PLANO LOCAL DE SAÚDE

EXTENSÃO 2020

ACES NORTE MARÇO, 2018

Ficha Técnica

Título Plano Local de Saúde:: ACES Douro Norte – Extensão 2020

Editor Equipa de Planeamento em Saúde – Unidade de Saúde Pública Douro Norte Rua nº 12 – F, 5000- 524

Diretor Executivo do ACES Douro I – Marão e Douro Norte Gabriel Martins

Autoria Fernando Guedes Marques Emília Sarmento Helena Pereira e-mail de contacto [email protected]

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INDICE

1 - Importância do Planeamento em Saúde ------4

2- Seleção de Prioridades no Planeamento em Saúde ------5

3- Prioridades nacionais------6

4 - Prioridades regionais ------7

5 - Prioridades locais, alinhamento com o PNS ------7

6 - Situação de saúde :: Priorização ------8

7- Identificação e definição de critérios ------21

7.1- Matriz de Priorização------24

8 – Definição de termos ------27

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1 – Importância do Planeamento em Saúde

Para Tavares (1990), o planeamento é um processo que visa selecionar, entre várias alternativas, um percurso de ação.

É preciso planear fundamentalmente porque (Emílio Imperatori):  Os recursos são escassos  É preciso intervir nas causas dos problemas  É preciso definir prioridades  Há que evitar intervenções isoladas

O processo de Planeamento em Saúde identifica seis etapas (Tavares,1990):  Diagnóstico de Situação  Determinação de Prioridades  Fixação de Objetivos  Seleção de Estratégias  Preparação Operacional  Avaliação

Foi concluída a primeira etapa com a elaboração do Diagnóstico de Situação, demográfico, socioeconómico e de saúde. Devido à extensão do documento, apresenta-se um resumo através de quadros e gráficos que permitem uma perceção mais fácil e intuitiva dos principais problemas de saúde do ACES.

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2- Seleção de Prioridades no Planeamento em Saúde

Este documento foi elaborado tendo em vista a segunda etapa do planeamento que é a Determinação de Prioridades dos problemas de saúde identificados na primeira etapa que foi o Diagnóstico de Situação. Como os recursos na saúde são escassos, não é possível intervir em todos os problemas de saúde. Será necessário selecionar e priorizar os problemas de modo a identificar aqueles que vão ser intervencionados em primeiro lugar.

Segundo o Princípio de Pareto “80% dos resultados são obtidos através da intervenção nos 20% dos problemas mais importantes.” A definição de prioridades, é justificada como a combinação de intervenções capazes de obter os maiores ganhos em saúde com os recursos disponíveis (PNS).

Nesta etapa, em que vão ser selecionados os problemas de saúde prioritários do ACES, “sendo os mais importantes, requere-se que as decisões não sejam tomadas com base, apenas, no aconselhamento de peritos ou nas preferências dos decisores, devendo procurar-se formas de envolver a população (Ham e Coulter, 2000)”. A transparência e corresponsabilidade no sistema são fortalecidas se os critérios de determinação de prioridades forem explícitos e envolverem a participação e o consenso de todos os agentes no processo: políticos, gestores, profissionais de saúde e cidadãos (Sánchez, Abellán e Martínez, 2008).

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3- Prioridades nacionais

O Despacho n.º 6401/2016 de 16 de maio, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, determina o desenvolvimento, no âmbito do Plano Nacional de Saúde, de programas de saúde prioritários nas seguintes áreas:

 Prevenção e Controlo do Tabagismo  Promoção da Alimentação Saudável  Promoção da Atividade Física  Diabetes  Doenças Cérebro-cardiovasculares  Doenças Oncológicas  Doenças Respiratórias  Infeção VIH/Sida e Tuberculose  Hepatites Virais  Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos  Saúde Mental

Nesse âmbito foram reforçadas as metas do PNS para 2020 a saber:

 Reduzir a mortalidade prematura (≤70 anos) para valores inferiores a 20%;  Aumentar a esperança de vida saudável aos 65 anos de idade em 30%;  Reduzir a prevalência do consumo de tabaco na população com ≥ 15 anos e eliminar a exposição ao fumo ambiental;  Controlar a incidência e a prevalência de excesso de peso e obesidade na população infantil e escolar, limitando o seu crescimento até 2020.

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4 - Prioridades regionais

A partir da caracterização da situação de saúde da população da Região Norte e da aplicação de critérios de hierarquização definidos, o Plano Regional de Saúde identifica os seus principais problemas de saúde, por ordem decrescente:  Tumores malignos;  Doenças cerebrovasculares;  Diabetes;  Depressão;  Doença crónica do fígado e cirrose.

5 - Prioridades locais, alinhamento com o PNS

A atualização do Plano Local de Saúde (PLS), agora revisto e alargado até 2020, visa maximizar os ganhos em saúde da população. O seu alinhamento e integração com o Plano Nacional e Regional de Saúde, procura consertar esforço que não descorando as prioridades já estabelecidas nos respetivos planos, potencie esforços naquilo em que as particularidades locais possam envidar esforços de melhoria.

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6 - Situação de saúde:: Priorização

Neste documento apresenta-se um resumo do Diagnóstico de Situação de Saúde do ACES.

Este diagnóstico foi realizado tendo por base indicadores: de Mortalidade:

 Mortalidade Proporcional por causas de morte em ambos os sexos em todas as idades e < 75 anos.  Taxas de Mortalidade Padronizadas (TMP), pela idade, em ambos os sexos, em todas as idades e antes dos 75 anos, comparadas com a Região Norte através da significância estatística.  Anos de Vida Potenciais Perdidos até aos 70 anos de idade(AVPP) por causa de morte.

Quer a mortalidade proporcional < 75 anos quer aTMP antes dos 75 anos quer os AVPP até aos 70 anos, traduzem mortalidade prematura a maior parte dela evitável. de Morbilidade:

 Indicadores Hospitalares tais como:  Proporção de Internamentos por grandes e pequenos grupos de internamento.  Taxas de Internamento Hospitalar Padronizadas por causas de internamento, pela idade, por sexo, em todas as idades e antes dos 65 anos, comparadas com a Região Norte através da significância estatística.  Taxas de Letalidade por causas e sexos.

 Indicadores dos Cuidados de Saúde Primários como a Proporção Padronizada pela idade de Residentes por Diagnóstico Ativo (ICPC-2), comparada com a Região Norte através da significância estatística.

Neste resumo, os indicadores de mortalidade são apresentados por grandes grupos de causas e causas específicas de morte e da mesma maneira para a morbilidade.

De maneira a simplificar a seleção de problemas de saúde, esta irá recair apenas nos problemas de saúde identificados dentro das causas específicas de mortalidade e de morbilidade.

Nos gráficos, que refletem os valores apresentados nos quadros, são exibidos e ordenados os cinco principais problemas de saúde, por sexo, dentro de cada tipo de indicador apresentado.

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Mortalidade Aces :: Ambos os sexos:: 2012-2014

AVPP Mort.Proporcional (%) TMPadronizada /100 000 (até aos 70 anos) Causa de Morte Óbitos Todas <75 Todas as <75 (2) <75/Total as Ambos Nº Idades (1) Masc. Fem. óbitos (3) Idades sexos Todas as causas de morte 27,7 1032,4 352,5 510,7 217,3 9850 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2,1 3,3 42,9 22,4 11,5 13,7 9,4 522 Tuberculose 0,1 0,3 60,0 1,4 1,0 1,5 0,6 30 VIH/sida 0,3 1,2 100,0 3,7 4,0 6,9 1,3 295 Tumores malignos 21,5 36,4 47,0 225,4 126,8 177,1 84,7 3110 TM lábio, cavidade bucal e faringe 0,6 1,6 72,7 6,5 5,4 10,8 0,6 170 Tumor maligno do esófago 0,6 1,9 82,6 7,1 6,6 14,5 0,0 100 Tumor maligno do estômago 2,3 3,6 42,9 24,0 12,5 14,2 11,0 290 Tumor maligno do cólon 1,9 2,6 38,2 19,4 9,0 9,7 8,5 245 TM junç. retossigmoideia, reto, ânus canal anal 1,2 1,9 44,2 12,5 6,6 9,6 3,9 165 TM fígado e vias biliares intra-hepáticas 1,2 2,2 52,4 12,4 7,8 13,3 3,2 108 Tumor maligno do pâncreas 0,9 1,5 45,5 9,4 5,0 6,2 3,8 153 TM laringe, traqueia, brônquios e pulmões 3,1 6,5 57,0 33,6 22,4 38,2 9,0 533 Melanoma maligno da pele 0,2 0,4 50,0 2,4 1,4 3,2 0,0 20 Tumor maligno da mama 69,4 16,1 380 Tumor maligno do colo do útero 60,0 1,9 58 Tumor maligno de outras partes do útero 62,5 3,2 15 Tumor maligno do ovário 52,6 6,4 90 Tumor maligno da prótata 17,1 9,7 35 Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 0,2 0,6 66,7 2,7 2,0 2,8 1,3 70 Tumor maligno da bexiga 0,5 0,4 21,1 5,3 1,4 2,2 0,6 23 TM tecido linfático e hematopoético 2,0 2,7 37,5 20,6 9,6 15,6 4,6 245 D. do sangue e órgãos hematopoéticos 0,2 0,2 25,0 2,3 0,6 1,3 0,0 45 D. endócrinas, nutricionais e metabólicas 5,3 3,9 20,4 53,6 13,8 17,0 11,0 255 Diabetes mellitus 4,4 3,0 18,8 44,8 10,6 12,5 9,1 203 D. sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 3,4 3,2 26,2 34,4 11,4 15,6 8,2 415 D. aparelho circulatório 28,2 19,2 18,9 287,3 68,2 100,4 40,9 1228 Doenças isquémicas do coração 3,7 4,3 32,3 38,1 15,1 25,1 6,5 338 Outras doenças cardíacas 7,7 3,2 11,4 78,4 11,3 13,7 9,1 230 Doenças cerebrovasculares 12,3 8,0 18,0 124,6 28,3 42,8 16,2 488 D. aparelho respiratório 12,0 5,8 13,4 121,3 20,4 35,7 7,8 468 Pneumonia 4,3 1,5 9,7 42,9 5,2 8,6 2,6 143 Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 3,6 2,3 17,7 36,6 8,2 14,4 3,3 80 D. aparelho digestivo 5,6 8,0 39,6 58,4 28,1 46,9 11,7 882 Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 1,9 4,7 69,1 20,4 16,2 27,2 6,5 570 D. sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 0,3 0,1 9,1 3,0 0,4 0,8 0,0 3 D. aparelho geniturinário 2,7 1,1 11,3 27,3 3,9 3,2 4,6 105 Doenças do rim e ureter 1,2 0,3 7,1 11,9 1,1 1,7 0,6 3 Algumas afeções período perinatal 0,1 0,3 100,0 1,6 1,7 2,3 1,2 209 SSA anormais não classificados 12,0 8,7 20,0 124,4 30,4 45,1 17,6 760 Causas externas 3,8 8,3 59,7 41,8 29,2 45,4 14,4 1663 Acidentes de transporte 0,6 1,7 85,0 6,4 6,1 9,7 2,7 488 Quedas acidentais 0,6 0,5 21,7 6,3 1,8 3,9 0,0 40 Suicídios e lesões Auto provocadas voluntaria/ 0,7 2,4 88,9 8,4 8,4 13,2 3,9 503 Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 0,7 0,7 28,0 7,1 2,4 2,2 2,6 75

