Universidade Federal De Minas Gerais Faculdade De Letras Pós-Graduação Em Letras – Estudos Literários

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Universidade Federal De Minas Gerais Faculdade De Letras Pós-Graduação Em Letras – Estudos Literários Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE LETRAS PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS – ESTUDOS LITERÁRIOS ALESSANDRA LEILA BORGES GOMES INFINITAMENTE PESSOAL MODULAÇÕES DO AMOR EM CAIO FERNANDO ABREU & RENATO RUSSO BELO HORIZONTE 2008 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. ALESSANDRA LEILA BORGES GOMES INFINITAMENTE PESSOAL MODULAÇÕES DO AMOR EM CAIO FERNANDO ABREU & RENATO RUSSO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários, da Faculdade de Letras da Universidade Fe- deral de Minas Gerais, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Estudos Literários. Orientador: Prof. Dr. Maurício Vasconcelos BELO HORIZONTE 2008 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Para aqueles que amam Caio Fernando Abreu; em especial, Arla Coqueiro, Ananda Amaral e Marisa Protásio. Aos que amam a Legião Urbana; especialmente, Renato Pedrecal Jr., Francisco Gutemberg, Francisco Lima, Adriana Telles, Orlando Billy, Fabíolla Borges, Lima Trindade e Dionne Barreto. E para João Filho, meu plâncton, minha superfície, meu cavalo marinho, minha vertigem, caco de vidro e modulação da vida inteira. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. AGRADECIMENTOS A meus pais (seu Orlando e dona Nila), meus irmãos (Jacque, Júnior, Fabrício, Fabiano, Fabíolla e Rodrigo) e sobrinhos (Enzo e Lara), por não deixarem nunca secar o fluxo do amor e a doce alegria que toda boa família sabe ter. À turminha Gallo & Pedrecal (Renato, Andréa, Hanna Clara e Arthur Micael), minha segunda família, pelo carinho com que sempre me recebe em Belo Horizonte. Ao meu orientador Maurício Vasconcelos, uma cara interlocução, na academia, na escrita e na vida. A Bruno Leal e Silvana Pessoa, pelas críticas e sugestões valiosas dadas na qualificação. Aos amigos Ananda Amaral, Alex Simões, Marcus Vinícius Rodrigues, Viviane Freitas, Lima Trindade e Suênio Campos de Lucena, pelos empréstimos de livros e pelas conversas pacien- tes e produtivas. A Adriana Telles (interlocução imprescindível) e Arla Coqueiro, pelo apoio emocional, práti- co, logístico e etílico. A Cristiane Oliveira, por ter passado todo o ano de 2007 modulando uma cantiga “Állex, es- creva logo essa tese, Állex escreva logo essa tese, Állex, escreva logo essa tese, Állex, escre- va...” — ei-la, Cris! A Renato Pedrecal Jr., pelo envio da trilha sonora de todas as tardes de pesquisa. A Paula Góes e Seymour, pela gentileza no socorro de última hora aos problemas idiomáticos. À literatura e à música, extensões dos olhos, dos ouvidos, da alma e do corpo. Urbana Legio omnia vincit.. Força sempre. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Londres é um deserto sem seus pés deliciosos e todas as casas de bo- tões se transformam em sementes: urtigas e cicuta são a única coisa para usar na sua ausência. Oscar Wilde, Carta a Bosie Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezi- nha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos, e com mais força enquanto a noite avança. Não são pen- samentos escuros, embora noturnos. Tão transparentes que até pare- cem de vidro, vidro tão fino que, quando penso mais forte, parece que vai ficar assim clark! E quebrar em cacos, o pensamento que penso de você. Caio Fernando Abreu, Carta anônima Tudo que levamos a sério torna-se amargo. Assim os jogos, a poesia, todos os pássaros, mais do que tudo: todo o amor. De quando em quando faltaremos a algum compromisso na Terra, e atravessaremos os córregos cheios de areia, após as chuvas Alberto da Cunha Melo, Relógio de ponto A subjetividade, o íntimo, o que a gente chama de subjetivo não se coloca na literatura. É como se eu estivesse brincando, jogando com essa tensão, com essa barreira. Eu queria me comunicar. Eu queria jogar minha intimidade, mas ela foge eternamente. Ela tem um ponto de fuga. Ana Cristina Cesar. Escritos no Rio Vamos deixar as janelas abertas Deixar o equilíbrio ir embora Cair como um saxofone na calçada Amarrar um fio de cobre no pescoço Renato Russo, Depois do começo Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. RESUMO Estudo sobre as particularidades da abordagem do mito do amor nos textos de Caio Fernando Abreu e Renato Russo, através de um recorte dos escritos que melhor explicitaram as relações poéticas entre trajetória pessoal, olhar crítico e sociabilidade dos afetos. As possibilidades de articulação das representações amorosas com as intervenções criativas da escrita e a compre- ensão das