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Diagnóstico Social Município de Albergaria-a-Velha

Conselho Local de Ação Social de Albergaria-a-Velha Julho de 2015

Ficha Técnica

Presidente do Conselho Local de Ação Social: António Augusto Amaral Loureiro e Santos

Constituição do Conselho Local de Ação Social de Albergaria-a-Velha

Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha;

Centro Distrital de Aveiro do ISSS;

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha;

Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha;

Instituto de Emprego e Formação de Águeda;

Junta de de Albergaria-a-Velha e Valmaior;

Junta de Freguesia de Alquerubim;

Junta Freguesia de ;

Junta de Freguesia da Branca;

Junta de Freguesia de Ribeira de Fráguas;

Junta de Freguesia de S. João de Loure e Frossos;

Associação Infância D.ª Teresa;

PROBRANCA – Associação para o desenvolvimento Sócio-Cultural da Branca;

AHMA – Associação Humanitária Mão Amiga;

Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros;

ASSA - Associação de Solidariedade Social de Alquerubim;

Irmandade da Misericórdia de Albergaria-a-Velha;

Centro Social Paroquial de S. Vicente da Branca;

2

APPACDM – Associação Portuguesa de pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental;

Centro Social Paroquial de Santa Eulália de Valmaior;

Centro Social Paroquial de Angeja;

Centro Social Paroquial de Albergaria-a-Velha;

Grupo Cáritas Paroquial de Albergaria-a-Velha

Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Agrupamento de Albergaria-a-Velha;

Associação de Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha;

SEMA – Associação Empresarial;

AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro;

ASSS - Associação de Solidariedade Social Sanjoanense;

CEDIARA – Centro de Dia para Idosos de Ribeira de Fráguas;

GNR - Guarda Nacional Republicana;

ASSIV - Associação Social para Idosos com Vida;

Centro de Respostas Integradas de Aveiro.

Estruturas de Parceria que integram o CLAS

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha;

Núcleo Local de Inserção;

Conselho Municipal de Educação;

Conselho Municipal de Segurança.

3

Índice Geral

Ficha Técnica ...... 2

Índice Geral ...... 4

Índice de Gráficos...... 8

Índice de Tabelas ...... 10

Siglário ...... 15

Introdução...... 36

Capítulo I – Território e Demografia ...... 38

Território ...... 39

Demografia ...... 40

Capítulo II – Educação ...... 51

Rede Pública ...... 54

1.º CEB ...... 55

2.º CEB, 3.º CEB, Ensino Secundário e Ensino Profissional ...... 56

Rede Privada ...... 58

Ação Social Escolar ...... 58

A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas de Albergaria- a-Velha ...... 60

A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas da Branca ...... 61

Abandono Escolar ...... 64

Capítulo III – Saúde ...... 66

Mortalidade no Concelho ...... 71

Toxicodependência ...... 73

Consulta de Desabituação Alcoólica ...... 75

Pensões ...... 79

Rendimento Social de Inserção ...... 81 4

Capítulo V – Emprego ...... 86

Capítulo VI – Atividades Económicas ...... 112

Estabelecimentos Comerciais ...... 117

Agricultura ...... 118

Capítulo VII – Habitação ...... 120

HABITAÇÃO SOCIAL A CUSTOS CONTROLADOS ...... 126

Instrumentos Legais e Programas Existentes ...... 130

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÕES DEGRADADAS ...... 130

CONCURSO PÚBLICO DE CLASSIFICAÇÃO PARA ATRIBUIÇÃO DE HABITAÇÃO SOCIAL ...... 131

Orientações Estratégicas ...... 133

Capítulo VIII – Situações de Risco ...... 134

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha ...... 135

Violência Doméstica...... 139

CAFAP - CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACOLHIMENTO PARENTAL “Raio de Sol …para Todos” ...... 141

Intervenção Precoce na Infância (UCC de Albergaria-a-Velha) .... 146

Capítulo IX – Infância e Juventude ...... 148

Equipamentos Sociais ...... 149

Creche ...... 149

Jardim-de-Infância ...... 151

Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) ...... 151

Centro de Acolhimento Temporário (CAT) ...... 152

Atividades nas Interrupções Letivas ...... 153

Capítulo X – Família e Comunidade ...... 155

Atendimento/Acompanhamento Social ...... 156

5

Banco Alimentar de Luta Contra a Fome...... 159

PCAAC – Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados ..... 160

PERA – Programa Escolar de Reforço Alimentar ...... 160

Cantina Social ...... 161

Banco de Ajudas Técnicas ...... 161

Banco Local de Voluntariado ...... 162

Loja Solidária...... 166

Capítulo XI – População de Idade Maior ...... 167

Serviços e Equipamentos Sociais ...... 168

Estrutura Residencial para Idosos ...... 168

Centro de Dia ...... 169

Centro de Convívio ...... 169

SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO ...... 170

Acolhimento Familiar de Pessoas Idosas ...... 173

ATIVIDADES OCUPACIOANAIS...... 174

PROGRAMA MUNICIPAIS ...... 175

Capítulo XII – População com Deficiência ...... 177

Equipamentos Sociais ...... 178

Caracterização dos utentes do Lar Residencial “Renascer” ...... 179

Caracterização dos utentes do Lar Residencial “Santa Ana” ...... 184

Caracterização dos utentes do Centro Atividades Ocupacionais ...... 189

Caracterização dos utentes de Serviço de Apoio Domiciliário ...... 193

Caracterização da população com deficiência em idade escolar ...... 198

DOENÇA MENTAL ...... 198

Capítulo XIII – Segurança, Proteção Civil e Justiça ...... 199

6

Serviço Municipal de Proteção Civil de Albergaria-a-Velha ...... 200

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha ...... 203

Guarda Nacional Republicana – Destacamento Territorial de Águeda ...... 205

Tribunal ...... 207

Capítulo XIV – Cultura e Património ...... 208

Cineteatro Alba ...... 209

Património ...... 211

Capítulo XV – Desporto, Lazer, Turismo e Associativismo ...... 215

Desporto ...... 216

Instalações Municipais ...... 216

Rede Integrada de Instalações Aquáticas do Município ...... 216

Lazer ...... 217

Turismo ...... 217

Associativismo ...... 219

Capítulo XVI – Problemáticas Identificadas ...... 220

Capítulo XVII – Estratégia para o Desenvolvimento Social do Município 222

Conclusão ...... 227

Bibliografia ...... 228

7

Índice de Gráficos Gráfico 1 - Índice de rejuvenescimento da população em idade ativa, segundo os censos 2011 ...... 48

Gráfico 2 - Taxa de abandono escolar (%) por Local de residência (à data dos Censos 2011) ...... 64

Gráfico 3 - Taxa de Abandono Escolar Precoce (censos 2011) ...... 65

Gráfico 4 - Taxa bruta de pré-escolarização ...... 65

Gráfico 5 - Tipo de Pessoal ao Serviço no Concelho de Albergaria-a-Velha 69

Gráfico 6 - Nº de Médicos por 1000 habitantes ...... 70

Gráfico 7 - Óbitos e Taxa de Mortalidade Infantil (%o) ...... 71

Gráfico 8 - Óbitos por algumas Causas de Morte, 2011 ...... 71

Gráfico 9 - Taxa Bruta de Mortalidade ...... 72

Gráfico 10 - Nº de utentes, segundo as Unidades Locais de Saúde onde é administrado a metadona ...... 73

Gráfico 11 - Utentes ativos, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013 ...... 73

Gráfico 12 - Novos utentes, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013 ...... 74

Gráfico 13 - Reentradas, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013 ...... 74

Gráfico 14 -Novos utentes, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013 ...... 75

Gráfico 15 - Caracterização de Utentes Inscritos pela Primeira Vez na consulta de Alcoologia ...... 76

Gráfico 16 - Caracterização de Utentes a frequentar a consulta no ano 2011 ...... 76

Gráfico 17 - Caracterização dos Consumos/Abandonos da consulta ...... 77

Gráfico 18 - Pensionistas no Concelho de Albergaria-a-Velha, em 2012 ...... 79

Gráfico 19 - Pensionistas da Segurança Social, por 1000 habitantes em idade ativa ...... 80

Gráfico 20 - Proporção dos pensionistas por velhice ...... 80

8

Gráfico 21 - Beneficiários de subsídio de desemprego, por 1000 habitantes em idade ativa ...... 81

Gráfico 22 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção, por sexo, do Concelho de Albergaria-a-Velha em comparação com os concelhos limítrofes (2012) ...... 83

Gráfico 23 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção, em percentagem, do Concelho de Albergaria-a-Velha em comparação com os concelhos limítrofes (2012) ...... 84

Gráfico 24 - Beneficiários do RSI, por 1000 habitantes em idade ativa ...... 84

Gráfico 25 - Proporção de beneficiários do RSI com menos de 25 anos ...... 85

Gráfico 27 - N.º inscritos segundo o género, o tempo de inscrição e situação face ao emprego (situação no fim do mês) ...... 95

Gráfico 28 - N.º de inscritos por grupo etário (situação no fim do mês) ..... 95

Gráfico 29 - N.º de inscritos por nível escolar (situação no fim do mês) ..... 96

Gráfico 30 - N.º de desempregados inscritos e n.º de colocações por género, n.º de ofertas recebidas (movimento ao longo do mês) ...... 97

Gráfico 31 - N.º de inscrições, por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês) ...... 98

Gráfico 32 - Número de atendimentos realizados ...... 108

Gráfico 33 - Número de inscrições para emprego ...... 108

Gráfico 34 - Número de ofertas de emprego trabalhadas ...... 109

Gráfico 35 - Número de pessoas que foram divulgadas ofertas de emprego ...... 109

Gráfico 36 - Número de pessoas encaminhadas para ofertas de emprego 110

Gráfico 37 - Número de pessoas integradas no mercado de trabalho ...... 110

9

Índice de Tabelas

Tabela 1 – População Residente do Concelho de Albergaria-a-Velha por Freguesia ...... 40

Tabela 2 – População Residente por Migrações ...... 41

Tabela 3 – População Presente no Concelho de Albergaria-a-Velha por Freguesia ...... 41

Tabela 4 – População Residente por Escolaridade e variação entre os anos de 2001 e 2011 ...... 42

Tabela 5 – População Residente segundo os Grupos Etários ...... 43

Tabela 6 – Famílias Clássicas e Famílias Institucionais 2011 ...... 43

Tabela 7 – Núcleos Familiares ...... 44

Tabela 8 – Índice de Dependência (%) ...... 45

Tabela 9 – Taxa de Crescimento Efetivo, Natural e Migratório ...... 45

Tabela 10 – Saldo Total, Natural e Migratório ...... 46

Tabela 11 – Nados-Vivos e Óbitos ...... 46

Tabela 12 – Taxa Bruta de Nupcialidade e Taxa Bruta de Divorcialidade ...... 46

Tabela 13 – Taxa de Mortalidade; Mortalidade Infantil Natalidade e Fecundidade Geral...... 47

Tabela 14 – Taxa de Analfabetismo da Região Centro e do Concelho de Albergaria-a-Velha 2011 ...... 47

Tabela 15 – Variação Populacional e Densidade Populacional ...... 48

Tabela 16 – Índice de Envelhecimento ...... 48

Tabela 17 – Estabelecimentos de Ensino, segundo a natureza do estabelecimento ...... 52

Tabela 18 – Alunos matriculados, segundo o nível de educação, por ano letivo (público e privado) ...... 53

Tabela 19 – N.º Alunos do Ensino Pré-escolar a frequentar a rede pública, a rede privada e a rede solidária ...... 54

10

Tabela 20 – O Ensino Pré-escolar no Agrupamento de Escolas de Albergaria- a-Velha ...... 54

Tabela 21 – O Ensino Pré-escolar no Agrupamento de Escolas da Branca .... 54

Tabela 22 – N.º de Alunos do 1.º CEB a frequentar a rede pública e a rede privada ...... 55

Tabela 23 – Transportes: Alunos do 1.º CEB, EPE e Ensino Especial ...... 55

Tabela 24 – O 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) no Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha ...... 56

Tabela 25 – O 1.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas da Branca ...... 56

Tabela 26 – N.º total de alunos do 2.º CEB, 3.º CEB, Ensino Secundário e Ensino Profissional a frequentar a rede pública e a rede privada ...... 57

Tabela 27 – O 2.º, 3.º CEB e Secundário no Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha ...... 57

Tabela 28 – O 2.º, 3.º CEB e Secundário no Agrupamento de Escolas da Branca ...... 57

Tabela 29 – Cursos Profissionais Artísticos ...... 58

Tabela 30 – Ensino pré-escolar: Componente de Apoio à Família ...... 59

Tabela 31 – Total de Alunos subsidiados por tipo de subsídio ...... 59

Tabela 32 – Almoço do Pré-escolar ...... 60

Tabela 33 – Prolongamento de Horário ...... 60

Tabela 34 – Almoço do Pré-escolar ...... 61

Tabela 35 – Prolongamento de Horário ...... 61

Tabela 36 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Auxílios Económicos, Material / Livros) ...... 61

Tabela 37 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Almoço) ...... 62

Tabela 38 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Auxílios Económicos, Material / Livros) ...... 62

Tabela 39 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Almoço) ...... 63 11

Tabela 40 – Dados da Ação Social Escolar no 2.º, 3.º CEB e Secundário ..... 63

Tabela 41 – Dados da Ação Social Escolar no 2.º, 3.º CEB e Secundário (Auxílios Económicos, Material/Livros) ...... 64

Tabela 42 – População residente, segundo o sexo, por grupo socioeconómico, no Concelho de Albergaria-a-Velha ...... 88

Tabela 43 – População residente, segundo o grupo etário, por condição perante a atividade económica (sentido restrito) e sexo...... 89

Tabela 44 – População residente, segundo o grupo etário, por principal meio de vida e sexo...... 89

Tabela 45 – População residente, empregada e desempregada (sentido restrito), por principal meio de vida e sexo...... 90

Tabela 46 – População residente, sem atividade económica (sentido restrito), por principal meio de vida e sexo...... 91

Tabela 47 – População residente economicamente ativa (sentido restrito) e empregada, segundo o sexo e o ramo de atividade...... 91

Tabela 48 – Taxa de Atividade (%), de acordo com o género ...... 92

Tabela 49 – População residente e desempregada (sentido restrito), segundo a condição de procura de emprego e sexo...... 92

Tabela 50 – Taxa de desemprego (sentido restrito), segundo o género...... 93

Tabela 51 – População residente empregada segundo grupos de profissões ...... 93

Tabela 52 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e a faixa etária ...... 100

Tabela 53 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 100

Tabela 54 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e a faixa etária ...... 101

Tabela 55 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 101

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Tabela 56 – Número de pessoas inscritas no GIP, por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e a faixa etária ...... 102

Tabela 57 – Número de pessoas inscritas no GIP por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 102

Tabela 58 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e a faixa etária ...... 102

Tabela 59 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 103

Tabela 60 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e a faixa etária ...... 104

Tabela 61 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 104

Tabela 62 – Número de pessoas inscritas no GIP, por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e a faixa etária ...... 104

Tabela 63 – – Número de pessoas inscritas no GIP por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 105

Tabela 64 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e a faixa etária ...... 105

Tabela 65 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 106

Tabela 66 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e a faixa etária ...... 106

Tabela 67 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 107

Tabela 68 – Número de pessoas inscritas no GIP, por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e a faixa etária ...... 107

13

Tabela 69 – Número de pessoas inscritas no GIP por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e as habilitações literárias ...... 107

Tabela 70 - Número de Empresas Existentes no Concelho de Albergaria-a- Velha, segundo o Escalão de Pessoal ao Serviço ...... 113

Tabela 88 - Capacidade creche ...... 149

Tabela 89 - Capacidade jardim de infância ...... 151

Tabela 90 - Capacidade CATL ...... 152

Tabela 92 - Atendimento Social por Freguesia ...... 157

Tabela 93 – Atendimento Social por Habitação Social ...... 158

Tabela 94 - Capacidade Estrutura Residencial para Idosos ...... 168

Tabela 95 - Capacidade Centro de Dia ...... 169

Tabela 96- Capacidade Centro de Convívio ...... 169

Tabela 97 – Estatísticas de Equipamentos Sociais para a Terceira Idade ... 170

Tabela 99 – Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de Idade, segundo o número de residentes ...... 173

Tabela 100 – Nº de crianças/alunos em idade escolar, por grau de escolaridade (ano letivo 2013/2014) ...... 198

Tabela 101 – Competências do Tribunal da Comarca do , com sede em Albergaria-a-Velha, Águeda e ...... 207

Tabela 102 – Tipo de Atividade das Associações e Coletividades do Município ...... 219

Mapas

Mapa 1 – Distribuição das do Município de Albergaria-a-Velha…40

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Siglário

AAV: Albergaria-a-Velha

AHMA: Associação Humanitária Mão Amiga

ASSA: Associação de Solidariedade Social de Alquerubim

ASSS: Associação de Solidariedade Social Sanjoanense

CAO: Centro de Atividades Ocupacionais

CAF: Componente de Apoio à Família

CAFAP: Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental

CAT: Centro de Acolhimento Temporário

CATL: Centro de Atividades de Tempos Livres

CAP: Capacidade

CC: Centro de Convívio.

CD: Centro de Dia

CEB: Ciclo do Ensino Básico (1.º, 2.º e 3.º)

CLAS: Conselho Local de Ação Social

CPCJ: Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

CRI: Centro de Respostas Integradas

CTAlba: Cineteatro Alba

DGEEC: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência

F: Feminino (sexo)

GIP: Gabinete de Inserção Profissional

H: Homem (género) 15

HM: Homem e Mulher (género)

IEFP: Instituto de Emprego e Formação Profissional

INE: Instituto Nacional de Estatística

IPSS: Instituição Particular de Solidariedade Social

LNES: Linha Nacional de Emergência Social

M: Masculino (sexo)

M: Mulher (género)

MF: Masculino e Feminino (sexo)

PCAAC: Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados

P.H: Prolongamento de Horário (antes das 9 horas e após as 15h30)

RSI: Rendimento Social de Inserção

SAC: Serviço de Aprendizagem Criativa

SAD: Serviço de Apoio Domiciliário

S/ ESC: Sem Escalão

TU: Taxa de Utilização

USF: Unidade de Saúde Familiar

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Glossário

Absentismo: Ausências do trabalhador durante o período normal de trabalho a que está obrigado independentemente das suas causas e de se converterem ou não em faltas justificadas.

Ação Social: Sistema da segurança social, que se destina à prevenção e reparação de situações de carência e desigualdade socioeconómica, de dependência, de disfunção, exclusão ou vulnerabilidades sociais, bem como a integração e promoção comunitária das pessoas. É desenvolvida pelo Estado, pelas Autarquias e por Instituições particulares sem fins lucrativos.

Acolhimento Familiar: Prestação de ação social que consiste em fazer acolher, temporária ou permanente, em famílias consideradas idóneas, crianças e jovens cuja família natural não esteja em condições de desempenhar a sua função sócio educativa, pessoas idosas ou pessoas adultas com deficiência. Conforme o estrato populacional a que se destina, assim a prestação se designa por “acolhimento familiar a crianças e jovens”, “acolhimento familiar a idosos” e “acolhimento familiar a adultos com deficiência”.

Adoção: Resposta sócio legal para crianças e jovens em situação de risco que, à semelhança da filiação natural mas independentemente dos laços de sangue, se constitui legalmente entre adotante e adotado.

Alojamento: Local distinto e independente que, pelo modo como foi construído, reconstruído, ampliado, transformado ou está a ser utilizado, se destina a habitação com a condição de não estar a ser utilizado totalmente para outros fins no momento de referência. Por distinto entende-se que é cercado por paredes de tipo clássico ou de outro tipo, é coberto e permite que uma pessoa ou um grupo de pessoas possa dormir, preparar refeições ou abrigar-se das intempéries separado de outros membros da coletividade e por independente entende-se que os seus ocupantes não têm que atravessar outros alojamentos para entrar ou sair do alojamento onde habitam.

Alojamento Coletivo: Alojamento que se destina a albergar um grupo numeroso de pessoas ou mais do que uma família, e que no momento de referência está em funcionamento, ocupado ou não por uma ou mais pessoas independentemente de serem residentes ou apenas presentes.

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Alojamento de Convivência: Alojamento coletivo que ocupa a totalidade ou parte de uma construção permanente ou de um conjunto de construções permanentes ou de circunstância e que se destina a ser habitado por um grupo numeroso de pessoas submetidas a uma autoridade ou a um regime comum e ligadas por um objetivo ou interesses pessoais comuns.

Alojamento Familiar: Alojamento que, normalmente, se destina a alojar apenas uma família e não é totalmente utilizado para outros fins no momento de referência.

Alojamento Familiar Clássico: Alojamento familiar constituído por uma divisão ou conjunto de divisões e seus anexos num edifício de caráter permanente ou numa parte estruturalmente distinta do edifício, devendo ter uma entrada independente que dê acesso direto ou através de um jardim ou terreno a uma via ou a uma passagem comum no interior do edifício (escada, corredor ou galeria, entre outros).

Alojamento Familiar Não Clássico: Alojamento que não satisfaz inteiramente as condições do alojamento familiar clássico pelo tipo e precariedade da construção, porque é móvel, improvisado e não foi construído para habitação, mas funciona como residência habitual de pelo menos uma família no momento de referência.

Alojamento Familiar Ocupado: Alojamento familiar afeto à habitação de uma ou mais famílias de forma habitual ou como residência secundária no momento de referência.

Alojamento Familiar Vago: Alojamento familiar desocupado e que está disponível para venda, arrendamento, demolição ou outra situação no momento de referência.

Aluno: Indivíduo que frequenta o sistema formal de ensino após o ato de registo designado como matrícula.

Analfabeto: Indivíduo com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever, isto é, o indivíduo incapaz de ler e compreender uma frase escrita ou de escrever uma frase completa.

Atividade Económica: Resultado da combinação dos fatores produtivos (mão de obra, matérias-primas, equipamento, etc.), com vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos fatores produtivos que integram o bem ou serviço produzido, toda a atividade pressupõe, em termos genéricos, uma entrada

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de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de valor acrescentado e uma saída (bens ou serviços).

Atividade Principal do Indivíduo: Resultado da combinação dos fatores produtivos (mão de obra, matérias-primas, equipamento, etc.), com vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos fatores produtivos que integram o bem ou o serviço produzido, toda a atividade pressupõe, em termos genéricos, uma entrada de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de valor acrescentado e uma saída (bens ou serviços).

Bacharelato: Curso de três anos, comprovativo de uma formação científica, académica e cultural adequada ao exercício de determinadas atividades profissionais, conducente ao grau de bacharel.

Barraca: Alojamento familiar não clássico em construção independente feita em geral com vários materiais velhos, usados e/ou grosseiros.

Beneficiário: Pessoa inscrita como titular do direito a proteção social no âmbito dos Regimes da Segurança Social, contributivos e não contributivos.

Casa Rudimentar de Madeira: Alojamento familiar não clássico em construção feita com madeira aparelhada, que não foi previamente preparado para esse fim.

Casado com Registo: Situação de estado civil (legal) de toda a pessoa que tenha contraído casamento.

Casado sem Registo: Situação de toda a pessoa que, independentemente do seu estado civil (legal), viva em situação idêntica à de casado, não a tendo legalizada.

Centro de Atividades de Tempos Livres: Resposta que se destina a proporcionar atividades no âmbito da animação sociocultural a crianças, a partir dos 6 anos e a jovens, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares, de trabalho e outras. Podem revestir várias formos designadamente acompanhamento e inserção, pratica de atividades especializadas e multiactividades.

Centro de Atividades Ocupacionais: Equipamento onde se desenvolvem atividades adequadas a jovens e adultos com deficiência grave que não se enquadram em programas de formação profissional ou em regime de emprego protegido.

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Centro de Convívio: Resposta social desenvolvida em equipamento, de apoio a atividades sócio recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com participação ativa dos idosos.

Centro de Dia: Resposta social desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção dos idosos no seu meio sociofamiliar.

Centro de Saúde: Estabelecimento público de saúde, que visa a promoção da saúde, prevenção da doença e a prestação de cuidados, quer intervindo na primeira linha de atuação do Serviço Nacional de Saúde, quer garantindo a continuidade de cuidados, sempre que houver necessidade de recurso a outros serviços e cuidados especializados. Dirige a sua ação tanto à saúde individual e familiar como à saúde de grupos e da comunidade, através dos cuidados que, ao seu nível, sejam apropriados, tendo em conta as práticas recomendadas pelas orientações técnicas em vigor, o diagnóstico e o tratamento da doença, dirigindo globalmente a sua ação ao indivíduo, à família e à comunidade. Pode ser dotado de internamento.

Condição perante o trabalho: Situação do indivíduo perante a atividade económica no período de referência podendo ser considerado ativo ou inativo.

Condição perante a atividade económica (sentidos restrito e lato): Tipo de relação existente entre o indivíduo e a atividade desenvolvida. Atendendo à situação do indivíduo na semana de referência, consideram-se as seguintes categorias:

1) Sentido Restrito

 Empregado

 Desempregado (em sentido restrito)

 Sem atividade económica

2) Sentido Lato

 Empregado

 Desempregado (em sentido lato)

 Sem atividade económica

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Corpo de Bombeiros: Unidade operacional tecnicamente organizada, preparada e equipada para o cabal exercício das missões. Não são considerados corpos de bombeiros as entidades que não tenham por missão o combate e a prevenção contra incêndios.

Creche: Resposta social de âmbito sócio educativo que se destina a crianças até aos 3 anos de idade, após o período de licença dos pais, prevista na lei de proteção da maternidade/paternidade, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais, proporcionando às crianças condições adequadas desenvolvimento harmonioso e global e cooperando com as famílias em todo o seu processo.

Crime: Todo o facto descrito e declarado passível de pena criminal por lei anterior ao momento da sua prática.

Curso de Especialização Tecnológica: Oferta formativa pós secundária, não superior, que prepara os jovens e adultos para o desempenho de profissões qualificadas, de forma a favorecer a entrada na vida ativa. A organização do curso tem componentes de formação em contexto escolar e em contexto de trabalho. Confere um diploma de especialização tecnológica e qualificação profissional de nível 5.

Curso Profissional: Curso de ensino secundário com um referencial temporal de três anos letivos, vocacionado para a qualificação inicial dos jovens, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos. Confere diploma de conclusão do ensino secundário e certificado de qualificação profissional de nível 4.

Desempregado: Indivíduo com idade dos 16 aos 74 anos que, no período de referência, se encontrava simultaneamente nas seguintes situações: 1) não tinha trabalho remunerado nem qualquer outro; 2) tinha procurado ativamente um trabalho remunerado ou não ao longo de um período específico (o período de referência ou as três semanas anteriores); 3) estava disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não. A procura ativa traduz as seguintes diligências: 1) contacto com centros de emprego público ou agências privadas de colocações; 2) contacto com empregadores; 3) contactos pessoais ou com associações sindicais; 4) colocação, resposta ou análise de anúncios; 5) procura de terrenos, imóveis ou equipamentos; 6) realização de provas ou entrevistas para seleção; 7) solicitação de licenças ou recursos financeiros para a criação de empresa própria. A

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disponibilidade para aceitar um trabalho é fundamentada com: 1) o desejo de trabalhar; 2) a vontade de ter um trabalho remunerado ou uma atividade por conta própria, no caso de se poder obter os recursos necessários; 3) a possibilidade de começar a trabalhar num período específico (período de referência ou as duas semanas seguintes).

Desempregados/Desemprego registado: Não têm um emprego e estão imediatamente disponíveis para trabalhar, dos quais:

 Primeiro emprego, nunca trabalharam;

 Novo emprego, já trabalharam.

Desempregado à Procura de Novo Emprego: Indivíduo desempregado que já teve um emprego.

Desempregado à Procura do Primeiro Emprego: Indivíduo desempregado que nunca teve emprego.

Desempregado em sentido restrito: Indivíduo com idade mínima de 16 anos que, na semana de referência, se encontra, simultaneamente, nas situações seguintes: sem trabalho, ou seja, sem emprego, remunerado ou não; disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não. À procura de trabalho, ou seja, tenha feito diligências nas últimas quatro semanas para encontrar um emprego, remunerado ou não. Consideram-se como diligências:

a) Contacto com um Centro de Emprego público ou agências privadas;

b) Contacto com empregadores;

c) Contactos pessoais ou com associações sindicais;

d) Colocação ou respostas a anúncios;

e) Realização de provas ou entrevistas para seleção;

f) Procura de terrenos, imóveis ou equipamentos, com a finalidade de criar uma empresa própria;

g) Solicitação de licenças ou recursos financeiros para a criação de empresa própria.

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Desempregado em sentido lato: Indivíduo com idade mínima de 16 anos que, na semana de referência, se encontra, simultaneamente, nas situações seguintes: sem trabalho, ou seja, sem emprego, remunerado ou não; disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não.

Diagnóstico Social: É um instrumento dinâmico sujeito a atualização periódica, resultante da participação dos diferentes parceiros, que permite o conhecimento e a compreensão da realidade social através da identificação das necessidades, da deteção dos problemas prioritários e respetiva causalidade, bem como dos recursos, potencialidades e constrangimentos locais.

Divisão Administrativa: Estrutura hierárquica dinâmica estabelecida e alterada por lei que divide o território nacional em 3 tipos de entidades: Distrito, Concelho, Freguesia.

Divorciado: Situação de estado civil de toda a pessoa que obteve a decisão de dissolução legal e definitiva do vínculo de casamento.

Doutoramento: Processo conducente ao grau de doutor numa instituição de ensino superior universitário no âmbito de um ramo de conhecimento ou de especialidade. Integra: a elaboração de uma tese original e especialmente elaborada para este fim, adequada à natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade; a eventual realização de unidades curriculares dirigidas à formação para a investigação, sempre que as respetivas normas regulamentares o prevejam.

Empregado: Indivíduo com idade mínima de 16 anos que, no período de referência, se encontrava numa das seguintes situações:

a) Tinha efetuado trabalho pelo menos uma hora, mediante pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros;

b) Tinha um emprego, não estava ao serviço, mas tinha uma ligação formal com o seu emprego;

c) Tinha uma empresa, mas não estava temporariamente em trabalho por uma razão específica;

d) Estava em situação de pré-reforma, mas encontrava-se a trabalhar no período de referência. 23

Ensino Pré-escolar: Subsistema de educação, de frequência facultativa, destinado a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico. Realiza-se em estabelecimentos próprios, designados por jardim de infância, ou incluídos em unidades escolares em que é também ministrado o ensino básico. A educação pré-escolar, no seu aspeto formativo, é complementar e/ou supletiva da ação educativa da família, com a qual estabelece estreita cooperação.

Ensino Básico: Nível de ensino que se inicia aproximadamente com seis anos de idade, com a duração de nove anos, cujo programa visa assegurar uma preparação geral comum a todos os indivíduos, permitindo o prosseguimento posterior de estudos ou a inserção na vida ativa. Compreende três ciclos sequenciais, sendo o 1.º de quatro anos, o 2.º de dois anos e o 3.º de três anos. É universal, obrigatório e gratuito.

Ensino Básico 1.º Ciclo: Nível de ensino que se inicia entre os cinco/seis anos, e corresponde aos primeiros 4 anos do ensino obrigatório.

Ensino Básico 2.º Ciclo: Corresponde aos dois anos seguintes ao ensino básico 1.º ciclo.

Ensino Básico 3.º Ciclo: Corresponde aos três anos seguintes ao ensino básico 2.º ciclo e é o último ciclo do ensino básico.

Ensino Secundário: Nível de ensino que corresponde um ciclo de três anos (10º, 11.º e 12.º anos de escolaridade), que se segue ao ensino básico e que visa aprofundar a formação do aluno para o prosseguimento de estudos ou para o ingresso no mundo do trabalho. Está organizado em cursos predominantemente orientados para o prosseguimento de estudos e cursos predominantemente orientados para vida ativa.

Ensino Pós-secundário: oferta formativa pós secundária, não superior, que prepara jovens e adultos para o desempenho de funções qualificadas, por forma a favorecer a entrada na vida ativa. A organização do curso tem componentes de formação em contexto escolar e em contexto de trabalho. Confere um diploma de especialização tecnológica e qualificação profissional de nível 5.

Estado Civil Legal: Situação jurídica da pessoa composta pelo conjunto das qualidades definidoras do seu estado pessoal face às relações familiares, que

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constam obrigatoriamente do registo civil. Compreende as seguintes situações: a) Solteiro; b) Casado; c) Viúvo; d) Divorciado.

Família Clássica: Conjunto de pessoas que residem no mesmo alojamento e que têm relações de parentesco (de direito ou de facto) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento. Considera-se também como família clássica qualquer pessoa independente que ocupe uma parte ou a totalidade de uma unidade de alojamento.

Família Institucional: Conjuntos de pessoas residentes num alojamento coletivo que, independentemente da relação de parentesco entre si, observam uma disciplina comum, são beneficiários dos objetivos de uma instituição e são governados por uma entidade interior ou exterior ao grupo.

Família Dança a Dois: Família constituída por familiares (de sangue ou não) sem relação conjugal ou parental (ex: avó e neto, tia e sobrinha, irmãos, primos, cunhados, etc.).

Fogo: Parte ou totalidade de um edifício dotada de acesso independente e constituída por um ou mais compartimentos destinados à habitação e por espaços privativos complementares.

Grupo socioeconómico: Variável estabelecida através de vários indicadores socioeconómicos, que procura refletir o universo da atividade económica, visto sob ângulo da inserção profissional dos indivíduos. Estão presentes as seguintes variáveis primárias: profissão, situação na profissão e número de trabalhadores na empresa onde trabalha. Existe um grupo socioeconómico para inativos, com o objetivo de garantir a cobertura de toda a população, na caracterização dos grupos socioeconómicos.

Habitação Social: Habitação a custos controlados que se destina a agregados familiares carenciados, mediante contrato de renda apoiada ou regime de propriedade resolúvel.

Índice de Dependência de Idosos: Relação entre a população idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 15-64 anos). 25

Índice de Dependência de Jovens: Relação entre a população jovem e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 15-64 anos).

Índice de Dependência Total: Relação entre a população jovem e idosa e a população em idade ativa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos [expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 15-64 anos].

Índice de Envelhecimento: Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos [expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas dos 0 aos 14 anos].

Índice de polarização de emprego: Relação entre a população empregada numa determinada área territorial e a população aí residente e empregada.

