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Instituto Superior e Centro Educacional Luterano Bom Jesus/Ielusc

IV Congresso Internacional sobre Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável Joinville - 2004 As Políticas Públicas e Ações Privadas para o Turismo Rural

ECOTURISMO NO ESTADO DE : O CASO DE BROTAS

Renata Barrocas1 Lívia Oliveira2

Resumo: A proposta desse trabalho é apresentar as mudanças que o turismo direcionado aos esportes de aventura e ao ecoturismo provocaram no cenário urbano e rural do município de Brotas, SP. Hoje Brotas é referência estadual para prática de esportes de aventura como rafting, canyoning, trekking, mountain bike e outros. Palavras-chave: Geografia, Turismo, Brotas, Estado de São Paulo e Esportes de Aventura.

O município de Brotas, no Estado de São Paulo, até a década de noventa mantinha-se vinculado essencialmente a atividades relacionadas à lavoura de cana-de-açúcar e a pecuária. A partir desse período ocorreu uma transformação na atividade local tendo como protagonista o turismo de aventura e atividades que envolvem preceitos do ecoturismo. Dois recursos naturais se destacam na paisagem local: a Cuesta Basáltica e o rio Jacaré Pepira que estão representados na Figura 1. As cuestas são caracterizadas como escarpas e áreas de relevo ondulado com altitudes que variam entre 800 e 1000 metros. E o rio Jacaré Pepira, que é considerado com índice de boa qualidade em suas águas, corta o município com 869 km2 dos seus 2612 km2 do percurso de sua bacia. Este rio é afluente do Médio Tietê e sua bacia integra a bacia hidrográfica do Paraná. A província geomorfológica das cuestas representa os terrenos mais altos e movimentados da bacia do rio Jacaré Pepira. É nessa feição geomorfológica que há grande ocorrência de cachoeiras, saltos e corredeiras, com maior turbulência de correnteza, à medida que a drenagem vai vencendo os desníveis das diferentes altimetrias que a compõem. Há também grande quantidade de morros e encostas florestadas não cultivadas com vestígios de mata primária. O município conta com um agrupamento de vegetação de encostas e cerrado ainda preservados, áreas alagadas, brejos e rios com matas galerias, além da boa qualidade de suas águas subterrâneas.

1 Doutoranda em Geografia, UNESP, IGCE, Rio Claro, SP; Bolsista CNPq; [email protected] 2 Professora Titular Aposentada, UNESP, IGCE, Rio Claro, SP; [email protected]. 2

Figura 1 – Localização do município de Brotas destacando a cuesta basáltica e o rio Jacaré Pepira

Numa cidade de pequeno porte, como Brotas, com 18.886 habitantes (IBGE, 2000) o urbano e o rural são muito próximos e esse complementam. Se toda cidade possui uma identidade a de Brotas chama-se Jacaré Pepira. Os moradores sempre tiveram uma forte identificação com as águas que cruzam o município e justamente por essa afetividade mudanças ocorreram tanto no aspecto econômico quanto no social. Os atrativos turísticos no município de Brotas dividem-se em três setores: centro da cidade, bairro rural do Patrimônio de São Sebastião da Serra e na SP-225 chamada rodovia estadual Paulo Nilo Romano. Nos dois primeiros locais são praticados os esportes de aventura e na rodovia encontram-se localizados hotéis, restaurantes e agência de turismo para atender os turistas. 3

