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Gilberto Freyre, Jornalista: Uma Bibliografia

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Gilberto Freyre, Jornalista: Uma Bibliografia BIBLIOTECA BLANCHE KNOPF GILBERTO FREYRE, JORNALISTA: UMA BIBLIOGRAFIA Organizadoras: Lúcia Gaspar Virgínia Barbosa Colaboração de: Elizabeth Dobbin S U M Á R I O 1 APRESENTAÇÃO, Rita de Cássia Barbosa de Araújo 2-3 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2.1 O Cruzeiro 4-37 2.2 Correio da Manhã 37-40 2.3 Diario de Pernambuco 40-206 2.4 O Estado de S. Paulo 207 2.5 Folha de S. Paulo 207-208 2.6 O Jornal 208-209 2.7 Jornal da Tarde 209-210 2.8 Jornal do Brasil 210 2.9 Jornal do Commércio 211-216 2.10 Jornal Pequeno 216-217 2.10 La Nación 217-218 2.11 A Província 218-224 3 ÍNDICE 224-291 2 BIBLIOTECA BLANCHE KNOPF 1 APRESENTAÇÃO Gilberto Freyre: tempos de jornal Rita de Cássia Barbosa de Araújo Historiadora e Diretora de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco Gilberto Freyre fez da leitura e da escrita, inclusive da escrita sobre si mesmo, suas mais diletas companheiras. Através dos primeiros registros documentais de que temos conhecimento — desenhos, trabalhos escolares e artigos de jornais —, podemos ver esboçados traços de sua personalidade, de sua visão de mundo, de seu estilo literário e de seu pensamento intelectual que viriam a se definir e a amadurecer ao longo da vida. Os jornais foram o meio por onde Gilberto Freyre primeiro se fez anunciar a um público mais amplo, para além do restrito mundo íntimo, pessoal e familiar. Segundo anotou em Tempo morto e outros tempos, foi Aníbal Fernandes quem o introduziu na grande imprensa pernambucana, ao publicar no jornal A Ordem, em 1917, um artigo de sua autoria originalmente divulgado em O Lábaro, periódico do Colégio Americano Baptista e do qual o jovem estudante era redator-chefe. Mas foi nas páginas do Diario de Pernambuco, da série de artigos intitulada Da outra América, que Freyre primeiramente revelou à sua província natal as impressões de mundo e a profusão e a diversidade de ideias sobre o viver cotidiano principalmente — muitas delas inovadoras e que vieram a causar estranheza no meio social e intelectual local — que lhe acorriam naqueles idos de 1918 e 1922, quando se encontrava fisicamente distante, na América do Norte, onde fora estudar. Em seguida, veio a série Artigos Numerados, publicada semanalmente também no Diario, entre 22 de abril de 1923 e 15 de abril de 1925, quando, já então, havia retornado a Pernambuco. Desde então, Freyre não mais parou de escrever para os jornais, como atesta a vasta e diversificada relação de artigos divulgados em periódicos do Brasil e da Argentina, pacientemente organizada pelas bibliotecárias Lúcia Gaspar e Virgínia Barbosa, disponível à consulta através desta Gilberto Freyre, jornalista: uma bibliografia. São 3.420 registros, datados de 1918 a 1987, extraídos da base de dados Freyre, alimentada pela Biblioteca Central Blanche Knopf, da Diretoria de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco. A base de dados Freyre, por sua vez, originou-se de pesquisa idealizada por Manuel Correia de Andrade, quando diretor 3 BIBLIOTECA BLANCHE KNOPF do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira, setor também vinculado à Diretoria de Documentação, e soma, atualmente, 9.864 registros, contendo documentos existentes nos acervo da Fundação Joaquim Nabuco e da Fundação Gilberto Freyre, no período de 1917 a 2009. Publicar esta bibliografia Gilberto Freyre, jornalista — um precioso instrumento de pesquisa — é uma maneira oportuna e feliz de homenagear aquele cujo pensamento, aos 110 anos, continua presente, fresco e atuante entre nós, a inquietar, a indagar e a provocar o Brasil, buscando o conhecimento e a interpretação a que dedicou toda sua inteligência e energia criadoras. Recife, 15 de março de 2010. 