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(Sup B. O. I S\351Rie N\272 40 I SÉRIE — N O 40 SUP. «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 19 DE OUTUBRO DE 2010 19 Resolução nº 57/2010 Artigo 1º de 19 de Outubro Aprovação do EROT da ilha de Santo Antão Através da Resolução n.º 39/2008, de 24 de Novembro, É aprovado o Esquema Regional de Ordenamento do o Conselho de Ministros aprovou as linhas gerais de Território (EROT) da ilha de Santo Antão, cujo regula- orientação do EROT da ilha de Santo Antão, adoptando mento, bem como as peças gráfi cas ilustrativas constam os seguintes eixos estratégicos: do anexo I a presente Resolução, da qual fazem parte integrante. ● Desenvolver e consolidar uma Rede de Cidades; Artigo 2º ● Valorizar o Espaço Rural e desenvolvimento de Entrada em vigor centralidades intermédias; A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte ● Alargar a Mobilidade Territorial; ao da sua publicação. ● Integrar Territorialmente o Turismo; Vista e aprovada em Conselho de Ministros. ● Valorizar os Espaços Naturais e; José Maria Pereira Neves ● Qualifi car os Espaços Urbanos. Publique-se. Durante toda a fase de elaboração, o EROT de Santo O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves Antão foi seguido de perto por uma Comissão de Acom- panhamento integrada por representantes de diferentes REGULAMENTO DO ESQUEMA REGIONAL instituições, como sendo os Municípios implicados e os DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DA ILHA sectores com impacte sobre o território, tais como ambien- DE SANTO ANTÃO (EROT DE SANTO ANTÃO). te, turismo, industria, energia, desenvolvimento rural, marinha e portos, infra-estruturas, educação, saúde, etc., 1. Introdução bem como entidades representativas da sociedade civil e das classes profi ssionais. O Esquema Regional do Ordenamento do Território da ilha de Santo Antão (EROT de Santo Antão) assume-se O EROT da ilha de Santo Antão depois da sua aprovação como um plano de ordenamento do território cuja norma- prévia pela Ministra da Descentralização, Habitação tiva tem um carácter orientador. Todas as localizações e Ordenamento do Território, conforme exige a lei, foi constantes do EROT, quer se reportem ou não a acções objecto de exposição pública durante 90 dias em todos espacializadas, deverão ser tomadas como indicativas, os Municípios da ilha abrangidos pelo seu âmbito de na medida em que terão de respeitar, no detalhe da sua aplicação. localização efectiva, as normas sectoriais aplicáveis. Assim, 2. Normas gerais Uma vez que o EROT da ilha de Santo Antão, se mostra As normas gerais são orientações, de carácter genérico, em conformidade com os eixos, parâmetros e princípios para enquadramento dos investimentos estratégicos estabelecidos pelo Governo; (defi nidos ou previstos no EROT), bem como das activi- dades económicas e incluem os mecanismos institucionais Visto e analisado o parecer técnico da Comissão de necessários à sua implementação. Acompanhamento que atesta o envolvimento dos diversos implicados na matéria e refl ecte o posicionamento favo- Essas normas inspiram-se nas Grandes Opções, Metas rável das entidades centrais e municipais abrangidas; e Objectivos Estratégicos do Desenvolvimento Nacional e particularmente de âmbito Regional ou de ilha, no caso Tendo sido cumpridos todos os procedimentos e forma- a de Santo Antão, alicerçando-se na Legislação Secto- lidades legalmente exigíveis; rial Específi ca, a qual obedece e subalterniza, defi nindo orientações de planeamento e gestão do uso territorial, Ao abrigo do disposto na Base XI e alínea b) do n.º 7 essencialmente de natureza estratégica e com acentuada da Base XVI do Decreto-Legislativo n.º 1/2006, de 13 de expressão e implicância no território, remetendo para Fevereiro, alterado pelo Decreto-Legislativo n.° 6/2010, planos de hierarquias inferiores designadamente o Plano de 21 de Junho, que aprova as Bases do Ordenamento Director Municipal, as directrizes e critérios do uso ter- do Território e Planeamento Urbanístico (LBOTPU), ritorial de âmbito, dimensão ou impacto sectorialmente conjugado com os artigos 42º e seguintes do Regulamento localizado. Nacional do Ordenamento do Território e Planeamento Urbanístico (RNOTPU), aprovado pelo Decreto-Lei nº 2.1. Enquadramento dos Investimentos de Carácter 43/2010, de 27 de Setembro; e Estratégico No uso da faculdade conferida pelo n.º 2 do artigo 265º Os investimentos de carácter estratégico são aqueles da Constituição, o Governo aprova a seguinte Resolução: que têm escala regional ou nacional, com grau elevado 20 I SÉRIE — N O 40 SUP. «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 19 DE OUTUBRO DE 2010 de interesse público, com impactos, de longo prazo, glo- Aeroporto Internacional de Santo Antão, devem ser sub- balmente positivos no território e na sociedade e que são metidos ao critério do custo de oportunidade do interesse fundamentais para a consolidação do Modelo Territorial. público de ocupações alternativas – i.e., só se justifi cará uma ocupação que comprometa ou crie custos de rever- Estas características implicam que o EROT de Santo sibilidade signifi cativos para o uso aeroportuário, se o Antão contenha as normas de enquadramento dos inves- interesse público que a alternativa tem for superior ao timentos estratégicos. do aeroporto (análise custos/benefícios). I. Estrutura Viária e Acessibilidade Interna b) Porto de Porto Novo As actividades referentes às estruturas viárias e de A previsão da necessidade de um novo Porto Estra- acessibilidade interna deverão enquadrar-se nos dispo- tégico está contemplada na benefi ciação, reforço das sitivos legais previstos no Decreto-Lei n° 26/2006, de 6 valências e expansão do Porto de Porto Novo. de Março, que actualiza a classifi cação administrativa e gestão das vias rodoviárias de Cabo Verde, bem como a Instalam-se as valências de Cabotagem e terminal defi nição dos níveis de serviços das mesmas e no Decreto- Roll On Roll Off nos Portos de Ponta do Sol e Tarrafal lei n.