Fonte: ARS N Nota: Consultar definição de termos (1); (2) e (3)

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Mortalidade Proporcional:: Todas as idades::2012-2014

Grandes causas:: ambos os sexos Grandes Causas::sexo masculino Grandes Causas:: sexo feminino

D. ap. circulatório Tumores malignos D. aparelho circulatório

T. malignos D. aparelho circulatório Tumores malignos D. ap.respiratório D. aparelho respiratório SSA não classificados SSA não classificados SSA não classificados D. aparelho respiratório D. ap. digestivo

0 10 20 30 40 D. aparelho digestivo D. endócrinas, nut. e met.

ARSN ACES 0 5 10 15 20 25 30 0 10 20 30 40

Causas específicas:: ambos os sexos Causas específicas::sexo masculino Causa específicas:: sexo feminino

D. cerebrovasculares D. cerebrovasculares D. cerebrovasculares

Outras doenças cardíacas Outras D. cardíacas Outras D. cardíacas TM laringe, traq, brônq Diabetes mellitus pulmões Diabetes mellitus Pneumonia Pneumonia Pneumonia D. isquémicas do coração D. isquémicas do coração

0 5 10 15 Diabetes mellitus D. crón. vias aéreas inf.

ARSN ACES 0 2 4 6 8 10 12 0 5 10 15

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Mortalidade Proporcional:: <75 anos::2012-2014

Grandes Causas:: ambos os sexos Grandes Caucas:: sexo masculino Grandes causas:: sexo feminino

Tumores malignos Tumores malignos Tumores malignos

D. aparelho circulatório D. aparelho circulatório D. aparelho circulatório SSA não classificados D. aparelho digestivo SSA não classificados Causas externas Causas externas Causas externas D. aparelho digestivo

0 10 20 30 40 50 SSA não classificados D. aparelho digestivo

ARSN ACES 0 10 20 30 40 0 10 20 30 40 50

Causas específicas:: ambos os sexos Causas específicas:: sexo masculino Causa específicas:: sexo feminino

D. cerebrovasculares D. cerebrovasculares D. cerebrovasculares TM laringe, traq, brônq pulmões TM laringe, traq, brônq TM mama pulmões D. crón. fígado (+ cirrose) D. crón. fígado (+ cirrose) TM estômago D. isquémicas do coração D. isquémicas do coração Outras D.cardíacas TM estômago

0 2 4 6 8 10 TM tecido linf hemat. Diabetes mellitus

ARSN ACES 0 2 4 6 8 10 0 2 4 6 8

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Taxa de Mortalidade Padronizada :: Todas as idades::2012-2014

Grandes causas:: ambos os sexos Grandes causas:: sexo masculino Grandes causas::sexo feminino

D. aparelho circulatório Tumores malignos D. aparelho circulatório

Tumores malignos D. aparelho circulatório Tumores malignos

SSA não classificados D. aparelho respiratório SSAA não classificados

D. aparelho respiratório SSA não classificados D.aparelho respiratório

D. endócrinas, nutricionais D. aparelho digestivo D. aparelho digestivo e metabólicas

0 100 200 300 400 0 100 200 300 400 0 100 200 300

Causas específicas::ambos os sexos Causas específicas:: sexo masculino Causas específicas::sexo feminino

D. cerebrovasculares Doenças cerebrovasculares D. cerebrovasculares

Outras doenças cardíacas Outras D. cardíacas Outras doenças cardíacas Diabetes mellitus Diabetes mellitus Pneumonia Pneumonia Tumor maligno laringe, Pneumonia traqueia, brônquios e… D. crónicas das vias aéreas inferiores D. isquémicas do coração Diabetes mellitus D. isquémicas do coração

0 50 100 150 0 50 100 150 200 0 50 100 150

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Taxa de Mortalidade Padronizada :: < 75A::2012-2014

Grandes causas:: ambos os sexos Grandes Causas:: sexo masculino Grandes causas:: sexo feminino

Tumores Malignos Tumores malignos Tumores malignos

D.ap. circulatório D. aparelho circulatório D. ap. circulatório

SSA não classificados D. aparelho digestivo SSA não classificados

Causas externas Causas externas Causas externas

D. ap. digestivo SSA não classificados D. ap. digestivo

0 20 40 60 80 100 120 140 0 50 100 150 200 0 20 40 60 80 100

Causas específicas::ambos os sexos Causas específicas:: sexo masculino Causas específicas::sexo feminino

D. cerebrovasculares D. cerebrovasculares D. cerebrovasculares

TM laringe, traq., brônq. TM laringe, traq, brônq. TM mama pulmões pulmões TM estômago D. crónicas do fígado (+ D. crónicas do fígado (+ cirrose) cirrose) Outras doenças cardíacas D. isquémicas do coração D. isquémicas do coração Diabetes mellitus

TM estômago TM tec. linfático e TM laringe, traq., brônq. hematopoético pulmões

0 5 10 15 20 25 30 0 10 20 30 40 50 0 5 10 15 20

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Anos de Vida Potenciais Perdidos até aos 70 Anos :: 2012-2014

Grandes causas:: ambos sexos Grandes causas:: sexo masculino Grandes causas:: sexo feminino

Tumores malignos Tumores malignos Tumores malignos

Causas externas Causas externas D. ap. circulatório

D. ap. circulatório D. ap. circulatório Causas externas

D. sist. nervoso e órg. D.ap. digestivo D. ap. digestivo sentidos

SSA não classificados SSA não classificados SSA não classificados

0 1000 2000 3000 4000 0 500 1000 1500 2000 0 300 600 900 1200

Causas específicas:: ambos os sexos Causas específicas:: sexo masculino Causas específicas:: sexo feminino

D. crónicas do fígado (+ D. crónicas do fígado (+ TM mama cirrose) cirrose)

TM laringe, traq., brônq. Suicídios e lesões autoprov. D. cerebrovasculares pulmões volunt. Suicídios e lesões autoprov. D. crónicas do fígado (+ Acidentes de transporte volunt. cirrose) TM laringe, traq., brônq. Acidentes de transporte TM cólon pulmões TM laringe, traq., brônq. D. cerebrovasculares D. cerebrovasculares pulmões

440 480 520 560 600 0 100 200 300 400 500 0 100 200 300 400

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Morbilidade Hospitalar:: Ambos os sexos:: 2013

Prop. Ambos sexos Masculino Feminino intern Tx Int. P Let. Tx Int. P Let. Tx Int. P Let. Todas < 65 A %Obt Todas < 65 A %Obt Todas < 65A % Int %Obt idades idades idades Todas as causas 9494,7 6843,9 6,3 9532,0 5942,9 7,7 9720,8 7720,6 5,2 221,1 154,5 Doenças infecciosas 4,3 389,1 186,4 23,2 497,1 22,7 319,9 23,8

HIV 0,1 4,6 5,7 20,0 9,5 11,8 20,0 0,0 0,0 ---

Tuberculose 0,2 14,3 13,6 0,0 24,9 19,5 0,0 6,6 8,2 0,0

Neoplasias malignas 7,3 638,7 376,3 13,6 768,0 374,6 16,5 558,9 378,5 10,5 30,7 TM cólon, recto e anûs 0,9 77,6 37,0 11,4 114,5 43,5 10,9 52,5 12,1 18,0 TM estômago 0,5 44,5 21,4 24,0 56,3 25,3 25,9 35,7 21,7

TM da traq. bronq. pulm. 0,4 34,7 19,0 27,5 56,1 25,3 14,3 18,7 13,1 58,3

TM mama 1,0 87,3 80,9 1,0 n.a. n.a. n.a. 165,4 157,7 1,0

TM colo do útero 0,1 5,4 6,7 0,0 n.a. n.a. n.a. 10,4 12,9 0,0 n.a. TM próstata 0,2 16,0 5,6 27,8 41,9 11,6 27,8 n.a. n.a. 53,8 Diabetes 1,2 103,9 61,2 2,6 121,8 68,0 1,8 89,5 3,5

Transt. mentais e comport. 2,2 201,0 202,1 0,5 215,0 221,8 0,0 188,3 183,4 0,9

Demências 0,0 2,8 0,0 0,0 2,4 0,0 0,0 3,2 0,0 0,0

D. mental relac. álcool 0,4 34,7 39,6 0,0 62,6 69,7 0,0 8,8 11,0 0,0 99,2 Perturbações do humor 0,8 69,9 70,2 0,0 36,6 39,7 0,0 100,0 0,0

