Angra Dos Reis
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TRIBUNAL DE CONTAS DO TCERJ ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria-Geral de Planejamento ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004 ANGRA DOS REIS OUTUBRO 2004 ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004 ANGRA DOS REIS TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CORPO DELIBERATIVO Presidente - Conselheiro JOSÉ GOMES GRACIOSA Vice-Presidente - Conselheiro MARCO ANTONIO BARBOSA DE ALENCAR Conselheiro SERGIO F. QUINTELLA Conselheiro ALUISIO GAMA DE SOUZA Conselheiro JOSÉ LEITE NADER Conselheiro JOSÉ MAURÍCIO DE LIMA NOLASCO Conselheiro JONAS LOPES DE CARVALHO JUNIOR Ministério Público Procuradora Vera de Souza Leite (Representante do Procurador-Geral de Justiça) Procurador Júlio Lambertson Rabello Procurador Horácio Machado Medeiros Procuradora Delja Marucia Palhares Ruthênio de Paiva Procurador Carlos Antônio da Silva Navega Procurador Cezar Romero de Oliveira Soares Procurador Levi de Azevedo Quaresma Procurador Renato França Secretaria-Geral de Planejamento Secretário-Geral: Horácio de Almeida Amaral Secretaria-Geral de Controle Externo Secretária-Geral: Maria Luiza Bulcão Burrowes Secretaria-Geral de Administração Secretário-Geral: Carlos César Sally Ferreira Secretaria-Geral das Sessões Secretário-Geral: Mauro Henrique da Silva Instituto Serzedello Corrêa Diretor-Geral: Hormindo Bicudo Neto Procuradoria-Geral do TCE-RJ Procurador-Geral: Sylvio Mario de Lossio Brasil Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração Praça da República, 70/2º andar 20211-351 - Rio de Janeiro - RJ Tels.: (21) 3231 5359 / (21) 3231 5283 www.tce.rj.gov.br [email protected] TRIBUNAL DE CONTAS DO TCE ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004 Secretaria-Geral de Planejamento ANGRA DOS REIS APRESENTAÇÃO O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro apresenta a quarta edição dos “Estudos Socioeconômicos dos Municípios Fluminenses”, abrangendo o período de 1998 a 2003. Nosso objetivo é apresentar o desempenho de diversas áreas sociais e de governo em cada município fluminense. O administrador tem aqui maiores subsídios para que sejam tomadas melhores decisões no atendimento às necessidades da população. Servem, também, como referência para políticos, técnicos, pesquisadores, estudantes e todos os que tenham interesse em conhecer um município específico, uma determinada região de nosso Estado, ou todo o seu conjunto. Em relação à economia nacional, o ano de 2003 foi marcado por estagnação, caracterizado por crescimento localizado no setor exportador, na agroindústria e nas instituições financeiras, contra redução das demais atividades. O PIB nacional recuou 0,2%, enquanto a economia do estado do Rio de Janeiro teve queda maior, de 1,4%. Para efeito de melhor compreensão do desempenho da economia fluminense no ano passado, verificou-se que somente a indústria extrativa mineral e a administração pública tiveram crescimento. Todos os demais setores decaíram. A agropecuária, pouco representativa no PIB fluminense, recuou 1,4%. Os quatro subsetores que formam a indústria e correspondem a, aproximadamente, 48% do PIB estadual tiveram desempenho ruim, mesmo considerando a atividade de petróleo e gás. A indústria extrativa mineral cresceu apenas 0,7%, a menor desde 1995. A indústria de transformação caiu cerca de 3%; a construção civil teve desempenho negativo de 8,6%; e os serviços industriais de utilidade pública decaíram 2,3%. O comércio varejista teve volume de vendas reduzido em quase 7% em 2003; comunicações caíram 3,5% e, transportes, 6,2%. O setor de serviços, que representa 25% do PIB estadual, também sofreu retração estimada em 0,5%. A administração pública, por sua vez, corresponde a 20% do produto estadual, e teve crescimento estimado em 1,3%. As conseqüências da conjuntura econômica nacional e local contribuíram para um fraco desempenho das economias municipais, com redução do volume de investimentos e fragilização da saúde financeira pública de avassaladora maioria dos municípios fluminenses. A total dependência de transferências da União e do Estado é realidade em mais de 95% dos municípios fluminenses e as conseqüências da política macroeconômica austera de 2003 propiciaram redução real desses repasses. Os royalties, por sua vez, são uma oportunidade para que os municípios mais aquinhoados promovam investimentos que tragam dinamismo à economia local. Mesmo aqueles demais municípios fora do polígono do petróleo também estão sendo beneficiados pelo repasse legal que o Estado executa sobre os seus royalties. Em muitos deles, tais cifras são representativas e devem ser utilizadas em políticas públicas de longo prazo visando à sustentabilidade no futuro, e não para simples elevação de despesas de custeio. Existe hoje, no Brasil, um consenso em relação à necessidade de a administração pública melhorar substancialmente seu gerenciamento. As