Tigran Hamasyan
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Tigran Hamasyan 18 nov 2019 18 NOVEMBRO SEGUNDA Oriente 20:00 — Grande Auditório — Ocidente Tigran Hamasyan Piano / Direção convidados especiais Norayr Kartashyan Duduk Coro Gulbenkian sopranos Filipa Passos (solista), Maria José Conceição, Mariana Moldão, Marisa Figueira, Rosa Caldeira, Susana Duarte contraltos Inês Martins, Liliana Silva, Marta Ribeiro, Patrícia Mendes, Tânia Valente tenores António Gonçalves, Francisco Cortes, Jaime Bacharel, Pedro Miguel, Pedro Rodrigues tigran hamasyan© vahan stepanyan baixos Fernando Gomes, Filipe Leal, Hugo Wever, Nascido em Gyumri, na Arménia, em 1987, um conceito de “observações musicais acerca do Mário Almeida, Nuno Gonçalo Fonseca Tigran Hamasyan emigrou aos 16 anos para mundo em que vivemos e do peso da História Jorge Matta Maestro do Coro Gulbenkian os Estados Unidos da América. Em Los Angeles que carregamos connosco” e que Hamasyan desenvolveu o seu prodigioso talento pianístico transpõe, de forma magnífica, para as suas e lançou as bases para a sua carreira. Mas o composições e para as revisitações de temas apelo da sua Arménia natal não deixaria de dos reportórios populares e eruditos arménios. imagem de capa: chamar por si e foi para lá que voltou, passados Exemplar desse largo escopo temporal em que tigran hamasyan © maeve stam Tigran Hamasyan Seleção de temas dos discos alguns anos, instalando-se em Yerevan. O olhar habita a mente criativa de Tigran Hamasyan For Gyumri, An Ancient Observer que Hamasyan dedica a esse lugar resume, em é o reportório por si abordado em Luys i Luso, e Luys i Luso grande parte, a música que vem desenvolvendo projeto dedicado à música sacra do seu país, desde que alcançou reconhecimento global partilhado com o Yerevan State Chamber Choir, com A Fable (2010): a sua casa tem vista para o e que atravessa quinze séculos de história. bíblico Monte Ararat, rodeado de torres elétricas Komitas e antenas de pratos de satélite, incrustados em A riqueza do piano de Hamasyan revela-se Qristonea Pataragyal casas antigas e modernas que cospem ainda também na miríade de linguagens que Hayrapetakan Mghtanq “um fogo ancestral” das suas chaminés. compõem o seu imaginário – da cultura (Coro Gulbenkian) clássica ao jazz, do folclore à eletrónica, As composições e a interpretação de Hamasyan das canções populares ao hip-hop. Pelas teclas traduzem sempre este notável encontro entre do seu piano, de facto, passa um sem-fim de o novo e o antigo, entre o moderno e o ancestral, géneros musicais, indiferente a diferenças de entre a História e a forma como pode ser lida estilos ou de épocas, tomando sempre a música a partir de um posto de observação localizado como um património uno, sem fronteiras Duração total prevista: c. 1h 30 min. no presente. Essas ideias estão bem patentes nos intransponíveis ou regras inquebráveis. Talvez Concerto sem intervalo álbuns An Ancient Observer e For Gyumri (título que por isso, todos os caminhos parecem possíveis homenageia as suas origens), díptico que parte de depois de atacar a primeira nota. Norayr Kartashyan Coro Gulbenkian Norayr Kartashyan é internacionalmente O Coro Gulbenkian foi fundado em 1964. reconhecido como um dos principais Conta com uma formação sinfónica de cerca executantes arménios de instrumentos de de cem cantores, podendo atuar também sopro, sendo também compositor. Nasceu em em grupos vocais mais reduzidos. Assim, 1967 e começou a tocar clarinete aos dez anos apresenta-se tanto como grupo a cappella, de idade. Ainda na adolescência, começou como em colaboração com a Orquestra a tocar também o duduk, um instrumento Gulbenkian ou com outros agrupamentos. tradicional de sopro de palheta dupla. Durante É um convidado regular de prestigiadas o seu tempo de serviço nas forças armadas orquestras mundiais e foi dirigido por grandes da então União Soviética, aprendeu a tocar figuras como Claudio Abbado, Frans Brüggen, uma variedade de instrumentos arménios Franz Welser Möst, Gustavo Dudamel, Jonathan tradicionais. Atualmente, Norayr Kartashyan Nott, Michael Tilson Thomas, René Jacobs, é um executante virtuoso de vários Theodor Guschlbauer, ou Esa-Pekka Salonen, instrumentos, incluindo blul e shvi (flautas), entre muitos outros. Tem participado em duduk e zurna (palheta dupla), pku (clarinete importantes festivais internacionais, tais como: arménio) e parkapzuk (gaita de foles). Como Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto membro da Banda da Marinha da Arménia, (Pádua e Verona), City of London Festival, formou o Projeto VAN em 2010. Em 2015 Hong Kong Arts Festival ou Festival d’Aix- fundou o grupo Menua, neste caso juntando en-Provence. Em 2015 participou, em Paris, quatro talentosos jovens instrumentistas no concerto comemorativo do Centenário do da florescente nova geração da música Genocídio Arménio, com a World Armenian tradicional arménia. As composições de Norayr Orchestra. A sua discografia está representada Kartashyan são evocações que delicadamente nas editoras Philips, Archiv / Deutsche entrelaçam a música rural e a sua conexão Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, atemporal com a terra, demonstrando uma FNAC Music e Aria Music, tendo ao longo dos inspiração rara e calorosa. anos registado um repertório diversificado. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro Gulbenkian. Jorge Matta é o Maestro Adjunto e Dominique Tille é Maestro Assistente. GULBENKIAN.PT mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas principal música e natureza estágios gulbenkian para orquestra concertos de domingo ciclo piano gulbenkian música.