Índice de rejuvenescimento (renovação) da população ativa: Relação entre a população que potencialmente está a entrar e a que está a sair do mercado do trabalho, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 55-64 anos).

Indivíduo com atividade económica: Indivíduo, com idade mínima de 16 anos, que se encontrava, na semana de referência, numa das seguintes situações:

 A exercer uma profissão;

 Desempregado em sentido restrito.

Jardim de Infância: Estabelecimento que oferece, a tempo completo ou parcial, três anos de educação pré-escolar a crianças dos 3 aos 6 anos de idade. O horário é flexível e adaptado às necessidades dos encarregados de educação. O currículo é organizado num ciclo e inclui uma componente socioeducativa.

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Lar para Idosos: Estabelecimento em que sejam desenvolvidas atividades de apoio social a pessoas idosas através do alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, fornecimento de alimentação, cuidados de saúde, higiene, conforto, fomentando a convívio e proporcionando a animação social e a ocupação dos tempos livres dos utentes.

Licenciatura: Curso ministrado por uma instituição de ensino superior, conducente ao grau de licenciado e comprovativo de uma formação científica, técnica e cultural que permite o aprofundamento numa determinada área do saber e um adequado desempenho profissional.

Mestrado: Curso que comprova um nível aprofundado de conhecimentos numa área científica restrita e capacidade científica para a prática de investigação, e que conduz ao grau de mestre.

Migração: Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite espacial, com intenção de mudar de residência de forma temporária ou permanente. A migração subdivide-se em migração internacional (migração entre países) e migração interna (migração no interior de um país).

Momento censitário: Referência temporal (0 horas do dia 21 de Março de 2011) à qual se reporta a observação dos dados destes recenseamentos.

Nado-Vivo: O produto do nascimento vivo (Vide Nascimento Vivo).

Nível de Escolaridade: Refere-se a cada um dos três níveis sequenciais que constituem o sistema de ensino: ensino básico, ensino secundário e ensino superior. Corresponde ao grau de ensino mais elevado atingido, completo ou incompleto.

Núcleo Familiar: Conjunto de duas ou mais pessoas pertencentes à mesma família clássica mantendo uma relação de cônjuges, parceiros numa união de facto ou progenitor e descendentes e que pode traduzir-se em casal sem filhos, casal com um ou mais filhos ou pai ou mãe com um ou mais filhos.

Ofertas de emprego: Empregos disponíveis comunicados pelas entidades empregadoras aos Centros de Emprego.

Óbito: Cessação irreversível das funções do tronco cerebral.

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Patrão: Indivíduo que exerce uma atividade independente, isolado ou com um ou vários associados, obtendo uma remuneração que está diretamente dependente dos lucros (realizados ou potenciais) provenientes de bens ou serviços produzidos e que, a esse título, emprega habitualmente um ou vários trabalhadores por conta de outrem para trabalharem na sua empresa.

Pensão de Invalidez: Prestação pecuniária mensal concedida em vida dos beneficiários que havendo completado um prazo de garantia de 60 meses de registo de remunerações (para todos os regimes excluindo o regime de seguro social voluntário em que o prazo é de 72 meses com entrada de contribuições) e antes de atingirem a idade de reforma por velhice, se encontrem, por motivo de doença ou acidente definitivamente incapacitados de trabalhar na sua profissão.

Pensão de Sobrevivência: Regime Geral de Segurança Social, Regime Especial de Segurança Social de Atividades Agrícolas e Regime Seguro Social Voluntário: prestação pecuniária mensal concedida a familiares dos beneficiários cônjuges, ex- cônjuges, descendentes ou equiparados, ascendentes que à data da morte tenham completado 36 meses de contribuições, pertencentes aos regimes acima referidos, excluindo o regime de seguro social voluntário em que o prazo é de 72 meses com entrada de contribuições.

Pensionista: Titular de um prestação pecuniária nas eventualidades de: invalidez, velhice, doença profissional ou morte.

População Empregada: População com 16 ou mais anos que, na semana de referência, se encontrava numa das seguintes situações:

 Tinha trabalhado durante pelo menos uma hora, mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros;

 Tinha um emprego e não estava ao serviço, mas mantinha uma ligação formal com o seu emprego;

 Tinha uma empresa mas não estava temporariamente ao trabalho por uma razão específica.

Consideram-se como fazendo parte da população empregada:

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a) As pessoas que, na semana de referência, não trabalharam por motivos passageiros, tais como doença, licença de maternidade, férias, acidentes de trabalho, redução de atividade por motivos técnicos, condições climatéricas desfavoráveis ou outros motivos;

b) Trabalhadores familiares não remunerados se trabalharem, pelo menos, 16 horas, na semana de referência;

c) As pessoas a frequentar formação profissional e que mantêm um vínculo com a entidade empregadora;

d) Estudantes, domésticos, reformados ou em pré reforma que estejam, pelo menos, numa das situações acima indicadas para a população empregada e que trabalharam na semana de referência.

População Inativa: Conjuntos de indivíduos, qualquer que seja a sua idade que, no período de referência, não podiam ser considerados economicamente ativos, isto é, não estavam empregados, nem desempregados em sentido restrito. Na população inativa identificam-se os seguintes grupos:

a) Pessoas com menos de 16 anos;

b) Estudantes: pessoas com 16 ou mais anos que, na semana de referência, frequentavam o sistema de ensino, não exerciam uma profissão nem estavam desempregadas e não eram reformadas nem viviam de rendimentos;

c) Domésticos: pessoas com 16 ou mais anos que, não tendo emprego nem estando desempregadas, na semana de referência se ocuparam principalmente das tarefas domésticas nos seus próprios lares;

d) Reformados, aposentados ou na reserva: pessoa que, não tendo trabalhado na semana de referência, recebiam, por tal facto, uma pensão de reforma ou pré reforma, aposentação, velhice ou reserva;

e) Pessoa com uma incapacidade permanente para o trabalho: pessoas com 16 ou mais anos que, na semana de referência, não trabalharam por se encontrarem permanentemente incapacitas para trabalhar, quer recebessem ou não pensão de invalidez;

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f) Outras pessoas inativas: pessoas com 15 ou mais anos inativas, que não podem ser classificadas em qualquer das categorias anteriores.

População Ativa (sentido restrito): População com idade mínima de 16 anos que, no período de referência, constituía a mão de obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico (empregados e desempregados em sentido restrito).

População Presente: Pessoas que, no momento de observação - zero horas do dia de referência - se encontram numa unidade de alojamento, mesmo que aí não residam, ou que, mesmo não estando presentes, lá chegam até às 12 horas desse dia.

População Residente: Conjunto de pessoas que, independentemente de estarem presentes ou ausentes num determinado alojamento no momento de observação, viveram no seu local de residência habitual por um período contínuo de, pelo menos, 12 meses anteriores ao momento de observação, ou que chegaram ao seu local de residência habitual durante o período correspondente aos 12 meses anteriores ao momento de observação, com a intenção de aí permanecer por um período mínimo de um ano.

Principal meio de vida: Fonte principal de onde a pessoa retira os seus meios financeiros ou em géneros necessários à sua subsistência durante o período de referência. Esta característica é observada apenas para a população residente com 16 ou mais anos e as modalidades a considerar são as seguintes:

 Rendimento do trabalho: rendimento recebido pelos trabalhadores por conta de outrem e pelos trabalhadores por conta própria, em direta ligação com o exercício da respetiva atividade profissional. Os trabalhadores familiares não remunerados devem assinalar esta opção, caso entendam que o trabalho por eles realizado é suficiente para compensar os gastos que a família tem;

 Rendimento da propriedade e da empresa: a principal fonte de subsistência reveste a forma de área útil, juros, dividendos, lucros, seguros de vida, direitos de autor, etc.;

 Subsídios relacionados com o desemprego: consideram-se todos os subsídios relacionados com o desemprego, nomeadamente subsídio de

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desemprego, subsídio social de desemprego, subsídio de desemprego parcial, entre outros;

 Subsídio temporário por acidente de trabalho ou profissional: subsídio atribuído à pessoa temporariamente impossibilitada de trabalhar devido a acidente de trabalho ou doença profissional, mantendo o vínculo à entidade empregadora;

 Outros subsídios temporários: incluem-se todos os subsídios de caráter temporário, diferentes dos indicados anteriormente, como por exemplo subsídio de doença, entre outros;

 Rendimento Social de Inserção (RSI): prestação integrada no subsistema de solidariedade (não contributivo), aliada a um programa de inserção, em que a prestação é atribuída a quem se encontre em situação grave de carência económica e social e manifeste disponibilidade ativa para o trabalho, formação profissional ou qualquer outra ação destinada a apoiar e preparar a sua integração laboral e social;

 Pensão / reforma: prestação pecuniária, periódica e permanente, destinada a substituir a remuneração do trabalho que a pessoa já não aufere (reforma), ou a prestação recebida pelas pessoas que foram consideradas como não capazes de prover os seus próprios meios de subsistência. Incluem-se todos os tipos de pensão que estiverem em vigor no momento censitário;

 Apoio Social: situação na qual o principal meio de subsistência é assegurado através do Estado, Organismos Públicos ou Instituições Particulares de Solidariedade Social, através de subsídios, equipamentos sociais ou outros, ou seja, abrange as pessoas cuja principal fonte de sobrevivência seja a assistência que pode ser fornecida em regime de internato ou não;

 A cargo da família: quando o principal meio de subsistência provém de familiares;

 Outra situação: são aqui classificadas as pessoas que não são abrangidas por nenhuma das situações anteriores, como por exemplo, aquelas que vivem de dádivas, bolsas de estudo, etc.

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Profissão: Ofício ou modalidade de trabalho, remunerado ou não, a que corresponde um determinado título ou designação profissional, constituído por um conjunto de tarefas que concorrem para a mesma finalidade e que pressupõem conhecimentos semelhantes.

Profissão principal: Profissão que o indivíduo ocupou mais tempo no período de referência.

Proteção Social: Toda a intervenção de organismos públicos ou privados, destinada a minorar, para as famílias e os indivíduos, o encargo representado por um conjunto definido de riscos ou necessidades, desde que não exista simultaneamente qualquer acordo recíproco ou individual.

Quociente de localização do ramo de atividade:

 Ao nível do município: rácio entre o peso, em termos de emprego, do ramo de atividade económica, em termos de emprego no país;

 Ao nível nos NUTS III: rácio entre o peso, em termos de emprego, do ramo de atividade económica na NUTS III e o peso do ramo de atividade económica, em termos de emprego, no país.

Ramo de atividade económica: tipo de produção ou a atividade económica desenvolvida pelo estabelecimento (unidade local) onde a pessoa exerceu a sua profissão principal, na semana de referência.

Reformado: indivíduo que, tendo cessado o exercício de uma profissão, por decurso do tempo regulamentar, por limite de idade, por incapacidade ou por razões disciplinares, beneficia de uma pensão de reforma.

Relação de Feminilidade no Ensino Secundário: Relação percentual entre o número de alunos do sexo feminino no ensino secundário e o total de alunos do ensino secundário.

Representante da Família Clássica: Elemento da família que como tal seja considerado pelos restantes membros e que: resida no alojamento; seja maior de idade (18 ou mais anos) e, preferentemente, seja titular do alojamento, isto é, tenha em seu nome o título de propriedade ou o contrato de arrendamento.

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Rendimento Social de Inserção (RSI): Prestação incluída no subsistema de solidariedade e num programa de inserção, de modo a conferir às pessoas e aos seus agregados familiares apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a satisfação das suas necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva inserção laboral, social e comunitária.

Retenção: Consiste na manutenção do aluno abrangido pela escolaridade obrigatória, no ano letivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta, por razões de insucesso ou por ter ultrapassado o limite de faltas injustificadas.

Taxa Bruta de Divorcialidade: Número de divórcios observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa pelo número de divórcios por 1000 (10^3) habitantes).

Taxa Bruta de Escolarização: Relação percentual entre o número total de alunos matriculados num determinado ciclo de estudos (independentemente da idade) e a população residente em idade normal de frequência desse ciclo de estudo. Educação Pré-Escolar 3-5 anos; Ensino Básico – 1.º Ciclo 6-9 anos; Ensino Básico – 2.º Ciclo 10-11 anos; Ensino Básico – 3.º Ciclo 12-14 anos; Ensino Secundário 15- 18 anos; Ensino Superior 18-21 anos.

Taxa Bruta de Mortalidade: Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período [habitualmente expressa em número de óbitos por 1000 (10^3) habitantes].

Taxa de analfabetismo: esta taxa foi definida tendo como referência a idade a partir da qual um indivíduo que acompanhe o percurso normal do sistema de ensino deva saber ler e escrever. Considerou-se que essa idade correspondia aos 10 anos, equivalente à conclusão do ensino básico primário. A fórmula utilizada é a seguinte: taxa de analfabetismo (%)=População com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever/população com 10 ou mais anos X 100.

Taxa de Atividade (sentido restrito): taxa que permite definir o peso da população ativa sobre o total da população. A fórmula de cálculo é a seguinte: taxa de atividade (%)=População ativa/total da população X 100.

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Taxa de Crescimento Efetivo: Variação populacional observada durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período [habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1000 (10^3) habitantes].

Taxa de Crescimento Migratório: Saldo migratório observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período [habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1000 (10^3) habitantes].

Taxa de Crescimento Natural: Saldo natural observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período [habitualmente expressa por 100 (10^2) ou 1000 (10^3) habitantes].

Taxa de Desemprego (sentido restrito): Taxa que permite definir o peso da população desempregada sobre o total da população ativa. A fórmula utilizada é a seguinte: taxa de desemprego (%)=População desempregada (sentido restrito)/população ativa X 100.

Taxa de Fecundidade Geral: Número de nados vivos observados durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao efetivo médio de mulheres em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos) desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 (10^3) mulheres em idade fértil).

Taxa de Mortalidade Infantil: Número de óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido ao número de nados vivos do mesmo período (habitualmente expressa em número de óbitos de crianças com menos de 1 ano por 1000 (10^3) nados vivos).

Taxa de Natalidade: Número de nados vivos ocorridos durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1000 (10^3) habitantes).

Taxa de Ocupação das Creches: Percentagem da Capacidade da resposta social creche / População Alvo (população dos 0 aos 3 anos de idade) X 100.

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Taxa de Retenção e de Desistência no Ensino Básico: Percentagem dos efetivos escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico, em relação à totalidade de alunos que iniciaram esse mesmo ensino.

Taxa de Utilização das Creches: Percentagem de Utentes da resposta social creche / Capacidade da resposta social creche X 100.

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Introdução

A Rede Social surge no contexto de afirmação de uma nova geração de políticas sociais ativas, baseadas na responsabilização e mobilização da sociedade e de cada indivíduo para o esforço de erradicação da pobreza e da exclusão social. Em foi criada através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97 de 18 de novembro de 1997, tendo sido publicado posteriormente o Despacho Normativo n.º 8/2002 de 12 de fevereiro e o Dec. Lei n.º 115/2006 de 14 de junho.

O Diagnóstico Social constitui a primeira etapa do processo de planeamento, permitindo obter um melhor conhecimento da realidade do concelho. Este documento focaliza-se na caraterização do contexto local, na identificação dos recursos, que constituem reais oportunidades de desenvolvimento e na sistematização dos problemas prioritários e necessidades sociais referenciados pelos parceiros locais, orientando já para formas de intervenção integradas. O Diagnóstico Social é uma ferramenta de intervenção social importante e tem os seguintes objetivos: conhecimento mais aprofundado da realidade social do concelho; construção de uma base que sirva de referência para a planificação na tomada de decisão na área social.

O Diagnóstico Social é um documento permanentemente aberto à integração de novas informações.

A atualização do Diagnóstico Social do Concelho de Albergaria-a-Velha teve início em 2013, tendo sido realizada a recolha de informação acerca da realidade social, quer junto dos parceiros, quer recolhendo os dados acerca dos últimos censos do Instituto Nacional de Estatística (INE). Foram também considerados os contributos dos técnicos que desenvolvem intervenção social no concelho, bem como das estruturas de parceria Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e Núcleo Local de Inserção (NLI).

Neste sentido, os dados deste documento referem-se aos censos de 2001 e 2011 (sendo realizadas comparações dos resultados) e outros dados que foram possíveis de recolher, até dezembro de 2013 junto das Entidades. Referente ao ano de 2014 é também feita uma conclusão acerca das problemáticas que afetam o concelho, com vista a serem delineadas medidas de Intervenção Social adequadas, constando esta informação no capítulo XVII – Estratégias para o desenvolvimento social, do presente documento. 36

De salientar que durante o tempo de atualização do diagnóstico social foi sendo alimentado o sistema de informação da rede social, o que permitiu a elaboração de planos de ação anuais.

Paralelamente à atualização do diagnóstico social foi elaborado o Plano de Desenvolvimento Social, por forma a que fossem sendo planificadas ações com vista a colmatarem os problemas identificados.

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Capítulo I – Território e Demografia

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Capítulo I – TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA

Neste capítulo são apresentados dados estatísticos do concelho relativos à geografia do território e demografia.

Território

O Concelho de Albergaria-a-Velha situa-se entre o litoral-Centro da Região de Aveiro e o interior serrano da região de Aveiro, no cruzamento dos eixos viários considerados mais importantes do País (A1, A25, I.C.2. e A29/A17)

Integra-se na região Centro, especificamente na sub-região do Baixo Vouga, no Distrito de Aveiro, que consiste num espaço de enorme atividade socioeconómica e que corresponde aproximadamente ao conjunto dos municípios que marginam a Ria de Aveiro. É limitado a norte pelos municípios de Estarreja e Oliveira de Azeméis, a leste por , a sueste por Águeda, a sudoeste por Aveiro e a noroeste é limitado através de um canal da Ria de Aveiro, pela .

De salientar que, em 2013, após a instalação dos órgãos que resultaram das eleições autárquicas que decorreram a 29 de setembro de 2013, o Município de Albergaria-a-Velha passou a ser constituído por seis freguesias: Albergaria-a-Velha e Valmaior; Angeja; Alquerubim; Angeja; Branca; Ribeira de Fráguas; São João de Loure e Frossos, abrangendo uma área 158,83 Km2.

De salientar que uma vez que na altura em que foram realizados os censos ainda não tinha sido feita a reorganização administrativa, os dados apresentados ilustram oito freguesias.

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Mapa 1 – Distribuição das Freguesias do Município de Albergaria-a-Velha

Demografia

Tabela 1 – População Residente do Concelho de Albergaria-a-Velha por Freguesia

Total de População Total de Homens por Total de Mulheres por População Residente por Freguesia Freguesia Freguesia do Concelho por Freguesia 2001 2011 2001 2011 2001 2011 Albergaria-a-Velha 7421 8528 3583 4093 3838 4435 Alquerubim 2390 2381 1162 1142 1228 1239 Angeja 2320 2073 1149 1003 1171 1070 Branca 5500 5621 2688 2753 2812 2868 Frossos 964 887 476 434 488 453 Ribeira de Fráguas 1869 1713 918 832 951 881 S. João de Loure 2152 2009 1066 973 1086 1036 Valmaior 2022 2040 1015 1000 1007 1040 Total do Concelho 24638 25252 12057 12230 12581 12022

Fonte: Dados retirados do INE

Relativamente à população residente no concelho de Albergaria-a-Velha por freguesia, a freguesia com mais população é representada ao nível da população residente é de Albergaria-a-Velha, com 8528 pessoas residentes, correspondendo assim a 33,77% da população do concelho. A freguesia que se segue é a da Branca com uma representação de 22,26%, com um total de 5621 pessoas. No sentido inverso, encontramos as freguesias de Frossos, Ribeira de Fráguas, S. João de Loure, Valmaior, Angeja e Alquerubim, com uma representação de 3,51% (887

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pessoas), 6,78% (1713 pessoas), 7,96% (2009 pessoas), 8,08% (2040 pessoas), 8,21% (2073 pessoas) e 9,43% (2381 pessoas) respetivamente.

No que se refere à população residente por sexo, é possível constatar-se que a maioria das freguesias obtiveram uma diminuição da sua população residente, exceto Albergaria-a-Velha, Branca e Valmaior, embora este último apenas na população feminina.

Tabela 2 – População Residente por Migrações

População Por Migração Concelho de Albergaria-a- 2001 2011 Velha 788 648 Fonte: Dados retirados do INE (Censos 2001 e 2011)

Relativamente à população residente por migração, é possível observar uma clara diminuição desta população entre os anos de 2001 e 2011, passando de 788 pessoas para 648, representando uma diminuição de 17,77%.

A população residente por migração figura 2,57% da população total do concelho.

Tabela 3 – População Presente no Concelho de Albergaria-a-Velha por Freguesia

Total de População Total de Homens Total de Mulheres Presente por Presentes por Presentes por Freguesia Freguesias Freguesia Freguesia 2001 2011 2001 2011 2001 2011 Albergaria-a-Velha 7229 8046 3484 3793 3745 4253 Alquerubim 2330 2362 1119 1122 1211 1240 Angeja 2271 2011 1124 966 1147 1045 Branca 5370 5456 2624 2658 2746 2798 Frossos 932 848 456 415 476 433 Ribeira de Fráguas 1772 1633 860 779 912 854 S. João de Loure 2122 1964 1045 941 1077 1023 Valmaior 1930 1941 952 946 978 995 Total do Concelho 23956 24261 11664 11620 12292 12641 Fonte: Dados retirados do INE (Censos 2001 e 2011)

Ao nível da população presente no concelho de Albergaria-a-Velha por freguesia constata-se que a freguesia com mais população é a de Albergaria-a-Velha, com 8046 pessoas, correspondendo assim a 33,16% da população do concelho. A 41

freguesia que se segue é a da Branca com uma representação de 22,49%, com um total de 5456 pessoas. No sentido inverso, encontramos as freguesias de Frossos, Ribeira de Fráguas, Valmaior, S. João de Loure, Angeja e Alquerubim, com uma representação de 3,50% (848 pessoas), 6,75% (1633 pessoas), 8% (1941 pessoas), 8,10% (1964 pessoas), 8,29% (2011 pessoas) e 9,74% (2362 pessoas) respetivamente. Apesar deste fator, Alquerubim e Valmaior, observaram juntamente com Albergaria-a-Velha e Branca, um aumento da sua população presente.

No que se refere à população residente por sexo, verifica-se que a maioria das freguesias obteve uma diminuição da sua população residente masculina, exceto Albergaria-a-Velha, Branca e Alquerubim. Na população feminina, foram as freguesias de Albergaria-a-Velha, Alquerubim, Branca e Valmaior que conseguiram aumentar a sua população.

Tabela 4 – População Residente por Escolaridade e variação entre os anos de 2001 e 2011

Variação entre 2001 2011 2001 e 2011 População Residente HM 24638 25252 2,49% H 12057 12230 1,43% M 12581 13022 3,51% Nenhum Nível HM 3138 1797 -42,73% Escolaridade H 1223 675 -44,81% M 1915 1122 -41,41% 1.º Ciclo HM 9521 8101 -14,91% H 4658 3791 -18,61% M 4863 4310 -11,37% 2.º Ciclo HM 4174 3643 -12,72% H 2112 1892 -10,42% M 2062 1751 -15,08% 3.º Ciclo HM 2710 4148 53,06% H 1498 2272 51,67% M 1212 1876 54,79% Ensino Secundário HM 3319 3916 17,99% H 1795 1979 10,25% M 1524 1937 27,10% Ensino Pós HM 121 258 113,22% Secundário H 73 153 109,59% M 48 105 118,75% Ensino Superior HM 1655 2717 64,17% H 698 1118 60,17% M 957 1599 67,08% Analfabetos com 10 HM 1584 959 -39,46% ou mais anos H 435 269 -38,16% M 1149 690 -39,95% Fonte: Dados retirados do INE (Censos 2011)

Ao observar-se a tabela da população residente por escolaridade, é possível constatar-se que os níveis de habilitação escolar têm vindo a aumentar, pois nos

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casos “nenhum nível escolaridade”, 1.º ciclo, e 2.º ciclo, quando se compara o ano de 2011 ao ano de 2001, os valores desceram 42,73%, 14,91% e 12,72% respetivamente. Relativamente à taxa de analfabetos com 10 ou mais anos, esta desceu 39,46%, com isto podemos constatar que tem havido um esforço para aumentar as habilitações escolares da população.

Já os níveis de ensino do 3.º ciclo, ensino secundário, ensino pós secundário e ensino superior aumentaram 53,06%, 17,99%, 113,22% e 64,17% respetivamente.

Tabela 5 – População Residente segundo os Grupos Etários

Variação entre 2001 2001 2011 e 2011 Total 24638 25252 2,49% De 0 a 14 anos 4162 3893 -6,46% De 15 a 24 3633 2687 -26,04% De 25 a 64 13115 14118 7,65% 65 ou mais anos 3728 4554 22,16% Fonte: Dados retirados do INE (Censos 2011)

Relativamente à população residente de acordo com os Grupos Etários, ao comparar-se o ano de 2011 relativamente ao de 2001, os grupos dos 0 aos 14 e dos 15 aos 24 anos, diminuíram 6,46% e 26,04% respetivamente. Contrariamente os grupos referentes a 25 anos a 64 e 65 anos ou mais aumentaram a sua significância no Município, sendo os seus valores respetivos 7,65% e 22,16%.

Tabela 6 – Famílias Clássicas e Famílias Institucionais 2011

Famílias Clássicas Famílias Institucionais Comparação Comparação famílias Freguesia famílias clássicas 2001 2011 2001 2011 institucionais de de 2001 a 2011 2001 a 2011 Albergaria-a-Velha 2566 3210 2 3 25,10% 50,00% Alquerubim 786 866 0 1 10,18% - Angeja 796 756 1 0 -5,03% -100,00% Branca 1767 1965 1 6 11,21% 500,00% Frossos 331 333 0 0 0,60% 0% Ribeira de fraguas 618 613 0 1 -0,81% - S. João de Loure 694 734 0 1 5,76% - Valmaior 695 764 0 0 9,93% 0% Total de Concelho 8253 9241 4 12 11,97% 200,00% Fonte: Dados retirados do INE (Censos 2001 e 2011)

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De acordo com a tabela acima transposta (tabela 3) relativa às famílias clássicas segundo a dimensão em 2001 no Município de Albergaria-a-Velha, mais de 66% das famílias são agregados familiares até 3 pessoas, sendo que a as famílias com 2 membros são as mais representadas, com um total de 2310 famílias (27,99%), seguida das famílias com 3 membros (26,44%). As famílias mais representadas em seguida são as famílias com 4 membros, totalizando 1860 famílias, tendo uma significância de 22,54% do concelho. Contrariamente, as famílias com 9, 10 ou mais membros são as menos representadas, totalizando 0,10% das famílias do concelho.

Na tabela referente às famílias clássicas e famílias institucionais, é possível verificar que a freguesia de Albergaria-a-Velha teve um aumento das famílias clássicas superior a 25%, passando de 2566 famílias em 2001 para 3210 em 2011 a par da freguesia da Branca que teve um aumento de 11,21% num total de 1965 famílias. Por seu lado, as freguesias de Alquerubim e Valmaior tiveram um aumento nestes 10 anos de cerca de 10% em cada uma. Importa ainda referir, que as freguesias de S. João de Loure e Frossos também viram o número de famílias clássicas aumentarem, 5,76% e 0,60% respetivamente.

Em contras partida as freguesias de Angeja e Ribeira de Fráguas tiveram uma diminuição das suas famílias, sendo esse valor de 5,03% e 0,81% respetivamente.

Relativamente às famílias institucionais, existiram ligeiros aumentos em quase todas as freguesias, exceto na da Branca, que teve um aumento de 500%, passando de um caso em 2001 para 6 em 2011.

Tabela 7 – Núcleos Familiares

Núcleos familiares Variação de Núcleos Familiares Freguesias 2001 2011 entre 2001 e 2011 Albergaria-a-Velha 2268 2648 16,75% Alquerubim 739 744 0,68% Angeja 732 649 -11,34% Branca 1686 1762 4,51% Frossos 302 286 -5,30% Ribeira de Fráguas 552 532 -3,62% S. João de Loure 669 642 -4,04% Valmaior 626 659 5,27% Total do Concelho 7574 7922 4,59% Fonte: Dados retirados do INE ( Censos 2011)

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Relativamente aos Núcleos Familiares, metade das freguesias do concelho de Albergaria-a-Velha tiveram um crescimento do número dos seus núcleos. A freguesia de Albergaria-a-Velha foi a que teve maior aumento, sendo esta de 16,75%, passando de 2268 para 2648 núcleos familiares. De seguida encontra-se as freguesias de Valmaior e Branca, com aumentos de 5,27% e 4,51%. A freguesia de Alquerubim teve um ligeiro aumento, passando de 739 núcleos para 744, tendo assim aumentado 0,68%. Por seu lado, as freguesias de Frossos, Ribeira de Fráguas e S. João de Loure tiveram uma redução dos seus núcleos em 5,30%, 3,62% e 4,04% respetivamente. De salientar ainda, a significativa redução em Angeja, sendo esta de 11,34%, para um total de 649 núcleos, quando em 2001 estes eram 732.

Tabela 8 – Índice de Dependência (%)

Índice de Dependência Índice Dependência de Índice Dependência de Concelho Total Jovens Idosos Albergaria-a- 2001 2011 2001 2011 2001 2011 Velha 47,1 % 50,3 % 24,9 % 23,2 % 22,3 % 27,1 % Fonte: Dados retirados do Pordata

Relativamente ao índice de dependência total observou-se um aumento entre 2001 e 2011. No que se refere ao índice de dependência de jovens, em 2001 foi superior ao índice de dependência de idosos, no entanto, em 2011 verifica-se o contrário, isto é, o índice de dependência de idosos foi superior ao índice de dependência de jovens.

Tabela 9 – Taxa de Crescimento Efetivo, Natural e Migratório

Taxa de crescimento Taxa crescimento Efetivo Taxa de crescimento Natural Migratório -0,77 -0,1 -0,67 Fonte: Dados retirados do INE

Relativamente à taxa de crescimento efetivo, ocorreu uma regressão no concelho de Albergaria-a-Velha, tendo o valor sido -0,77%. No que se refere às taxas de crescimento natural e crescimento migratório, ambas caracterizaram-se por um crescimento negativo, sendo representadas com os valores de -0,1 e - 0,67 respetivamente.

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Tabela 10 – Saldo Total, Natural e Migratório

2001 2011 Variação entre Saldo Total 100,0 100 2001 e 2011 Saldo Natural 18,5 13 -29,73% Saldo Migratório 81,5 87 6,75% Fonte: Dados retirados do INE

No que diz respeito aos saldos natural e migratório, constata-se a partir da tabela 10 que o saldo natural diminui no espaço de 10 anos 29,73%, passando de 18,5 em 2001 para 13 em 2011. Por seu lado, o saldo migratório aumentou de 81,5 em 2001 para 87 em 2011, significando um aumento de 6,75%.

Tabela 11 – Nados-Vivos e Óbitos

Nados – vivos Variação entre Óbitos Variação entre

2001 2011 2001 e 2011 2001 2011 2001 e 2011 Total 272 220 -19,12% 244 245 0,41% Masculino 132 124 -6,06% 128 122 -4,69% Feminino 140 96 -31,43% 116 123 6,03% Fonte: Dados retirados do Pordata

No que se refere aos Nados-Vivos, entre 2001 e 2011 verificou-se uma diminuição de 19,12%, passando de um total de 272 em 2001 para 220 em 2011 correspondendo uma diminuição de 6,06% para o sexo masculino e de 31,43% para o feminino.

Relativamente aos óbitos, estes resultaram num aumento insignificativo, ou seja, comparando 2011 a 2001, aumentou 0,41%. Quando se observa o número de óbitos em 2001 do sexo masculino e comparando-o com 2011, houve uma diminuição de 4,69%, tendo falecido em 2011 122 pessoas do sexo masculino quando em 2001 faleceram 128. No sexo feminino, verificou-se um aumento do número de óbitos quando se compara 2011 a 2001, sendo este aumento de 6,03%.

Tabela 12 – Taxa Bruta de Nupcialidade e Taxa Bruta de Divorcialidade

Taxa bruta de Variação entre Taxa bruta de Variação entre Divorcialidade 2001 e 2011 Nupcialidade 2001 e 2011 Concelho de 2001 2011 2001 2011 Albergaria-a- 1,4 2,1 50,00% 4,8 3,2 -33,33% Velha Fonte: Dados retirados do Pordata

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Relativamente à taxa bruta de Divorcialidade, verifica-se um aumento de 50%, passando de 1,4 em 2001 para 2,1 em 2011. Em sentido oposto, a taxa bruta de nupcialidade diminui entre 2001 e 2011, passando de 4,8 em 2001 para 3,2 em 2011, refletindo uma redução de 33,33%.

Tabela 13 – Taxa de Mortalidade; Mortalidade Infantil Natalidade e Fecundidade Geral

Concelho de Albergaria-a-Velha 2001 11,0 Taxa Bruta de Natalidade 2011 8,7 Variação entre 2001 e 2011 -20,91% 2001 42,7 Taxa de Fecundidade Geral 2011 36,2 Variação entre 2001 e 2011 -15,22% 2001 9,9 Taxa Bruta de Mortalidade 2011 9,7 Variação entre 2001 e 2011 -2,02% 2001 0,0 Taxa de Mortalidade Infantil 2011 4,5 Fonte: Dados retirados do Pordata

Da tabela presente pode-se perceber que a taxa de bruta de natalidade diminuiu 20,91% entre 2001 e 2011, passando de 11,0 para 8,7. Relativamente à taxa de Fecundidade Geral, esta vai de encontro à taxa anterior e também diminui, mas ligeiramente menos, 15,22%.

Relativamente à taxa de mortalidade, verificou-se uma diminuição de 2,02%, passando de 9,9 % em 2001 para 9,7 % em 2011. Em contra partida a taxa de mortalidade infantil aumentou, passando dos 0 em 2001 para 4,5 % em 2011.

Tabela 14 – Taxa de Analfabetismo da Região Centro e do Concelho de Albergaria-a-Velha 2011

Taxa de Analfabetismo da Região Centro e do Concelho de Albergaria-a-Velha

Total da Região Centro 6,39 Homens 4,03 Mulheres 8,51 Total do Concelho de Albergaria-a-Velha 4,21 Fonte: Dados retirados do INE (Censos de 2011)

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A taxa de analfabetismo na região de centro é de 6,39% no concelho de Albergaria- a-Velha apresenta a percentagem de 4,21.

