Revista De Guimarães Publicação Da Sociedade Martins Sarmento
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Revista de Guimarães Publicação da Sociedade Martins Sarmento APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DO CONCELHO DE GUIMARÃES. MANUSCRITOS DO ABADE DE TAGILDE. NOTAS E COMENTÁRIOS. ALVES, José Maria Gomes Ano: 1983 | Número: 93 Como citar este documento: ALVES, José Maria Gomes, Apontamentos para a História do Concelho de Guimarães. Manuscritos do Abade de Tagilde. Notas e comentários. Revista de Guimarães, 93 Jan.- Dez. 1983, p. 30-100. Casa de Sarmento Largo Martins Sarmento, 51 Centro de Estudos do Património 4800-432 Guimarães Universidade do Minho E-mail: [email protected] URL: www.csarmento.uminho.pt Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ l I I J I \ Apontamentos para a História do Concelho de Guimarães (Confümøfãø da página 180 Jo rol. XCII) . Manuscritos do Abade de Tagilde (Notas e Comentários) Por ]OSÉ MARIA GOMES ALVES CREIXOMIL ¬. S. Miguel _ 1 - Quinta de Creíxomil é conhecida na era de 964 (Cá. 926) . (Vid. Cat/1. dos D. Priore: no tomo 6.0 da Col. da Acad.). O chamado «Catalogo dos D. Priore.f», publicado pelo Corregedor que foi da Câmara de Guimarães, por volta de 1725, Francisco Xavier Serra Crasbeck, a pág. 3 e a propósito do 5_o Abade do Mosteiro de Guí- marães, diz : Este mesmo Athaulfo, que sendo Monge deste Mosteiro, assina a Escritura em Vico da Quinta de Creíxomil, na era de 964. 2 -- D. Pedro da Amaral, ou Amaral/0, doou na era 1210 (Cá. 1172) /E Co]/e~ guiada as seara: das suas vinha: de Creixomi/ e Aszurez. (Idem). ¬ Na mesma publicação a pág. 18 a propósito de D. Pedro Amaral, primeiro D. Prior da Colegiada de Guimarães, diz' e ja na era de 1210 anão de Chrísto de 1172 se faz dele menção na doação das searas das suas viMas de Creixomil e Azures, que fez a Deos, e a Santa Maria da dita Igreja, No ‹‹Vimaraní.t Monumento Hí.ríoriøa›› - II Parte - podem ler-se vários documentos antigos em que se fala de Creíxomil, nomeadamente a págs. 83, 88 e 93, datados respectivamente de 1149, 1161 e 1172. J .b .QQ fi L- - - ‹:‹mc 1.u‹› mi GUIIIAIIÁES . •r* Q .z‹" z cõósl r' ii;â Q. ~`. • I \ \ a°I I a°* š . • .À I ~,,‹ OÇQ x • • . • Q O a. 928 ..,8 \ ¿.° \ :À aensinas \ a af `\ no uíu ,v c â' , \ 3$.1.¡ocAO¡^,~-*\ \ o' z. Ó \ 00 \ I O 1 .Q ` o • ô ä,.¬*• 01' 8 . \ 4 eonoonai \ 6 Louco . 0QI1¡l9OG \ ia \ \ $.¢9l.1I Il I \ 0` \ s.ss1*evÀ° /L---.-"'9 , Va . I X : 'z \ o \\ g9¡TE\006 \ I . 1l:.¡§LVÀ0°9I \` ,a I s ¢0 ¢ v"" â \\ I I ‹ n `\ I souto .0-â MAQÍA 0 cone» y '.s. \ . I 6 2° • li I \" ,zé I `\ 6519$ ¡~‹ ‹*¡ I I C,' s . ¡.a.ouB.×9°I' Í .__,-.-› 9 ¬ \---__ s \ ' I \ 634 a 'l J 8 souto ' `° ,Do- °‹'-. \ ' \; .spwb I -8 ouvi, _s I i / › ./ . .%I¡l'lnn¡o \' . Aôpnmg I I O z I ô ä I ' 0nouo`\ø ,I O\ -..não CALOE LAS" \ s I 6.TO9CÀ1D sn o l¡øon \ , \ `*.";s * . \ I . 