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Full informatiu Núm. 83 1188 de Maio ddee 202200900909

Terje Stensvold e Stephen Milling Clifton Forbis

Representações

18, 21, 22, 26, 27 e 30 de Maio, e 2 de Junho, às 20 h. 24 de Maio, às 17 h. 31 de Maio, às 18 h.

Ficha artística

Direcção musical: Sebastian Weigle Encenação: Jürgen Flimm Encenação associada: Gina Lapinski Cenografi a: Robert Israel Vestuário: Florence von Gerkan Iluminação: Duane Schuler Produção: Metropolitan House (Nova Iorque)

Don Fernando: Anders Larsson Don Pizarro: Terje Stensvold / Lucio Gallo* Florestan: Clifton Forbis / Ian Storey* Leonore: Karita Mattila / Gabriele Fontana* Rocco: Stephen Milling / Friedemann Röhlig* Marzelline: Elena de la Merced / Elena Copons* Jaquino: Matthias Klink / David Alegret* Primeiro prisioneiro: Airam Hernández / Xavier Martínez Segundo prisioneiro: Leo Paul Chiarot / Gabriel Diap

*22, 26 e 31 de Maio

Conferências

Conferência organizada pela associação Amics del na Sala do Coro do Gran Teatre del Liceu: Arturo Reverter sobre . Quinta-feira, 14 de Maio, às 19,30h.

Actos prévios

Fotografia: Ken Howard / / Metropolitan Ken Howard Fotografia: 45 minutos antes do espectáculo, Karita Mattila oferece-se no Foyer uma sessão informativa sobre a ópera.

Retransmissões

21 de Maio, às 20 h. Catalunya Música (em directo).

Ludwig van Beethoven: 21 de Maio, às 20 h. Fidelio Radio Clásica de RNE (em directo).

Livros Quando, numa das últimas cenas da ópera, os protagonistas –Leonore e Florestan– conseguem, fi nalmente, • Jean Massin, Brigitte Massin: Beethoven. Ediciones Turner, 2003 reencontrar-se e abraçar-se, isso acontece porque o amor de Leonore conseguiu vencer a tirania e ganhar –para • Olga Ates: Beethoven. «Ma Non ela, para o seu marido e para os outros presos– a liberdade. Esta extraordinária ópera de Beethoven sintetiza Troppo». Ediciones Robinbook, assim um dos temas românticos mais apreciados: O da paixão amorosa que mostra a sua força e autenticidade na 2001 • : Fidelio. capacidade de superar todas as barreiras e de quebrar todas as cadeias que a mortifi cavam. «L’Avant-Scène Opéra», núm. 164. A acção tem lugar numa prisão militar, onde o governador Pizarro confi nou secretamente um homem inocente, Éditions Premieres Loges, 1995. Florestan, porque ameaçava a sua tirania. Mas a esposa de Florestan, Leonore, para libertá-lo, se disfarça de homem, toma o nome masculino de Fidelio e se introduz na prisão numa tentativa desesperada de salvar o seu marido. No primeiro acto, Leonore ganha a confi ança do bom carcereiro Rocco e da sua fi lha –Marzelline, a fi lha, apaixona- se por Fidelio achando que é um rapaz– e assim consegue que lhe permitam baixar às masmorras, onde se encontra Florestan. Lá tomará conhecimento de que Pizarro decidiu matar e enterrar o seu marido para evitar que lhe descubra o ministro do rei, Don Fernando, que anunciou a sua chegada para realizar uma inspecção na prisão, já que suspeita que Pizarro encarcerou arbitrariamente homens inocentes. Leonore e Rocco serão os encarregados de cavar a sepultura onde Pizarro quer enterrar Florestan depois de assassiná-lo. O acto termina com o famoso coro dos prisioneiros, aos quais Rocco, a pedido de Leonore, permitiu sair ao pátio da prisão e ver o Sol. O segundo acto tem lugar nas masmorras onde se encontra acorrentado Florestan, o qual se lembra da sua mulher enquanto vive o seu confi namento com angústia. Mas, quando chega Pizarro para matá-lo, Leonore dá a conhecer a sua verdadeira identidade, interpõe-se entre o carrasco e o seu marido e, afi nal, aponta Pizarro com uma pistola enquanto se ouve a trombeta que anuncia a chegada do ministro. Pizarro e Rocco vão recebê-lo e, nessa altura, Leonore e Florestan cantam o apaixonado dueto de amor que culmina a obra. Depois de que Don Fernando castigue o tirano, louve o heróico amor de Leonore e reconheça em Florestan o seu amigo, o esplêndido coro fi nal começa com uns versos da Ode à Alegria de Schiller. A música de Fidelio começa como uma obra do classicismo, com o tom e a estrutura de um singspiel, e evolui para o romantismo vibrante e exaltado do dueto amoroso do último acto e dos dois coros de prisioneiros, que são uma emocionante exaltação da vida e da liberdade. DA HISTÓRIA: DO ESPECTÁCULO:

