obras Pû- nômicas, das colectividades cul- Por uma Angola inscrita no Iham — e triunfam.» Forças Armadas, que seencon- de Luanda e professores cate- rante a leitura da mensagem blicas, Eng.® Lourival Vilela, turais e desportivas, das ins- todo nacional corn sua especî- Eram dez horas da manhâ Ira na Métropole, o secretârio- drâticos, o goveraador do dis- ministerial. (Continua na9.« pâgina) fica indole criadora e a sua quando, trocado u m ûltimo -geral, major Soares Carneiro, trito, o présidente do Munici- pujança a repercutir-se em fru- abraço entre o Dr. Rebelo ,de os secretaries provincials da plo e vereadores, os cônsules tos de progresse, de promoçâo Sousa e o Eng.® Santos e Cas- Saùde e Assistência, Dr. Sousa dos paises estrangeiros e re- social numa sociedade justa e tro, o ministro entrou no aviâo Perdra, da Educaçâo, Dr. présentantes de todos os sec- 'raterna. A fé, que se traduz que de Luanda o levarâ a Lou- Alambre dos Santos, da Eco- tores da actividade pùblica e DOIS. Balanço de uma luta iniitil Continuaçâo da p4g. l justifique a publicidade, sentimo-nos na obrigaçâo de man- jornal e distribui-lo, depois dâ-lo. Multos ainda ficain ofen- ter uma circulaçâogratuita, porque o imigrante nâo crmpra didos se nâo dissemos bem deles o suficiente. os jomais feitos no Canadd. Dizem que nSo prestjm e que Os prôprios jornais étnicos, na luta desesperada para trazem as noticias atrazadas. Outros dizem que nao sabem sobreviver vâo travando uma luta inglérian e despres- 1er. Estes sSo os mais sinceros. tigiante corn os colegas em mais directa competiçâo, quer em preços de publicidade quer nas relaçôes pessoais, ha- Para fazer um jornal com interresse, gasta-se muito di- vendo casos que atingem a reputaçâo do competidor. Em nheiro e as vendas nâo compensam. Até para dar temos que regra, ninguém protesta publicamente contra o desinteres TRÈS... fazer despesa. O ridicule da situaçSo vai ao ponto de ser se do publico para corn os jornais, fFERNANDO NEVES) solicitada a nossa presença em todas as {estas, perdemos grande parte do nosso tempo,gastamos dinbeiro para fazer o Em regra, o anunciante nâo dâ publicidade por necessi- dade de anunciar, dâ publicidade aos jomais por esmola e, salva algumas excepçoes, paga quando muito bem lhe apetece ou nâo paga mesmo. Logo, qualquer pequeno a- FESTAS nunciante tem na sua mâo o poder de vida ou morte sobre estes jornais, porque o publico nâo quer saber. E a meia MUITO FEUZES ^ ^ dfizia de assinantes, sente-se no direito de exigir que o jornal seja publicado e c?ty,-Ubpido a tempo e horas. Infe- DESEjA o Bnnco ™ lismente para nos eles nâo sabefn que fazem parte de um pequeno numéro que chega para manter o jornal vivo e in- inTERConTinEnTfu POPTUGUI/ dependente. NE VITTORIA BAKERY Certos grandes anunciantes e mesmo muitos pequenos LTD. nâo pagam a publicidade. No fim de Novembre findo, o “Novo Mundo’ tinha cerca de $10.000.00 a receber de Oesej* a todos o* seuis Clientes e AttiJeos A TODOS OS PORTUGUESES publicidade e tem compfomis.sos que nâo pode liquida. um Pailfe Nata3 e Ano Novo prôspero. Porque estamos esgotados fisica, moral e mateiial- mente e sem o apoio da Comunidade que servîmes, 785 Dundus St. W. Tel. 863-0290 vemo-nos forçados a suspender temporàriamente o jornal, a fim de normalizar os compromissos e restabelecermos do esforço dispendido. Entretanto, estudaremos a via- bilidade de recomeçar a publicaçâo em condiçbes que justifiquem. lOE'S PORTUGUESE HARDWARE Depois de tennos tentado, por todos meios ao nosso alcance, encontrar estimulo para prosseguir, acabamos por 1159 DUNDAS St. West.Tel: 534-9640 adoecer e sentimo-nos, temporàriamente, incapazes de con- tinuar corn a publicaçâo do “Novo Mundo’’ Queremos agradecer publicamente a todos os amigos, colaboradores e anunciantes, que tornaram possivel a nossa sobrevivencia até aqui, muito especialmente aos nossos correspondentes de Montreal, Sr. Manuel Ferreira, de London, S4: Silvério Satdo e de Brampton, Sr. Carlos Lopes, que muito sacrificaram para ajudar o “Novo Mundo’ Perderam tempo, gastaram dinbeiro e suportaram os as- sinantes insatisfeitos naquesa areas. Esses sacrificados correspondentes tentaram, honestamente, como nés, tazer o melhor que podiam e sabiam.

ANTONIO J. PINA FERNANDES

Ferramentas e terragens First Portuguese C. Club Papel de parede ESCOLA DE P0RTUGUÉS e instrumentos elëctricos

TRAVEL. AGENCY 272 AUGUSTA AVE. Tels. 923-8501 e 923-6991

‘V •. ' ■ ■’•V. - 'J" O Sn'. José Lopes Lea!, ptopPeléno. SACRES KSEJAM UM NATAL ALEGRE E UM Cumprimenta os seus Clientes e Amigos, desejando-lhcs FESTAS FEUZES TRAVEL SERVICE e ANO NOVO muito prôspero. ANO NOVO MUITO PROSPERO AOS 1171 DUNDAS ST. WEST CHaves Vidros- Tubos Ladrilhos facos-knives Tel. 537-9905 SEUS EXMOS. CUENTES E AMIGOS DI U.VCELENTE QUALIDADE 2 AGEI^IAS COM PESSOAL COMPETENTE PARA O SERVHl IMPORTADAS DIRFXTAMENTE DE PORTUGAL 0 Conselho Escolar e Corpo Docente da Escola Mista Olicial do “First Portuguese Canadian Club” expressa sinceros votos de NATAL ALEGRE e ANO PASSAGENS' QUALQUER PARTE DO MUNDO NOVO FELIZ aos alunos e {amilia, votos esses ex- PARA: tensivos a toda a Comunidade Portuguesa de Toronto.