Tabela 15 – Variação Populacional e Densidade Populacional

Densidade Populacional Variação Populacional Concelho/anos 2001 2011 2001 2011 Albergaria-a- 158,5 159,0 12,0 -193 Velha Fonte: dados retirados do INE e Pordata

Da tabela acima transposta, constata-se que no concelho de Albergaria-a-Velha observou-se um ligeiro aumento da sua densidade populacional para 159. No entanto, a variação populacional decresceu para -193.

Tabela 16 – Índice de Envelhecimento

2001 2011 Variação entre 2001 e 2011 Índice de envelhecimento 118,1 117 -0,93% concelho Albergaria-a-Velha Fonte: Dados retirados do Pordata

No que diz respeito ao índice de envelhecimento do concelho de Albergaria-a-Velha, verifica-se um decréscimo para 117%, sendo que, este valor diminui desde os 118,1 registados em 2001, constituindo assim uma redução de 0,93%.

Gráfico 1 - Índice de rejuvenescimento da população em idade ativa, segundo os censos 2011

120,0

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0 Índice de rejuvenescimento da população em idade ativa (censos)

Albergaria-a-Velha

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

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No gráfico 1 é possível observar que o índice de rejuvenescimento da população em idade ativa, de acordo com os censos de 2011, é de 96,8%.

Comentário Geral ao Capítulo Território e Demografia

O Município de Albergaria-a-Velha é constituído por seis freguesias e dispõe de uma área geográfica de 158,83 Km2. No entanto, e uma vez que à data da realização dos censos ainda não existia a reorganização administrativa que fez com as freguesias de Valmaior e Frossos se unissem às de Albergaria-a-Velha e São João de Loure, respetivamente. A análise dos dados irá ter em linha de conta a existência das oito freguesias.

A nível populacional, as freguesias de Albergaria-a-Velha e Branca representam mais de 50% da população presente e as restantes, individualmente, menos de 10% da população do concelho.

Quando comprados os resultados censitários referentes aos anos de 2001 e 2011, nas freguesias de Albergaria-a-Velha (ambos os sexos), Branca (ambos os sexos), Valmaior (sexo feminino) e Alquerubim (sexo feminino) verificou-se um aumento da população, sendo que em todas as outras freguesias diminuiu.

Relativamente à população residente por migração, observa-se uma ligeira diminuição entre os anos analisados verificando-se um aumento significativo na freguesia de Albergaria-a-Velha e menos significativo em Alquerubim, Branca e Valmaior.

Relativamente ao agregado familiar no concelho, mais de 66% das famílias são constituídas até 3 elementos. As famílias até 4 membros, são as mais significativas, sendo 89,1% das famílias do concelho. Deve realçar-se ainda que as famílias clássicas aumentaram em quase todas as freguesias, exceto Angeja e Ribeira de Fráguas. Já os núcleos familiares constataram um aumento de 16,75% em Albergaria-a-Velha e contrariamente em Angeja diminuíram 11,34%.

Quanto ao número de alojamentos, pode-se concluir que o número geral de alojamentos aumentou, juntamente com os alojamentos clássicos, mas por outro lado, os alojamentos não clássicos diminuíram. Embora, os alojamentos coletivos observaram dois movimentos distintos, enquanto em quase todas as freguesias

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estas diminuíram, na freguesia da Branca, estas tiveram um aumento bastante significativo.

No que se refere à população consoante o grupo etário, constata-se que o número de indivíduos entre os 15 e os 24 anos diminuiu significativamente e, inversamente, observou-se um aumento significativo da população com 65 ou mais anos.

Relativamente aos Nados-Vivos, verificou-se uma redução destes no concelho, contrastando com o aumento dos óbitos. No que se refere à taxa bruta de divórcio, esta aumentou no período entre 2001 e 2011, já a taxa de nupcialidade, observou uma redução.

Um índice importante para a taxa de renovação de gerações, a taxa bruta de natalidade, observou um declínio, bem como as taxas de fecundidade geral e taxa bruta de mortalidade.

Relativamente aos níveis escolares da população, é de registar que verificou-se um aumento entre 2001 e 2011, revelando uma diminuição da taxa de analfabetismo.

No que se refere ao índice do envelhecimento verifica-se um, decréscimo constituindo uma redução de 0,93%.

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Capítulo II – Educação

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Capítulo II – EDUCAÇÃO

Neste capítulo são apresentados os agrupamentos de escolas do concelho de Albergaria-a-Velha, os estabelecimentos de ensino neles integrados, bem como, o número de alunos a frequentar a rede pública e a rede privada.

No ensino pré-escolar, a educação está dividida em rede pública, onde estão integrados os agrupamentos de escolas do concelho, em rede privada, sendo o Colégio de Albergaria o único estabelecimento de ensino e em rede solidária, onde estão inseridas as IPSS do concelho.

No ano letivo 2011/2012 existiam no concelho de Albergaria-a-Velha três agrupamentos de escolas, sendo estes: o agrupamento de escolas de Albergaria-a- Velha, o agrupamento de escolas de São João de Loure e o agrupamento de escolas da Branca. No ano letivo 2012/2013, o agrupamento de escolas de São João de Loure foi extinto e os estabelecimentos de ensino pertencentes a este agrupamento passaram a integrar o agrupamento de escolas de Albergaria-a-Velha. No período referido foram ainda extintos dois estabelecimentos de ensino em Angeja, três na em Alquerubim passando integrar os novos Centros Escolares das respetivas freguesias e um em Telhadela, do qual os alunos desse lugar passaram a frequentar a EB do 1.º Ciclo de Campo.

Tabela 17 – Estabelecimentos de Ensino, segundo a natureza do estabelecimento

Ano letivo Ano letivo Concelho / Natureza 2011/2012 2013/2014 Albergaria-a-Velha 43 43 Público 36 36 Privado 7 7 Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência

O concelho de Albergaria-a-Velha totaliza 43 estabelecimentos de ensino, dos quais 7 pertencem à rede social e privada, propícios à administração de ensino.

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Tabela 18 – Alunos matriculados, segundo o nível de educação, por ano letivo (público e privado) Público e privado Público Concelho / Nível, ciclo e modalidade de ensino Ano letivo Ano letivo

2011/2012* 2011/2012* Albergaria-a-Velha 4 288 3268 Educação pré-escolar 651 383 Ensino básico 2701 2338 1.º Ciclo 1037 952 Ensino regular 1037 952 Cursos EFA 2.º Ciclo 658 549 Ensino regular 644 535 Processos RVCC 14 14 3.º Ciclo 1006 837 Ensino regular 851 682 Cursos CEF 57 57 Cursos EFA 8 8 Processos RVCC 90 90 Ensino Secundário 936 547 Ensino regular 463 261 Cursos gerais/cientifico-humanísticos 455 253 Cursos Tecnológicos 8 8 Cursos Profissionais 385 198 Cursos EFA 23 23 Ensino Recorrente Processos RVCC 65 65 Fonte: Dados retirados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência. *Últimos dados disponíveis

De acordo com a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, dos alunos matriculados, segundo o nível de educação / ensino, por ano letivo, do ensino público e privado, o 1.º CEB foi o que teve mais alunos matriculados, sendo privilegiado o ensino regular em todos os níveis de ensino.

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Tabela 19 – N.º Alunos do Ensino Pré-escolar a frequentar a rede pública, a rede privada e a rede solidária

Nº ALUNOS Ensino Pré-Escolar

Ano letivo Rede Pública Rede Privada Rede Solidária TOTAL

2011/2012 381 27 318 726

2012/2013 341 29 338 708

2013/2014 211 25 332 568

Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

No concelho o número de alunos a frequentar o pré-escolar sofreu uma redução significativa, verificando-se uma redução 158 crianças entre os anos letivos de 2011/12 e 2013/14.

Rede Pública

Tabela 20 – Ensino Pré-escolar no Agrupamento de Escolas de Albergaria- a-Velha

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Albergaria-a-Velha 100 94 84 Valmaior 12 10 12 Angeja 34 33 38 Alquerubim 31 26 21 São João de Loure 53 46 44 Frossos 11 13 12 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Tabela 21 – Ensino Pré-escolar no Agrupamento de Escolas da Branca

Agrupamento de Escolas da Branca 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Branca 106 83 81 Ribeira de Fráguas 34 36 30 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Quanto ao número de alunos a frequentar o agrupamento de escolas de Albergaria- a-Velha, é possível observar que a freguesia de Albergaria-a-Velha tem o maior 54

número de alunos. Relativamente ao número de alunos a frequentar o agrupamento de escolas da Branca, observa-se que o número de alunos tem vindo a diminuir. No ano letivo 2012/2013 o jardim de infância de Nobrijo encerrou por falta de alunos, ficando assim, a freguesia da Branca com quatro estabelecimentos de ensino. Na freguesia de Ribeira de Fráguas, o número de alunos variou significativamente.

1.º CEB

O 1.º Ciclo de Ensino básico, está dividido em rede pública, onde estão integrados os agrupamentos de escolas do concelho, e, em rede privada, sendo o Colégio de Albergaria o único estabelecimento de ensino.

Tabela 22 – N.º de Alunos do 1.º CEB a frequentar a rede pública e a rede privada

N.º ALUNOS 1.º CEB

Agrupamentos de Rede Rede Total Escolas Pública Privada

2011/2012 949 84 1033

2012/2013 938 76 1014

2013/2014 942 69 1011

Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Verifica-se que o número de alunos a frequentar o 1.º CEB não sofreu oscilações significativas.

Tabela 23 – Transportes: Alunos do 1.º CEB, EPE e Ensino Especial

Alunos do 1.º CEB, EPE e Ensino Especial

Ano letivo Número de Alunos

2011/2012 61

2012/2013 67

2013/2014 82 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

55

Relativamente aos transportes escolares dos alunos do 1.º CEB, EPE e Ensino Especial, constata-se que os transportes de ação social escolar têm vindo a aumentar.

Tabela 24 – O 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) no Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Albergaria-a-Velha 317 325 337 Valmaior 99 106 74 Angeja 88 72 81 Alquerubim 94 87 88 São João de Loure 61 77 78 Frossos 20 0 0 Total 679 667 658 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Tabela 25 – O 1.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas da Branca

Agrupamento de Escolas da Branca 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Branca 227 230 228 Ribeira de Fráguas 43 41 36 Total 270 271 264 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

No global e no que respeita à evolução do número de alunos matriculados no 1.º CEB entre os anos letivos 2011/12 e 2013/14, verifica-se uma variação insignificante.

2.º CEB, 3.º CEB, Ensino Secundário e Ensino Profissional

O 2.º CEB, o 3.º CEB, o Ensino Secundário e Ensino profissional dividem-se em rede pública, onde se integram os agrupamentos de escolas do concelho, e, em rede privada, no qual se insere o Colégio de Albergaria. Não obstante, no ano letivo 2011/2012, o Conservatório de Música da Jobra passou a integrar a rede privada. 56

Tabela 26 – N.º total de alunos do 2.º CEB, 3.º CEB, Ensino Secundário e Ensino Profissional a frequentar a rede pública e a rede privada

Totais Nº ALUNOS 2.º CEB 3.º CEB Ensino Secundário Ensino Profissional Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Pública Privada Pública Privada Pública Privada Pública Privada 2011/2012 530 110 670 167 260 230 262 186 2012/2013 515 108 686 177 256 227 227 236 2013/2014 473 115 669 172 211 233 224 101* Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto *Cursos Livres Ensino Profissional

Em termos evolutivos, entre o ano lectivo 2011/12 e o ano 2013/41, registou-se uma ligeira diminuição de alunos da rede pública no 2.º CEB e Ensino Secundário e na rede pública e privada na oferta de ensino profissional.

Tabela 27 – O 2.º, 3.º CEB e Secundário no Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2.º CEB 398 384 337 3.º CEB 464 497 473 Ensino Secundário 260 256 211 Cursos Profissionais 244 227 224 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Tabela 28 – O 2.º, 3.º CEB e Secundário no Agrupamento de Escolas da Branca

Agrupamento de Escolas da Branca 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2.º CEB 132 131 136 3.º CEB 206 189 196 Cursos Profissionais 18 0 0 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Os dados apresentados por Agrupamento de escolas, espelha a diminuição gradual de alunos inscritos, como analisado anteriormente.

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Rede Privada

Tabela 29 – Cursos Profissionais Artísticos

Total Total Total Alunos Alunos Alunos 11/ 12 12/ 13 13/ 14

Instrumentista de 46 60 Sopros e Percussão Cursos Profissionais Instrumentista de 27 27 Cursos de Música Cordas e Teclas Profissionais Conservatório Instrumentista de Artísticos 30 54 de Música da Jazz JOBRA Total 103 141 Artes do Espetáculo – Cursos 48 51 Profissionais Interpretação de Dança e Intérprete de Dança 35 44 Teatro Contemporânea Total 83 95

Total de Alunos 186 236 101*

Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto *Últimos dados disponíveis

O Conservatório de Música da Jobra oferece os cursos profissionais artísticos de música, dança e teatro observando-se uma variação de alunos inscritos nestes domínios.

Ação Social Escolar

A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha dispõe, na área de Ação Social Escolar, de uma verba destinada a dez bolsas de estudo do ensino superior anualmente e auxílios económicos destinados aos estudantes do concelho, que frequentam o 1° CEB, que estejam em situação de fragilidade económica e que coloque em risco a frequência escolar.

A Junta de Freguesia de São João de Loure e Frossos também dispõe de uma verba para atribuição de bolsas de estudo a alunos que frequentam o ensino superior, pertencentes a agregados familiares cujos rendimentos sejam abaixo do salário mínimo nacional.

A ação social escolar no ensino pré-escolar é feita através da Componente de Apoio à Família (CAF), dividindo-se em prolongamento de horário, ou seja, antes das 9 horas e após as 15h30 e no almoço. Relativamente à ação social escolar dos alunos

58

do 1.º, 2.º e 3.º CEB e ensino secundário, de acordo com o abono de família, os alunos podem não ter subsídio (em alunos sem carência económica), ter escalão A, onde estão isentos do pagamento da refeição ou ter escalão B onde pagam metade do valor da refeição.

Tabela 30 – Ensino pré-escolar: Componente de Apoio à Família

ENSINO PRÉ-ESCOLAR: CAF

Prolongamento Almoço Horário

2011/2012 184 320

2012/2013 173 269

2013/2014 170 311

Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Tabela 31 – Total de Alunos subsidiados por tipo de subsídio

Total Alunos Total Escalão A Escalão B Sem Escalão Subs. inscritos c/Almoço 2011/2012 62 76 182 138 320

2012/2013 75 60 134 135 269

2013/2014 71 59 181 130 311 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Nos anos letivos 2011/12 e 2012/12 mais de 50% dos alunos usufruíram de escalão A ou B, sendo que no ano de 2013/14 houve uma ligeira redução ficando acima dos 40%.

59

A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha

Tabela 32 – Almoço do Ensino Pré-escolar

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha Almoço 2011/2012 2012/2013 2013/2014 A B S/Esc A B S/Esc A B S/Esc Albergaria-a-Velha 15 25 50 21 18 45 20 13 51 Valmaior 5 3 3 2 1 3 4 2 6 Angeja 1 5 12 6 6 15 3 9 25 Alquerubim 6 6 11 7 1 5 7 5 7 São João de Loure 17 11 24 17 7 12 19 4 20 Frossos 4 0 8 2 3 8 0 3 7 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Tabela 33 – Prolongamento de Horário

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha Prolongamento de Horário 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Albergaria-a-Velha 66 60 53 Valmaior 8 7 8 Angeja 11 14 24 Alquerubim 9 14 9 São João de Loure 19 18 14 Frossos 7 5 6 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

No Agrupamento de escolas de Albergaria-a-Velha, no período de referência dos dados, não se verificou uma oscilação relevante do número de alunos que recebeu subsídio de alimentação A ou B e sem escalão tendo em conta as oscilações do número total de alunos inscritos.

60

A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas da Branca

Tabela 34 – Almoço do Ensino Pré-escolar

Agrupamento de Escolas da Branca Almoço 2011/2012 2012/2013 2013/2014 A B S/Esc A B S/Esc A B S/Esc Branca 11 19 59 15 17 31 13 16 48 Ribeira de Fráguas 3 7 15 5 7 15 5 7 17 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

Tabela 35 – Prolongamento de Horário

Agrupamento de Escolas da Branca Prolongamento de Horário 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Branca 56 40 40 Ribeira de Fráguas 8 15 16 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

No Agrupamento de escolas da Branca, no período de referência dos dados, não se verificou uma oscilação relevante do número de alunos que recebeu subsídio de alimentação A ou B e sem escalão tendo em conta as oscilações do número total de alunos inscritos.

A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha (1.º CEB)

Tabela 36 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Auxílios Económicos, Material / Livros)

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha Auxílios Económicos 2011/2012 2012/2013 2013/2014* A B S/Esc A B S/Esc A B S/Esc Albergaria-a-Velha 91 66 35 68 56 49 79 60 16 Valmaior 22 20 10 20 22 35 19 15 6 Angeja 24 17 8 13 18 27 14 19 1 Alquerubim 27 26 23 23 16 17 28 18 5 São João de Loure 20 16 11 24 20 19 27 19 9 Frossos 5 3 4 0 0 0 0 0 0 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

* Dados aferidos no início do ano letivo

61

Tabela 37 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Almoço)

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha Almoço 2011/2012 2012/2013 2013/2014* A B S/Esc A B S/Esc A B S/Esc Albergaria-a-Velha 91 61 122 80 62 149 84 64 167 Valmaior 26 20 54 24 21 50 20 14 50 Angeja 24 17 39 16 16 36 17 18 38 Alquerubim 27 28 40 27 17 40 27 18 35 São João de Loure 20 16 17 29 20 22 29 19 23 Frossos 5 3 11 0 0 0 0 0 0 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

* Dados aferidos no inicio do ano letivo

No Agrupamento de escolas de Albergaria-a-Velha, no período de referência dos dados, não se verificou uma oscilação relevante do número de alunos que recebeu subsídio de alimentação A ou B e sem escalão, com a exceção de Albergaria-a- Velha em que número de alunos sem apoio aumentou.

A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas da Branca (1.º CEB)

Tabela 38 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Auxílios Económicos, Material / Livros)

Agrupamento de Escolas da Branca Auxílios Económicos 2011/2012 2012/2013 2013/2014* A B S/Esc A B S/Esc A B S/Esc Branca 40 54 39 34 43 85 32 59 34 Ribeira de Fráguas 14 9 11 11 9 21 8 11 6 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

* Dados aferidos no inicio do ano letivo

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Tabela 39 – Dados da Ação Social Escolar no 1.º CEB (Almoço)

Agrupamento de Escolas da Branca Almoço 2011/2012 2012/2013 2013/2014* A B S/Esc A B S/Esc A B S/Esc Branca 37 53 113 42 43 128 34 46 122 Ribeira de Fráguas 14 9 20 12 8 19 8 11 14 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto

* Dados aferidos no inicio do ano letivo

Relativamente à ação social escolar no 1.º CEB, verificou-se uma ligeira diminuição dos auxílios económicos no Agrupamento de Escolas da Branca, no ano letivo de 2012/2013, não havendo no entanto variações significativas a apontar para os restantes períodos de referência a apoios.

A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha (2.º, 3.º CEB e Secundário)

Tabela 40 – Dados da Ação Social Escolar no 2.º, 3.º CEB e Secundário

Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha Auxílios Económicos 2011/2012 2012/2013* A B A B 2.º CEB 101 101 111 100 3.º CEB 158 102 118 115 Ensino Secundário 60 94 60 82 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto* Últimos dados disponíveis

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A Ação Social Escolar no Agrupamento de Escolas da Branca (2.º, 3.º CEB e Secundário)

Tabela 41 – Dados da Ação Social Escolar no 2.º, 3.º CEB e Secundário (Auxílios Económicos, Material/Livros)

Agrupamento de Escolas da Branca Auxílios Económicos 2011/2012 2012/2013* A B A B 2.º CEB 31 33 32 29 3.º CEB 33 60 30 59 Fonte: Divisão de Educação, Ação Social, Cultura e Desporto *Últimos dados disponíveis

Relativamente à ação social escolar no 2.º e 3.º CEB, verifica-se um aumento dos auxílios económicos cedidos, já no ensino secundário, os auxílios económicos têm vindo a diminuir. Quanto ao agrupamento de escolas da Branca, observa-se que tanto no 2.º CEB como no 3.º CEB uma diminuição deste apoio.

Abandono Escolar

Gráfico 2 - Taxa de abandono escolar (%) por Local de residência (à data dos Censos 2011)

Taxa de Abandono Escolar (%) 0,74 1,53

2,04

2,45

2,04 0,82 0 0,27

Albergaria-a-Velha Alquerubim Angeja Branca

Frossos Ribeira de Fráguas São João de Loure Valmaior

Fonte: Dados retirados do INE – Recenseamento da População e Habitação (Censos 2011)

64

A freguesia com a Taxa de Abandono Escolar mais elevado, à data dos censos 2011, foi a freguesia de Alquerubim, seguido pelas freguesias de Ribeira de Fráguas e São João de Loure.

Gráfico 3 - Taxa de Abandono Escolar Precoce (censos 2011)

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0 Taxa de abandono escolar precoce

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Gráfico 4 - Taxa bruta de pré-escolarização

Taxa bruta de pré- escolarização

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (Censos 2011)

Quanto à taxa de abandono escolar precoce, à data dos censos 2011, era de 26,2% e a taxa bruta de pré-escolarização de 80%. 65

Capítulo III – Saúde

66

Capítulo III – SAÚDE

Neste capítulo é apresentada a estrutura orgânica do centro de saúde de Albergaria-a-Velha desde 2010, o pessoal ao serviço no concelho de acordo com os censos 2011, os dados relativos à toxicodependência cedidos pelo CRI de Aveiro, as Unidades locais de Saúde onde é administrado a metadona, os utentes ativos, os novos utentes e as reentradas, dados da consulta para jovens e famílias em risco, desde o ano 2009 ao 1.º Semestre de 2013, por freguesia. É ainda feita a caracterização dos utentes que frequentam a consulta de desabituação alcoólica, com dados cedidos pela Unidade de Cuidados na Comunidade de Albergaria-a- Velha, assim como a carteira de serviços desta Unidade funcional.

Estrutura orgânica do Centro de Saúde

Com a reforma dos Cuidados de Saúde Primários, foram criadas diversas Unidades Funcionais que se articulam entre si, mas que gozam de autonomia administrativa e têm funções e objetivos de saúde distintos, o que no Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha, aconteceu a partir de dezembro de 2010.

Assim, atualmente, do Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha fazem parte a Unidade de Saúde Pública, a Unidade de Cuidados na Comunidade de Albergaria, a Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Tereza e a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados.

A Unidade de Saúde Publica, com sede no Centro de Saúde, é partilhada com os outros Centros de Saúde do mesmo Agrupamento (, Estarreja, Murtosa, Sever do Vouga, Águeda, Anadia, , Aveiro, Ílhavo, e Albergaria) tem como missão ser um observatório em saúde, definir objetivos em saúde para a sua população e fazer a monitorização dos mesmos.

A Unidade de Cuidados na Comunidade de Albergaria, com sede no Centro de Saúde, tem como missão a prestação de cuidados de saúde de âmbito comunitário a grupos específicos com maior risco e vulnerabilidade da população, onde os cuidados domiciliários têm grande destaque. Tem autonomia funcional e técnica e é composta por uma equipa multiprofissional da qual fazem parte maioritariamente enfermeiros, mas também, médicos, técnicos de serviço social, psicólogos, fisioterapeutas, administrativos, entre outros. 67

A carteira de serviços da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) integra projetos e programas que tenham em conta a realidade social da sua área de intervenção. Fazem parte da carteira de serviços da UCC os seguintes programas de saúde:

 Curso de Preparação para o parto e Parentalidade

 Curso de recuperação Pós-parto

 Apoio na Amamentação – Mimar a Amamentar

 Saúde Mental – Incluir

Trata-se de um programa de apoio domiciliário em saúde mental, direcionado para a reabilitação psicossocial, que oferece às pessoas, com problemas de saúde mental, a oportunidade de vir a atingir o seu nível potencial de funcionamento, independente na comunidade. Este programa visa realizar uma série de intervenções de enfermagem diferenciadas, no domicílio, direcionadas ao treino e recuperação das competências individuais, aos cuidados pessoais e de higiene, à gestão da medicação, às atividades de vida diária, à relação interpessoal, ao projeto de vida pessoal, à construção da identidade e da autoestima e ainda ao treino de transição para a comunidade.

 Saúde Escolar

 Controlo e Prevenção do Tabagismo

 Controlo e Prevenção do Alcoolismo

 Promoção da saúde do Ostomizado

 Formar para Capacitar

Na sua missão, a UCC assume o compromisso assistencial na promoção, organização e participação na formação externa técnica, nas áreas do apoio domiciliário e familiar, concretamente dirigido às Instituições Particulares de Solidariedade Social. Pretende-se assim a partilha dos conhecimentos técnicos e científicos específicos dos diferentes elementos da UCC para colmatar e dar resposta às eventuais necessidades de formação manifestadas pelas IPSS do concelho.

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 CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco

 Intervenção Precoce na Infância

 Rede Social

 Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco

 ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

A ECCI de Albergaria-a-Velha (DL101/2006, de 6 de Junho) é “uma equipa multidisciplinar da responsabilidade dos CSP e das entidades de apoio social, para a prestação de serviços domiciliários, decorrentes da avaliação integral, de cuidados médicos, de enfermagem, de reabilitação e de apoio social, ou outros, a pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal, ou em processo de convalescença, com rede e suporte social, cuja situação não requer internamento mas que não podem deslocar-se de forma autónoma”.

Tem como população alvo os utentes residentes no concelho de Albergaria-a-Velha, com os critérios de admissão definidos para o efeito.

As Unidade de Saúde Familiar, com sede no Centro de Saúde e a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados, constituída pelas oito freguesias do Concelho, constituindo cada uma, um pólo da referida Unidade, são equipas multiprofissionais, das quais fazem parte médicos, enfermeiros e administrativos, que têm autonomia funcional e técnica e que prestam cuidados de saúde personalizados ao indivíduo e família.

Gráfico 5 - Tipo de Pessoal ao Serviço no Concelho de Albergaria-a-Velha

Fonte: Dados retirados do Pordata (Censos 2011)

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Gráfico 6 - Nº de Médicos por 1000 habitantes

N.º 2012

local de residência) N.º

2011 Médicos por 1000 habitantes (por

1,8 1,8 1,9 1,9

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Como podemos verificar no gráfico 5, em 2011 no concelho de Albergaria-a-Velha, o pessoal ao serviço no concelho, no total eram 71, sendo 16 médicos, 19 enfermeiros e 36 outro tipo de pessoal. De acordo com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, do ano 2011 para o ano 2012, o n.º de médicos por 1000 habitantes aumentou.

Caracterização dos utentes da USF Rainha D. Tereza

Segundo Almeida (2013) em Outubro de 2012 a USF Rainha D. Tereza, apresentava 12 475 pessoas inscritas, das quais 2 135 (17,1%) eram pessoas com 65 e mais anos. As consultas médicas de pessoas com mais de 64 anos registaram um total de 35 296 em 2011, e um total de 25 830 em 2012, notando-se uma diminuição considerável no número de consultas de um ano para o outro. Esta diminuição foi significativamente maior a nível das consultas de enfermagem. A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), na monitorização mensal da atividade assistencial, tem verificado que as consultas médicas presenciais tiveram um decréscimo em 2012 face a igual período de 2011, justificando o decréscimo com um efeito de substituição por consultas médicas não presenciais e um aumento da prescrição de receitas renováveis que evitam visitas desnecessárias aos serviços de saúde. No entanto, com a entrada em vigor da Portaria n.º 306-A/2011de 20 de Dezembro a partir do dia 1 de Janeiro de 2012, definiram-se a tabela de valores de taxas moderadoras e foi realizada uma revisão quanto à isenção das mesmas, o que parece também justificar o decréscimo na procura das consultas atrás referido. 70

A maioria das pessoas, com mais de 60 anos refere procurar com frequência o CS, utilizando os seus serviços pelo menos uma vez por mês. Os motivos da procura enquadram-se em três subcategorias: a) nas necessidades de saúde, b) prevenção de doença, e pela proximidade do Centro de Saúde.

Mortalidade no Concelho

Gráfico 7 - Óbitos e Taxa de Mortalidade Infantil (%o)

5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 O<1 TMI (%o) 2011

Fonte: Plano de Desempenho 2013, Agrupamentos de Centros de Saúde Baixo Vouga

Gráfico 8 - Óbitos por algumas Causas de Morte, 2011

Doenças do Aparelho Circulatório Tumores Malignos Lesões e Envenenamentos Diabetes Doenças do Aparelho Respiratório Doenças do Aparelho Digestivo Suicídio

Fonte: PORDATA, Censos 2011

No gráfico 7, O <1 representa o n.º de óbitos com menos de 1 ano, ou seja, no ano 2011, houve 1 óbito. Relativamente à TMI, em 2011 era de 4.55%o. Quanto aos 71

óbitos por caudas de morte, é possível observar no gráfico acima que em 2011, os tumores malignos foram os que tiveram maior percentagem, seguidos das doenças do aparelho circulatório.

Gráfico 9 - Taxa Bruta de Mortalidade

Fonte: INE

No gráfico 9, no qual é possível analisar a Taxa Bruta de Mortalidade no contexto Nacional, verifica-se que no ano de 2012 ocorreram 10 óbitos por 1000 habitantes, valor semelhante no panorama nacional.

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Toxicodependência

Administração de Metadona

Gráfico 10 - Nº de utentes, segundo as Unidades Locais de Saúde onde é administrado a metadona

8

7

6

5

4

3

2

1

0 Albergarria-a- Angeja Branca São João de USF Rainha D. Velha Loure Teresa

Fonte: Centro de Respostas Integradas de Aveiro

Utentes em tratamento

Gráfico 11 - Utentes ativos, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013

80

70

60

50

40

30

20

10

0 2011 2012 1º semestre 2013

Fonte: Equipa de Tratamento do Centro de Respostas Integradas de Aveiro

73

Gráfico 12 - Novos utentes, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013

1º semestre 2013

2012

2011

0 1 2 3 4 5 6 7 8 Fonte: Equipa de Tratamento do Centro de Respostas Integradas de Aveiro

Gráfico 13 - Reentradas, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013

12

10

8

6

4

2

0 2011 2012 1º semestre 2013

Fonte: Equipa de Tratamento do Centro de Respostas Integradas de Aveiro

Relativamente à administração de metadona, é possível observar no gráfico acima que a metadona é administrada a um maior número de utentes na Unidade de Saúde Familiar D. Teresa (7), situada na freguesia de Albergaria-a-Velha, seguindo-se pela freguesia da Branca (6). Quanto aos utentes em tratamento, é possível verificar que os utentes ativos e os novos utentes têm vindo a diminuir de 2011 até ao 1.º semestre de 2013, no entanto, o ano com mais reentradas neste período foi o ano de 2012.

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Consulta para Jovens e Famílias em Risco

Gráfico 14 -Novos utentes, do ano 2011 ao 1.º Semestre de 2013

1,2

1

0,8

0,6

0,4

0,2

0 2011 2012 1º semestre 2013

Fonte: Equipa de Prevenção do Centro de Respostas Integradas de Aveiro Relativamente aos novos utentes na consulta para jovens e famílias em risco constata-se que nos anos 2011 e 2012 não existiu entrada de novos utentes.

Consulta de Desabituação Alcoólica

O alcoolismo ou dependência alcoólica é uma doença, frequentemente crónica e progressiva que afecta milhares de pessoas em todo o mundo. Os padrões nocivos e perigosos de consumo de álcool são uma das principais causas de morte prematura e doenças escusáveis. É uma das piores e mais temidas doenças em todo o mundo.

2011

No ano de 2011 foram registadas 165 consultas de Alcoologia, sendo 61 referentes a primeiras consultas e 104 a consultas seguintes. Relativamente à percentagem de consultas realizadas, esta foi de 90,6%. Foram inscritos pela primeira vez na consulta de alcoologia 16 utentes, sendo 12 do sexo masculino e 4 do sexo feminino.

75

Gráfico 15 - Caracterização de Utentes Inscritos pela Primeira Vez na consulta de Alcoologia

8 7 6 5 4 3 2 1 0 Masculino Feminino Nº Alcoólicos Inscritos

10 a 14 anos 5 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos ≥ 75 anos

Fonte: Unidade de Cuidados na Comunidade de Albergaria-a-Velha

O número total de utentes a frequentar a consulta no ano de 2011, foi de 63, dos quais 50 do sexo masculino e 13 do sexo feminino.

Gráfico 16 - Caracterização de Utentes a frequentar a consulta no ano 2011

18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Masculino Feminino Nº Alcoólicos Atendidos pelo menos 1 vez

10 a 14 anos 5 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos ≥ 75 anos

Fonte: Unidade de Cuidados na Comunidade de Albergaria-a-Velha

Relativamente ao abandono de consulta registam-se 9 do sexo masculino e 3 do sexo feminino totalizando 12 abandonos de consulta. 76

Gráfico 17 - Caracterização dos Consumos/Abandonos da consulta

Abandono

Recaída

Abstinente Sexo Feminino

Abandono

Recaída

Abstinente Sexo Masculino

0 5 10 15 20 25

10 a 14 anos 5 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos ≥ 75 anos

Fonte: Unidade de Cuidados na Comunidade de Albergaria-a-Velha 2012

De acordo com os dados fornecidos pela unidade de cuidados na comunidade de Albergaria-a-Velha, ao nível da consulta de alcoologia, constatou-se que no seu total 4 utentes ficaram curados e que 2 transitaram para 2013 para tratamento.

No que diz respeito ao número de contactos identificados, verificaram-se 9 contactos com idade superior a 15 anos, todos eles rastreados, e 1 dos contactos com idade inferior a 15 anos, não foi sujeito a quimioprofilaxia. Todos os doentes fizeram medicação sob observação direta.

A nível de consulta de desabituação alcoólica, frequentaram 62 utilizadores, tendo sido efetuadas um total de 197 consultas. No que respeita ao grau de incidência, 15 utilizadores corresponderam a casos novos, na qual 86,7% eram homens e 13,3% mulheres. Quanto à distribuição dos utilizadores por sexo verificou-se um predomínio do sexo masculino com 82,25%, face ao sexo feminino 17,75%.

Relativamente ao movimento da consulta de alcoologia em utentes do sexo masculino registaram-se 159 consultas realizadas e 34 faltas a consultas, do sexo feminino registaram-se 38 consultas realizadas e 3 faltas a consultas. Constatou-se ainda, que os homens faltaram a 17,6% das convocatórias para consultas e as mulheres a 7,3%.