Estas cartas, com certeza as mais belas que Beethoven escreveu, não se sabe «Todo o mundo acredita nesta encenação do Metropolitan Opera. a quem iam dirigidas e, apesar de que nelas consta uma data –«6 de Julho, Que foram alterados a época e o lugar da acção? O pecado é desta de manhã », «Segunda-feira à tarde, Julho 6» e «7 de Julho»–, não se pode vez bastante pequeno, e não é um capricho. Desgraçadamente, temos assegurar o ano das mesmas. Em qualquer caso, mostram uma personagem demasiadas razões para imaginar-nos a gentalha de Pizarro com apaixonada e fi el como são os protagonistas de Fidelio. Reproduzimos qualquer roupa e em qualquer lugar. O tirano Pizarro é o protótipo uns fragmentos delas a partir da versão traduzida para o catalão que do mau em ópera, antes do que Scarpia, e a prisão de Fidelio é mais Millàs-Raurell fez para a Associação de Música «da Camera» (1928) fácil de deslocar que o palácio Farnesio. Tudo respira realidade e cotidianidade na encenação de Jürgen Flimm. Esta Marzelline «Meu anjo, o meu tudo, eu próprio [...] Ah! lá onde eu estou, tu estás comigo; sonha como a modistinha que é, e o seu pai é materialista, pensa na arranjarei as coisas para mim e para ti. Arranjar-me-ei de forma que possa reforma, na promoção. A credibilidade impõe-se graças à categoria de viver contigo; e que vida então!! Mas, como é ela!!! sem ti. [...] Por muito que mulher-homem de Karita Mattila, sem artifícios nem maquilhagem, me queiras, o meu amor por ti é ainda maior, mas não me ocultes nunca os teus o louro luminoso dos seus cabelos embaciado e apagado. Viu-se pensamentos. Boa noite. [...] Oh, meu Deus –tão perto! e tão longe! Não é o alguma vez um Fidelio tão crível? […] A feminilidade generosa nosso amor um andaime realmente celestial, fi rme como a abóbada celeste? e opulenta da voz também é necessária para a credibilidade, e a administração da respiração de Mattila, que não hesita a desenvolver [...] e manter inteiras as longas frases de Beethoven, as suas variações virtuosamente temerárias, a matéria ampla e furta-cor da sua voz, a Enquanto ainda estou na cama, os correspondência exacta entre o que sente, o que canta e o que mostra, meus pensamentos levam-me tudo faz parte da sua encarnação histórica, única, sobretudo este tom a ti, minha querida, umas de lassidão valente que tão poucas intérpretes sabem adoptar!» vezes com alegria, outras André Tubeuf: I padri terribili. («Opera Internacional», Fevereiro, 2004) com pena, esperando que o destino terá piedade de «A encenação que Flimm propõe funciona bem porque é crível. Nota- Bofill Antoni © Fotografies: nós. Ou hei-de viver contigo se, no encenador, a vontade de desmistifi car uma obra que é tentador completamente, ou de considerar como o oratório laico de um livre-pensador militante. Toma nenhuma maneira. Sim, decidi ao pé da letra o tom inicial de singspiel, e o estilo Biedermeier dá lugar ir a terras distantes, até que eu à reconstituição minuciosa de um universo pequeno-burguês no possa voar aos teus braços, e sentir próprio seio de uma prisão norte-americana de hoje. Rocco, com uns que contigo tenho um verdadeiro pequenos óculos na ponta do nariz, roupa um pouco demasiado lar; contigo ao meu lado, estou certo grande e camisa abotoada até ao pescoço, é este homem sensato de que a minha alma estará num reino mais preocupado por garantir, à sua fi lha, as pequenas espiritual. [...] Acalma-te, e já podes estar felicidades simples de uma existência sem complicações que certa, conhecendo como conheces a minha por arriscar o seu lugar denunciando um sistema de que fi delidade a ti, que nunca nenhuma outra conhece a corrupção, mas que é bem consciente de ser o possuirá o meu coração –nunca– nunca! primeiro em benefi ciar-se dele. Igualmente crível, é este Oh, meu Deus, como pode ser que um Fidelio com boné de beisebol, camisa colonial, calças homem ame tanto e ao mesmo tempo a de sarja de algodão e botas onde se pode levar uma minha vida em V. seja actualmente uma vida pistola automática. Críveis, são este Pizarro mafi oso tão desesperada! O teu amor fez de mim, ao que utiliza navalhas de mola ou estes tubos de mesmo tempo, o mais feliz e o mais infeliz dos néon amarelados que iluminam a masmorra homens –na minha idade, necessito uma vida de metal corroído de Florestan. A produção tranquila, quieta– e é isso possível, porventura, concebeu umas personagens de Fidelio na nossa situação? Meu anjo, ouvi dizer que o parecidas a nós, e a direcção de actores faz correio partia em cada dia, e devo terminar com que se comportem como tais: Tudo isto a fi m de que possas receber a minha carta poderia ter lugar ao lado da minha casa » sem atrasos. Tem calma; [...] –tem calma Christian Merlin («L’Avant- Scène Opéra», núm. 164) –ama-me–hoje–ontem–que impaciência dolorosa de te ver– a ti –a ti–minha vida–que és o meu tudo–adeus –oh, continua a amar-me– nunca julgues mal o coração fi el do teu namorado.