De: Barco — AviSo — Comboio

O Director da Escola CONSULTE O Nossn PLANO a) Prof. Damiao P. da Costa DE EXCURSÔES NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973 Pâg. 3 Apenas 388 assinantes em 1973 LUTAR PAPA FAZER BEM? Precisamos 3.000 assinantes, pelo menos, para justificar PARA QUÊ? PARA QUEM? Continuaçâo da pâg. 1 a continuaçao do jornal JOSE M. DOS SANTOS, Toronto JOAQIIM SEABR.Y, Toronto J. CARLOS MIRANDA. Winnipeg i'e numéro para numéro e respeitasse, sem falhas nem [ JOHN SOUSA, Orillia, Ontario V. TRUDY GREEN, Toronto Dr. DAVID HIGGS, Toronto lesculpas, as regras gramaticais ! kesumindo: que [ JOAQUIM SILVA, Ottawa JOSÉ HF NRlQUE PONCEANO. Toronto JOSE PEDROSA, Kitchener .fosse urn verdadeiro jornal de informaçSo e cultural [ LUIS SILVA, Toronto •MARTIN DICKER, Downsview, Ontario JOAQUIM CARRONDO. Toronto ! E durante algum tempo estive divorciado de o [ JOAO C. BORGES, Toronto JOSÉ 0LIVT:IR.A. Toronto ARTUR SA, London JoAO N. F REITAS. Toronto I “Novo Mundo”. Àté que conheci o Pina Fernandes FRANCISCO A. DE SOUSA, Toronto MANUEL CORDEIRO, Toronto LEONARDO PEREIRA. Winnipeg ANDRÉ MANUEL TOSTE, Toronto ARIETE S. LEAL, Califdrnis, U S.A, I t passei a visitar a redacçôo do jornal. Foi quando | JOSÉ MF'.NEZES, Etobicoke, Ontario CASIRO FARIA, Toronto JERÔNIMO FERRFJIRA. London. Ontario r^e apercebi do que se passa nos bastidores e das ! MARIA EUSA P. COSTA, Strathroy, Ontario VITORINO DA SILVA, Ottawa LUIS TAVARES, London, Ontario Ç;uerras mais ou menos invisfveis movidas pelos que ! ANTÔNIO LOPES DOS SANTOS. Montreal JOSÉ CARLOS JESUS COSTA, Toronto piretendiam‘eliminar urn jornal que eles pensavam i LEONEL LIMA, Mississauga, Ontario GUALTER DE SOUSA, Toronto, ORRERIES PAULO DA SILVA. Montreal JAIME ARAUJO. Montreal, Quebec Ihes pudesse estragar os seus negocios e foi tambérn ' MANUEL REIS, Toronto AMÉRICO GONÇALVES BAPTISTA, Montreal DELEGAÇÂO PINTO SOTTO MAYOR, Montreal, GABRIEL DA COSTA , Toronto quando me apercebi da apatia mental da colonia poi MARIO AGOSTINHO, Toronto JO.AQUIM BR.AGA, Downsview. Ontario JOÂO CARVALHO, Toronto EDG.AR AVFXINO, Oakville, Ontario tuguesa. I HU.MBERTO CARVALHO, Don Mills, Ontario MARIA DO CARMO ÂVILA, Toronto ANDRÉ ANTU'NES AUGUSTO, Toronto Toda a gente exigia tudo ao jornal, mas ninguem VICTOR HENRIQUES, Toronto MANTEL HERCULANO DA SILVEIRA. Toronto FERRO MACHINERIE 'CO. LTD Toronto dava nada ao jornal. E, se ate entao pensara que o Rev. Pe. JOSÉ PIRES", Toronto EDUARDO DE JESUS ANTUNES, Toronto COIMBRA TRAVEL AGENCY, Toronto “Novo Mundo” era mau demais para o quie era Ifcito JOSO MORGADO. Etobicoke, Ontario JOSÉ ALVES DE SOUSA, Toronto CLUBE PORTUGUÊS DE LONDON, Ontario. FERNANDES Hair Stylists, Toronto LEONEL SOARES, Longucil, Quebec txigir-se, a partir de entâo conclui que o jornal era Assinatura oferecida pelo sdcio e nosso pre- MARIA FERREIRA, Toronto bom demais para as condiçoes e ambiente em que e-, zado amien Senhor SII-VERIO SARDO. .MARIA ANGELINA SOARES. Hamilton. Ontario HENRIQUE R. MACIEL, Toronto xistia. MANUEL M. DA SILVA, Toronto PORTUGUESE AVEIRENSE BAKERY, Toronto ANTONIO OLIVEIRA NOVO. Brampton O “Novo Mundo” vai suspender a publicaçôo. La- GABRIEL VIEGAKJToronto ACADIA TRAVEL COMERCIAL AGENCY. London, ANTÔNIO SILVA, Brampton DELEGAÇÂO PINTO SOTTO MAYOR. Toronto j mento que tal aconteço. No entanto, as razôes pare- JOSÉ VIEIRA, London, Ontario ARLINDO PIMENTEL. Brampton DUNDAS BAKERY, Toronto cem ser justificdveis. LEONILDO FONTES DA ROSA, Toronto MINISTERE DES COMMUNICATIONS, Quebec R. G. ROSA REAL ESTATE, Toronto ARMANDO ALEXANDRE, Toronto ALJPIO GOMES, Kitchener, Ontario Lutarpara fazer bem? Para quê? Para quem? JOAo DE DEUS AMARAL. London, Ontario JOSÉ , Kitchener JOAo DE MATOS PACHECO, London. Ontario Ê 0 “Novo Mundo” um grande jornal, no sentido RICARDO VELOZA, Toronto FRANCISCO FLORINDO. Toronto JOSÉ SANTOS. Kitchener, Ontario I de object!vidade de informaçôo, estilo de linguagem, > ODILIA AUGUSTO, Toronto MANUEL FERREIRA, Montreal BRANCO FONSECAS E BURNAY, Lisboa I estimulo intelectuol? Nào o é certamente. ; PAULO GONÇALVES, Toronto IV^UEL EVANGELISTA CRUZ, London, Ontario BANCO FONSECAS E BURNAY, Toronto MANUEL TAVARES, London, Ontario. ' E 0 “Novo Mundo” indispensdvel à Comunidade | VERISSIMO PEREIRA, Tofonto MANUEl G, PEDROSO, Willowdale, Ontario HENRIQUE MOREIRA, Toronto REINALDO NUNES, London, Ontario [ Portuguese? Também nôo o é, corn certeza, ; ANTONIO MONIZ, Toronto ANTONIO NUNES, Toronto IRACY TROVAO, Toronto ALICE MENDES, Weston, Ontario ; Tenho-me mantido alheio às actividades da cold- | LUIS CAIRES, Toronto MANUEL CASEIRO. Toronto ROGÉRIO DE VASCONCELOS, Toronto I nia Portuguese. E tel deve-se ao facto de me ter aper- | VALDEMAR RODRIGUES, Mississauga, GABRIEL AMARAL, Toronto JOSO DE MEDEIROS. West End YMCA, Toronto I cebido, mal cheguei a este pafs, que as nossas insu- 1 JOSÉ FONSECA, Toronto ANTÔNIO FERNANDO VIEIRA, Ottawa, Ontario JOSÉ PIMENTEL, Toronto JOSE CARVALHO, Toronto |!ficiências sôo dramdticas. Ninguém é perfeito, nem ' ANTONIO BELO JUNIOR. Toronto . Ont. JULIO HENRIQUES, Toronto LAURA F. BULGER, Islington, Ontario 1 ninguem nasce ensinado, A faite de conhecimentos i ROGÉRIO HENRIQUES, Toronto J.K. ELECTRIC, Toronto , Ont. MARIO GOMES, Toronto é prdprio do s.er humano. A virtude existe apenas na ' JOSÉ MARQUES, Toronto RAFAEL FORBES FOTOGRAPHY, Toronto PORTUGUESE AMERICAN CITIZENS CLUB INC. JOÂO CARVALHO, Toronto ANTONIO JOSE FARIA , Toronto . Ont. luta contra as trevas da ignorâneia e na resistência MANUEL BENFEITO, Montreal RAMIRO PACHECO. Toronto CARLOS ALBERTO REBOLA EL VAS , que se opôe a indolênciajnentaL j GRACIANO VALENTE, Val D’ Anjou, Quebec MANUEL GONÇALVES, Toronto ERMELINDA REBBLO, Toronto PEIXARIA PORTUGAL , Toronto , Ont. O “Novo Mundo” poderia ser um bom jornal, creio. MANUEL COSTA, Toronto ANTÔNIO TEODÔSIO RODRIGUES, Toronto COVELO DE SOUSA , Toronto . Ont. Mas um jornal é o resultado da sua orientaçôo vezes [ MANUEL MARQUES, Toronto MANUEL RAMOS, London, Ontario JARLOS CHAGAS, Scarborough , Ont. AMÉRICO OLIVEIRA. Toronto I os factores positivos, a dividir pelos negativos. JORGE PRIOSTRE, Toronto J.SANTOS , Etobicoke , Ont. JOSÉ PEREIRA, West Hill, Ontario MARIO GOMES ROSA , Toronto , Ont. ! Sem factores positivos, sem estimulos, so o sa- AMADEU PEREIRA, Toronto MANUEL LISBOA, Toronto JOAO MONTEIRO, Toronto HENRIQUE CABRAL CORDEIRO , Mississauga , Ont, I crificio de meia duzio conseguiu levar o jornal tôo MIGUEL ANACLETO, Toronto JOSÉ ARTUR DOS SANTOS, Toronto TITO SANTOS . Willowdalle, Ont. ' longe. ! MANUEL CASACA, Toronto. JOSÉ SANTOS, Toronto MANUEL SIMOES , Toronto , Ont. ' A unica duvida que fica no meu espTrito é a se- j ADRIANO FERREIRA, Toronto LUIS MANUEL SILVA, Toronto MANUEL ESTEVES , Toronto , Ont. FRANCISCO BOTELHO, Toronto LUIS SANTOS, Toronto PERSPECTIVE DESIGNERS, Toronto, Ont. j guinte: HORÂCIp SCOBIE, Toronto ANGELINA JESS, Mississauga, Ontario M.FERNANDES, Winnipeg , Manitoba ' “Teria merecido a pena toi sacrifi'cio e esforço”? MARIA ÉVORA, Toronto MANUEL CORREIA, Toronto IBERIA COLISION REPAIRS , Vancouver . B.C. I Suspeito que a resposta seja negative. ALBERTO MACEDO, Toronto VARIG BRASILIAN , Toronto , Ont- JOAO MACEDO, Brampton, Ontario M.V.GOMES , Scarborough , Ont. I Sim, porque cada comunidade tem os jornais que MANUEL BORGES, Rexdale, Ont JOAO ALCATRAO, London, Ontario F RANCISCO GALOCHA . Toronto , Ont. ROBERTO MONTE, Toronto SILVINO F. DE CARVALHO, Toronto ! merecel... JACK AMARAL. Weston , Ont. URBANO FREITAS, Toronto CIPRIANO, GOMES, London, Ontario A.F. SILVA, Scarborough, Ont. BERNARDETTE ALMEIDA. Toronto FRANCISCO GAIVOTO, Weston, Ontario HENRY FEYNABEND. Toronto JOAO CRISTO , Winnipeg, Manitoba ANTONIO COSTA, Weston , Ont. ANTONIO MARTINS, Toronto SUN PARLOR B.AKERY, London, Ontario -VNIBAI- CL.VRO, London, Ontario RESTAURANTE LISBOA ANTIGA , Montreal, P.Q, MANUEL PEREIRA, Toronto JOÂO CASTELHANO, London, Ontario -BR. F. SOU.SA, Mississauga, Ont. ANTÔNIO GOMES, Toronto ROLANDO M. RODRIGUES, Montreal AMERICO SUPERMARKET . Winnipeg. Ont. JOAQUIM MILHEIRAS, Toronto CARTA AO DIRECTOR HON. WILLIAM G. DAVIS, Premier of Ontaqo ANA ESTEVAO , Toronto , Ont. JOÂO DO REGO, Toronto ALLAN GROSSMAN, Minister of Revenue of Ontario AMERICO CORDEIRO , Brampton , Ont. Continuaçâo da pâg: 1 MANUEL ANTONIO BRAS, Toronto LOSÉ LOPES LEAL. Toronto IDALINO CORREIA , Brampton, Ont. JOSÉ CABRAL, Hamilton MANUEL EVANGELIST,\ CAMARINHA, London, Ontario HERMANO DAMASCO , Brampton, Ont. ARMINDO DA SILVA, Toipnto de discutir ao lon^o de quase dez anos, um houve em que JOSÉ DF] F RIAS, Streetsville, Ontario HERMINIO FERNANDES Brampton, Ont. JOSÉ CARLOS CARDOSO, Etobicoke, Ont sempre discordamos. Eu entendia que todo o imigrante dé- MANUEL PAVÂO DA MOTA, Streetsville, Ontario CARLOS MEDEIROS , Brampton, Ont. via ter como primeira ambic^So amealhar, amealhar, o mais AGOSTINHO GOUVEIA, Toronto MANUFX PFJREIRA, Streetsville, Ontario JOSE MOREIRA , Brampton, Ont. possivel para se precaver do luturo. Tu entendias que o ANTÔNIO BELO, Toronto BESTWAY RF:ALTY INSURANCE, Ltd. Winnipeg, Manitoba HUMBERTO ALMEIDA .Brampton , Ont CARLOS ALBERTO LOPES DA SILVA, Toronto dinheiro nao era tudo na vida. E a comprovar esse facto JOSÉ CHUMBO, Toronto JOSE FLORO, Brampton, Ont. e que abandonaste très bons empregos e de grande future, MANUEL QUARESMA, Toronto ENES DA SILVA, Toronto MANUEL FERREIRA , Brampton, Ont. estudaste e mais tarde tundaste um jornal que esperavas COLUMBANO CABRAL, Toronto RETIRO DA SEVERA, Montreal BRAULIO PEREIRA , Brampton, Ont. vir a ser o verdadeiro porta-voz da Comunidade Portugue- ÂNGELO LUIS DE.SOUSA, Kitchener, Onta'rio JOSÉ DOS SANTOS, Montreal MANUEL MARQUES AGOSTINHO, Brampton , Ont. ST. LAWRENCE HARDWARE, Montreal sa do Canada. Um jornal que se impusesse pela sua inde- MANUEL CARTAXO, Barrie, Ontario JOSE PAIVA, Brampton, Ont. FLORES HAIR STYLIST, Toronto VICTOR DE FRI AS; LONDON, Ont. pendencia e em que todos colaborassem para o bem da co- JOSÉ MENDONÇ.A, Strathroy, Ontario SHERYL ANN TAYLOR-MUNRO, Toronto LUIS PALAIO , Toronto , Ont. munidade. Assim, fundaste o “Novo Mundo’’ confiando no MANUEL OLIVEIRA, West Lome, Ontario FERNANDO JOSÉ PINTO, Yonkers. U.S.A. RAUL VIVEIROS,(P6*rtusu®s® Second Hand Store) Toronto, suporte e colaboraçâo inicial de alguns amigos!? DUARTE MACHADO, London. Ontario MARIA JOSE SARDINHA, Toronto MANUEL GOUL.ART, F/tibicriiC, Ontario LEONEL DE MATOS, KINGSTON, Ont. Embora corn um inicio cheio de dificuldades de toda a ELISIO CUNHA, Braimpton, Ont. ADELINO PORTELA MAGALHAES, Toronto EGUALDINO M. DA SILVA. Toronto especie e corn a falta de apoio financeiro dos teus asso - CESAR SOARES, Brampton, Ont. LINO DE SÂ PESSOA, Toronto JOSÉ MOTA, Toronto ciados na aventura, conseguiste fazer do “Novo Mundo’’ MARIA OLIVEIRA,. Brampton, Ont. ANTONIO MOTA, Toronto JOSÉ BOTELHO,loronto um dos melhores, senâo o melhor dos jornais portugueses LUIS TOMAS, Danbuiy, U.S.A. LIBERAL VIVEIROS, Toronto ANTONIO CABRAL. Brampton, Ont. ■MARIANO DE PAIVA COUTO, Brampton, Ont. publicados no Canada. Eu proprio acompanhei desde o MR. e MRS. CARLOS RAMALHO, Harrison. U.S.A. HORÂCIO DA CONCEIÇAO, Don Mills, Ontario •MANUEL MOTA, Brampton, Ont. seu nascimento, a vida do “Novo Mundo’’. AURORA GONÇALVES, New York Çity, U.S.A. MANUEL EVANGELISTA CLARO, London, Ontario JOAO CARREIRO BOTELHO , Brampton , Ont. Sem nunca me imiscuir na vida ou orientaçâo do jornal, AGOSTINHO FERRADEIRA, Broohlyn, U.S.A. AMILCAR CERA, Strathroy, Ontorio JOSE BRUM, Brampton, Ont. mas apenas nele colaborando na medida das minhas possi- HILARIO HIPÔLITO, Toronto JOSE AUGUSTO DA COSTA, Scarborough, Ont. JOSE MARIA MELO, Brampton, Ont. bilidades, tive ocasiâb de ver que, corn a tua honestidade MANUEL MENDES* Toronto ANTONIO FONSECA.Toronto, Ont. FRANCISCO EUSEBIO. Brampton. Ont. e principios altruistes, nunca chegarias a parte alguma. ÇARLOS FARIA, Toronto MANUEL PAIVA, Toronto, Ont. AMI RICO CARVALHO, Brampton, Ont. No “Novo Mundo’’ eoterraste as tuas economias, por LURDES ROÇHA. Toronto ANTONIO GUINOTE, Toronto, Ont. FRANCISCO CORREIA, Brampton , Ont. causa do “Novo Mundo’’ passaste muitas noites sem dor- MANUEL MESTRE, Tbronto MANUEL MARTINS, Toronto, Ont. LUIZ LOPES DE CARVALHO, Ottawa . Ont. mir, por causa do “Novo Mundo’’ arranjaste, em vez de a- HENRY FEYERABEND, Weston, Ontario JOSE BELAS ROLO, Brampton, Ont. JOAO ALMEIDA , Brampton . Ont. MANUEL ALVF^S, Mississauga, Ont. migos, inimigos. E certc que uma boa duzia de amigos te JOÀO SOUSA, Toronto JAIME CRUZ , Brampton . Ont. ARTUR SILVEIRA, Toronto ISAURO DOMINGUES, Toronto. 3 , Ont. acompanharam e auxUiaram sempre nas horas amargas por DOMINGOS RIO . B^pton, Ont. JORGE MIGUEL, Scarborough, Ont. que tens passado. E que esses teus amigos, dos quais me MATEUS LINHARES, Toronto AVELINO TEIXEIRA . Toronto, Ont. DEOLINDA MENDONÇA , Weston, Ont. prezo de ser um deles, viram o esforpo enorme, às vezes ANTÔNIO SILVEIRA, Toronto MARIO MIRANDA, Downsview, Ont. C ASA NOVI, Toronto, 3, Ont. DAMIAO PATACHO DA COSTA. Mississauga, Ont, quase sobre-humano corn que tentavas remar contra a mare. CONST.ANTINO MARTINS. Toronto JOAO DA ESTRELA, Toronto 3, Ont. EMILIA SERAFIM . London , Ont. Aqueles que contigo formaram a companhia proprietâria do MRS, A. ÇOUTO, Toronto FRANCISCO LUIS, Toronto 4, Ont. ANTONIO GOMES. Toronto . Ont. jornal julgavam talvez que era possivel fazer omoletes sem ABILIO PEREIRA, Kingston, Ontario MANUEL DA SIVA, Toronto 3, Ont. TERESA ROCHA. Kitimak, B.C. ovos. Nem trouxeram os ovos, nem se deram ao trabalho de MARVEN W. FARREL, Toronto DR. FRANCISCO GARCIA. NEW York. U.S.A. EDUARDO JERONIMO, Toronto 4, Ont. os procurar. No fim, melhor ou pior, o “Novo Mundo” foi PORTUGUESE ÇANADIAN INSTITUTE OF A. NARCISO RIBEIRO, Toronto,. Ont. JOAO SAPATEIRO , Toronto 3, Ont. conseguindo impor-se, mais a custa do trabalho de estra - LANGUAGES Toronto JOSE MENDES, Toronto , Ont. nhos do que dos que te prometeram apoio. MANUEL SANÇHES, Toronto JOSE CALQUINHAS, Toronto 9, Ont. SIDOMO FREITAS ABREU, Toronto, Ont. MANUEL BAPTISTA, Toronto 4, Ont. Tu, meu caro amigo, nao es mais do que uma vüima a MANUEL MACHADO, Toronto ANTONIO CAMACHO. Toronto , Ont. engrossar o enorme caudal de tantas entre a nossa comuni- ACACIO DIAS MAGALHAES, Toronto JOSE PIRITA, Toronto 9, Ont. JOAQUIM SANCA, Mississauga, Ont. ALFREDO NUNES. Toronto . Ont. dade, Poderas nao estar completamente isento de culpas e VASCO SÏLVA, ToronJ,o_ JOAO CIPRIANO, Toronto 3, Ont. HELDER PAULO, Toronto 3, Ont. MANUEL MONTEIRO, Strathroy. Ont. teras quem te atire pedras, pois errar e proprio da condi^ào NATALIA CABRAL UNÇAo, Toronto ARNALDO NARCISO, Toronto 10, Ont. CARLOS DUARTE, Toronto . Ont. humana. Sim tu tambem erraste.. Alguns erros de palmatoria BENFICA HOUSE OF TORONTO. Toronto GABRIEL B.ARCELOS, Edmonton, Alberta ANTONIO SILVA, Brampton, Ont. JOAQUIM CASPAR. London, Ont. que se nao coadunam corn o teu grau de inteligêneia. DAVID DE ALMEIDA FORTUNATO, Ottawa DANIEL FERREIRA, Toronto, Ont. ANTERO MONTEIRO SILVA, Brampton, Ont. Calcula que esta venha a ser a ultima ediçao do “Novo ANTÔNIO SILVA. Toronto MARIA TOME CABRITA, Toronto, Ont. REV. PADRE EDUARDO COUTO, Brampton, Ont. •Mundo”, pelo menos contigo em Director e Editor. E corn MANUEL AMARAL. Toronto . Ont ANTÔNIO BARROS, Kitchener PAULO ROCHA SOUSA, Brampton, Ont verdadeira magoa que vejo o jornal desaparecer. E que ja JOAO VICTOR de MELO, Toronto JOAQUIM AGUIAR, Hamilton. Ont MARIA FATIMA SOUSA, Toronto, Ont, me habituel demasiado a e/e. E tu ficas mais pobre do que STREETSVILLE PUBLIC LIBRARY, Streetsville, FERNANDO BORGES. Brampton, MARIA ESTER PEREIRA. Toronto quando deste inicio a sua publicaçâo. Ha erros na vida que MARIA JOSE V.DOS SANTOS. Toronto Ont. VALDEMAR OLIVEIRA. London, LUCINDA BEAUTY SALON, Toronto se pagam bem caros. ANTONIO LUOREIRO, Toronto, Ont: JOSÉ COSTA, Toronto ANTONIO FREIRE DE CARVALHO, Toronto M.RIBEIRO, Toronto , Ont: Agora, depois de tantas canseiras e de tanta labuta para MANUEL DE SOUSA, Ottawa, MANUEL DA POÇA, Mississauga que o “Novo Mundo” chegasse a ser o que e, desaparece HORTENCIO AMARAL DAMASO, Toronto. Ont. CARLOS JUSTINO, Brampton. Oni MARIA NEVES, Mount Brydges ANTONIO VIOLA,Joronto, Ont. repentinamente do seio da comunidade . E que fez essa Co- DELFIM VIANA, Toronto MARIA CELESTE VIEIRA, Toronto JOSUE MATIAS, Scarborough, Ont. munidade pelo “Novo Mundo”? Nada, absolutamente nad^. NICOMEDES TAVARES. Ottawa. TF:0T0NI0 FERREIRA. Preston. a nao ser meia duzia de comerciante s que ajudaram corn PIERREITE LARRIVÉE, Quebec JOAO FERREIRA, Toronto JOSE MANUEL PEREIRA, Mississauga, Ont. JORDAO COIMBRA PEIXOTO, Ont. publicidade. Quantos individuos e colectividades se ser- JOAO MONIZ. Toronto EOVALDO MONIZ, Toronto viram do jornal e de ti para darem satisfaçao às suas am- JOAO CARVALHO DOS REIS. London ANTONIO HENRIQUES. Torondo CALYPSO TRAVEL SERVICE, Toronto bic^ôes pessoais? E quantos deles auxUiaram o jornal, mo- JOSE DE CASTRO, Toronto EUCLIDES CAVACO, London ANTÔNIO FERREIR/\. Toronto ral ou materialmente, nas horas amargas e sombrias por que FERNANDO RODRIGUES. TORONTO ORQUIDES DA SILVA , Ottawa, Ont AMÉRICO DE SOUSA, Toronto tens passado? Veras, pois o futuro o dira, que esses serao JOSE VILELA, Toronto MARGARIDA CESARIO, Toronto JOSE ANTÔNIO DOS SANTOS, Toronto JOSE ANTONIO CRUZ. Toronto MANUEL SIDÔNIO DE FREITAS, Toronto os primeiros a te atirarem pedras. HFNRlQUE COSTA, Toronto LUIS m COSTA, Toronto TOMAS PONTE, Brampton JOSÉ LF:AL, Toronto a) JOAQUIM ANDRADE JOSÉ UMBRIA CORREIA, Toronto JOAQUIM LUIZINHO, Toronto JUDITE CORREIA, Scarborough HUMBERTO FERREIRA, Toronto Toronto JOSÉ LUIS MARQUES, Toronto CASIMIRO M.GARCIA, Mississauga I*3K. 4 NOVO MUNDO -15 DE DEZEMBRO DE 1973

