Literatura E Música: a Trajetória Da Gravadora Festa (1955-1971)

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Literatura E Música: a Trajetória Da Gravadora Festa (1955-1971) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES ANA PAULA ORLANDI MOURÃO DELFIM Literatura e música: a trajetória da gravadora Festa (1955-1971) São Paulo 2018 ANA PAULA ORLANDI MOURÃO DELFIM Literatura e música: a trajetória da gravadora Festa (1955-1971) Versão corrigida (versão original disponível na Biblioteca da ECA/USP) Dissertação apresentada ao Programa de Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo como requisito para obtenção do título de Mestre em Meios e Processos Audiovisuais Área de Concentração: Cultura Audiovisual e Comunicação Orientador: Prof. Dr. Eduardo Vicente São Paulo 2018 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Nome: DELFIM, Ana Paula Orlandi Mourão Título: Literatura e música: a trajetória da gravadora Festa (1955-1971) Dissertação apresentada ao Programa de Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo como requisito para obtenção do título de Mestre em Meios e Processos Audiovisuais Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr. _____________________________ Instituição: ________________________ Julgamento: __________________________ Assinatura: _______________________ Prof. Dr. _____________________________ Instituição: ________________________ Julgamento: __________________________ Assinatura: _______________________ Prof. Dr. _____________________________ Instituição: ________________________ Julgamento: __________________________ Assinatura: _______________________ Para Edu, Bibi e Gabe Agradecimentos Ao professor Eduardo Vicente, que acolheu esta ideia desde o início e conduziu a pesquisa com rigor e companheirismo. À Gracita Garcia Bueno, pela confiança e generosidade. Aos professores Augusto Massi e Ivan Vilela Pinto, que contribuíram para este trabalho com valiosas sugestões durante o exame de qualificação. Ao professor Massi agradeço também pela conversa e pelo material enviado. Ao Eduardo Magossi, pelo incentivo inicial, além da bondade e paciência infinita no decorrer da pesquisa. Ao Alexandre Dias, por compartilhar comigo garimpo e saber. Ao Fernando Krieger, pela ajuda em momentos cruciais (que foram muitos!). E à Nenem Krieger, pela receptividade. A Gil de Carvalho, Iracema Santos Nascimento, Letícia Bertelli, Luciana Tonelli, Mariana Chama e Valéria de Paula Martins, amigas fundamentais que me socorreram no caminho. Ao Marcelo Dolabela, pelos ótimos papos e pela leitura cuidadosa. A Antonio Reis, Julio Dui, Marco Scarassatti e Tatiana Ferraz, pelas dicas preciosas. Ao Ronaldo Pellicano, coração de ouro. Aos entrevistados André Midani, Armando Freitas Filho, Arnaldo Trindade, Carlos Heitor Cony (in memoriam), Edino Krieger, Fernando Lemos, João Carlos Müller Chaves, José Ramos Tinhorão, Júlio Medaglia, Laura Soveral (in memoriam), Manuel Barenbeim, Roberto Menescal, Ruy Castro, Sérgio Ribeiro, Thiago de Mello e Zuza Homem de Mello. Aos colecionadores Denis Wagner Molitsas, Edson Mendes, Famelli Jr., Gilberto Inácio Gonçalves, João Antônio Bührer, Marcelo Coelho, Miguel Bragioni, Nirez (Miguel Ângelo de Azevedo), Thiago Mello e Zero Freitas. Aos participantes dos grupos 10 Polegadas BR, Arquivo Confraria do Chiado e Memória Gráfica Brasileira. A Ana Paula Tósca, André Acastro Egg, Aníbal Bragança, Bernardo Guerra Duarte, Carlos Rocha, Cristiane Costa, Cynthia Augusta Poleto Aleixo, Egeu Laus, Flávia Ribeiro Crespo, Harry Zuckermann, Luiz Edmundo de Castro, Maurício Bussab, Milton Ohata, Mônica Leite Lessa, Murilo Pontes, Nana Ishikawa Gasparini, Vanessa Costa e Ubiratan Machado, pelos esclarecimentos. A Alexandra Swerts, Ana Cristina Zahar, André Lacerda, Angélica del Nery, Bia Moraes, Cássia Macieira, Cláudio Remião, Elder Mourão, Ercília Lobo, Evaldo Piccino, Fábio Moraes, Felipe Fortuna, Gabriel Paiva, Guilherme Marques, Johana Albuquerque, Juliana Pontes, Karina Yamamoto, Letícia Orlandi, Luciana Cavalcanti, Murilo Godoy, Pablo Pires Fernandes, Paulo Mathias, Rodrigo Merheb, Rosele Martins e Silvia Gomez, sempre prontos a ajudar. Aos professores na pós-graduação, com quem tanto aprendi: Ecléa Bosi (in memoriam), Flávia Camargo Toni, José Geraldo Vinci de Moraes, Ivan Cláudio Pereira Siqueira, Marcos Napolitano, Susana Cecília Almeida Igayara de Souza e Walter Garcia. Aos professores Alberto Tsuyoshi Ikeda, Marcos Napolitano e José Miguel Wisnik, pelas conversas que iluminaram o trajeto. Aos alecrinos, em especial, Daniel Cara, Fafi Prado, Geandre Tomazzoni, Fernando Camargo, Patrícia Oyama e Suye Okubo. Ao Neds Gonçalves, pelo desenho do anexo. A Andrea Limberto e Élida Murta, pela revisão. A Flávia Pegorin, Jaqueline Lana Delfim e José