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Capítulo IV – Proteção Social

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Capítulo IV – PROTEÇÃO SOCIAL

Neste capítulo constam o número de pensionistas existentes no concelho de Albergaria-a-Velha de acordo com o tipo de pensão, o número de beneficiários de RSI no município em comparação com os concelhos limítrofes, o índice de rejuvenescimento da população em idade ativa, a proporção de beneficiários de subsídio de desemprego com 55 ou mais anos de idade, a população residente empregada segundo grupos de profissões e a taxa de desemprego segundo género. De acordo com o artigo n.º 63.º da Constituição da República Portuguesa, proteção social ou segurança social é um direito de todos os cidadãos.

Pensões

Gráfico 18 - Pensionistas no Concelho de Albergaria-a-Velha, em 2012

Fonte: Dados retirados do Pordata

Relativamente aos pensionistas existentes no concelho de Albergaria-a-Velha, em 2012, 4348 receberam pensão de velhice, 550 receberam pensão de invalidez e 1611 receberam pensão de sobrevivência, totalizando 6509 pensionistas.

79

Gráfico 19 - Pensionistas da Segurança Social, por 1000 habitantes em idade ativa

320 318 316 314 312 310 N.º N.º 2011 2012 Pensionistas da Segurança Social por 1000 habitantes

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Gráfico 20 - Proporção dos pensionistas por velhice

66,8 66,6 66,4 66,2 66,0 65,8 65,6 65,4 65,2 % %

2012 2011

Proporção dos pensionistas por velhice

Albergaria-a-Velha

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Em 2011 e 2012, por cada 1000 habitantes em idade ativa havia 314 e 318 pensionistas, representando uma proporção de pensionistas por velhice de 65,7% e 66,6%, respetivamente.

80

Gráfico 21 - Beneficiários de subsídio de desemprego, por 1000 habitantes em idade ativa

53,0 52,5 52,0 51,5 51,0 50,5 50,0 49,5 49,0 48,5 48,0 N.º N.º

2012 2011

Beneficiários de subsídio de desemprego por 1000 habitantes em idade ativa

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Constata-se que nos anos de 2011 e 2012 existiam, em média, 50 subsidiários de desemprego por cada mil habitantes em idade ativa.

Rendimento Social de Inserção

O Rendimento Social de Inserção (RSI) é uma medida de política social de combate à pobreza, objetiva-se assegurar aos cidadãos e seus agregados familiares recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades mínimas e paralelamente, favorecer a progressiva inserção social, respeitando os princípios da igualdade, solidariedade, equidade e justiça social.

O NLI tem como missão promover a cidadania, a inclusão e a autonomia dos beneficiários de RSI, através da gestão processual continuada dos seus percursos de Inserção. Para o desenvolvimento e concretização de um projeto de vida, os agregados familiares beneficiários de RSI terão acesso a uma prestação, de carácter transitório, a qual se materializa através do instrumento contratual – contrato de inserção, que concretiza o compromisso e a responsabilidade de desenvolver um conjunto de ações necessárias à autonomização das famílias, assumidas entre os diferentes intervenientes no processo, com vista à sua integração social e profissional. 81

O NLI é obrigatoriamente constituído pelos representantes dos organismos públicos, da respetiva área geográfica, pelos responsáveis dos sectores da Segurança Social, do Emprego e Formação Profissional, da Educação, da Saúde e da Autarquia Local e podem também integrar representantes de outros organismos, públicos ou não, que desenvolvam atividades na respetiva área geográfica, desde que para tal se disponibilizem.

O NLI é composto pelas seguintes entidades:

Entidades Obrigatórias: a) Centro Distrital de Aveiro do ISS, I.P; b) Agrupamento Centros de Saúde Baixo Vouga I – Albergaria-a-Velha; c) Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha; e) Direcção Regional de Educação do Centro - Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha; d) Instituto do Emprego e Formação Profissional – Centro de Emprego de Águeda.

Entidades Não-Obrigatórias: a) ASSA – Associação de Solidariedade Social de Alquerubim; b) AHMA – Associação Humanitária Mão Amiga; c) Cediara – Centro de Dia para Idosos; d) FCHAQ - Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros; e) Centro Social e Paroquial Stª Eulália; f) Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P. – CRI de Aveiro; g) Probranca – Associação para o Desenvolvimento Sócio-Cultural da Branca.

O NLI de Albergaria-a-Velha encontra-se com 182 processos ativos.

82

Gráfico 22 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção, por sexo, do Concelho de Albergaria-a-Velha em comparação com os concelhos limítrofes (2012)

Fonte: Dados retirados do Pordata

O número de beneficiários de RSI, de acordo com o sexo comparativamente com os concelhos limítrofes. Podemos verificar que o concelho com maior número de beneficiários é o de Aveiro em ambos os sexos e no sexo masculino, seguindo-se o concelho de Estarreja, Oliveira de Azeméis, Águeda, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga. Quanto ao sexo feminino após do concelho de Aveiro, os concelhos com maior número de beneficiários são o de Oliveira de Azeméis, Águeda, Estarreja, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga. No total o concelho de Aveiro tem 2028 beneficiários, Oliveira de Azeméis 1051, Estarreja 989, Águeda 926, Albergaria-a- Velha 664 e Sever do Vouga 171 beneficiários de RSI.

83

Gráfico 23 - Beneficiários do Rendimento Social de Inserção, em percentagem, do Concelho de Albergaria-a-Velha em comparação com os concelhos limítrofes (2012)

Fonte: Dados retirados do Pordata

Analisando os beneficiários de RSI em proporção com a população residente em 2012,o com concelho com maior percentagem é o de Estarreja com 4,3%, seguindo os concelhos de Albergaria-a-Velha e Aveiro, o concelho Águeda com 2,3%, o de Oliveira de Azeméis com 1,8% e o de Sever do Vouga com 1,6%.

Gráfico 24 - Beneficiários do RSI, por 1000 habitantes em idade ativa

31,5 31,0 30,5 30,0 29,5 29,0 28,5 28,0 27,5 27,0 26,5 N.º N.º

2012 2011

Beneficiários do rendimento social de inserção por 1000 habitantes em idade ativa

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

84

Gráfico 25 - Proporção de beneficiários do RSI com menos de 25 anos

52,0

51,5

51,0

50,5

50,0

49,5

49,0 % %

2012 2011

Proporção de beneficiários do RSI com menos de 25 anos

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Constata-se que a proporção de beneficiários de subsídio de desemprego com 55 ou mais anos têm vindo a aumentar bem como a proporção de beneficiários de RSI com menos de 25 anos. Os beneficiários de RSI por 1000 habitantes em idade ativa, aumentou ligeiramente do ano 2011 para 2012.

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Capítulo V – Emprego

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Capítulo V – EMPREGO

A sociedade encontra-se a passar por uma situação de crise internacional e nacional, em que o desemprego surge como uma problemática que tem tido um grande impacto na vida dos cidadãos e que tem sido alvo de atenção, especialmente na criação de medidas que combatam e/ou que diminuam o desemprego e facilitem a inserção e/ou reinserção das pessoas no mercado de trabalho, nomeadamente pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional. Tendo em conta que a inclusão dos cidadãos na sociedade depende da integração destes nas mais diversas áreas, o emprego contribui para a referida inclusão e, desta forma, quando os cidadãos se deparam com uma situação de desemprego, poderá contribuir para uma situação de exclusão social. Segundo os Censos 2011, Portugal registava, em 2011, uma taxa de desemprego de 13,2%, e o Concelho de Albergaria-a-Velha não acompanhando esta tendência registava uma taxa de desemprego de 10,39%. De salientar, que a taxa de desemprego (12,55%) na população feminina é superior à da população masculina (8,53%), o que se mantém atualmente pelo que poderemos verificar na análise dos dados que iremos abordar neste capítulo.

Neste capítulo vão ser apresentados dados relativamente à população residente, empregada e desempregada, segundo o grupo socioeconómico, a condição perante atividade económica, o principal meio de vida e sexo, a taxa de atividade e a taxa de desemprego, de acordo com os dados do INE-Instituto Nacional de Estatística. Ainda neste capítulo será caracterizada a população inscrita no IEFP – Centro de Emprego de Águeda, bem como no GIP – Gabinete de Inserção Profissional de Albergaria-a-Velha, referente aos anos de 2011, 2012 e 2013.

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Tabela 42 – População residente, segundo o sexo, por grupo socioeconómico, no Concelho de Albergaria-a-Velha

Grupo socioeconómico Total

F M Albergaria-a-Velha (Concelho) 13022 12230 Empresários com profissões intelectuais, científicas e técnicas 18 31 Empresários da indústria comércio e serviços 54 146 Empresários do setor primário 0 5 Pequenos patrões com profissões intelectuais e científicas 31 25 Pequenos patrões com profissões técnicas intermédias 29 37 Pequenos patrões da indústria 53 269 Pequenos patrões do comércio e serviços 138 160 Pequenos patrões do setor primário 13 22 Profissionais intelectuais e científicos independentes 35 33 Profissionais técnicos intermédios independentes 19 40 Trabalhadores industriais e artesanais independentes 17 243 Prestadores de serviços e comerciantes independentes 247 119 Trabalhadores independentes do setor primário 24 38 Diretores e quadros dirigentes do Estado e empresas 74 154 Dirigentes de pequenas empresas e organizações 28 24 Quadros intelectuais e científicos 583 328 Quadros técnicos intermédios 366 530 Quadros administrativos intermédios 76 91 Empregados administrativos do comércio e serviços 1735 725 Operários qualificados e semiqualificados 796 2807 Assalariados do setor primário 53 80 Trabalhadores administrativos do comércio e serviços não qualificados 676 159 Operários não qualificados 373 327 Trabalhadores não qualificados do sector primário 9 8 Pessoal das forças armadas 6 24 Outras pessoas ativas n.e. 142 79 Inativos 7429 5726 Fonte: INE

Relativamente à população residente, segundo o sexo, por grupo socioeconómico, é possível observar que o grupo socioeconómico onde se insere a maioria das pessoas é no grupo dos inativos, sendo que no caso das mulheres o grupo onde se inserem mais é o dos empregados administrativos do comércio e serviços e no caso dos homens é no grupo dos operários qualificados e semiqualificados.

88

Tabela 43 – População residente, segundo o grupo etário, por condição perante a atividade económica (sentido restrito) e sexo.

Condição perante a atividade Total <25 Dos 25 aos Dos 35 aos De 55 ou económica e sexo 34 anos 54 anos mais anos F M F M F M F M F M Albergaria-a-Velha (Concelho) 11092 10267 1327 1360 1803 1758 3815 3696 4147 3453 População ativa 5593 6504 510 584 1613 1623 2888 3379 582 918 Empregados 4891 5949 374 506 1438 1510 2570 3114 509 819 Desempregados 702 555 136 78 175 113 318 265 73 99 População inativa 5506 3763 817 776 190 135 927 317 3565 2535 Estudantes 749 718 716 677 26 37 6 3 1 1 Domésticos 1425 21 21 3 67 1 608 10 729 7 Reformados, aposentados ou na reserva 2678 2457 1 1 5 6 57 72 2615 2378 Incapacitados permanentes para o trabalho 157 208 2 13 18 29 78 100 59 66 Outros casos 490 359 77 82 74 62 178 132 161 83 Fonte: INE

Relativamente à população residente, segundo o grupo etário, por atividade económica, observa-se que a população ativa no concelho é maioritariamente do sexo masculino com idades entre os 35 e 54 anos e a população desempregada é maioritariamente do sexo feminino no mesmo grupo etário. Quanto à população inativa, esta está na sua maioria reformada, aposentadas ou na reserva e tem 55 ou mais anos de idade.

Tabela 44 – População residente, segundo o grupo etário, por principal meio de vida e sexo. Principal meio de vida e sexo Total <25 anos Dos 25 aos Dos 35 aos De 55 ou 34 anos 54 anos mais anos

F M F M F M F M F M

Albergaria-a-Velha (Concelho) 11092 10267 1327 1360 1803 1758 3815 3696 4147 3453 Trabalho 4770 5917 324 484 1406 1512 2554 3138 486 783 Reforma / Pensão 2859 2585 1 3 15 17 134 130 2709 2435 Subsídio de desemprego 336 273 20 2 93 38 176 130 48 103 Subsidio por acidente de trabalho ou doença profissional 23 41 0 2 1 5 16 25 6 9 Rendimento social de inserção 85 70 13 12 21 19 35 35 16 4 Outro subsídio temporário (doença, maternidade, etc.) 94 39 10 0 34 6 26 20 14 13 Rendimento da propriedade ou da empresa 38 50 1 0 1 7 8 8 28 35 Apoio social 54 43 10 14 6 7 19 16 15 6 A cargo da família 2431 1054 876 789 155 112 705 128 695 25 Outro 402 195 72 54 61 35 143 66 126 40 Fonte: INE

Quanto à população residente, segundo o grupo etário, por principal meio de vida, é possível observar na tabela acima que, a população que vive do trabalho é, na

89

sua maioria do sexo masculino, com idades entre os 35 e 54 anos e a população que vive da reforma/pensão é do sexo feminino e tem 55 ou mais anos. O subsídio de desemprego é o principal meio de vida da população do sexo feminino, dos 35 aos 54 anos, já o subsídio por acidente de trabalho ou doença profissional é o principal meio de vida da população do sexo masculino dos 35 aos 54 anos, o RSI é o principal meio de vida do grupo etário dos 35 aos 54 anos. Outro subsídio temporário é o principal meio de vida do sexo feminino, dos 25 aos 34 anos de idade. O apoio social é mais utilizado pelo sexo feminino dos 35 aos 54 anos e, a população que está a cargo da família é na sua maioria do sexo feminino com menos de 25 anos.

Tabela 45 – População residente, empregada e desempregada (sentido restrito), por principal meio de vida e sexo. Principal meio de vida e sexo População População desempregada empregada Total Procura Procura 1.º novo emprego emprego F M F M F M F M

Albergaria-a-Velha (Concelho) 4738 5949 702 555 140 77 562 478 Trabalho 4582 5739 94 91 0 0 94 91 Reforma / Pensão 18 38 15 5 1 3 14 2 Subsídio de desemprego 55 24 210 202 13 13 197 189 Subsidio por acidente de trabalho ou doença profissional 8 16 0 3 0 0 0 3 Rendimento social de inserção 3 7 25 22 5 1 20 21 Outro subsídio temporário (doença, maternidade, etc.) 69 21 7 3 0 0 7 3 Rendimento da propriedade ou da empresa 14 24 3 0 1 0 2 0 Apoio social 6 1 4 3 1 0 3 3 A cargo da família 101 57 285 174 102 55 183 119 Outro 35 22 59 52 17 5 42 47 Fonte: INE

Relativamente à população residente, empregada e desempregada (sentido restrito), é possível observar que a população empregada na sua maioria é do sexo masculino.

90

Tabela 46 – População residente, sem atividade económica (sentido restrito), por principal meio de vida e sexo. Principal meio de vida e sexo População sem atividade económica Estudante Doméstica Reformada, Incapacitada Outra aposentada permanente situação ou na p/o trabalho reserva

F M F M F M F M F M Albergaria-a-Velha (Concelho) 749 718 1425 21 2678 2457 157 208 490 359 Trabalho 5 1 18 1 8 16 7 12 56 57 Reforma / Pensão 0 0 89 1 2628 2408 88 121 21 12 Subsídio de desemprego 2 1 6 0 4 5 1 0 58 41 Subsidio por acidente de trabalho ou doença profissional 0 0 3 0 1 1 7 18 4 3 Rendimento social de inserção 0 4 27 0 2 1 3 7 25 29 Outro subsídio temporário (doença, maternidade, etc.) 1 1 5 0 1 1 5 9 6 4 Rendimento da propriedade ou da empresa 1 0 13 0 2 13 0 0 5 13 Apoio social 10 8 15 0 3 2 8 17 8 12 A cargo da família 682 668 1103 12 23 3 35 19 202 121 Outro 48 35 146 7 6 7 3 5 105 67 Fonte: INE

Quanto à população residente, sem atividade económica (sentido restrito), por principal meio de vida, é possível observar que, os estudantes são na sua maioria do sexo feminino e estão a cargo da família, bem como a população doméstica. Os reformados, aposentado ou na reserva e os incapacitados permanentes para o trabalho vivem da reforma/pensão, sendo que os primeiros são na sua maioria do sexo feminino e os segundos do sexo masculino.

Tabela 47 – População residente economicamente ativa (sentido restrito) e empregada, segundo o sexo e o ramo de atividade. Zona Geográfica População economicamente ativa Total Empregada Total Primário Secundário Terciário F M F M Total De Relacionados natureza com a social atividade económica

Albergaria-a-Velha 5593 6504 4891 5949 226 4847 5767 2171 3596 (Concelho) Albergaria-a-Velha 2166 2213 1896 2031 22 1526 2379 930 1449 Alquerubim 479 604 421 538 39 499 421 159 262 Angeja 427 505 383 450 35 405 393 149 244 Branca 2569 1512 1037 1411 42 1149 1257 439 818 Frossos 199 247 177 227 8 193 203 59 144 Ribeira de Fráguas 297 441 266 409 28 350 297 119 178 São João de Loure 413 463 365 423 35 358 395 153 242 Valmaior 403 519 346 460 17 367 422 163 259 Fonte: INE

91

Relativamente à população residente economicamente ativa e empregada segundo o sexo e o ramo de atividade observa-se que o sexo masculino tem o maior número de população ativa. A população que trabalha no setor primário encontra-se sobretudo na freguesia da Branca, já a do setor secundário e terciário em Albergaria-a-Velha.

Tabela 48 – Taxa de Atividade (%), de acordo com o género

Zona Geográfica Taxa de atividade (%)

Em 2011 HM H M Albergaria-a-Velha (Concelho) 47,91 53,18 42,95 Albergaria-a-Velha 51,35 54,07 48,84 Alquerubim 45,49 52,89 38,66 Angeja 44,96 50,35 39,91 Branca 48,41 54,92 42,15 Frossos 50,28 56,91 43,93 Ribeira de Fráguas 43,08 53 33,71 São João de Loure 43,6 47,58 39,86 Valmaior 45,2 51,9 38,75 Fonte: INE

No Concelho de Albergaria-a-Velha, a maior taxa de atividade verifica-se na população do género masculino.

Tabela 49 – População residente e desempregada (sentido restrito), segundo a condição de procura de emprego e sexo.

Zona Geográfica População desempregada Total Procura do 1.º emprego Procura de novo emprego MF M F MF M F MF M F Albergaria-a-Velha 1257 555 702 217 77 140 1040 478 562 (Concelho) Albergaria-a-Velha 452 182 270 74 28 46 378 154 224 Alquerubim 124 66 58 25 11 14 99 55 44 Angeja 99 55 44 22 11 11 77 44 33 Branca 273 101 172 39 4 35 234 97 137 Frossos 42 20 22 10 4 6 32 16 16 Ribeira de Fráguas 63 32 31 15 5 10 48 27 21 São João de Loure 88 40 48 14 7 7 74 33 41 Valmaior 116 59 57 18 7 11 98 52 46 Fonte: INE (Censos 2011) 92

Relativamente à população residente e desempregada, segundo a condição de procura de emprego e sexo, verifica-se que a população desempregada à procura do 1.º e novo emprego é maioritariamente do sexo feminino e residente na freguesia de Albergaria-a-Velha.

Tabela 50 – Taxa de desemprego (sentido restrito), segundo o género

Zona Geográfica Taxa de desemprego (%) Em 2011 HM H M Albergaria-a-Velha (Concelho) 10,39 8,53 12,55 Albergaria-a-Velha 10,32 8,22 12,47 Alquerubim 11,45 10,93 12,11 Angeja 10,62 10,89 10,3 Branca 10,03 6,68 14,23 Frossos 9,42 8,1 11,06 Ribeira de Fráguas 8,54 7,26 10,44 São João de Loure 10,05 8,64 11,62 Valmaior 12,58 11,37 14,14 Fonte: INE (Censos 2011) A taxa de desemprego mais elevada verifica-se na freguesia de Valmaior e na população do género feminino. Salienta-se que a única freguesia em que a taxa de desemprego é mais elevada na população do género masculino é Angeja.

Tabela 51 – População residente empregada segundo grupos de profissões

Zona Geográfica Total Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Forças Armadas C.N.P. C.N.P. C.N.P. C.N.P. C.N.P. C.N.P. C.N.P. C.N.P. C.N.P. Albergaria-a-Velha 10840 734 1015 1110 805 1783 184 2792 949 1442 26 (Concelho) Albergaria-a-Velha 3927 310 550 501 333 705 21 781 277 440 9 Alquerubim 959 61 47 79 71 142 32 276 78 171 2 Angeja 833 59 56 70 53 132 23 217 84 138 1 Branca 2448 176 194 226 177 355 36 724 253 302 5 Frossos 404 19 23 28 18 63 11 129 47 64 2 Ribeira de Fráguas 675 38 48 59 31 109 24 215 78 72 1 São João de Loure 788 29 36 66 58 124 24 222 77 149 3 Valmaior 806 42 61 81 64 153 13 228 55 106 3 Fonte: INE (Censos 2011)

93

Legenda:

Grupo 1 – Quadros superiores da Administração Pública, Dirigentes e quadros superiores de empresa;

Grupo 2 – Especialistas de profissões intelectuais e científicas;

Grupo 3 – Técnicos e profissionais de nível intermédio;

Grupo 4 – Pessoal administrativo e similares;

Grupo 5 – Pessoal dos serviços e vendedores;

Grupo 6 – Agricultores e trabalhadores similares;

Grupo 7 – Operários, artífices e trabalhadores similares;

Grupo 8 – Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem;

Grupo 9 – Trabalhadores não qualificados.

Relativamente à população empregada segundo os grupos de profissões, verifica-se que no concelho de Albergaria-a-Velha a maioria da população empregada trabalha como operária, artífices e trabalhadores similares (grupo 7).

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL – CENTRO DE EMPREGO DE ÁGUEDA

O Instituto do Emprego e Formação Profissional é o serviço público de emprego nacional. Tem por missão promover a criação e a qualidade do emprego e combater o desemprego, através da execução de políticas ativas de emprego, nomeadamente de formação profissional.

O IEFP tem uma estrutura organizacional desconcentrada, flexível e de proximidade, que integra:

 Serviços Centrais  5 Delegações Regionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve)  29 Centros de Emprego e Formação Profissional  23 Centros de Emprego  1 Centro de Formação e Reabilitação Profissional

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Gráfico 26 - N.º inscritos segundo o género, o tempo de inscrição e situação face ao emprego (situação no fim do mês)

1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Homem Mulher <1 ano 1 ano e + 1º Novo emprego emprego Género Tempo de Inscrição Situação face ao emprego

2011 2012 2013

Fonte: IEFP – Estatísticas Mensais

Constata-se que no fim do mês de dezembro dos anos 2011, 2012 e 2013, o ano com mais homens inscritos foi o ano 2012, já o ano 2013 foi o ano com mais mulheres inscritas. Relativamente à situação face ao emprego, o ano 2013 teve o maior número de inscritos em situação de 1.º emprego e em 2011 em situação de novo emprego. Relativamente às pessoas inscritas num período inferior a 12 meses, 2012 teve o maior número de pessoas inscritas e 2013 o maior número de pessoas inscritas há 1 ano e mais tempo.

Gráfico 27 - N.º de inscritos por grupo etário (situação no fim do mês)

700

600

500

400

300

200

100

0 < 25 anos 25 - 34 anos 35 - 54 anos 55 anos e + Grupo etário

2011 2012 2013

Fonte: IEFP – Estatísticas Mensais

95

Quanto aos inscritos por grupo etário, o ano 2012 teve mais inscritos com idades inferiores a 25 anos e entre os 25 e os 34 anos, já 2013 teve mais inscritos com as faixas etárias dos 35 aos 54 anos e com 55 e mais anos.

Gráfico 28 - N.º de inscritos por nível escolar (situação no fim do mês)

350

300

250

200

150

100

50

0 < 1º CEB 1º CEB 2º CEB 3º CEB Secundário Superior Nível escolar

2011 2012 2013

Fonte: IEFP – Estatísticas Mensais

O nível escolar da maioria das pessoas inscritas no Centro de Emprego enquadra-se no 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico, verificando-se que as pessoas com menos escolaridade são também em menor número. Salienta-se que as inscrições de pessoas com nível escolar superior aumentaram de ano para ano.

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Gráfico 29 - N.º de desempregados inscritos e n.º de colocações por género, n.º de ofertas recebidas (movimento ao longo do mês)

70

60

50

40

30

20

10

0 Homem Mulher Homem Mulher Desempregados Inscritos Ofertas Colocações Recebidas

2011 2012 2013

Fonte: IEFP – Estatísticas Mensais

De acordo com o verificado anteriormente, existem mais pessoas do género feminino inscritas no Centro de Emprego e são estas as que têm mais dificuldade em integrar o mercado de trabalho, uma vez que o número de pessoas do género masculino colocados a trabalhar é superior ao das pessoas do género feminino. Relativamente às ofertas de emprego verifica-se que em 2011 foi o ano em que houve mais ofertas de emprego e o ano em que foram colocadas no mercado de trabalho menos pessoas.

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Gráfico 30 - N.º de inscrições, por motivos de inscrição (movimento ao longo do mês)

Outros motivos

Trabalh. conta própria

Fim trab. não permanente

Despedim. Mút. Acordo

Despediu-se

Motivos de inscrição Despedido

Ex-inativos

0 10 20 30 40 50 60

2011 2012 2013

Fonte: IEFP – Estatísticas Mensais

No que diz respeito ao motivo de inscrição, a maior parte dos inscritos referiu o fim trabalho não permanente, que se manteve nos três anos a que se referem os dados.

Tendo em conta dos dados analisados referentes aos anos de 2011, 2012, 2013, verifica-se que a maior parte dos inscritos do concelho de Albergaria-a-Velha são mais mulheres do que homens, sendo que são colocados mais homens. No entanto, 2011 foi o ano que o IEFP recebeu maior número de ofertas para o concelho. No que diz respeito ao motivo de inscrição, a maior parte dos inscritos referiu o fim trabalho não permanente. Quanto ao tempo de inscrição, 2012 tinha o maior número de pessoas inscritas há <1ano, já 2013 tinha o tinha o maior número de pessoas inscritas há 1 ano e mais tempo. Relativamente à situação face ao emprego, o ano 2013 teve o maior número de inscritos em situação de 1.º emprego e em 2011 em situação de novo emprego. Quanto aos inscritos por grupo etário, o ano 2012 teve mais inscritos com <25 anos e entre os 25 e os 34 anos, já 2013 teve mais inscritos com as faixas etárias dos 35 aos 54 anos e com 55 e mais anos. Relativamente aos inscritos segundo o nível de escolaridade, em 2011 teve mais inscritos com o 2.º CEB, em 2012 e 2013 com o 1.º CEB.

98

GABINETE DE INSERÇÃO PROFISSIONAL - GIP

O Gabinete de Inserção Profissional é um serviço gratuito da Câmara Municipal e funciona em estreita articulação com o Centro de Emprego e Formação Profissional de Águeda.

É um espaço de proximidade destinado a apoiar jovens e adultos desempregados na definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho.

O Gabinete de Inserção Profissional, em estreita articulação com o Centro de Emprego de Águeda desenvolve as seguintes atividades:

 ações de apoio à procura ativa de emprego e desenvolvimento da atitude empreendedora;  captação e divulgação de ofertas de emprego e apoio à colocação;  divulgação de medidas de apoio ao emprego, formação profissional e empreendedorismo e apoio ao encaminhamento de candidatos;  divulgação de programas comunitários que promovam a mobilidade no emprego e na formação profissional no espaço europeu;  encaminhamento para ações promotoras do desenvolvimento de competências de empregabilidade e criação do próprio emprego;  apoio à inscrição online dos candidatos a emprego;  informação sobre o conteúdo e abrangência de alguns serviços e apoios em matéria de segurança social;  outras atividades consideradas necessárias, pelos serviços de emprego, para apoio à inserção profissional dos desempregados.

Pretende-se caracterizar todas as pessoas que se inscreveram no GIP nos anos de 2011, 2012 e 2103, bem como apresentar algumas das atividades realizadas nos anos referidos.

99

Ano 2011

Tabela 52 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e a faixa etária

Freguesia/Concelho 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total H M H M H M H M

Albergaria-a-Velha 13 31 13 38 40 75 5 6 221

Albergaria-a-Velha 9 14 10 25 26 50 2 3 139 Alquerubim 0 3 0 1 3 6 1 0 14 Angeja 0 4 0 3 1 1 0 1 10 Branca 3 7 1 3 5 11 2 0 32 Frossos 0 0 0 0 0 1 0 1 2 Ribeira de Fráguas 0 0 1 1 2 1 0 0 5 S. João de Loure 0 1 0 4 1 0 0 0 6 Valmaior 1 2 1 1 2 5 0 1 13 Águeda 0 1 1 1 1 3 1 0 8 Oliveira de Frades 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Ovar 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Estarreja 0 0 0 0 0 2 0 0 2 Ílhavo 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Sever do Vouga 0 1 0 0 0 0 0 0 1 Oliveira de Azeméis 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tabela 53 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e as habilitações literárias

Freguesia/Concelho < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total e e < 9.º ano < 12.º ano H M H M H M H M H M 7 13 22 34 23 39 12 45 8 27 Albergaria-a-Velha 230 20 56 62 57 35 Albergaria-a-Velha 4 8 13 20 16 22 9 31 5 19 147 Alquerubim 1 0 1 3 2 4 0 2 1 0 14 Angeja 0 0 1 3 0 3 0 2 0 0 9 Branca 2 2 2 6 2 5 2 6 1 4 32 Frossos 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 2 Ribeira de Fráguas 0 0 2 0 1 1 0 0 0 1 5 S. João de Loure 0 0 0 1 0 1 1 2 0 1 6 Valmaior 0 2 3 1 2 3 0 1 1 2 15 Águeda 1 0 1 0 0 0 0 4 0 1 7

100

Oliveira de Frades 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Ovar 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 Estarreja 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2 Ílhavo 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 Sever do Vouga 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Oliveira de Azeméis 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

A maioria das pessoas inscritas no GIP é do sexo feminino, pertence à faixa etária dos 31 aos 54 anos e são, sobretudo das freguesias de Albergaria-a-Velha e Branca. O concelho limítrofe que regista mais utentes inscritos é o de Águeda. Têm habilitações entre o 9.º e 12.º ano, não havendo uma diferença significativa entre os restantes graus excetuando o ensino superior e habilitações literárias inferiores ao 6.º ano.

Tabela 54 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e a faixa etária

Inscrição no 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total Centro de H M H M H M H M Emprego Sim 9 19 11 33 29 61 3 4 169 Não 6 9 8 9 11 26 3 1 73 Total 15 28 19 42 40 87 6 5 242 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tabela 55 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e as habilitações literárias

Inscrição < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total no Centro e e de < 9.º ano < 12.º ano Emprego H M H M H M H M H M Sim 9 10 16 20 15 28 9 38 4 22 171 Não 3 3 7 13 8 13 5 10 4 7 73 Total 12 13 23 33 23 41 14 48 8 29 244 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Do total das pessoas inscritas no GIP, verifica-se que a maioria também está inscrita num Centro de Emprego. O número de pessoas inscritas no GIP e num Centro de Emprego são, tal como verificado anteriormente, na maioria pessoas do género feminino e com habilitações literárias entre o 9.º e o 12.º ano.

101

Tabela 56 – Número de pessoas inscritas no GIP, por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e a faixa etária

Disponibilidade 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total para trabalhar H M H M H M H M FDS e/ou por turnos

FDS 1 4 2 13 5 20 0 2 47 Turnos 1 1 0 0 4 6 0 0 12 FDS e Turnos 11 16 14 19 26 34 7 1 128 Total 13 21 16 32 35 60 7 3 187 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tabela 57 – Número de pessoas inscritas no GIP por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e as habilitações literárias

Disponibilidade < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total para trabalhar e e FDS e/ou por < 9.º ano < 12.º ano turnos H M H M H M H M H M

FDS 1 2 0 7 3 11 3 10 1 9 47 Turnos 0 0 2 0 1 2 1 5 1 0 12 FDS e Turnos 10 6 20 11 16 18 9 22 3 13 128 Total 11 8 22 18 20 31 13 37 5 22 187 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Verifica-se que existe disponibilidade, por parte das pessoas inscritas no GIP quer para trabalhar por turnos, quer aos fins de semana.

Ano 2012

Tabela 58 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e a faixa etária

Freguesia/Concelho 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total H M H M H M H M Albergaria-a-Velha 8 16 13 24 37 60 6 4 168 Albergaria-a-Velha 7 5 8 12 21 37 3 3 96 Alquerubim 0 1 2 2 1 3 0 1 10 Angeja 1 1 0 3 2 6 1 0 14 Branca 0 5 0 5 9 8 1 0 28 Frossos 0 1 0 0 0 1 1 0 3 Ribeira de Fráguas 0 1 1 1 1 2 0 0 6

102

S. João de Loure 0 1 1 1 1 2 0 0 6 Valmaior 0 1 1 0 2 1 0 0 5 Aveiro 0 0 0 0 3 0 0 0 3 Águeda 1 0 1 2 8 5 1 0 18 Oliveira de Azeméis 0 0 0 1 1 3 0 0 5 Ílhavo 0 0 1 0 0 1 0 0 2 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tabela 59 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e as habilitações literárias

Freguesia/Concelho < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total e e < 9.º ano < 12.º ano H M H M H M H M H M Albergaria-a-Velha 10 9 12 19 22 38 19 23 7 21 180 Albergaria-a-Velha 6 7 7 10 15 21 11 14 4 12 107 Alquerubim 0 1 1 0 2 2 0 2 1 1 10 Angeja 0 0 3 2 1 6 0 1 0 2 15 Branca 3 1 0 2 2 7 5 3 1 4 28 Frossos 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 3 Ribeira de Fráguas 0 0 1 2 0 1 1 0 0 1 6 S. João de Loure 0 0 0 2 1 1 1 1 0 0 6 Valmaior 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 5 Aveiro 0 0 0 0 2 2 0 2 1 0 7 Águeda 1 0 4 1 3 0 1 0 0 3 13 Oliveira de Azeméis 0 0 0 1 0 1 0 0 1 2 5 Ílhavo 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tal como verificado no ano de 2011, no ano de 2012 não houve alteração na caracterização das pessoas inscritas no GIP, uma vez que a maioria das pessoas inscritas no GIP é do sexo feminino, pertence à faixa etária dos 31 aos 54 anos, com habilitações literárias entre o 9.º e o 12.º ano e são, sobretudo das freguesias de Albergaria-a-Velha e Branca. O concelho limítrofe que regista mais utentes inscritos é o de Águeda.