-se uma caria do Manuel, o mano que andava no mar. Leontina, respondeu, alvoroça- EM 1974 UM CONTO DE NATAL da. Dois anos mais tarde, Ma- LOJA DAS NOVIDADES nuel arranjou-lhe cédula ma- ritima, e ela partiu romo cria- AO DISPÔR DE TODOS OS PORTUGUESES da «para aquela coi.sa dos na- 60 MU CONIOS vios». O velho zurziu-a, a mâe Sempre que o Natal se ache- manda. chorou muito — mas a cacho- Grande sortido de V5Sttidos em terylene e fibras casita pintalgada e xAstosa. pa partiu na mesma... gax'a mais uma x-ez, também A camioneta parava frente Também aquelas bandas nâo K O tempo foi-se escoando. PftRA OBRAS pan crianças, assim como malhas portuguesas mais uma vez os dois velhos, à venda do compadre Mauri- se alegravam corn as buzas das A que e.stava na «vida de. ser- em meias palaxxras, como que cio, à distancia duma pedrada fabriquetas. Par isso, a aldeia vir» mandou dieer ans pais que e italianas para HOMEM, SENHORA a medo, entravam a botar do casarelho, e mesmo para os nâo crescera; mas como, se se Ui casar rom um embarca- conta ao desamor dos filhos. mais velhos, longe da telha algum pardieiro dava mostras e CRIANÇA. diço. Nâo 1,’eto despedir-se, nem PÛBLICAS Todos os anos alimentavam paterna, havia vinte anos bem de querer ir ao châo, logo se os convidou para a boda. Es- de si consigo a mesma ilusào, puxados, nenhum medo de lhe botava empena para nâo ROUPAS INTERIORES errar no caminho, pois a al- taxa escrito que a velha sô fa- que nem um ao outro confes- ruir, nâo minguara. Estava tu- ria bolos de ca.samento para a em très escolas sectindârias de Grande sortido de toalhas bordadas, savam: xxer chegar algum de- deia continuava igual, i^ualzi- do na mesma de quando, um «sua mais x'elha». Às x;ezes, EM MOÇAMBIÇUE LriUrenço Marque.s, a edificaçâo les, com a mulher e os gana- nha, ao que fora quando eles naporons, assim como todos os apôs outro, os nove desalma- lembrara-se disso e chorava. de novas escolas em Magude e pos, sobraçando sacos e ces- partiram: meia dùzia de fogos dos tinham abalado a tentar a LOÜRENÇO MARQUES — No em Zongoene e Chongoene,pri- artigos de enxoval para o seu tas para a manja, pois bem aninhados à sombra da txirre sorte por esse mundo de * valor de cerca de .se.ssenta nii- meira no distrito de Lourenço bébé. da igreja. deviam adivinhar que, se nada Cristo. Uhôes de e.scudos, acaba de ser Marques e a.s re.stames no dis- Ùeseja aos seus Ex.mon trouxessem, sô corn alguma Ao contraria de muito luga- Caftas, raras, coda vez me- Todos os Invernos, quando o Natal se avizinha, eles teimam autorizada a execiiçâo, em Mo- trito de Gaza, além de diversas Clientes e Amigos caldibana, quase sem unto, po- rejo derredor, aquele nâo era nas, à medida que mats longa em visionar secretamente a çambique, de diversas obra,s de obras de benefidaçâo dOs troço.s Boas-Festas e feliz deriam aquecer o estômago. alfobre de émigrantes, des.ses se tornava a fieira dos anos. chegada de algum dos filhos, engenharia a realizar durante o rocloviârios entre Mopein e rio Ano Novo. Das moças também se lembra- que abalam para as Fronças e Dinheiro, viste-lo, embora nâo Zambèze, no distiiro da Zambé_ a passar a consoada. O ho- ano de 1974. xmm, pois nada menas de très Alemanhas e, à custa de muito houvessem escasseado promes- Tel: 366-5763 mem preferia — sabe-se là par- Dos empreendimentos, em ^ue zia e Nampula, no distriUi de 261 AUGUSTA AV. 5763 J frio, sujeiçâo e suor, acabam ses a adoçar a boca dos pais, havia naquele rancho de filha- que— os que X'iviam no Brasil. grande parte das verba.s sâo Moçambique. — ANI. rada que fora o seu e todas por mandar as notas précisas para que os deixassem partir A mulher sentia saudade maior coneedida,s ao abrigo do III Pia- se tinham recebidà como Deus para levantar no terrunho uma sem caramunha. «Uma mâe de Gloria e dos dois gémeos. no de Fomento conta-se a eon.-s- chega para trinta filhos, e trin- truçâo de 36 novas sala.s de aula ta filhos nâo chegam para uma E adregavam mesmo, nas tar- mâe'î*, resmoneava a velha. Mas des vizinhas da Noite Maior, quando este pensamento lhe de ir bisbilhotar quem vinha /K acudia, vinha-lhe como que na camioneta, quando ela pa- um alivio -- nâo sabia se fica- rava junto à venda do com- padre Mauricio. Pràpriamente, va triste ou contente, e logo^ NA MAIVEIRA ,aquele jeito de levar aos olhos, nâo esperavam — mas sonhu- M.AbVEIRA, 9 — No salâo dos onde espreitava uma làgrima. i:am... Depois, recolhiam-se à a ponta do avental... lareira do casarelho, a masti- Bombeiro.s Voluniàrio^ de.stt. v,'- gar tristezas. E que frio — um Nove, nada menas, Deus la realizou.se hoje, pelas 15.39. mandara que ela botasse ao frio que a lareira nâo vencia, parque xAnha de dentro de ai- utna Festa de Natal durante a mundo! Très meninas. seis gal- quai aotua.ram, além de Gabriel •a farros. Por maleita ou rabugi- ma e nâo do venta que entra- ce, uns piores de criar do que va pelas frinrhas... Cardoso — cartaz principal do os outras, mas todos haviam * espectâculo — a artistar Dîna do •a medrado e faziam banda es- Carmo,. o aeoideonista Tiiio Cos. correito. Roupa, tinham bem Até que, certo Inverno, pela ta. o ilusioni.ita Sotan, um ven- pouca, decerto; mas tanto co- tarde... A camioneta parou 'a junto à venda... nhecia o lavadoiro que nâo me- triloquo, a fadis'a Jou e o Ran- - Que estâs para ai a alan- tiam asco, nem à mais pe.r- cho Folcldrico Infantii de Vjia zoar, mulher?!. . •a nô.stica, e as raparigas podiam Fraiica de Xira. gabar-se do seu palmito de ra- - É que é mesmo, home, tu A festa tenninoii corn a acUia ra, tesoiro dado por iguaVa ri- nâo vês?! . É ela, corn o me- cas e pobres. nino... Jâ nem conheces os fi- çâo de palha,ços e distribuiçâo •a Um belo dia, o mais velho 1-hos, raio! de brjnquedris àj crianças que Sai da camioneta certa mu- Uirgou, de rorreias às costas; a ela a.ssistirs m. 'a e tanto se afez ao rebuliço da Iheraça de luto, prendendo na cidade que por là se firou a mào os dedos dum catraio frio- College Sheel trabalhar de seu oficio de car- rento e ranhoso. A velha cor- •a pinteiro. Logo a que viera a re-lhes ao encontro; na tontice da sua alegria, nem se lembra 455 COLLEGE ST, seguir se namorou dum ma- chacaz aparecido por via das de a abraçar. AMPIIAÇAO 'a SMELL obras da estrada nova, e là — Tu vieste, ô Glôria?!. tel: 962-4186 se fora corn ele, recebidà, gra- A mulher de luto chora- ças a Deus — sim senhor, re- minga: «Sua bênçâo, meu cebida ô face da Igreja e dos pai...5> DE ESCOIAS homens. Atràs delà marchou — Por que dianho nâo pre- a Glôria, para Lisboa, para a veniste ? ! .. 'a «vida de servir.», que estava Ninguém responde. È précisa arrxxmar, junto à parede. o m NOÇAMBIQUE farta de nâo ter que pôr e de LOÜRENÇO MARQUES — 'a andar para ali uma rodilha... saco, a cesta, a mala escala- Que a Estrela de Belém corn a sua mensagew de promessa e esperança E O Norberto, o Pedro, o vrada. Forma-se em volta, bis- Vào ser aplicados 20 677 contoa bilhoteiro, xim grupo. «Ora até na conetrusào de novx>6 pavi- College BP Albano, o Fernando, os dois ilumine esta quadra nataUcia e traga oata si e sua famiUa os nossos sinceros gémeos, tudo arabara por se que enfim ! Vossemecês, tantos Ihôes para ampliaqâo de cin-’o eetaheieciriientos de eirsiino de 989 COld.EGE ST, meter ao caminho, uns là para anos vieram para aqui no desejos de um NATAL cheio riba do Porto, oxitros para on- tempo do Natal, à espera de Moçambiquo. quem nâo vem, que acabou Das escolas beneficindas. tr».-? 'a de lhes acenou esperança de de bençâos e alegrias, assim 1 tel: 533-7889 melhor ganhunça, que. dois .se por lhes sair a sorte grande!» situamT-se em Lourenço Mar- E logo outra voz: «E o seu ques, uma de Nacala e outra tinham «aventurado até ao Bra- como um prospéra ANO NOVO. •a sil e outro andava ernbarcado. home?. Vomecé vem de die Ohongoene ANI Service Station Em casa .sô restava a Leon- luto?!- tina. — Viuvei hâ quatro anos. 'a Complete serviço de reparaçôes Era a mais mimosa. Uma Nâo hà làstima. Ninguém nhadas, o velho pergunta: flor. Parque a mestra se lhe conhecera o embarcadiço... — Mas, afinal, o teu marldo afe.içoara e fizera o primeiro morreu em casa ou no mar?.. Bento Sao Jose e'rame. Depois, o sequndo. Ga- * — Nem em casa, nem no bavam-na muito. Ttnha uma ,‘mar . Fez-me o mesmo que STEPHEN B. ROMAN C U m P r 1 m I'liUi .is seus Agora, ]a aquecendo ao foq'a letra bonita. Um ôta recebeu- eu fiz a vossemecês... Chaiiman of the Board Ex,mo» Clientrs e Ami- da lareira as mâos enqada- A velha ficou-se, làbios pre- gos. d e s e 1 a n d o-lhos gados, engolindo a saliva. Dé- 'a Festas Felizes e om Ano pôts, levou aos olhos o riscado DENISON MINES LIMITED Novo prospère do avental. Puxando a sua fu- maça, o pai estendeu à filha TORONTO, CANADA wma castanha que tirara da Brindes para as enanças. cinza do brasido... Nova gasolina Shell para melhor funcionamento dos carros modenios. AGENCIAS AGENCIAS

Lisbod/ (VARIAS AGÊNCIAS) Arouca,

Porto (FILIAL) Coscois, Funchal (MADEIRA) Coimbra, 1 czrfuto - <Æa[Ei. Speciality in Used Cars Ribeira Grande (AÇORES) Matosinhos 317 - 327 COLLEGE ST. TORONTO - ON TA R IO - 962-4186 Valpaços,

As duas faces «Cara ou co’-oû'. ou cs àuas faces da... rnoeda. tal se apresenta o dilema da escolha. entre estes dois calçôes de imho branco. tipo «Bermuda», apresentados ern Roma, no àmbito da colecç.do de PrUnavera e Verâo para 1974, do célébré costureiro Valentino 1 I I I I BEAUT¥ SALON I I Bflnco 1 Deseja a todas as suas Clientes e Amigos inTERConTmEnTfiL PORTUGUê/ I I um Natal Feliz e um Ano Novo muito prospère I UM CONCEITO NOVO NO ESPAÇO ECONOMfCO I 1066 Dsndas St. W. Tel. 534-0446 ! P^îg. 5 NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973

tiiiiiiiiiii!iiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiii!iiiiiiiiii!iiiiiii!iiiiiiiiiii:iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiioiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!iiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiii^ MUS DOIS SISMOS A FARMAOA OOS PORTUGUESES EM TORONTO * R«ceita$ - Costnéticos - Meias ekisticas DE FRACA INIENSIDADE PREÇOS REDUZIDOS ENTREGA AO DOMICILIO Jej. 924-7717 REGfSTADOS NA IIHA DO PtCO 537 COLLEGE St. jh esguino do Euclid ove.)

HORTA, 10 — NP niadruga- abandonado, o governador tra- da de ontem registaram-se na tou corn medicos idos da Horta J. KOTHARY, D. C. ilha do Pico mais dois sismos, e coin todos os da ilha do Pico, niuito Iracos, com o grau 1 a 2 os provedores das miscricôr- dr. de ciroprata na escala de Wood-Newmann. dias e os présidentes das câ- Rntretantu, nas parôquias da maras das directrizes sobre PERTURBAÇÔES DA COLUNA VERTEBRAL cidade da Horta. na ilha do serviços de saùde. PERTURBACÔES NERVOSAS Faial, cxcepto na matriz, as De Eisboa regressou entre- DORES DE CABEÇA - DORES NAS COSTAS missas doniinicais loram cele- tanto o Dr. Simas Santos, da bradas ao ar livre. Direcçâo-Geral daqueles seni- RAIOS X ços, acoinpanhado por très No slibado, o governador do enfermeiras dos Serviços de distrito da Horta. Dr. Sanches 264 RONCESVAUES AVE. Saùde 3 por uma da Cruz Ver- Branco, visitou e contactou (oo Sut do Bloor e Dundas) melha, que vâo ser distribuidas corn a populaçùo das zonas do pelos très hospitals da ilha du Fatal onde se encontram desa- Para mardaçâo 533-0222 Pico. lojados. HORARIO: EMERGÊNCIA Tel. 536-0872 Também jâ foi coordenada Ontem, ucompanhado pelo a distrlbuiçào de ambuiâncias Segundas e Quartas das 9 âs 12 e das 2 âs 8 p.m, inspcclor de Saûdc do distrito Terças das 2 âs 6 p.m. e carrinhas enviadas pelo Mi- e pelo director elinico do Hos- Quintas das 9 âs 12 e das 2 âs 6 p.m. nistério do Interior para a ilha pital da Horta, n governador do Pico. deslocou-se à ilha do Pico, vi- Corn donativos cm dinheiro, sitando as zonas onde se en- géneros e roupas, bem como eontram instalados desalo,ju- para se inteirar da sltuaçâo dos. présenté, chegou aos Açores, Esteve igualmenle no Hos- vindo da California, o luso- pital de S. Roque E depois, -amerlcano Frank Dias. que durante quatro horas, no edi- ontem visitou a ilha do Pico e ficio do convento do Cais do ai contactou corn o governador Pico, onde estava instalada a do distrito da Horta, Dr. San- Câmara Municipal e que fora ches Branco. — ANI

INSTALAÇÔES NOVAS ALTERAÇÔES' E REPARAÇÔES

24 horas de serviço

FACILIDADES DE PAGAMENTO

RESIDENCIAL COMERCIAL E INDUSTRIAL

Del Viana Electric DESPERTADOR? Edificio Sede do BIP (BANCO INTERCONTINENTAL PORTUGUÊS) em Lisboa, na Avenida Fdfîïes Pereira de Melo, No. 7 ELECTRICAL CONTRACTOR

SIM! — Este relôgio a corda-o^ DELFIM VIANA de manh§, lembra-o de um tele- fonema a qualquer hora do dia, recorda-lhe um apontamento, ou & i que s3o horas de tomar a me- I dicina recoméndada! — De uti- lOSE VIANA lidade excepcional para o fun- i Desejam a todos os seus CUentes e Ami. cionârio, vendedor, estudante gos, Ftttoa FeHzts « tm NOVO ANO muito ou qualquer pessoa que goste prôspero. de ser pontual. 17 joias 110 BELLEVUE AVE. Ç27-T21"/ Movimento Suisso ^ ^

TORONTO 130-ONT. 94 hours service Por (avor, envie-me — Relâ0o(s)-Despertador(s) — Junto â minha ordem incluo. um cheque ou "money order** de $32*00 paé^veî a A*R.ANTÔNIO RUFINO Importer Exporter^ Post Box 65 Postal Station**^**,Toronto, Ontario M6M 4Y9

Nome- — IMPERIO RESTAURANT Endereço Prov. » Reœnheça a nossa garantia de dois anos complètes . TûITVU SERVlCcTol^sÂMeNTOS "ÜilCni Calem proprietànos: ADELINO SALES e FRANCISCO ALVAREZ PARA JNSTALACAO Cumprimentam todos os seus Cüantss e Amigos dOMiando-lhes Boas Pestas e um Novo Ano mujto prdrpero. DEAQUECIMENTO OU A R CONDICIONADO Enquanto janta aprecie 485-4408 "the MARIANO REGO show and dance band” Fornalho o gâs MENU VARIADO Limpo, silencioso ^ SELECCÂO DE VINHOS fiel aquecimento PORTUGUESES

