PRENOR Circulação VFR Integrada Nas TMA-SP, TMA-RJ E Vale Do

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PRENOR Circulação VFR Integrada Nas TMA-SP, TMA-RJ E Vale Do MCA 100-XX/2021 PRENOR PRENOR MCA 100-XX Circulação VFR Integrada nas TMA-SP, TMA-RJ e Vale do Paraíba TRÁFEGO AÉREO Prazo para discussão pública Início: 09/02/2021 - Término: 11/03/2021 PROPÓSITO DESTE DOCUMENTO O presente documento ficará disponível para consulta por 30 dias e tem o propósito de coletar sugestões para a edição do MCA “CIRCULAÇÃO VFR INTEGRADA NAS TMA-SP, TMA-RJ E VALE DO PARAÍBA”. Este Manual foi editado com os seguintes objetivos: a) incorporar as alterações decorrentes da implementação da TMA-SP Neo, que promoveu a alteração de altitude máxima em diversos Corredores da TMA-SP; b) incorporar as alterações realizadas por meio de NOTAM; c) incorporar sugestões oriundas de SAC DECEA e PRENOR; d) cancelar, alterar e implementar novas REH e REUL; e) concentrar em uma única fonte de consulta a regulação das circulações VFR nas Áreas Terminais de São Paulo, Rio de Janeiro e na porção da FIR-CW existente entre essas duas TMA, sobre o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, áreas que integram o eixo de maior circulação de aeronaves em voo VFR do país; e f) alterar o tipo de publicação de maneira a possibilitar a fixação de um número que seja contínuo e memorizável, facilitando a interação dos usuários. Solicita-se que as sugestões tenham como referência o número da linha, pois este documento não segue o padrão das normas em vigor. Por ser uma versão prévia para consulta e coleta de sugestões, não deve ser usado para fins operacionais. O PRENOR é um sistema criado com o objetivo de auxiliar na elaboração das normas do DECEA, por meio da coleta de sugestões antecipadas à publicação de novas normas ou suas emendas, as quais se encontram em fase final de elaboração no setor responsável pela regulamentação dos Serviços de Navegação Aérea (ANS) do SISCEAB. Esse sistema permite também oportunizar o conhecimento prévio pelos usuários do espaço aéreo brasileiro sobre os principais assuntos relativos às regras ANS, que ainda estão em processo de discussão no DECEA. Data de Publicação Setor responsável Gerente 20/05/2021 DNOR-1 Cel R1 Claudio PRENOR MCA 100-XX/2021 1 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 2 1.1 FINALIDADE 3 Este Manual visa ao ordenamento e segurança do tráfego de aeronaves voando sob Regras de 4 Voo Visual nas Áreas de Controle Terminal de São Paulo (TMA-SP), do Rio de Janeiro (TMA- 5 RJ) e da porção da FIR-CW abaixo do FL110 existente entre essas duas TMA, sobre o Vale do 6 Paraíba e litorais norte paulista e sul fluminense, bem como sob suas projeções e em todas as 7 demais Estruturas nelas existentes, estabelecendo Rotas Especiais de Aeronaves em Voo Visual 8 (REA) e Rotas Especiais de Helicóptero (REH), de tal forma a: 9 a) evitar interferência com os tráfegos em voo IFR; 10 b) otimizar a utilização do Espaço Aéreo e a prestação do ATS; 11 c) minimizar os efeitos ocasionados pelo ruído dessas aeronaves; 12 d) considerar as características desses voos na prestação do serviço ATS; e 13 e) designar Rotas COMPULSÓRIAS para disciplinar a circulação nas Áreas 14 CONTROLADAS, com prestação de AFIS ou ainda em Rotas específicas quando acima 15 de 5000 pés, neste caso sem obrigatoriedade de autorização prévia pelo APP-SP. 16 1.2 ÂMBITO 17 As orientações descritas nesta Circular são aplicáveis: 18 a) aos Órgãos do SISCEAB com jurisdição sobre os Espaços Aéreos delimitados neste 19 Manual; e 20 b) às aeronaves sob Regra de Voo Visual (VFR) que pretendam voar nos Espaços Aéreos 21 CONTROLADOS ou NÃO CONTROLADOS das Áreas de Controle Terminal de São 22 Paulo (TMA-SP), do Rio de Janeiro (TMA-RJ) e na porção da FIR-CW abaixo do 23 FL110 existente entre essas duas TMA, sobre o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São 24 Paulo e sul fluminense, bem como sob suas projeções e em todas as demais Estruturas 25 nelas existentes. 26 1.3 CUMPRIMENTO DAS NORMAS INTERNACIONAIS 27 1.3.1 A Convenção de Aviação Civil Internacional (CACI), assinada em 7 de dezembro de 28 1944 na cidade de Chicago, EUA, foi ratificada por meio do Decreto Lei nº 21.713/1946, 29 oficializando assim a aplicação dessa Convenção e seus Anexos no Brasil. 30 1.3.2 Dessa forma, as regras e procedimentos dispostos nesta publicação se ajustam aos 31 Anexos 02 (Regras do Ar) e 11 (Serviços de Tráfego Aéreo) dessa Convenção, bem como a 32 apresentação das Cartas dos Corredores Visuais derivadas obedecem tanto ao Anexo 4 (Cartas 33 Aeronáuticas) quanto à Circular ICAO 211-NA/128 (Serviço de Informação ao Voo em 34 Aeródromo - AFIS). 