103

Tabela 60 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e a faixa etária

Inscrição no 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total Centro de H M H M H M H M Emprego Sim 4 9 12 19 35 47 3 3 132 Não 5 7 4 11 14 24 2 2 69 Total 9 16 16 30 49 71 5 5 201 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tabela 61 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e as habilitações literárias

Inscrição < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total no Centro e e de < 9.º ano < 12.º ano Emprego H M H M H M H M H M Sim 8 5 10 17 17 27 13 14 6 15 132 Não 3 4 5 5 8 14 8 9 1 12 69 Total 11 9 15 22 25 41 21 23 7 27 201 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Do total das pessoas inscritas no GIP, verifica-se que a maioria também está inscrita num Centro de Emprego. O número de pessoas inscritas no GIP e num Centro de Emprego são, tal como verificado anteriormente, na maioria pessoas do género feminino e com habilitações literárias entre o 9.º e o 12.º ano.

Tabela 62 – Número de pessoas inscritas no GIP, por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e a faixa etária

Disponibilidade 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total para trabalhar H M H M H M H M FDS e/ou por turnos

FDS 0 3 3 4 3 9 0 1 23 Turnos 0 2 0 3 2 3 0 0 10 FDS e Turnos 7 10 9 18 38 32 5 4 123 Total 7 15 12 25 43 44 5 5 156 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

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Tabela 63 – – Número de pessoas inscritas no GIP por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e as habilitações literárias

Disponibilidade < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total para trabalhar e e FDS e/ou por < 9.º ano < 12.º ano turnos H M H M H M H M H M

FDS 0 3 1 1 0 7 2 1 3 5 23 Turnos 0 0 1 0 1 4 0 4 0 0 10 FDS e Turnos 10 5 12 14 21 20 13 12 3 13 123 Total 10 8 14 15 22 31 15 17 6 18 156 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Verifica-se que existe disponibilidade, por parte das pessoas inscritas no GIP quer para trabalhar por turnos, quer aos fins de semana.

Ano 2013

Tabela 64 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e a faixa etária

Freguesia/Concelho 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total H M H M H M H M Albergaria-a-Velha 6 13 10 32 29 50 2 4 148 Albergaria-a-Velha 5 8 7 19 19 33 1 3 96 Alquerubim 0 2 1 6 0 2 0 0 11 Angeja 0 1 0 2 2 0 1 1 7 Branca 1 0 0 3 3 8 0 0 16 Frossos 0 0 0 0 0 3 0 0 3 Ribeira de Fráguas 0 2 1 0 1 1 0 0 5 S. João de Loure 0 0 0 1 1 0 0 0 2 Valmaior 0 0 1 1 3 3 0 0 8 Aveiro 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Águeda 0 0 0 2 0 1 0 0 3 Murtosa 0 0 0 0 2 0 0 0 2 Esgueira 0 0 0 1 0 0 0 0 1 Oliveira de Frades 0 0 0 1 0 0 0 0 1 Oliveira de Azeméis 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Sever de Vouga 1 0 0 1 1 0 0 0 3 Estarreja 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

105

Tabela 65 – Número de pessoas inscritas no GIP por Freguesia/Concelho, de acordo com o género e as habilitações literárias

Freguesia/Concelho < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total e e < 9.º ano < 12.º ano H M H M H M H M H M Albergaria-a-Velha 5 10 13 11 6 28 10 27 11 27 148 Albergaria-a-Velha 5 8 8 6 3 18 7 16 8 17 39 Alquerubim 0 0 0 0 1 3 0 3 0 4 11 Angeja 0 2 0 0 0 1 2 1 0 1 7 Branca 0 0 1 4 0 3 1 1 2 4 20 Frossos 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 3 Ribeira de Fráguas 0 0 0 0 2 1 0 2 0 0 5 S. João de Loure 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2 Valmaior 0 0 3 1 0 1 0 1 1 1 8 Aveiro Águeda 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 2 Murtosa 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2 Esgueira 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 2 Oliveira de Frades 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Oliveira de Azeméis 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 Sever de Vouga 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 3 Estarreja 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tal como verificado no ano de 2011 e 2012, no ano de 2013 a maioria das pessoas inscritas no GIP é do sexo feminino, pertence à faixa etária dos 31 aos 54 anos e são, sobretudo das freguesias de Albergaria-a-Velha e Branca. Em termos de habilitações literárias verificou-se um aumento das pessoas com habilitações ao nível do 12.º ano e também ao nível dos concelhos limítrofe que regista mais pessoas inscritos que, para além de Águeda surge também o de Sever do Vouga.

Tabela 66 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e a faixa etária

Inscrição no 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total Centro de H M H M H M H M Emprego Sim 2 10 6 26 21 46 1 1 116 Não 8 5 2 10 11 8 1 0 45 Total 10 15 8 36 32 62 2 1 161 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

106

Tabela 67 – Número de utentes inscritos no GIP e também num Centro de Emprego, de acordo com o género e as habilitações literárias

Inscrição < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total no Centro e e de < 9.º ano < 12.º ano Emprego H M H M H M H M H M Sim 5 9 7 10 2 22 6 23 8 22 116 Não 1 1 8 2 4 6 6 8 4 7 45 Total 6 10 15 12 6 28 12 31 13 29 161 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Do total das pessoas inscritas no GIP, verifica-se que a maioria também está inscrita num Centro de Emprego. O número de pessoas inscritas no GIP e num Centro de Emprego são, tal como verificado anteriormente, na maioria pessoas do género feminino, mas com habilitações literárias ao nível do 12.º ano.

Tabela 68 – Número de pessoas inscritas no GIP, por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e a faixa etária

Disponibilidade 16-23 anos 24-30 anos 31-54 anos ≥ 55 anos Total para trabalhar H M H M H M H M FDS e/ou por turnos

FDS 1 0 1 5 0 13 1 1 22 Turnos 0 0 0 0 2 6 0 0 8 FDS e Turnos 6 13 5 20 26 25 0 0 95 Total 7 13 6 25 28 44 1 1 125 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Tabela 69 – Número de pessoas inscritas no GIP por disponibilidade para trabalhar aos fins-de-semana e/ou por turnos, de acordo com o género e as habilitações literárias

Disponibilidade < 6.º ano ≥ 6.º ano ≥ 9.º ano 12.º ano Superior Total para trabalhar e e FDS e/ou por < 9.º ano < 12.º ano turnos H M H M H M H M H M

FDS 1 3 0 1 0 6 2 3 0 6 22 Turnos 0 1 1 2 0 3 1 0 0 0 8 FDS e Turnos 4 5 13 8 5 11 10 25 6 8 95 Total 5 9 14 11 5 20 13 28 6 14 125 Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

107

Verifica-se que existe disponibilidade, por parte das pessoas inscritas no GIP quer para trabalhar por turnos, quer aos fins de semana, à semelhança do verificado nos anos de 2011 e 2012.

Gráfico 31 - Número de atendimentos realizados

Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Gráfico 32 - Número de inscrições para emprego

Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

108

Gráfico 33 - Número de ofertas de emprego trabalhadas

Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Gráfico 34 - Número de pessoas que foram divulgadas ofertas de emprego

Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

109

Gráfico 35 - Número de pessoas encaminhadas para ofertas de emprego

Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Gráfico 36 - Número de pessoas integradas no mercado de trabalho

Fonte: GIP - Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

A análise dos dados permite verificar que ao longo dos três anos a que se referem os dados, verifica-se um decréscimo ao nível do número de atendimentos realizados, das inscrições para emprego, do número de ofertas para emprego trabalhadas, da divulgação e encaminhamento de candidatos pra as respetivas ofertas de emprego respetivas ofertas. Salienta-se que, ao contrário das atividades

110

referidas anteriormente, o número de pessoas integradas no mercado de trabalho diminuiu no ano de 2012, comparativamente com o ano de 2011, mas em 2013 teve um aumento bastante significativo.

111

Capítulo VI – Atividades Económicas

112

TECIDO EMPRESARIAL

Tabela 70 - Número de Empresas Existentes no Concelho de Albergaria-a- Velha, segundo o Escalão de Pessoal ao Serviço

Escalão de Pessoal ao Serviço

Menos de 10 10-49 pessoas 50-249 250 e mais Total pessoas pessoas pessoas

Empresas 2227 109 13 2 2351

Fonte: INE

71- Número de Empresas por atividade económica (Divisão - CAE Ver. 3) e Forma Jurídica

Forma Jurídica Atividade Económica (Divisão – CAE Rev. 3) Sociedade Empresa Total individual

Agricultura, produção animal, caça, floresta 100 27 127 e pesca

Indústrias extrativas 1 0 1

Indústrias transformadoras 128 146 274

Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria 0 0 0 e ar frio

Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e 0 6 6 despoluição

Construção 202 87 289

Comércio por grosso e a retalho; reparação 409 216 625 de veículos automóveis e motociclos

Transportes e armazenagem 11 37 48

Alojamento, restauração e similares 111 42 153

Atividades de informação e de comunicação 13 4 17

Atividades imobiliárias 5 37 42

113

Atividades de consultoria, cientificas, 151 46 197 técnicas e similares

Atividades administrativas e dos serviços de 210 15 225 apoio

Educação 97 3 100

Atividades de saúde humana e apoio social 89 20 109

Atividades artísticas, de espetáculos, 38 4 42 desportivas e recreativas

Outras atividades de serviços 91 5 96

TOTAL 1656 695 2351

Fonte: INE

72- Número de pessoas ao serviço nas Empresas e atividade económica

Atividade Económica (CAE Rev. 3) Número de Pessoas Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 214

Indústrias extrativas …

Indústrias transformadoras 3256

Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 0

Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e … despoluição

Construção 894

Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 1505

Transportes e armazenagem 414

Alojamento, restauração e similares 294

Atividades de informação e de comunicação 36

Atividades imobiliárias 55

Atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares 309

Atividades administrativas e dos serviços de apoio 246

Educação 174

Atividades de saúde humana e apoio social 163

Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 43

Outras atividades de serviços 110

TOTAL 7752 Fonte: INE

114

Tendo como referência os dados dos Censos 2011, verifica-se a existência de 2351 empresas no Concelho de Albergaria-a-Velha, sendo que 2227 empresas são constituídas por menos de 10 pessoas. Destas empresas, 625 têm como atividade económica o comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos, seguindo-se a área da construção, as industrias transformadoras e as atividades administrativas e de apoio. Não se verifica a existência de nenhuma empresa na área da eletricidade, gás, vapor, água quente e ar frio. Salienta-se ainda que, de acordo com a forma jurídica, a maior parte das empresas são empresas individuais.

A maior parte das pessoas que estão ao serviço das empresas são nas de indústrias transformadoras totalizando 3256 pessoas, seguida das empresas de comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos, apesar de ser esta a área económica com mais empresas no Concelho.

73 - Número de Estabelecimentos e atividade económica (Divisão - CAE Ver. 3)

Atividade Económica (CAE Rev. 3) Número

Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 129

Indústrias extrativas 1

Indústrias transformadoras 293

Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 1

Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e 10 despoluição

Construção 291

Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 696

Transportes e armazenagem 53

Alojamento, restauração e similares 158

Atividades de informação e de comunicação 17

Atividades imobiliárias 42

Atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares 201

Atividades administrativas e dos serviços de apoio 225

Educação 100

115

Atividades de saúde humana e apoio social 116

Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 43

Outras atividades de serviços 100

TOTAL 2476 Fonte: INE

74 - Número de pessoas ao serviço dos Estabelecimentos e atividade económica (Divisão – CAE Ver. 3)

Atividade Económica (CAE Rev. 3) Número de Pessoas Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 214

Indústrias extrativas …

Indústrias transformadoras 3347

Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio …

Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e ... despoluição

Construção 897

Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 1705

Transportes e armazenagem 488

Alojamento, restauração e similares 307 Atividades de informação e de comunicação 36

Atividades imobiliárias 55

Atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares 341

Atividades administrativas e dos serviços de apoio 241

Educação 174

Atividades de saúde humana e apoio social 194

Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 44

Outras atividades de serviços 130

TOTAL 8261 Fonte: INE

No Concelho de Albergaria-a-Velha, o maior número de estabelecimentos corresponde aos da atividade económica de anteriormente, em que o maior número de empresas refere-se à mesma atividade económica. Seguem-se as atividades económicas das indústrias transformadoras, construção e atividades administrativas e de apoio. comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos, tal como verificado

116

A par do verificado anteriormente relativamente ao pessoal ao serviço nas empresas, observa- se que também o maior número de pessoas ao serviço dos estabelecimentos referem-se aos das indústrias transformadoras, seguindo-se o comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos.

Estabelecimentos Comerciais

O número de Estabelecimentos Comerciais existentes no ano de 2014 é de 533.

Fonte: Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha

Estabelecimentos Hoteleiros

Gráfico 37 - Número de estabelecimentos hoteleiros existentes por tipo de estabelecimento hoteleiro

Fonte: INE

Número de dormidas nos Estabelecimentos Hoteleiros

No ano de 2008 registaram-se 12141 dormidas e no ano de 2013 decresceu para

9292 dormidas. Fonte: INE

117

Número de hóspedes nos Estabelecimentos Hoteleiros

No ano de 2008 registou-se um total de 10645 hóspedes e no ano de 2013 um decréscimo para 9249 hóspedes. Fonte: INE

Estabelecimentos Bancários

O número de Estabelecimentos Bancários e Caixas Económicas existentes no ano de 2013 é de 11. Fonte: INE

O número de Caixas Multibanco existentes no ano de 2013 (a 31 dezembro) é de

26. Fonte: INE

O número de pessoas ao serviço nos Estabelecimentos de Bancos e Caixas

Económicas, no ano de 2013 era de 55. Fonte: INE

Os custos com o pessoal nos Estabelecimentos de Bancos e Caixas Económicas, no ano de 2013 foi de 2,231 € (milhares). Fonte: INE

No ano de 2013 foram realizadas 74 operações, por habitante, em Caixas

Multibanco. Fonte: INE

Agricultura

75 - Número de explorações agrícolas, por localização geográfica e forma de exploração

Conta própria Arrendamento Outras formas

Albergaria-a-Velha 42 16

Alquerubim 122 28 18

Angeja 128 32 51

Branca 93 14 21

Frossos 71 18 11

Ribeira de Fráguas 17 1

São João de Loure 136 38 45

Valmaior 33 2

Albergaria-a-Velha 642 130 165

Fonte: INE 118

76 - Superfície agrícola utilizada, por localização geográfica e forma de exploração

TOTAL Conta própria Arrendamento Outras formas

Albergaria-a-Velha 105 80 ---- 26

Alquerubim 378 242 104 32

Angeja 720 486 98 136

Branca 232 119 43 70

Frossos 169 136 25 9

Ribeira de Fráguas 15 13 ---- 1

São João de Loure 435 249 93 94

Valmaior 49 40 ---- 9

Albergaria-a-Velha 2103 1363 363 376

Fonte: INE

77 - População agrícola familiar com atividade remunerada exterior à exploração agrícola e relação de parentesco

População agrícola familiar com atividade remunerada exterior à exploração agrícola e relação de parentesco Total Produtor Cônjuge Outros membros da família

713 172 141 400

Albergaria-a-Velha Fonte: INE

Da análise dos dados, verifica-se que, em 2011, as freguesias do Concelho de Albergaria-a-Velha com maior superfície agrícola utilizada e com o maior número de explorações agrícolas são as freguesias de S. João de Loure, Angeja e Alquerubim.

No Concelho de Albergaria-a-Velha, existem 713 munícipes com atividade remunerada exterior à exploração agrícola. 119

Capítulo VII – Habitação

120

Capítulo VII – HABITAÇÃO

A problemática da habitação é seguramente uma das mais debatidas e controversas dimensões da intervenção social e política no concelho de Albergaria- a-Velha, na medida em que constitui um atributo material crucial do bem-estar e qualidade de vida das famílias.

O concelho de Albergaria-a-Velha apresenta uma realidade complexa no plano da habitação, facto que não é indiferente à evolução recente do seu parque habitacional.

Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar. No entanto, fazer da habitação um direito realizável exige políticas inclusivas e, num contexto urbano, preocupações com a reabilitação dos tecidos habitados.

Neste sentido, tem sido feito um esforço para solucionar algumas das mais prementes carências no plano habitacional existentes no concelho, sendo inquestionável que o problema da habitação foi e é encarada como uma prioridade de intervenção.

No presente estudo sectorial dedicado ao parque habitacional da área de estudo, é feita uma caracterização tendo em vista o conhecimento das debilidades ou potencialidades presentes (descendo sempre que possível à escala da freguesia). A caracterização e diagnóstico dos dados apresentados possibilitam a definição ou proposta de campos de atuação direcionados para o aumento da qualidade de vida da população residente ou que poderá vir a ali residir. Na caracterização geral do parque habitacional são utilizados dados quantitativos e dados qualitativos decorrentes do trabalho de levantamento de campo desenvolvido.

Habitação Social existente no Concelho A Câmara Municipal é proprietária de 6 blocos habitacionais, implantados nas freguesias de Albergaria-a-Velha e Vale Maior. Estes blocos habitacionais contemplam 154 habitações.

121

78 - Bairros Sociais concelhios

Habitações propriedade da População Bairros Sociais Habitações Câmara residente Municipal

Bairro das Lameirinhas Transferência do I.G.A.P.H.E 88 32 80

Bairro do Jogo Transferência do I.G.A.P.H.E 30 2 16

Bairro de Napoleão - Alto Legado de Napoleão 10 10 29 de Assilhó

Bairro de Napoleão – Legado de Napoleão 16 16 35 Assilhó

Rua Eugénio Ribeiro Legado de Napoleão 6 6 17

Açores Legado de Napoleão 4 4 9

TOTAL 154 70 186

Na freguesia de Albergaria-a-Velha encontra-se implantado o Bairro das Lameirinhas e o Bairro do Jogo, que até Dezembro de 2003 era propriedade do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado, doravante referenciado, I.G.A.P.H.E.

Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 199/2002, de 25 de Setembro, o I.G.A.P.H.E. transferiu para o Município de Albergaria-a-Velha, o direito de propriedade e os direitos e obrigações sobre as frações autónomas sitas no Bairro das Lameirinhas e Bairro do Jogo.

Caracterização do Bairro das Lameirinhas

O Bairro das Lameirinhas é constituído por 8 propriedades horizontais que se dividem por 88 frações, das quais 32 encontram-se arrendadas e 56 foram vendidas.

No Bairro das Lameirinhas existe um total de 88 frações, em que o tipo de habitação distribui-se por T1, T2, T3, T4 e Não Habitacional.

É importante referir que, dentro do próprio bairro existe uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com respostas sociais ao nível de Jardim-

122

de-infância e CATL., e um Parque Infantil para todas as crianças moradoras do bairro.

79 - Número de Indivíduos por classes etárias e sexo no Bairro das Lameirinhas

Classe Número de % Masculino % Feminino % Etária Indivíduos

0 - 14 31 14,69% 11 11,58% 20 17,24%

15 - 24 36 17,06% 18 18,95% 18 15,52%

25 - 64 120 56,87% 55 57,89% 65 56,03%

65 + 24 11,37% 11 11,58% 13 11,21% anos

Total 211 100,00% 95 100,00% 116 100,00%

No Bairro das Lameirinhas reside um total de 211 indivíduos, em que 95 são do sexo masculino e 116 do sexo feminino.

Paralelamente, observa-se que existe um maior número de indivíduos (120) na faixa etária dos 25-64 anos, verificando-se uma percentagem de 56,87%. Contrariamente, constata-se que na faixa etária dos 65 ou mais anos residem apenas 24 indivíduos (11,37%).

80 - Tipo de Famílias residentes no Bairro das Lameirinhas

Número de Tipo de Famílias % Dependentes % Deficientes % Famílias

Isolada 15 19,23% 0 0,00% 1 50,00%

Monoparental – Mulher com 2 2,56% 3 4,29% 0 0,00% Filhos

Nuclear 21 26,92% 5 7,14% 0 0,00%

Nuclear com Filhos 36 46,15% 56 80,00% 1 50,00%

Nuclear com Neta a Cargo 1 1,28% 1 1,43% 0 0,00%

123

Reconstituída 3 3,85% 5 7,14% 0 0,00%

Total 78 100,00% 70 100,00% 2 100,00%

No Bairro das Lameirinhas existem 78 Tipos de Famílias, em que 70 indivíduos são dependentes e 2 são deficientes.

Por conseguinte, o Tipo de Família Nuclear com Filhos predomina neste bairro social. Neste Tipo de Família existem 56 indivíduos dependentes e 1 pessoa deficiente.

Contrariamente, existe apenas 1 Tipo de Família com Neta a Cargo, ocupando uma percentagem de 1,28%.

81 - Habilitações Literárias da população residente no Bairro das Lameirinhas

Número de Habilitações Literárias % Masculino % Feminino % Indivíduos Analfabeto 20 9,48% 5 5,26% 15 12,93% Primeiro Ciclo 68 32,23% 32 33,68% 36 31,03% Primeiro Ciclo Incompleto 13 6,16% 3 3,16% 10 8,62% Segundo Ciclo 35 16,59% 19 20,00% 16 13,79% Segundo Ciclo Incompleto 6 2,84% 3 3,16% 3 2,59% Terceiro Ciclo 23 10,90% 9 9,47% 14 12,07% Terceiro Ciclo Incompleto 11 5,21% 6 6,32% 5 4,31% Secundário 12 5,69% 5 5,26% 7 6,03% Secundário Incompleto 12 5,69% 8 8,42% 4 3,45% Curso Técnico Profissional 2 0,95% 1 1,05% 1 0,86% Frequência da 4 1,90% 1 1,05% 3 2,59% Universidade Bacharelato 1 0,47% 0 0,00% 1 0,86% Licenciatura 3 1,42% 3 3,16% 0 0,00% Mestrado 1 0,47% 0 0,00% 1 0,86% Total 211 100,00% 95 100,00% 116 100,00%

Em termos de Habilitações Literárias, a população residente no Bairro das Lameirinhas, maioritariamente possui o primeiro ciclo, constatando-se uma percentagem de 32,23%.

124

Para além disso, o sexo feminino evidencia-se com 36 indivíduos com o primeiro ciclo, traduzindo uma percentagem de 31,03%.

Ao nível do Ensino Superior, apenas 5 indivíduos concluíram os estudos académicos, destacando-se o grau de Licenciatura no sexo masculino (3,16%) e o Bacharelato e Mestrado no sexo feminino (0,86%).

82 - Situação profissional da população residente no Bairro das Lameirinhas

Número de Situação Profissional % Masculino % Feminino % Indivíduos Empregado 83 39,34% 42 44,21% 41 35,34% Desempregado 16 7,58% 8 8,42% 8 6,90% Desempregado de Longa 16 7,58% 5 5,26% 11 9,48% Duração Reformado 35 16,59% 19 20,00% 16 13,79% Estudante 35 16,59% 15 15,79% 20 17,24% Doméstica 11 5,21% 0 0,00% 11 9,48% Sem Ocupação 15 7,11% 6 6,32% 9 7,76% Total 211 100,00% 95 100,00% 116 100,00%

Relativamente à situação profissional dos indivíduos residentes no Bairro das Lameirinhas, verifica-se que a sua maioria encontra-se empregado (83).

Conforme a tabela, existe um maior número de indivíduos do sexo masculino empregado (42) do que indivíduos do sexo feminino (41).

Ao nível do desemprego existe um total de 32 indivíduos (16 desempregados e 16 desempregados de longa duração).

O número de estudantes e reformados neste bairro social também é significativo.

Caracterização do Bairro do Jogo

No que se refere ao Bairro do Jogo, este é constituído por 30 fracções, das quais 2 são da propriedade da Câmara Municipal e as restantes 28 foram vendidas.

Deste modo, é de salientar que, nos bairros transferidos pelo I.G.A.P.H.E., a Câmara Municipal é actualmente proprietária de 34 fracções. Estas 34 frações estão

125

arrendadas pela Câmara Municipal mediante a celebração de um contrato de arrendamento.

Caracterização dos Bairros do Legado de Napoleão

Os Bairros de Napoleão Luís Ferreira Leão têm a designação de Bairro de Napoleão Alto de Assilhó, Bairro de Napoleão Assilhó, Rua Eugénio Ribeiro e Açores.

Estes bairros sociais situam-se na freguesia de Albergaria-a-Velha e Vale Maior e são administrados pela Câmara Municipal a título permanente e constituídos por todas as habitações, anexos e logradouros construídas ou a construir com o produto do rendimento do Legado.

Os Bairros de Napoleão Luís Ferreira Leão são administrados pela Câmara Municipal a título permanente e contemplam 36 habitações.

Os Bairros do Legado de Napoleão albergam 37 agregados familiares, perfazendo um total de 90 indivíduos.

HABITAÇÃO SOCIAL A CUSTOS CONTROLADOS

A Câmara Municipal promoveu a construção da Urbanização Quinta d´Alque na freguesia de Alquerubim, que contempla 4 blocos habitacionais. Cada bloco habitacional é composto por 6 habitações.

Neste contexto, na Quinta d´Alque existem 24 habitações, entre as quais 6 são de Tipologia T1, 9 de Tipologia T2, 6 de Tipologia T3 e 3 de Tipologia T4.

Todas as habitações deste conjunto habitacional são destinadas, exclusivamente, à habitação própria permanente. De um total de 24 habitações foram vendidas pela Câmara Municipal, por concurso público por sorteio, 18 frações.

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83 - Blocos Habitacionais na Urbanização Quinta d´Alque

Tipologia da Número de Blocos % Habitação Habitações

T1 3 12,50% Bloco 1 T2 3 12,50% T3 3 12,50% Bloco 2 T4 3 12,50% T2 3 12,50% Bloco 3 T3 3 12,50% T1 3 12,50% Bloco 4 T2 3 12,50% Total 24 100,00%

A Urbanização Quinta d’Alque divide-se em 4 blocos habitacionais. O bloco 1 é constituído por 3 habitações de tipologia T1 e 3 habitações de tipologia T2; o bloco 2 por 3 habitações de tipologia T3 e 3 habitações de tipologia T4; o bloco 3 por 3 habitações de tipologia T2 e 3 habitações de tipologia T3; e o bloco 4 por 3 habitações de tipologia T1 e 3 habitações de tipologia T2.

84 - População residente por classes etárias e sexo na Urbanização Quinta d´Alque

Classe Etária Número de Indivíduos % Masculino % Feminino % 0 - 6 anos 1 2,70% 0 0,00% 1 4,17% 7 - 12 anos 5 13,51% 1 7,69% 4 16,67% 13 - 18 anos 2 5,41% 1 7,69% 1 4,17% 19 - 24 anos 5 13,51% 2 15,38% 3 12,50% 25 - 30 anos 6 16,22% 1 7,69% 5 20,83% 31 - 36 anos 4 10,81% 2 15,38% 2 8,33% 37 - 42 anos 7 18,92% 4 30,77% 3 12,50% 43 - 48 anos 2 5,41% 1 7,69% 1 4,17% 49 - 54 anos 1 2,70% 0 0,00% 1 4,17% 55 - 60 anos 2 5,41% 1 7,69% 1 4,17% 61 - 66 anos 1 2,70% 0 0,00% 1 4,17% 67 - 72 anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 73 - 78 anos 1 2,70% 0 0,00% 1 4,17%

127

79 + anos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total 37 100,00% 13 100,00% 24 100,00%

Conforme a tabela, na Urbanização Quinta d´Alque residem 37 indivíduos, 13 do sexo masculino e 24 do sexo feminino.

A faixa etária que abrange o maior número de indivíduos é dos 37 – 42 anos, traduzindo uma percentagem de 18,92 %.

As faixas etárias com idades superiores aos 43 anos apresentam um número reduzido de indivíduos.

85 - Tipo de Famílias na Urbanização Quinta d´Alque

Número de Tipo de Famílias % Dependentes % Deficientes % Famílias Isolada 5 29,41% 0 0,00% 0 0,00% Monoparental – 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Homem com Filhos Monoparental – Mulher 1 5,88% 1 12,50% 0 0,00% com Filhos Nuclear 3 17,65% 0 0,00% 0 0,00% Nuclear com Filhos 7 41,18% 7 87,50% 0 0,00% Alargada 1 5,88% 0 0,00% 0 0,00% Reconstituída 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Numerosa 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total 17 100,00% 8 100,00% 0 0,00%

O tipo de família Nuclear com Filhos prevalece na Urbanização Quinta d´Alque, traduzindo uma percentagem de 41,18 %.

No entanto, pode-se realçar que o número de famílias isoladas também é significativo (5).

Conforme a tabela supra mencionada, constata-se que nestes blocos habitacionais existe no tipo de família Nuclear com Filhos 7 indivíduos dependentes (87,50%) e no tipo de família Monoparental – Mulher com Filhos existe apenas 1 indivíduo dependente (12,50%).

Na Urbanização Quinta d’ Alque não se verificam pessoas portadoras de deficiência.

128

86 - Habilitações literárias da população residente na Urbanização Quinta d´Alque

Habilitações Número de % Masculino % Feminino % Literárias Indivíduos Analfabeto 2 5,41% 0 0,00% 2 8,33% Primeiro Ciclo 5 13,51% 2 15,38% 3 12,50% Primeiro Ciclo 5 13,51% 1 7,69% 4 16,67% Incompleto Segundo Ciclo 9 24,32% 4 30,77% 5 20,83% Segundo Ciclo 3 8,11% 0 0,00% 3 12,50% Incompleto Terceiro Ciclo 5 13,51% 1 7,69% 4 16,67% Terceiro Ciclo 2 5,41% 2 15,38% 0 0,00% Incompleto Secundário 4 10,81% 2 15,38% 2 8,33% Secundário 1 2,70% 1 7,69% 0 0,00% Incompleto Frequência de 1 2,70% 0 0,00% 1 4,17% Universidade Total 37 100,00% 13 100,00% 24 100,00%

Relativamente às habilitações literárias dos indivíduos residentes, constata-se que a maioria possui o segundo ciclo (24,32%).

Perante esta situação e conforme a tabela, verifica-se que existe um maior número de indivíduos do sexo feminino com o segundo ciclo do que indivíduos do sexo masculino.

Para além disso, é no sexo feminino que se destaca as habilitações literárias mais elevadas.

87 - Situação profissional da população residente na Urbanização Quinta d´Alque

Número de Situação Profissional % Masculino % Feminino % Indivíduos Empregado 23 62,16% 11 84,62% 12 50,00% Desempregado 1 2,70% 0 0,00% 1 4,17% Desempregado de 1 2,70% 0 0,00% 1 4,17% Longa Duração Reformado 2 5,41% 0 0,00% 2 8,33% Estudante 8 21,62% 2 15,38% 6 25,00% Doméstica 2 5,41% 0 0,00% 2 8,33% Total 37 100,00% 13 100,00% 24 100,00%

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Ao nível da situação profissional, na Urbanização Quinta d´Alque existem 23 indivíduos empregados, perfazendo uma percentagem total de 62,16%.

Neste contexto, importa referir que a empregabilidade se destaca no sexo feminino. No entanto, apesar de existirem 12 indivíduos do sexo feminino empregados, é apenas neste sexo que se verifica a existência de 2 mulheres desempregadas.

Instrumentos Legais e Programas Existentes

Uma questão que merece avaliação é o conjunto de meios de financiamento que se encontram disponíveis para apoiar o desenvolvimento de propostas no sector da habitação.

Neste âmbito vão ser enunciados os meios e os programas disponibilizados pela Autarquia e Administração Central no âmbito das políticas de habitação.

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÕES DEGRADADAS

O Regulamento Municipal de Apoio à Recuperação de Habitações Degradadas foi desenvolvido com o objetivo de melhorar as condições de habitabilidade dos munícipes e preservar o património arquitetónico do Concelho de Albergaria-a- Velha, com vista à progressiva melhoria da qualidade de vida de toda a população mais carenciada.

Com esta medida, a Autarquia pretende dar resposta aos problemas com que se debatem alguns cidadãos e agregados familiares do concelho que, por falta de recursos económicos, se veem impossibilitados de executar obras urgentes na sua habitação permanente.

Condições Específicas de Atribuição:

 Residência no Concelho de Albergaria-a-Velha;  Situação de comprovada carência económica;

130

 Fornecimento de todos os meios legais de prova que lhes sejam solicitados, com vista ao apuramento da sua situação económica e da dos membros do agregado familiar. 

Tipos de Apoios:

 Concessão de materiais para obras de beneficiação e pequenas reparações sempre que as habitações tenham comprometidas as condições mínimas de habitabilidade;  Elaboração de Projetos de Arquitetura e Projetos de Especialidades quando esta seja uma resposta adequada à situação a apoiar;  Acompanhamento técnico na elaboração de Projetos de melhorias/beneficiação habitacionais, bem como na execução dos mesmos;  Isenção do pagamento de taxas, em processo de ligação domiciliária de água, incluindo a ligação de contador, quando a melhoria habitacional passe por dotar a habitação desta infra-estrutura;  Isenção do pagamento de taxas em pedido de prolongamento de conduta, quando a ligação de água exija este tipo de ação;  Isenção do pagamento de taxas em pedido de ligação ao saneamento quando se mostre imprescindível no garante de condições de salubridade mínimas;  Isenção do pagamento de taxas e processos de obras, cujo objetivo seja facilitar a melhoria das condições habitacionais a famílias economicamente carenciadas.

CONCURSO PÚBLICO DE CLASSIFICAÇÃO PARA ATRIBUIÇÃO DE HABITAÇÃO SOCIAL

A política municipal de habitação deve promover o acesso à habitação das famílias carenciadas concelhias, de forma a potenciar os seus padrões de qualidade de vida através da melhoria das suas condições de habitabilidade.

Vindo de encontro a esta realidade e considerando que existia nos Serviços de Ação Social da Autarquia 117 pré-inscrições para habitação social, a Câmara Municipal em maio de 2012 abriu Concurso Público de Classificação para atribuição de habitação social.

