A Face Russa De Nabókov: Poética E Tradução

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A Face Russa De Nabókov: Poética E Tradução UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS ORIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA E CULTURA RUSSA GRAZIELA SCHNEIDER URSO A FACE RUSSA DE NABÓKOV: POÉTICA E TRADUÇÃO VERSÃO CORRIGIDA São Paulo 2010 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS ORIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA E CULTURA RUSSA GRAZIELA SCHNEIDER URSO A FACE RUSSA DE NABÓKOV: POÉTICA E TRADUÇÃO Dissertação apresentada ao Programa de Literatura e Cultura Russa do Departamento de Letras Orientais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Letras Orientadora: Profa. Dra. Elena Vássina São Paulo 2010 Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Urso, Graziela Schneider A Face Russa de Nabókov: Poética e Tradução / Graziela Schneider Urso; orientadora Elena Vássina – São Paulo, 2010. 459 f. : tab. + anexos Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura Russa – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Orientadora: Profa. Dra. Elena Vássina. 1. Nabókov, Vladímir Vladímirovitch. 1899-1977 2. Literatura Russa 3. Cultura Russa 4. Língua Russa 5. Tradução 6. Autotradução. I. Título. II. Vássina, Elena. A FACE RUSSA DE NABÓKOV: POÉTICA E TRADUÇÃO GRAZIELA SCHNEIDER URSO BANCA EXAMINADORA ___________________________________________ (Nome e Assinatura) ___________________________________________ (Nome e Assinatura) ___________________________________________ (Nome e Assinatura) Dissertação defendida e aprovada em ____/____/____ Aos meus pais, irmão e irmã, com todo o meu amor AGRADECIMENTOS À Profa. Dra. Elena Vássina, por ter me incentivado e acolhido como aluna e por seu precioso apoio e dedicação como orientadora, o eterno agradecimento por compartilhar o amor à literatura e cultura russa. Aos Prof. Drs. Bruno Gomide e Biagio D´Angelo, por toda a atenção, pelo esmero na leitura do trabalho e pelas inspiradas sugestões. Ao Prof. Dr. Brian Boyd, pela consideração e disposição, e pelo encontro na admiração desmedida por Nabókov. Ao Prof. Dr. Dmítri Guriévitch pela valiosa ajuda e contribuições essenciais nas horas compartilhadas durante o cotejo. Ao Professor emérito Boris Schnaiderman, porque sem ele esta caminhada não se realizaria. Aos meus pais, João e Maria, irmãs, Catharina e Mirian, e irmãos, Fabiano e Thiago, minhas incessantes e eternas fontes de inspiração, sem os quais nada seria possível. A Rodrigo Ferreira de Lima, sem o qual a finalização deste trabalho não teria sido possível, pela força, atenção e inestimável ajuda. A todos os colegas da área de russo, em especial Anastácia Bytsenko, que deu o primeiro impulso para o início da pesquisa e debruçou-se sobre minha tradução, dividindo comigo o encanto pela obra nabokoviana nas horas de conversas e cotejo; Priscila Marques, que compartilhou dúvidas e descobertas ao longo do caminho; e Denise Sales, pela companhia nos tantos anos percorrendo as veredas da tradução do russo. A João e Maria, pela persistência, amparo, infinito cuidado e incentivo até o último momento. À Catharina e Thereza, eternas companheiras, sempre dispostas a me ouvir, ajudar e animar neste percurso, acreditando em mim. À querida Leila Gunther, que, mesmo sem saber, sempre me escuta. À Lucia Sano, por todo seu apoio e sábios conselhos. Aos meus queridos amigos Marcelo Daniliauskas, Julia di Giovanni e Daniela Peçanha, por toda paciência e carinho, sempre ao meu lado nos momentos mais difíceis. Às minhas mosqueteiras gregas, Anastassía, Lina e Maria, tão longe, tão perto. À FAPESP, pelo auxílio fundamental para o desenvolvimento da pesquisa e do trabalho. À Silvia, ao Fernando e aos meninos da Gráfica Multiofício, pela prontidão e inestimável ajuda na concretização do trabalho. Ofício Ver. Rever. Desver. Rever o visto, desrever. E novamente rever. Longe, o tradutor Mais longe ainda, um autor Depois, o revisor E o linotipista E o revisor do revisor. Serão palimpsestos? Serão alfarrábios, escritas cuneiformes, Hieróglifos – ou apenas glifos? Grifos ou negritos? Itálico ou redondo? Tipo 33 ou 36? O revisor vê. Revê. Tudo visto e revisto Ainda relê E finalmente deslê. (Dante Moreira Leite) RESUMO URSO, G. S. A face russa de Nabókov: poética e tradução . 2010. 