E ESTRANGEIROS

JOE SARBUTÔ INSTALAÇÀO COMPLETA DE DESCONTO SOBRE A NOVA INSTA LACÀO EM TROC A DA VELHA OJerta limitada NENHUM P.^GAMENTO DE 'ÎNTRADA O primeiio pagamento em Novembre 1973 e debitado na sua conta de gâs. Despesas extra para ampli - amento e licensas municipals DESCONTO ESPECIAL NA INSTALAÇAO DE AIL- CONDICIONADO PecAiinfomiaçôes semiqualquer obrigaçâo Visite a nossa sala delexposiçSes todos os dias das 9 da maithS 3s 9 da noiie aos Sâbados atê à 1 da tarde[ Faça uso mais abundante de'dgua quènte por $1.75 por mês sômente INSTALACXO GRATUITA ~ 485-4408 SERVIÇO COMPLETO DE CASAMENTOS NATIONAL HEATING AND AIR CONDIHONING SALES 349 College St. tef. 922-0954 2041 AVENUE ROAD TOBONTC LISBOA ° PORTO • COIMBRA ° AROUCA °-° MATOSINHOS ° FUNCHAL (MADEIRA) • RIBEIRA GRANDE (AÇORES)-VALPAÇOS I CKÀME JÔE BARBUTO - 485-4408 . Pâg. 6 NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBBO DE 1973 pairoeilas das ilhais do Pico e do o seu lar, a actividade do seu govema- Paiial, nâo tem taido uim mo- \ Deveanos ooentuar que o che- doir, que perconreu, por vârdas mieimto Mvire. Por iseo, é dlifîcaj ife do ddsdniito nâo esteve ed, vezes, as zonas mais afeota- encooitmr oportuinidaid'e para Ipode as auitoridades nuidiiitarea das, levando-Uie nâo aipenas o ALTOS lUNCIOHÀRIOS ESPECIAIIZADOS umia emtneviist'a, ao qiue eüie aiUiâs e oivis e os funiaionâiidoo dos apodo moral, mas tamlbéptt ,q é advenso, pois préféra agir, departaimeinitos ofdoiais que ra. e foi para isso que o mdnds- inidispensàved para mdnoraT as proiourando resoilver os proiMe- aqud fumedomam prestaram-dhe tro Rui Sanches aqud ee de®- mas que esita nova csnlise eî'smii- euas doreis. locou. uma preedosa codaboraçâo, nâo ONTARIO tCOMMHUUN 0 MINISIRO RUI SINCHES ca vedo levantair. Mas desdeque'' siendo de esqueoer, tambéni, o aqiuii chegâmioa, temos de peirto movimiento de sodddariedade 0 MINISTRO 0 TRABALHO GIGANTESCO acYmpanhado as visdtais qæ o que surgiiu, nâo eô par parte VEIO ACOMPANHADO mimiiistro Buii Sanches efeotuoiu do povo açordano, aquii radica- Pm PROCEDER 10 INVENtlRIO DO GOVERNADOR e assiistiido às reuindôeis de tna- POR TÉCNICOS do ou viveoido em terras da baliho e asisùm podemos ouvdir A.mérica e ainda outros auxî- o governador deste dietrito alguimas informaçôes sobre o Nunca lhe faltou, como nos Government Idos que vieram do Comittoeinte, disse, o pronto epolo do Go- autonome, Dr. Antonio Sanches que foi o trafaalho gdganiteeco Tudo isto nos fod dite pelo Dr. DOS PREIOilOS OOS SISMOS DOS ICORES Branco é tim homern de acgâc, verno e a comprovâ-lo esta a que teve de ordieatar, para eua- Saniches Branco, que fala dos Information que desde hâ quinze dias, ou vieair ais dores deete povo, bem visita que o mlnistro das Obras outros esqueeendo-se de si. Pûblicas e das Comunicaçôes HORTA — Quando s a î m c seja desde quando os sdeimos co- devotado à sua terra natal ou Mas o povo, como ouvimaos megaram a abadar adgumas de Bisboa, para faizenmcs a ne X OS TRABAIHOS DE RECONSfROCAO que para aqui vedo constittidir por varias vezes, nâo esquece Continua na pâg. 11/ portageim dia vdsiiita do miinisiiro o Govemo da Provîneia do da Obrais Pùtaldcas e das Co- DOS EOIFICIOS OANIfICAOOS Ontario anùnciou um no progra- mundcagôea às idihas do Fatal ma para oferec^r hipotecas de e do Pico, a fian de aquele me- jure baixo aos compradores de bro do Govemo' tomaar comitacto COMEÇARAO iMEOIATAMENîE casas de rendimento médio. mais diirecto com os esitragos n O Programs dâ possibilida- caueados pelos ûlitimos abalos oœoelho visdtado na ilhu do des à lOHC de oferecer primei- tamento de undâo entre os seus de terra negistadas nessas ilihas Pico. A «Espalamaca» supontou habitantes. ras hipotecas em lotes vazios (que bem poderiaim eer mais as vagas largas, neste canal de OMEGA e em casas de 8.757o, se o cons- turdattoas, se houvesse quem se que noa fala, num dos eeus li- A tal prevdsâo meteorolâgdca trator concordar em construir ao coupasse corn tatêrease desse vres, V'itorino Nemésio. Bis que sô falava do estado do temipo abrigo dos limites de preço do protol'ema) tiveonoe a infoirmac jâ andei uns bons millfeires de entre 5 e 8 de Dezembro, mas PONTUAL, Piano de Propriedade de Casa çâo de que virdamos enconitrar, midlias sobre as âguas do nada dizia sobre sdsmos que DISTINTO, Tomada Fâcil (H.O.M.E.) - niesite perîodo da nossa visliita, Atlânitieo, mas mais conforta- feidzmente parecem ter termd- Home Ownership Made Easy, céu mudito nuiblaido: vemto mo- velmente insitadado, senti uma nado, podis sô ontem, no Pdeo, ELEGANTE, As hipotecas serSo entSo dorado de Suesite; possdtalldidar extraorddnârda admiraçâo pelos foi registado um pequeno aba- DESPORTIVO ... s« OMEGA passadas do construtor para os de de aguaceiros fnacos e uima faiialeinises e pelos picoenses, se- lo, de iKiuica duragâo e fraca compradores individuais. Para temperatura eaiitre 14 e 20 paradoe por essa massa de Intenjsdidade. qualificaÇo o rendimento do gnaus. Pods tivemos ddas de eod, âgua, por vezes violenta, mas Nas duas iilhas viemos en- Eaça do OMEGA comprador nâo p o fraqimsEttoiois aguaced.roa, uima unddos por laços famildares e contrar um povo sereno, cons- o seu companheiro do ano inteiro comprador nâo pode exceder temperatura amtenissiima e sô intéresses que mais aproxlmam ciente, que comhecendo o peri- um mâximo de cerca de $12.500 senitimos que o vente estava as duas dlhas. Bsta fod a m/i- go que lhe pode surgir a cada dolares. Os emprestimos vâo de Sueste, quando fizemos a nha quarta travessda entre es- momento continua no entento até 95% do preço de vends do travessia do canal. Oerca de ta Cidade e o porto. Mas as a sua vida, nâo ficando à es- lote e da habitaçâo, ou do a- meia hora gastou a bêla embar- gemtes do Püco fazem.'-na mul- péra que venha uima mâo pro- preciado valor que foi empresta- caiçâo, desde esta cidade até à tas vezes por ano, mesmo que tectora dar-dhe a sua sadva- do, qualquer que seja o finan- M'ad'alî^a. sede do prlmeiro o mar esteja mau. nuim estred- gâo, que evidentomente surgi- OURIVESARIA LIBERAL ciador. Para ser conhecido como A ÛNICA E MAIS COMPLETA OURIVESARIA PORTUGUESA NO CANADÀ Programs de Empréstimo Pro- ferido, ele foi criado para en- DESEJA BOAS-FESTAS A TODOS OS SEUS EX.<^‘ CLIENTES E AMtOOS corajar os constmtores a cons- truir casas dentro das limita- ASSIU COMO VU NOVO ANO REPLETO DE VELICIDADES çCes do preço do piano “HOME AGENTE OFICIAL: Omega, Tissot, Longines, Certina e Candido que normalmente orçam entre $15.450 e $18.000 para residen- cia de 3 a 5 quartos de cama, 800 DUNDAS ST. WEST TEL 863-0740 excluindo o preço do lote. PORTUGUESE FOOD STORE O Dograma de empréstimo seré restrito a perto de 25% dascasas dentro de qualquer nova subdivisâo e todas as 50-52 Kensington Ave. casas devem ser constmidas dentro das normas das casas de habitaçâo do Côdigo de Toronto Ont. ,tPS0 Prédios Nacionais. O Govemo acentuou que além de facilitar a propriedade Prop. N. 368-2417 840 DUFFERIN PLAZA a pessoas que de outro modo n"âo se qualificariam, este Pro- TORONTO Tel: 53?-3347 grama de Empréstimo Preferido darâ outras vantagens, nomea- damente a dos constmtores lo- * SERVIÇOS CONSULARES cals poderem participer no Pia- no HOME, pela utilizaçâo dos seus prôprios lotes servidos, * IMIGRAÇÂO, TRADUÇÔES, ETC. resultando dai uma economia de custo para o contribuinte e consumidor. * INCOME TAX • " FREE PARKING Para se qualificar para estas hipotecas os constmtores terao de garantir que vendem os s eus lotes ao preço do mercado e que peixe neles constroem as casas den- A todos os sens Clientes e Amicos desiejam uni NATAL FELIZ tro dos limites de preço do Pia- Rui Amaral e um ANO NOVO muito prôspero. no HOME. importado O -Govemo esté convencido de que tair casas bâsicas, sem adicionais desnecessârios, vâo dos Açores dar âs jovens famîlias um corne- ço na posse de propriedade e NORBERTO boa acomodaçâo que mais tarde eles podem melhorar à iredida REBELO que o seu rendimento for sibin- do. CUMPRIMENTA TODOS OS SEUS EX O novo programs fio suhtitui- CLIENTES, â o à existante programs (è ao- rendamento de lote da HCME, E AMiGOS, DESEJANDO.LHES BOAS PESTAS pelo qie os compradores aqui- rem as suas casas ao preço de E UM ANO NOVO MUITO PRÔSPERO. vendas controladas da OHC e a seguir arrendam o seu lote â OHC a uma renda mensallasea- da no registado valor do Ter- reno/

THE HON.WILLIAM G.DAVIS Premiorof Ontario OUNDAS FURNITURE WAREHOUS E 1121 Dundas Street West, telefone 535-1188

Cumprimentam os seiss Clùntes e Amipos, desejando-lbes Boa:S-Fe»fm p ufn * ABILIO PRETü Ane N(roo muito prospéra. y«ndedor NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973 Pâg. 7 uma questâo de tempo. (E de muito dinheiro). AUXiLIO À8 ViTiMAS Entre os multos canspos em FLORES Problema em foco que se gastam himalaias de papel, oontam-se a educaçâo DOS SISMOS m ADORES e a cultura. Uma Universida- de americana, sô em publica- LUANDA — A Casa do* Aço- Hair Stylist çôes, consoane cerca de 20 to- res de Luanda, agremiaçâo Que neladas por ano. congrega a maioria dos naturals » Os métodos audiovisuals de do arquiipélago açoirlano que re. 532-4764 ensino poderâo, em parte, re- sidem em Angola, esté e réunir Quando acabar o papel fuindo* entre os sens *0006 e sim- solver os problemas ineren- t s, quando vier a «crise ca- paitizantes, a fin» de aiuociliax as Cumprimenta e desejo 8oos-Festot: tastrofica» — que alguns pre- vdtimas dos abalos slsmioos re- vôem para data nâo muito ceïitemente sentidos nas ilhas do # Um FeH* Ano Novo o* Suos longmqua. No entanto, se a Pdco e do Faial. e Distintas Clientes. Agrodece môito] cultura — corn papel nâo Desconheoe-se quai a impor- uma outra era comeca tâneia dos donativos jâ rewidos, reconhecido a preferêneio corn 4*** muito caro — aprâias é aces- Mum momentD em ique o mercado mundiaJ re^sta si'vel a uns poucos, a ter de mais à direeçâo daqùela colecM- vidado mostra-se optioiteta quan- têm distinguido. ornes pertuHbadoras — oomo as do petroleo e dar recorrer-se a meios eleotrô- nicos carfssimos, quem pode- to à possibilidade de se amgardar rmttérias-primas —, a escassez de papel a tinge todbs râ beneficiar? A ver vamos. — uma «substanoial quantda». — Î683 Dut^DAS ST. W. TORONTO - ONTARIO A XI os pafees e deifine-se oomo um probferna grave a ?/, do BS.) ser emfreotado por Govemos, Imprensa, editoras e ennppftsas dos imais divereos tipos. Suporte e memoria da oorpurHcaçao hé sécùlos, continua a desempenihar nos nossos dias uma funçâo ©ssencial, pois a'té os BOCAGE processos electrônicos de automatizaçâo têm neces- sidade do papel. No Kvir) «On Humain Co- mumicatiom, Collin Cherry BILLIARDS a&ma <îue vivemos a idade TANTOS do papdl, e cooclui: «Sem a palavra escrita, a cirllizaçâo, «CONSI DERAN DA» na forma em (jue existe boje & Snak Bar no Mundo, nâo poderia ser Por razôes évidentes, esert TEt.36ê^01l4 roaotida.* Em orànica publi- tores e jomahstas sâo espe- 169-A AUGUSTA AVE. cada sobre o mesmo assun- cialmente eemslveis à impor- to — o papel —, Cairlos Drum- tâneia do papeL E dizem: formaçôes por polegada, o 6590 oâginas. Na microfilma- monde de Andrade esoreveu: «Cerca de 30 por cento — se- oue dâ um ' totaltal de 40 mi- FAçA DESTA CASA «Nâo comprreendo càivilizaçâo gem da fita sâo gastos 30 mi- nâo mais — da força de tra* Ihôes de informaçôes em ca- nutes que registam as 290 mil sem papel. Ele se presta aos balho numa cidade modema da uma. E essa mespia fita — mais -tristes e ignàbeis fins, linhas ou 6590 pâginas. No O SEC PONTE DE REUNIAO i ocupam-se em escrever, im- os numéros sâo aproximati- caso de acontecer o imponde- mas isto nâo Ite macula a priniir,. catàlogar e arquîvar vos, claro- — corresponde a faonra intrfnseca.» râvel, TKxieriamos entâo viver palavras.» O registo e o re- 29 J mil liiihas. Imprimindo-as .sem papel, oom um sistema E APRECIE OS BONS ’ «Nete», îHOSsegue, «o .que sultado das apostas conso- a mil Irnhas por ntmuto, a de teleproceSsamento on Une, conta e oontinua é aqude mem ‘ toneladas de papel e passagem para o papel leva- cartôes de crédite, documen- sopro vital do homem, redu- envolvem milhôes de contos. ria cinoo horas e consutniria tes magnetizâveis. Séria s6 PETISCOS É A SS zido a signe e sobreviverrte A correspondência parti- ao homem. O mau uso do cular alimenta-se de napéis papel é o mau uso das codsas de diferentes fomlatos espes- CAMARADAGEM boas em gérai: profanaçâo». suras. cores e finalidades. A E Auguste Rodrigues adian- oficial tem outras conotaçôes: M' f ta: «No que me diz respeito, QUE ALI ENCONTBA na mdinha experiência oomo «Onde a escassez de papel •pode geràr melboria apreciâ- TALHO LISBOA artista, lia uma relaçâo mudto estredta entre o papel, como vel é no serviço pùblico — es- Carnes das mais finis qualidades suporte, os sentimentos e os creve Drummond. — Offeios, «. enchidos ’a portuguesa 5 ineios de expressâ-Jos.» portarias, memorandos, nane- Precos sem concorrèneia O PROP: Cmnvriment* desefando Fettaa Feliees e Ano,Novo muito prdspero. Edmundo Pavôo Se o Bocage iazia 544 College St. Tel. 922-1484 Cumprimenta os seus Ex.”“ Clientes e Amigof, desejando- sé no BOCAGE se pode dlgettiil -IHes NATAL feliz e ANO NOVO muito prôspero.

HAïR STYLING J et» ■kltltltltiiit-klt'k'kit'k Oliveira’s AZORES Barber Shop A- yr.I : »’■ /• l'»- d/jp- COMERCIAL CENTRE — Nas finailidades prâticas letas. cedei ante a realidade; ‘«S/ ' “1 • V//'} I i — conitiiinua —, o papd pode nâo hâ mais razâo para tan- 913 Dundos St. W. servir para identificar pura tas excelêneias, protestes de e sdmplesmente o homem, re- elevada estima e protondo gistar o amor fugaz, as aspi- respeito, tantes «consideran- Deseja Boas-Festas e um Ano mufte raçôes menores, mas, em ver- da», à vista do exposto, parâ- dade, mais do que isto, é grafos, almeas, salvo melhor feliz oos seus Ex.*™ CKentes «i um suporte documentai que juizo, porque o decreto tal tiaiïScende o prôprio tempo de nâo sel que data, «ex vi» Amigos do homem. Ouantas coisas da lei n." dois milhôes sete- nâo foram registadas no pa- centos e noventa e nove mil pel? Para que o homem sou- e cinquenta... Hâ processos besse de caminhos antes per- coriidos, seja a rota de um em excesso, em recesso, em navegador, direotrizes de um processo, em retrocesso, em fotonovelas govermnte, versos do poeta, abcesso, sem sucesso.» O poe- desenhos do artista e registo ta acaba por cpnfessar o seu Artigos regionais de' amores due se transfor- amor ao papel, «objecto visi- A maram em simbolos. Da mes- vel. palpâvel, durâvel». ma forma, ficou, através des- Em papel vêm as contas te suporte, o registo do ôddo, que deyemos jogar (também) portugueses das gueraas, das catastrofes, em papel, notas ou cheque, Louças de dos sofrimemtos do homem. que cniro foi châo que deu Mas um e outro tipo de do- uvas. As grandes ernpresas, 435 OSSINGTON AVE. cumento sâo desafios,, à cons- para efeitos de arquivo e nâo Portugal oiência do homem, mesmo sô, utilizam (ou tendem a JUNTO A COLLEGE e canadianos porque a histôria que se faz, utilizar) equipamentos que TilffCNE 536-0705 através do papel, nâo é outra fazem a microfilmagem direc- coisa senâo a busca d« um tamente da fita magnética do Cumitrinienta os «eus Clientes e Amigos sentido, de uma signiificaçâo cor.iputador, sem passar pelo dcseja^o^lheis um NATAL muito FeHz e um ANO Reldgios ® grai^adoves para cada gesto humaiio. papel. NOVO muito prôspero. Uma f. 1 magnética de 32 Mais do que isto, o papel mil Dolegadas contém 1600 in- serve como subsîdio para » uma reinterpretaçâo do ho- DISCOS mem e do mundo, em busca idé yalores e disoiplinas essen- oiads. Enfim, é sobre esta su- perficie que eu trabalho, e é BEVISTAS radios sobre ela que registo sonhos, perplexidades e aspiraçoes. LUMBER LTD. Deaèja aos aeus estimados clientes e amigos féliz Natal e Nova Ano cheio de PALHA E TRAPOS dos velbos felicidades