Ao Concurso de Classificação puderam candidatar-se os cidadãos que reuniram cumulativamente os seguintes requisitos:

131

 Idade igual ou superior a 18 anos;

 Residência na área do Município de Albergaria-a-Velha;

 Sem habitação própria;

 Habitação de residência inadequada à satisfação das necessidades do agregado familiar, designadamente por extrema degradação ou sobrelotação;

 Sem bens móveis ou imóveis suscetíveis de gerarem rendimentos significativos;

 Sem sinais exteriores de riqueza;

 Rendimento mensal do agregado familiar igual ou inferior ao salário mínimo nacional.

Das 36 candidaturas rececionadas pela Câmara Municipal foram admitidas a concurso 21 candidaturas.

Neste âmbito foram atribuídas 9 habitações sociais municipais a famílias carenciadas: 2 fogos de tipologia T4, 2 fogos de tipologia T3, 2 fogos de tipologia T2 e 3 fogos de tipologia T1.

Porta 65 Jovem O Porta 65 Jovem é um Programa do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana e veio substituir o antigo IAJ – Incentivo ao Arrendamento Jovem. Consiste num programa de apoio para os jovens no arrendamento de habitações para residência permanente, através da atribuição de uma subvenção mensal equivalente a uma percentagem do valor da renda.

Este programa visa proporcionar:  Autonomia e emancipação dos jovens sós, em família ou em coabitação jovem;  Equidade social;  Dinamização do mercado de arrendamento urbano;  Revitalização de concelhos em perda demográfica e áreas urbanas degradadas;  Reabilitação do edificado constante do mercado de arrendamento;

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 Simplificação e desmaterialização dos processos de candidatura e de atribuição de apoios;

Quem pode candidatar-se?

 Jovens em coabitação;  Jovens casais ou em união de facto;  Jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos (no caso de casais jovens um dos elementos pode ter até 32 anos).

Orientações Estratégicas

A Política de Habitação deverá ter em conta que a forte dinâmica construtiva registada nas últimas décadas gerou um elevado número de alojamentos devolutos e a degradação dos principais núcleos históricos do Concelho. Assim, será necessário reorientar a política municipal de habitação, no sentido da qualificação do parque habitacional e não tanto para a sua densificação.

Deverá ainda garantir-se a existência de níveis mínimos de conforto, na condição das infra-estruturas básicas (eletricidade, instalações sanitárias, água canalizada e instalações de banho ou duche), em todo o Concelho.

Deverá ainda apostar-se numa política de preservação do património construído, reanimar o mercado de arrendamento que conceda à procura de habitação uma real possibilidade de escolha entre compra e arrendamento e tornar as intervenções de recuperação mais apelativas para os interesses dos principais agentes do sector da construção – banca e construtores.

A título conclusivo, as intervenções públicas no mercado habitacional têm de ser urbanisticamente integradas nas lógicas de ordenamento dos espaços (nomeadamente ao nível regulamentar) e mais importante têm de ter como pressuposto base que a pobreza não se combate apenas pela habitação, tendo que existir uma Política de Emprego e de Apoio/Inserção Social. Neste âmbito é essencial garantir a articulação entre a política social de habitação e as políticas sociais.

133

Capítulo VIII – Situações de Risco

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Capítulo VIII – SITUAÇÕES DE RISCO

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha

A Comissão de Proteção de Crianças de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha (CPCJ) é uma instituição oficial, não judiciária que visa promover os direitos da criança ou jovem até aos 18 anos de idade, ou até aos 21 anos, caso solicite a continuação da intervenção iniciada antes dos 18 anos, bem como, prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar o seu desenvolvimento.

A CPCJ está vocacionada para responder a pedidos de intervenção/sinalização de entidades, instituições ou pessoas singulares, sempre que esteja em causa a segurança, bem estar, educação, saúde e formação da criança ou jovem. As comunicações das situações de perigo podem ser efetuadas por qualquer pessoa, pelas autoridades policiais, pelas Entidades em matéria de infância e juventude, quando não podem atempadamente a proteção suficiente ou por qualquer pessoa que tenha conhecimento de situações que ponham em perigo uma criança ou jovem, devendo fornecer o máximo de elementos necessários à compreensão da situação de perigo.

As CPCJ possuem o seu enquadramento legal na Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro: regula a criação, competência e funcionamento das CPCJ’s a nível nacional.

A Lei de proteção de crianças e jovens aplica-se a todas as crianças ou jovens em perigo que residam ou se encontrem em território nacional.

Esta comissão é constituída por representantes dos serviços e instituições concelhias, oficiais e particulares.

A CPCJ de Albergaria-a-Velha tem a sua sede na Casa Municipal da Juventude.

Neste capítulo pretende-se dar a conhecer os dados da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha do ano de 2011 ao ano de 2013, nomeadamente, faixa etária das crianças sinalizadas e número de casos, segundo a problemática.

Os dados irão ser apresentados através de gráficos, no final será feito uma reflexão / comentário. 135

Ano de 2011

Gráfico 38 - Caraterização das crianças/jovens abrangidos pelos Processos de Promoção e Proteção (escalão etário)

14 12 10 8 6 4 2 0 0-2 anos 3-5 anos 6-9 anos 10-12 anos 13-15 anos 16-17 anos

Fonte: CPCJ de Albergaria-a-Velha

Gráfico 39 - Problemáticas

Maus tratos psicológicos Problemas de Saúde Absentismo escolar Abandono escolar Maus tratos fisicos Exposição a comportamentos desviantes Abandono Abuso Sexual Negligência

0 5 10 15 20 25 30 35

Fonte: CPCJ de Albergaria-a-Velha

136

Ano de 2012

Gráfico 40 - Caracterização das crianças/jovens abrangidos pelos Processos de Promoção e Proteção (escalão etário)

12

10

8

6

4

2

0 0 - 2 anos 3 - 5 anos 6 - 9 anos 10 - 12 13 - 15 16 - 17 anos anos anos

Fonte: CPCJ de Albergaria-a-Velha

Gráfico 41 - Problemáticas

Maus tratos físicos

Abandono escolar

Absentismo escolar

Problemas de saúde

Exposição a comportamentos desviantes

Abuso Sexual

Negligência

0 5 10 15 20 25 30

Fonte: CPCJ de Albergaria-a-Velha

137

Ano de 2013

Gráfico 42 - Caraterização das crianças/jovens abrangidos pelos Processos de Promoção e Proteção (escalão etário e sexo)

35

30

25

20

15

10

5

0 0-5 anos 6-8 anos 9-10 anos 11-14 anos 15-17 anos 18-21 anos

Fonte: CPCJ de Albergaria-a-Velha

Gráfico 1 – Problemáticas

Problemática Sinalizada

Prática de facto qualificado pela lei penal como crime

M au trato

A criança e jovem assume comportamentos que afeta o seu bem estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma adequada Exposição a Comportamentos que possam comprometer o bem estar e desenvolvimento da Criança

Violência Doméstica

Abandono Escolar

Absentismo Escolar

Negligência

0 5 10 15 20 25 30 35 40 Número de Sinalizações

Fonte: CPCJ de Albergaria-a-Velha

138

A CPCJ teve em média 55 processos instaurados por ano. No que se refere à problemática com maior evidência salienta-se a negligência, que se prende com a omissão cuidados básicos aos vários níveis de higiene, alimentação, saúde, educação e segurança. Durante o 1.º semestre de 2013 foram instaurados 68 processos, sendo a problemática com maior incidência o absentismo escolar e os comportamentos graves de indisciplina na Escola. Este aumento deve-se ao aumento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos. Outra problemática que também vai surgindo com alguma visibilidade é a violência doméstica, na sua maioria as crianças não são vítimas diretas, isto é, as crianças assistem a episódios de violência entre os progenitores.

O fluxo processual da CPCJ de Albergaria-a-Velha em 2013 foi de 137 processos, sendo que 42 transitados do ano 2012, instaurados 71 processos e reabertros 24 processos, totalizando 76 processos ativos no final do ano de 2013. Os Estabelecimentos de Ensino são as principais entidades sinalizadoras, seguido as sinalizações anónimas. A faixa etária das crianças/jovens mais sinalizadas situa-se nas idades entre os 11-14 anos, seguido a faixa 15-17 anos. A problemática mais sinalizada e que mais se evidencia, é a negligência, destacando-se as situações de negligência a nível educativo, nomeadamente a falta de supervisão e acompanhamento familiar e falta de articulação com a Escola. Segue-se as situações que comprometem o Direito à Educação, nomeadamente as situações de absentismo escolar, insucesso e abandono escolar.

Importa referir que a CPCJ, definiu como objetivo estratégico desenvolver a articulação entre as IPSS’s, a comunidade educativa e a comunidade em geral para as questões relacionadas com a prevenção, promoção e proteção de situações que afetem o bem estar e desenvolvimento das crianças e jovens.

Violência Doméstica

O termo violência doméstica, não se deve apenas limitar aos limites do seio familiar, mas sim focalizar-se no tipo e na natureza das relações que envolvem determinadas pessoas. É considerado um problema transversal e que pode ocorrer em diferentes contextos, independentemente de fatores económicos, sociais, étnicos ou culturais.

139

Relativamente ao concelho de Albergaria-a-Velha, não existe um levantamento exaustivo das situações, tendo por base as sinalizações efetuadas à CPCJ de Albergaria-a-Velha, grande parte pelas forças de segurança, nomeadamente GNR.

No que se refere aos recursos existentes no concelho direcionados para esta problemática especifica, não existem. As situações são trabalhadas no âmbito dos serviços de ação social / atendimento/acompanhamento Social e encaminhados para entidades de apoio, nomeadamente NAVVD - Núcleo de Atendimento a Vitimas de Violência Doméstica de Aveiro.

Existem vários tipos de violência, sendo que a que mais surge tem a ver com a violência física, ao nível conjugal/familiar., muitas vezes associada a outros fatores, como o alcoolismo, desemprego e dificuldades económicas.

Gráfico 43 - Violência doméstica contra Cônjuge ou análogos, no concelho de Albergaria-a-Velha, comparativamente com os concelhos limítrofes

Oliveira de Águeda Azeméis Albergaria-a- Velha

Sever do Vouga Aveiro Estarreja

Fonte: Dados retirados do Pordata (2012)

No que refere à problemática da violência doméstica contra o cônjuge ou análogos, quando comparado com os concelhos limítrofes, Albergaria-a-Velha é o segundo concelho com menos registos (35 situações), sendo Sever do Vouga o concelho com menos e Oliveira de Azeméis o concelho com mais registos.

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CAFAP - CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACOLHIMENTO PARENTAL “Raio de Sol …para Todos”

O CAFAP é um serviço da Associação Humanitária Mão Amiga( AHMA)e o seu principal âmbito de intervenção é a promoção e proteção de crianças/jovens e mulheres em situação de risco e o seu âmbito de ação abrange o Concelho de Albergaria-a-Velha. Esta resposta tem também como âmbito secundário contribuir para a criação de condições que possibilitem aos indivíduos o exercício do seu direito de cidadania e apoiar as famílias no cumprimento das suas funções e atividades, promovendo a sua capacidade de integração e participação social.

O CAFAP é um serviço de apoio especializado às famílias com crianças e jovens, vocacionado para a prevenção e reparação de situações de risco psicossocial mediante o desenvolvimento de competências parentais, pessoais e sociais das famílias.

Objetivos O C.A.F.A.P. “Raio de Sol…Para Todos” visa a prossecução dos seguintes objetivos: a) Prevenir situações de risco e de perigo através da promoção do exercício de uma parentalidade positiva; b) Avaliar as dinâmicas de risco e proteção das famílias e as possibilidades de mudança; c) Desenvolver competências parentais, pessoais e sociais que permitam a melhoria do desempenho da função parental; d) Capacitar as famílias promovendo e reforçando dinâmicas relacionais de qualidade e rotinas quotidianas; e) Potenciar a melhoria das interações familiares; f) Atenuar a influência de fatores de risco nas famílias, prevenindo situações de separação das crianças e jovens do seu meio natural de vida; g) Aumentar a capacidade de resiliência familiar e individual; h) Favorecer a reintegração da criança ou do jovem em meio familiar;

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i) Reforçar a qualidade das relações da família com a comunidade, bem como identificar recursos e respetivas formas de acesso.

Âmbito Pessoal 1. Beneficiam do apoio prestado pelo CAFAP as famílias em risco psicossocial, designadamente, quando: a) A situação de risco requeira uma intervenção, em tempo útil, que evite a declaração de perigo e a retirada da criança ou do jovem; b) A avaliação do risco assinale a inadequação das dinâmicas relacionais e práticas formativas e educativas da família com consequências negativas para o bem-estar e desenvolvimento da criança ou jovem; c) A aplicação de medida de promoção e proteção em meio natural de vida designadamente, medida de apoio junto dos pais, apoio junto de outro familiar e confiança a pessoa idónea, exija uma intervenção especializada junto da família; d) A situação familiar tenha levado à aplicação de medida de promoção e proteção de colocação da criança ou do jovem em família de acolhimento ou em instituição; e) O apoio especializado à família haja sido recomendado complementarmente a uma intervenção de natureza psicossocial ou terapêutica; f) O contrato celebrado no âmbito do Rendimento Social de Inserção preveja uma intervenção especializada junto da família. 2. Considera -se em risco psicossocial, a família em que, por diversos fatores de natureza pessoal, relacional e ou ambiental, os responsáveis pela criança ou jovem ajam de forma inadequada no que respeita ao exercício das funções parentais, prejudicando ou pondo em perigo o desenvolvimento integral da criança ou do jovem. 3. O CAFAP pode, ainda, prestar apoio em situações de conflito ou rutura familiar que ponham em causa o bem--estar e o convívio familiar das crianças ou jovens.

Modalidades de Intervenção 1. O CAFAP visa a qualificação familiar mediante a aquisição e o fortalecimento de competências parentais nas diversas dimensões da vida familiar e compreende níveis diferenciados de intervenção de cariz pedagógico e psicossocial que, de acordo com as características das famílias, integram as seguintes modalidades: a) Preservação familiar;

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b) Reunificação familiar; c) Ponto de encontro familiar.

2. A preservação familiar visa prevenir a retirada da criança ou do jovem do seu meio natural de vida. 3. A reunificação familiar visa o regresso da criança ou do jovem ao seu meio familiar, designadamente nos casos de acolhimento em instituição ou em família de acolhimento, através de uma intervenção focalizada e intensiva que pode decorrer em espaço domiciliário e ou comunitário. 4. O ponto de encontro familiar constitui -se como um espaço neutro e idóneo que visa a manutenção ou o restabelecimento dos vínculos familiares nos casos de interrupção ou perturbação grave da convivência familiar, designadamente em situação de conflito parental e de separação conjugal, mediante uma atuação que: a) Proporcione encontros familiares em condições adequadas de segurança e bem - estar para as crianças ou jovens, designadamente no que respeita ao regime do exercício das responsabilidades parentais em situações de divórcio ou separação de pessoas; b) Promova e facilite um clima de consenso e responsabilidade, através de um trabalho psicopedagógico e social, conducente a uma mínima intervenção judicial.

5. As modalidades de intervenção referidas no número anterior têm caráter autónomo mas podem ser desenvolvidas numa perspetiva de complementaridade que tem em conta uma intervenção integrada e regular.

Atividades Desenvolvidas e Serviços Prestados

1. O CAFAP, tendo em conta o âmbito das modalidades de intervenção, desenvolve ações diferenciadas em função da situação e das características das famílias, reforçando e fortalecendo o seu envolvimento nas redes de suporte social. 2. As ações desenvolvidas são focalizadas na família, no âmbito de projetos de treino de competências parentais e familiares, de autoajuda ou de suporte social, que podem concretizar -se, fundamentalmente, mediante: a) Ações de formação parental; b) Apoio psicopedagógico e social.

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3. O CAFAP assegura a prestação dos seguintes serviços: a) Avaliação e Intervenção Familiar Integrada; b) Educação Parental/Intervenção em grupo; c) Intervenção Familiar; d) Acompanhamento Psicológico; e) Terapia Familiar/Casal; f) Mediação Familiar; g) Ponto de Encontro Familiar.

Apresentação de resultados

Ano de 2011

Durante o ano de 2011, o CAFAP “Raio de Sol…Para Todos” teve para oferecer aos seus utentes uma panóplia de serviços que correspondiam às suas necessidades. Durante este ano as respostas que tiveram um usufruto maior foi a avaliação e intervenção familiar integrada, tendo tido um aumento no último trimestre do ano, seguido da Terapia da fala que teve uma procura maior no primeiro trimestre do ano. Grande parte das famílias acompanhadas pelo CAFAP foi integrada na intervenção familiar. Este serviço teve uma procura regular. O serviço de acompanhamento individual nas consultas de psicologia tem tido uma frequência regular, embora haja meses em que a sua procura é maior. Há a salientar que não tem sido possível responder a todos os pedidos de apoio psicológico, uma vez que o psicólogo integra a equipa de avaliação e intervenção familiar. Ainda este ano, o CAFAP acompanhou casais, em Terapia de casal. Há ainda a acrescentar o facto de o CAFAP ter estado envolvido em ações de sensibilização/Intervenção. Para além das atividades de envolvimento comunitário, como o dia da família, este ano e no âmbito de um estágio acolhido pelo CAFAP, este associou-se às comemorações do dia da criança e promoveu um colóquio sobre o direito das crianças dirigido a pais, profissionais que lidam diariamente com crianças, a todos os que delas gostam e acreditam que nas suas mãos se encontra o futuro e que nós, adultos, temos o dever de proteger os seus direitos. Esta conferência foi intitulada como “Chá com Direitos”. 144

Ano de 2012

Durante o ano de 2012, o CAFAP “Raio de Sol…Para Todos” teve para oferecer aos seus utentes uma panóplia de serviços que correspondiam às suas necessidades. Durante o referido ano as respostas que tiveram um maior usufruto foram a Avaliação e Intervenção Familiar Integrada (MAIFI), havendo pequenas flutuações no decorrer do ano, embora pouco significativas, seguido da Terapia da Fala, que teve uma procura maior no primeiro semestre do ano. Grande parte das famílias acompanhadas pelo CAFAP foi integrada no serviço de Intervenção Familiar, que foi tendo uma procura regular. O serviço de acompanhamento individual nas consultas de Psicologia foi tendo uma frequência regular, embora existam meses em que a sua procura é maior. Há a salientar que não tem sido possível responder a todos os pedidos de apoio/acompanhamento psicológico, uma vez que psicóloga também integra os processos de avaliação e de intervenção familiar. O CAFAP ainda acompanhou famílias em Terapia Familiar durante o ano de 2012, assim como no âmbito do projeto “Cantinho dos Miminhos” criado no ano passado.

Ano de 2013

Durante o ano de 2013 o serviço com maior número de intervenções é o MAIFI, Avaliação e Intervenção Familiar Integrada. Durante o ano de 2013 desenvolveu-se trabalho com 7 famílias neste Eixo, encaminhadas pelo Tribunal de Família e Menores (N=2), pelo Serviço de Assessoria Técnica aos Tribunais (N=3) e pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (N=2). As famílias foram encaminhadas para o serviço específico desenvolvido neste eixo (Avaliação e Intervenção Familiar Integrada), tendo em conta os seguintes níveis de Avaliação: a) Avaliação do perigo ou segurança imediata para a criança, com vista à definição de um plano de segurança a ser implementado no imediato. b) Avaliação do risco, independentemente de este já ter ocorrido ou não, que permite estimar o grau de risco de mau-trato e informar sobre a intervenção a adotar. Este tipo de avaliação está relacionada com a predição do mau trato futuro e tem como objetivo identificar situações de vulnerabilidade.

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c) Avaliação compreensiva (competências parentais, dinâmicas familiares e fatores que influenciam a capacidade parental, fatores ambientais e sociais, avaliação das crianças), tendo em vista a gestão do risco e a definição de um plano de intervenção; onde se inclui a avaliação do potencial de mudança.

O processo de avaliação familiar desenvolvido pelo CAFAP assenta num Modelo sistémico e colaborativo que procura dar resposta às questões acima indicadas e, ao mesmo tempo, oferecer apoio para que a família vá refletindo sobre o seu funcionamento e sobre as suas circunstâncias de vida, bem como alternativas aos mesmos, com o objetivo de se promoverem algumas mudanças nas dimensões do funcionamento da família consideradas pertinentes no decurso do processo de avaliação. Este processo avaliativo segue as orientações do Modelo de Avaliação e Intervenção Familiar Integrada (MAIFI) (Melo & Alarcão, 2009, 2010), baseado na perspetiva ecológica e sistémica e centrado nas forças e nas soluções das famílias. As avaliações desenvolvidas neste Eixo durante o ano de 2013 foram acordadas com a entidade encaminhadora e com a família no sentido de serem realizadas no espaço médio de 3 meses, com a devida emissão de relatório. Esta fase caracteriza-se pela sua grande intensidade de encontros com a família, que decorrem tanto em contexto de gabinete, domiciliário como comunitário, assim como pelas reuniões de articulação com outros profissionais envolvidos no processo. Estas reuniões com os técnicos são normalmente realizadas com a presença das famílias, mas também há situações em que as mesmas não se encontram presentes por não ser possível ou pertinente a sua presença, contudo são sempre previamente informadas da sua realização e do que foi discutido à posterior. Esta fase contempla ainda o desenho de planos de intervenção definidos de acordo com as especificidades de cada família, que se concretizam numa segunda fase do processo (suporte para a mudança) pela implementação de pequenos ensaios de mudança centrados nas dinâmicas familiares, nas competências parentais e nos fatores ambientais e sociais com vista à promoção da segurança

Intervenção Precoce na Infância (UCC de Albergaria-a-Velha)

A intervenção precoce na infância é uma resposta que visa garantir condições de desenvolvimento das crianças com alterações nas funções ou estruturas do corpo

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que limitam o crescimento pessoal e social e a sua participação em atividades características para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento.

Destina-se a crianças e respetivas famílias da área de abrangência do centro de saúde de Albergaria-a-Velha com idades compreendidas entre os 0 e os 6 anos de idade, com especial incidência entre os 0 e os 3 anos de idade.

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Capítulo IX – Infância e Juventude

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Capítulo IX – INFÂNCIA E JUVENTUDE

Neste capítulo são apresentadas as respostas sociais, públicas e privadas, que existem para cada uma das áreas. Para além destas respostas são também apresentados programas e projetos destinados a esta população.

Equipamentos Sociais

No Concelho de Albergaria-a-Velha, no que se refere a equipamentos sociais na área da Infância e Juventude existem as seguintes respostas sociais:

 Creche (para crianças dos 4 aos 36 meses)  Pré-Escolar (para crianças dos 3 anos à idade de entrada no 1.ºciclo)  Centro de Atividades de Tempos Livres (para crianças em idade escolar)  Centro de Acolhimento Temporário (CAT)

Ainda na área da Infância e Juventude, existem atividades desenvolvidas período de interrupções letivas, pelas seguintes Entidades: Município de Albergaria-a-Velha; pelas IPSS PROBRANCA e CEDIARA.

Creche A resposta social de creche visa proporcionar apoio pedagógico e cuidados a crianças de idade até aos 36 meses de idade.

No Concelho de Albergaria-a-Velha existem 8 IPSS com esta resposta social, distribuídas pelas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior, Alquerubim, Angeja, Branca e Ribeira de Fráguas.

Assim, as referidas instituições apresentam a seguinte capacidade:

Tabela 88 - Capacidade creche

Instituição Freguesia Capacidade Associação Humanitária Mão Amiga Albergaria-a-Velha e Valmaior 80 ( em Albergaria-a-Velha) Associação Infância D.ª Teresa Albergaria-a-Velha e Valmaior 66 ( em Albergaria-a-Velha) Associação de Solidariedade Social de Alquerubim Alquerubim 35 Creche Helena de Albuquerque Quadros Angeja 43 PROBRANCA Branca 64 Centro Social e Paroquial de S. Vicente da Branca Branca 30 CEDIARA Ribeira de Fráguas 30 Centro Social e Paroquial de Sta. Eulália Albergaria-a-Velha e Valmaior 33 ( em Valmaior) TOTAL 381 Fonte: Rede Social

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Gráfico 44 - Taxa de Cobertura das Creches, nos anos 2011 e 2012 (%)

48 47 46 45 44 43 42 41 40 39 2011 2012 Taxa de Cobertura das Creches (%)

Albergaria-a-Velha

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

Gráfico 45 - Taxa de Utilização das Creches, nos anos 2011 e 2012 (%)

93,2 93 92,8 92,6 92,4 92,2 92 91,8 91,6 91,4 2011 2012 Taxa de Utilização das Creches (%)

Albergaria-a-Velha

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

A taxa de cobertura da resposta social de creche, no Concelho de Albergaria-a- Velha, de 2011 para 2012 aumentou, contrariamente à taxa de utilização que diminuiu.

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Jardim-de-Infância

A resposta social de jardim-de-infância visa prestar serviços vocacionados para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças com idades desde os 3 anos até à idade de ingresso no ensino do 1.º ciclo, proporcionando atividades educativas e atividades de apoio à família.

No Concelho, a educação pré-escolar é ministrada por estabelecimentos de ensino da rede pública e pelas IPSS.

Neste capítulo são apresentados os dados relativos às IPSS. Os elementos dos estabelecimentos de ensino da rede oficial serão apresentados no capítulo da educação.

No Concelho de Albergaria-a-Velha existem 6 IPSS com jardim de infância, distribuídas pelas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior , Alquerubim, Angeja, Branca.

Assim, as Instituições apresentam a seguinte capacidade:

Tabela 89 - Capacidade jardim de infância

Instituição Freguesia Capacidade Associação Humanitária Mão Amiga Albergaria-a-Velha e Valmaior 44 (em Albergaria-a-Velha) Associação Infância D.ª Teresa Albergaria-a-Velha e Valmaior 88 (em Albergaria-a-Velha) Associação de Solidariedade Social de Alquerubim Alquerubim 20 Creche Helena de Albuquerque Quadros Angeja 42 PROBRANCA Branca 25 Centro Social e Paroquial de S. Vicente da Branca Branca 44 Centro Social e Paroquial de Sta. Eulália Albergaria-a-Velha e Valmaior 44 ( em Valmaior) TOTAL 307 Fonte: Rede Social

Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL)

Esta resposta social destina-se a proporcionar atividades de lazer a crianças a partir dos 6 anos de idade.

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No Concelho existem 6 IPSS com esta resposta social distribuídas pelas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior, Alquerubim, Angeja, Branca, São João de Loure e Frossos.

As Instituições apresentam a seguinte capacidade:

Tabela 90 - Capacidade CATL

Instituição Freguesia Capacidade Associação Infância D.ª Teresa Albergaria-a-Velha e Valmaior 60 ( em Albergaria-a-Velha) Associação de Solidariedade Social de Alquerubim Alquerubim 60 Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros Angeja 40 PROBRANCA Branca 60 Centro Social e Paroquial de S. Vicente da Branca Branca 20 Centro Social e Paroquial de Sta. Eulália Albergaria-a-Velha e Valmaior 80 (em Valmaior) TOTAL 320 Fonte: Rede Social

De salientar que, em São João de Loure, a IPSS ASSS- Associação de Solidariedade Social Sanjoanense, mantém protocolo com a Junta de Freguesia de São João de Loure e Frossos e com o Agrupamento de Escolas de Albergaria-a-Velha, com vista à dinamização de um Centro de Atividades de Tempos Livres, que visa promover o apoio ao estudo e atividades lúdico-pedagógicas, o qual funciona em período letivo e nas interrupções letivas. Esta resposta tem uma frequência efetiva de 20 crianças que frequentam o 1.º e 2.º ciclos. A Instituição não dispõe de acordo de cooperação com a Segurança Social.

Centro de Acolhimento Temporário (CAT)

O CAT “O Aconchego” foi a primeira das quatro respostas sociais da AHMA – associação Humanitária Mão Amiga a nascer, tendo por objetivo o acolhimento temporário de crianças vítimas de qualquer uma das situações de perigo tipificadas no anexo à Lei n.º147/99, de 1 de setembro. Durante o período de acolhimento pretende-se que a equipa de trabalho do CAT proporcione a satisfação das necessidades básicas da criança, a sua valorização pessoal, familiar e social, procurando trabalhar o seu processo de reintegração sociofamiliar, de forma célere e ativa com todos os serviços envolvidos, de modo a proporcionar-lhe um projeto de vida adequado.

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O CAT tem capacidade para 20 crianças dos 0 aos 10 anos de idade, sendo que duas vagas encontram-se afetas a crianças com deficiência, também em situação de perigo.

Atividades nas Interrupções Letivas

Município de Albergaria-a-Velha

O Município de Albergaria-a-Velha promove ateliers e campo de férias durante as interrupções letivas da páscoa, natal e verão.

Os ateliers desenvolvem-se nas interrupções letivas do natal, páscoa e verão e destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 6 e 14 anos.

O campo de férias decorre nas primeiras duas semanas do mês de julho, destina- se a crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos.

PROBRANCA

A instituição PROBRANCA também desenvolve atividades nas interrupções letivas, designadas por Férias Radicais. Destinam-se a crianças e jovens dos 6 aos 15 anos.

CEDIARA

A instituição CEDIARA, em parceria com o Instituto Português da Juventude, dinamiza uma resposta de campo de férias, durante o período de interrupção letiva e dirige-se a crianças entre os 6 e os 13 anos de idade. O projeto pedagógico denomina-se “Valores Sustentados”, tendo uma capacidade para 16 crianças.

COMENTÁRIO

Analisando os dados apresentados podemos aferir que no ano letivo 2007/2008 surgiu a resposta social de creche na instituição – CEDIARA, em Ribeira de Fráguas e no caso da instituição – PROBRANCA, na Freguesia da Branca, no ano letivo 2009/2010 começou a ter a resposta social de jardim-de-infância.

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Quanto à frequência efetiva das diferentes respostas sociais, manteve-se sempre a sua capacidade máxima. A resposta social que apresenta um número mais elevado de lista de espera é a Creche, na Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, nas instituições Associação Humanitária Mão Amiga e na Associação Infância D.ª Teresa.

Salienta-se ainda que a resposta social de jardim-de-infância, nas instituições referenciadas anteriormente, também vai apresentando lista de espera, embora um número bastante mais reduzido do que apresenta na resposta social de creche.

De referir que começa a ser uma preocupação das várias Entidades do Concelho dinamizarem atividades nas interrupções letivas, com vista a apoiarem as crianças/jovens e suas famílias.

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Capítulo X – Família e Comunidade

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Capítulo X – FAMÍLIA E COMUNIDADE

Neste capítulo são apresentadas as respostas que existem no concelho dirigidas à família e comunidade.

Atendimento/Acompanhamento Social

O termo atendimento/acompanhamento social pode ser associado a uma diversidade de significados como informação, orientação, confiança, apoio social, interação positiva, inclusão social.

Porque nos situamos no contexto da proteção social e, mais especificamente ao nível da ação social, importa referir que, o atendimento/acompanhamento social é um serviço que geralmente, emerge da necessidade de responder a situações de pobreza/exclusão social.

As ações desenvolvidas, no âmbito desta resposta social são dirigidas à população carenciada e visam a promoção, integração social de indivíduos e famílias em situação de disfunção socioeconómica, bem como a prevenção de situações de risco social.

O atendimento social, consiste em prestar atendimento, informação e orientação dos/as indivíduos/famílias bem como atuações em situação de emergência e/ou crise social.

O acompanhamento social, funciona de forma complementar e subsequente ao atendimento social e destina-se a prestar apoio técnico, não pontual, a indivíduos/famílias com problemas sociais complexos, implicando a definição, contratualização e monitorização de um plano de inserção.

Neste contexto ao nível do concelho é feito pelas diversas Instituições, importando salientar que este serviço é prestado pela Segurança Social (freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, Ribeira de Fráguas) e através dos Acordos de Atendimento / Acompanhamento Social celebrados com CDSS, nomeadamente através das Instituições: ASSA - Associação de Solidariedade Social de Alquerubim (Freguesia de Alquerubim e São João de Loure e Frossos, em São João de Loure); Probranca (freguesia da Branca); Fundação Creche Helena Albuquerque Quadros (Freguesia de Angeja e São João de Loure e Frossos, em Frossos).

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Importa também referir que a ASSS - Associação de Solidariedade Social Sanjoanense, em parceria com a Junta de Freguesia de São João de Loure e Frossos promove o transporte dos utentes para as Unidades de Saúde, para consultas e serviços de enfermagem, com vista a colmatar a dificuldades de mobilidade dos grupos mais vulneráveis.

SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA CÂMARA MUNICIPAL

Tabela 91 - Atendimento Social por Freguesia

Ano Freguesias 2011 2012 2013 Total Albergaria-a-Velha e Valmaior ( em 250 245 128 623 Albergaria-a-Velha) Angeja 4 7 3 14

Alquerubim 8 17 14 39

Branca 11 8 7 26 São João de Loure e Frossos ( em 3 4 0 7 Frossos) Ribeira de Fráguas 4 1 1 6 S. João de Loure e Frossos ( em São 3 2 2 7 João de Loure) Albergaria-a-Velha e Valmaior ( em 5 5 1 11 Valmaior) Total 288 289 156 733

O atendimento social na Câmara Municipal é realizado às 5ª feiras, de manhã, na Casa Municipal da Juventude. De 2011 a 2013 foram realizados 733 Atendimentos Sociais. Em 2012 registou-se um maior número de Atendimentos Sociais (289 Atendimentos). No ano de 2013 houve um decréscimo muito acentuado ao nível desta resposta social.

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A grande maioria dos munícipes que se dirigiram ao Atendimento Social da Autarquia são residentes na freguesia de Albergaria-a-Velha. Apenas 6 munícipes da freguesia de Ribeira de Fráguas descolaram-se a este serviço.

Tabela 92 – Atendimento Social por Habitação Social

Bairro Social 2011 2012 2013 Total

Lameirinhas 76 34 21 131

Napoleão – 62 0 11 73 Alto de Assilhó

Napoleão – 14 55 13 82 Habitação Assilhó Social Jogo 2 2 1 5

Rua Eugénio 1 0 0 1 Ribeiro

Açores 2 0 0 2

Quinta D'Alque 1 0 0 1

Total 158 91 46 295

Ao nível dos Bairros Sociais de 2011 a 2013 foram realizados 295 atendimentos. O Bairro das Lameirinhas destaca-se no Atendimento Social da Câmara Municipal com 131 atendimentos realizados. Apenas 1 morador da Rua Eugénio Ribeiro e da Urbanização Quinta D`Alque se dirigiu ao Atendimento Social. No ano de 2011 houve um maior número de atendimentos realizados a arrendatários da Câmara Municipal (158 atendimentos). No ano de 2013 verifica-se um decréscimo nos Atendimentos (46).