O bairro do Patrimônio de São Sebastião da Serra, hoje conhecido apenas como Patrimônio, é o maior núcleo da zona rural do município de Brotas. No início da década de quarenta foi concluída a montante do rio Jacaré Pepira, a usina hidrelétrica do “Patrimônio”, que hoje se encontra desativada. O bairro surgiu com a construção de casas para os empregados encarregados na manutenção da usina. Os trabalhadores rurais se dirigiam ao bairro para realizar reuniões com o objetivo de efetuar atividades culturais, como a dança da catira, modas de viola, orações. Em 1985, foram construídas casas populares e iniciou-se a procura imobiliária para a edificação de residências voltadas para veranistas. Desde 1987 com a pavimentação da estrada que liga Brotas ao bairro houve o desenvolvimento do local. No ano de 1995 continuou crescendo o número de casas destinadas aos finais de semana. A economia do bairro está baseada na agricultura e pecuária. Muitos proprietários arrendam suas terras para o cultivo da cana, direcionando-as para a usina local e outras da região. Hoje a produção está voltada ao cultivo da cana-de-açúcar, laranja e criação de frangos para corte, casulo de bicho da seda e mel das pequenas propriedades. É no bairro do Patrimônio que os turistas procuram por momentos de recreação e lazer na represa e em casas utilizadas para veraneio. A represa do Jacaré Pepira ocupa uma área de aproximadamente 14,5 ha, onde se desenvolvem atividades como pesca, esportes náuticos, caiaque e passeios de barco. O objetivo da Prefeitura Municipal de Brotas é a sustentabilidade do turismo neste local e a manutenção da cultura do bairro, seu crescimento e desenvolvimento através de equipamentos turísticos que ainda são incipientes. O que fez esta cidade se transformar em referência de esportes de aventura? A tomada de consciência de uma população que começou a se descontentar com a possibilidade de uma agressão ambiental com o Jacaré Pepira, através da implantação de um curtume em suas margens. Felizmente não ocorreu a concretização desse projeto mas no entanto a manifestação de um grupo denominado Movimento Rio Vivo apontou a importância das águas ainda limpas desse rio para a população local. Hoje este movimento ainda existe através de uma ONG de mesmo nome, e a partir de palestras envolvendo grande parte da população, que não tinha conhecimento da extensão e beleza do Jacaré Pepira, que a cidade adotou o turismo como atividade geradora de renda. A partir desses acontecimentos surgiu a primeira agência de turismo, que possui como proprietários moradores locais, que investem nos esportes de aventura, como principal atividade. A agência preparou jovens da comunidade para o treinamento com equipamentos relativos as atividades desenvolvidas assim como cursos de curta duração sobre turismo, educação ambiental e desenvolvimento sustentável. Durante as férias, feriados e eventos locais a população de Brotas triplica. Com isso equipamentos urbanos e turísticos surgem para suprir esta demanda de turistas regionais, paulistanos e de outros Estados brasileiros. No início dos anos noventa, foram catalogadas mais de trinta cachoeiras, corredeiras e cânions que passaram a ser consideradas as grandes atrações, grande parte localizadas em propriedades particulares do município. Os proprietários de fazendas, sítios e chácaras foram adaptando-se ao novo desafio. Exemplo desse fato é a Fazenda Tamanduá, tradicional produtora de gado de corte e leite, foi a primeira propriedade a abrir suas portas aos turistas. Hoje o turismo responde a mais de 60% da 4

