Ana Carolina
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Entre Esteriótipos2
ENTRE ESTEREÓTIPOS, TRANSGRESSÕES E LUGARES COMUNS: notas sobre a pornochanchada no cinema brasileiro FREITAS, Marcel de Almeida Mestre em Psicologia Social; professor UNIP/BH. E-mail: ( [email protected] ). RESUMO O gênero Pornochanchada foi um dos carros chefes da década de 1970. O gênero adquiriu esse nome por combinar erotismo com pitadas de comédia. O grosso da produção vinha da Boca- do-Lixo paulistana, região conhecida por suas boates e bordéis. Eram filmes de baixo custo e rentabilidade alta e atraiam milhares de espectadores. Foi a pornochanchada que lançou Vera Fischer ao estrelato (em “A Superfêmea”). Atrizes como Sônia Braga também estiveram no elenco dessas produções. O maior ídolo desse tipo de filme foi David Cardoso, arquétipo do ‘macho brasileiro’, cuja presença era sinal certo de bilheteria rentável. Entre alguns títulos da pornochanchada estão os sugestivos “19 Mulheres e Um Homem”, “Deu Viado na Cabeça”. Portanto, este artigo busca ser uma contribuição para a Psicologia e para a Antropologia do Cinema. Palavras-chave: Gênero Pornochanchada. Cinema Brasileiro. Cultura de massa. Entre estereótipos, transgressões e lugares comuns 2 1 INTRODUÇÃO A memória nacional que, nos âmbitos político, econômico ou social, é tão precariamente conservada, nos ramos artístico e cultural pode encontrar no cinema alguma possibilidade de recuperação. A pesquisa histórica em geral enfrenta o problema da falta de documentação, mas não só este: também os juízos de valores dos estudiosos, intelectuais e dos profissionais da mídia contribuem para que alguns ‘acontecimentos’ artístico-culturais permaneçam por ‘baixo do tapete’. Entretanto, a neutralidade deve ser procurada ao máximo (mesmo sabendo que a neutralidade absoluta em qualquer campo de conhecimento é impossível), o que poderia propiciar que a História se voltasse para a criação artística em geral não somente como o entretenimento que fundamentalmente é, mas como mecanismo de resgate do passado, trazendo à luz elementos auxiliares à compreensão da vida brasileira. -
Célia Helena
Célia Helena Uma Atriz Visceral Célia Helena Uma Atriz Visceral Nydia Licia São Paulo, 2010 Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democratização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, diretores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será preservado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram importância fundamental para as artes cê- nicas brasileiras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequentemente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a importância e a qualidade da Aplauso. Em 2008, a Coleção foi laureada com o mais importante prêmio da área editorial do Brasil: o Jabuti. Concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a edição especial sobre Raul Cortez ganhou na categoria biografia. Mas o que começou modestamente tomou vulto e novos temas passaram a integrar a Coleção ao longo desses anos. Hoje, a Aplauso inclui inúmeros outros temas cor- relatos como a história das pioneiras TVs brasileiras, companhias de dança, roteiros de filmes, peças de teatro e uma parte dedicada à música, com biografias de com- positores, cantores, maestros, etc. -
Uma Atriz Rodrigueana? Governador Geraldo Alckmin Secretário Chefe Da Casa Civil Arnaldo Madeira
Sônia Oiticica 1 Uma Atriz Rodrigueana? Governador Geraldo Alckmin Secretário Chefe da Casa Civil Arnaldo Madeira Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Diretor Vice-presidente Luiz Carlos Frigerio Diretor Industrial Teiji Tomioka Diretora Financeira e Administrativa Nodette Mameri Peano Núcleo de Projetos Institucionais Vera Lucia Wey 2 Fundação Padre Anchieta Presidente Marcos Mendonça Projetos Especiais Adélia Lombardi Diretor de Programação Rita Okamura Coleção Aplauso Perfil Coordenador Geral Rubens Ewald Filho Coordenador Operacional e Pesquisa Iconográfica Marcelo Pestana Revisão Cláudia Rodrigues Projeto Gráfico e Editoração Carlos Cirne Assistente Operacional Andressa Veronesi Tratamento de Imagem José Carlos da Silva e Tiago Cheregati Sônia Oiticica Uma Atriz Rodrigueana? 3 por Maria Thereza Vargas São Paulo - 2005 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Vargas, Maria Thereza. Sônia Oiticica : uma atriz rodrigueana? / por Maria Thereza Vargas. – São Paulo : Imprensa Oficial do Estado de São Paulo : Cultura – Fundação Padre Anchieta, 2005. 208p.: il. - (Coleção aplauso. Série perfil / coordenador geral Rubens Ewald Filho). ISBN 85-7060-233-2 (Obra completa) (Imprensa Oficial) ISBN 85-7060-344-4 (Imprensa Oficial) 1. Atores e atrizes de teatro – Biografia 2. Oiticia, Sônia I. Ewald Filho, Rubens. II. Título. III. Série. 05-2780 CDD – 791.092 Índices para catálogo sistemático: 4 1. Atores brasileiros : Biografia : Representações públicas : Artes 791.092 Foi feito o depósito legal na Biblioteca Nacional (Lei nº 1.825, de 20/12/1907). Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Rua da Mooca, 1921 - Mooca 03103-902 - São Paulo - SP - Brasil Tel.: (0xx11) 6099-9800 Fax: (0xx11) 6099-9674 www.imprensaoficial.com.br e-mail: [email protected] SAC 0800-123401 A Eduardo Tolentino e demais companheiros 5 do Grupo TAPA Sônia Oiticica 6 “Subir, subir sempre ao mais acima”. -
Lolita Rodrigues
Lolita Rodrigues De Carne e Osso Lolita Rodrigues miolo.indd 1 23/10/2008 09:29:36 Lolita Rodrigues miolo.indd 2 23/10/2008 09:29:36 Lolita Rodrigues De Carne e Osso Eliana Castro São Paulo, 2008 Lolita Rodrigues miolo.indd 3 23/10/2008 09:29:37 Governador José Serra Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho Lolita Rodrigues miolo.indd 4 23/10/2008 09:29:37 Apresentação Segundo o catalão Gaudí, Não se deve erguer monumentos aos artistas porque eles já o fize- ram com suas obras. De fato, muitos artistas são imortalizados e reverenciados diariamente por meio de suas obras eternas. Mas como reconhecer o trabalho de artistas ge niais de outrora, que para exercer seu ofício muniram- se simplesmente de suas próprias emoções, de seu próprio corpo? Como manter vivo o nome daque- les que se dedicaram à mais volátil das artes, es- crevendo, dirigindo e interpretando obras -primas, que têm a efêmera duração de um ato? Mesmo artistas da TV pós-videoteipe seguem esquecidos, quando os registros de seu trabalho ou se perderam ou são muitas vezes inacessíveis ao grande público. A Coleção Aplauso, de iniciativa da Imprensa Oficial, pretende resgatar um pouco da memória de figuras do Teatro, TV e Cinema que tiveram participação na história recente do País, tanto dentro quanto fora de cena. Ao contar suas histórias pessoais, esses artistas dão-nos a conhecer o meio em que vivia toda Lolita Rodrigues miolo.indd 5 23/10/2008 09:29:37 uma classe que representa a consciência crítica da sociedade. -
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Instituto de Artes Programa de Pós-Graduação em Artes Mestrado RELATÓRIO DO TRABALHO EQUIVALENTE PARA O EXAME GERAL Artemídia Resistente: Processos e procedimentos artísticos aplicados no cinema O Trailer de Cinema Underground Paulistano Mestrando: Vebis Stevanin Junior Orientador: Profº Drº Pelópidas Cypriano de Oliveira São Paulo 2011 RELATÓRIO DO TRABALHO EQUIVALENTE PARA O EXAME GERAL Artemídia Resistente: Processos e procedimentos artísticos aplicados no cinema O Trailer de Cinema Underground Paulistano Vebis Stevanin Junior Relatório Circunstanciado do Trabalho Equivalente submetido à UNESP como requisito parcial exigido pelo Programa de Pós-graduação em Artes, área de concentração em Artes Visuais, na linha de pesquisa Processos e Procedimentos Artísticos sob a orientação do prof. Dr. Pelópidas Cypriano de Oliveira, para o Exame Geral do Trabalho Equivalente. São Paulo 2011 Agradecimentos Agradeço à minha mãe Sônia e meu irmão Rodrigo e a minha garota Carol pelo suporte nos piores momentos. Agradeço ao amigo e irmão Francis por ter crescido nos mesmos gostos. Ao mestre e mentor Carlos Reichenbach por toda inspiração no cinema. Ao Orientador antigo Omar Khouri por me desafiar no campo acadêmico. Ao Orientador Pelópidas por ter acreditado no meu potencial. Ao Lucemberg pela produção e a Lica pela revisão. Aos amigos que trabalharam no trailer falso. Resumo Objetivo: Uma pesquisa acerca das características, forma e estética do cinema underground paulistano da década de 1960, na qual utilizou-se de um trailer falso construído a partir das observações de alguns filmes de cineastas chave deste movimento do cinema como um trabalho equivalente que complemente a pesquisa. Metodologia: Trata-se de uma análise qualitativa onde foram coletados dados de como se construir um trailer e a sua história desde sua criação e exibição e com isso, produzido através de um trabalho equivalente um trailer falso que imitasse boa parte dos filmes feitos pelo movimento “Boca-do-lixo”. -
Jece Valadão
Jece Valadao capa Site.indd 1 18/11/2010 10:58:45 Jece Valadão Também Somos Irmãos Jece Valadao miolo.indd 1 23/9/2010 17:28:14 Jece Valadao miolo.indd 2 23/9/2010 17:28:14 Jece Valadão Também Somos Irmãos Apoenan Rodrigues São Paulo, 2010 Jece Valadao miolo.indd 3 23/9/2010 17:28:14 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Alberto Goldman Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Diretor-presidente Hubert Alquéres Coleção Aplauso Coordenador Geral Rubens Ewald Filho Jece Valadao miolo.indd 4 23/9/2010 17:28:14 No Passado Está a História do Futuro A Imprensa Oficial muito tem contribuído com a sociedade no papel que lhe cabe: a democra- tização de conhecimento por meio da leitura. A Coleção Aplauso, lançada em 2004, é um exemplo bem-sucedido desse intento. Os temas nela abordados, como biografias de atores, di- retores e dramaturgos, são garantia de que um fragmento da memória cultural do país será pre- servado. Por meio de conversas informais com jornalistas, a história dos artistas é transcrita em primeira pessoa, o que confere grande fluidez ao texto, conquistando mais e mais leitores. Assim, muitas dessas figuras que tiveram impor- tância fundamental para as artes cênicas brasilei- ras têm sido resgatadas do esquecimento. Mesmo o nome daqueles que já partiram são frequente- mente evocados pela voz de seus companheiros de palco ou de seus biógrafos. Ou seja, nessas histórias que se cruzam, verdadeiros mitos são redescobertos e imortalizados. E não só o público tem reconhecido a impor tância e a qualidade da Aplauso. -
Latin American Resource Center Lending Library Stone Center for Latin American Studies
Latin American Resource Center Lending Library Stone Center for Latin American Studies http://stonecenter.tulane.edu/ TITLE CALL # MEDIA DESCRIPTION LANGUAGE LENGTH TYPE 10 Days to Paint the GE PER 02 Film An international group of artists are in Peru & Ecuador to support English 82 min Forest VIDEO C 01 the rare Dry Forest with its many endemic birds, such as White- winged Guan and Amazilia Hummingbird. We not only watch them draw and paint, but also take a broad look at the Tumbes region, the scenery and the people from the reed boat fishermen to the cloud forest. 2004 13 Pueblos en IND MEX 04 Film In the future, wars will be fought over water. In the Mexican state Spanish with 1 hour, 3 defensa del agua el VIDEO C 01 of Morelos, this war has already begun. A documentary that English minutes aire y la tierra (13 contemplates Mexico’s destiny, 13 Peoples defending water, air subtitles Peoples defending and land tells the story of the struggle of Mexican indigenous water air and land) people to preserve their natural resources and their cultural identity. Finalist in the 2009 Latin American Environmental Media Festival. Directed by Atahualpa Caldera Sosa and Fernanda Robinson. filmed in Mexico. 1932: Scar of the HC ELS 11 Film January 22, 1932. An unprecedented peasant uprising erupts in English 47 Memory VIDEO C 02 western El Salvador, as a group of Ladino and indigenous minutes peasants cut army supply lines, attack a military garrison, and take control over several towns. Retribution is swift. After three days, the army and militias move in and, in some villages, slaughter all males over age 12. -