Sempre teu, sempre minha, sempre um do outro. » allo G abriele Fontana i Lucio Gabriele FontanaG i Lucio Gallo Friedemann Röhlig Clifton Forbis i Lucio Gallo © Fotografies: Antoni Bofill Clifton Forbis i Lucio Gallo sensibilidade equefazpensaremactossituaçõessederamtodasasépocas. determinadas circunstâncias históricas.Oresultado éum de argumento nasimagensdaSevilhadoséculoXVIII,queécomoaconcebeuolibretista de Jürgen Flimmé,defacto,neutra,porque émuitomaisevidentequeevitaencerraro mais agestualidadedaspersonagens,queéinequivocamentecontemporânea.Masopção acção de Flimm para A dramaturgiadeJürgen e umentusiasmoperfeitamenteadequadosàexaltaçãofi momentos, quasenavencedoradeumaproeza desportiva,comumvigor danças populares ecomumahomenagemàheroína, queseconverte,poruns da cena,enquantoqueaalegriafi que agradecemaDeuslibertaçãoécantadadejoelhosesublinhaocarácterreligioso o sentimentoquedominaaspersonagensemcadasituação.Destamaneira,aoraçãocom recuperada. Adirecção deactores, poroutro lado,éefi praça onde,sobumaestátuaqueevocaafi acção dramática:Opátiodaprisãodoprimeiro acto,asmasmorrasdosegundoea e àigualdadeentreos da Humanidade,aoBem emocionado aosvalores «Beethoven fazumcanto Sebastian Weigle: canto emocionado aosvalores da evidente nofi contraste entre inícioefi arquitectura formaldomonólogo.Este também desdeopontodevistada futuro, numa estruturatripartida o queénopresente eoqueseráno ária, perguntar-se-á oqueeranopassado, um corpodemulhere,nasuafamosa drama deterfi imediato, Leonore terádefazerfrente ao da ópera.Jánãohámarcha atrás:De as cenasiniciaissetingedahistóriareal nos costumescomquesedesenvolveram discussões denamoradoseoambientecentrado de DonPizarro. Esteéomomentoemque as instrumental quasecamerístico.Amudançaproduz-se comaentrada início, Beethovenprevê umaorquestra pequena,comum tratamento musical enotratamentoorquestral queBeethoven fazdapartitura.No A cenografi A produção doMetropolitan OperaHousedeNovaIorque queassinaJürgen Flimmsituaa Fidelio Fidelio , queofactodeconverteraobranumincidenteapenasseexplicanumas a–astrêscenografi mdaópera:Um grande nosnossosdias.Fá-loevidenteovestuárioe ngirserhomemcom nalémuito também sevêmuitoclaramentenodiscurso é tãoevidentenoconteúdoargumentativo, de orquestraaestaevolução? profundo. Comofazfrenteodirector uma óperacomumconteúdomais leve, equevaievoluindopara como um GTL– homens» S. W.– Esta evoluçãodequefalavocê, q n asdeRobertIsrael–apresentam adequadamentea v mbém á a t ó m r a d o f u o a biente centrado uestra pequena,comumtratamento to em ral olveram no s: De A mudança ande mosa ria real naladquire ascaracterísticasdeumafestacom rente ao