formas de elaboração ético-política das vivências afetivas não pretendem negar as certezas precárias a que se pode chegar num empreendimento íntimo. Assim, tomam-se como operadores de leitura os conceitos foucaultianos de microhistórias, dispositivo histórico- cultural e formas de vida, e incorpora-se o deslizamento de uma escrita deleuzeana, a fim de não fixar o jogo de encontros e perdas dos conceitos/saberes no espaço sempre outro do signo poético. A partir de comparações, leituras, análises de elementos poéticos e compreensão das conjunturas histórico-político-sociais que marcaram as gerações 60-70-80-90, chega-se à con- clusão de que a escrita inventiva ainda constitui um dos lugares mais privilegiados para se refletir sobre as problematizações dos afetos, a produtividade de um olhar crítico e as media- ções poéticas e culturais. Palavras-chave: Caio Fernando Abreu; Renato Russo; Amor; Linguagem Poética; Represen- tação; Trajetória Pessoal. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. ABSTRACT A study of the particularities of the approach to the myth of love in the texts of Caio Fernando Abreu and Renato Russo, through extracts from the authors that best explain the poetic rela- tionship between their personal trajectory, critical eye and sociability of affection. The possi- bilities of articulating representations of love through creative writing and the understanding of how ethical and political formulations of emotional experiences are not meant as denials of the precarious certainties feasible in an intimate venture. Foucaultian concepts of micro- histories, historical-cultural devices and life forms are taken as conceptual references, and Deleuzean writing intended not to fix the play between meeting and loss of the con- cepts/knowledge belonging to fields other than the poetic sign taken into consideration. From comparisons, readings, analysis of poetic elements and the understanding of historical- political-social contexts marking the generations of the 60s to 90s, it is possible to conclude that inventive writing remains one of the most privileged spaces for reflection on problems of affection, the productivity of a critical eye and cultural and poetic mediation. Keywords: Caio Fernando Abreu; Renato Russo; Love; Poetic Language; personal enterprise, representations. Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. SUMÁRIO PREÂMBULO: OU UMA COREOGRAFIA, ASSIM, QUASE POSSÍVEL ............. 9 CAPÍTULO 1 PERAMBULAÇÕES DO AMOR NO TEMPO E NA ESCRITA ....... 17 1.1 QUANDO SE APRENDE A AMAR O MUNDO PASSA A SER SEU? ........................ 38 1.2 PLÂNCTONS E LOBISOMENS ......................................................................... 47 1.3 O TEMPO DO AMOR HOJE: UMA COREOGRAFIA DESPEDAÇADA .............. 54 CAPÍTULO 2 CAIO FERNANDO ABREU: O ETERNO DANÇARINO DO AMOR .............................................................................................................................. 71 2.1 DAS ESTRELAS CADENTES E DOS CACOS-DE-VIDRO ................................... 84 2.2 FEITO DE CARNE, FLUXOS E FUNDURAS ............................................................ 97 2.3 PLÂNCTON É UM BICHO QUE BRILHA QUANDO FAZ AMOR ........................... 106 2.4 QUANDO NADA MAIS HOUVER, EU ME ERGUEREI CANTANDO ..................... 114 2.5 ANA C. E CAIO F.: AS MARCAS DE UMA INTIMIDADE .................................. 123 CAPÍTULO 3 RENATO RUSSO: O LOBISOMEM JUVENIL ................................... 137 3.1 SOU MEU PRÓPRIO LÍDER, ANDO EM CÍRCULOS, ME EQUILIBRO ENTRE 142 DIAS E NOITES ................................................................................................................ 3.2 CONSEGUI MEU EQUILÍBRIO CORTEJANDO A INSANIDADE .......................... 164 3.3 SOU UM ANIMAL SENTIMENTAL, ME APEGO FACILMENTE AO QUE DESPERTA MEU DESEJO .............................................................................................. 173 3.4 DAI-ME DE BEBER QUE TENHO UMA SEDE SEM FIM ....................................... 186 3.5 COM VOCÊ POR PERTO EU GOSTAVA MAIS DE MIM ........................................ 200 CAPÍTULO 4 SUPERFÍCIES REFLEXIVAS: AIDS, POESIA E VIDA ................. 205 4.1 SOMOS TODOS LAIKAS URRANDO PARA O INFINITO ........................................ 223 4.2 UM CACHORRO VIVO DENTRO DO ESTÔMAGO, QUERENDO SAIR ................ 250 IMPROVISAÇÕES FINAIS OU DE COMO CANTAR NAS PRÓXIMAS CRISES ............................................................................................................................ 261 REFERÊNCIAS .............................................................................................................
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