Doenças do sistema nervoso 2,2 201,4 153,5 5,5 179,4 120,6 5,7 225,6 185,7 5,3

D. aparelho circulatório 13,5 1167,2 353,7 10,4 1462,0 457,9 9,9 941,9 254,5 10,9

Enfarte agudo do miocárdio 1,0 91,8 33,6 6,9 118,4 57,4 3,4 65,3 10,9 11,4 59,4 Doença cerebrovascular 3,5 299,7 69,2 19,8 379,7 79,2 19,5 241,0 20,0 443,6 D. aparelho respiratório 10,8 991,7 486,6 12,0 1254,5 534,2 13,9 820,0 9,9

Pneumonia 4,6 406,2 130,7 17,6 559,0 165,3 22,7 305,3 98,0 11,5

DPOC e bronquiectasias 1,8 149,4 22,5 5,1 198,6 32,2 5,7 120,4 13,3 4,6

Asma 0,4 41,9 48,3 0,0 27,9 34,7 0,0 55,3 62,1 0,0 720,3 575,1 D. aparelho digestivo 11,0 989,0 647,6 4,8 1185,5 5,7 840,9 3,9 48,4 19,8 D. hepática alcoólica 0,4 34,2 33,8 10,5 45,3 16,7 23,1 0,0

D. Ap. músculo-esquelético 6,9 633,6 504,5 0,4 599,0 488,9 0,7 663,0 518,2 0,3

D. aparelho genito-urinário 7,5 681,9 467,1 3,7 499,8 269,0 5,2 853,0 656,7 3,0

Lesões e envenenamentos 8,7 782,6 466,1 3,0 828,7 585,1 2,8 713,8 348,1 3,3 642,6 401,0 Causas externas 9,9 881,3 521,1 3,1 911,6 2,5 821,0 3,6

Lesões autoprovocadas int. 0,3 32,3 32,6 2,9 28,3 32,7 0,0 35,2 32,9 5,0

Acidentes veículos a motor 0,4 36,2 33,9 0,0 51,3 41,1 0,0 24,3 27,0 0,0

Fonte: ARSN

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Taxa de Internamento Padronizada :: Todas as idades::2013

Grandes causas::ambos os sexos Grandes causas:: sexo masculino Grandes causas:: sexo feminino

D. aparelho circulatório D. aparelho circulatório D. ap. circulatório

D. aparelho respiratório D. aparelho respiratório D. ap. genito-urinário

D. aparelho digestivo D. aparelho digestivo D. ap. digestivo

Causas externas Causas externas Causas externas

Lesões/envenenamentos Lesões/envenenamentos D. ap. respiratório

-200 200 600 1000 1400 0 500 1000 1500 750 800 850 900 950

Causas específicas::ambos os sexos Causas específicas:: sexo masculino Causas específicas:: sexo feminino

Pneumonia Pneumonia Pneumonia

Doença cerebrovascular Doença cerebrovascular Doença cerebrovascular

DPOC e bronquiectasias DPOC e bronquiectasias TM mama

Diabetes mellitus Diabetes mellitus DPOC e bronquiectasias

Enf. agudo miocárdio Enfarte agudo do miocárdio Perturbações do humor

0 100 200 300 400 500 0 100 200 300 400 500 600 0 100 200 300

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Taxa de Internamento Padronizada :: <65A::2013

Grandes causas:: ambos sexos Grandes causas:: sexo masculino Graudes causa: Sexo feminino

D. ap. digestivo D. ap. digestivo D. ap. genito-urinário

Causas externas Causas externas D. ap. digestivo

D. músculo-esquelético Lesões/envenenamentos D. músculo-esquelético

D. ap. respiratório D. ap. respiratório D. ap. respiratório

D.ap. genito-urinário D.músculo-esquelético Causas externas

0 150 300 450 600 750 0 200 400 600 800 0 200 400 600 800

Causas específicas:: ambos os sexos Causas específicas:: sexo masculino Causas específicas:: sexo feminino

Pneumonia Pneumonia TM mama

TM mama D. cerebrovascular Perturbações humor

Perturbações humor D. mental relac. álcool Pneumonia

D. cerebrovascular Enf. agudo miocárdio Asma

Diabetes mellitus D. hepática alcoólica D. cerebrovascular

0 40 80 120 160 0 50 100 150 200 0 50 100 150

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Morbilidade Cuidados de Saúde Primários:: Ambos os sexos:: 2014

POPULAÇÃO RESIDENTE ACES MARÃO E DOURO NORTE Proporção de residentes, padronizada pela idade, por Diagnóstico ativo (ICPC-2) diagnóstico ativo (/1.000) HM H M Alterações do Metabolismo dos Lípidos 207,9 206,1 207,3 Hipertensão 197,3 188,8 204,0 Abuso do Tabaco 87,2 110,6 65,6 Diabetes 77,0 82,1 72,2 Perturbações Depressivas 77,4 29,5 121,1 Obesidade 54,4 46,0 62,2 Osteoartrose do Joelho 50,0 36,0 61,7 Excesso de Peso 27,7 27,6 27,9 Osteoporose 26,6 3,6 45,4 Osteoartrose da Anca 22,9 18,7 26,3 Abuso Crónico do Álcool 23,2 43,9 4,5 Bronquite Crónica 19,9 19,8 19,9 DPOC 16,8 20,0 14,2 Asma 18,0 15,5 20,1 Trombose/ Acidente Vascular 11,1 14,1 9,0 Doença Cardíaca Isquémica com Angina 8,9 10,8 7,3 Demência 6,8 4,9 8,0 Enfarte Agudo do Miocárdio 6,0 9,0 3,4 Doença Cardíaca Isquémica Sem Angina 5,5 7,5 3,8 Abuso de Drogas 3,9 5,3 2,5 Neoplasia Maligna do Cólon/ Reto 3,3 4,3 2,6 Neoplasia Maligna do Estômago 1,5 1,8 1,2 Neoplasia Maligna do Brônquio/ Pulmão 0,6 0,8 0,5 Neoplasia Maligna da Mama Feminina -- -- 10,8 Neoplasia Maligna do Colo do Útero -- -- 1,4 Neoplasia Maligna da Próstata -- 8,5 --

Fonte: ARSN ICPC- Classificação internacional de cuidados primários

A informação contida quer no diagnóstico de situação quer no resumo aqui apresentado, servirá de base para a seleção e hierarquização dos seis problemas prioritários do ACES que irão posteriormente ser alvo de estratégias por parte dos serviços de saúde de modo a reverter a sua evolução.

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LISTAGEM DE PROBLEMAS HIERARQUIZADOS NOS GRÁFICOS ANTERIORES_ MAGNITUDE

MORTALIDADE MORBILIDADE

Doenças Cerebrovasculares Pneumonia Outras doenças cardíacas Doenças Cerebrovasculares

Diabetes DPOC Pneumonia Diabetes

D. Isquémica do Coração Enfarte Agudo do Miocárdio

Tumor Maligno do Pulmão Tumor Maligno da Mama

Doença Crónica das Vias Aéreas Perturbações do Humor HOSPITALAR Doença Crónica do Fígado (inclui cirrose) D. Mental Relacionada com o Álcool

Tumor Maligno do Estomago Doença Hepática Alcoólica Tumor Maligno do Tec. Linfático Asma Tumor Maligno da Mama Diabetes

Suicídios Alteração do metabolismo dos lípidos Acidentes de Transporte Hipertensão Arterial

Tumor Maligno do Cólon Abuso do Tabaco

Perturbações Depressivas C.S.P. Obesidade

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LISTAGEM DE PROBLEMAS – BENCHMARKING (superior à RN com significância estatística)

MORTALIDADE MORBILIDADE

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) Doença mental relacionada com álcool

Outras doenças cardíaca Asma

Diabetes mellitus DPOC e Bronquiectasias

HOSPITALAR Doenças crónicas das vias áreas inferiores

Alterações do Metabolismo dos Lípidos

Diabetes

Osteoartrose do Joelho/ Osteoartrose da Anca/ Osteoporose

C.S.P.

Abuso Crónico do Álcool

Bronquite Crónica/ DPOC

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7- Priorização dos problemas

Na listagem apresentada dos problemas de saúde do ACES identificados através do Diagnóstico de Saúde, foram aplicados critérios de hierarquização de modo a selecionar os problemas de saúde que serão prioritários no ACES.

Como principais critérios de hierarquização dos problemas de saúde, foram utilizados os seguintes:

 Magnitude  Transcendência Social e Económica  Vulnerabilidade

 Benchmarking (adaptado).

Convém lembrar que o Diagnóstico de Situação evidenciou aspetos demográficos, como o envelhecimento da população, aspetos socioeconómicos como indicadores ambientais, de educação ou de proteção social, aspetos de saúde como a exposição a alguns determinantes ou ligados aos cuidados de saúde que tornam a área de intervenção do ACES uma área que nos distingue dos restantes ACES e da RN. Estas particularidades foram tidas em conta na altura de selecionar as prioridades (Benchmarking).

As prioridades foram definidas pelas Unidades do ACeS e pelos Parceiros Externos (Conselho da Comunidade), depois de lhes ter sido apresentado o diagnóstico de situação e a metodologia de priorização.

“A definição de prioridades para o nível local não deverá exceder 4 ou 5 campos de intervenção devidamente hierarquizados, de modo a não dispersar esforços ou a tornarem-se pouco explícitos”, (adaptado de Imperatori, 1993), tendo por consenso sido considerado neste ACeS a priorização de 6 campos de intervenção, a saber:

 D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relacionada com Álcool  Diabetes  D. Crónica Vias Aéreas inferiores (Asma, DPOC, Bronquite crónica)  Alteração do metabolismo dos lípidos  D. Cerebrovasculares  Obesidade

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PRIORIDADES ACES (Unidades Funcionais + Parceiros Externos - CC)

Critérios de priorização Problemas de saúde Total

D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relac. Álcool 191 Diabetes 189 D. Crónica Vias Aéreas inf.(Asma, DPOC, Bronquite crónica) 180 Alteração do metabolismo dos lípidos 176 D. Cerebrovasculares 167 Obesidade 164 TM da Mama 161 Hipertensão arterial 158

Pneumonia 156 D. Isquémica do Coração /Enfarte Agudo do Miocárdio 155 Osteoartrose da Anca/ Osteoartrose do Joelho 153 TM do Cólon 148 Abuso do tabaco 148 Perturbações do Humor / Perturbações Depressivas 145 TM laringe, traq., brônq. pulmões 144 TM do Estomago 142 Outras doenças cardíacas 142 Osteoporose 142 Acidentes de Transporte 133

TM tecido linfático e hematopoiético 128 Suicídios 121

A ocorrência de doença ou morte, prematura ou evitável, pode ser alterada por fatores denominados de determinantes. Estes podem aumentar a probabilidade de doença ou morte – fatores de risco; ou proteger a saúde – fatores de proteção ou preventivos.