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l b , perto un pl er ica numa d d l o ea i p a de corda perfeitodoqueumacenadeteatro. sucede nofamosoquartetodoiníciodaópera:Émuitomaisum quarteto decorda equeotentoutransportaraumcenáriodeópera.É extremas edesaltosendiabrados.Àsvezes,parece queescreveu um interpretar, comumalinhavocalmuitocomplicada,cheiadetessituras compor umaóperaaquiloqueotornaumcompositorrealmente difícilde precisamente ofactodequerer serfi sinfonias oudemúsicacâmaraeoBeethovencompositorópera.É destacar quenãohánenhumadiferença entre oBeethovencompositorde temos perantenóstantasversõesdiferentes de por isto,custou-lhetantodarterminadaaobrae,também S. W.– Ébemclaro queBeethoventemumarelação estranhacomaópera; sinfónico eoBeethovenoperístico? GTL– QualachaqueéadiferençaentreoBeethoven extraordinário poderouvirtudoistonasnotasqueBeethovenescreveu. Humanidade, aoBem,àigualdadeentre oshomens.Ésimplesmente Wagner, odirector deorquestra temdebuscarquais sãoasdiferentes concentração paraquejásenoteumpequenodesajuste.Numaobra de são muitofi uma orquestra. EmBeethoven,deveser-se muitopreciso, aslinhas Haydn, MozartouBeethovenéumexercício dehigienemuitosãopara S. W.– Sempre dissequetrabalharcompositores como,porexemplo, depois deterdirigidoumaóperaWagner? W c GTL– Comoafrontaotrabalhode compositor deoratórios.Époristoqueéumaóperainclassifi o Beethovencamerístico,pianistae mistura detodaaarteBeethoven:OBeethovensinfónico, b l d l ocas. l oncentr icitamente igioso retista imm situaa a e d gn a nos er, odirector deor s aça sa o ão paraquejásenoteumpequenodesaj

nasesimples.Bastaqueummembro daorquestra perca a linhas dediscursoentre assecçõesorquestrais, sabendo l inhas dediscursoentre assecções potenciar umaououtra.Mas,noscompositores potenciar umaououtra. p clássicos, nãohánenhumavozquecante:Tudo é c l como ummecanismopreciso derelojoaria quetem como ummecanismoprecis ássicos, não qu de funcionaraomilímetro. de funcionaraomilímetro. Poristo,éumgrande exercício de exercício deprecisão paraaorquestra. Alémdisso, na interpretação de na interpretação de estra temdebuscar por demasiadoromânt por demasiadoromântico naexpressão. É uma obraquenecessita,aindamais doque u q p ma obraquenece outras, encontraro outras não cairem nã elasipróprioperanteodesafi h p interrompam odiscursodaópera.É i uma óperaquedirigimuitasvezes, u nterrom á nen Fidelio que medeumuitassatisfaçõese q o q que meapaixona.Sinto-memuito ma óperaqu recisão f feliz depoderfazê-la noLiceu. ue medeu e ue mea ca l , iz encontrar ir h d e uma v comaorquestra e po