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Programa Famílias Mais

O Regulamento Municipal Famílias Mais, que entrou em vigor em novembro de 2011, surgiu da necessidade de apoiar o crecente número de famílias em situação de fragilidade social e económica. Desta forma, pretendeu-se complementar as medidas de política social existentes no município e responder a situações de vulnerabiliadde social atenuando, assim, as consequências da diminuição dos rendimentos familiares.

Os apoios do Programa de carater pontual e temporária, designadamente: pagamento de renda de casa ou empréstimo bancário para a habitação; pagamento do consumo domiciliário de água, eletricidade e gás e pagamento de medicação essencial para a promoção das condições de saúde. Qualquer um dos referidos apoios só poderá ser garantido por um período máximo de 3 meses, sendo o valor máximo do apoio, por agregado familiar, anualmente, o valor indexante dos apoio sociais.

Programas Alimentares

Os programas alimentares destinam-se a indivíduos e agregados familiares que se encontrem em situação de fragilidade socioeconómica. No que se refere aos programas alimentares existem as seguintes respostas:

Banco Alimentar de Luta Contra a Fome

O Banco Alimentar Contra a Fome é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que luta contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. É uma organização de pessoas de boa vontade que, juntando os seus esforços de uma forma voluntária, pretendem minorar o problema da fome numa determinada região.

O funcionamento do Banco Alimentar Contra a Fome assenta na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato. Esta iniciativa, a nível concelhio, é coordenada pela Câmara Municipal, desde Maio de 2003.

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Todos os anos são feitas duas campanhas de recolha de alimentos, sendo que a primeira campanha de cada ano realiza-se em maio/junho e a segunda em novembro/dezembro. Dezenas de voluntários das IPSS do Concelho, dos Grupos Cáritas, dos Agrupamentos de Escuteiros, dos Grupos de Jovens e do Banco Local de Voluntariado dinamizam a campanha nas superfícies comerciais e contam com a generosidade da comunidade Albergariense.

PCAAC – Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados

O Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) é uma ação anualmente promovida pela Comissão Europeia e que adota um plano de atribuição de recursos aos Estados-Membros, para o fornecimento e distribuição de géneros alimentícios provenientes das existências de intervenção a favor das pessoas mais necessitadas da União Europeia. Este programa comunitário em 2014 alterou para FEAC – Fundo Europeu de Auxílio a Pessoas Mais Carenciadas.

No Concelho de Albergaria-a-Velha e, tendo por base o ano de 2013, as Entidades que dispõem dos programas alimentares PCAAC e banco alimentar são as seguintes: Associação Humanitária Mão Amiga; Associação de Solidariedade Social de Alquerubim; Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros; CEDIARA - Centro de Dia para idosos de Ribeira de Fráguas; Probranca; Centro Social e Paroquial de Sta. Eulália de Valmaior; Centro Social e Paroquial de Angeja; Grupos Cáritas Paroquial de Albergaria-a-Velha; Angeja; Alquerubim; Branca e São João de Loure.

PERA – Programa Escolar de Reforço Alimentar

O projeto PERA - Programa Escolar de Reforço Alimentar pretende conciliar a educação alimentar com a necessidade de suprir carências alimentares detetadas em alunos(as) que frequentam as escolas públicas, em torno de quatro vetores: o reforço alimentar, a sensibilização familiar, o encaminhamento familiar e a solidariedade. Funciona desde setembro de 2012 (e durante dois anos letivos) e tem como grandes objetivos: disponibilizar aos (às) alunos (as) em situação de carência alimentar, identificados(as) pelas escolas, uma primeira refeição do dia e sensibilizar os(as) alunos(as) e as famílias para uma alimentação saudável e para a importância do pequeno-almoço tomado em casa.

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Em concreto, este programa pretende: promover hábitos alimentares saudáveis; aumentar a capacidade das escolas disponibilizarem géneros alimentares doados; tentar estabelecer protocolos entre os agrupamentos e instituições de solidariedade social locais, de modo a que primeira refeição aos alunos carenciados seja assegurada. Nos casos em que se manifeste necessário, a escola encaminhará as famílias dos alunos carenciados para instituições protocoladas. Foi determinado um plano de ação que se desenvolve.

Este programa não teve uma adesão significativa, as situações que o integram referem-se a crianças que foram encaminhadas pela própria escola e não se tratam de situações urgentes ou muito urgentes, ou seja, as situações só foram apoiadas durante o período escolar, não sendo necessário manter o apoio nas interrupções letivas.

Cantina Social

A Cantina Social é uma resposta social destinada ao fornecimento de refeições, a pessoas e famílias economicamente desfavorecidas. No concelho de Albergaria-a-Velha, a cantina social funciona nas instalações da Irmandade da Misericórdia de Albergaria-a-Velha e pode garantir 65 refeições diárias.

Banco de Ajudas Técnicas

No concelho de Albergaria-a-Velha, existem cinco IPSS com Banco de Ajudas Técnicas, estando distribuídas por quatro freguesias, sendo as Instituições as seguintes: O Centro Social e Paroquial de Santa Eulália, na Freguesia de Albergaria- a-Velha e Valmaior; a Associação de Solidariedade Social; localizada na Freguesia de Alquerubim; a Creche Helena de Albuquerque Quadros, na freguesia de Angeja; a Probranca, localizada na Freguesia da Branca;a APPACDM, localizada na Freguesia da Branca.

Cada uma das IPSS, cede o material disponível à população residente na freguesia onde está inserida, no entanto, a ASSA disponibiliza alguns equipamentos à Rede

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Social, para que estes possam ser cedidos à população residente nas restantes freguesias do concelho.

De salientar que a rede social dispõe, também, de equipamento que foi entregue por uma Associação para ser cedido à Comunidade.

Banco Local de Voluntariado

O Voluntariado é um conjunto de ações de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada e voluntariamente, por pessoas singulares, no âmbito de projetos, programas e outras formas de intervenção ao serviço de indivíduos, de famílias e da comunidade desenvolvidas por entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos.

De forma a incentivar e fomentar a prática do voluntariado a favor da comunidade, o município de Albergaria-a-Velha criou a 26 de janeiro de 2011 o Banco Local de Voluntariado de Albergaria-a-Velha.

O Banco Local de Voluntariado tem como Entidade Enquadradora a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha. Poderão ser Organizações Promotoras do Banco Local de Voluntariado as Entidades Públicas da Administração Central, Regional ou Local ou outras pessoas coletivas, de direito público ou privado, legalmente constituídas, que reúnam condições para integrar voluntários e coordenar o exercício da sua atividade.

Poderão igualmente aderir como Organizações Promotoras, outras organizações socialmente reconhecidas que reúnam condições para integrar voluntários e coordenar o exercício da sua atividade.

Atualmente o Banco Local de Voluntariado tem como Organizações Promotoras as seguintes Entidades: Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Associação dos Amigos dos Animais de Albergaria-a-Velha, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha, Associação Literal Propósito, Banco Alimentar contra a Fome de Aveiro, Quinta do Caima, Agrupamento de Escuteiros, Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Sobreiro e Albergaria-a-Velha e Liga Portuguesa contra o Cancro. 162

Quais os objetivos do Banco Local de Voluntariado?

 Incentivar e fomentar a prática do voluntariado a favor da comunidade;  Acolher candidaturas de pessoas interessadas em fazer voluntariado, bem como, receber solicitações de voluntários por parte de entidades promotoras;  Formar voluntários e agentes institucionais no âmbito da prática do voluntariado;  Divulgar projetos e oportunidades de voluntariado;

Quem pode ser voluntário?

Todas as pessoas que de forma livre, desinteressada e responsável se comprometem, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar ações de voluntariado no âmbito de uma organização promotora.

Projetos de Voluntariado Municipal

 Projeto “Gerações Solidárias”

O Projeto “Gerações Solidárias” surgiu no âmbito da Rede Social, onde se constatou a existência de 143 idosos em situação de dependência, isolamento, solidão e sem estruturas de apoio familiar.

O “Gerações Solidárias” tem por base a realização de encontros semanais entre voluntários e a população de idade maior.

O Projeto tem como objetivos:

 Colmatar o isolamento social e geográfico e a solidão;

 Promover o exercício da cidadania;

 A participação efetiva dos Munícipes;

 Partilha intergeracional;

Nos encontros domiciliários os voluntários: 163

 Promovem o gosto pela leitura nos idosos:

No âmbito do Projeto Ler em Comunidade promovido pela Câmara Municipal com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian são selecionados pela Biblioteca Municipal um conjunto de livros referenciados pelo Plano Nacional da Leitura que são distribuídos aos seniores pelos voluntários. Estes livros poderão ficar no domicílio dos idosos para leitura própria ou no caso de seniores em situação de dependência, a leitura do livro será efetuada pelo próprio Voluntário;

 Fomentam o uso das novas tecnologias da comunicação:

Apoiam os seniores no uso das novas tecnologias da comunicação nomeadamente no esclarecimento de dúvidas de manuseamento de telemóveis, computadores e ligação à Internet. Para além disso, os idosos poderão ser apoiados pelos voluntários na comunicação Via Internet, com familiares ausentes, no acesso ao site da Segurança Social e das Finanças.

 Oferecem apoio sócio-emocional aos idosos

Os voluntários dão apoio sócio-emocional aos idosos através da escuta ativa, acompanhamento nas idas à farmácia e consultas e pequenos arranjos no domicílio.

 Impulsionam a participação dos idosos nas oficinas de artes e saberes dinamizados pela Autarquia

 Projeto “A Química no Centro de Dia”

O Projeto “ A Química no Centro de Dia” surgiu da iniciativa de dois voluntários do Projeto Gerações Solidárias.

A “Química no Centro de Dia” tem como objetivo interagir com os idosos através de pequenas experiências químicas e demonstrar que estamos rodeados pela química não somente nos laboratórios mas também no próprio dia-a-dia.

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Este Projeto com uma componente, pedagógica e interativa, foi dinamizado em todas as IPSS do Município na resposta social Centro de Dia e abrangeu cerca de 208 utentes.

 Projeto “Viva a Floresta”

O Projeto “ Viva a Floresta” é um projeto de âmbito municipal e visa a prevenção de incêndios florestais na comunidade através de uma rede de voluntários.

Este projeto tem como Entidades Parceiras a Associação Florestal do Baixo Vouga e o Gabinete Florestal da Câmara Municipal.

Os voluntários do Projeto “Viva a Floresta” recebem formação na área da Proteção Civil e sensibilizam a comunidade para a prevenção dos incêndios florestais.

FORMAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

O Banco Local de Voluntariado dinamizou, em fevereiro de 2012, uma oficina de formação composta por 9 módulos e com uma duração de 27 horas. Esta oficina de formação teve como objetivo o esclarecimento sobre o enquadramento legal da ação voluntária, bem como, o desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências para o exercício do papel voluntário. Procurando ir ao encontro das necessidades sentidas na área do voluntariado com pessoas idosas, o Banco Local de Voluntariado promoveu, nos meses de julho e agosto de 2014, formação para os voluntários do Projeto Gerações Solidárias. A formação teve como objetivo o esclarecimento sobre conteúdos do domínio do envelhecimento, dotando os voluntários de mais conhecimentos, recorrendo a estratégias lúdico-pedagógicas e de relacionamento interpessoal.

CARTÃO MUNICIPAL DE VOLUNTÁRIO

De forma a incentivar e fomentar prática do voluntariado a favor da comunidade, o Município de Albergaria-a-Velha, enquanto Entidade Enquadradora,

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entendeu reconhecer a dedicação dos voluntários do Banco Local de Voluntariado. Neste sentido foi criado o Cartão Municipal de Voluntário. O Cartão Municipal de Voluntário é um cartão que permite descontos na aquisição de serviços e produtos nos equipamentos municipais, bem como no comércio local. Foram atribuídos aos voluntários do Banco Local de Voluntariado dois tipos de cartão: o cartão municipal de voluntário ouro e o cartão municipal de voluntário prata consoante o número de horas de voluntariado praticado. O cartão municipal de voluntário ouro permite 25 por cento de descontos na aquisição de serviços e produtos nos equipamentos municipais e o cartão municipal de voluntário prata permite 15 por cento de descontos na aquisição de serviços e produtos nos equipamentos municipais. Nos dois tipos de cartão, os voluntários usufruem ainda de descontos em 226 estabelecimentos comerciais do município dos diferentes setores de atividade. Os descontos variam entre os 3% e os 55%.

Loja Solidária

No Concelho existem duas lojas solidárias promovidas pela IPSS PROBRANCA, localizada na Freguesia da Branca e pela ASSS – Associação de Solidariedade Social Sanjoanense, localizada na Freguesia de são João de Loure e Frossos.

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Capítulo XI – População de Idade Maior

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Capítulo XI – POPULAÇÃO DE IDADE MAIOR

No presente capítulo constam os equipamentos sociais que oferecem serviços dirigidos à terceira idade, bem como, políticas municipais e atividades destinadas a esta população.

Serviços e Equipamentos Sociais

No Concelho de Albergaria-a-Velha, no que se refere a equipamentos sociais na área da população de Idade Maior existem as seguintes respostas sociais:

 Estrutura Residencial para Idosos  Centro de Dia  Centro de Convívio  Serviço de Apoio Domiciliário.

Estrutura Residencial para Idosos

A Estrutura Residencial para Idosos é uma resposta social destinada ao alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, para idosos. No Concelho de Albergaria-a-Velha existem duas IPSS e três instituições de natureza privada com esta resposta social, distribuídas pelas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior ( em Albergaria-a-velha), Alquerubim, Branca e Ribeira de Fráguas.

As referidas Instituições apresentam a seguinte capacidade:

Tabela 93 - Capacidade Estrutura Residencial para Idosos

Instituição Freguesia Carácter Capacidade Irmandade da Misericórdia de Albergaria-a-Velha Albergaria-a-Velha e Público 104 Valmaior ( em Albergaria-a-Velha) Associação de Solidariedade Social de Alquerubim Alquerubim Público 20 Casa Geriátrica Nossa Sr.ª do Rosário de Fátima Branca Privado 15 Sénior Vita das Oliveiras Branca Privado 21 Solar das Camélias Ribeira de Fráguas Privado 38 TOTAL 198 Fonte: Carta Social

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Centro de Dia

O Centro de Dia é uma resposta social que presta um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas com 65 e mais anos no seu meio social e familiar. No Concelho de Albergaria-a-Velha existem cinco IPSS com esta resposta, distribuídas pelas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior (em Albergaria-a-Velha), Alquerubim, Angeja, Branca e Ribeira de Fráguas.

As referidas Instituições apresentam a seguinte capacidade:

Tabela 94 - Capacidade Centro de Dia

Instituição Freguesia Capacidade Irmandade da Misericórdia de Albergaria-a-Velha Albergaria-a-Velha e Valmaior 30 (Albergaria-a-Velha) Associação de Solidariedade Social de Alquerubim Alquerubim 25 Centro Social e Paroquial de Angeja Angeja 30 PROBRANCA Branca 25 CEDIARA Ribeira de Fráguas 40 TOTAL 150 Fonte: Carta Social

Centro de Convívio

O Centro de Convívio é uma resposta social de apoio a atividades sociais, recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com a participação ativa das pessoas idosas. No Concelho de Albergaria-a-Velha existem cinco IPSS com esta resposta social, distribuídas pelas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Valmaior ( em Valmaior), Alquerubim, Angeja, Branca, Ribeira de Fráguas e Valmaior.

As referidas Instituições apresentam a seguinte capacidade:

Tabela 95- Capacidade Centro de Convívio

Instituição Freguesia Capacidade Associação de Solidariedade Social de Alquerubim Alquerubim 30 Centro Social e Paroquial de Angeja Angeja 15 Probranca Branca 20 Cediara Ribeira de Fráguas 20 Centro Social e Paroquial de Santa Eulália Albergaria-a-Velha 40 e Valmaior (em Valmaior) TOTAL 125 Fonte: Carta Social

169

SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

O Serviço de Apoio Domiciliário (S.A.D.) é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as atividades da vida diária.

O SAD deve proporcionar os seguintes serviços: Prestação de cuidados de higiene e conforto; Arrumação e pequenas limpezas no domicílio; Confeção, transporte e/ou distribuição de refeições; Tratamento de roupas. O SAD pode ainda assegurar outros serviços, nomeadamente: Acompanhamento ao exterior; Aquisição de géneros alimentícios e outros artigos; Acompanhamento, recreação e convívio; Pequenas reparações no domicílio; Contactos com o exterior;

Tabela 96 – Estatísticas de Equipamentos Sociais para a Terceira Idade

Centro de Serviço de Apoio Centro de Convívio Dia Domiciliário

CAP UT CAP UT CAP UT Associação de Solidariedade 30 30 25 26 20 14 Social de Alquerubim

Centro Social e Paroquial de 15 15 30 30 25 25 Angeja

Fundação Creche Helena de X X X X 30 30 Albuquerque Quadros

Centro Comunitário da Branca 20 14 25 25 30 30

Cediara 20 29 40 49 30 25

Centro Social e Paroquial Santa 40 11 X X 50 40 Eulália de Valmaior

Irmandade da Misericórdia de X X 30 10 50 35 Albergaria-a-Velha

Lar Santa Ana – APPACDM X X X X 15 11

CAP: Capacidade; UT: Utilização

Fonte: Carta Social

170

Analisadas as respostas sociais sem regime de internamento existentes no concelho, a grande maioria presta serviços dentro das suas capacidades havendo, no entanto, algumas IPSS subutilizadas.

Gráfico 46 - Taxa de utilização das respostas sociais para idosos (centros de dia, lares de idosos e serviço de apoio domiciliário)

91

90

89

88

87

86

85

84 % % 2011 2012 Taxa de utilização das respostas sociais para idosos (centros de dia, lares de idosos e serviço de apoio domiciliário)

Fonte: Dados retirados do Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

171

Gráfico 47 - Taxa de cobertura das respostas sociais para idosos (centros de dia, lares de idosos e serviço de apoio domiciliário)

14 14 13 13 13 13 13 12 12 12 % % 2011 2012 Taxa de cobertura das respostas sociais para idosos (centros de dia, lares de idosos e serviço de apoio domiciliário)

Fonte: da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

De um modo global, a taxa de utilização das respostas sociais Centro de Dia, Estrutura Residencial para Idosos, e Serviço de Apoio Domiciliário, do ano 2011 e do ano 2012, tem vindo a diminuir, contrariamente ao que acontece com taxa de cobertura.

97 -

172

O quociente entre os efetivos populacionais do sexo masculino com mais de 65 anos em Albergaria-a-Velha é de 75 para 100 efetivas do sexo feminino, sendo ligeiramente superior à média nacional.

Acolhimento Familiar de Pessoas Idosas

O acolhimento familiar de pessoas idosas é uma resposta social que consiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas, pessoas idosas, quando, por ausência ou falta de condições de familiares e/ou inexistência ou insuficiência de respostas sociais, não possam permanecer no seu domicílio, e/ou que se encontrem em situação de dependência ou de perda de autonomia, vivam isoladas e sem apoio de natureza sócio-familiar. No concelho de Albergaria-a-Velha existem três famílias de acolhimento familiar de idosos, estando localizadas nas Freguesias de Angeja, de Ribeira de Fráguas e de São João de Loure e Frossos. No total estão cinco idosos em acolhimento familiar, sendo na sua maioria do sexo feminino. Tabela 98 – Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de Idade, segundo o número de residentes

Total de Indivíduos Total de com 65 ou alojamentos Alojamentos População mais anos Total de familiares com uma População residente total Designações vivendo sós Alojamentos só com pessoa com Residente com 65 ou mais ou com familiares pessoas 65 ou mais anos outros do com 65 ou anos mesmo grupo mais anos etário

Albergaria-a-Velha 8528 1248 715 4414 473 239

Alquerubim 2381 473 265 1082 173 83

Angeja 2073 477 289 979 185 83

Branca 5621 964 550 2559 346 147

Frossos 887 147 92 483 61 30

Ribeira de Fráguas 1713 420 246 753 159 77

São João de Loure 2009 416 229 970 147 70

Valmaior 2040 409 257 1075 164 74

Total 25252 4554 2643 12345 1708 803 Fonte: Dados retirados do INE (Censos 2011)

173

Relativamente aos alojamentos familiares de residência habitual cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade verifica-se que residem 4554 pessoas e 2643 vivem sós ou com outros do mesmo grupo etário. Existem ainda 1708 alojamentos familiares unicamente com pessoas com 65 ou mais anos e 803 alojamentos com uma pessoa com 65 ou mais anos.

Gráfico 48 - Índice de Dependência dos Idosos no concelho de Albergaria- a-Velha, comparativamente com os concelhos limítrofes

40

35

30

25

20

15

10

5

0 Índice de dependência de idosos (2012)

Águeda Albergaria-a-Velha Aveiro Estarreja Sever do Vouga Oliveira de Azeméis

Fonte: Dados Retirados do Pordata

Relativamente ao índice de dependência dos idosos no Concelho de Albergaria-a- Velha, podemos verificar no gráfico que o concelho com o valor mais elevado é o de Sever do Vouga (36,5), seguido do concelho de Águeda e Estarreja (29,5), de Albergaria-a-Velha (26,1), Oliveira de Azeméis (25,7) e Aveiro (25,2).

ATIVIDADES OCUPACIOANAIS

A ASSS – Associação de Solidariedade Social Sanjoanense, em parceria com a Associação Cantícis, promove atividades ocupacionais, com o objetivo de combater a solidão. Entre outras atividades, salienta-se o encontro de domingo à tarde, onde participam cerca de 15 idosos.

174

PROGRAMA MUNICIPAIS

Programa Idade Maior

O Programa Idade Maior destina-se ao público de Idade Maior com idade igual ou superior 55 anos e tem como objetivos: promover a inovação e proporcionar novas descobertas; valorizar a formação ao longo da vida; promover hábitos de vida saudáveis; valorizar as capacidades, competências, saberes e cultura do Público de Idade Maior, aumentando a autoestima e autoconfiança; partilhar saberes e experiências e promover a socialização.

O Programa Idade Maior oferece várias atividades ao longo do ano, nomeadamente:

OFICINAS DE ARTES E SABERES

 Trabalhos Manuais

 Trauteias e Rodopias (expressão musical)

 Teatro

 ativaIDADE e vitalIDADE (atividade física)

 Informática

OUTRAS ATIVIDADES PARA IDADE MAIOR

 Passeio Sénior

 Convívios

 Tardes Dançantes

 Tarde de Cinema

 Tarde de Teatro

O Programa Idade Maior é, também, dirigido aos utentes que se encontram integrados nas IPSS, sendo dinamizadas as seguintes atividades: Trauteias e Rodopias e a ativaIDADE.

Cartão Sénior Municipal

175

O Cartão Sénior Municipal é uma iniciativa do Município de Albergaria-a-Velha, que pretende fomentar o convívio, a frequência de espaços culturais e de lazer, o comércio local e a melhoria da situação económica dos seniores. O Cartão Sénior Municipal proporciona benefícios a todos os cidadãos residentes e eleitores no Concelho de Albergaria-a-Velha e ainda apresenta duas modalidades: o cartão 65 e o cartão 65+, sendo este destinado a titulares cujo rendimento per capita não ultrapasse os 70% do Salário Mínimo Nacional. Os benefícios são concedidos em diversas áreas, desde a cultura e o lazer, ao desporto, passando pelas infra- estruturas básicas (água e saneamento), saúde e comércio.

176

Capítulo XII – População com Deficiência

177

Capítulo XII – POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA

A população com deficiência do concelho de Albergaria-a-Velha, tem como respostas e serviços sociais a APPACDM – Associação de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência, situada na freguesia da Branca; o Centro de Ação Social do Concelho de Ílhavo; as Cooperativas de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Aveiro, de Águeda, de Estarreja e de Oliveira de Azeméis.

Neste capítulo, e uma vez que não existem outros dados relativos à população com deficiência, considerou-se necessário fazer uma caracterizadas das respostas sociais disponibilizadas pela APPACDM de Albergaria-a-Velha.

Importa também referir que também são apresentados dados sobre as crianças e jovens com deficiência que se encontra integrados nos estabelecimentos de ensino do concelho.

Equipamentos Sociais

A APPACDM possui dois Lares Residenciais, um Centro de Atividades Ocupacionais e, Serviço de Apoio Domiciliário. Assim, Lar Residencial é um equipamento destinado a pessoas com deficiência, com idade igual ou superior a 16 anos, que se encontram impedidas, temporária ou definitivamente, de residir no seu meio familiar. Tem como objetivos disponibilizar alojamento permanente ou temporário a jovens e adultos com deficiência, garantir condições de bem-estar e qualidade de vida adequadas às necessidades dos utentes, promover estratégias de reforço da autoestima, da autonomia pessoal e social, bem como, privilegiar a relação com a família e com a comunidade.

O Centro de Atividades Ocupacionais é uma resposta social destinada a promover atividades para jovens e adultos, a partir dos 16 anos, com deficiência grave. Tem como principais objetivos criar condições que visem a valorização pessoal e a integração social de pessoas com deficiência, promover estratégias de desenvolvimento de autoestima e de autonomia pessoal e social, proporcionar a transição para programas de integração sócio-profissional quando aplicável e

178

assegurar a prestação de cuidados e serviços adequados às necessidades e expectativas dos utilizadores.

O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as atividades da vida diária. Esta resposta social tem como principais objetivos contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e famílias, retardar ou evitar a institucionalização, assegurar a satisfação de necessidades básicas dos mesmos, prestar cuidados de ordem física e apoio psicossocial aos indivíduos e famílias, de modo a contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar e colaborar na prestação de cuidados de saúde.

Caracterização dos utentes do Lar Residencial “Renascer”

Gráfico 49 - Faixa Etária

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M H M 25 aos 34 35 aos 49 50 aos 59 60 aos 64 65 aos 69 Faixa Etária

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

179

Gráfico 50 - Nível de Autonomia

2,5

2

1,5

1

0,5

0 H M H M H M H M Autónomo Parcial Dependente Grande Dependência Nível de Autonomia

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 51 - Tempo de Permanência na Resposta Social

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M H M H M 1 a 2 2 a 3 3 a 4 4 a 5 5 a 10 10 a 15 anos anos anos anos anos anos Tempo de Permanência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Relativamente aos utentes que frequentam o Lar Residencial “Renascer” observa-se que o grupo etário predominante situa-se entre os 50 e os 59 anos (dois homens e quarto mulheres), com igual número de autonomia e dependência entre géneros, com o género feminino com grande dependência e o tempo de

180

permanência máximo até à data situa-se entre os 10 e 15 anos pertencendo a clientes do género masculino.

Gráfico 52 - Funções Relacionadas com o Movimento

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M S/ Problemas Problema Problema Problema Moderado Grave Comp. Funções Relacionadas com o Movimento

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 53 - Funções dos Órgãos ou Aparelhos Internos

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M S/ Problemas Problema Problema Grave Problema Comp. Moderado Funções dos Orgãos ou Aparelhos Internos

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

181

Gráfico 54 - Funções Auditivas da Voz e da Fala

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M S/ Problemas Problema Problema Grave Moderado Funções Auditivas da Voz e da Fala

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 55 - Funções da Visão

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M S/ Problemas Problema Problema Problema Moderado Grave Comp. Funções da Visão

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

182

Gráfico 56 - Funções Mentais

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M Problema Moderado Problema Grave Funções Mentais

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 57 - Tipo de Deficiência

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M Mental Paralisia Cerebral Multideficiência Tipo de Deficiência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Quanto às funções relacionadas com o movimento, três homens não têm problemas, no entanto, quatro mulheres têm problemas graves. Relativamente às funções dos órgãos ou aparelhos internos, a maior parte dos homens têm problemas moderados, tal como nas funções auditivas da voz e da fala, já as mulheres na sua maioria têm problemas graves. Quanto às funções da visão, a grande parte dos homens e das mulheres não têm problemas, ao invés das funções mentais, em que a maioria tem problemas graves.

É possível concluir que a deficiência mental é o tipo de deficiência predominante no sexo masculino e a multideficiência no sexo feminino.

183

Caracterização dos utentes do Lar Residencial “Santa Ana”

Gráfico 58 - Faixa Etária

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M 25 aos 34 35 aos 49 50 aos 59 Faixa Etária

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 59 - Nível de Autonomia

2,5

2

1,5

1

0,5

0 H M H M H M H M Autónomo Parcial Dependente Grande Dependência Nível de Autonomia

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

184

Gráfico 60 - Tempo de Permanência na Resposta Social

6 5 4

3 2 1 0 H M H M H M H M H M H M 1 a 2 2 a 3 3 a 4 4 a 5 5 a 10 10 a 15 anos anos anos anos anos anos Tempo de Permanência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Relativamente aos utentes que frequentam o Lar Residencial “Santa Ana” verifica-se que o género feminino é predominante no grupo etário entre os 25 e os 34 anos, o masculino entre os 50 aos 59 anos, não se verificando superioridade entre 35 aos 49 anos. Quanto ao nível de autonomia verifica-se que existe o mesmo n.º de mulheres e de homens com autonomia parcial, bem como, com grande dependência. São 2 os clientes do sexo masculino que há mais tempo permanecem nesta instituição.

Gráfico 61 - Funções Relacionadas com o Movimento

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M S/ Problemas Problema Problema Grave Moderado Funções Relacionadas com o Movimento

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

185

Gráfico 62 - Funções dos Órgãos ou Aparelhos Internos

7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M S/ Problemas Problema Grave Funções dos Orgãos ou Aparelhos Internos

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 63 - Funções Auditivas da Voz e da Fala

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M S/ Problema Problema Problema Problemas Moderado Grave Comp. Funções Auditivas da Voz e da Fala

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

186

Gráfico 64 - Funções da Visão

6 5 4 3 2 1 0 H M H M S/ Problemas Problema Moderado Funções da Visão

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 65 - Funções Mentais

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M Problema Problema Grave Problema Comp. Moderado Funções Mentais

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

187

Gráfico 66 - Tipo de Deficiência

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M Mental Multideficiência Tipo de Deficiência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Quanto às funções relacionadas com o movimento, quatro mulheres não têm problemas e três homens têm problemas moderados, relativamente às funções dos órgãos ou aparelhos internos, a maior parte dos homens e das mulheres não têm problemas, já nas funções auditivas da voz e da fala, as mulheres na sua maioria têm problemas graves e os homens têm problemas complexos. Quanto às funções da visão, a grande parte dos homens e das mulheres não têm problemas, ao contrário das funções mentais, em que a maior parte dos homens têm problemas graves, verificando-se que a multideficiência é predominante.

188

Caracterização dos utentes do Centro Atividades Ocupacionais

Gráfico 67 - Faixa Etária

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M 25 aos 34 35 aos 49 50 aos 59 Faixa Etária

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Relativamente aos utentes que frequentam o Centro de Atividades Ocupacionais, observa-se que, no grupo etário que entre os 35 e os 49 anos o género masculino é predominante e nos grupos etários 35 e 49 anos e os 50 e 59 anos é o género feminino.

Gráfico 68 - Nível de Autonomia

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M Autónomo Parcial Dependente Grande Dependência Nível de Autonomia

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

189

Gráfico 69 - Tempo de Permanência na Resposta Social

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M H M

2 a 3 anos 3 a 4 anos 4 a 5 anos 5 a 10 anos 10 a 15 anos

Tempo de Permanência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Quanto ao nível de autonomia, verificamos que existe o mesmo n.º de mulheres e de homens autónomos. Quanto ao tempo de permanência, três homens e quatro mulheres estão entre dois e três anos e quatro mulheres dos 10 a 15 anos na resposta social.

Gráfico 70 - Funções Relacionadas com o Movimento

8 7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M H M S/ Problemas Problema Moderado Problema Grave Funções Relacionadas com o Movimento

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

190

Gráfico 71 - Funções do Órgãos ou Aparelhos Internos

9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M S/ Problemas Problema Moderado Funções dos Orgãos ou Aparelhos Internos

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 72 -Funções Auditivas da Voz e da Fala

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M S/ Problemas Problema Problema Problema Moderado Grave Comp. Funções Auditivas da Voz e da Fala

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

No que respeita às funções relacionadas com o movimento, seis homens e sete mulheres não manifestam problemas. Relativamente às funções dos órgãos ou aparelhos internos, a maior parte dos homens e das mulheres não têm problemas, tal como nas funções auditivas da voz e da fala.

191

Gráfico 73 -Funções da Visão

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M S/ Problemas Problema Moderado Funções da Visão

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 74 - Funções Mentais

7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M H M Problema Moderado Problema Grave Problema Comp. Funções Mentais

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

192

Gráfico 75 - Tipo de Deficiência

7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M H M Mental Paralisia Cerebral Multideficiência Tipo de Deficiência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Quanto às funções da visão, a grande parte dos homens e das mulheres não têm problemas, já nas funções mentais a maioria dos homens e das mulheres têm problemas moderados aferindo-se que a deficiência mental é predominante.

Caracterização dos utentes de Serviço de Apoio Domiciliário

Gráfico 76 - Faixa Etária

3,5

3

2,5

2

1,5

1

0,5

0 H M H M H M H M H M H M 60 aos 64 65 aos 69 70 aos 74 75 aos 79 80 aos 84 85 aos 90 Faixa Etária

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

193

Gráfico 77 - Nível de Autonomia

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M Autónomo Parcial Dependente Grande Dependência Nível de Autonomia

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 78 - Tempo de Permanência na Resposta Social

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M H M 1 a 2 anos 2 a 3 anos 3 a 4 anos 4 a 5 anos 5 a 10 anos Tempo de Permanência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Relativamente aos utentes do Serviço de Apoio Domiciliário constata-se que o grupo etário predominante é entre os 80 e os 84 anos. Quanto ao nível de autonomia, constata-se que a maior parte das mulheres têm grande dependência e os homens têm autonomia parcial. Quanto ao tempo de permanência três mulheres estão na resposta entre 1 a 2 anos, três mulheres estão entre 5 a 10 anos tal como 2 homens, no entanto outros 2 homens estão na resposta entre 4 a 5 anos. 194

Gráfico 79 - Funções Relacionadas com o Movimento

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M S/ Problemas Problema Problema Problema Moderado Grave Comp. Funções Relacionadas com o Movimento

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 80 - Funções dos Órgãos ou Aparelhos Internos

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M S/ Problemas Problema Moderado Problema Comp. Funções dos Orgãos ou Aparelhos Internos

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

No que respeita às funções relacionadas com o movimento, dois homens têm problemas moderados e três mulheres têm problemas complexos. Relativamente às funções dos órgãos ou aparelhos internos, a maior parte dos homens e das mulheres têm problemas moderados.