Os determinantes para os problemas identificados encontram-se discriminados no quadro seguinte, através dos fatores de risco e dos fatores protetores.

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Problemas de saúde Fatores de risco Fatores protetores

D. Crónica Fígado e  História familiar de alcoolismo  Apoio social Cirrose/Abuso Crónico  Ambiente sociocultural propenso ao consumo de álcool  Controlo dos distúrbios álcool /D. Mental  Situações imprevisíveis de rotura na vida quotidiana emocionais Relacionada com Álcool  Distúrbios emocionais – pessoas deprimidas ou ansiosas  Conflitos entre os pais, divórcio, separação ou abandono  Dificuldades de adaptação  Dificuldades de aprendizagem

Diabetes  Desequilíbrios alimentares  Alimentação equilibrada  Diabetes gestacional prévia  Exercício Físico  Dislipidemia  Literacia em saúde  Antecedentes familiares  Vigilância médica  Idade  Intolerância à glicose  Obesidade/Excesso de peso  Sedentarismo

D. Crónica Vias Aéreas  Tabagismo  Cessação tabágica (Asma, DPOC, Bronquite  Poluição ambiental  Controlo de poluição crónica)  Défices enzimáticos ambiental  Predisposição genética  Exercício Físico  Vigilância médica

Alteração do metabolismo  Predisposição genética  Alimentação equilibrada dos lípidos  Idade e sexo  Exercício Físico  Desequilíbrios alimentares  Literacia em saúde  Problemas de comportamento (stress/ansiedade)  Vigilância médica  Atividade física deficitária  Tabaco e bebidas alcoólicas  Medicamentos e doenças

D. Cerebrovasculares  Diabetes mellitus  Alimentação equilibrada  Dislipidemia  Exercício Físico  Envelhecimento  Literacia em saúde  HTA  Vigilância médica  Obesidade  Sedentarismo  Stress  Tabagismo

Obesidade  Predisposição genética  Alimentação equilibrada  Idade e sexo  Exercício Físico  Desequilíbrios alimentares Problemas de comportamento  Literacia em saúde (stress/ansiedade)  Vigilância médica  Atividade física deficitária  Tabaco e bebidas alcoólicas  Medicamentos e doenças

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8 – Definição de necessidades

A necessidade de saúde mede-se estimando o desvio entre o real e o desejado e exige a identificação dos fatores determinantes.

Para os seis primeiros problemas definidos como prioritários no ACES, elencaram-se as necessidades técnicas apresentadas tendo por base os determinantes expostos.

Problemas de saúde Necessidades Técnicas de Saúde

D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso  Menor mortalidade por doença crónica do fígado e Cirrose Crónico álcool /D. Mental  Menor número de internamentos por doença mental relacionada com o álcool Relacionada com Álcool

Diabetes  Menor mortalidade/morbilidade por diabetes

 Menor mortalidade por D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite D. Crónica Vias Aéreas (Asma, crónica)  DPOC, Bronquite crónica) Menor nº de internamentos por D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite crónica)

Alteração do metabolismo dos Menor morbilidade por diagnóstico de Alteração do metabolismo dos lípidos lípidos

 Menor mortalidade por doença cerebrovascular D. Cerebrovasculares  Menor nº de internamentos por doença cerebrovascular

Obesidade Menor morbilidade por diagnóstico de obesidade/pré-obesidade

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9 – Objetivos

Um objetivo de saúde corresponde a um resultado desejável e tecnicamente exequível da evolução de um problema de saúde, que altera a tendência de evolução do mesmo.

Considerada a situação atual dos problemas priorizados e respetivas necessidades de saúde definidas, os recursos disponíveis e a avaliação prognóstica dos respetivos indicadores de saúde, definiram-se os objetivos de saúde da população do ACES.

Considerando que a projeção contribui para a melhor quantificação dos objetivos de saúde, optou-se pela utilização do método de tendência linear.

Determinada a tendência natural da evolução de cada problema, foram então, fixados objetivos a atingir em 2020, tendo em conta que estes deverão refletir uma inflexão positiva na tendência de evolução natural.

Tendência da TM por Doença Crónica do Fígado e Cirrose:: ambos os sexos 100 90 80 70 60 50 40 30,2 30 22,0 20 11,6 10 0 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20

ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

Objetivo de impacto

 Diminuir a taxa de mortalidade por doença crónica do fígado e cirrose, na área de abrangência do ACeS Douro Norte, de 22,0/100.000 (2012-2014) para 11,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

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Tendência da TM por Diabetes:: ambos os sexos 100 90 80 70 69,9 60 51,9 50 42,6 40 30 20 10 0 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20 ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

Objetivo de impacto

 Diminuir a taxa de mortalidade por diabetes, na área de abrangência do ACeS Douro Norte, de 51,9/100.000 (2012-2014) para 60,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

Tendencia da TM por Doenças Crónicas das Vias Áreas Inferiores:: ambos os sexos 100 90 80 70 60 50 43,6 42,1 40 37,7 30 20 10 0 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20

ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

Objetivo de impacto

 Diminuir a taxa de mortalidade por doenças crónicas das vias aéreas inferiores, na área de abrangência do ACeS Douro Norte, de 42,1/100.000 (2012-2014) para 35,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

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Tendência da TM por Doença Cerebrovascular::ambos sexos

160 153,1 143,9 140 130,9 120

100

80

60

40

20

0 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20

ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

Objetivo de impacto

 Diminuir a taxa de mortalidade por doença cerebrovascular, na área de abrangência do ACeS Douro Norte, de 143,9/100.000 (2012-2014) para 125,9/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

9 – Estratégias

As estratégias de saúde são implementadas através de programas e projetos desejavelmente multissetoriais, com impacto potencial na saúde e desenvolvidos pelos diversos atores, operacionalizando-os nos seus planos de atividades.

O “County Health Rankings” são uma tentativa de um conjunto de peritos para analisar os diferentes pesos dos fatores de risco de acordo com evidência conhecida sobre o impacto relativo na saúde das populações, e atribuem um peso de 10% aos fatores ambientais, 20% aos cuidados de saúde, 30% aos estilos de vida e 40% aos fatores sociais e económicos. Esta análise permite compreender a importância do envolvimento de todos os stackolders numa reflexão conjunta sobre as principais estratégias com impacto na saúde.

Com base nas principais necessidades de saúde identificadas, vamos estabelecer a relação entre os inputs (os recursos utilizados), outputs (os produtos nos quais a intervenção se materializa), outcomes (resultados mais diretos desta intervenção) e impacto (em termos de morbilidade e mortalidade).

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INPUTS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE+ STACKOLDERS (Recursos humanos, materiais e financeiros)

OUTPUTS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE+ STACKOLDERS

Consumo Hipertensão Consumo Inatividade DETERMINANTES DE SAÚDE de Obesidade Dislipidémia Arterial de Álcool Física RESULTADOS EM SAÚDE Tabaco (Obe) (Disl.) (HTA) (CA) (IF) (CT)

Doença crónica do fígado e cirrose  (DCFC)

Diabetes (Db)   

Doenças crónicas das vias aéreas  inferiores (DCVAI)

Mortalidade/Morbilidade Doença cerebrovascular (DCV)      

As estratégias a seguir deverão ser de promoção da saúde voltadas para os principais determinantes de saúde identificados e as estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento dirigidas as principais causas de doença, incapacidade e mortalidade.

Face as necessidades de saúde identificadas e hierarquizadas as estratégias em curso no ACeS são elencadas no quadro seguinte.

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OUTPUTS OUTCOMES IMPACTO Eixos Estratégias de estratégicos (PLS saúde Doença, Incapacidade e Determinantes em Saúde 2020) (ACeS) Programas/Projetos Mortalidade HTA CT CA Obe Disl. IF DCFC Db DCVAI DCV Programa da alimentação saudável         e saúde escolar PASSE Programa Prevenção e Tratamento     do Tabagismo PPTT Projeto “ Selo da escola amiga da         Nutrição e alimentação” Childhood Obesity Surveillance         Promoção da saúde Initiative (COSI)

Programa de vigilância da diabetes        

Programa de vigilância de fatores de risco das doenças cardiovasculares          com diagnóstico de HTA Intervenção educativa com crianças        obesas e seus familiares Consultas de acompanhamento de         nutrição

Consulta de cessação tabágica     Cuidados continuados integrados    

Consulta de vigilância de saúde nos           Prevenção da doença incapacidadee CSP Programa de rastreio da retinopatia  diabética Programa nacional para a   

prevenção e controlo do tabagismo Programa Comunitário de Exercício Físico para Pessoas com Diabetes        

Promoção da cidadania Promoção de políticas saudáveis Promoção de equidade e acesso aos cuidados de saúde Promoção da qualidade saúde em Diagnóstico e tratamento precoce Tipo 2- “Diabetes em Movimento”

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10 – Plano de monitorização e avaliação

O objetivo global da monitorização e da avaliação é medir a eficácia dos programas implementados, identificar as áreas-problema, fomentar pontos de melhoria e aperfeiçoar o desempenho global. Conjuntamente, a monitorização e a avaliação demonstram o impacto que os recursos e as atividades dos programas tiveram no alcance das metas programadas e disponibilizam aos decisores informação relevante para a ação.

