Universidade Federal De São Carlos Centro De Ciências Biológicas E Da Saúde Programa De Pós-Graduação Em Ecologia E Recursos Naturais
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E RECURSOS NATURAIS Valoração Econômica da Função Ambiental de Suporte relacionada às atividades de turismo, Brotas, SP Arnaldo Freitas de Oliveira Júnior São Carlos – SP 2003 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E RECURSOS NATURAIS Valoração Econômica da Função Ambiental de Suporte relacionada às atividades de turismo, Brotas, SP. Arnaldo Freitas de Oliveira Júnior Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de São Carlos, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Ciências Biológicas. Área de concentração: Ecologia e Recursos Naturais. São Carlos – SP 2003 Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária/UFSCar Oliveira Junior, Arnaldo Freitas de. O48ve Valoração Econômica da Função Ambiental de Suporte relacionada às atividades de turismo, Brotas, SP / Arnaldo Freitas de Oliveira Junior. -- São Carlos : UFSCar, 2003. 277 p. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal de São Carlos, 2004. 1. Ecologia. 2. Economia ecológica. 3. Ecoturismo. 4. Turismo de aventura. 5. Política ambiental. I. Título. CDD: 574.5 (20a) Orientador Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro Agradecimentos Neste momento único da vida em que se pode saborear mais uma etapa da vida pude encontrar nestes quatro anos de doutorado muitas pessoas e situações que contribuíram para minha evolução pessoal, profissional e espiritual. Agradeço ao professor Felisberto Cavalheiro que aceitou em orientar-me após ter iniciado o curso um ano e meio. Tenho profunda admiração pelo seu profissionalismo sério e responsável, por ser uma “biblioteca ambulante” e ao mesmo tempo pelo ser humano que é. Com extrema compreensão soube me estimular em meus trabalhos valorizando sempre cada passo dado. Minha eterna gratidão pela confiança e estímulo, mas principalmente por ter permitido abrir uma nova perspectiva profissional em minha vida. Obrigado Felisberto por sua amizade. Para mim, sempre será um privilégio ter sido orientado por você. Ao professor José Eduardo dos Santos que sempre se disponibilizou em me co-orientar com boa vontade, profissionalismo e seriedade, apesar de seus inúmeros compromissos com a coordenação de pós-graduação. Tive a grata satisfação de reconhecer não só o professor, mas o educador e amigo que em pequenas oportunidades soube fazer suas colocações de maneira precisa e sincera fortalecendo um elo de confiança. A estes dois professores, responsáveis por parte de minha formação como doutor, meus agradecimentos mais sinceros. A Universidade Federal de São Carlos, ao Departamento de Hidrobiologia e à Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais da UFSCar. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pesquisa em Ensino Superior – CAPES, pela concessão da bolsa, que sem a mesma não seria possível a realização deste trabalho nem de minha sobrevivência. Aos amigos e colegas do município de Brotas que me ajudaram com boa vontade, em especial o Júnior da agência “Matad’entro”; ao Diretor de Meio Ambiente, Ângelo (Janjão); e Mila, Diretora de Turismo e Cultura. A todos os donos de sítios turísticos que me receberam com gentileza e amizade confiando em mim no relato dos dados sobre a gestão de seus negócios. Entre eles o Marcos, Rodrigo, Marcelo, Milu, sr. Astor, sr. Antonio, Brígida, Baltieri, Jean Claude, D. Calila. E ao estagiário da prefeitura Mauro Pinheiro que articulou com boa vontade os contatos e visitas. Ao colega de Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental – LAPA, Carlos Henke de Oliveira, o Bixo, pelas trocas de experiências e incentivo. Aos amigos de longe João Coimbra, Jorge Teodoro, Denise Souto, Delisete, Gisleine, José Aldo, e Leimi Kobayasti pelos constantes contatos apoiando este trabalho e pela amizade cultivada. Aos amigos Antonio Donizetti, Kátia ventura, Kátia Cirelli e Dú, Adriana Paese, Prof. Juarez, Cestaro, Gisele Freitas, sr. Antonio Loureiro, Paulo Ruffino, e Sônia, PqC de Porto Ferreira, que foram fontes de amizade e ricos conhecimentos. A Cecília Mascarin, Carlos Aparecido, Chicão, Janjão e Redy que me apoiaram e alimentaram o sonho de tornar a Freitas & Freitas em uma realidade. À minha família. Minha mãe Dair. Minha irmã Ana. Que com, paciência e amor estiveram presentes em um dos momentos mais delicados de minha vida apoiando para que eu superasse todas as etapas, inclusive esta. A todos que direta ou indiretamente fizeram o trabalho de beija-flor trazendo-me alento e alegria para a realização deste. Agradeço a DEUS por ter-me feito encontrar, nesse período, pessoas com dignidade pessoal e ética profissional. Pessoas como o prof. Newton Macedo, Felisbereto Cavalheiro, José Eduardo dos Santos, Margarido, Marcus Polette que ajudaram a fortalecer em mim princípios em que sempre acreditei serem necessários para ser um bom pesquisador e educador. A DEUS pela Luz, Sabedoria e Paz de espírito com que me conduziu durante estes anos para concretização de mais este trabalho. A Leimi Kobayasti, pelo companheirismo, apoio nas horas difíceis, amizade, carinho, trocas de inúmeras experiências e diversas contribuições, tanto profissionais, espirituais e pessoais. Obrigado por todo apoio. Dizer a todos simplesmente obrigado seria ainda desmerece-los. Ao meu grande amigo Ofereço este trabalho ao meu pai que sempre me apoiou em meus estudos e que estava neste plano quando comecei o curso e hoje me abençoa do céu. Dedico aos meus filhos: Marina e Leonardo e ao meu sobrinho Gustavo. Só alegria “ Se o autor não se emociona com sua própria criação, dificilmente outros o farão” Charles Chaplin Reflexão “Como se pode comprar o céu, o calor da Terra? Tal idéia nos é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do esplendor da água. Como podes então compra-la de nós? ... Toda esta terra é sagrada para meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina das flores escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo aquilo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga e, depois de suga-la, ele vai embora... Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. Uma coisa sabemos que o homem branco talvez venha um dia a descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus, julgas talvez que O podes possuir da mesma maneira como desejas possuir nossa terra. Mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira e quer bem igualmente ao índio como ao branco. A terra é amada por ele. Causar dano à terra é demonstrar desamor pelo seu Criador... Nós amamos a terra como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe... O nosso Deus é o mesmo Deus e esta terra é querida por Ele”. Trecho da carta escrita em 1854 pelo cacique Seattle, do povo Duwamish, ao presidente dos Estados Unidos. Quando iniciei meus trabalhos de revisão bibliográfica encontrei esse trecho de carta que acredito reunir duas idéias centrais de meu trabalho: O valor do Meio Ambiente e dos recursos naturais e o quanto que temos de preserva-los. Homenagem ao Prof Dr. Felisberto Cavalheiro (in memorian) “Porque amou e defendeu a natureza como quem sabe quem a criou e com a certeza de que só Deus a faria assim, e por isto, tudo valia à pena para preserva-la”... Quatro dias antes de sua partida definitiva recebi esta mensagem abaixo, e naquela época, sem saber o porque, a guardei no arquivo da Tese junto a outros agradecimentos que faria mais tarde ... Hoje sei porque fiz aquilo! “Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase: - "Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!" E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou. Você acredita nessas coisas? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu..