Belo Horizonte Memória Histórica E Descritiva
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BELO HORIZONTE MEMÓRIA HISTÓRICA E DESCRITIVA k IANA Fundação |oáo pinheiro Y,Y^Yff/Y' MI[I^ETRIAIANA Serie (' 1 a s s i e () s i P I I 1 O IT A * V fr 1 'CI BELO HORIZONTE MEMORIA HISTÓRICA E DESCRITIVA HISTÓRIA \ N \ I í. A v ;.í -óç ABÍLIO BARRETO BELO HORIZONTE MEMÓRIA HISTÓRICA E DESCRITIVA HISTORIA ANTIGA EDIÇÃO ATUALIZADA, REVISTA E ANOTADA ■j ■ i 2 a E diçã o R evista S ist e m a E st a d u a l d e P lanejamento F u n d a ç ã o J o ã o P in h e ir o C e n t r o d e E s t u d o s H is t ó r ic o s e C u l t u r a is P r e f e it u r a d e B e lo H o r iz o n t e S e c r e t a r ia M u n ic ip a l d e C u l t u r a B e l o H o r iz o n t e 1996 Governador E d u ard o A zered o Secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral W alfrido M ares G uia Presidente da Fundação João Pinheiro R o berto B o rg es M a rtin s Diretora do Centro de Estudos Históricos e Culturais E leo n o ra S anta R osa Prefeito P atrus A nanias de S o u sa Secretária Municipal de Cultura M aria A n to n ieta A n t u n es C unha FCND4ÇA0 JltÃU PINHEIRO BIBLIOTECA Secretário-Adjunto de Cultura N. v.)l. Ex. B ern ard o M ata M ach ado 1 ^ Data ¥> , I X / <56 Diretora do Museu Histórico Abílio Barreto L e t íc ia J u l iã o Barreto, Abílio B173b Belo Horizonte: memória histórica e descri tiva - história antiga e história média. - Belo Ho rizonte: Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1996 2 v. il. ISBN 85-85930-05-5 1. História - Belo Horizonte. I. Título CDU 981.511 BELoHorI2o^TE M in istério da C ultura/F u n d o N a c io n a l d e C ultura S ec r e t a r ia d e E st a d o d e C o m u n ic a ç ã o S o c ia l MI IANA Série Clássicos CONSELHO EDITORIAL Affonso Ávila, Affonso Romano de Sant'Anna, Amílear Vianna Martins Filho, Angela Gutierrez, Antônio Octávio Cintra, Aluísio Pimenta, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Bernardo Mata Machado, Celina Albano, Cyro SiQueira, Clélio Campolina Diniz, Douglas Cole Libby, Fábio Lucas, Fábio Wanderley Reis, Fernando Correia Dias, Francisco Iglésias, Gerson de Britto Mello Boson, Guy de Almeida, Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz, Isaías Golgher, Jarbas Medeiros, João Antônio de Paula, José Aparecido de Oliveira, José Bento Teixeira de Salles, José Ernesto Ballstaedt, José Israel Vargas, José Murilo de Carvalho, Júlio Barbosa, Lucília de Almeida Neves Delgado, Luis Aureliano Gama de Andrade, Maria Efigênia Lage de Resende, Maria Antonieta Antunes Cunha, Miguel Augusto Gonçalves de Souza, Norma de Góes Monteiro, Otávio Soares Dulci, Orlando M. Carvalho, Paulo de Tarso Flecha de Lima, Paulo Roberto Fladdad, Paulo de Tarso Almeida Paiva, Pio Soares Canedo, Roberto Borges Martins, Roberto Brant, Rui Mourão, Vera Alice Cardoso, Vivaldi Moreira, Walter Moreira Salles. A Coleção Mineiriana da Fundação João Pinheiro foi idealizada por Júlio Barbosa e Bernardo Mata Machado. Coordenação Editorial E leo n o ra S anta R osa Produção Executiva R oseli R a q u el A . F reire d o s S a n to s Programação Gráfica eArte S érgio L us Revisão de Texto M aria de L o u rd es C osta de Q ueiro z C l á u d ia T e l e s d e M e n e z e s T e ix e ir a Coordenação Geral Luiz G o n za ga . T eixeira M aria A u xilia d o ra F aria R u th V illamarim S oares Consultor H élio G ravatá Historiadores L iana M aria R eis L uiz G o n za g a T eixeira M aria A u xilia d o ra F aria R uth V illamarim S oares Bibliotecárias C armem P in h eiro de C arvalho M arina C am argo s T ym buribá Fotografia Rui C ézar d o s S a n to s Assistente R o n a ld o F erreira Atualização ortográfica e primeira revisão J o sé C lá u d io A lmeida A breu Estagiários C láudia M aria das G raças C haves R o n a ld o S ilva V era L úcia D utra V ieira com alegria Que assisto ao lançamento da reedição de Belo Horizonte - Memória Histórica e Descritiva, pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, organizada por eQuipe constituída por especialistas diversos, de notória competência. Essa satisfação não se deve apenas à importância da obra pioneira e singular de Abílio Barreto, ou à Qualidade primorosa do trabalho editorial realizado pelo Centro de Estudos Históricos e Culturais da FJP, mas também por ver concluído com sucesso um projeto de cooperação entre o Estado e o Município, com o imprescindível apoio da iniciativa privada, Que foi idealizado e iniciado em minha gestão como prefeito de Belo Horizonte. N a administração da capital, tive a determinação de investir na proteção, no resgate e na preservação da história, da memória e do patrimônio histórico da cidade, e a felicidade de ver essa determinação produzir frutos concretos e duradouros. INessa área posso me orgulhar da criação do Arquivo Público da Cidade de Belo Hori zonte, da implantação do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Municí pio, da restauração da Praça da Liberdade, do Parque Municipal, da Praça Duque de Caxias e da Igreja da Pampulha, além de deixar prontos vários projetos para outros espaços históricos, como os jardins da Boa Viagem, as praças Floriano Peixoto, Raul Soares e Hugo Werneck e a caixa d’água da Serra. r Justou convencido, pelo apoio Que a população deu a essas obras, de Que conseguimos fixar, no tratamento da memória e do patrimônio cultural, um padrão de Qualidade e de prioridade Que não poderá mais ser rebaixado ou revertido. zAgora, no governo de Minas, apesar da enorme tarefa de cuidar do patrimônio de todo o Estado - o maior acervo histórico do País -, não negligenciamos Belo Horizonte. Estamos prosseguindo com as restaurações do Palácio da Liberdade, da Secretaria da Fazenda e da Serraria Souza Pinto. As obras do Arquivo Público Mineiro, reclamadas há décadas, já foram iniciadas e logo serão concluídas. Isso é só o começo. Muito mais será feito, principalmente se pudermos contar cada vez mais com a importante parceria das empresas e com a mobilização da sociedade mineira em defesa da nossa memória. E duardo A zeredo GOVERNADOR sta reedição da obra de Abílio Barreto, magnífica decisão e esforço editorial da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação João Pinheiro, devolve a Belo Horizonte, no limiar do seu primeiro centenário, a várias gerações de leitores e mesmo à nossa historiografia, nada mais nada menos do Que um clássico. Assim como acontece com a força meio inaudita Que têm tais obras, esta é uma das Que modificam a nossa percepção do objeto de Que tratam. A Belo Horizonte Que surge no livro de Abílio Barreto, na sua prosa de clareza absoluta, mas à qual não falta um certo desenho e desígnio polêmico, projeta-se sobre a cidade Que temos diante de nós de maneira a modificar o olhar com Que a vemos hoje. N ão é pouca coisa: com isso, o Que se devolve à experiência atual da cidade é toda uma espessura do vivido, uma certa percepção Quase sensível mesmo do tempo histórico, o clamor dos embates políticos, o rumor e o espírito dos lugares. É irresistível: estes dois volumes têm o frescor de um elo perdido e reencontrado. Esta reedição tem, além disso, mais uma Qualidade a lhe conferir uma importância extraor dinária. É Que, pelo próprio fato de estar sendo lançada agora, como Que inaugura toda uma linha editorial a recobrir de sentido esta Que pode ser uma superior situação histórica e cultural a ser vivida por Belo Horizonte: a cidade está chegando aos seus 100 anos. Sempre Que tenho oportunidade de falar no centenário de Belo Horizonte insisto no fato de Que, ou a celebração dos 100 anos é uma ocasião imperdível para instituirmos nesta cidade uma espécie de dignidade da memória, ou não será Quase nada. É nossa tarefa Quase civilizatória opor à devastação dos lugares, à destruição da memória dos aQui trabalharam, à liQuidação dessa espessura vivida do tempo histórico, a essa sombria unidimensionalidade na apreensão do Que seja o presente da cidade (Que faz dele uma pura mercadoria no balcão de espaços urbanos), a atenção permanente diante da memória dos Que viveram em Belo Horizonte, a defesa e a proteção dos lugares, dos grupos culturais, das associações comunitárias, das tradições, nas Quais essas lembranças encontraram um jeito de sobreviver. Alguém já disse: o passado não é passado. SeQuer passou. Conferir-lhe dignidade é uma das nossas principais tarefas às vésperas do primeiro século da cidade. A reedição das duas “histórias” de Abílio Barreto (a Antiga e a Média), além de ser, por si só, acontecimento editorial de importância marcante, é também a prova de Que essas tarefas estão sendo exemplar e elegantemente cumpridas.