Fala-se periodicamente etn crise de papel; vive-se mesmo cozinhados MATERIAIS DE sob a amëaça de uma. Algu- CONSTRUÇÀO Uecore o rico sabor dos co mas mercearias jâ estâo a PARA CASAS E pedir aos fregueses que le- zinhados europeus quando vem sacos, porque o papel de estiver prepa n ndo a refei- INDÏJSTRIA embrulho «esta muito caro». çao Junte uni pouco de a- E papel é algo de que o ho- mem jâ nâo pode prescindir. zeité 100% espaahol. Ele proporcionorâ um sabora- 1345 Dl FFERIN ST, (junto da Dupont) Tel 537 2128 Nessa «sùbstâocia feltrosa, graddvel nas carnes, pei- cemstituida pelo entrelaça- mento de minûsculas fibras xes, sopas. sa ta das, etc; de celulose» — estâo todos envolvidos. E essa trama vem das fontes da celulose, a ma- deira, principalmente, os pa- TSiAo^ Casa péis veHios recuperados, a S'NCE 1929 especializada Agenda de Viagens palha de cereals, o esparto, -Insista no genui- em pesticidas îlém do bambu, cana-de-açû- no A zeite de Oli- car e, finalmente, trapos de veira lEspanhol. linho e algodâo. BIKOE MFG. CO. LTD. 434 QUEEN ST. E. TORONTO. Imaginar o mimdo sera pa- Procure a palavra pel — para as pessoas con- Spa in”na étiqueta. Deaeja a todos os clieni.^o c wmigoa festas felizes vidadas a fazê-lo —é imagi- nar o mundo sem electrici- -Giâtis - Um livri- e um Ano Novo cheio de proaperidades os CINÇO CONTINENTES dade. Esse suporte-registo. nho de 22 paginas como o dhama Auguste Ro- coloridas corn 38 714 College St. Tei.535.1924 drigues, «foi 6 que o homem menus. Escreva pa«- conseguiu como processo nor. mal e évolutive para registar la : imagens e simbolos — da pe- PiST CONTROL Tratomos de: dra ao que chamamos folha A NOSSA CASA DE VENDAS A RETAIÜO NO 434 INCOME TAX, SERVIÇOS DE IMIGRAÇXO, seca, segundo Antonio itouaiss». A era do papel, da QUEEN ST. E (AT SACKVILLE) PODERA' FOUNECER- EMPREGOS, PASSAPORTES E VISTOS, palavra escrita, seguir-se-ia a era da imagem. mas «todo -LHE PROOUTOS E INSIRU^ES PARA WSTRUIR TRADUÇÔES E PASSAGENS AEREAS E MARITIMAS. o tipo de comunicaçâo tem o PERSEVEJOS, FORMICAS, RATAZANAS E TODA seu valor desde que nâo haja hieraïquia». Pois Chegou-se a A QUAUDADE DE INSECTOS E ROEDORES. Prop: isso através do papel, que, aiém de registo da escrita, Tel. 363-8821 foi sensibilizado para receber Gil de Melo a imâgem que é a fotografia, Deseja a todos os seus clientes e ami- «para poder reter o que é gos um bom Notai e Feliz Ano Novo fugaz no tempo». NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973 Pâg. 8

MMMWMiiTOMMiiMiiniMimiiiiniiiiiiiiigMMiMiiiiBiiiiwBBMMIllIWIWIllllM portugueses devem conheaw' ® A ilha de Maio, corn o fas- cias e onde hd caracul e bêlas aoreciar em todo o seu pitores- cinio da sua paisagem desérti- praias — é, afinal, uma parce- llMAGENS DE CABO VERDE j ca — mas onde cr?çcem_ as acd-' la de terra portuguesg que os lmiiHii)Hin:i miiiiHiiiHiiiiiiiiiiiHmiiiiiiiwüiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiu^ NA ILHA DE MAIO (COM BELAS E EXTENSAS PRAIAS)

VENDAS «NA8CEU» 0 CARACUl E CRESCEM AS ACACIAS TELEVISORES STEREOS C/ÉAR e LAREIRA GRAVA DORES FALTAM AS ESTRADAS... ERIGORIFICOS MÂQUINAS DE LÀVAR E SFGAR A Uha de Ittoio, com 269 qui- carô para sempre ignorado? O a decadência da ilha de Maio, RADIOS PORTÂTEIS lômetros quadrados de superficie, vindouro turismo coboverdiono que chegou a ter somente duas MAIS, MAIS E MAIS ... é a segunda U&a mois pequena leceberà a ilha de Maio como centenas de habitantes, abriga- do Sotovento de Cobo Verde e uma valiosa dddiva. dos em choupanas. Da situaçâo, a que se situa mais a leste, , Descoberta, como Santiago e o aproveitaram-se os ingleses, que O PAI NATAL distondo cerca de 25 quilometros Fogo, no dia 1 de Maio de 1460, transformaram a ilha em porto cantando em da ilha de Santiago e 650 quilô- de escola das suas coireiras ma- esta pequena ilha ter-se-â cha- agradecimento metros da costa de Africa. Ilha mado primeiro «das Moios» e foi ritimas, nela dominando por a todos os com escassas elevaçôes no inte- começada a povoor ainda em complete e explorando, ainda, nossos clientes rior e totalmente plana no lito- fins do século XV, embora sem as suas salinas, circunstân- e amigos grande intensidade. Desde que cia de que proveio a o curioso e original andor de Igreja da inla de Maio PO B D. Manuel I a confiou a Rodrigo dfesignaçôo de Porto Inglês, dada ADVANCED ELECTRONICS Afonso, teve diversos donafôrios. à principal povoaçôo. Entretonto, mais cerca de 3000 dessas plan- para apoic ds populaçôes, que 1291 DUNDAS ST. WEST 537-7606 (entre a Dovercourt e Lisgar) Nela foi introduzido o gado ca- em 1743 forom tomadas medidas VASCO CALLIXTO tas, que «dordo» à ilha novas se empiega na construçdo e re- piideo, que rapidomente se de- de protecçâo e fortificaçâo e os drvores. Nos ûltimos anos, come- paraçdo de edificios, calceta- MONTAGEM E ASSISTÊNCIA TÉCNICA senvolveu, a ponto de, no sé- direitos portugueses forom reco- PARA UM SERVIÇO RAPIDO çou tcnnbém a exploror-se o ca- mento de ruas e sua limpeza. culo XVI, exigir um grande nu- nhecidos. no seu Televisor, Radio ou Stereo A QUALQUER RXDIO, TAPE RECORD racul, sendo de prever que esta Ndo havendo ainda ilumina- méro de negros para a guorda Ilha onde muito se tem desen- loi, poBSui eziensas e bêlas exploraçâo seja bastante bené- çdo pùblica, espera-se a todo o Telefonepara o ''Técnico Especializado ” dos animais e exploraçâo dos volvido a pecudria, Maio pos- OU TELE Visio praias de areia bronca, que, num fica à economia da ilha. No Cen- moraento o inîcio do novo siste- seus produtoG, nomeadamente da sui um modelar Centro Zootéc- iuturo que oxalà seja proximo, tro Zootécnico existera presente- ma de abastecimento de dgua, Carlos Veloso 537-7606 monteiga. Outro produto impor- nitx3, de cujos viveiros foram jd COM—OFICINA farâo, por certo, o «grande tu- menle 650 ovelhas. jd projectado, o que muito be- tante, passou a ser a came sal- transplantadas cerca de 40 000 lismos assentar ali orroiais. Ou A populaçâo actual da ilha neficiard a populaçdo de Maio, gada. No principio do sé- plantas de acdcia, estando agora Deseja aos seus Clientes e Amîgos uat PRIVATIVA poder-se-â admitir que um tâo de Maio é de 3517 habitantes, que agora se vê obrigada a re- culo XVIII, porém, acentuou-se prevista a transplontaçSo de atraente e fascinante paraiso fi- distribuidos pela vila-capital, a correr aos poços, cuja d gua é Natal Feliz e wm Ano Novo muito prôspero. Vila de Maio, antigo Porto In- ^lobra. glês, e por 13 poviaçôes. A Vila de Maio possui 1161 habitantes e o segundo nûcleo populacio- nal é a povoaçôo de Calheta, EUROMAR corn 458 habitantes. Seguem- -selhe Barreiro (360 habitan- PORTUGUESE tes), Figueira Horta (233), Pedro Vaz (240), Morro (240), TRAVEL SERVICE Morrinho (233), Ribeira de D. Jodo (132). Alcatraz (114), Cosca- AVEIKENSE BAKERT bulho (97), Praia Gonçolo (79), Pildo Cdo (78), Figueira Seca 350 College St. il tel. 929-3374 (52) e Sonio Antonio (29). Na Prove o nosso saboroso PiO, a nossa varieciacie de PASTELARIA Vila existera dois odificios esco- lares. Barreiro, Figueira Seca, e o tâo conhecido BOLO-REI, os quais fizeram da nossa casa uma Pildo Cdo, Pedro Vaz, Morrinho, Morro e Calheta possuera iam- das mais preferidas da nossa Comunidade. EXCURSÔES bém escolas, que numas locali- dades funcionom em ediücios Proprietorios préprios, enquanto noutras, pro- visoriamenle, funcionam em ca- EUGÉNIO AGUIAR e ARTUR Sk CONTINENTE sas particulores e, em Morrinho, na capela. A populaçdo, na Cumprimentam os seus Clientes e Ami- maior parte, é catôlica. gos e desejam Boas-Festqs e Feliz Ano Nove MADEIRA A Vila de Maio, corn o seu 1209Dimdos St. W. Tel 537-6651 pequeno porto e a sua extensa praia, apresenta uma simpàti- ca e acolhedora feiçdo, corn AÇORES ruas bem delineadas e calceta- das. Muito curioso, o alvo cas- telo desla vila, cuja construçdo CASAMENTOS - BAPTiZAOOS Prop: Armantio Moniz deve datar do século XVIII. Ne- ANIVERSARIOS-FTSTAS le esta instalado presenteinente o farol. A igreja de Maio é um FAMILiARES OU S0CIAIS belo teraplo de duas torres, cujo centendrio agora se comemorou, os seus Clierres e Amie \ por iniciativa do pàroco local, Boas Pestas e um Ano Novo piè reverendo padre Joaquim Ba- de felioidedes rata Freire de Lima, que hd do: ze anos chefia a parôquia da ilha com uma dedicaçdo exer,- MARISCOS - BEBIDAS plar. Muito intéressante e origi- H, COMIDA TIPICAMENTE nal, o andor de Nossa Senhora PORTUGUESA que existe nesta igreja.. £ o prdprio templo, encimado pela imagem da Virgem. Fena é, que 6ARA6EM FORTUGUESA ndo tenha ainda sido restaura- da a grande cruz que em 1955 ioi oierecida à vUa pelo Sr. l^n- RESTAURANT tônio Bento, cujo pedestal e co- NEW I.JFE AIJTO BODY luna se maniêm na avenida marginal, em trente da rua que Plate vai dar d igreja. Proximo da vila situam-se as 184 AUGUSTA AVE preocupa-se em servir atenciosamente todos os seus Clientes corn a vastas salinas e a dois passos garantia do seu trabalho provado corn 19 artos de experiencia. estd tombém a pista de aterra- gem, que todos os dias üteis, exceplo ds terças-feiras, rece- BATE-CHAPA E PINTURA be os avides « Islander > dos Deseja a todos Transportes Aéreos de C a b o BLUE WALL Verde, vindos da ilha de San- os Cl lentes, Aatisos tiago, em 20 minutos de voo. Snack Bor Pestas Felizes t Deseja aos seus clientes e amigos Ndo se compreende, porém, que desejos de Proprietario ndo haja ligaçdo aérea direcla 182 Augusta Avenue, Toronto BOM NATAL e ANO NOVO FELIZ entre a ilha de Maio e a vizi- Tel 368-4233 Prôspero Ano Novo. ERCILIO s, DE MELO nha ilha da Boavista.. o que evi- taria a ida a Santiago, de quantos pretendem seguir de Maio para a Boavista e para o 128 Claremont Sf^jatRear) Tel. 368-9689 Sal. Na planura, entre a vila e a pista de aterragem, ergue- -se o também intéressante mo- numento consagrado a Nossa_ Senhofa dos Caminhos. Service Na ilha de Maio existera so- mente seis veiculos automôveis; LISBON ^Guïfl um «Todo-o-terreno> da Admi- Station P0ITU6I1 OU LIMITED nistraçdo Municipal, dois aulo- mdveis (um do pdroco e outro A énlco companhia portugvesa de oleo do chele da estaçdo dos Cor- reios) e très icarrinhas» para serviço püblico. É esta Uha a 339 College ST. ‘esquina da Augusta Av.' combustivel de aquecimento em Toronto que mais necessitada estd de ik „ beneficiaçdo rodovidria. Os ca- minhos que ligam a vüa ds res- tel. 962-5169 tantes povoaçôes sdo caminhos de terra batida, que translor- mam qualquer desiocaçdo num fbanhoi de poeira. No entante, chega-se a todos os lugares ha- bitados e o circuito de Maio é de cerca de 55 quilometros, in- do da vüa a Figueira Horta, Pi- ldo Cdo, Penoso (onde uma an- liga capela assinala a presen- ça da primitiva povoacdo da ilha). Pedro Vaz, _ Cascabulho e Calheta, de onde se volta à vi- la. O Centro Zootécnico situa-se nas vizinhanças de Calheta, proximo da quai fica também a grande praia do Pau Seco, outro maravilhoso areal vizinho do mar onde o turismo chega- rd um dia.

Maio, ûnica ilha de C a b o Verde que ndo tem C dm ara (porquê), mas sim comissdo mu- nicipal, possui uma fdbrica de conservas de peixe e fabrica cal para a construçdo civil. A Administraçdo cpneelhia—o ac- tual administrador é o Sr. Jor- ge Vitôria — distribui mer-sed- mente cerca de 1500 quilos de leite em pô a crianças e pes- O PROP: Cumprimenta todos os seus Clientes, e Amigos soas idosas e a Associaçdo do Bem presta assistêcia a 85 pes- <|ese,jqndo-lbes FELIZ NATAL e prôspero ANO NOVO soas impossibilitadas de traloa- Manuel dos Santos

Ihar. Por sua vez, todos os me- Deseja acs seus Ex."- Clientes e Amigùs 83 Sixpoint Rd Tel. 236-1755 ses sdo distribuidos, pela admi- nistraçdo, génères alimenticios um Ano Novo muito prôspero. no valor de 3 a 4 mil escudos. NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973 Pig. 9