Últ. valor Projeção Meta Indicadores ACeS (2020) (2020) (2012/2014)

MORTALIDADE (Tx Mort. Bruta) TMB por D. crónica do fígado e cirrose - todas as idades, ambos os sexos 22,0 11.6 11,0 TMB por D. crónica do fígado e cirrose - <75 anos, ambos os sexos 17.1 7.9 6,0 TMB por D. crónica do fígado e cirrose - <75 anos, sexo masculino 27.5 11.9 10,0 TMB por diabetes - todas as idades ambos os sexos 51.9 69.9 60,0 TMB por diabetes - <75 anos, ambos os sexos 10.9 8.2 7,5 TMB por D. crónicas das vias aéreas inferiores - todas as idades ambos os sexos 42.1 37.7 35,0 TMB por D. cerebrovascular - todas as idades ambos os sexos 143.9 130.9 125,9

Últ. Valor Últ. valor Meta RN ACeS Indicadores (2020) (2013/2014*) (2013/2014*)

MORBILIDADE (Tx Int Padronizada pela idade) Proporção de inscritos, padronizada pela idade, com diagnóstico de diabetes 74,3* 77,0* n.a. Tx de int. Pad. por D. mental relacionada com álcool, ambos sexos todas as idades 19,9 34,7 n.a. Tx de int. Pad. por D. mental relacionada com o álcool, ambos os sexos <65 anos 22,5 39,6 n.a. Tx de int. Pad. por diabetes, ambos os sexos todas as idades 82,8 103,9 n.a. Tx de int. Pad. por D. cerebrovascular, ambos os sexos todas as idades 284,1 299,7 n.a. Tx de int. Pad. por D. do aparelho respiratório, ambos os sexos todas as idades 1036,7 991,7 n.a. Tx de int. Pad. por D. do aparelho respiratório, ambos os sexos <65 anos 526,9 486,6 n.a.

Últ. Valor Últ. valor Meta

Indicadores RN ACeS (2020) (2015) (2015)

DETERMINANTES (Prop.Insc. Padronizada pela idade) Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de HTA 207,1 200,5 n.a. Proporção de inscritos, Pad com diagnóstico de abuso de tabaco 118,5 107,1 n.a. Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de obesidade 83,4 64,6 n.a. Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de excesso de peso 66,9 33,0 n.a. Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de abuso crónico de álcool 16,8 30,1 n.a. Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de alteração metabolismo dos lípidos 209,6 223,0 n.a.

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11 – Definição de termos

Mortalidade Proporcional (1) - distribuição percentual de óbitos, por grupo de causas, num determinado período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf

Número de óbitos por determinada causa x 100 Total de óbitos em todas as idades

Mortalidade Proporcional < 75 anos (2) - distribuição percentual de óbitos antes dos 75 anos, por grupo de causas, num determinado período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf

Número de óbitos por determinada causa <75 anos x 100 Total de óbitos < 75 anos

Proporção de óbitos (3) - proporção de óbitos < 75 anos no total de óbitos por essa causa, num determinado período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf

Número de óbitos por determinada causa< 75 anos x 100 Total de óbitos por essa causa em todas as idades

Taxa padronizada para a idade – É uma taxa que foi padronizada de modo a eliminar os efeitos da diversidade da estrutura etária nas populações a comparar. As taxas padronizadas permitem a comparação do ACeS com a RN Fonte: adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade_padronizada_para_a_idade

Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) -A probabilidade de morrer aumenta fortemente com a idade. Utilizar a taxa de mortalidade “todas as idades” para estabelecer comparações entre regiões pode, assim, induzir erros apreciáveis. Com efeito, regiões com população mais “velha” terão. Só pela sua estrutura, taxas de mortalidade mais elevadas do que regiões populacionalmente mais “novas”, não se podendo inferir que tal represente a existência de riscos regionais acrescidos. Taxas de mortalidade padronizadas pela idade, utilizam-se de forma a evitar erros na comparação entre regiões devido a diferentes estruturas etárias da população. O método direto da padronização, o mais utilizado, consiste na aplicação das taxas específicas de mortalidade por idades, de cada uma das regiões, a uma população padrão cuja composição etária é fixa.

Fonte: DGS

Anos de Vida Potenciais Perdidos (AVPP) - Número de anos de vida que teoricamente uma determinada população deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). AVPP= soma dos produtos dos óbitos ocorridos em cada grupo etário (até aos 70 anos) e a diferença entre os 70 anos e a idade média de cada grupo etário. Fonte: INE

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Taxa de Internamento - número de episódios de internamento por 100 000 habitantes, durante um determinado período de tempo (um ano em geral). Fonte: ARS Norte morbilidade hospitalar, 2008 / http://portalcodgdh.min-saude.pt/

Número de episódios de Internamento x 100 000

População estimada Taxa de Letalidade (TL) – Obtém-se a letalidade calculando a proporção entre o número de óbitos resultantes de determinada causa e o número de pessoas que foram internadas pela doença. Fonte: http://portal.anmsp.pt/02-

Epidemiologia/021-Demografia/Demografia_conceitos.htm#rmp

Total de óbitos devidos a uma doença específica x 100 Total de casos internados pela mesma doença

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Anexo

Perfil Local de Saúde

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ENTRAR

Perfil Local de Saúde 2017

ACeS Marão e Douro Norte

O perfil de saúde constitui-se como um instrumento de apoio à tomada de decisão técnica, politico/estratégica e organizacional, sendo uma ferramenta virada para a ação, no sentido da melhoria da saúde das populações e redução das desigualdades em saúde. Baseia-se na melhor evidência disponível e assenta em critérios de qualidade que lhe conferem rigor e robustez.

Os indicadores que o integram são criteriosamente escolhidos de modo a refletir os problemas de saúde pública considerados mais pertinentes à data, sendo, portanto, a sua seleção e construção um processo vivo, dinâmico, participado e consensualizado.

No âmbito dos Observatórios Regionais de Saúde, e numa ótica de partilha, criação de sinergias, rentabilização dos recursos e da massa crítica existentes, e de alinhamento entre as cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS) na consecução de objetivos comuns, os Diretores dos Departamentos de Saúde Pública, com o apoio dos Conselhos Diretivos das respetivas ARS, consensualizaram, em 2012, a criação de um Grupo de Trabalho Estratégico e de um Grupo de Trabalho Operativo, com profissionais dos Departamentos de Saúde Pública, de diferentes disciplinas do saber, com o objetivo de elaborar documentos e ferramentas de apoio à decisão em saúde totalmente harmonizados.

O trabalho que a seguir se divulga, assente nesta metodologia simultaneamente histórica e inovadora, é o resultado desta concertação e esforço coletivo, num espírito de Missão, de Desígnio e Unidade Nacional, que, simbolicamente, se representam através do Mapa de com as cinco ARS agregadas como um todo, embora mantendo a sua identidade institucional, refletida na cor atribuída a cada uma.*

* Cada ARS é representada por uma cor que reproduz, fielmente, uma das cores do respectivo Logótipo.

Maria Neto, Diretora do Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, I.P.

João Pedro Pimentel, Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS Centro, I.P.

Mário Durval, Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS LVT, I.P.

Filomena Oliveira Araújo, Diretora do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Alentejo, I.P.

Ana Cristina Guerreiro, Diretora do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve, I.P. Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

Índice Aspetos a destacar Ligações

Este Perfil Local de Saúde proporciona-lhe um olhar rápido mas integrador, sobre a saúde da população da área geográfica de influência do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Marão e Douro Norte. Conjuntamente com outra informação adicional relevante, a obter ou já existente, este Perfil Local de Saúde foi construído para apoiar a tomada de decisão e a intervenção, tendo em vista a melhoria da saúde ao nível deste ACeS.

Os Perfis Locais de Saúde foram desenvolvidos no âmbito dos Observatórios Regionais de Saúde dos Departamentos de Saúde Pública das cinco Administrações Regionais de Saúde de Portugal Continental, tendo como base a infra-estrutura tecnológica e o Modelo criados pela ARS Norte, I.P..

Pode aceder aos restantes Perfis Locais de Saúde em versão interativa, ao Perfil de Saúde da Região e a outra informação de saúde no portal da ARS: http://portal.arsnorte.min-saude.pt