Luiz Gomes Delfim, pelo apoio logístico. Aos funcionários que contribuíram para a pesquisa nas seguintes instituições: Acervo Curt Lange – UFMG, Arquivo Histórico do Ministério das Relações Exteriores, Arquivo Nacional – Ministério da Justiça e Segurança Pública, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Biblioteca Mercedes Reis Pequeno da Academia Brasileira de Música, Biblioteca Nacional, Casa de Cultura Mário Quintana, Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), Centro Cultural São Paulo, Centro de Memória e Pesquisa Histórica da Universidade Federal de São Paulo, Discoteca Pública Natho Henn, Fundação Casa de Ruy Barbosa, Fundação Joaquim Nabuco, Hemeroteca Histórica da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, Instituto Memória Musical Brasileira, Instituto Moreira Salles (RJ), Memorial da Arquidiocese e Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Agradeço também às equipes das bibliotecas da Escola de Comunicações e Artes e da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, bem como da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, todas da Universidade de São Paulo. À Fátima Cristina Gonçalves, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ao Pedro Drummond, pelo auxílio rápido e certeiro. Aos amigos Alexandra Martins, Clarisse Alvarenga, Frances Jones, Keka Reis, Kiko Mollica, Laura Hansen, Lelé Luiza, Simone Gallo e Viviane Vilela, parceiros de caminhada. À Alessandra Chacham, pela aula. Aos meus pais, Victoria e Miguel, por tudo! A Bibi e Gabe, minhas âncoras no planeta, pela paciência e carinho. Ao Edu, meu companheiro, pela doçura, compreensão, força e afeto. Resumo DELFIM, Ana Paula Orlandi Mourão. Literatura e música: a trajetória da gravadora Festa (1955-1971). 2018. 196f. Dissertação (Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2018. Esta pesquisa aborda a trajetória da gravadora Festa, criada na década de 1950, no Rio de Janeiro, pelo jornalista paulista Irineu Garcia (1920-1984), que teve como sócio nos dois primeiros anos o livreiro e editor carioca Carlos Ribeiro (1908-1993). A título de recorte, a dissertação trata do período compreendido entre 1955 e 1971, quando o selo fonográfico, sob a coordenação de Garcia, gravou dezenas de discos de literatura (poesia, prosa, teatro), música erudita e popular. A partir de extensa pesquisa em arquivos públicos e particulares, bem como em periódicos publicados entre os anos de 1940 e 1990, além da realização de diversas entrevistas, o trabalho busca organizar a história da gravadora de forma panorâmica, com o intuito, inclusive, de possibilitar outras investigações de aspectos pontuais sobre este objeto. Procurou-se também inserir a narrativa dentro do contexto histórico daquele momento, quando emergia uma indústria cultural no país. Por fim, reuniu-se em um anexo capas, contracapas e/ou informações acerca de 97 produções fonográficas realizadas pela gravadora no período contemplado pelo estudo. Palavras-chave: gravadora independente, Irineu Garcia, literatura falada, música erudita no Brasil. Abstract DELFIM, Ana Paula Orlandi Mourão. Literature and music: trajectory of the Festa record company (1955-1971). 2018. 196f. Dissertação (Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2018. The present research recovers the trajectory of the Festa record company, launched in Rio de Janeiro during the 1950s by São Paulo-born journalist Irineu Garcia (1920-1984) and the editor and bookseller carioca Carlos Ribeiro (1908-1993), his business partner during the first couple of years. It focuses on the period between 1955 and 1971 when the phonographic label, under Garcia’s leadership, recorded dozens of literature discs (poetry, prose, theater), popular and classical music. After extensive data recollection from public and private archives as well as from publications released from 1940 to 1980 and many interviews, the present work broadly organizes the history of Festa with the intention of providing for other research works that could take on specific aspects of the object. It also places the narrative in the historical context of the emergence of a cultural industry in the country. Finally, the research includes an Annex with covers, back covers and general information on 97 phonographic productions by the record company in the studied time frame. Keywords: independent record company, Irineu Garcia, spoken literature, classical music in Brazil. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 12 1 O SURGIMENTO DA GRAVADORA FESTA 18 1.1 Os círculos de convivência de Irineu Garcia 18 1.2 Carlos Ribeiro e a Livraria São José 25 1.3 A formação do mercado cultural brasileiro (1940-1950) 29 1.4 Mudanças fonográficas 32 2 UMA GRAVADORA
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