^ î, Fotografias artisticas a cores; sFotogratias de passapories 0 NINISTRO DO ULTRAMAR EM MOÇAMBIQUE Cem 10 minutos). fContinuaçâo àa 2.“ pagina) S. Reportagens de casamentos aqui é Portugal», «seja benvin- na actual conjuntura de Mo- — Preços especiais: titulçSea d« benemerência, daa do' senhor Ministro», «nunca gambique. « RestauraçSo de fotografias antifyis. castts régionale da Métropole esquecemos Baltasar», «esta e du comunldades estrangel- O jantar tevo carâcter înti- terra é sua». ras radicadas em Mogambique, mo. FERREIRA PHOTO STU^ Além de Lourengo Marques, nâo faltando oa grupos folcl6- O Dr. Rebelo de Sousa deslo- Amanhâ, o Dr. Baltasar Re- ricos dos eubûrbios de I^ouren- e GIFT STORE car-se-â a Nampula, Mocim- belo de Sousa inaugura a pis- Qo Marques, be mcomo de va- VEND A DE TODO O GÉNERO DE boa da Praia, Porto Amélia, cina do Benfica de Lourengo MÂQUINAS FOTOGRÀFICAS ries pontos do distrito, que nâo Vila Cabrai, Tete, Cabora Bas- Marques, situada na zona da esperaram pela chegada do sa, Quellmane e Cidade da Costa do Sol, fazendo, depuis 830 DUNDAS ST. WEST Tel. 364-4357 ministro para fazerem ouvir os Beira. uma demorada visita à cidade seus instrumentos e cantares e arredores. tipieos, a para exlbirem as A seguir ao almogo o minis- suu dangas. TELEGRAMA tro do Ultramar efectua mais O NATAL chegou ... escolha as suas Estavanv igualmente repre- DO ENG.* PIMENTEL uma reuniâo de trabalho corn ofertas no nosso vasto sortido VISITE sentadas pelos seus slndicatos O governador-geral e secretâ- e cMsoclagS^ ee , diversas ca- DOS SANTOS rios provincials c, à noite, é madas de trabalhadores, corn Telegrams, enviado pelo Go- obsequiado corn um jantar ofi- especial relevo para os ferro- vemador.Geral de Mogambique, cial, seguido de recepgâo. PORTUGUESE MARBLE viàrlos, cuja delegagâq se sa- Elng.“ Pimentel dos Santos, para CASA DOS MARMORES lientou peld elevado numéro de -vindas entre os quais um sau- elementos que a compunham. e encontrara tudo o que deseja para embelszar dava o ministro nestes termos: indiferentes àe ameagas de TO MA R um lar: ^uva 6 do temporal que fora «Seja benvlndo a Mogambique ^unciado, os milhares de pes- onde todos confiâmes em V. Ex.'i soas que por complete enche- EA MADEIRA ram os corredores e a vasta O ministro Rebelo de Sousa é aclamado em Luanda— (Foto ANlj Na Avenida General Macha- varanda da aérogare e, no ex- do, o cortejo ministerial voltou terior desta, U imediagCes do o Dr. Rebelo de Sousa escutou, versivel. Recordo aquela tar- Mocidade Portuguesa, com os a parar, a fim de o Dr. Rebe- VEGETAS NA TV aéroporté Gage Coutinho, perfilado, tendo a seu lado o de soalheira do dia em que des- seus estandartes e guides, nüm lo de Sousa agradecer as sau- aguardaram corn grande ante- govemador-geral e o coman- ci neste mesmo aéroporté. Re- friso colorîdo e cheio de evoca- dagôes que muitas centenas de BRUXELAS — Programàs de- eeâëncia a chegada do aviào dante-chefe das Forças Arma- cordo testemunhos de franca gôes gloriosas, que o ministro alunos da Escola Marqués Sa .dicadog a Tomar e à sua Festa em que, desde Luanda, viajou du, depois do que àquela for- ram nas fungôes de governa- nanspôs a porta de aerogan,. da Bandeira e da Escola Pre- dos Tabuleiros, bem como à llha GRANDE SORTIDO DE NOVIDADES REGIONAIS O I>r. Rebelo de Sousa, ecom- ça desfilou em continência. dor-geral de Mogambique. Re- apôs a quai havia uma nova paratôria Joaquim Araûjo lhe da Madeira, foram emitldOs na panhado pela espoea e pela sua Pelo présidente da Câmara cordo testemunhos de França guarda de honra, esta foi’ma- dispensaram, o mesmo aconte- televisâo belga de expreSsâo Candeeiros, Lustres, Serviço de Jantar, Porcelanas, eomltlva. Municipal de Ixmrengo Mar- cooperaçâo e de dedicado.entu- da Dor um esquadrâo da Polî- cendo na Avenida 24 de Ju- francesa. Loiças de Alcobaça, Ciistais j» Cerâmica. Mesas de' Momento santés da horapre- ques, Eng.” Emilio Mertens, siumo e de amizade que en- cia montada, corn uniformes de lho, onde os jovens da Escola Mârmore. Corn uma audiência calculada vlsta para a aterragem — 14 que estava acompanbado por tào recebi... grande gala. Ao clamor que Industrial vieram para a rua em dois mllbôes de espectado- boras e 45—o aviâo sobrevoou uma delegagâo de vereadores, ...E .tenho dificuldade em es- eaudava o visitante correspon- aclamar o visitante. res, 0 jomalista belga Jacques a pista, anquanto em terra a foram seguidamente entregues conder-vos o mundo de seme- dia a grandeza da multidâo que Meia hora depois de ter saî- .âubentin foi o comentador dos mUlUdâo exteriorizava jâ o ao Dr. Rebelo de Sousa, em Ihantes sensagôes ao pisar e o ministro tinha perante si: do do aeroporto, o cortejo mi- programas, que tiveram a dura- sed Jdbilo, ouvindo-se «vivas» aeto simbôlico, as chaves da mesma terra ao rever a mes- cerca de sete mil pessoas, na nisterial chegou diante da por- çâo apruximada de quinze mi- por toda a parte. cidade. ma gente, ao viver o mesmo sua maioria africanos, gente ta principal do Palâcio da Pon- nutps. As qualidades turfsticas Depots de ter evolucionado O ambiente era de entusias- espîrito. vinda de toda a parte, dos po- ta Vermelha, onde o ministro da Madeira e o respective de- repetldas vezes sobre o aéro- mo cada vez mais vivo. A segunda ideia que gosta- pulosos bairros do Xipamanine, foi recebido por cerca de 800 ■senvolvimento foram sallentadai TBL 536-0339 porté, a fim de aterrar à bo- Constantemente ovacionado, o 984 DuBdas St. W. ria de exprimir encontra-se, de da Munhuana da Mafalala. E filiados da Mocidade Portugue- pelo comentador. — ANL ra exacts, O aviâo fez-se à pis- Dr. Rebelo de Sousa recebeu algum modo, ligada à primeira. também daqueles bairros onde sa e da Mocidade Portuguesa ta, rolando depois até à plaça entâo, ainda no exterior da aé- Venho, em visita de trabalho, europeus e africanos fazem a Feminina, incluindo as suas fronteira à porta da aerogfare. rogare, os cumprimentos dose- apreciar conjuntamente corn o vida comum, dia a dia e sâo a classes especiais de judo, pâra- Uma estrondosa ovagâo se cretârio-geral e dos secretârios ilustra governador-geral, bem prova do multiracialismo da -quedismo e remo, bem como OCEANOFISH & GROCERY STORE fez ouvir quando o ministro provincials, de altas entidades assim como con^ os seus cola- capital de Mogambique. o Alto um «castelo» de cadetes da mi- do Ultramar saiu do aviâo e da vida pûblica da provîneia, e boradores o actual momento da Maé, Malhanga, a cidade in- iîcia. foi saudado pelo governador- dos elementos representatives vida de Mogambique. Creio, po- teira. VARIADO SORTIDO DE MERCEARIAS E FRETAS DA MELHOR -geral de Mogambique, Bng.° das forgu vivas de Mogambi- rém, que o intéressé corn que De bragos erguidos e sorriso Pouco depois, jâ o Dr. Re- OUALIDADE Pimentel dos Santos, ptelo co- que. tenho sempre acompanbado a franco, Rebelo de Sousa foi ao belo de Sousa se encontrava mandante-chefe das Forgas vida mogambicana me facilita- encontre do povo — daquele no gabinete do governador-ge- Armadu de Mogambique, ge- WENSAGEM râ em,muito a tarefa, pois ne.s- povo que o nâo tinha esqueci- rai, iniciando, corn o Eng.® Pi- neral Basto Machado, pelo ar- mentel dos Santos, as suas reu- A MOÇAMBIQUE ta ligagâo nâo houve rupturà, do e que, ao ver de novo o seu cebispo de Lourengo Marques, mas apenas o afastamento que antigo governador-geral, o ro- niôes de trabalho acerca dos Dw Custôdlo Alvim Pereira, pe- probiemas de maior interesse No interior do edificio, o mi- as circunstâneias naturalmen. deou de carinho, ve ne en do Festas Felizes e um Aoo Novo muito prô^ro. lo governador do distrito de nistro do Ultramar proferiu te impuseram. Eis-nos aqui, qualquer tentativa do cordâo Lourengo Marques, tenente- uma vez mais, no dealbar de uma mensagem de saudagâo ao policial para manter um mîni- coronel Custôdio Nunes, bem hovo periodo, que espera seja povo de Mogambique, a quai mo de protoeolo na recepgâo. como pelo director do Aeropor- fecundo, a bem das aspiragôes TRUE MORTES foi retransmitida em cadeia pa- Decorreram assim largos mi- 867 Dundos st.W. Tel. 366 to Gago Coutinho e pelo aju- que nos sâo comuns. nutos, talvez quase uma hora, dante de eampo do Fng.° Pi- ra toda a provincia pelo Rédio Saudando cordialmente em tempo vivido numa impressio- mentel 4os Santos. Clube de Mogambique. Foram as seguintes as pala- V. Ex.% se.ihor govemador-geral, nante confraternizagâo em le- Kntretanto, as esposas da- TRAGÉOIA AEREA vraa do ministro na sua men- todos quantos aqui vieram e dor do homem que é re.sponsâ- quelu êntidsides cumprimenta- FERNANDES HAIR STYLIST eagem: quantois nos aguardam, direi sin- ve hoje pela execuçâo da poli- vam afectuosamente a senho- «Duas ideias essenciais ocor- gelamente, como no inioio da tica ultramarina portuguesa. E ra tie Rebelo de Sousa A SUA VISITA AGRADA-NOS, PO ROUE NOS LHE rem ao meu pensamento no minha missâo, anos atrâs: va. sô cerca das 16 horas stf ini- NA U. R. S, S. r> jninletro Rebelo de Sousa naanaBaaMBmaaMaHHaaiBi AGRADAMOS TAMBEM mo3 trabaihar.» ciou o cortejo automôvel a ca- passou entâo revista à guarda- instante em que regresso a MOSCOVO, 10 — Segundo Um représentante da Comu- minho do Palâcio da Ponta -de-honra, acompanbado pelo lourengo Marques, quue qua- noticias nâo confirmadas ofi- tre anos depois do termo de nidadB Mugulmana colocou so- Vermelha, sede do Governo-Gc- respiectlvo comandante. Acom- cialmente, pereceram 13 pes- uma experiéneia colectiva que ral. soas ao despenhar-se um «TU- Deseja a todas as suas Exmas Clientes panhia destacada era composta bre os ombros do Dr. Rebelo convosco tive a honra de par- de Sousa a tradicional grinal- -104» da companhia soviética um NATAL FELIZ e um prospère por pelotées dos très ramos das No automôvel ministerial to- de aviagào, qunado se prepa- ticiper. A primeira é a de que da de flores — de flores ver- ANO NOVO. Forgu Armadas, corn banda e maram lugar, além do minis! rava para a aterragem no ae- hâ na vida mementos em que des e rubras como a Bandeira fanfarra. tro Rebelo de Sousa, o gover- roporto de Moscovo, vindo de custa a entender o velho afo- Nacional. Tlblisi. Ouvlu-se O hîno nacional, que nador-geral de Mogambique, o rismo de que o tempo é irre- Foi entre alas de filiados da O desastre deu-se no sâbado oficial às ordens do ministro, mas sô hoje fol divulgado. — tel 531-4576 comandante Antonio Martins FE e ANI 880 Colleae St. Godinho, e o ajudante de cam- Portuguese Barber Shop po do governador-geral. alfe- res Mendes Mourâo. 798 Dundos St. West Ao longo de todo o i>ercurso, PI RC» que SB estendeu pelas avenidas ( Junto à Palmerston Ave.) Craveiro Lopos, General Ma- DD PEIRÛIED., A prime s Barbearia Portuguesa na eomunidade, desde 1958. chado, 24 de Julho, Rua dos CASA PRIMAVERA Inc. Lusiadas, pragas da.s DescoBer- tas e Rua Bartolomeu Dias, o 878 DUNDAS ST. WEST tel: 364-7988 TORONTO M6J 1V7 ministro do Ultramar foi alvo OPTIMISMO das homenagens de cerca de Oeseta Boas-Festos e Ano NovA. FeUg aos Proprietdrio; Angelo Bacalhau trinta e cinco mil pessoas, en- seus Ex.”“» CüaUes * Amigos. tre as quais se destacavam per- NA EUROPA te de dez mil crianças e jovens. Na sua grande maioria alunos os BARBEIROS das diversas escolas secundâ- E PESSIMISMOI Roupus de homem l'ias de Lourengo Marques, que durante vârias horas aguarda- HUMBERTO REBELO Roopo de senhoru ^ ram de pé a passagem do cor- NOS E. U. I tejo. e JOSÉ CABRAL BBUXELAS, 10 — O I Roupu de crian^a Génies .simples do povo, que Governo belga decidiu, ho- ; predominavam ao longo da je, levantar a proibiçâo de Cumprimentam os setts Ex.”'»* Clientrs e 5vtt. Apresenta o mais variado e complète sortido Avenida Craveiro Lopes, foram circulaçào automôvel aos nos, desejando-lhes NATAL FELtZ c AWO domingos, nos fins de se- de \ roupas de criança, senhora e homem, NOVO mwto prôspero. talvez «s- mais entusiâsticas na mana do Natal e do Ano de todas as qualidades e para todas as sua manifestaçfta de boas-vin- Novo. das ao Dr. Rebelo IWi Sousa. Um informadoi do Ml- estavoes, a preços sem concorrêneia. Exibindo pequenas bandeifSs. nistériu da Economia dis- verdos-rubras ou envergando se que, apesa. de se le- os trajes caracteristicos de al- vantjjr a proiblgâo nus dias 23 e 3Q, mantêm-se os guns grupos folclôricos desta Umites de velocidade de cidade, cantavam e dangavam, 101 quilômetros nos auto- enquanto multas centenas de -estradas e de oitenta nas Carres novos rapazes africanos a pé ou de restantes. PARKiîVOOD motocicleta, corriam ao lado Ao mesmo tempo, em Londres, o secretârio bri- ORBIT do automôvel ministerial até tânico do comérclo, Peter CENTRAL V * » I W I T r n IIIB^ Furniture & Appliance Co. Ltd. onde as forgas lhes permitiam. Walker, declarou, ao Par- Aqui e além caia sobre o lamento, que o crescente corte na produgâo do pe- cortejo uma chuva colorida de trôleo arabe poderâ nâo 2400 Yonge St Tel. 481-5111 AS MAIS MODERNISSIMAS MOBILIAS DE OUARTO E DE SALA AOS papéis corn as cores nacionals. afectar a Grâ-Bretanha, MAIS BAIXOS PREÇOS DO MERCADO. Entretanto, a meio daquela vlsto ter recebido garan- | avenida, que atravessa gran- tlas importantes doutros | de parte da zona suburbana da produtores sobre o envio | Afamadas marcas em frigonficos, radios, televisSes, gira-discos de abastecimentos, acres- | capital de Mogambique, o mi- centando que continua a î MANUEL DE FREITAS e gravadores * nistro saiu inesperadamente ser desnecessârio o racio- ! PHILIPS J*€ÊmÊÊrt»i da viatura que o transportava, namento de gâs. | a fim de assistir a uma eîci- Em contrapartlda, se- I bigâo de dangas tîpicas exç- gundo uma revista de No- 6 va lorque, o Governo nor- DoJlMOlMT BEACH cutadas em sua honra por um te-americano mandou jâ grupo de dangarinos negios. imprimir doze a quinze bi- Mais adiante, grupos de pes- liôes de cartôes de racio- soas erguiam cartazes de boas- namento de gasoiina para O caso de ser necessârio JOSE PINARRETA Oeieja a todoa oa Ex.”*®* Cliantct e Amigoi ras nacionais e corn os retra- urn Bom NATAL • um Prôsparo ANO NOVOl impor esta medida nos Es- tos do Dr. Rebelo de Sousa. tados Unidos — anuncia a Cumprimenta todos os s«ts Ex."” Cüentn Entre outros disticos paten- e Amigos, deseiando-ihet um Feliz Natal « revista novaiorquina um prôspero Ano Now. tes nas montras destacam-se «New.sweek». — ÜPI e ANI 419 CeHege St. Tel. 363-5359 fda Ponta do Ouro ao Rovuma NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973 Pâg. 10 compra e vendu de propriedades

EM. SANTOS REAL ESTATE Fernando Santos 1177 Dundas Street West e Ben Neves

Tels. 533-3550 Desejam aos Seus Ex.««" Clientes e Amigtn um Natal Feliz e ut» Ano Nova muito pràs- pera.

ELIDIO DE CAIRES V. BRUM M.S. REAL ESTATE LEONARDO PEREIRA ANTÔNIO OLIVEIRA CARLOS PATRICIO SIDÔNIO FERREIRA dial LIMITED ASSIS DE SOUSA DOLORES CORREIA MANUEL LOURENÇO PrMklMit» MARIO 8CONZA JOÂO DO REGO

DOVERCOURT-DUNDAS COLLEGE-GRACE HAKBORD-SHAVV Aproveitamos a oportunidade Casa corn 7 divisôes em 2 Casa toda em tijolo, tem Casa toda em tijolo, sepa- pisos,' 2 cozinhas moder- facilidades para garagem, rada de ambos os lados nas, 3 casas de banho, ca- para almojar à nossa simpatica 6 divisôes, 2 cozinhas mo- corn garagem dupla e divi- ve ampla, separada de um dernas, 2 casas de banho dida, 2 cozinhas modernas lado e tem garagem. Esta modernas, cave ampla e a casa de banho, cave alta cliontela, amigos o (omunldade casa foi recentemente re- cabada. Chame José Viei- e ampla. Esta casa esta em modelada. Posse imediata. ra, 654-1010. bom estado e posse imedia- portogoosa ornas oxcelentes Cheme José Vieira, Tel. ta. Chame José Vieira, 654-1010. 654-1010. BROCK-DUNDAS TESTAS DE NATAL Casa corn 6 divisôes, 2 co- zinhas modernas, casa de E FELIZ ANO NOVO banho, cave ampla. Esta Vasco Silva- casa encontra-se em bom estado e preço total de Joâo Vieira-José Vieira $29,9o0. Chame José Viei- Desejam um NATAL FELIZ e um ANO NOVO ra, 654-1010. muito prôspero a toda a Comunidade Portuguesa. @ ELIDIO DE CAIRES LIMITED @

PERTO DEKALEDON 1275 DUNDAS STREET WEST Tel. 537-2651 150 “alsres” de farms” sendo 15 “acres” corn floresta, bem localizada corn 6.000 pés de frente para a estrada. Tem casa BATHURST-ST.CLAIR de'tijolo corn palheiro e va- caria em bom estado. Chai “Bungalow” novo de 5 as- me hoje mesmo Vasco Sil- soalhadas, 3 casas de ba- va. 654-1010 nho, construçSo em tijolo, perto de transportes e de todas as conveniéncias.En- trega imediata. Para mais infotmaçôes, chame Vasco BLOOR-OSSINGTON Silva. 654-101)* Casa toda em tijolo, isola- '-"ARMS 719-A Colieg* Street, Toronto, OnPorio • 532-1194 is de um lado e com esta- 100. “actes” de terreno cionamento para carro. 6 corn casa de construçâo em divisées em 2 andares, 2 tijolo,? divisôes e “bam”, cozinhas, 2 casas de ba- tudo em muito boas condi- nho, ra'âquina - de aqueci- çôes. Este terreno tem mento nova e cave ampla.. iDpm future de investimen- O dono é -forçado a vender. to devido ao local. Cha- iPede,$26.500. Chame sem me hoje mesmo Vasco Sil- falta Jo&o Vieira 654-1010. va, 654-1010