M Fidelio Fi p m Fidelio pa am o Fidelio qu as, de p rubatti ru ra aix d li ai m e ba o n o o s e r a s , háoperigodepecar

é umamaravilhosa . Também quero tempo expressivos que adequadoe Damià Carbonell ode cável.

Terje Stensvold LICEUNOTÍCIES

Full informatiu O European Opera Forum no Liceu Celebrou-se no Liceu o European Opera Núm. 83 18 de Maio de 2009 Forum organizado pela Opera Europa com a colaboração da RESEO e da Fedora. Com a assistência de quase 500 profi ssionais e dos principais responsáveis Recitais de teatros e de festivais de ópera procedentes de 29 países, nas jornadas Anne Schwanewilms puseram-se em comum as diferentes experiências e fez-se uma refl exão sobre o presente e o futuro da ópera. Os Anne Schwanewilms, soprano diversos workshops, debates, reuniões e Manuel Lange, piano apresentações deixaram claro que a ópera é uma arte viva e que está muito perto da Obras de Claude Debussy, Hugo Wolf e Ri- sociedade actual. O próximo Fórum terá chard Strauss lugar em Londres no ano 2011.

Maio de 2009 Dia 28, às 20 h Venda de bilhetes Novidade em DVD: Norma

Gravação de Norma de Vincenzo Bellini no Liceu (Julho de 2007). Giuliano Carella / Francisco Negrín. Fiorenza Cedolins, Sonia Ganassi, Thomas Quasthoff Vincenzo La Scola, Andrea Papi, Jon Plazaola, Begoña Alberdi (Arthaus Musik) Thomas Quasthoff, barítono Justus Zeyen, piano DVD de Norma, já à venda na Laie Liceu.

Franz Schubert: Die schöne Müllerin (A bela moleira)

Junho de 2009 LAIELICEU Dia 17, às 20 h Venda de bilhetes

Livro - Vida de Beethoven de Romain Rolland. Editorial Losada

CD - Fidelio de Ludwig van Beethoven Ludwig, Vickers, Berry, Frick, Klemperer (1962) (2CD) Sessão «golfa» (à noite) Direcção musical: Otto Klemperer. Philharmonia Chorus & Orchestra (1962 & 1964).

Me llaman la primorosa DVD - Fidelio de Ludwig van Beethoven Benackova, Protschka, Archer, Von Dohnányi (1990) (Chamam-me a primorosa) Direcção musical: Christoph von Dohnányi. Encenação: Adolf Dresen. Chorus & Orchestra of House. Live at the Royal Ángeles Blancas em recital Opera House, Covent Garden (1990).

DVD - Fidelio de Ludwig van Beethoven Ángeles Blancas, soprano Janowitz, Kollo, Popp, Sotin, Bernstein (1978) Giovanni Auletta, piano Direcção musical: Leonard Bernstein. Encenação: Otto Schenk. Or- Emilio Sagi, direcção chester der Wiener Staatsoper & Chor der Wiener Staatsoper. Live, Jesús Ruiz, vestuário Viena (1978).

Obras de Manuel Nieto, Gerónimo Giménez, Ruperto Chapí, Amadeu Vives, Manuel Fernández Caballero e outros. Junho de 2009 Dia 5, às 21 h; e dia 7, às 18 h Venda de bilhetes

El Gran Teatre del Liceu ha obtingut la certifi cació ISO 14001 (Internacional Standard Organization) / EMAS (Ecomanagement and Audit Scheme).

Consell de Mecentage

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