Ligações Perigosas – Notas Sobre a Forma Espacial E O Conteúdo Social Na Análise Das Taxas De Contaminação De Covid-19 Em Bairros Da Cidade Do Rio De Janeiro

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Ligações Perigosas – Notas Sobre a Forma Espacial E O Conteúdo Social Na Análise Das Taxas De Contaminação De Covid-19 Em Bairros Da Cidade Do Rio De Janeiro LIGAÇÕES PERIGOSAS – NOTAS SOBRE A FORMA ESPACIAL E O CONTEÚDO SOCIAL NA ANÁLISE DAS TAXAS DE CONTAMINAÇÃO DE COVID-19 EM BAIRROS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO P. M. Maya-Monteiro, F. U. Marino, W. B. Rufino RESUMO Este trabalho investiga os vínculos entre a propagação da COVID-19 e a forma urbana e o conteúdo social dos bairros cariocas. Uma breve análise espacial de bairros que apresentam números distintos de casos expõe que dados como densidade urbana, renda e escolaridade não permitem, até o momento, que se infira de maneira direta quais seriam as taxas de propagação do vírus. Identificamos assim outros fatores que parecem induzir alguns bairros a maiores taxas de contaminação do que outros, o que se faz notável quando se avalia bairros com características sociodemográficas similares. Como resultado, este trabalho problematiza e expõe contradições acerca da relação entre espaço construído e avanço epidêmico na cidade do Rio de Janeiro, a partir da análise do seu espaço urbano e de outras variáveis. 1 INTRODUÇÃO Este trabalho realiza uma investigação sobre a propagação da COVID-19 no município do Rio de Janeiro nos três primeiros meses da pandemia decretada pela Organização Mundial de Saúde em 11 de março de 2020, problematizando a associação entre espaço e contágio no contexto de sete bairros da cidade do Rio de Janeiro. Note-se que, ao fim de maio, o Estado do Rio de Janeiro apresentava cerca de um décimo dos casos no país, 53.388 dos 524.849 casos (MS, 2019) e um dos piores índices de óbitos no Brasil, de 31,0 / 100 mil hab.; e que a capital fluminense, uma das cidades mais atingidas do Brasil, concentrava 60% dos casos do estado. Uma situação que hoje se mantém, com o Estado na segunda posição no ranking, com 96,1 óbitos a cada 100 mil habitantes. Inicialmente, houve uma associação entre as grandes metrópoles e maior incidência de casos de covid- 19, ou seja, o que dava a inferir que devia haver uma priorização da dispersão urbana como solução para a pandemia. O vírus não apenas surgiu em uma grande metrópole chinesa, mas também se expandiu pelas conexões globais das metrópoles mundiais, receptoras dos primeiros casos, e com impressionantes números absolutos de contágio. Sabe-se que altíssimas densidades urbanas efetivamente podem acarretar problemas epidemiológicos, sendo que esta foi uma das observações que no século XIX gerou as primeiras reformas urbanas sanitaristas. Porém, o saneamento urbano não está entre as desvantagens das maiores densidades, a diminuição dos custos aponta o contrário (ACIOLY; DAVIDSON, 1998). O esforço empreendido até o momento visa problematizar a relação entre densidade, forma urbana e grau de contaminação. Nossa breve análise dos dados epidemiológicos disponíveis examina as correlações entre estas dimensões no primeiro trimestre pandêmico. Para isso, também identificamos fatores que preponderam na contenção e na disseminação do contágio. Note-se que trabalho está focado no período inicial da pandemia no Brasil; aqui nos atemos a esboçar uma metodologia de enfoque deste recorte temporal, reconstituir o cenário que aí se descortinavam, e apresentar as análises então empreendidas, para depois contrastá-las com o presente, em uma leitura conjuntural mais ampla dos rumos da pandemia e sua relação com a leitura urbana proposta. 2 METODOLOGIA O método de análise espacial empregado neste artigo é o analítico-dedutivo, e os dados sociodemográficos e também eleitorais são correlacionados aos números de casos da COVID-19 através de correlação de Pearson. Utiliza-se também como metodologia uma abordagem qualitativa acerca da leitura do ambiente construído, da morfologia urbana dos bairros e dos usos e apropriações dos espaços públicos durante a pandemia. Verificamos como determinados fatores limitam o contágio, como as medidas tomadas no início da pandemia e a adesão à quarentena. Para identificá-los no recorte espacial, efetuamos abordagens qualitativas sobre o ambiente construído e também sobre as vivências no cotidiano dos espaços públicos antes e durante a pandemia. A isto, agregamos os dados quantitativos das últimas eleições locais e nacionais nestes lugares, como indicadores da adesão da população aos discursos do Poder Executivo, que pregam o rompimento do isolamento social em prol da manutenção das atividades econômicas. CENÁRIO GLOBAL E LOCAL NO RECORTE TEMPORAL O cenário de março a maio de 2020 é de incertezas, duvidas e expectavas diversas, e momento de inúmeras predições epidemiológicas e prognósticos médicos quanto aos sintomas e impactos da doença, quanto à sua velocidade de propagação e taxas de mortalidade. Para o poder público, é o momento de escolhas, e as decorrentes tomadas de decisão que impactariam nas vidas, e nos recursos públicos. A pandemia de coronavírus se origina na cidade chinesa de Wuhan, uma grande metrópole chinesa de 11 milhões de habitantes1. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sua região metropolitana abrange 19 milhões de habitantes, com uma densidade urbana de aproximadamente 79 habitantes por hectare2, o que a performa como altamente densa. Em comparação, Madri na Espanha apresenta 62 habitantes por hectare, enquanto São Paulo apresenta 93 habitantes por hectare. Wuhan é um importante hub de transportes da região metropolitana, e assim, no começo da pandemia, vários estereótipos urbanos e sociais foram apresentados nas referencias àquela cidade - reforçando um imaginário ocidental repleto de inferências e preconcepções sobre a cultura e os hábitos sanitários do país superpopuloso; isto por si só explicaria as condições para a intensidade e velocidade das mortes nos primeiros meses. Até fevereiro, este discurso predomina, e se estende à toda Ásia. Mas este argumento, na verdade, se esvanece em poucos meses, com a gestão pública e a disciplina reduzindo drasticamente os níveis de contaminação e a mortalidade do vírus na maior parte dos países asiáticos. Esse quadro é drasticamente diferente no Ocidente. Em Nova Iorque, cidade cosmopolita e densa que concentra pouco mais de 8 milhões de habitantes, o argumento da densidade também pareceu renascer. Nos primeiros meses da pandemia, os problemas de saúde pública naquela cidade transformaram Nova York no foco americano da doença. Rapidamente jornais locais começaram a investigar as relações entre as altas densidades urbanas e a propagação do vírus. O conselho de planejamento habitacional de Nova York publicou um relatório, 1 Informações obtidas em http://english.wh.gov.cn/WO_1/NaG_1/. Acesso em 02 de Set. 2020. 2 Informações obtidas em http://atlasofurbanexpansion.org/cities/view/Wuhan_Hubei. Acesso em 16 de Ago 2020. em maio de 2020, identificando as falácias na correlação entre densidade e contágio do vírus, num extenso relatório que compara cidades similares com taxas de contágio bastante diferentes3. Assim, a um primeiro momento as maiores densidades urbanas parecem ser um fator diretamente proporcional à velocidade do contágio social. Porém, logo vários estudos verificaram que não há correlação direta, nem para o caso chinês4 quanto para o caso americano. No Brasil, pelas condições fisiogeográficas, a direção do contágio inicial é mais do que evidente: as viagens internacionais, predominantemente aéreas, trariam o vírus. Portanto, os primeiros contaminados pertencem às classes de renda mais alta, mais expostas a contatos e viagens internacionais. Soma-se a isto a ausência de controle efetivo nos desembarques, fator determinante para a entrada efetiva do vírus, especialmente após a crise européia iniciada na Itália, quando fica evidente a relevância do isolamento social. Além disto, descobriu-se que as cepas iniciais do vírus que passam a circular no Brasil eram oriundas tanto da Itália quanto da Alemanha e dos Estados Unidos5. Porém, em um país onde a desigualdade social e de acesso a bens e serviços é enorme, o contágio dos demais é quase imediato. A partir desse ponto, as relações sociais e urbanas no Brasil tornam-se expostas pela pandemia. Emblemático, uma das a primeiras vítimas do coronavírus registrada no Estado do Rio de Janeiro é de uma empregada doméstica6. Moradora do município de Miguel Pereira, em idade para estar aposentada (idosa) e com comorbidades (hipertensa e diabética) contraiu o vírus em bairro de alta renda, no Alto Leblon, após contato com patroa vinda de viagem recente da Itália. Apesar das recomendações das autoridades sanitárias do Estado do Rio de Janeiro em relação ao isolamento social, a contaminação se deu pela continuidade na prestação do serviço, o que abriu um grande debate sobre o modus operandi da sociedade e suas relações com as cidades brasileiras. Como bem expressa Boaventura de Souza Santos, em livro em março de 2020, que trata da pedagogia do vírus, a pandemia evidencia que as conjunturas sociais e políticas em que se instala. ANÁLISE URBANA O município do Rio de Janeiro possui cerca de 6,4 milhões de habitantes, segundo pesquisa do IBGE. O território do município é dividido em 4 Áreas de Planejamento, 33 Regiões Administrativas e em 162 Bairros. Destes bairros, sugere-se neste artigo a análise de sete bairros distintos, distribuídos em três Áreas de Planejamento (AP2, AP4 e AP5) e situados em três zonas da cidade (Norte, Zona Sul e Oeste), a saber: Barra da Tijuca, Botafogo, Campo Grande, Copacabana, Laranjeiras, Rocinha e Tijuca. A escolha especifica destes bairros se deveu à situação singular de cada um destes na cidade, e principalmente no mapa epidemiológico do primeiro trimestre, não apenas pelo número de casos, mas pelas correlações que pretendíamos traçar. Aqui inserimos breves, porém relevantes descrições para este estudo. Barra da Tijuca A Barra da Tijuca é um bairro de áreas planas à beira mar, com um sistema lagunar de grandes dimensões, em sua maior parte ocupado apenas a partir dos anos 70 pelo Plano de Lucio Costa, e se originando dos preceitos do Movimento Moderno, com amplos espaços e edificações dispersas, ao modo dos subúrbios americanos. Vem a ser dominado por grandes estruturas fundiárias que resultam 3 Relatório do Citizens Housing Planning Council, publicado no mês de maio de 2020, disponível em https://chpcny.org/density-and-covid-19/.
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