872 Dundas St. W. MOÇAMBIQUE FISCHER E. BARROS Fl VOLTAOO I. PLUMMER MANUEL AFONSO LEVIM ltd tel. 863-0531 LEVINLE ltd RhALTOR REALTOR PARA A INDÛSIRiA f entre a AAanning e Claremont ) NAVAL Desejam a todos os seus clientes, % amigos e Colonia Portuguesa em Gérai O Fischer Levin Real Estate aproveita esta qua- dra festiva para desejar a todos os seus clientes, a- umos FELIZES PESTAS DE NATAL migos, conhecidos e associados do Real Estate, na LOURENÇO MARQUES — Comunidade Portuguesa, muito BOAS PESTAS e um «A indùstria naval tem ,iâ vâ- e um ANO NOVO cheio dos moiores Ano Novo muito pr£spero. rios polos de desenvolvimento ventures * PROSPERIDADES. Tambem aproveita a oportunidade para agradecer em Moçambique, e o G-overno- -Geial, atendendo as müUiplas aos nossos muitos clientes o seu continue patrocinio possibilidades que este Estado e esperamos aontinuar a servir a comunidade honesta- oferece, tem dado a maior aten- M. ALVES mente e corn toda a lealdade. çâo à problemâtica do seu in- cremento», afirmou, em Lou- renço Marques, um informador a) D. Levin oficial, a propôsito das noti- Présidente cias, segundo as quais a Li.s- nave projectaria instalar esta- leiros navals nesta cidade, em CHRISTIE-DUPONT Nacala e. provayelmentc. no porto da cidade da Beira. DUNDAS-OSSINGTON Corn $5,000 de entrada. 6 «Sâo dlversa.s as entidad^s nacionais e estrangciras que Casa solida em tijolo, 8 quartos em 2 andares, 2 SYMINGTON-LANSDOWNE manifestam o seu intéressé em quartos em 3 andares, 2 casas de banho. 2 cozinhas participar no ‘desenvolvimento Casa toda em tijolo, cozi- da indûstria navalr-, acrescen- casas de banho novas, mé- modernas, cela dividida, tou o mesmo informador, «ee- quinas de aquecimento nova aquecimento novo a gés, nhas modernas, isolada de tando o assunto a scr objecto A. ALVES a gés, canalizaçâo nova, garagem para 2 carros, prd- um lado e corn uma peque- de cuidadosos estudos nos de- A. LOPES D. CONSTANCIO soalhos novos, etc, Chame ximo de escolas e transpor- na entrada. Para mais partamentos prôprios e, logo GasparLage, 863-0531. te. Chame Gaspar Lage, infotmaçôes pode chamar que seja oportuno. dar-se-â 863-0531 ou 531-8592. Ilidio Vala, 863-0531. conhecimento ao pûblieo das decisôes que forem tomadas». — ANI NOVO MUNDO - 15 DE DEZEMBRO DE 1973 PÆg. 11

Eles, os cristâos, reünem-se e cantam nesta noite; «Hoje fomos iluminados pelo dia da redençâo nova, da réstauraçâo antiga, da felicidade eterna.» Acendem foguei- ras pelos campos, em lembrança daquele Sol que «ilumina todo o homem, ao vir a este mundo». Hâ procissôes de archotes a caminho das igrejas e, por todo o lado, até mesmo em aipbientes nada religiosos, briiham as estrelas nà ârvore de Natal, nas ruas, nas montras e na mûsica NATAL que a radio toca e nos postais de «Boas-Festas» que se enviam aos amigos. Velhos ritos que o cristianismo adoptou DUM MUNDO de anteriores religiôes telüricas, através dos quais os ho- mens exprimiam o deseio de evasâo do quotidiano agreste, a libertaçâo do desgosto de viver, a utopia de uma felici- dade recriada na comunhâo césmica corn os deuses e POSSIVEL as coisas. Rodam os tempos. Pelas estradas do mundo, outros Estâo em festa, iluminadas, as ruas da cidade e as Asas homens passam, outros homens ficam, novos cavaleiros pobres da aldeia, por esse mondo fora. do Apocalipse avançam do horizonte. Mas sempre os ho- Fiaeram a vonlade às crtanças mais felizes, numa orgia mens teimam em vencer a düvida de que a utopia do Na- isfonlH de ^loseimas a brinquedos que as vio transportar tal nâo passe de uma miragem. Passa a vida, passam cada a iioNwa mundos de sonho e fantasia. Cortaram pinheiros vez mais longas, novas legiôes — e eles continuam a espe- para aneh&'las de Im, em casa. Nos hospitais eantaram para rar o Novo Dia em que os sonhos se transformem num oe' inciirévt^. Visttaram os velhos do asilo, os facto quotidiano. peaMÎC fe^ados na'cMleia triste e até forâm convidar b earcorelro* para ‘ vm copo de vinho do Porto. Para os crentes, o Natal é mesmo a ritualizaçâo desta Traxem fatos novos, a pronto ou a prestaçôes, troca- reaJidade que se antecipa, porque se crê ter ela começado pin prandas com amigos e parentes e reunem a famflia em Cristo, présente na Histbria como fermento do «novo faiefra, noma festa em casa, na noite de Natal. mundo» a nascer. É um future jà incluido no présente como um «ainda-nâo». Por toda a parte, desde que o inverno começou, as senhoras da melhor sociedade converteràm em virtude o . Mas o N^tai é de todos, de todos os bomens inconfor- ibados corn seus limites. Todos querem, como os devotos 6cio de uma vida sem problemas e andaram a fazer casa- de Eleusis, comungar no sangue de um Deus, para serem quinhos de renda para a «venda de Natal» dos pobres também a luz do «Sol Invicto» que renasce em cada dia. da freguesia. Hoje nasceu na Tema a alegria para todo o povo. E a banher tudo isto, na radio e na televisâo, nas casas de modas e nas iojas de eomércio fino, hà müsicas suaves, cançôes de paz a falar de um mundo em que os homens nâo descobriram ainda o «napalm» e os «golpes de mâo». E hé festas, muitas festas de confraternizaçâo, corn um NORMALIZA-SE A SITUAÇÀO discurso bonito do senhor importante e uma poesia decla- :nada, a soletrar, pela filha espertinha do continue da iscçâo. 'gual à de outros dias. Natal dos paradoxes, dia carregado Para muitos, é do presépio e do Menino-Deus abrindo NAS IIHAS mtlITIReS DOS ADORES Dizem que o Natal é um dia de paz. Nos pai'ses em -ie mistério, por tantas ilusôes que faz nascer e até pelos )s braços a sorrir, que brota a esperança do Reino Messiâ- bismos que révéla, présentés no mundo e na vida. HORTA, 3 — Desde sâbado, g jbrra, a guerra vai parar talvez, oficialmente, numa peque- nico, onde «a justiça e paz se osculam num abraço». Na- A fim de se desimpedir o Hos- às 23 hora.s qu^ a actividade p:ta! da Horta, vai ser utilizada n'a trégua que dâ tempo aos soldados para escreverem à E donde vem este sonho de um mundo diferente, quele menino que, ao nascer, faz ouvir celestes mensa- sismica nâo se faz sentir. iue os homens teimam em nâo deixar perder? Como é A situaçâo esta a nonnalizar- mais uma dependèneia dg Junta mae cartas saudosas. geiros que anunciam «a alegria para todo o povo» e «paz Gérai, pra-a isolar as orianças .se, progressivamente, na ilha Apesar de tudo, o Natal é uma ilha de paz, um dia em i)Ossîvel que, numa vida bruta e crua, os homens inven- na Terra aos homens de boa vontade», vêem a infâneia atacadas -Je sarampo. em cada ano esta clareira de humanidade, onde possam do Faial e do Rico, onde parte O governador do distrito da r)ue as pessoas sorriem diferentes... ou sofrem, talvez mais de um mundo renascido na pureza das origens, um mundo da populaçâo sinistrada perma- !>eber a luz e o ar de uma nova aurora, que os reconcilie Horta Dr. Sanches Branco, vi fpndo, a saudade de uma alegria perdida, sem paz, nem um que nâo conhece o ardil nem a mentira, onde o homem nece instalada em tendas de s::.ou demoradamente as zona's campanlia. tecto que os defenda da 'chuva, nem pâo que mate a fome consigo mesmos e corn o seu destino originàrio? é um irmâo, nâo um lobo, para o outro homem. do Farrobo e dos Flamengos, onde os prejuizos sâo elevados, jl!!IDIIIIIIIIIIDDII[IIIIDI!ni!IIIIIIDIDIIllllDDI«IIDIIIIIIDI»l!llll«!li!IK»DIIDIUin!IIDDIinillDDIillllllllDIIIIIII! com algumas casas completa- mente destruidas_ Venda Prhraiio Ao principio dâ tarde de on. FOR SALE tem, o go'vemador seguiu para DUPONTO/DUFFERIN BAYHAM INVESTMENTS I.TD. MINISTRO RUI SANCHES a ilha do Pico, onde percorreu as instalaçôes destinadas aos de- $34,000, construçâo solida Compra qualquer terreno ou moradias residen- s.Tlojados f visitou pormenori- a tijolo, 2 andares, 3 quar- zadamente o Hospital do Gais tos, espaçosa sala de es- ciais, a pronto pogamento ou por troco, quer NOS AÇORES do Pico. «0 quai se encantram tar, sala de jantar moder- seja no Canada ou em Portugal. Continuaçâo da p5g. 6 actualmente intemados 63 doen. de se registar, de um grupo de na e cozinha de sonho. veio fazer, para de mais perto tes. Estacionamento para o car- assistentes socials que vieraro Para além de uma reuniâo se inteirar dos problemas sur- de Lisboa, às quais se junta- - Se tem 1, 2 ou 3 “Mortages” nos faremos gidos e ordenar as medidas ne- corn medicos e corn entidades ro e hipoteca a 9%. Tem de ram senhoras locals e tendo, locais, o Dr. Sanches Branco a modificaçào para uma apenas ; cessârias para que os sinistra- ser vendida. Chame Mr. também, trabalhado sob a esteve em algumas instalaçôes dos possam encontrar, o mais Verrall, 635-1170. A dois minutes da igreja orientaçâo de D. Irene Aleixo, que poderâo s«r utilizadas como Piéximo da igreja de S. breve posslvel, o seu lar res- da Direcçâo-Geral da Assistên- — Também temos casas reparadas e decoradas de S. Maria — Casa de 2 taurado. Mas até que isso su- anexo do hospital. Maria — Casa de 2 andares. cia Social. de novo, corn eozinhos e cases de banho mo- andares. ceda, tudo tem sido feito para Nesta visita, o ministro Rui que nâo Ihe faite um tecto para dernas, tudo pronto a habiter . Corn 2 cozinhas modernas SanoAues veio ecompanhado por Toda remodeiada, 1 cozi- (mogano) duas casas de ba- se abrigar e alimentos aos que um grupo de técnicos dos ecus Direcçâo-Ge^ral da Aeronàutica deles necessitem. Os técnicos Civil, Eng." Tomds Siu; o di- Chôme JOSE MENEZES, nha moderna (mogano), 2 lîho modernas, uma com 4 dois Ministérios, entre os quais casas de banho, uma com 4 das Obras Pûblicas nâo têm o director-geral dos Serviços de rector do Serviço de Obras dos Tel. 621-1741 peças e outra corn duas pe- parado, num trabalho insano Portos, Eng.® Carrondo Tomé; peças, moderna,e outra com Urbainiizagâo, Eng.» Horâoio de ou 537-2461 ças. Somente $3,000 de en- para inventariarem os prejui- Moura; o director dos Serviços o chefe da divisâo de Dinâmica 2 peças. Preço de entrada trada. Para mais informa- zos e assim fornecer os ele. de Monumentos, Arq.® Fernan- Aplicada, do Laboratôrio Na- $5,000. Para mais infomia- çôes chame A. T’a ri a, tel. mentos necessârios para os tra» do Peres; o vice-presidente da cional de Engenharia Civil, çôes chame A. Faria, tei. balhos que têm de ser really Junta Autônoma de Estradas, EPg.® Artur Ravara;.. 36'3-8493. zados, no que tiveram boa cola, 363-8493. Eng." Leopoldo Gouveia; o di- pelo Eng.® Uüas Maldonaao, boraçâo,, Que também é digna rector do Serviço de Obras, da que no Algarve se ocupou das reparaçôes dos edificios que so- freram graves danos, quando dos abalos ali registados hâ FOREST HILL AREA anos por um abalo de terra. KITCHENER Veio, pois, o ministro rodeado' de altos funcionârios especiali- $38,500, Undo bungalow, zados, que nos locais visitados colheram elementos que contri- BLüOR-DÜFFERIN Tel. 922-1608 construçâo toda em tijolo, buirâo para que mais rapida- com 3 quartos de cama e Preço $27,500. Casa isola- mente se procéda aos necessa- sala de jantar separada, da, construçâo a tijolo, 5 JACK & FRANK'S AUTO SERVICE ries trabalhos de reconstruçâo e situada num dos melho- divisôes grandes e $3,500 TRUCK'S. CARS. GENERAL REPAIRS dos Imôveis que sofreram da- AUTOMATIC a STANDAR TRANSMISSION res locals da cidade. Chame , de entrada. Chame Mr Hart nos. Como nâo hâ aqui mâo- ALTERNATOR - GENERATOR -de-obra especializada, oe ope- D. Mota, 579-3000, Kitche ENGINESS ANAL -o-SCORE 534-3505. rârlos serâo orientados por fis- ner. cale que virâo do continente e BELL WOODS-DUND AS 132 Harbord st. que trabalharam no Algarve. WOODHAVEN RD. Casa de 7 quartos, cave a- KITCHENER cabada, garagem dupla, 2 TODAS AS PESSIMO SERVIÇO OU ICI I5R \N( Il cozinhas, hipoteca aberta 1170 DU N DA S ST. W. ; REPARAÇÔES TELEFÛNICO $36,900. Bungalow Todo era Pla/.a (.'i lana corn juro a 9 1/2% e so- EM MOTORES tijolo,com garagem ao lado, 1245 Diiponl Si mente $2,000 de entrada. DE AUTOMÔVEIS Oe jornalistas que aqul se Cave ampla e acabada. Lo- -Store 18 Chame Aires .Mario DaCruz SERVIÇOS DE deslocaram encontraram um te de 58x115, sala de jan- 625-8343. serviço telefônico péssimo, nâo tar separada. Chame Del- 'fo non to-loi. 534-:{5«5 ELECTRICIDADE s6 quanto às condiçôes em que fim Mota, 579-300, Kitche- COLLEGE CENTRE LUBRIFICAÇÔES eram feitas as ligaçôes, mas QL'EEN-SHAW ner. GASOLINA E REBOQÜE. também ao mau serviço do pes- Casa de rendimento, $4,500 eoal, que no entanto, nos mo- AREA DE PARKDALE mentos graves, nos disseram HILLMOUNT ST. de entrada, quartos énormes FARMÀCIA estacionamento e juros bai- ter estado sempre atento. O go- KITCHENER Casa separada, de constru- tel.9^-1608 vernador, a quem agradeoemos xos. Chame .Aires Mario çâo em tijolo, corn 10 quar- todas as facilidades que nos $44,900, Bungalow com 5 tos grandes, 3 cozinhas, DaCruz, 62.5-8343. Jack M. Nunes foram dadas para o bom desem- anos de idade com 4 quar- 559 College St. Tel.924-1172 penho da nossa missâo, criou cave ampla e facilidades tod de cama, 2 quartos de Frank Florindo um Gabinete de Imprensa, corn de estacionamento, tudo em MISSISSAUGA banho, garagem dupla, jun- Serviço râpido e eficiente tree telefones, aos quais passâ- 2 bungalows, ambos corn mos horas agarrados, para no to de escolas, supermerca- estado perfeito. Posse i- Xpresentamos a todos os nossos E-T.™” Clien- mediata. $15,000 de entra- terrenos énormes e com ta- tes e Amigos Ois melhores^desejos, de Bods- final termos que desistir das dos e transporte. Chame D. chamadae, par nâo serem audi- da e boa hipoteca. Chame cilidades de construçâo -Festas e Novo Ano prâspero Mota, 579-300, Kitchener. futura. Chame Aires Mario Entrega gràtis veis. Nâo séria jâ altura de se Mr.Langmaier, 534-7911 montar aqui um telex? O povo DaCmz, 625-8343. açoriano destas ilhas tâo en- cantàdoras, précisa de ter me- ao domicüio Ihores meios de comunicaçâo. ED ROSE REAL ESTATE LTD. Casa $:-MCê I«39 especializada Joôo Vala Ferreira F0RTD6DESE BAKERY em pesticidas Vice- Présidente da Firma ED ROSE REAL ESTATE LTD, Deseja a todos os seus clientes e amigos, uni NVTAL .VLEGRE 606 Daadas St. Wast PiST CONTROL e um ANO NOVO cheio de PROSPERIDADES 597 BLOOR ST. WEST Tel.364.0693 A NOSSA ,CASA DE VENO.AS A RETALÜO NO 434 TORONTO, ONTARIO QUEEN ST. E (AT SACKVUiE) PODERÀ' FQRNECER- (esquina da Palmerston -LHE PRObUTOS E INSTRU^ES PARA DESTRUIR e Bloor) PERSEVEJOS, FORMICAS, RATAZANAS E TODA Para uma boa rofei(00 prefira o A QUALIOADE DE INSECTOS E ROEDORES. Agostinho Romeiro nosso pio SE PRECISAR NOS TEMOS PESSOAL ESPECIALIZADO NA ELIMINAÇÂO DE INSECTOS E ROEDORES NO SEU Ex-instrutor da Eas.y Driving School, comunica a todos os NEGÔCIO OU HABITAÇÂO. ORÇAMENTO GRATIS. seus clientes e amigos que se encontra a trabalhar na Firma TRABALHO GARANTIDO’ ED ROSE REAL ESTATE LIMITED, como agente na compra S Cumprimonto os seus Ex.** Clientes m e venda de propriedades, Entretanto, aproveita o se ensejo, S e Amigps desejondo-lhes t»m Felir No- ^ BIKOE MFC. CO. LTD. 434 QUEEN ST. E. TORONTO. para desejar a todos FESTAS FEI.IZES e um ANO NOVO ^ toi e um Ano Novo muito prôspero. cheio de PROSPERIDADES. Tel. 363-8821^^