renda da fazenda que tem como destaque a nascente “Areia que Canta”, composta por grãos de quartzo bem arredondados que quando friccionados fazem um barulho semelhante ao de uma cuíca. A visitação nas cachoeiras em Brotas pode ser feita ou não através das agências de turismo. Os proprietários aumentam sua lucratividade com a visitação tendo um retorno financeiro satisfatório mas, por outro lado, acabam incentivando o turismo de massa pois não há controle de turistas nos atrativos. Dentre os esportes praticados no rio Jacaré Pepira, no centro da cidade de Brotas e especialmente no bairro Patrimônio encontram-se o bóia-cross, acquaride, rafting, floating, slalom, duck e o hidro speed. Os esportes praticados em cachoeira são o canyoning, o cascading e o rapel. Os turistas também podem praticar o arvorismo e a tirolesa e nas trilhas o trekking e o mountain bike. Através de excelentes rodovias estaduais como Bandeirantes (SP-310) e Washington Luís (SP-349) é possível o acesso para praticar os esportes além da visita às cachoeiras Água Branca, Três Quedas, Bela Vista, Astor, Escorregador, Nova América, Recanto das Cachoeiras, Cassarova e Quatis. Alguns dos impactos positivos e negativos foram destacados em função da demanda de turistas. Dentre os impactos positivos estão: promoção de maior conscientização ambiental e de manutenção dos atrativos naturais e culturais; alternativa econômica que agrega novos negócios à economia local, gerando novas oportunidades de emprego e lucratividade; resgate do patrimônio histórico/cultural da comunidade; redução do êxodo rural e urbano; estímulo de melhorias na infra-estrutura básica da cidade, garantindo melhor qualidade de vida para a comunidade; surgimento de uma consciência municipal positiva; e estímulo à melhorias na infra-estrutura dos atrativos turísticos. No município múltiplas atividades nas áreas de preservação e educação ambiental, recuperação de matas ciliares, gestão dos recursos naturais e, ações de implantação do ecoturismo, são entendidas como alternativa de desenvolvimento. Quanto os impactos negativos: o aumento na geração de lixo e esgoto no município; saturação e pisoteamento de trilhas, descaracterização da paisagem e do ambiente (decorrência da falta de planejamento e do controle da capacidade de carga dos atrativos); excesso de turistas na cidade, sítios turísticos e atrativos naturais nos períodos de pico (feriados prolongados); crescimento da economia informal, especulação imobiliária; saturação da infra-estrutura de hospedagem nos feriados prolongados; qualidade na prestação de serviços turísticos e alimentação que fica comprometida (feriados prolongados); surgimento de turistas gerando bagunça, excesso no consumo de bebidas e depredação do patrimônio público; além do aumento no risco de pane do sistema de abastecimento de água e luz. Hoje, o turismo é um fator fundamental de desenvolvimento do município, pois este tem como vocação natural a capacidade de agregar novos valores a todos os setores, sejam eles econômicos, sociais ou ambientais. A Tabela 1 apresenta dados referentes a dois períodos do município, o ano de 1991 quando ainda predominavam e se destacavam as atividades relacionadas à agricultura e o ano 2000, quando o turismo já havia transformado a economia local. Os dados do último Censo Demográfico do IBGE 5

apresentam resultados muito diferentes entre os dez anos que modificaram o cenário econômico de Brotas. Alguns dados não demonstrados em ambos os anos são decorrentes às mudanças de formulários aplicados pelo IBGE. O setor primário em 1991 destacava-se como principal no município contando com 14,7% da população trabalhando em atividades que envolviam a lavoura, a pecuária, a silvicultura, a exploração florestal e a pesca. O setor secundário com 7,8% e o terciário com 7,43% contabilizavam um total de 29,93% da população. Os dados de 2000 do IBGE apresentaram uma nova realidade. O setor primário deixou de ser o principal contando com 12,46%, portanto com decréscimo de 2,24% se comparado ao ano de 1991. O setor secundário apresentou o índice de 14,29%, com um aumento de 6,49% da população exercendo atividades no ramo das indústrias. Setor não muito expressivo em Brotas é o secundário. TABELA 1 Os setores da economia e a população de Brotas em 1991 e 2000

ATIVIDADES POR SETOR PEA* Total 1991 2000 Primário Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Pesca 2123 2354 4477 Secundário Industria Extrativista, Indústria de Transformação e Distribuição 50 1086 1136 de Eletricidade, Água e Gás

Indústria de Transformação 1017 1026 2043 Industria de Construção Civil 357 588 945 Outras Atividades Industriais 50 - 50 Total 1474 2700 4174 Tercíario Comércio, Reparação de Veículos Automotores, Objetos Pessoais e 413 1207 1620 Domésticos Alojamento e Alimentação - 389 389 Transporte, Armazenagem e Comunicação 367 418 785 Intermediação Financeira e Atividades Imobiliárias, aluguéis e - 331 331 Serviços prestados às empresas

Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 216 289 505 Educação - 305 305 Saúde e Serviços Sociais 288 228 516 Outros Serviços Coletivos, Sociais e Pessoais - 212 212 Serviços Auxiliares da Atividade Econômica 121 - 121 Serviços domésticos - 675 675 Atividades mal definidas - 186 186 Outras Atividades - 140 140 Total 1405 4380 5785 TOTAL 5002 9434 14436