480 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. No Brasil, o nome Nabókov remete tão somente a escritor norte-americano, criador de “Lolita” e raro se lembra de sua origem russa. Nem os leitores, nem a crítica literária brasileira associam Nabókov à literatura russa, apesar de ter-se consagrado primeiramente como autor russo e por mais de 20 anos ter escrito nessa língua, com a qual ele se identifica tanto como escritor, tradutor e autotradutor, quanto como professor e teórico. A presente dissertação é o primeiro trabalho a trazer a tradução direta do russo da coletânea de contos “Primavera em Fialta” (1956), obra-prima do momento russo de Nabókov, inédita no Brasil. Propõe-se a adentrar o arcabouço nabokoviano, delinear sua poética e traçado distintivo, ressaltando seus procedimentos estilísticos e lingüísticos. Finalmente, objetiva-se observar o processo tradutório de Nabókov, suscitando questões atreladas às mudanças de paisagem e língua literária e investigando a relação entre escritura, tradução e identidade cultural e artística. Palavras-chave: 1. Nabókov, Vladímir 2. Literatura Russa 3. Cultura Russa 4. Língua Russa 5. Tradução 6. Autotradução ABSTRACT URSO, G. S. Nabokov’s Russian face: poetics and translation. 2010. 480 f. Master thesis. FFLCH, University of São Paulo. São Paulo, 2010 In Brazil, Nabokov is usually best remembered as the North-American author of “Lolita”, and his Russian origins are rarely mentioned. Brazilian readers and literary critics never think of linking Nabokov with Russian literature, even though he was first known as a Russian writer, for over two decades, and even though he identified himself as such, as well as being a translator, self-translator, teacher and theoretician. This master thesis is the first one to offer a direct translation from Russian into Portuguese of “Spring in Fialta” (1956), a remarkable collection of short stories from Nabokov’s Russian period, considered a masterpiece, never yet published in Brazil. It will also describe Nabokov’s poetics and stylistic peculiarities, as well as the linguistic process at work in the short stories. This work aims at studying Nabokov´s translation process, raising issues linked with the changes in his literary landscape and language, and observing the relation between writing, translation, as well as cultural and artistic identity. Keywords: 1. Nabokov, Vladimir 2. Russian Literature 3. Russian Culture 4. Russian 5. Translation 6. Self-Translation SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO: CRIAÇÃO COMO VIDA ......................................... 13 2 TRADUÇÃO ............................................................................................ 25 2.1 Primavera em Fialta ................................................................................... 27 2.2 O círculo .................................................................................................... 50 2.3 Melro ......................................................................................................... 62 2.4 Cortina de fumaça ...................................................................................... 75 2.5 A visita ao museu ...................................................................................... 82 2.6 Nuvem, lago, torre ..................................................................................... 94 2.7 Lábios colados ......................................................................................... 105 2.8 Ultima Thule ............................................................................................ 120 3 FALA, TRADUÇÃO ............................................................................. 152 3.1 Traduzir Nabókov: de través ................................................................... 152 3. 2 (Re)ler, (Re)traduzir, (Re)escrever .......................................................... 153 4 (AUTO)TRADUÇÃO COMO (RE)CRIAÇÃO ................................... 158 4.1 A arte da tradução ..................................................................................... 158 4.2 Modus Vertendi nabokoviano ................................................................... 169 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 178 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 183 ANEXOS ............................................................................................................ 186 I Tabela de Transliteração .......................................................................... 186 II Cotejo Ilustrativo Russo-Inglês................................................................ 188 III Cronologia ............................................................................................... 448 “memórias são ‘seguranças’. Obviamente, mais seguras do que os ‘originais’, e com o tempo, cada vez mais”. (Stravínski) “Como el Dios del primer versículo de la Biblia, cada escritor crea un mundo. Esa
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