4 BIBLIOTECA BLANCHE KNOPF 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2.1 O Cruzeiro, Rio de Janeiro 1 - O domínio holandês no Brasil. p. 18-19, 25 set. 1941. Edição extraordinária dedicada ao Estado de Pernambuco. [GF-110]. 2 - Ainda sobre bolos e doces. v. 24, n. 17, p. 9, fev. 1952. [GF-110]. 3 - Italianos para o Brasil. v. 29, n. 46, p. 28, 31 ago. 1957. [GF-110]. 4 - Visita a Carlos Magalhães de Azeredo. v. 30, n. 29, p. 34, 26 abr. 1958. [GF-110] 5 - Um mundo necessitado de profetas. v. 32, n. 44, p. 106, 13 ago. 1960. [GF-110] O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Seção Pessoas, coisas e animais 6 - Impressão da França. 18 set. 1948. 7 - Região e ciência. 25 set. 1948. 8 - Grandeza e decadência do charuto. 2 out. 1948. 9 - A propósito do folclore. 9 out. 1948. 10 - Um guia do Rio de Janeiro. 16 out. 1948. 11 - Cícero Dias entre Paris e o Brasil. 23 out. 1948. 12 - O gaúcho, parente do beduíno. 30 out. 1948. 13 - Doutores, doenças e epidemias. 5 nov. 1948. 14 - Histórias para meninos. 13 nov. 1948. 15 - O crime da rua Maria Angélica. 20 nov. 1948. 16 - As cidades e o campo. 27 nov. 1948. 17 - Língua portuguesa e não língua brasileira. 4 dez. 1948. 18 - "Poetas" e "homens práticos". 11 dez. 1948. 5 BIBLIOTECA BLANCHE KNOPF 19 - O novo acadêmico. 18 dez. 1948. 20 - Os sultões das ruas do Rio de Janeiro. 27 dez. 1948. 21 - A propósito da vitória de Mr. Truman. 1º jan. 1949. 22 - Perigo das impressões rápidas. 8 jan. 1949. 23 - Intemperança verbal. 15 jan. 1949. 24 - Visitando casas de grandes homens. 22 jan. 1949. 25 - Secretas da polícia gramatical. 29 jan. 1949. 26 - Outra vez as histórias de quadrinhos. 5 fev. 1949. 27 - Querela entre pintores e escritores. 12 fev. 1949. 28 - Revolução no trajo do homem. 19 fev. 1949. 29 - A revolta D. 26 fev. 1949. 30 - Anotando um livro de Oliveira Lima. 5 mar. 1949. 31 - Recordando uma conversa. 12 mar. 1949. 32 - A Bahia, mestra de conciliação. 19 mar. 1949. 33 - De Afrânio a Gilberto Amado. 26 mar. 1949. 34 - Relações do Brasil com a França. 2 abr. 1949. 35 - Decadência dos Institutos Históricos. 9 abr. 1949. 36 - Um livro sobre fiscais de consumo. 23 abr. 1949. 37 - Paz, guerra e brinquedo. 30 abr. 1949. 38 - Bom-senso e loucura. 7 maio 1949. 39 - Uma revista de cultura. 14 maio 1949. 40 - O exemplo de Goiana. 21 maio 1949. 41 - Dos altos de Olinda. 28 maio 1949. 42 - Outra vez, economia mista. 4 jun. 1949. 43 - Côco babaçu. 11 jun. 1949. 44 - O Recife salvo pelos artistas. 18 jun. 1949. 45 - Maria Tifo. 25 jun. 1949. 6 BIBLIOTECA BLANCHE KNOPF 46 - Prós e contras. 2 jul. 1949. 47 - O gigante Sílvio Romero. 9 jul. 1949. 48 - Arte indiana no Brasil. 16 jul. 1949. 49 - Ridículo, o homem honesto. 23 jul. 1949. 50 - O que mais impressiona o estrangeiro no Rio de hoje. 30 jul. 1949. 51 - A propósito de um conto. 6 ago. 1949. 52 - Fotografias de Nabuco e Rui. 13 ago. 1949. 53 - Nabuco nunca foi cortesão. 20 ago. 1949. 54 - Resposta a A. 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