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 1991 – Pessoas ocupadas por 10 anos ou mais de idade, por setor de atividade e sexo; Censo Demográfico 2000 – Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência por setor de atividade do trabalho principal. PEA: População Economicamente Ativa. 6

ARRUDA (1997: 22) realizou a classificação das atividades industriais por gênero e destacou que a indústria brotense está concentrada na produção de bens de consumo não durável e de bens intermediários. Para as indústrias de bens de consumo não durável merecem destaque as indústrias de varas e pesca, confecções de roupas e fábrica de móveis. Estes estabelecimentos somam mais da metade (54%) do número de indústrias e de serem responsáveis por grande parte dos empregos gerados neste setor. Vale a pena salientar que a industria de varas de pesca tem grande parte de sua produção realizada por trabalhadores autônomos que não possuem vínculos empregatícios, pois prestam serviços à estas indústrias em suas próprias casas. A destilação do álcool combustível na Destilaria Paraíso também merece ser mencionada pois sendo a maior indústria no local oferece empregos na usina e no plantio e corte da cana. A indústria de laticínios, com dois estabelecimentos em 1997 oferece uma produção de queijos, iogurtes e doces que abastecem a região. A grande mudança ocorreu no setor terciário, que se mostrou com 23,19%, contando com um aumento de 15,76% no setor de serviços. Outra mudança junto a população economicamente ativa é possível constatar pelo aumento no índice total que foi de 49,95% em 2000, ou seja, 23,4% o índice de aumento de empregos nos três setores em Brotas se comparados ao ano de 1991, como apresenta os dados do IBGE. Esse aumento nos valores do setor terciário são decorrentes dos serviços prestados pela implantação da atividade turística como demonstra a Tabela 1. Exemplo desta mudança neste setor pode ser verificada pela introdução do item alojamento e alimentação no Censo Demográfico de 2000. A geração de empregos no município é capaz de absorver os moradores sendo uma das formas de evitar a evasão populacional e a retração da economia. Em 2003 a Prefeitura Municipal de Brotas publicou um inventário turístico, representado na Tabela 2, enfocando os produtos turísticos oferecidos e o perfil do turista que visita brotas num total de um mil inquiridos. No estudo sobre o perfil do turista foi registrada uma elevada taxa de satisfação com 96% dos inquiridos aprovando o lugar. Deste número 45% estavam retornando a Brotas. Os estudos relacionados a Geografia do Turismo sempre destacam os pólos emissivos próximos de importantes vias de acesso turístico, o que comprova a procura por turistas vindos de São Paulo (33,1%), (7,1%), (6,5%), (4,3%), Americana (3,9%), (3,6%) e São Carlos (3,2%). A demanda dos turistas é procedente em 59% de cidades entre 150 a 300 km de distância e 41% entre as mais próximas. A média de idade do visitante em Brotas varia entre 25 e 30 anos, que faz a viagem em sua maioria acompanhado por amigos (52%), com família (41%), como excursionista (4%) ou em passeio individual (2%). A demanda turística permanece por volta de três dias no município, o equivalente a um total de 60% e, os outros 40% dos inquiridos são classificados como excursionistas, pois não pernoitam no local. 7