Pontifícia Universidade Católica De São Paulo
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia A VELHICE E O ENVELHECIMENTO DO ATOR: entre o “palco e os bastidores RICARDO APARECIDO DIAS FEVEREIRO 2007 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia A VELHICE E O ENVELHECIMENTO DO ATOR: entre o “palco e os bastidores Dissertação apresentada ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de MESTRE em Gerontologia, sob orientação da Profa. Dra. Vera Lúcia Valsecchi Almeida. RICARDO APARECIDO DIAS FEVEREIRO 2007 _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos, a reprodução parcial ou total dessa dissertação por processo de fotocópias ou por meios eletrônicos. São Paulo, 6 de Março de 2007 Ricardo Aparecido Dias AGRADEÇO o carinho e a atenção da minha orientadora, Profa. Dra. Vera Lúcia Valsecchi de Almeida. o apoio e a compreensão da minha família: Mercedes, Rodrigo, Ana Paula, Cristiane. o UNIFIEO (Centro Universitário FIEO) e a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelas Bolsas de Estudos que me foram concedidas os bibliotecários e demais funcionários da Biblioteca do UNIFIEO a contribuição inestimável das professoras doutoras Josildete Consorte e Sandra Regina Chaves Nunes o professor Ary Marcelo Macedo Couto. o professor doutor Adilson Gonçalves. os depoimentos de Adriana Machado Pretti, Antonio Carlos “Cacá” Fernandes, Mercedes de Souza, Renato Consorte e Ruben Pignatari e todos que direta ou indiretamente me auxiliaram a realizar esse trabalho. EPÍGRAFES “O corpo do ator não é o corpo de um ser, é o corpo do mundo” (Hafid Aggoune, escritor) “Minha velhice é definitiva, mas a sua juventude é passageira. -
The New Brazilian Cinema.Pdf
The New Brazilian Cinema The New Brazilian Cinema Edited by Lúcia Nagib in association with The Centre for Brazilian Studies, University of Oxford Published in 2003 by I.B. Tauris & Co Ltd 6 Salem Road, London W2 4BU 175 Fifth Avenue, New York NY 10010 www.ibtauris.com in association with The Centre for Brazilian Studies, University of Oxford www.brazil.ox.ac.uk In the United States of America and Canada distributed by Palgrave Macmillan a division of St. Martin’s Press 175 Fifth Avenue, New York NY 10010 Copyright © The Centre for Brazilian Studies, University of Oxford, 2003 Copy editing: Neil Hancox and Stephen Shennan Translation: Tom Burns, Stephanie Dennison, Vladimir Freire, Lúcia Nagib, Lisa Shaw and Roderick Steel. All rights reserved. Except for brief quotations in a review, this book, or any part thereof, may not be reproduced, stored in or introduced into a retrieval system, or transmitted, in any form or by any means, electronic, mechanical, photocopying, recording or otherwise, without the prior written permission of the publisher. ISBN 1 86064 928 9 paperback 1 86064 878 9 hardback A full CIP record for this book is available from the British Library A full CIP record is available from the Library of Congress Library of Congress Catalog Card Number: available Text prepared by the author as CRC Typeset in New Baskerville by Luciana Cury, São Paulo, Brazil Printed and bound in Great Britain by MPG Books Ltd, Bodmin Contents List of illustrations viii Notes on contributors xi Foreword xv Introduction xvii Acknowledgements xxvii -
Emiliano Queiroz
“Inestimável é o valor da Coleção “Emiliano vê o mundo através do teatro.” Aplauso - editada pela Imprensa Oficial, Esta é uma das definições da autora, também que já colocou nas livrarias dezenas de sua esposa, a respeito de Emiliano Queiroz. biografias, ou perfis, de artistas de teatro, cinema e televisão. Publicados Segundo Maria Letícia, Emiliano “tornou-se em pequeno formato, com pouco mais ator em sua essência”. de 200 páginas, letras graúdas, muitas fotos, de leitura rápida e saborosa, trazem depoimentos quase sempre em Este título da Coleção Aplauso conta a primeira pessoa, escritos a partir de trajetória do menino ingênuo de Aracati, entrevistas concedidas a jornalistas, Ceará, que começou a interpretar ainda na artistas ou historiadores. À primeira escolinha infantil e fez de sua vida uma vista, podem parecer apenas curiosos crescente carreira, com personagens ou, para o olhar mais atento, inesquecíveis na televisão; como o Dirceu importante registro de memória. Borboleta, de O bem amado, de Dias Gomes; Porém, acabam por revelar a dimensão Maria Letícia nasceu no Rio de Janeiro no teatro, Tonho, de Dois perdidos numa histórica do teatro brasileiro e têm em 1947. Formou-se em Diteiro em noite suja, de Plínio Marcos; e também do valor ímpar.” 