e-mail: [email protected] Aspetos a destacar

Quem Somos? Em relação aos determinantes da saúde, verifica-se que a proporção de inscritos nos Cuidados de Saúde Primários em O ACeS Marão e Douro Norte abrange uma população 2016 com diagnóstico ativo por abuso do tabaco, abuso residente de 99.377 habitantes, representando cerca de 2,8% crónico de álcool e abuso de drogas, no sexo masculino, é da população da região Norte (RN) em 2016 (3.577.902 superior à do sexo feminino. Os valores observados para o habitantes). Entre os dois últimos censos (2001 e 2011) a abuso crónico de álcool são superiores aos da RN, sobretudo população do ACeS diminuiu (-4,9%), contrariamente ao no sexo masculino. verificado para a RN e para o Continente, cuja população cresceu, respetivamente, 0,1% e 1,8%. O índice de envelhecimento (187,9 em 2016) é superior ao da RN (146,1) Que Saúde Temos? e ao do Continente (153,9). A proporção de nascimentos pré-termo (8,8% no triénio A esperança de vida à nascença (81,1 anos, no triénio 2014- 2014-2016) apresenta uma tendência de crescimento ligeiro 2016) tem aumentado em ambos os sexos mas é inferior à da apresentando, nos últimos triénios, com valores superiores aos RN (81,7 anos) e à do Continente (81,4 anos). da RN e Continente. A proporção de crianças com baixo A taxa de natalidade (6,5 nados vivos por 1000 habitantes, em peso à nascença (10,0% no triénio 2014-2016) aumentou, 2016) tem diminuído, apresentando valores sempre inferiores apresentando valores superiores aos da RN (8,7%) e aos do aos da RN e aos do Continente. Continente (8,8%) no último período em análise. A mortalidade infantil (1,6 óbitos infantis por 1000 nados Como Vivemos? vivos no triénio 2014-2016), apresenta uma tendência evolutiva decrescente desde o triénio 2007-2009, sendo inferior à da RN O número de desempregados inscritos no IEFP tem vindo a e à do Continente. diminuir ligeiramente desde 2014, com valores muito próximos entre o sexo masculino e o sexo feminino. No triénio 2012-2014, as principais causas de morte prematura no sexo masculino no ACeS Marão e Douro Norte Apesar do nível de escolaridade da população ter melhorado são, por ordem, decrescente: as doenças cerebrovasculares, o entre 2001 e 2011, é ainda inferior ao da RN e ao do tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões, e as Continente. Embora neste período a taxa de analfabetismo doenças crónicas do fígado (inclui cirrose). No sexo feminino, (7,8) tenha diminuído, em 2011 ainda era superior à da RN surgem como principais causas as doenças cerebrovasculares, (5,0%) e à do Continente (5,2%), em todos os concelhos. o tumor maligno da mama e o tumor maligno do estômago. O setor terciário é o que mais emprega a população (69,6% No mesmo período, a taxa de mortalidade prematura da população), com valores superiores aos da RN (61,6%), padronizada pela idade (idade inferior a 75 anos) apresenta, mas inferiores aos do Continente (70,2%). Os setores para todas as causas de morte, valores superiores aos da RN, primário e secundário sofrem uma redução no período sem significância estatística, para ambos os sexos. Destaca- intercensitário 2001-2011, seguindo a tendência verificada na se, pela negativa com valores significativamente superiores RN e no Continente. aos da RN , as doenças crónicas do fígado (inclui cirrose), A proporção de pensionistas da Segurança Social (359,2 para ambos os sexos e sexo masculino e ainda as causas por 1000 habitantes com 15+ anos em 2016) é superior à da externas, para ambos os sexos. RN (330,6) e à do Continente (344,6). A proporção de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) (49,2 por 1000 habitantes) é superior à da RN (36,2) e à do No que diz respeito à morbilidade nos Cuidados de Saúde Continente (30,4). Primários (CSP), medida pela proporção de inscritos com diagnóstico ativo de ICPC-2, as causas de doença mais A taxa de criminalidade tem vindo a diminuir apresentando, registadas são as alterações do metabolismo dos lípidos e a em 2016, um valor (24,8 por mil habitantes) inferior ao da RN hipertensão arterial, que apresentam valores superiores aos da (28,0) e ao do Continente (31,9). RN em 2016. As perturbações depressivas, são a terceira O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de causa mais registada, sobretudo à custa do sexo feminino que outrem, com exceção dos concelhos de Sabrosa e Vila Real, é apresenta um valor cerca de quatro vezes superior ao do sexo inferior ao da RN. O mesmo se verifica com o poder de masculino. Em termos comparativos destaca-se uma maior compra per capita, em que todos os concelhos, excepto Vila proporção de doentes inscritos com diagnóstico de diabetes e Real apresentam valores inferiores aos da RN e do Continente. osteoartrose do joelho, relativamente à RN. As infraestruturas ambientais abrangem a maior parte da A taxa de incidência da infeção VIH apresenta uma tendência população: 98% é servida por sistemas públicos de decrescente, com valores inferiores aos da RN e do Continente 5 abastecimento de água, 80% por sistemas de drenagem de em 2016. A taxa de incidência de tuberculose (19,9/10 ) tem águas residuais e 82% por estações de tratamento de águas diminuído de forma oscilatória, apresentando, em 2016, um residuais. valor inferior ao da RN e Continente.

Que Escolhas Fazemos? A proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos (1,7% no triénio 2014-2016) tem diminuído, sendo inferior à da RN (2,1%) e à do Continente (2,6%). A evolução da proporção de nascimentos em mulheres com idade superior a 35 anos (30,0% no triénio 2014-2016) mostra uma tendência inversa, com valores aproximados aos da RN (28,6%) e do Continente (30,0%), no período em estudo.

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Capa Ficha Técnica Ligações Aspetos a destacar Índice

QUEM SOMOS? entrar

População Residente Pirâmides Etárias Índices Demográficos Natalidade Esperança de Vida

COMO VIVEMOS? entrar Educação Situação Perante o Emprego Suporte Social Economia Ambiente - Saneamento Básico Segurança

QUE ESCOLHAS FAZEMOS? entrar Nascimentos em Mulheres em Idade de Risco Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

QUE SAÚDE TEMOS? entrar Nascimentos Pré-Termo e Baixo Peso à Nascença Mortalidade Óbitos e Taxa Bruta de Mortalidade Mortalidade Infantil e Componentes Mortalidade Proporcional Taxa de Mortalidade Padronizada pela idade (TMP), <75 anos Morbilidade - Registo nos Cuidados de Saúde Primários VIH /sida Tuberculose

O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS… Quadro Resumo Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUEM SOMOS?

População Residente

POPULAÇÃO RESIDENTE (ESTIMATIVAS 2016), POR SEXO E POR GRUPO ETÁRIO Total 0 a 14 anos 15 a 64 anos 65 e + anos Local de Residência HM H M HM H M HM H M HM H M Continente 9.809.414 4.643.917 5.165.497 1.366.254 699.457 666.797 6.341.164 3.065.429 3.275.735 2.101.996 879.031 1.222.965 ARS Norte 3.577.902 1.696.660 1.881.242 477.174 243.677 233.497 2.403.411 1.160.430 1.242.981 697.317 292.553 404.764 ACeS Marão e Douro Norte 99.377 47.057 52.320 12.077 6.273 5.804 64.610 31.534 33.076 22.690 9.250 13.440 HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE ENTRE OS RECENSEAMENTOS DE 1991, 2001, 2011 Crescimento Populacional População Residente Local de Residência de 1991 a 2001 de 2001 a 2011 1991 2001 2011 Número % Número % Continente 9.375.926 9.869.343 10.047.621 493.417 5,3 178.278 1,8 ARS Norte 3.463.830 3.678.799 3.682.370 214.969 6,2 3.571 0,1 ACeS Marão e Douro Norte 114.265 110.388 105.025 -3.877 -3,4 -5.363 -4,9 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Topo

Pirâmides Etárias

PIRÂMIDES ETÁRIAS DA ARS NORTE E DO ACES MARÃO E DOURO NORTE (ESTIMATIVAS PIRÂMIDES ETÁRIAS DO ACES MARÃO E DOURO NORTE, 1991 e 2016 2016)

85+ 85+ 80 - 84 80 - 84 75 - 79 75 - 79 70 - 74 70 - 74 65 - 69 65 - 69 60 - 64 60 - 64 55 - 59 55 - 59 50 - 54 50 - 54 45 - 49 45 - 49 40 - 44 40 - 44 35 - 39 35 - 39 30 - 34 30 - 34 25 - 29 25 - 29 20 - 24 20 - 24 15 - 19 15 - 19 10 - 14 10 - 14 05 - 09 05 - 09 00 - 04 00 - 04

8.000 6.000 4.000 2.000 0 2.000 4.000 6.000 10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 % Nº Homens (1991) Mulheres (1991) Homens (ARS Norte) Mulheres (ARS Norte) Homens (2016) Mulheres (2016) Homens (ACeS Marão e Douro Norte) Mulheres (ACeS Marão e Douro Norte)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Topo Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUEM SOMOS?

Índices Demográficos

ÍNDICES DEMOGRÁFICOS (1991, 2001, 2011 E 2016) EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO, 1991-2016

Local de Residência 1991 2001 2011 2016 200 Índice de Envelhecimento 180 Continente 73,6 104,8 130,5 153,9 160 ARS Norte 54,5 80,4 113,9 146,1 140 ACeS Marão e Douro Norte 69,9 115,6 151,2 187,9 120 Índice de Dependência de Jovens 100 Continente 28,5 23,7 22,5 21,5 80 ARS Norte 32,1 25,7 21,9 19,9 60 ACeS Marão e Douro Norte 32,1 23,9 20,9 18,7 40 Índice de Dependência de Idosos 20 Continente 21,0 24,8 29,3 33,1 0 ARS Norte 17,5 20,7 24,9 29,0 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ACeS Marão e Douro Norte 22,4 27,6 31,6 35,1 Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE JOVENS, 1991-2016 EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS, 1991-2016 35 40

30 35 30 25 25 20 20 15 15 10 10

5 5

0 0 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Topo

Natalidade

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE NADOS VIVOS (2001, 2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES), 1996-2016

14

Local de Residência 2001 2006 2011 2016 hab) Continente 106.479 99.713 91.700 83.005 12 ARS Norte 41.413 35.846 31.479 28.035 1000 10

ACeS Marão e Douro Norte 1.085 919 829 647 8

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) 6 EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES) (2001, 2006, 2011, 2016) 4 Local de Residência 2001 2006 2011 2016 2 Continente 10,8 10,0 9,1 8,4 Taxa bruta de natalidade (/ natalidade de bruta Taxa 0 ARS Norte 11,3 9,7 8,5 7,8 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 ACeS Marão e Douro Norte 9,8 8,5 7,9 6,5 Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF) (2001, 2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DO ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF), 1996-2016 ISF Local de Residência 2001 2006 2011 2016 2,0 Continente 1,44 1,37 1,35 1,37 ARS Norte 1,42 1,29 1,24 1,23 1,5 ACeS Marão e Douro Norte 1,39 1,23 1,25 1,10

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) 1,0

O Índice Sintético de Fecundidade (ISF) é o número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas 0,5 de fecundidade observadas no momento. O número de 2,1 crianças por mulher é considerado o nível mínimo para assegurar a substituição de gerações, nos países mais desenvolvidos. 0,0 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Topo Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUEM SOMOS?

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Esperança de Vida

ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA, TRIÉNIOS 1996-1998, 2005-2007 E 2014-2016 Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Esperança de vida HM H M HM H M HM H M Triénio 1996-1998 75,8 72,2 79,4 76,0 72,6 79,3 75,5 72,0 78,9

Triénio 2005-2007 79,0 75,6 82,2 79,1 75,8 82,3 78,7 75,0 82,4

Triénio 2014-2016 81,4 78,2 84,4 81,7 78,5 84,6 81,1 77,7 84,4 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

OBSERVAÇÃO: Os valores da esperança de vida para o Continente e Região, não correspondem exatamente aos produzidos pelo INE, obtidos pela nova metodologia, implementada em 2007, que utiliza tábuas completas oficiais de mortalidade. Os resultados aqui apresentados foram calculados pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, no âmbito do Observatórios Regionais de Saúde, com base em tábuas abreviadas de mortalidade.

EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO MASCULINO, TRIÉNIOS EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO FEMININO, TRIÉNIOS 1996-

1996-1998 A 2014-2016 1998 A 2014-2016

88 88 Anos Anos 86 86 84 84 82 82 80 80 78 78 76 76 74 74 72 72 I - Intervalo de Confiança a 95% I - Intervalo de Confiança a 95% 70 70 68 68 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Topo Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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COMO VIVEMOS?

Educação

DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE TAXA DE ABANDONO ESCOLAR (%) E TAXA DE ANALFABETISMO (%), CENSOS 2001 E 2011 ESCOLARIDADE MAIS ELEVADO COMPLETO (CENSOS 2001 E 2011)

Taxa de abandono escolar (%) Taxa de analfabetismo (%) % 100 Local de Residência 6,6 5,2 5,6 2001 2011 2001 2011 11,9 10,2 11,1 9,7 9,3 11,8 Continente 2,7 1,5 8,9 5,2 12,6 80 14,3 12,6 ARS Norte 3,5 1,4 8,3 5,0 ACeS Marão e Douro Norte 1,4 12,1 7,8 Alijó 4,9 1,6 15,2 10,5 60 54,6 55,4 58,3 Mesão Frio 8,9 1,4 13,6 10,3 55,3 54,9 58,6 Murça 4,4 2,3 16,1 11,0 40 Peso da Régua 5,0 1,0 11,9 7,7 Sabrosa 4,5 1,2 16,4 10,8 20 Santa Marta de Penaguião 7,6 0,5 17,3 12,6 30,5 26,2 26,8 Vila Real 1,9 1,5 9,1 5,5 18,8 18,7 21,0 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) 0 2001 2011 2001 2011 2001 2011 Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Nenhum Básico Secundário Superior

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

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Situação Perante o Emprego

NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO EVOLUÇÃO MENSAL DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE PROFISSIONAL (IEFP), VARIAÇÃO HOMÓLOGA E DESEMPREGADOS INSCRITOS POR 1000 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NO ACES MARÃO E DOURO NORTE , POR HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS) GÉNERO (JAN-04 A DEZ-16)

Local de Residência dez-14 dez-15 dez-16 4500 Número de desempregados inscritos no IEFP 4000 Continente 564.312 521.611 452.652 3500 ARS Norte 253.170 230.702 200.491 3000 ACeS Marão e Douro Norte 7.239 6.696 6.692 Homens 3.541 3.349 3.396 2500 Mulheres 3.698 3.347 3.296 2000 Variação homóloga* do nº de desempregados inscritos no IEFP 1500 Continente -13,8 -7,6 -13,2

Desemprego registado (IEFP) registadoDesemprego 1000 ARS Norte -13,1 -8,9 -13,1 500 ACeS Marão e Douro Norte -8,0 -7,5 -0,1 0 Desempregados inscritos no IEFP / 1000 habitantes (15+ anos)

Continente 66,5 61,7 53,6

jul-04 jul-05 jul-06 jul-08 jul-09 jul-10 jul-12 jul-13 jul-14 jul-16 jul-07 jul-11 jul-15

jan-05 jan-06 jan-07 jan-09 jan-10 jan-11 jan-13 jan-14 jan-15 jan-08 jan-12 jan-16 ARS Norte 81,4 74,2 64,7 jan-04 ACeS Marão e Douro Norte 82,1 76,2 76,7 Homens Mulheres Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP) * É a variação do número médio de desempregados inscritos nos Centros de Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP) Emprego face ao mês homólogo do ano anterior Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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COMO VIVEMOS?

VARIAÇÃO HOMÓLOGA* DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EVOLUÇÃO MENSAL DOS DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NA ARS NORTE E NO ACES MARÃO E DOURO FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) / 1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS) NORTE (JAN-05 A DEZ-16) NO CONTINENTE, NA ARS NORTE E NO ACES MARÃO E DOURO NORTE (JAN-04 A DEZ-16)

35 120 30 25 100 20 80

15 10 60 5

Variação(%)homóloga 0 40

-5 hab(15+anos) -10 20 -15

-20 0

Desempregados inscritos no IEFP no1000inscritospor Desempregados

jul-05 jul-06 jul-07 jul-08 jul-10 jul-11 jul-12 jul-14 jul-15 jul-04 jul-06 jul-07 jul-08 jul-09 jul-11 jul-12 jul-13 jul-14 jul-16 jul-09 jul-13 jul-16 jul-05 jul-10 jul-15

jan-05 jan-07 jan-08 jan-09 jan-11 jan-12 jan-14 jan-15 jan-16 jan-04 jan-06 jan-07 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-14 jan-15 jan-16 jan-06 jan-10 jan-13 jan-05 jan-08 jan-13

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP) * É a variação do número médio de desempregados inscritos nos Centros de Emprego face ao mês homólogo do ano anterior

Topo

DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA (CENSOS 2001 E 2011) (CENSOS 2001 E 2011)

Setor % 100 Local de Residência Setor Primário Setor Terciário 4,8 2,9 4,7 2,8 Secundário 12,2 18,0 Censos 2001 26,9 80 35,6 18,2 Continente 4,8 35,5 59,7 35,5 45,8 22,4 ARS Norte 4,7 45,8 49,5 60 ACeS Marão e Douro Norte 18,0 22,4 59,6 Setor Primário Censos 2011 Continente 2,9 26,9 70,2 40 70,2 69,6 61,6 Setor ARS Norte 2,8 35,6 61,6 59,7 59,6 Secundário 49,5 ACeS Marão e Douro Norte 12,2 18,2 69,6 20 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Setor Terciário

0 2001 2011 2001 2011 2001 2011 Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Topo Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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COMO VIVEMOS?

Suporte Social

INDICADORES DE SUPORTE SOCIAL, 2016

Subsídios de Desemprego da Rendimento Social de Inserção [a.] Pensionistas da Segurança Social [a.] Segurança Social [b.]

Local de Residência Proporção da Proporção da Proporção da Número de Número de Valor médio anual Número de população (‰, população (‰, população (‰, 15+ beneficiários pensionistas (€) beneficiários 15+ anos) 15+ anos) anos) Continente 257.261 30,4 2.909.163 344,6 5.207 166.308 19,7 ARS Norte 112.258 36,2 1.025.168 330,6 4.834 62.073 20,0 ACeS Marão e Douro Norte 4.307 49,2 31.360 359,2 3.801 1.396 15,9

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: a. INE, IP; b. PORDATA)

EVOLUÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA EVOLUÇÃO DOS PENSIONISTAS DA SEGURANÇA SOCIAL /1000 HABITANTES DA

SOCIAL POR 1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), 2007-2016 POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), 2004-2016

80 400

70 350 + anos) +

60 15 300 50 250 40 200

30 ( habitantes 150

20 1000 100

/1000 habitantes (15+ anos)(15+ habitantes/1000 / 10 50 0 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Topo

Economia

GANHO MÉDIO MENSAL DE TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM E PODER DE COMPRA PER CAPITA

Ganho médio mensal de trabalhadores por conta de outrem (€) [a.] Poder de Compra per capita [b.] Local de Residência 2005 2008 2011 2014 1993 2000 2007 2013 Continente 909,2 1.010,4 1.084,6 1.093,2 101,8 101,7 100,5 100,8 ARS Norte 785,2 877,3 949,1 967,2 81,7 86,0 86,2 92,0 ACeS Marão e Douro Norte Alijó 629,9 728,5 940,3 900,6 37,3 43,0 51,3 65,7 Mesão Frio 648,7 866,2 718,8 743,6 23,7 44,7 55,9 64,5 Murça 629,9 650,1 742,6 788,1 40,4 44,5 52,2 62,2 Peso da Régua 758,9 805,9 866,7 909,3 70,8 66,4 76,7 82,6 Sabrosa 643,6 790,0 1.015,7 973,7 25,8 37,3 52,3 63,9 Santa Marta de Penaguião 637,7 659,7 717,0 785,9 36,2 39,2 49,7 61,1 Vila Real 868,4 826,0 912,4 968,3 77,1 84,2 97,1 102,4 a. Até 2012, valor para a NUTS II (2001). A partir de 2013, valor para a NUTS II (2013). Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) b. Até 2002, valor para a NUTS II (2001). A partir de 2004, valor para a NUTS II (2013).

Topo Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

Índice

COMO VIVEMOS?

Ambiente - Saneamento Básico

INDICADORES DE SANEAMENTO BÁSICO, 2009 * População servida (%) por Estações de Sistemas públicos de Sistemas de Local de Residência tratamento de abastecimento de drenagem de águas águas residuais água residuais (ETAR) Continente 95 83 73 ARS Norte 92 75 65 ACeS Marão e Douro Norte 98 80 82 Alijó 100 99 96 Mesão Frio 100 71 62 Murça 100 91 77 Peso da Régua 90 84 83 Sabrosa 100 90 87 Santa Marta de Penaguião 100 86 68 Vila Real 100 72 83 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) * Para os concelhos em que não estão disponíveis os valores de 2009 são utilizados os valores do último ano disponível

Topo

Segurança

INDICADORES DE CRIMINALIDADE (2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DA TAXA DE CRIMINALIDADE (/1000 HABITANTES), 1998-2016

Local de Residência 2006 2011 2016 45 Taxa de Criminalidade (/1000 habitantes) 40 Continente 37,1 39,4 31,9 35 ARS Norte 31,5 33,2 28,0 30

ACeS Marão e Douro Norte 32,0 30,5 24,8 /1000 habitantes/1000 Taxa de crimes contra a integridade física (/1000 habitantes) 25 Continente 5,6 5,6 5,0 20 ARS Norte 5,6 5,6 5,0 15 ACeS Marão e Douro Norte 4,4 5,7 5,3 10 Taxa de condução com alcoolemia superior a 1,2 (/1000 habitantes) 5 Continente 1,8 2,2 2,0 0

ARS Norte 1,4 1,8 1,6

2000 2009 2010 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2011 2012 2013 2014 2015 2016 ACeS Marão e Douro Norte 5,1 1,8 2,3 1998 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, iP) Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Topo Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

Índice

QUE ESCOLHAS FAZEMOS?