º 22/2008, de 30 de Junho, que aprova o Estatuto de Monte, criando Portos de serviço para as respectivas das Estradas Nacionais. zonas de infl uência (zona Norte e zona Nascente). A acessibilidade directa às vias que constituem investi- Contempla-se também o Porto de Ribeira Torta com mentos estratégicos (vide Modelo Territorial) deverá ser Cabotagem e terminal Roll On Roll Off com carácter fortemente condicionada e acautelada mesmo na fase de supletivo em relação ao de Porto Novo. delimitação do corredor. A concepção das intervenções nos Portos deve obede- a) Via Estruturante Circular (Sistema Primário) cer a uma óptica integrada que maximize o potencial e mitigue os impactos ambientais. Deve ser salvaguardado um corredor que permita perfi s longitudinais e transversais adequados às características c) Plataforma Logística / Industrial de Via com tráfego pesado e reserva de capacidade para 20 a 25 anos, nomeadamente no troço Poente Aeroporto Articulada com o Porto de Porto Novo e com o Aero- Internacional de Santo Antão – Ponta do Sol. porto Internacional de Santo Antão constitui-se uma área destinada à Plataforma Logística / Industrial, que O corredor proposto para o troço inexistente (Nascen- inclui a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, a te) só poderá ser defi nido com base num estudo prévio Central Dessalinizadora e a Central de Abastecimento de dimensionamento da via (incluindo os necessários de Combustíveis. estudos de tráfego). III. Infra-estruturas Energéticas e de Reserva Hídrica b) Vias Estruturantes Complementares (Sistema Primário) Neste capítulo, as actividades deverão enquadrar-se nos dispositivos legais previstos no Decreto – Lei 79/99, de Deve ser salvaguardado um corredor que permita, 30 de Dezembro, que defi ne o regime jurídico de licenças utilizando os espaços canais pré-existentes, criar as vias ou concessões de utilização dos Recursos Naturais e no Estruturantes Complementares indicadas. Decreto-Lei n.º 7/2004, de 23 de Fevereiro, que estabelece as normas de descargas das águas residuais. Deve ser dada prioridade à benefi ciação da Via Es- truturante Complementar Interior de ligação Porto a) Parques Eólicos e Fotovoltaicos Novo–Ribeira Grande (estrada da Corda), pois, serve aglomerados históricos que se foram constituindo ao Dada a importância estratégica do sector energético longo do seu traçado e que são a sua razão de ser. para Cabo Verde, a localização de Parques Eólicos e Fotovoltaicos deverá prevalecer sobre os outros usos ou c) Vias Complementares (Sistema Secundário) condicionantes. Deverão ser salvaguardados os corredores que permi- A instalação de Parques Eólicos e Fotovoltaicos, em tam a construção ou o alargamento das vias já existentes, zonas de Parques / Reservas Naturais e solos com grande de forma a melhorar as características do seu traçado, capacidade agrícola, deverá ser objecto de análise custos enquanto vias de ligação entre os núcleos urbanos e as / benefícios ou outra metodologia adequada de avaliação Vias Estruturantes. de projectos, que tenha em conta o custo de oportunidade dos recursos naturais. II. Infra-estruturas de Transporte ligadas à Aces- sibilidade Externa e ao Abastecimento b) Barragens a) Aeroporto Internacional O EROT de Santo Antão considera como estratégico, do ponto de vista da reserva hídrica e eventualmente A ocupação e o uso, sobretudo no que diz respeito à edi- da produção de energia, a construção de barragens, de fi cação, na área de reserva de espaço para a construção do acordo com estudos específi cos a realizar para o efeito. I SÉRIE — N O 40 SUP. «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 19 DE OUTUBRO DE 2010 21 Deverá ser promovido o controlo de poluição tópica das III. Florestal linhas de água, através do licenciamento e fi scalização de normas de descarga. Deverá ainda ser dada prioridade As actividades fl orestais deverão enquadrar-se nos ao tratamento das águas residuais nas respectivas baías dispositivos legais previstos no Decreto-Lei n.º 48/V/98, hidrográfi cas. de 6 de Abril, que regula a Actividade Florestal. 2.2 Enquadramento das Actividades Económicas O carácter estratégico das fl orestas, quer sejam em áreas protegidas, quer noutros contextos, decorre da ma- As normas do EROT de Santo Antão para o enquadra- nutenção do ciclo da água, da protecção contra a erosão mento das Actividades Económicas prosseguem objecti- dos solos e da valorização da biodiversidade.
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