1 z \ $.III OI /uorsuu /6 \ , Jsnnufil- • I\ ¡cul- 1 o \ woulsutâ 8 ~.., I zg z' z' 0 nineis! \ o I Í \ I 1 ."° \ I I s ' \ \ \ / l \,,' l IL¡°*t'- Q. ~l 1'i * I I c*\ \ ¡ z \ Í 15 ô ATÂÉS Ê' 1 s g \ ¡'33ÀÚ§§\ bonti ,' ; ana ¿/ 1 z; O~I-003, pá' '°¡ DO 8.4060 1 '‹f¡¡¢UÚas 'nu 1-\ovAI\ U 1 0 recao; I q'. *x Q ,é .' s ,.. \ - \\8on.¡Ino$ Axoóo \ I f \ l \ I ,' l ,o" \s \ I \ I'\ | fz., «I À. ,.¿ °¡¡»¡.»_ o . 1 \ Ê' -. *'-z I o- ',À.' a' \ ln à ci do 11 \ .- 1'-â-H`s ..fá - \`*- L- 3 `/ \ ~¡ /s \ À xuniü \ .- , 8 Q fiímg,_ \ , BR: 3 ‹ - - I n as*o\=l ,' 3 / I a l.mOIIA\\ slnuuu; l \ • I u ,I סs¡o~nio .. .. .. .. .. .. .. .. õ sé \ . .. I s . .. g ‹ : / / buunssã .. .. .. .. .. .. .. .. .. c I . Q pá ln . 0, I \ G . .. .. \~ 0° I 'I u.-"' .ia s 1 auI \ g quvilã.¬-. É 1 • 'RQUIE / 'I ¢.l.¡;IIÃ,L soou Ia I/ _; \ . 8.PÀÍg G \ . .. .. ; `\ .I \, I \ . I 0° ¡õlulo . .. .. .. I I . ln * :. O . .. .. .. I uloflci O . .. Q . .. 'O / \ I - . \ . 0° ¡ . .. ¡. I .v 8 r *""2:¿z*E3" . a N°V45; o /u viA I GAHOOGG ; uacun " ¡ I \ s I ÍUTAIITÀÍ • 3 5 8 I *< I 885 .'..uUoT. ‹=›.=-ao \ I 2\ 0*0 c-000 i.1u\«z \ I 'I \ ).. , 18 \ I2 ø \ ,nascemá ,ø 'i .4 A \.--.-× 0 /1: *QU¢›' \ o' . I \ .Qui I `\ 'š *s l I ¢'~\ s.‹. nono *'ømu¡l'.°,» \.$lfl2¡0O `\ \ c- i \\ s I -¶' `\ I í›_ 1 ,- I \ s 'I \" ‹' s . I z \ 3 ` e`/â¡¡ . \ A 0 num?' 3 JG fz'lo `>\có›.vos `\ contou.0 won/ Í I I I I 1 \ 3 O 'I c ' -I \ 0 • c `* • \ . à ‹-. `\ ¡=""°". \ :a `~ a GIMl0\ 4 o .numa I; `\ I 5 \ \ / "' óuuu I1'À.OANILO *y . "Ú co» r / \" \ r la5% ~. I / IVI`¡¡\.¡ Q z \ o" _""~¡- ""` vntiug QÂÍQ `;*/ • Ú -5 \ . ..IM..l:ua cóuoóš / ¡ 'J'• OS -¿¡~‹'~-\ l notlí .,~u¢úl¡. I 10 aouløø •°l`\ z' ;•-_ ..".v'.. 4¡ \ Q " • ¬ \.. /I Taçuøi • 3*ó ..os \.--._ ,Q .- • Loflotuo 'xlã"L°" .`.'.O* • 0.40¡0 Q.. 0 .›' Í: • I °0.0° 32 REVISTA DE GUIMARÃES No mesmo «Vimamnis Monumento Hístoríca››, I Parte, Doc. III, «a v1119 nomínata creximir é doação em 926 de Ranemlro a Ermegíld0 e Mumadona». 3 - Plaøido Antonio de Sequeira Lima, Prior daqui,fqllereu no dia 29 d'./lgorƒa de 1856. 4 A 26 de em/Jo de 1857 fel/eceu na Casa do Costeado o Barão o"este titulo. Em coronel ao/zorario, foi governador civil interino de Braga. Charnava-se António de Nápoles Vaz Vieira de Melo e Alvim. 5 - - Na Casa dos Pornbaes teve lugar a 21 de Maio de 1858 0 baile dado Pela Sociedade Recreativa Vimaranense para solenizar a chegada a Lisboa da raio/Ja D. Estepbania. roeste baile Fran." Antonio d'Almeida propôs a ereação do asilo de infancia desvalida -- Asilo de .S`.*" Estepbania, Amor de Deus e do Profiro. Os jardins e Palácio aebauam-se brilhantemente adornados e ii/unzinados. - No dia 24 na mesma essa reunião da m."'" S0- eiedade Para eleição da Comissão Promotora da insƒiƒuifão do Asih, que é eleita. Esta nota refere-se ao agora chamado LAR DE SANTA ESTEFÂ- NIA como obra assistencial dirigida à infância do sexo feminino. 