1970, foi por quatro anos professora da cinema, como Seu Chico do Sal, do recente O Estado de S. Paulo Faculdade de Direito da UFRJ. Em 1976, Casa de areia, de Andrucha Waddington. graduou-se em Artes Cênicas no QUEIROZ SOBREMESA VIDA LETICIA “A memória cultural de um país Conservatório de Teatro da FEFIERJ. é tão necessária quanto a própria Além de escrever os roteiros, é a existência da arte. -
Gênero, Memória E Poder No Cinema Brasileiro (Décadas De 1970 E 1980)
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA ÁREA DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA FLÁVIA CÓPIO ESTEVES REINVENTANDO O POLÍTICO NAS TELAS: Gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980) Niterói 2013 FLÁVIA CÓPIO ESTEVES REINVENTANDO O POLÍTICO NAS TELAS: Gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980) Tese apresentada ao Programa de Pós- graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Doutora. Área de Concentração: História Contemporânea II. Orientadora: Profª Drª RACHEL SOIHET Niterói 2013 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá E79 Esteves, Flávia Cópio. Reinventando o político nas telas: gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980) / Flávia Cópio Esteves. – 2013. 317 f.; il. Orientador: Rachel Soihet. Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Departamento de História, 2013. Bibliografia: f. 329-338. 1. Cinema brasileiro; aspecto histórico. 2. Cinema; aspecto político. 3. Gênero. 4. Representação. 5. Mulher no cinema. I. Soihet, Rachel. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 791.430981 FLÁVIA CÓPIO ESTEVES REINVENTANDO O POLÍTICO NAS TELAS: Gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980) Tese apresentada ao Programa de Pós- graduação em História Social da Universidade Federal -
Últimas Palavras Sobre O Espaço E a Informação
Conclusões Últimas palavras sobre o espaço e a informação. Através de seus sentidos – visão, audição, odor e tato, principalmente – o ser humano tem a capacidade física de perceber o espaço. É pelo deslocamento de seu corpo que esta dimensão infinita torna-se mensurável. Como delimitar o espaço se, por sua natureza, ele não tem fim? Este fenômeno misterioso sempre fascinou homens e mulheres de todos os tempos vividos. Trabalhado e pensado pelo ser humano, o espaço tem porções qualitativas, aspectos que participam de uma dinâmica entre a constante mudança do espaço real para o espaço fantásti- co, do mundo espiritual da imaginação para o mundo visual das aparências. Por sua experiência visual, cultural e corpórea, o ser humano pôde comparar o espaço real – espaço vital, espaço construído – com o espaço aparente – espaço de ilusão, espaço mágico. Talvez seja nesta dualidade que exista o caráter sublime da Cenografia: em uma só porção es- pacial, a comunhão do espaço onírico com o espaço real, construído; ali, homens e mulheres espectadores mantêm esta constante alternância perceptiva em um processo de comunicação que gera informação, conhecimento e reflexão. Na comparação dos espaços, na reflexão entre esta dualidade, o ser humano pode definir em seu pensamento formas múltiplas qualitativas, tais como espaço central, espaço de circu- lação, espaço estático, espaço dinâmico, espaço-luz, espaço-cor e espaço-tempo. A arte teatral revelou-se, na experiência humana, o lugar propício para esta dinâmica espacial. Ali, o homens e mulheres, ao mesmo tempo, vivem e vêem a vida sendo vivida. Conjugam fantasia e realidade, recriando espaços reais em espaços mentais, viajando no tempo e no espaço através da palavra, da ação e da imaginação – imagem em ação.