diferenças sociais do país exigem dos governos um nível de resultados bem superior ao apresentado atualmente. A administração pública pode e deve se inspirar no modelo de gestão privada, sem nunca 3 ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004 ANGRA DOS REIS perder a perspectiva quanto à realização de sua função social, que deve ser alcançada com melhor qualidade na prestação de serviços e também com maior efetividade. Não se pode, contudo, ignorar a relevância das questões relacionadas a economicidade, eficiência, eficácia e ética na política. O governo do século XXI deve ser centrado no cidadão, e a arquitetura sugerida que se alinha com essa visão é uma única estrutura na ponta, fazendo a interface do cidadão com os governos. A transparência e a responsabilidade fiscal são, hoje, pauta diária de todos os gestores. Os legisladores criaram mecanismos de controle de receitas, despesas e endividamento, estabeleceram a gestão fiscal pautada no aumento da arrecadação, no controle dos gastos, no uso adequado dos recursos e na prestação de contas feita em linguagem acessível a qualquer cidadão. O planejamento passa a ser um processo permanente, obedecendo a princípios técnicos, com vistas ao desenvolvimento econômico e social e à contínua melhora das condições de vida da população, gerando transformações positivas. Programas passaram a ser a unidade básica de organização do PPA e o módulo de integração do Plano com o orçamento. Os programas, por sua vez, devem referir-se à solução de problemas precisamente identificados, com seus produtos estabelecidos, e metas e custos quantificados. Sua execução deve ser monitorada e seus resultados avaliados mediante indicadores especificamente construídos, uma vez que só é possível avaliar o que se pode medir. A profissionalização dos servidores públicos, portanto, deve substituir a tradicional relação de tutela pela avaliação de desempenho. A capacitação e conscientização continuada do pessoal existente e a contratação de novos quadros deve propiciar as mudanças necessárias à cultura organizacional e poderá, ainda, garantir a continuidade administrativa às alternâncias políticas que ocorrem a cada novo mandato. Tais mudanças estão ocorrendo desde a União, passando pelos Estados, alcançando os municípios maiores, e chegando aos menores. É questão de tempo, pois tal avanço é inexorável. Continuamos com o firme propósito de evidenciar a necessidade de se estabelecer um conjunto de indicadores sobre as diversas áreas sociais e de governo, de modo a orientar prioridades, objetivos e programas no PPA, na LDO, na LOA e nas suas alterações posteriores através dos créditos adicionais, ajustando-se os instrumentos de ação para alcançar melhores resultados junto à população. A presente coleção de noventa e um estudos de cada município jurisdicionado a este Tribunal de Contas foi elaborada pelo Núcleo de Estudos Socioeconômicos desta Secretaria-Geral, coordenado por Marcelo Franca de Faria Mello, cuja equipe é formada por Elisabeth Maria Cianella Lopes e Rosa Maria Chaise. Colaboraram Luana Figueiredo Ferreira Lós de Sousa, Marcelo Garcia Valpassos e Ricardo José De Podestá. SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO Outubro 2004 4 TRIBUNAL DE CONTAS DO TCE ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTUDO SOCIOECONÔMICO 2004 Secretaria-Geral de Planejamento ANGRA DOS REIS SUMÁRIO I. Histórico ...........................................................................................................6 II. Caracterização do Município ..........................................................................7 Aspectos Turísticos ............................................................................................11 Aspectos Ambientais ...........................................................................................17 Uso do Solo.................................................................................................17 Saneamento Básico e Resíduos Sólidos ....................................................21 III. Indicadores sociais .........................................................................................25 Desenvolvimento Humano...................................................................................27 Educação.............................................................................................................30 Exclusão Digital ...................................................................................................46 Saúde ..................................................................................................................49 Mercado de Trabalho no Estado..........................................................................59 Mercado de Trabalho na Região Metropolitana...................................................60 Informalidade .......................................................................................................62