6 - Cruzeiro levantado ta 7858. Em 0 que estava na rua Travessa, Guina", cedido Pela Calmara. Ainda se conserva, junto à Estrada. O paleógrafo João Lopes de Faria afirma, em complemento, que pertenceu ao Convento de S. Domingos. E sobre os Cruzeiro: ainda existentes na freguesia podemos enumerar : além do paroquial já mencionado, há o da Capela de N. S_a da Luz e diver- sas Cruzes da Via Sacra, junto à Capela do Monte por isso chamado das Cruzes; o de S. Lázaro, Padrão de D. João 1.°- -monumento nacional, o do Senhor dos Apitos na Cruz de Pedra, coberto e sustentado por qua- tro pilares de pedra. Edículas: de Jesus Crucificado .- -uma no Miradouro e outra na mela Laranja; das Almas - - no Salgueiral. Estas edículas ainda existem e são veneladas. 7 - *tíqüi é a célebre quinta da Porearifa, mencionada Por Coroa//Jo na Coroá., que dia a posse Alexandre Paliares e Brito. 8 - A Capella de N. S." da Luz era fabricada pelo (Íabbido. (‹‹Am"z;ga Ges 333») . \ 1.":i: : .z,.¿=:g=z=z¡.z z A Casa do: Pombaís 3 I t a Cruzeiro levantado em 1858 A Edícala das Almas do Szzlgueiral \ I I í I í ~: ; A Capela de Nona Ser/:ora da Luz 2 I APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DO C. DE GUIMARÃES 87 ._ Esta nota pode ler-se no seu teor completo nas ‹‹Memorias resus- citadas da Antiga Guimara'es››, do Padre Torcato Peixoto de Azevedo, _. João Lopes de Faria complementa esta nota com elementos reco- 1hid0$ num documento da Casa do Costeado, que dizia ter em sua posse. __... «Em 7747 tinha um legado de missa Perpetua de que era administrador José Bernardes Branco, de S. Martinbo de Silvares. O vinculo instituído Pelo desembargador jercnimo Vaz Vieira .em 72.77.7690, acrescentado pelo mesmo 8/77 10.71.7702, tem 0 encargo que 0 dito instituidor /be Pôs no seu testamento em 23.77.7708, em que diz.' «que desejava pôr feito . encargo. perpetuo uma Omissa cada anuo que se lbo diria Por .rua alma em dia de J\à Senbora das Candeias na Capella de N. Sena/:ora da Luz junto a .S`elbo››. (A Casa do Toural satiƒefzfimesta missa até 7875? - -lembra-me de ser cantada com responso de defuntos no Em 9.9.7680, por eseriptura na nota do tabelião Manuel da Silva, Domingos da Costa, alcaide em Guimarães e morador /za sua quinta de Moucos, Antonio Francisco, lavrador no casa/ da Ponte, Costa dá°Oliveira, morador na quinta do Passe, Domingos Gonçalves, na sua quinta do Miradouro e Domingos Francisco e D. Angela d'Azeredo, moradora na sua quinta do Miradouro, obrigaram-se a fabrica desta Capella, na qual muitos devotos mandavam zfizer missas e já havia obrzgacão perpetua aos domingos, por o Prior de Braga não conceder licença Para as missas sem que houvesse obrigação d fabrica da Capella que turba de comprido 38 palmos e de largo 78. olaria Manuel, moradora no seu nasal da Ponte, em testamento rito a 37.7.