Para qualquer assunto respeitante à compra, venda ou Especialistas em BOLO REI e noutros hipotecas de propriedades, telefone para afamados artigos de PASTELARIA PORTUGUESA 532-4474 ou 536-0715 MC.M 15 DE DEZEMBRO DE 1973 In Eastern England three hotels have survived with Pickwickian asso- ciations. At Bury St, Edmunds, Christmas Carols Suffolk, is the Angel where Mr Pick- wick had a ‘very satisfactory’ dinner and Sam Weller did himself so well The People’s Sacred Muse in the taproom that he had to revive himself next morning by recourse to the ‘halfpenny shower bath’ from a OME Christmasses ago, in an Which I knew only vaguely—My bucket in the hotel yard. At Ipswich, S Dancing Day —with its mysterious HOVO HÜHDO in the same county, Mr. Pickwick article entitled A Circle of Song, THE PORTUGUESE COMMUNITY NEWSPAPER I tried to convey my interest wording; formed a low opinion of the Great P. O, BOX. I6ir<' STATION “P’' - TORONTO, ONTARIO M5S 2S7 Phone («]£) 5»1-31«0 and appreciation of Carols, those White Horse. ’The food and drink ‘Tomorrow shall be my dancing day, popular religious lays — piae caru- were vile and the accommodation I would that my true love tiones — sung particularly at Christ- did so choose bad, except for the double-bedded To see the legend of my play. mas. Why ‘carols’? It has been ex- To call my true love CHRISTMAS NUMBER room in which occurred the em- to my dance. barrassing adventure of the Middle- plained that in the Middle Ages, when the common people thought it Sing O my love, O my love, Aged Lady in the Yellow Curl Papers. my love, my love! quite proper to pipe and to dance This have I done to my Pickwick’s experiences at the in church, it was customary at Christ, own true love’. mas to form a ring round the Crib It may be mystical language or set up in a ‘carol’— an altar away perhapis only a secular fragment CHRISTMAS from the walls with a circular or worked into religious song, for the many-sided stone erection round it — second verse begins conventionally: and sing the traditional songg of Christmastide. In Portugal these ’Then was I born of a CHEER Virgin pure. songs are called lapinhas, loas or ja- Of her I took my fleshly substance, By CHARLES DiMONT neiras. Loas means praise, and a la- TTius was I knit to man’s natiire pinha is a little lapa or cave, recalling To call my true love to my dance. No one loved Christmas more than the improvised quarters wherein the I wish someone would explain to Charles Dickens. To him Christ- Nativity of Our Lord took place. me the meaning of those unexpiected mas was the embodiment oi ‘Olhei para o ceu, estava estrelado terms in The Holly and the Ivy hospitality and good fellowship and Vi o Deus Menino nas palhas carol: it was in this spirit that he wrote deitado...’ about it in novels and kept it in ‘O the rising of the sun ‘I looked at the starry sky, I saw And the running of the deer, his own life. In his later years he the Child God laid on straw’. I be- ’The playing of the merry organ. Sweet singing In the choir. delighted in having his friends and lieve that this particular carol, sung relations aroimd him for Christmas in quick time, comes from Elvaa I am aware that these early songs at his home at Gad’s Hill, near Ro- As I explained, most of our know- can be full of symbology 'Take for chester in Kent. At Christmas 1866 ledge of English mediaeval carols example the Eton version of Green he entertained over 2,000 people from comes from a compilation made by Grow the Rushes O! with its ‘bright surrounding towns and villages for a London grocer between 1500 and shiners’ and ‘lilywhite boys’. sports in a field at the back of the 1536. His name was Richard Hill and Som^ carols are deliberately secular house. It was "a real fete day", as in a kind of Old More’s Almanack and jocose' and may have been simg his son Henry (later Sir Henry which he edited he included, together as light relief between sacred pieces Dickens) recalled in his Recollections. with dates of fairs, household re- In the Gloucestershire Wassail the Christmas 1869 was the last that medies garden hints and the like, singers, obviously farm hands, state Charles Dickens celebrated, for he the words of old popular carols as plainly what they expect from the died on June 9th, 1870. On Christmas printed in broadsheets. household they are singing to: night lOO years ago a curious incident Carols, alas, are slowly passing from ‘And here’s to Dobbin and to his occurred. As usual, he was at Gad’s the common people to musicologists right eye. Hill. He had been ill and was lying Pray God send our master a good and scholars who sedulously work out Christmas pie! on a sofa in considerable pain. But what the original words and tunes he insisted on playing the memory Come butler fill a bowl must have been. of the best game, a great favourite of his at As Thomas Hardy tellg us so ’Then we hope that your soul in Heaven may rest. Christmas-time. It was a round game, lovingly in Under the Greenwood with the players building up an ever- Tree, the Mellstock choir on Christ- Tlien here’s to tlie maid in the Illy white smock ihcreasii^ string of words, which had mas Eve used to go from cottage to Who tripped to the door and slipped to be repeated by each in his turn cottage (the boys carrying lanterns) back the lock... before he added a new one. and sing these pious songs that the In Portugal, as I am told, not at When it came to one of Dickens’ people knew and loved so weU. Hardy Christmas but at vintage time, the turns, he repeated the string of Instances one; owner of th^ vineyard is supposed to word.<5 and then paused before adding supply the helpers with good food his own contribution, saying with a ‘Remember Adam’s fall ' O thou Man, O thou Man!’ and wine. But the young men some- Hfcrange twinkle in his eye and a MR PICKWICK AND HIS COMPANIONS AT DINGLEY DELL times want more. 'When the farmer curious modulation in his voice : But I notice that in The Oxford (Illustration by PHIZ from the first edition of 1837) hears them howling like wolves round S- A, B. Carol Book, arranged by Reg- "Warrens Blacking, 30 Strand". This the house (in Portugal there are etui inald Jacques, Adam has been left was the address in central London plenty of wolves) he knows what the out: where in hig poverty-stricken child- Ben Allen, and then Mr. Wardle and gar Square, and the base of Nelson’s Great White Horse, however, have trouble is. ‘They are demanding hood he had worked for a mere pit- Column now covers its site. The coach his guests went to church. not discouraged other visitors; on the ‘Remember, O thou Man brandy! After lunch — another ‘substantial’ tance tying up blacking bottles. terminal in Rochester was the Bull contrary, they have probably attract- Thy time Is spent’ In the Kingsway Carol Book, col- Years later Sir Henry Dickens meal, washed down by strong beer Inn, which continues to flourish ed a good deal of custom to what It is curious to note that Charles lected, edited and arranged by Dr and cherry brandy — they went skat- today. recollected what an extraordinary is nowadays a comfortable old hotel. Dickens in his A Christmas Carol Leslie Russell, besides many uncom- ing. Mr. Pickwick fell through the contrast that moment at Christmas One of the delights of Dickens is At Towcester, Northamptonshire, the makes the boys who creep up to mon lays I found this happiy refrain 1869 presented. There was his father, ice, was rescued and put to bed, and Pickwickians arrived in drenching the terse and vivid descriptions of the door of Scrooge’s counting house, to The Wassail Bough: one of the most famous men in the had his dinner brought to him. inns he often puts into his characters’ rain at the Saracen’s Head (now the sing: wcdd, suddenly reverting In his mind Finally everyone joined him in the mouths: "The Bull — a good house — Pomfret Arms). Sam Weller reported ‘God rest you, merry gentleman’ to the tragic days of his youth "when bedroom for a ‘grand carouse’ over nice beds". Dickens himself often the hotel to have ‘everything clean ‘God bless the master of the house all hope of living up to be a great a bowl of punch. In this way, in his and comfortable. Very good little You may remanber that at the Likewise the mistress too. visited the Bull and it has a Dickens Also the little children that round man had died in his breast". very first novel, Charles Dickens Room in which are pieces of furnit- dinner, sir, they can get ready in first notes Scrooge seized a ruler, the table grew’. established the tradition of a ‘Di- ure from Gad’s Hill. half an hour — pair of fowls, sir, and with so fierce an expression, that the Well, Christmas is coming, has Perhaps it is not surprising, since ckensian’ Christmas. a weal cutlet; French beans, ‘tatprs, boys clattered down the stairs in come in fact, the goose is getting fat, Dickens loved this season of the year Pickwick himself, rotund and ge- Within walking distance of Rochest er, for assiduous Pickwickians, is the tart and tidiness’. terror. The words of course should — by now I guess he is plucked, above all others, that the book which, nial, is the personification of the It is good to remember that we Leather Bottle Inn at Cobham, where have been; stuffed and roasted — so please put a set him on the road to fame—The Christmas spirit oï goodwill towards can _ still spend thg night or have a ’Tupman took refuge after the du- penny in this old man’s hat. if you Pickwick Papers, published in monthly everyone; and, in their convivial meal in some of the selfsame inns ‘God rest you merry, gentlemen. plicity of Jingle over the matter of Let nothing you dismay haven’t <‘got a penny, a ha’penny and taverns that Mr. Pickwick — and, For Jesus Christ our Saviour Rachael Wardle. Dickens himself, who Was born on Christmas Day’ 'Will do., If you haven’t got a ha- his creator Charles Dickens—knew may have first known the inn a boy, 'penhy then... GOD BLESS YOU! well. In the same collection I find a carol describes its parlour as "a long, low- J. B. D. ■ V- roofed room, furnished with a large number of high-backed leather cush- ioned chairs, of fantastic shapes, ahd da iluminaçâo na zona do Chiado? menos . pâo menteitt.,'.X Ntâ* . embellished with a great variety, of INSTANTÂNEOS Todavia, nâo deixo de dar tim vâo passar o Natd tSf ■ old portraits and roughly-cojourea bocadinbo de razâo ao campônîo é eMuMba«rto„ jOMlh prints of some antiouitv". que, no auo passado, foi até ao hospitaii, «Ce. Pickwick was a Londoner, his Porto visitar um filho *, ao reparar Natal' ê eaaai, "local" being the George and Vulture na iluminaçâo feérica da capital Amor jj fftie. N A.T A. L do Norte, comentou: «Isto na ver- Paz, é Jostiça, in Castle Court off Lombard Street, dade é uma maravilha, e nm» pes- Seja date. Nat4 • niae{pto da near the Royal Exchange. He took soa fica encantada com esta ma- um Natal pn«anègi^;«b Dora$So up residence there "in very good old- neira de assinalar o nascimento de 'todos boneM. a «ome$ar fashioned quarters", when he had to -TEMPO DE PENSAI) NOS OUrinS Senhor. Mas séria bom que pen- por eada ùm de nda. leave his lodgings in neighbouring Preocupada estava ontem a pio- pelas ruas da cidade, e aquelas sassem em pôr luz eléctrica la na Goswell Street (now Aldersgate J- y. prietaria do hotel porque ainda nâo centenas de grandes cartazes in- minha aldeia. 0 Natal é para to- Street) because of the breach of pro- encontrara tempo — e era tempo — surgindo.se contra o Natal de mero dos.» mise action brought against him by de começar a mandar, a clientes consume, de supergastos, de super- his landlay, Mrs. Bardell. The "George e pessoas amigas, cartSes de boas- luz, de superluxo, de supercomsr- and Wulter", as the Wellers called 0 TIBACO -festas de Natal. cio, de superpublicidade. Em Flo- it, has miraculously survived the O Ceu saudou a Terra na noite rença, pairava o mesmo espirito O Natal existe para que todos years and the City Pickwick Cub (a esplendorosa de Belém. Saudemo- de verdade, expressa em panfletos os que têm pensem nos que nâo branch of the Dickens Pellowshin) MAIS FRAGO MR PICKWICK ON THE SLIDE. Drawing hy PHIZ -nbe, sim, iin.s aos outras, na qua- profusameute distribuidos: sNâo têm. Para que os que andam em holds its dinners there four tùiïçs a dra festiva do Natal. E demos, uns propomos um peditorio para os liberdade façam uma pequena le- year. aos outros, os présentes da solida- pobres, como é costume faz^-se nûneia em favor dos que estâo ÊMAISPERI60S0 presos. parts in 1836-37 — contains one of his fashion, he and his companions spent ’The majority of the London pubs riedade siucera. Que valem mais nesta quadra, para deixar em pax Tenho sobre a mesa de trabalho LONDRES — OB clgarros best-known descriptions of Christmas. a great deal of time in eating and of which Sam Weller "had an ex- estes, na verdade, que todos os a nossa consciéneia. So queremos outros. Se o que sc dâ nâo vem lembrar, no entantb, que gastamos uma carta que diz: «...Por triste corn uma percentagem elevada Mr. Pickwick and his friends were drinking in the cheerful and hos- tensive and peculiar knowledge" have do nicotina podem ser menos fatalidade, atropelei' um peâo. Fui the guests of Mr. Wardle at Dingley vanished — for example, the White repuxado do coraçâo, sera um dar pelo Natal, muitos de nos, elevadas perigoeos para os grandes fu- pitable atmosphere of inns and tar julgado e condenado a quinze me- Dell, a farmhouse in Kent, and on verns. For a young man of 24, Dickens Hart in Southwark, where Mr. Pick- sem eco no mundo sublime da ale- quantias superfluas em prendas, em maidoree, segundo espectalistas wick found Sam working as a ‘boots’, gria interior. .Natal — tempo do brinquedos (por vezes indteis), ses de cadeia. Sot^ casado. Sem britânicoe de toxicomania. .Christmas Eve the family, guests and had an astonishing knowledge of Depois de uma série de expe- pensar nos outros: os patrSes nos quando duas terças partes da hu- recursos para além do meu salârio servants assembled in th© kitchen English inns, acquired during his survives today only in the name of riênciaa corn cigarros de alta empregados, os empregados nos pa- manidade nâo tern o minimo indis- de motorista. Tenho sete filhos me- ‘according to annual custom observed travels as a journalist, and it requires White Hart Yard leading off Bo- e baixa percentagem de nico- troesi os ricos nos pobres, os pobres pensâvel.» nores, o mais velho corn 14 anos tina, os investigadores veriflca- by old Wardle’s forefathers from an extensive tour to visit all those rough High Street. However, still nos ricos, todos em todos, eobre- e o mais uovo com 18 meses. Mi- ram que o nûmero de cigarros time immemorial’. ’There were games, standing at Hampstead (in north fumados aumentava quando o mentioned in The Pickwick Papers tudo nos que sofrem, nos oprimi- nha familia vai passar este Natal kissing under the mistletoe, ‘a subs- which survive today. London) is the Spaniards, where Mrs fumador passava de um cigar- dos, nos presos, nos abandonados, num drama de cortar o coraçâo. ro forte para um fraco'. Em tantial ,supper and a mighty bowl of Bardell was arrested for non-payment The Pickwickians — who seem so nos que, de qualquer forma, foram Nâo se pode ser, em principio, Escrevo-lhe hoje esta carta, mas sentido contrArio, o nûmero dl- of her court costs; and the con- wassail’, carol-singing and the telling real to us that it is often hard to relegados para posiçôes de injus- contra as iluminaçôes do Natal. nâo sei quando ira parar-lbe às minuiu. O comportamento do fumaA of a ghost story. remember that they are fictional cha- scientious follower in the footsteps of tiça. Quern tomasse esse partido, estaria mâos, pois aguardo poder comprar Pickwick may be surprised to learn dor P a r e c e estar em rela- Christmas morning began with Mr racters— first made the acquaintance talvez na esteira de Judas: «Para um selo a fim de a mandar para çâo corn a percentagem de ni- Pickwick’s servant, Sam Weller, coin- of Mr. Wardle in May 1827 while on he should also look in at the Ritz que este desperdîcio?» Eu nâo sou o correio. Se puder, remeta-me cotina do cigarro. Quanto mais ing for English dictionaries the slang a visit to Rochester. This episode of Hotel. On its site, at the comer pf contra as iluminaçôes. «Natal é luz alguns selos, esta bem?» fraco for, mais se fuma, au- term "Sawbones" for a surgeon. Piccadilly and Arlington Street, was mentando, portante, a inalaçâo the novel is precisely dated, and the Natal de 1968. Bolonha. Em tarde em que todo o mundo se afoga», de alcatrôes e de éxido de car- (Dickens had probably heard the year 1827 was just before the begin- the White Horse Cellar, where Sam calma, de frio na natureza, surge, disse Joâo de Lemos. E quereria bono, elementoB partlcularmen- expression when lodging near Guy’s ning of the railway age. The tra- Weller booked tickets for the Bath explosive, o calor nas almas de dar os parabens aos homens da te noclvos. Mas em ■vlrtude de Hospital in south-east London). Mr vellers journeyed on the Commodore coach and ‘exchanged a few com- milhares de pessoas que vieram nossc Lâmara que acordaram nas Pensemos nos outros, em todos nâo baver nenhum cigarro de •levado nivel de nicotina de Pickwick had a ghoulish conversation coach from the Golden Cross Hotel pliments’ with tho clerk who tried para a rua contestar o Natal cris- aimas ressonâneias de Natal, corn os outros, nos amigos e nos ini- carbone os investigadores re- about dissecting corpses with the in London ’This was pulled down soon to pass him a counterfeit half-crown tâo celebrado em moldes pagaos. a feliz iluminaçâo que para aï migi's, nos que nos compreendem eomendam a esdblha de cigar- medical students, Bob Sawyer and afterwards to make way for Trafal- in his change. Estou a ver aquele enorme cortejo vemos. Jâ repararam no encanto e iios que dizem mal de nos {ao ros ou muito fortes ou multe fracos. — P. P. FROM THE DESK OF manual B. Ulira

DATE

Gi~/r> u>—-^ y'CtA af

AéP y¥/^'*^'' A

yUA^ ^ *5*^

ylyut^ ptyt^ —,-t-<—*-«S. y*-^

^ j^^oeX^ ^Cp^OjiX) .

/ Tëklônê® Sound & Signal Mfg., Inc. 1331 Soùth Killian Drive Lake/%rfcrfl4dda^ 305/844-2383