35 1.4 ANEXOS 36 As Rotas Especiais de Aeronaves (REA) e Rotas Especiais de Helicópteros (REH) 37 referenciadas neste Manual possuem suas descrições, referências visuais, altitudes, rumos e 38 demais informações apresentadas nos anexos a esta publicação, sendo: 39 2 A - DESCRITIVO DAS REA DA TMA-SP E VALE DO PARAÍBA; 40 3 B - DESCRITIVO DAS REH DA TMA-SP E VALE DO PARAÍBA; 41 4 C - DESCRITIVO DAS REA DA TMA-RJ; E 42 5 D – DESCRITIVO DAS REH E REUL DA TMA-RJ. 43 MCA 100-XX/2021 PRENOR 44 6 CONCEITUAÇÕES E ABREVIATURAS 45 6.1 CONCEITUAÇÕES 46 Neste Manual, os termos abaixo possuem as seguintes conceituações: 47 AERONAVE 48 Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar que não sejam 49 as reações do ar contra a superfície. 50 ÁREA CONTROLADA 51 Designação genérica usada quando se faz referência, em conjunto ou em parte, às TMA, às 52 CTR e aos Circuitos de Tráfego dos Aeródromos Controlados. 53 AVIÃO 54 Aeronave mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente, que deve sua sustentação em voo 55 principalmente às reações aerodinâmicas exercidas sobre as superfícies que permanecem fixas 56 durante o voo. 57 CORREDOR 58 Designação genérica das Rotas Visuais, utilizada em substituição à expressão Rota Especial de 59 Aeronaves em Voo Visual (REA) e Rota Especial de Helicópteros (REH). 60 MANOBRAS ELEMENTARES DE VOO COM HELICÓPTERO 61 São aquelas realizadas na formação inicial do piloto que, em geral, integram variações de 62 altitude ou velocidade, tais como voo pairado, autorrotação, curvas, entre outras. 63 PROJEÇÃO VERTICAL DE UMA ÁREA TERMINAL 64 Espaço Aéreo que vai do solo ou água até o limite vertical inferior de uma Área Terminal, 65 excluídas as CTR, ATZ e FIZ. 66 PORTÃO DE ENTRADA/SAÍDA 67 Espaço Aéreo definido para disciplinar a entrada e/ou saída de uma CTR, ATZ ou FIZ. 68 NOTA: Com a finalidade de precisar os pontos de ingresso e abandono, os Portões de entrada 69 e saída definidos nesta AIC terão as dimensões laterais de 1,0 NM (0,5 NM para cada lado do 70 seu eixo), à exceção do Portão JAPI, de SBJD, estendido e com 2,0 NM de largura. 71 ROTA ATS 72 Rota específica designada para canalizar o fluxo de tráfego aéreo, conforme necessário à 73 provisão dos serviços de tráfego aéreo, sendo expressão usada para significar, segundo o caso, 74 aerovia, rota de assessoramento, rota controlada ou não-controlada, rota de chegada ou de 75 partida, etc. 76 ROTA ESPECIAL DE AERONAVES EM VOO VISUAL (REA) 77 Rota ATS de trajetória de voo VFR, com dimensões laterais de 3 NM (1,5 NM para cada lado 78 do seu eixo), apoiada em pontos geográficos visuais no terreno, indicada como referência para 79 orientação do voo visual de aeronaves (aviões e helicópteros), disposta em forma de corredor e 80 de maneira a não interferir em procedimentos IFR, EAC e no tráfego local dos aeródromos 81 principais. 82 83 PRENOR MCA 100-XX/2021 84 ROTA ESPECIAL DE HELICÓPTEROS (REH) 85 Rota ATS de trajetória de voo VFR, com dimensões laterais de 1,0 NM (0,5 NM para cada lado 86 de seu eixo), apoiada em pontos geográficos visuais no terreno, indicada como referência para 87 orientação do voo visual de helicópteros, disposta em forma de corredor e de maneira a não 88 interferir em procedimentos IFR, EAC e no tráfego local dos aeródromos principais. 89 NOTA: Para atender a condições operacionais específicas das TMA-SP e TMA-RJ, a dimensão 90 lateral das REH poderá ser: 91 a) nas Áreas NÃO CONTROLADAS, de até 250m para cada lado de seu eixo; e 92 b) nas CTR e ATZ, de até 100m para cada lado de seu eixo. 93 94 ROTA ESPECIAL DE ULTRALEVES (REUL) 95 Rota ATS de trajetória de voo VFR, com dimensões laterais de 500m (250m para cada lado de 96 seu eixo), apoiada em pontos geográficos visuais no terreno, indicada como referência para 97 orientação do voo visual de ultraleves, disposta em forma de corredor e de maneira a não 98 interferir em procedimentos IFR, EAC e no tráfego local dos aeródromos principais. 99 VALE DO PARAÍBA 100 Região que abrange o delineamento do Vale do Rio Paraíba do Sul, ladeado pela Rodovia 101 Presidente Dutra (BR-116), limitado a norte pela Serra da Mantiqueira, a sul pelas cidades de 102 São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba, a leste pela Serra das Araras e a oeste pela 103 cidade de Jacareí, incluindo, assim, o Litoral Norte do Estado de São Paulo. 104 ZONA DE CONTROLE (CTR) 105 Espaço Aéreo Controlado, de dimensões definidas, que se estende do solo ou água até um limite 106 superior especificado, com a finalidade de conter os Procedimentos IFR de pouso e decolagem. 107 ZONA DE INFORMAÇÃO DE VOO (FIZ) 108 Espaço aéreo ATS de classe “G”, de dimensões definidas, estabelecido em torno de um 109 aeródromo para a prestação do AFIS.
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