O Dia Em Que O Comboio Real Parou Sobre a Ponte Seca

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O Dia Em Que O Comboio Real Parou Sobre a Ponte Seca quarta-feira 21 novembro 2001 Dezassete de Novembro de 1908 O dia em que o comboio real parou sobre a Ponte Seca DR O comboio real e a respectiva comitiva parados sobre a Ponte Seca de Durrães A noite, ao que tudo indica, e ter regressado ao Porto seu pai, o rei D. Carlos, e a ponte para que o rei de Notícias tenha escrito Menos de dois anos depois foi passada num clima de onde festejou, no dia 15, o irmão, o príncipe herdeiro, almoçasse sem correr na altura, citado por Paulo de ter estado em Durrães, verdadeira azáfama. seu aniversário, o décimo D. Luís Filipe. Manuel grandes riscos de segurança Passos na monografia O na tarde de 5 de Outubro Ninguém, por um só nono. Buíça e Alfredo Costa, dois não levantava grandes Couto de Carvoeiro, que de 1910, D. Manuel II instante, descansou ou Como naquela altura os carbonários e, muito problemas. O número de “Na passagem por Durrães, e a família embarcavam dormiu na Quinta da Igreja, ataques republicanos provavelmente, membros de comboios a circular na parou o comboio cerca de de forma dissimulada na em Durrães. Afinal, ali, na teimavam em asfixiar ainda uma loja maçónica, foram altura era reduzidíssimo - meia hora, para Sua Ericeira em direcção ao casa do conselheiro Manuel mais a monarquia e um os carrascos dos dois nos finais do século XX Majestade acabar de exílio inglês. Da parte da Inácio de Amorim Novais reinado que ficou marcado monarcas mortos no ataque apenas circulavam entre o almoçar...”. manhã, a implantação da Leite, primo do também pela queda sucessiva de do Terreiro do Paço. Na troço Barcelos e Darque E como o almoço decorreu república tinha sido conselheiro e ministro José governos, a paragem em carruagem seguia também dois comboios por dia -, e sem incidentes, alguns proclamada e a monarquia Novais, tinha-se vivido a Durrães foi mais uma dor D. Manuel II que, só por a Quinta da Igreja, onde metros mais abaixo, no chegava assim ao fim sem véspera de um dia que de cabeça para a guarda sorte, apenas foi ferido num o almoço foi confeccionado, apeadeiro de Durrães, que, no entanto, se tivesse prometia ser glorioso e, por real. Como lembrou ao braço. ficava a poucos metros da Mateus Zeferino Pereira da ouvido lamentá-lo. Antes, isso, teve que se fazer o Jornal de Barcelos A paragem de D. Manuel II ponte. Por isso, sobre o Silva, senhor da Quinta de na visita a Barcelos em melhor. Domingos da Calçada, em Durrães exigia, por isso, olhar atento da guarda real, Malta, tinha sido escolhido Dezembro de 1908, D. Na cozinha, muito escritor daquela freguesia, cuidados redobrados e é que montou segurança nos para ensaiar, juntamente Manuel II agradeceu os provavelmente o lugar mais naquela altura “a então aqui que se dá um dos dois extremos da ponte, o com a população que se festejos em honra da sua agitado da casa na noite de Maçonaria tentava liquidar momentos mais simbólicos almoço foi então servido ao concentrou no apeadeiro visita e lembrou desta 16 de Novembro de 1908, o rei para implantar a da primeira visita oficial do rei no interior do comboio, para ver o rei, “os vivas” forma o assassinato do seu preparava-se o almoço para República. E esta zona tinha rei ao norte do país. Vindo presume-se, pelas criadas da a dar ao jovem monarca. pai e do seu irmão: “Povo o dia seguinte e que dali bastantes maçons. Havia-os de Barcelos, onde parou por casa do conselheiro Novais Contudo, conta Domingos bondosíssimo deste Minho a algumas horas haveria de aqui em Durrães, havia-os breves instantes para ser Leite. Domingos da Calçada da Calçada, “presume-se tão belo e calmo sabe ser servido ao Conselheiro, em Tregosa... um deles, que saudado pela multidão que crê que assim tenha sido que por motivos de sentir e vibrar de comoção mas também ao rei... ao tinha um apelido Da Torre, o aguardava - foi aqui que porque “aquela casa era segurança”, o comboio não ante dores e alegrias; sabe Rei de Portugal. De visita ao que parece, teve que D. Manuel terá prometido uma escola para as criadas parou, deixando apenas as recordar com merecido a Viana do Castelo, D. fugir para África, porque visitar mais tarde a cidade daquela época”. pessoas a perguntar ‘qual é horror o execrando crime Manuel II tinha aceite o esteve toda a noite a ver (fê-lo em Dezembro desse Mas se sobre quem terá o rei?’, ‘qual é o rei?’...”