FERREIRA G. DISSERTAÇÃO Arco
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DDiiisssseerrtttaaççããoo ddee MMeesstttrraaddoo || FFllloorriiiaannóóppoollliiiss|| 22001122 AARRCCOO--ÍÍRRIISS E EMM DDIISSPPUUTTAA:: AAAA ‘‘‘‘‘‘PPPPaaaarrrrrraaaaddddaaaa ddddaaaa DDDDiiiiiivvvveeeerrrrrrssssssiiiiiiddddaaaaddddeeee’’’’’’ ddddeeee FFFFlllllloooorrrrrriiiiiiaaaannnnóóóóppppoooolllllliiiiiissssss AAA ‘‘‘PPPaaarrraaadddaaa dddaaa DDDiii vvveeerrrsssiiidddaaadddeee’’’ dddeee FFFlllooorrriiiaaannnóóópppooollliiisss eeeeeennnnnntttttttttrrrrrrrrreeeeee ppppppoooooolllllllllííííííííítttttttttiiiiii iiicccccccccaaaaaasssssssss,,,,,,,,, sssssssssuuuuuujjjjjjjjjeeeeeeiiiiiiiiitttttttttoooooosssssssss eeeeee ccccccccciiiiiiiiiddddddaaaaaaddddddaaaaaannnnnniiiiiiiiiaaaaaasssssssss......... GG LL AA UU CC OO FF EE RR RR EE II RR AA ......... UUnniiivveerrrssiiiddaaddee FFeeddeerrraalll ddee SSaanntttaa CCaatttaarrriiinnaa PPrrrooggrrraammaa ddee PPóóss---GGrrraadduuaaççããoo eemm AAnntttrrrooppoolllooggiiiaa SSoocciiiaalll UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GLAUCO B. FERREIRA ARCO-ÍRIS EM DISPUTA: A “Parada da Diversidade” de Florianópolis entre políticas, sujeitos e cidadanias. Florianópolis, SC 2 0 1 2 . UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL - MESTRADO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL GLAUCO B. FERREIRA ARCO-ÍRIS EM DISPUTA: A “Parada da Diversidade” de Florianópolis entre políticas, sujeitos e cidadanias. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa d e Pós-Graduação em Antropologia Social do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. Orientadora: Dra. Sônia Weidner Maluf Banca Examinadora: Dra. Sônia Weidner Maluf (Orientadora - PPGAS/UFSC) Dra. Carmen Suzana Tornquist (DCH-FAED/UDESC) Dra. Vânia Zikán Cardoso (PPGAS/UFSC) Dr. Theophilos Rifiotis (PPGAS/UFSC) Dr. Scott Correll Head (Suplente - PPGAS/UFSC) Florianópolis, SC Fevereiro de 2012. IV Arco-Íris em disputa. V Arco-Íris em disputa. Dedico este trabalho aos meus avôs Dja e Manoel (In Memoriam) e aos meus pais, minha irmã e minha tia, por acreditarem em mim. Pelo amor e carinho imensos, pela constância e suporte em todas as horas. Sem eles nada seria possível. VI Arco-Íris em disputa. AGRADECIMENTOS Como não poderia deixar de ser, uma dissertação nunca é realizada somente por aquele que assina como autor do trabalho, mas sim como fruto de uma série de vivências pessoais, aprendizagens e outros tipos de contatos com as mais variadas pessoas ao longo do mestrado, que cruzam nosso caminho e influenciam o pesquisador e os escritos resultantes dessa experiência, se tornando um pouco, em certo sentido, também “autores” do trabalho. Assim, gostaria de agradecer em primeiro lugar, aos meus “sujeitos de pesquisa”, digamos assim, sem os quais esta não teria sido possível. Aos integrantes dos grupos ativistas (Roma e Gozze, principalmente) e também da AEGLBT/SC, que permitiram que eu realizasse a pesquisa, partilhando um pouco de suas histórias, cotidianos, posições políticas, atividades e intervenções no contexto da Parada da Diversidade, ao longo dos dois anos nos quais estive em campo, entre 2009 e 2010. A interação com estas pessoas e seus grupos possibilitou a materialização deste trabalho, antes e depois de realizada a pesquisa. À minha orientadora, Sônia W. Maluf, sem a qual este trabalho, sem dúvida, também não existiria. Agradeço a toda a paciência, a atenção, aos encontros, às conversas que fizeram com que eu conseguisse abordar os temas diversos presentes aqui. Os insights , orientações, e observações certeiras e as entusiasmantes exposições em sala de aula que fizeram com que eu me envolvesse ainda mais no campo da antropologia. Ela fez com que eu seguisse em frente com a escrita, com o incentivo que fez toda a diferença para que eu pudesse concluir este trabalho. Aos professores com os quais tive disciplinas: Vânia Z. Cardoso, Oscar Calavia Saez, Jean Langdon, Paulo Raposo, Maria Regina Lisbôa, Miriam Pillar Grossi, Antonella Tassinari, docentes do Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social da UFSC, pelas aulas, referências, VII Arco-Íris em disputa. orientações, conversas e trocas imprescindíveis que permitiram que eu aprofundasse meus estudos no campo antropológico ao longo do mestrado. Neste contexto, agradeço ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), pelo financiamento ao longo do curso, por meio da bolsa de pesquisa da qual fui beneficiário por 24 meses. Agradeço também ao professores James N. Green, da Brown University (EUA), Theophilos Rifiotis Vânia Z. Cardoso pelas contribuições inestimáveis na banca de qualificação do projeto através do qual se desenvolveu este trabalho. Agradeço especialmente aos professores