GERAÇÕES, ELITISMO E IDENTIDADES ESVAZIADAS: Uma Etnografia Das Lutas Identitárias Entre Os Góticos Em São Paulo

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GERAÇÕES, ELITISMO E IDENTIDADES ESVAZIADAS: Uma Etnografia Das Lutas Identitárias Entre Os Góticos Em São Paulo unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciências e Letras Campus de Araraquara - SP DOUGLAS DELGADO GERAÇÕES, ELITISMO E IDENTIDADES ESVAZIADAS: uma etnografia das lutas identitárias entre os góticos em São Paulo ARARAQUARA – S.P. 2018 DOUGLAS DELGADO GERAÇÕES, ELITISMO E IDENTIDADES ESVAZIADAS: uma etnografia das lutas identitárias entre os góticos em São Paulo Dissertação de Mestrado, apresentado ao Conselho, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras – Unesp/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Mestre em Ciências Sociais. Linha de pesquisa: Diversidade, Identidades e Direitos Orientador: Profª. Drª. Ana Lucia de Castro Co-orientador: Prof. Dr. Guilhermo André Aderaldo Bolsa: CNPq ARARAQUARA – S.P. 2018 Douglas Delgado GERAÇÕES, ELITISMO E IDENTIDADES ESVAZIADAS: uma etnografia das lutas identitárias entre os góticos em São Paulo Dissertação de Mestrado, apresentado ao Conselho, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras – Unesp/Araraquara, como requisito para obtenção do título de Mestre em Ciências Sociais. Linha de pesquisa: Diversidade, Identidades e Direitos Orientador: Profª. Drª. Ana Lucia de Castro Co-orientador: Prof. Dr. Guilhermo André Aderaldo Bolsa: CNPq Data da defesa: 23/03/2018 MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA: Presidente e Orientador: Profª. Drª Ana Lucia de Castro Universidade Estadual Paulista (UNESP) Membro Titular: Prof. Dr. Alexandre Barbosa Pereira Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Membro Titular: Prof. Dr. Edmundo Antonio Peggion Universidade Estadual Paulista (UNESP). Local: Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Ciências e Letras Aos meus irmãos, João Pedro e Natália AGRADECIMENTOS Agradeço especialmente aos meus irmãos, João Pedro e Natália, que desde minha infância foram importantes referências. Alunos exemplares, sempre dedicados e interessandos em conhecer. Instigaram-me muito na tenra idade, contribuindo para as minhas reflexões íntimas; hoje, acredito que muitas de minhas motivações para estar concluindo esta etapa de minha vida, brotaram na minha relação com vocês. Agradeço aos meus pais, João Pedro e Margarida, as raizes do conhecimento em minha vida. Seja me educando em casa, seja me levando ao ambiente acadêmico na infância. O que eu sou hoje, nasceu em vocês. Obrigado por todo apoio durante os momentos mais difíceis de minha vida e pelo apoio durante o desenvolvimento de minha dissertação. À Drª Ana Lucia de Castro, que me acolheu como orientadora e que me apoiou nas minhas ideias todos os momentos, guiando-me sempre aos melhores caminhos. Ao Dr. Guilhermo André Aderaldo, pela amizade e pelo aceite na coorientação deste trabalho, contribuindo grandiosamente ao meu desenvolvimento como antropólogo urbano. Aos professores que aceitaram participar da banda examinadora: Dr. Alexandre Barbosa Pereira, por quem tenho enorme admiração e respeito; Dr. Edmundo Peggion, estimado grande professor que me inspirou no meu período de graduação, agradeço por toda trajetória de ensino e amizade que traçamos nestes últimos anos. Sou extremamente grato pelas contribuições de dois grandes antropólogos ao meu trabalho. Sou grato também aos professores que admiro demasiadamente e que me instigaram muito durante a qualificação, Dr. Heitor Frúgoli Jr. e Drª. Renata Medeiros Paoliello. Aos interlocutores, os quais possibilitaram o desenvolvimento desta qualificação: Andy Anderson, pela amizade sincera oriunda de meus trabalhos etnográficos; ao pessoal do Clepsidra, Morpheus, Floyd, Cid e Paulo Solo, que me abriram as portas e aos frequentadores: Beatriz Leal, Marcos Ramos, Penna, Vanessa Andrade, Tati Valoni entre demais visitantes; aos organizadores do Via Underground, especialmente ao Gago e ao Anderson Assunção, pela enorme contribuição; ao Henrique Kipper, que sempre esteve aberto para as minhas pesquisas e que contribuiu muito mais uma vez; à Rubia Nemecic pelo apoio; aos organizadores do Bats Grave, especialmente Eduardo e Nathalia, pela acolhida; ao Freon “Sad” pela atenção generosa ao meu trabalho e pelas portas que me abriu; por fim, aos demais interlocutores e amigos que participaram deste trabalho ao longo dos dois anos: Ana Cranes, Audret, Cassia, Enderson, Everton Alves, Gabriel Leite, Juliana Louise, Marcelo “KPTA”, Paulo Renato, Tatiane Tebaldi, Balrog. Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram com esta dissertação. Agradeço à minha companheira amada, Mary Graciano, por todos os momentos compartilhados, todo carinho e todo amor. Você faz a minha vida mais feliz. Agradeço também por ter aceitado se tornar minha interlocutora. Você é uma menina incrível e maravilhosa. Amada! Aos meus amigos da Faculdade de Ciências e Letras, especialmente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e do GEPAC, que me ajudaram tantas e tantas vezes: Guilherme Floriano; João Mauro, João Lucas, Igor Lula, Richard Douglas; Tainá; Ana Clara; Cadu; Larissa; Thiago Mazucato; Meire; Guilherme Bermeguy; Luiz Ricardo; Xandão e André. Agradeço também aos meus grandes amigos de pós-graduação que cursaram outros programas: os semioticistas Jorge Popoff e Fernando Fiori e o economista Rafael Canotilho “Marunfa”. Aos meus amigos da República VTC, por compartilharem da vida cotidiana de forma fraternal, divertida e fazer de meus dias mais felizes: Leandro, pelas garrafas de Ypióca e Velho Barreiro e pelo realismo, às vezes angustiante, às vezes jocoso; Dorfão, por compartilhar comigo tantas coisas em comum, sobretudo nossas (des)aventuras ao conhecimento da existência humana e ao apoio nas nossas lutas diárias por uma vida em que a Vontade impere; Ao Bolívia, pelas risadas infinitas e pelas reflexões diárias. Aos meus amigos da Chorume Humano: América e Dudu, meus irmãos, e meus irmãozinhos: Keite, Pardal, Robalo, Corte lacaniano, Henry, Sansão, Bodão, Tec Tec, Pedro Paulo, Magonha e Adriel. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo financiamento da pesquisa. “I am not an elephant! I am not an animal! I am a human being! I ... am ... a ... man!” David Lynch (1980) RESUMO A presente etnografia destina-se a uma investigação das lutas identitárias entre os góticos na cidade de São Paulo, com o foco na compreensão das criações culturais no cerne das disputas simbólicas Neste sentido, o objetivo da pesquisa é investigar as relações de sociabilidade e os processos culturais na contemporaneidade, envolvendo os sentidos atribuídos às relações e ao espaço material da cidade por meio das interações e das práticas culturais, no contexto do agrupamento dos góticos na metrópole paulistana. Entendendo assim, “cidade” enquanto um sistema cultural responsável por colocar atores sociais culturalmente heterogêneos em contato, tornando a “cidade viva”, processual e contextual. A etnografia baseia-se nas chaves analíticas da antropologia da cidade, mobilizando os conceitos de “citadino”, “situação”, “rede”, “fronteiras” e “lugares”, observando as interações de góticos nos espaços de sociabilidade. “Geração”, “moral” e “consumo” são os principais marcadores identitários agenciados nos processos de interação entre os góticos, atribuindo sentidos às relações de “proximidade” e “distância” às experiências urbanas dos góticos em São Paulo. As lutas identitárias revelam uma relação nostálgica com o espaço urbano, fundamental para “ser gótico” na década de 1990 e que atualmente se expressa com novos sentidos, agenciados pelos góticos da nova geração, estabelecendo uma relação estratégica com o uso dos espaços da cidade, por meio de encontros organizados no ciberespaço, abrindo as fronteiras de identificação com o gótico e levantando as questões a respeito da diversidade e da representatividade; também foi identificada uma relação de resistência, na qual se defendem “sentidos do consumo” representativos da “identidade gótica”, relacionada como um processo de “esvaziamento”, e expressa nas práticas de consumo e na apropriação do espaço urbano. Por meio do processo de disputas identitárias, os góticos criam uma cultura urbana gótica de São Paulo, que atribui sentido à cidade gótica. Palavras – chave: Góticos. São Paulo. Lutas Identitárias. Criação Cultural. Etnografia Urbana. ABSTRACT The present ethnography is intended to investigate the identity boundaries among goths in the city of São Paulo. With the focus on understanding cultural creations at the heart of symbolic disputes, research aims to investigate sociability relationships and cultural processes in the contemporary world, involving the meanings attributed to the relations and the material space of the city through interactions and cultural practices, in the context of the grouping of goths in the metropolis of São Paulo. Through the understanding of the "city" as a cultural system responsible for putting into contact with culturally heterogeneous social actors, making the "city alive", procedural and contextual, ethnography is based on the analytical keys of the city anthropology, as with the concepts of "city", "situation" and "network". "Generation", "moral" and "consumption" are the main identity markers in the processes of interaction between the Gothic, attributing meanings to the relations of "proximity" and "distance" to the urban experiences of goths in São Paulo. Identity boundaires reveal a nostalgic relationship with urban space, fundamental to "being gothic" in the 1990s and which is now expressed with new meanings, co-opted by the new generation's Gothic; a strategic relationship,
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