. que me privou de um rei convite de Novais Leite se destruía a Ponte de mesmo ano) -, o comboio servido o almoço ao rei não Domingos da Calçada está que era pai bem amado e para almoçar em Durrães. Ferro [ponte ferroviária real parou sobre a Ponte existem grandes dúvidas, o convencido de que “não de um príncipe que era Havia, portanto, que ter entre Tregosa e Barroselas] Seca. Assim, diz Domingos mesmo não acontece em haviam condições de meu queridíssimo irmão, tudo pronto para que nada para matar o rei ao passar. da Calçada, “o rei estava relação à ementa. Passados segurança para o comboio ao mesmo passo afogando faltasse na curta paragem de E, por essa razão, tanto bem protegido”, longe do 93 anos, ainda não é parar”, e, “se parasse no em seu coração tão fundas Sua Majestade por terras do a Ponte de Ferro como a alcance da maçonaria, conhecido o que é que o apeadeiro como várias mágoas saúda hoje com Vale do Neiva. Ponte Seca tinha guardas “implantada desde a rei comeu no dia em que pessoas estavam a contar, entusiasmo e alegria aquele Numa longa visita pelo em todos os pegões.” passagem do o comboio real parou sobre podia ter-se dado um que chamado à sucessão dos norte de Portugal, o Na memória de D. Manuel caminho-de-ferro pelos a Ponte Seca. A duração da atentado. Portanto, o seus maiores é hoje conde e monarca chegava II estavam ainda frescas as engenheiros franceses que refeição também ninguém comboio seguiu sempre e duque de Barcelos e Rei de finalmente a Durrães a 17 recordações do atentado que aqui andavam, já que estes parece saber exactamente parava, geralmente, nos Portugal.” de Novembro, depois de ter nove meses antes, a 1 de eram maçons.” qual foi, embora um sítios onde o rei tinha a visitado Braga no dia 11 Fevereiro, tinha vitimado o De resto, a paragem sobre correspondente do Jornal guarda real a defendê-lo.” Paulo Vila 12 quarta-feira 21 novembro 2001 Ponte Seca Jornadas de História Gonçalo Pereira e padre Uma obra “elegante” Abel Varzim em destaque A vida e obra de Gonçalo Pereira e do padre Abel Varzim Paulo Vila vão estar em destaque nas Jornadas de História que vão decorrer a 7 de Dezembro no auditório da Biblioteca Municipal. Durante a manhã, a vida e obra do padre Ponte Seca, em Durrães natural de Cristelo, onde acabou “exilado” por criticar e se opor ao Estado Novo, vai ser abordada por João Gomes, do Fórum Abel Varzim. O sindicalismo católico, a que Abel Varzim esteve muito ligado durante aquele período da história contemporânea portuguesa, é o tema a desenvolver por Maria Inácia Rezola, da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa. As Jornadas, organizadas pelo Pelouro da Cultura da Câmara de Barcelos, terminam com intervenções de Jorge Alves, da Universidade do Porto e de Victor Pinho, da Biblioteca de Barcelos, sobre a vida e obra de Gonçalo Pereira, o filantropo e mecenas da instrução popular, que dá nome à maior escola do 1.º Ciclo do concelho. Pintura de José Silva na DRC Na Galeria DRC, em Barcelinhos, está patente desde sábado e até 23 de Dezembro uma exposição de pintura de José Silva. A exposição pode ser visitada de terça a sábado das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 19h30. Referindo-se às infra- testemunhos locais, os demorado (36 meses). recear que as explosões estruturas ferroviárias materiais [empregues na Manuel Corbal, por lhe desfizessem a casa e Feira de Outono no Porta Nova construídas ao longo de toda construção da ponte] foram Portaria datada de 15 de o eirado. Apenas vendia a Linha do Minho, Teotónio transportados para os seus Maio de 1876, foi tudo. E é assim que com O Agrupamento de Escolas Gonçalo Nunes, que além da EB da Fonseca chamou-lhe “a lugares por plano inclinado autorizado a construir a o dinheiro da venda pagou 2,3 integra os jardins de infância e escolas do 1.º Ciclo de obra (...) mais alta e elegante a partir de cima, à medida ponte pelo preço de as dívidas e foi morar para Arcozelo, faz na manhã do próximo sábado, no Largo da de toda a linha.” De facto, que os carris avançavam.” 35.507$127 réis, uma outro lugar. Porta Nova, a segunda edição da sua Feira de Outono. a Ponte Seca, ou Viaduto Apesar de se tratar de um insignificância quando Alguns dias depois, “o A iniciativa começa a partir das 8h30 e vai incluir “jogos de Durrães, como também período de tempo muito comparados com os galego foi estudar o penedo tradicionais e animação variada”. Os visitantes vão ter à é conhecida, surge, 130 curto, as pessoas da 284.513$850 réis gastos na para ver a maneira mais disposição uma grande variedade de produtos incluindo anos depois, como uma das freguesia de Durrães construção do túnel de económica de lhe fazer o artigos feitos nas escolas pelos alunos. mais emblemáticas asseguram que a Ponte Tamel.
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