Esse fato mostra a necessidade de um equipamento turístico que mantenha a qualidade dos serviços oferecidos na rede hoteleira, no treinamento de recursos humanos, em restaurantes e centros de informação turística. Os atrativos mencionados na Tabela 2 referem-se às cachoeiras formadas pelo rio Jacaré Pepira que são o grande atrativo de Brotas. Com a divulgação do lugar passou-se a ser propícia a prática dos esportes de aventura. A partir desse fato, vários campeonatos fazem parte do calendário turístico brotense. Com a procura pelos esportes de aventura surgiram as agências de turismo que fornecem o equipamento necessário para esta prática esportiva e a facilidade de acesso às fazendas e sítios particulares onde se localizam os atrativos como cachoeiras e trilhas. O turista também pode optar pelo passeio individual, sem roteiros planejados pelas agências. Ainda na Tabela 2 o sítio turístico mencionado corresponde ao local onde foram construídos os equipamentos e obras necessárias a exploração do turismo. Com o surgimento da atividade turística, Brotas conta atualmente com mais de oitenta empresas que prestam serviços vinculados ao turismo, onde 20% da população está envolvida direta ou indiretamente em atividades com meios de hospedagem, restaurantes, lojas e bancos. Foram inventariados mais de quarenta atrativos turísticos; dezesseis modalidades de esportes de aventura; vinte e três sítios turísticos; dezessete agências de turismo; trezentos monitores vinculados à prática dos esportes; vinte e quatro estabelecimentos divididos entre hotéis e pousadas; vinte e um restaurantes. A produção artesanal também cresceu contabilizando cinco lojas de artesanato local e uma casa do artesão . A cidade que antes era conhecida regionalmente passa a ser referência nacional pela mídia em atividades que envolvem o turismo de aventura, recebendo 140 mil turistas entre feriados, férias escolares, carnaval. O município arrecada por ano vinte milhões de reais através da atividade que transformou Brotas num destino turístico consolidado e a partir desses fatores foi realizada a implantação da Comissão Municipal de Turismo (COMTUR). Através da Tabela 2 é possível verificar algumas mudanças ocorridas na função urbana de Brotas durante o período de 1993 e 2003, destacada pela Prefeitura Municipal em outubro de 2003.

Tabela 2 Algumas mudanças provocadas pelo turismo em Brotas entre 1993 e 2003

1993 2003 Atrativos Turísticos Catalogados 3 40 Sítios Turísticos 2 23 Modalidades de Esportes de Aventura 1 16 Agências de Turismo - 17 Monitores - 300 Equipamentos Turísticos Meios de Hospedagem 4 24 Restaurantes 3 21 Total 13 441 8

A Prefeitura Municipal em 2003 determinou algumas ações estratégicas para a manutenção do turismo local. A regulamentação do “ecoturismo sustentável” foi mencionada como prioridade através da elaboração de uma norma turística que deverá priorizar a fiscalização e controle dos locais com potencial turístico. Em Brotas se desevolve o turismo ao ar livre, um turismo ligado a atividades que se utilizam de recursos naturais como o rio e a cuesta locais, sem uma conotação eminentemente pedagógica, que é o princípio de atividades que priorizam o ecoturismo. Se a Prefeitura tem como uma das ações estratégicas a manutenção e fiscalização dos atrativos preocupando-se com a capacidade de carga e suporte, mostra com isso a deficiência já existente na sustentabilidade local. É importante salientar as idéias de LANGENBUCH (1977), quando analisou as tendências do turismo paulista, “a esmagadora maioria das pessoas prefere o local mais próximo” em virtude do conforto e da economia que um deslocamento curto e rápido proporciona. Afirma o autor que “essa vantagem se faz sentir mesmo em relação às viagens de férias, mas é de extrema valia para os fins de semana”. No entanto, a procura por lugares mais próximos provoca a saturação e o aparecimento de problemas anteriormente inexistentes. A partir destas colocações fica a pergunta: “ Qual será o futuro do Turismo em Brotas?”

Referências Bibliográficas

ARRUDA, M. V. de. Diagnóstico para um plano de desenvolvimento para o município de Brotas. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 1997. 82p. (Trabalho de Formatura).

INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTATÍSTICA E GEOGRAFIA. Disponível em . Disponível em 10.02.2003.

LANGENBUCH, J. R. Os Municípios Turísticos do Estado de São Paulo: Determinação e Caracterização Geral. Geografia, 2(3): 1-49, abril de 1977.

OLIVEIRA, L. A percepção da qualidade ambiental. Cadernos de Geografia, v. 12, .18, p. 40-49, 1º sem. 2002.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS. Turismo, Comunidade e Poder Público, 2003.

TULIK, O . Turismo e Meios de Hospedagem. São Paulo: Roca, 2002.