195

Gráfico 81 - Funções Auditivas da Voz ou da Fala

7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M S/ Problemas Problema Moderado Funções Auditivas da Voz e da Fala

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 82 - Funções da Visão

3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M S/ Problemas Problema Moderado Problema Grave Funções da Visão

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Nas funções auditivas da voz e da fala, os homens têm problemas moderados e as mulheres na sua maioria não têm problemas. Quanto às funções da visão, a grande parte dos homens e das mulheres não têm problemas.

196

Gráfico 83 - Funções Mentais

7 6 5 4 3 2 1 0 H M H M S/ Problemas Problema Moderado Funções Mentais

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

Gráfico 84 - Tipo de Deficiência

4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 H M H M H M H M Motora Auditiva Mental S/ Deficiência Tipo de Deficiência

Fonte: APPACDM Albergaria-a-Velha

No que concerne às funções mentais, as mulheres não têm problemas mas os homens têm problemas moderados.

Conclui-se que a maior parte dos utentes de SAD não têm qualquer tipo de deficiência.

197

Caracterização da população com deficiência em idade escolar

Tabela 99 – Nº de crianças/alunos em idade escolar, por grau de escolaridade (ano letivo 2013/2014)

Grau de Escolaridade Nº Crianças em idade de Creche 14 Crianças em idade Pré-Escolar 26 Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico 56 Alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico 43 Alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico 30 Alunos do Ensino Secundário 13 Total 182 Fonte: Câmara Municipal

De acordo com a tabela, podemos concluir que, no Concelho de Albergaria-a-Velha existem 182 crianças/jovens com deficiência em idade escolar, na sua maioria encontram-se integradas no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.

DOENÇA MENTAL

A IPSS CEDIARA, localizada na Freguesia de Ribeira de Fráguas, desde dezembro de 2013, que através de um protocolo de cooperação com o Departamento de Psiquiatria do Hospital Infante D. Pedro integra, nas suas respostas dirigidas aos idosos, pessoas com doença mental e com deficiência mental, de que resulte incapacidade psicossocial e que se encontrem em situação de dependência, independentemente da idade.

198

Capítulo XIII – Segurança, Proteção Civil e Justiça 199

Capítulo XIII – SEGURANÇA E PROTEÇÃO CIVIL

Serviço Municipal de Proteção Civil de Albergaria-a-Velha

Principais Riscos do Município de Albergaria-a-Velha:

Riscos de origem natural: inundações e cheias, deslizamentos de terras, ventos fortes, secas, ondas de calor e vagas de frio.

Riscos de origem humana: incêndios urbanos, colapso/estragos de edifícios, acidentes viários e aéreos, transporte de mercadorias perigosas, concentrações humanas, contaminação da rede pública de abastecimento de água, degradação e contaminação de águas superficiais.

Ambos: incêndios florestais.

Principais ações desenvolvidas no âmbito da proteção civil:

 Ações de Sensibilização e Prevenção;

 Elaboração do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (em elaboração);

 Elaboração do Plano Operacional Municipal;

 Elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (em revisão);

 Divulgação de Comunicados, informações e boletins de informação pública;

 Criação e manutenção de infra estruturas de defesa da floresta contra incêndios (pontos de agua e faixas de gestão de combustíveis);

 Elaboração do plano de Coordenação do Albergaria ConVida – Feira Regional de Artesanato e Gastronomia.

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Principais meios de divulgação de comunicados:

 Página Web da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha;

 Painel de Informação Pública;

 Juntas de Freguesias;

 Jornais Locais e Regionais.

O Heliporto é uma instalação Municipal gerida operacionalmente pelos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha.

O Heliporto é utilizado da seguinte forma:

 Utilização durante o Verão, de forma a apoiar o combate aos incêndios florestais;

 Utilização do Corpo de Bombeiros de Albergaria-a-Velha para formações;

 Utilização durante todo o ano para voos diurnos e apoio a ocorrências de Proteção Civil.

O Centro Municipal de Proteção Civil de Albergaria-a-Velha, que funcionava no Quartel dos Bombeiros Voluntários, foi transferido para o Heliporto Municipal, tendo em conta as exigências da nova lei (nº 27/2006 de 3 de Junho).

A escolha do Heliporto Municipal para albergar esta importante infraestrutura deveu-se a vários fatores, nomeadamente, a existência de bons acessos e de equipamentos de emergência e de socorro. O facto de estar situado ao lado do Estádio Municipal também foi um fator a ter em conta pois, com os seus dois campos e boas instalações ao nível de balneários, o Estádio apresenta condições excelentes para montar hospitais de campanha e evacuar pessoas em casos de emergência.

O novo Centro Municipal de Proteção Civil é constituído pela Sala de Operações, onde estão concentrados os meios de comunicação com o exterior. Existe, igualmente, a Sala de Comando, onde se reúne a Comissão Municipal e estão instalados todos os meios para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos, o 201

Gabinete do Presidente da Proteção Civil e a Sala de Imprensa. Para além do investimento em telecomunicações e informática, a Câmara Municipal construiu dois quartos para pilotos com casa de banho e instalou um gerador para que, em caso de corte de energia, o Centro possa funcionar sem qualquer contratempo.

Recursos humanos:

 1 Técnico superior;

 1 Assistente Operacional.

Recursos Materiais: A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha coloca ao dispor da proteção civil todos os veículos, dependendo a utilização dos mesmos do tipo ocorrência.

Gráfico 85 - Acidentes de Viação e Vítimas

Acidentes de Viação e Vítimas 180 160 140 120 100 2011 80 60 40 2012 20 0 Acidentes Vitimas Feridos Feridos Total de c/ mortais graves leves Vitimas vítimas

Fonte: Serviço Municipal de Proteção Civil de Albergaria-a-Velha

Relativamente aos acidentes de viação e vitimas, é possível verificar no gráfico acima que 2011 foi o ano com mais acidentes com vítimas, feridos leves e em que houve um maior número de vítimas total.

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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha

Gráfico 86 -Número de Viaturas por tipo de Serviço

Fonte: Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha

Gráfico 87 - Número de Bombeiros Ativos por posto, em Agosto de 2013

Fonte: Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha

Como é possível observar no gráfico, os Bombeiros Voluntários de Albergaria-a- Velha têm 10 viaturas para serviço de saúde, 14 viaturas para serviço de incêndio, 3 viaturas para serviço de comando e 11 para outro tipo de serviços. Quanto ao número de Bombeiros ativos em agosto de 2013, existiam 74 ativos, sendo 1 1.ºComandante, 1 2.ºComandante, 2 adjuntos de comando, 3 oficiais de bombeiro

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de 2ª, 2 chefes, 3 sub-chefes, 13 bombeiros de 1ª classe, 20 bombeiros de 2ª classe e 29 bombeiros de 3ª classe.

No concelho de Albergaria-a-Velha, os Bombeiros Voluntários operacionalizam em diversas áreas tais como:

 O Grupo Especial de Salvamento (GES), que tem como objetivo principal a intervenção em espaços de risco, tais como, prédios com altura igual ou superior a seis andares, acidentes em zonas de acesso difícil, poços, ravinas, montanhas e outros locais.

 O Grupo Especial de Matérias Perigosas (GEMP), constituído por elementos, com formação específica e treino sistemático, estão preparados para executar manobras de 1ª intervenção, em acidentes com matérias perigosas e em segunda intervenção, atuar como reforço da equipa da Unidade de Controle Ambiental sedeada nos Bombeiros de .

 A Unidade Canina de Busca e Salvamento (UCBS), é constituída por sete Binómios (exemplar + guia), para conseguir o objetivo de Busca e Salvamento de seres humanos em meio urbano ou rural, para tal, são feitos treinos de forma contínua e sistemática.

 A Unidade de Recuperadores Aquáticos (URA), tem como objetivo fazer o salvamento e resgate de pessoas e bens que, tenham caído ou sido atingidas pelas águas.

 O Grupo Especial de Desencarceramento e Escoramento, tem como objetivo intervir em incidentes específicos, tais como desencarceramentos complexos, intervenções em valas com soterrados e escoramento de edifícios em colapso.

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Guarda Nacional Republicana – Destacamento Territorial de Águeda

Gráfico 88 - Detenções entre o ano 2011 e o 1.º Semestre do ano 2013

Detenções

2013 (1º Semestre)

2012

2011

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Condução Ilegal Condução de Veículo sob efeito de Ácool Flagrante Delito / Furto Coação Resistência sob Funcionário Permanência Ilegal no País Tráfico de Droga Fonte: GNR – Destacamento Territorial de Águeda

Relativamente às detenções entre o ano 2011 e o 1.º semestre de 2013, é possível observar que, no ano 2011 não existiram detenções por tráfico de droga, no entanto, tanto em 2011 com em 2012 foi registado um maior número de condução ilegal, e em 2012 e 2013 um elevado número de condução de veículos sob efeito de álcool. Quanto à permanência ilegal no país, nos anos 2012 e 2013, não houve detenções.

Gráfico 89 - Acidentes de Viação e Autos de Contra-ordenações do ano 2011 até ao 1.º Semestre de 2013

2013 (1º Semestre)

2012

2011

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Acidentes de Viação Autos de Contra-ordenações Fonte: GNR – Destacamento Territorial de Águeda

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Relativamente aos acidentes de viação, 2012 foi o ano no qual se verificaram mais autos de contra ordenações.

Gráfico 90 - Criminalidade no Concelho de Albergaria-a-Velha

Furto em veículo motorizado Furto em residência Furto em edifício comercial ou industrial

Fonte: Dados retirados do Pordata (Censos 2011)

De acordo com os censos de 2011, os crimes mais praticados no concelho de Albergaria-a-Velha foi furto em residência (75), o furto em edifício comercial ou industrial (57) e o furto em veículo motorizado (9).

Gráfico 91 - Criminalidade no Concelho de Albergaria-a-Velha de 2011 e 2012

34,5 34,0 33,5 33,0 32,5 32,0 31,5 31,0 30,5 30,0 ‰ ‰ 2011 2012 Taxa de criminalidade

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

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Constata-se que a taxa de criminalidade no concelho de Albergaria-a-Velha diminuiu do ano 2011 para o ano 2012.

Tribunal

Tabela 100 – Competências do Tribunal da Comarca do Baixo Vouga, com sede em Albergaria-a-Velha, Águeda e Estarreja

Competência Albergaria-a-Velha Águeda Estarreja Juízo de Pequena e Média Instância Cível X X X Juízo de Instância Criminal X X Juízo de Trabalho X X Juízo de Execução X Juízo de Família e Menores X Fonte: Dados retirados do Conselho Superior de Magistratura (Fevereiro de 2009)

O Tribunal da Comarca do Baixo Vouga, com sede em Albergaria-a-Velha, tem os juízo de competência de média e pequena instância cível e o juízo de instância criminal.

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Capítulo XIV – Cultura e Património

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Capítulo XIV – CULTURA e PATRIMÓNIO

Cineteatro Alba

História

Em conformidade com António H. Albuquerque Pinho, a história dos cineteatros em Albergaria terá o seu começo em 1869, num prédio adaptado “fronteiro à Casa de Santo António” onde se “realizaram várias récitas de amadores locais”. Durante cerca de 50 anos, foram várias as tentativas, e os intervenientes, para a edificação de um Teatro na “Praça Nova”, que “estava a ser aberta”, hoje o centro da Cidade.

Depois de várias diligências, a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha decidiu adquirir o Cineteatro Alba por 75.000.000 de escudos, sendo formalizada escritura de compra e venda a 28 de Julho de 1995, determinando um Acordo de Cooperação com o Ministério da Cultura, assinado a 18 de Fevereiro de 1997 pelo Dr. Rui Marques, que lhe garantiria uma comparticipação de 37.500.000 de escudos.

A 27 de Abril de 2012, depois de vinte meses de trabalho de restauro e requalificação, num investimento de cerca de 3,2 milhões de euros, o Cineteatro Alba (re) abre as portas ao público com a ambição de ser uma nova referência de trabalho artístico e fruição cultural na região e no país.

Missão e Visão

O Cineteatro Alba é um espaço de apresentação, produção, acolhimento e criação de projetos artísticos amadores e profissionais, operando em articulação com os espaços pertencentes à rede cultural do município de Albergaria-a-Velha. A sua programação promove a formação, qualificação e fidelização dos públicos, através da execução de projetos artísticos que beneficiam a utilização dos recursos materiais e imateriais do território. O Cineteatro Alba difunde o encontro entre o público e a criação artística contemporânea, promovendo novos olhares e linguagens sobre a atualidade estimulando a criatividade. Tem como Visão, ser uma referência de produção artística e fruição cultural na Região e no País.

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 Centro Cultural da Branca

O Centro Cultural da Branca (CCBranca), com projeto da autoria do Arq. Carrilho da Graça, inaugurado em 2006, foi concebido, fundamentalmente, para a formação e prática da música e outras artes. Atualmente é o espaço de trabalho do Conservatório de Música da JOBRA e da ARMAB – Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca.

Localizado num verdadeiro campus cultural, educativo e desportivo, rodeado pela Escola Básica da Branca, pelo Pavilhão Municipal, pela Piscina Municipal e pelo Estádio Municipal, o CCBranca está provido de várias salas de aulas, de salas de apoio administrativo e de um auditório com 180 lugares. É, por excelência, um espaço de ensino/aprendizagem das artes, particularmente da música, da dança e do teatro, sendo frequentado, diariamente, por centenas de crianças e jovens que aqui recebem a sua formação académica e artística.

A dinamização deste espaço passa, também, por uma série de eventos culturais promovidos pela Câmara Municipal, pela ARMAB, pelo Conservatório de Música da JOBRA, ou outras colectividades e entidades que têm o CCBranca como um espaço de apoio às várias iniciativas de interesse Municipal.

 Centro Cultural de S.João de Loure

O centro cultural de S. João de Loure é um novo Equipamento Cultural, em fase de concurso para edificação, cuja estratégia de programação será articulada com os restantes equipamentos Municipais. A construção deste equipamento surge pela necessidade de haver, na freguesia de S. João de Loure, e na zona Sul do Município, um espaço que possa trabalhar como suporte ao nível da formação e da qualificação dos músicos amadores pertencentes às bandas filarmónicas, nomeadamente a Banda Velha União Sanjoanense e a Banda Recreativa União Pinheirense.

Tal como o CCBranca, também o Centro Cultural de S. João de Loure está edificado num complexo que engloba, ainda, a Piscina Municipal, a Escola EBI e um Campo Futebol.

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Para além da sua vocação formativa, ligada, essencialmente à música, o Centro Cultural permitirá ainda a dinamização de outras atividades resultado do auditório que o integrará, um espaço refletido e concebido para receber os vários tipos de revelações artísticas.

 Arquivo Municipal

Realiza atividades partindo, fundamentalmente, da sua “coleção”: dos documentos físicos existentes e daquilo que apresenta enquanto pólo de recolha e conservação da memória histórica do Município. É um espaço dinâmico que, através da dinamização de atividades com caráter lúdico-pedagógico, alicia novos públicos e dá a conhecer o verdadeiro conceito e missão do Arquivo Municipal.

 Biblioteca Municipal

Concretiza atividades na área da promoção da leitura gerando fortes ligações com todo o saber humano, difundindo conexões especiais com as artes performativas, música e visuais. A Nova Biblioteca Municipal, através da requalificação e alargamento do Palacete e Torreão da Quinta da Boa Vista, dota o Município de condições físicas necessárias, que permitem potenciar e habilitar as atividades.

 Casa Municipal da Juventude

A Casa Municipal da Juventude promove atividades de lazer e ocupação de tempos livres para crianças e jovens.

Património

 Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior

Na Freguesia de Albergaria-a-Velha, distingue-se como património natural, o Monte da Senhora do Socorro, lugar aprazível e de belas panorâmicas, onde se realiza todos os anos, no terceiro domingo de Agosto, a principal festa e romaria do 211

concelho. Como património construído é de referir a Igreja Matriz de Albergaria-a- Velha, com retábulos e altar-mor em talha dourada dos séc.XVII-XVIII; a Casa de Santo António e Capela (séc. XVIII); Casa da Fonte do séc. XVIII; Casa dos Mouros do séc. XVIII; Igreja de São Sebastião com retábulo em talha dourada do séc. XVII; Igreja de São Gonçalo no Sobreiro, com azulejos da Fábrica da Biscaia e a Igreja de São Marcos onde se pode ver alguma escultura medieval, de calcário e coimbrã. Ainda como património construído podemos referir a Igreja de Santa Cruz (no lugar de Campinho); a Igreja de S. José (no lugar de Assilhó); a Igreja de Santa Isabel (no lugar das Frias) e a Igreja do Espírito Santo e o Cruzeiros (junto ao Centro Paroquial de Albergaria-a-Velha. Do património mais remoto lembramos as mamôas do Taco, que são monumentos megalíticos com milhares de anos.

Em Valmaior distingue-se, como património construído a Igreja Matriz de Valmaior do séc. XVII, possui retábulos de várias épocas, sacrário de boa qualidade e uma custódia-cálice do fim do séc. XVII, do barroco pedreiro, considerada com grande valor artístico; Igrejas dedicadas a S. Martinho (lugar de Mouquim), S. Luís (lugar de Vila Nova de Fusos), Nossa Senhora da Lapa (lugar de Açores), Sra. da Luz (lugar da Igreja-Cabeço), Sr. dos Passos (lugar Santo António) e Igreja de Santo António (lugar de Santo António).

 Freguesia de Alquerubim

Na freguesia de Alquerubim, como património construído é de referir a Igreja Matriz de Alquerubim, construída nos séc. XVII e XVIII, possui retábulos barrocos do séc. XVIII e, a atual Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Paus, que outrora teve o título de S. Pedro.

 Freguesia de Angeja

Na Freguesia de Angeja, distingue-se como património natural as margens do Vouga, a pateira e boas vistas panorâmicas. Como património construído é de referir a Igreja Matriz (séc. XVII) alterada, com retábulos barrocos (D. Pedro II), talha dourada de grande qualidade e escultura do séc. XV na fronteira; Pelourinho moderno; Solar do Marquezado de Angeja (séc. XVII-XVIII), no centro da Vila.

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 Freguesia da Branca

Na Freguesia da Branca, distingue-se como património natural o Monte de S. Gião, onde se consegue ver belas paisagens até ao mar. Como património construído é de referir a Igreja Matriz da Branca, possui retábulos dos séc. XVII e XVIII (D. Pedro II); as Igrejas em Souto da Branca (Nossa Senhora das Dores), em Albergaria-a-Nova (Nossa Senhora da Piedade), em Crestelo (Santa Luzia) e em Fradelos (Nossa Senhora dos Milagres); Ruínas Romanas de Crestelo e vestígios da presença Romana noutros locais da freguesia.

 Freguesia de Ribeira de Fráguas

Na Freguesia de Ribeira de Fráguas, distingue-se como património natural a Aldeia de Portugal – Vilarinho de S. Roque e o parque de merendas no centro da freguesia. Como património construído é de referir a Igreja Matriz de Ribeira de Fráguasl, as Igrejas em Telhadela (Santa Ana e S. Francisco Xavier), em Vilarinho de S. Roque (S. Roque), no Vale da Sapa (Nossa Senhora da Memória), na Busturenga (S. Cesário), no Gavião (S. Bartolomeu) e no Carvalhal (Senhora das Dores).

 Freguesia de S. João de Loure e Frossos

Na Freguesia de São João de Loure, distingue-se como património construído a Igreja Matriz de São João de Loure, reconstruída por volta de 1688, substitui outra do séc. XII, cujo local não pode ser identificado com rigor; Igreja Paroquial de S. João Baptista, com uma talha dourada do séc. XVII e XVIII, os caixotões do forro pintados com cenas da vida dos Apóstolos, os retábulos existentes no seu interior e algumas peças de prata dourada; o Cruzeiro do séc. XVII e a Igreja de S. Silvestre.

Em Frossos, distingue-se como património natural a Pateira de Frossos, a qual oferece condições favoráveis para a agricultura muito específica e da qual resulta um meio natural propício à existência de espécies animais e vegetais variadas.

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Como património construído é de referir o Pelourinho, um marco histórico situado no centro da freguesia, construído em calcário no estilo renascença (séc. XVI); a Igreja Matriz (séc. XVI - renascença), do orago S. Paio possui um retábulo do barroco inicial (XVII).

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Capítulo XV – Desporto, Lazer, Turismo e Associativismo

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Capítulo XV – DESPORTO, LAZER, TURISMO E ASSOCIATIVISMO

Desporto

"Entende-se por “desporto” todas as formas de atividades físicas que, através de uma participação organizada ou não, têm por objectivo a expressão ou o melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todos os níveis."

Carta Europeia do Desporto

Instalações Municipais

O concelho de Albergaria-a-Velha tem três piscinas municipais cobertas, sendo uma na freguesia de Albergaria-a-Velha, uma na freguesia da Branca e outra na freguesia de São João de Loure. Quanto aos grandes campos municipais tem o Estádio Municipal António Augusto Martins Pereira, situado na freguesia de Albergaria-a-Velha e o Estádio Municipal da Branca, situado na freguesia da Branca. O município tem quatro pavilhões polidesportivos, situados na freguesia de Albergaria-a-Velha, na freguesia de Alquerubim, na freguesia da Branca e na freguesia de Angeja. Relativamente aos pequenos campos municipais, existe o polidesportivo de Valmaior, o polidesportivo das Laranjeiras e um mini campo das Lameirinhas, situados estes últimos dois na freguesia de Albergaria-a-Velha.

Rede Integrada de Instalações Aquáticas do Município

A Rede Integrada de Instalações Aquáticas do Município é composta pelas piscinas municipais de Albergaria-a-Velha, da Branca e de São João de Loure. Em cada piscina municipal podem ser frequentadas atividades como: escola municipal de natação, adaptação/aprendizagem/aperfeiçoamento/manutenção para adultos, aprendizagem/aperfeiçoamento, adaptação ao meio aquático e adaptação ao meio aquático para bebés, aperfeiçoamento, hidroginástica e infantários.

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Lazer

Todas as freguesias do município dispõem de parques infantis. Os munícipes podem usufruir de oito equipamentos em Albergaria-a-Velha e um em Valmaior, um em Ribeira de Fráguas, um na Branca, um em Angeja, um em Frossos e dois em São João de Loure e três em Alquerubim.

No que respeita a parques de lazer, são públicos o parque do Estuval em Albergaria-a-Velha e o Chão do Ribeiro em Valmaior, o parque da Ribeira em Ribeira de Fráguas, o parque do Areal em Angeja, o parque da Boca do Carreiro em Frossos e os parque do Plátanos e Poço do Barreiro em São João de Loure e o parque das Merendas em Alquerubim. A única freguesia que não dispõem de um espaço verde de lazer é a freguesia da Branca.

Turismo

Vilarinho de São Roque “Aldeia de Portugal”

“Aldeias de Portugal” é uma rede turística nacional que promove o desenvolvimento sustentável de zonas rurais singulares, preservando o seu património cultural, as suas paisagens e os seus costumes.

Reconhecendo as potencialidades e as características de Vilarinho de São Roque, a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha e a ADRITEM apresentaram uma candidatura a esta “certificação”, atendendo a que aldeia da freguesia de Ribeira de Fráguas apresenta vários atributos que são valorizados neste projeto.

Vilarinho de S. Roque é um lugar da freguesia de Ribeira de Fráguas caraterizado pela sua vivência rural bastante tradicional, onde ainda existem moinhos de água, canastros (ou espigueiros), eiras, baldios, casas de xisto e áreas agrícolas, com destaque para os vinhedos e pastos rodeados por florestas. A povoação é atravessada pelo Rio Fílveda, no qual existem espaços de grande beleza natural, incluindo cascatas, açudes e moinhos.

A riqueza de recursos naturais e paisagísticos, a vasta vegetação florestal, a zona de cascatas, com forte potencial para a criação de espaços de lazer, o património arquitetónico, a cultura popular e os percursos de BTT são, apenas, algumas das mais valias deste lugar. (Fonte: PRAVE)

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Rota dos Moinhos

Albergaria-a-Velha foi sempre, ao longo da história, uma terra de inúmeros moinhos, de tradições, na qual o moinho era um dos lugares centrais na vida da comunidade rural. Os Moinhos de Água predominam em Albergaria-a-Velha – o concelho com o maior número de moinhos inventariados da Europa – e constituem um dos elementos mais importantes da paisagem rural das linhas de água que percorrem todo o concelho. É com base numa tradição secular, que ainda persiste, que a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha e a PRAVE criaram a Rota dos Moinhos. Embora existam engenhos em todo o concelho, é ao longo do Rio Caima que existem unidades de maior expressão e relevância. Contudo, também nos rios Filveda e Jardim, nas ribeiras de Albergaria-a-Velha, Fontão, Frias, Fial e Mouquim, se encontram vestígios ou registos de mais de três centenas e meia de moinhos, indiciando a importância que a atividade moageira teve na região.

A Rota dos Moinhos é constituída atualmente por 8 núcleos num total de 11 moinhos com 15 casais de mós, distribuídos por diferentes freguesias do concelho. O Moinho do Regatinho; O Moinho de Baixo; o Moinho da Quinta da Ribeira; o Moinho do de Riba; o Moinho da Freirôa; o Moinho do Chão do Ribeiro; o Moinho do Ti Miguel e o Moinho do Maia constituem a Rota dos Moinhos. (Fonte: PRAVE e Município de Albergaria-a-Velha)

Pateira de Frossos

Em Albergaria-a-Velha, o Baixo Vouga Lagunar abrange os territórios de Alquerubim, Angeja, Frossos e São João de Loure. Com uma paisagem única, de elevada importância como habitat de aves migradoras, a Pateira de Frossos destaca-se pela sua grande diversidade e valor ecológico. Terrenos agrícolas apresentam atualmente, um complexo mosaico agrícola que alberga um vasto património natural de esplendor único, local privilegiado para a prática de observação de aves, desportos associados à natureza tais como BTT, canoagem, percursos pedestres e equestres, tempos livres e de lazer passados em convívio. (Fonte: PRAVE e Município de Albergaria-a-Velha)

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Associativismo

Tabela 101 – Tipo de Atividade das Associações e Coletividades do Município

Tipo de Atividade N.º Associação de Jovens 2 Banda e Escola de Música 4 Caça e Pesca 1 Columbofilia 3 Coro Infanto-Juvenil 1 Cultural 5 Cultural e Desportiva 1 Cultural e Recreativa 2 Cultural e Gastronómica 1 Cultural e Informação 1 Cultural, Formativa e Desportiva 1 Cultural, Recreativa e Desportiva 5 Cultural, Teatro 1 Desenvolvimento Local 1 Desportiva 6 Desportiva e Cultural 2 Escutismo 4 Folclore 1 Folclore e Etnografia 6 Humanitária e Proteção Civil 1 Motard 1 Proteção dos Animais 1 Recolha de Sangue 1 Recreativa 2 Recreativa, Desportiva 4 Total 58 Fonte: Câmara Municipal

Relativamente ao tipo de atividade das associações e coletividades constata-se que no município existem 58 associações, sendo a sua maioria de carácter desportivo, de folclore e etnografia.

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Capítulo XVI – Problemáticas Identificadas

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Capítulo XVI – Problemáticas Identificadas

Da análise aos dados constantes no Diagnóstico Social e dos contactos estabelecidos com os vários parceiros que integram o CLAS de Albergaria-a-Velha foram identificadas as seguintes problemáticas:

Problemáticas:

 Envelhecimento Populacional;

 Desemprego/Emprego Precário;

 Carência Económica - Baixos recursos económicos para fazer face às despesas;

 Abandono, absentismo e insucessos escolares;

 Toxicodependências (consumo de estupefacientes; alcoolismo);

 Doença Mental;

 Violência Doméstica;

 Negligência Parental;

 Problemas de comportamento nos jovens;

 Exposição a modelos de comportamento desviantes;

 Famílias Disfuncionais (ausência de competências pessoais, sociais e parentais);

 Rede de transportes insuficientes;

 Habitação.

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Capítulo XVII – Estratégia para o Desenvolvimento Social do Município

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Capítulo XVII – Estratégia para o Desenvolvimento Social No Município

Considerando que o Diagnóstico Social ainda não tinha sido objeto de aprovação no Conselho Local de Ação Social, e por forma a disponibilizarmos uma informação atualizada da realidade social, no que respeita aos problemas que afetam o concelho, foi recolhida informação, junto das Entidades que desenvolvem a resposta social de atendimento acompanhamento social, referente ao ano de 2014, tendo sido aferido o seguinte:

Ao nível das problemáticas, podemos referir o desemprego/trabalho precário e consequentemente baixos rendimentos /endividamento, como transversal à maioria dos indivíduos famílias acompanhados. Associado a estas problemáticas, existem outras, nomeadamente: alcoolismo e doença mental.

As Entidades que desenvolvem intervenção social no concelho também referem como dificuldade, a integração profissional de pessoas com deficiência e incapacidade.

De acordo com a informação disponibilizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, e de acordo com o relatório de 2014, a problemática mais sinalizada e que mais se evidencia é “ exposição a comportamentos que possam comprometer o bem estar e desenvolvimento da criança”, destacando-se destes as situações que comprometem o Direito à Educação, nomeadamente, as situações de absentismo, insucesso e abandono escolares. A problemática da violência doméstica, também é uma problemática com evidência. Esta situação traduz-se na exposição por parte das crianças/jovens à violência e/ou conflito interparental, muitas das vezes associada a outros fatores, como alcoolismo, consumo de estupefacientes, fenómenos de desemprego, dificuldades económicas.

No que se refere à população idosa, em parceria com a GNR, foi efetuado um levantamento relativamente a idosos em situação de isolamento social e/ou geográfico, tendo sido identificados no concelho 143 idosos.

Relativamente à população de Etnia Cigana, e de acordo com dados da Rede Social, no Concelho, existem cerca de 70 agregados familiares, constituídos por cerca de

223

180 indivíduos, sendo 80 crianças com idade inferior a 16 anos. A problemática que mais afeta esta população é o desemprego, existindo uma difícil integração profissional. No que se refere às crianças e jovens importa referir o absentismo, abandono e insucessos escolares, como uma problemática com uma evidência significativa. Esta população identificada é beneficiária da prestação pecuniária de Rendimento Social de Inserção e reside, na sua maioria, nas Freguesias de Alquerubim e de são João de Loure e Frossos.

No que se refere a beneficiários da prestação pecuniária de Rendimento Social de Inserção, em dezembro de 2014, existia um total de 542 beneficiários ativos, sendo que 245 tinham idades inferiores a 25 anos, 104 tinha idades entre os 25 e os 39 anos, 124 indivíduos tinham idade entre os 40 e os 54 anos de idade e 69 indivíduos tinham idades superiores a 55 anos de idade (Fonte: Pordata). De salientar nesta população, a dificuldade na inserção profissional, na maioria das vezes, associada à baixa qualificação escolar e profissional

Ao nível do desemprego, em dezembro de 2014, existiam inscritos no Centro de Emprego e Formação Profissional, 1083 indivíduos desempregados. Quanto à escolaridade dos indivíduos inscritos, 87 tinham escolaridade inferior ao 1.º ciclo, 229 tinham o 1.º ciclo completo, 202 tinham 2.º ciclo, 201 tinham o 3.º ciclo, 225 tinham o ensino secundário e 139 tinham licenciatura. De salientar, que dos indivíduos inscritos 47,8% tinham escolaridade até ao 2.º ciclo. O grupo etário que apresenta um maior número de indivíduos desempregados é o 35 - 54 anos, sendo que representa 44,3% do total de indivíduos inscritos. Importa também referir que, durante o ano de 2014, a média mensal de pessoas desempregadas inscritas foi de 1173,8. Dos indivíduos inscritos como desempregados 59,3% são mulheres (Fonte: IEFP).

Face ao exposto, considera-se que a intervenção social no Concelho de Albergaria- a-Velha, com vista á promoção do desenvolvimento social do município, deverá ter em conta os seguintes objetivos/estratégias:

 Combater as situações de isolamento social e/ou geográfico da população idosa;

 Promover o envelhecimento ativo,

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 Promover a qualificação e a empregabilidade da população;

 Combater o abandono, absentismo e insucesso escolares;

 Capacitar os jovens e famílias ao nível das competências pessoais, sociais e parentais;

 Promover respostas/iniciativas com vista a apoiar os indivíduos com doença mental, bem como as suas famílias;

 Promover a integração profissional dos grupos em situação de exclusão social, nomeadamente: indivíduos de etnia cigana e pessoas com deficiência e incapacidade.

Neste sentido, é necessário delinear ações, com vista à concretização dos objetivos/estratégias referidos anteriormente e que estarão contempladas no plano de desenvolvimento social.

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Conclusão

O Diagnóstico Social teve como principal objetivo fazer uma abordagem às diferentes dimensões da realidade social do concelho, fazendo referência a dados estatísticos e aos recursos existentes no território. Desta forma, e com a colaboração dos parceiros, foram facilmente identificados os problemas que afetam os indivíduos e famílias.

Através do Diagnóstico Social podemos definir quais as áreas que carecem de intervenção e, neste sentido, direcionar todos os esforços para esse fim.

Como principais eixos de intervenção foram definidos os seguintes:

Eixo 1. Envelhecimento e Melhoria dos Equipamentos Existentes

Eixo 2. Rede de Equipamentos e Serviços de Apoio à Família e Comunidade

Eixo 3. Habitação

Eixo 4 Formação, Qualificação e Emprego

Eixo 5 Promoção e Proteção das Crianças e Jovens

Eixo 6 Deficiência

Os eixos apresentados irão ser trabalhados no Plano de Desenvolvimento Social, sendo os objetivos e estratégias operacionalizados nos planos de ação anuais.

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Bibliografia

 Site da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha http://www.cm- albergaria.pt/

 Dados Definitivos dos Censos 2011 – Instituto Nacional de Estatística http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apres entacao

 Pordata http://www.pordata.pt/

 DataCentro http://datacentro.ccdrc.pt/

 Observatório das Desigualdades http://observatorio-das- desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=100&lang=pt

 Portal da Saúde http://www.portaldasaude.pt/portal

 Site da Unidade de Cuidados na Comunidade de Albergaria-a-Velha http://uccalbergaria.weebly.com/

 http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=000 0597&contexto=bd&selTab=tab2

 http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=000 0259&contexto=bd&selTab=tab2

 Lei 147/99 de 1 Setembro – Lei de Proteção de Crianças e Jovens

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