Vânia Z. Cardoso, Theophilos Rifiotis Carmen Suzana Tornquist e Scott Correll Head, por aceitarem compor a banca examinadora. Agradeço também às trocas, conversas, cafés, festas e a convivência gratificante compartilhada com minha turma de mestrado e com os demais colegas estudantes do PPGAS/UFSC, pelos momentos imprescindíveis de descontração e aprendizagem durante o curso. Aos colegas do Transes – Núcleo de Antropologia do Contemporâneo, pelos debates, palestras, eventos, referências e outras atividades compartilhadas. Às funcionárias do PPGAS, Karla Knierim e Adriana Fiori, sempre simpáticas e prestativas, auxiliando nos trâmites administrativos que nem sempre parecem fáceis. Aos meus familiares, especialmente minha mãe, Furtuoza M. C. Batista, meu pai, Aloisio Ferreira de Farias, e minha irmã, Ligia Ferreira, pelo convívio e suporte, garantindo que eu chegasse até aqui. Agradeço especialmente ao meu avô, avó e tia paternos: Manoel Ferreira ( in memoriam ), Djanira Ferreira ( in memoriam ) e Márcia de Farias, que me incentivaram sempre, em tudo aquilo que eu me propunha a fazer. Ao meu companheiro, Carlos Eduardo Henning, pelo companheirismo, amizade e carinho em todas as horas, e pelas trocas contínuas que sempre fazem parte da nossa vida, seja academicamente ou em outros âmbitos. Agradeço também à Betty, que esteve comigo nos momentos finais da escrita! VIII Arco-Íris em disputa. Um agradecimento especial à todas as pessoas que participam da Parada da Diversidade, que fazem com que ela realmente aconteça e ajudam assim a materializar as mudanças e conquistas que tanto queremos no contexto dos direitos para a população LGBT no Brasil. A todos aqueles que por desventura não mencionei e que mereciam todos os agradecimentos possíveis! IX Arco-Íris em disputa. RESUMO FERREIRA, Glauco. Arco-Íris em Disputa: A “Parada da Diversidade” de Florianópolis entre políticas, sujeitos e cidadanias. Dissertação de Mestrado . Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, UFSC. Florianópolis - SC, 2012 . Baseando-se na análise de discursos e de práticas sociais, esta dissertação procura apresentar uma visão contingente a respeito das performances que constituem a “Parada da Diversidade”, evento festivo e político de comemoração e luta da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) na cidade de Florianópolis, de modo a apreender e debater a partir deste contexto as concepções ali elaboradas sobre sujeitos e direitos LGBT. A partir da constatação de que a Parada é organizada por uma associação de empresários, agrupados em torno da AEGLBT/SC (Associação de Empreendedores GLBT de Santa Catarina), notou-se a existência de disputas que ocorriam entre estes organizadores e alguns ativistas e grupos do movimento LGBT local. Deste modo, o trabalho buscou abordar a Parada enquanto contexto permeado por estas disputas: fossem estas sobre quais são os sujeitos ali representados ou sobre táticas legítimas que permeavam os modos de ação e fazer políticos para obtenção de direitos para estes indivíduos, tratando de discutir assim os tênues limites entre a festa e a política em um evento deste tipo. Neste sentido, aponta-se para a pertinência de analisarmos os diferentes sentidos que frases e declarações a respeito de sujeitos LGBT e seus direitos ganham em instâncias discursivas distintas, influenciando narrativas, interpretações e experiências, assim como as diferentes X Arco-Íris em disputa. avaliações a respeito da Parada. Aí se articulam noções sobre a “eficácia” do evento, seja esta em termos políticos, mercadológicos ou simbólicos. As discussões sobre estes sujeitos LGBT e sobre seus direitos, que se referenciam ao mesmo tempo em que, paradoxalmente, expandem as concepções modernas acerca da cidadania, são tomadas como questões que atravessam este trabalho. A pesquisa foi realizada através de uma abordagem etnográfica em que os métodos e técnicas de observação-participante e as conversas informais tiveram papel importante, tendo aí como foco o contexto de preparação e realização da Parada, de modo a detectar as histórias em torno de seu surgimento e as relações entre agentes aí envolvidos. Palavras-chaves: Paradas do Orgulho LGBT no Brasil; Performances e ações políticas; Sujeitos e identidades LGBT; Direitos e cidadania LGBT no Brasil XI Arco-Íris em disputa. ABSTRACT FERREIRA, Glauco. Arco-Íris em Disputa: A “Parada da Diversidade” de Florianópolis entre políticas, sujeitos e cidadanias. Dissertação de Mestrado . Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, UFSC. Florianópolis - SC, 2012 . Based on the analysis of discourses and social practices, this dissertation seeks to present an overview about the performances that constitute the local event " Parada da Diversidade