Nascimentos em Mulheres em Idade de Risco

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE IGUAL OU A 20 ANOS (05-07, 08-10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIO) SUPERIOR A 35 ANOS (05-07, 08-10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIO)

Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 Continente 4,6 4,1 3,5 2,6 Continente 17,4 20,6 25,2 30,0 ARS Norte 4,7 3,9 3,2 2,1 ARS Norte 15,8 18,6 22,2 28,6 ACeS Marão e Douro Norte 5,1 3,5 2,8 1,7 ACeS Marão e Douro Norte 16,0 18,9 22,9 30,0

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE A 20 ANOS, 1996-2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) SUPERIOR OU IGUAL A 35 ANOS, 1996-2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

% % 9 35

8 30 7 25 6 5 20 4 15 3 10 2 5 1 0 0 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Topo

Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Diagnóstico ativo (ICPC-2) HM H M HM H M HM H M Abuso do tabaco (P17) 10,4 13,3 7,9 13,2 18,4 8,6 12,1 16,3 8,2 Excesso de peso (T83) 6,4 6,6 6,2 7,8 8,1 7,6 4,4 4,4 4,3 Abuso crónico do álcool (P15) 1,4 2,7 0,3 1,9 3,6 0,4 3,8 7,4 0,6 Abuso de drogas (P19) 0,5 0,7 0,3 0,5 0,8 0,3 0,5 0,7 0,3

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO NO ACES MARÃO E DOURO NORTE, POR SEXO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

Homens Mulheres

16,3 Abuso do tabaco (P17) 8,2

4,4 Excesso de peso (T83) 4,3

7,4 Abuso crónico do álcool (P15) 0,6

0,7 Abuso de drogas (P19) 0,3

25 20 15 10 5 0 0 5 10 15 20 25 % % Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

Topo Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUE SAÚDE TEMOS?

Nascimentos Pré-Termo e Baixo Peso à Nascença

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO (05-07, 08-10, 11-13, 14-16) EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA (05-07, 08- (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) 10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 Continente 7,8 8,5 7,7 7,9 Continente 7,6 8,1 8,6 8,8 ARS Norte 7,8 8,5 7,5 7,6 ARS Norte 7,6 7,9 8,5 8,7 ACeS Marão e Douro Norte 7,5 8,2 8,3 8,8 ACeS Marão e Douro Norte 7,2 8,5 7,9 10,0 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO, 2000-2016 (MÉDIA ANUAL EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA, 1996-2016 POR TRIÉNIOS) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

% % 10 11 9 10 8 9 8 7 7 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 0 0 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Topo Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Óbitos e Taxa Bruta de Mortalidade

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS (2001, 2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (/1000 HABITANTES), 1996-2016 14 Local de Residência 2001 2006 2011 2016 Continente 99.706 97.038 97.962 ######## 12

ARS Norte 31.775 31.048 31.456 33.894 10

ACeS Marão e Douro Norte 1.279 1.189 1.118 1.211 8 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) hab) 6 EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (/1000 HABITANTES) (2001, 2006, 2011, 2016) 4 Local de Residência 2001 2006 2011 2016

2 Taxa Taxa debruta(/1000mortalidade Continente 10,1 9,7 9,8 10,7 0 ARS Norte 8,6 8,4 8,5 9,4 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 ACeS Marão e Douro Norte 11,6 11,0 10,7 12,1 Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Topo Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUE SAÚDE TEMOS?

Mortalidade Infantil e Componentes

EVOLUÇÃO DE INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E COMPONENTES NO ACES MARÃO E DOURO NORTE (2005-2007 A 2014-2016)

Indicador 05-07 06-08 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 Taxa de mortalidade infantil (/1000 nv) 2,3 3,5 4,0 3,9 3,2 2,5 2,3 2,1 1,6 1,6 Taxa de mortalidade neonatal (/1000 nv) 1,5 2,7 2,8 2,7 2,0 1,7 1,9 1,6 1,1 0,5 Taxa de mortalidade neonatal precoce (/1000 nv) 1,5 2,7 2,8 2,7 1,6 1,3 1,4 1,6 1,1 0,5 Taxa de mortalidade pós-neonatal (/1000 nv) 0,8 0,8 1,2 1,2 1,2 0,8 0,5 0,5 0,5 1,0 Taxa de mortalidade fetal tardia (/1000 nv + fm) 1,9 1,9 1,2 1,6 2,0 1,3 1,4 1,1 1,1 2,6 Taxa de mortalidade perinatal (/1000 nv + fm) 3,4 4,6 4,0 4,3 3,6 2,5 2,8 2,7 2,1 3,1 nv - vados vivos ; fm - fetos mortos Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016 (MÉDIA EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016

ANUAL POR TRIÉNIOS) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

9 5 8

7 4 nadosvivos 6

3

1000 1000 / /1000nadosvivos 5 4 2 3

2 1 1 0 0 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE (/1000 NADOS VIVOS), 1996- EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016

2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

4 5

4

3 nadosvivos

3

1000 1000

/1000nadosvivos / 2 2

1 1

0 0 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE FETAL TARDIA (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), 1996-2016 EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), 1996-2016

(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

6 8

+ sem)+ 7 5 28 6 4

5 (nv+fm

3 4

1000 1000 / /1000 (nv+fmsem)28+ /1000 3 2 2 1 1

0 0 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16 96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Topo Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUE SAÚDE TEMOS?

Mortalidade Proporcional

MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, PARA TODAS AS IDADES E AMBOS OS SEXOS

35

%

2

,

30

2

, 29,4

30 28

4

,

25,0 24

25 21,5

20

9

15 ,

12,0

12,0

11 11,9

Continente

1

, 9

10 8,2

6

3

,

,

5

ARS Norte

5,4

5

3

5,1

,

9

,

4,5

4

4,0

3

9

3,8

7

,

,

3,4

3,3 3

5 3,3

0

,

2

2

,

2,7

2,5

2,5

2

2,2

2,1

2

4

3

2

,

1

,

,

,

0

0,4

0,4 0

0,3 ACeS Marão e Douro Norte

0

0,1 0,1 0 0

SSA - Sinais, Sintomas e Achados Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte Topo (dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, PARA AS IDADES INFERIORES A 75 ANOS E AMBOS OS SEXOS

45 7

% ,

40 39,9

40 36,4 35

30

25

2

2

,

,

19 19

20 17,8 Continente

15

7

,

9,1

8

8,3

0

8,0

7,9

,

10

7,5 ARS Norte

8

7

5

,

,

6,3

5,9

5,8

5

5

1

,

4 8

6

3,9

3,9

,

,

3,3

3,2

3,1

7

7

2 2,8

5 2

,

,

1

,

1,7

5

1 4

1

1

,

,

1,2

1 1,0

, ACeS Marão e Douro Norte

0,5 0

0

0,4

0,3

0,3 0,3

0,2 0 0

SSA - Sinais, Sintomas e Achados Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte Topo (dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal) Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUE SAÚDE TEMOS?

MORTALIDADE PROPORCIONAL NO ACES MARÃO E DOURO NORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, POR GRUPO ETÁRIO PARA OS GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE, AMBOS OS SEXOS

100 Outras causas

90 Causas externas

80 SSA não classificados

Afecções no período perinatal 70

Doenças ap geniturinário Proporção de óbitos (%) óbitosde Proporção 60 D. sistema osteomuscular

50 Doenças ap digestivo

Doenças ap respiratório 40 Doenças ap circulatório 30 D. sistema nervoso

20 Doenças endócrinas

10 Doenças do sangue

Tumores malignos 0 <1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+ Doenças infeciosas

SSA - Sinais, Sintomas e Achados Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte Topo (dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

Nota: Os dados de mortalidade apresentados resultam do trabalho de investigação “Carga da Mortalidade” desenvolvido pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte. Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUE SAÚDE TEMOS?

Taxa de Mortalidade Padronizada pela idade (TMP), <75 anos

A probabilidade de morrer aumenta com a idade, pelo que se usa a taxa de mortalidade Para a visualização e identificação mais rápida das diferenças padronizada pela idade (TMP) para retirar (ou atenuar) esse efeito e obter um valor testadas foi utilizada uma sinalética próxima dos semáforos, cujo único que permita a comparação de diferentes populações com estruturas etárias significado se explica a seguir: distintas. Foram calculadas as TMP médias anuais por triénios usando a população padrão europeia de 2013 com grupos etários quinquenais. Foi ainda realizado um teste A TMP é inferior com significância estatística de hipóteses para verificar se o valor esperado das TMP é estatisticamente diferente de A TMP é inferior sem significância estatística um valor de referência. Este teste foi realizado a dois níveis: no primeiro, comparam-se A TMP é superior sem significância estatística os valores esperados das TMP das ARS com o valor observado no Continente; no segundo, comparam-se os valores esperados das TMP dos ACeS/ULS com o valor A TMP é superior com significância estatística observado na respetiva ARS.

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012, 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS E AMBOS OS SEXOS

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Grandes grupos de causas de morte 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 Todas as causas de morte 362,1 354,2 344,7 353,1 344,8 336,1 354,8 352,8 352,5 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 11,8 11,0 10,4 9,9 9,0 8,4 9,0 12,0 11,5 Tuberculose 1,0 1,0 0,9 1,1 1,1 0,9 1,4 1,8 1,0 VIH/sida 5,6 5,0 4,5 3,8 3,3 3,1 3,3 4,6 4,0 Tumores malignos 139,4 138,7 137,0 137,0 136,4 135,9 124,8 121,7 126,8 Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 5,8 5,7 5,4 5,5 5,6 5,6 6,3 6,6 5,4 Tumor maligno do esófago 4,1 4,2 4,1 4,5 4,7 4,6 5,2 5,2 6,6 Tumor maligno do estômago 12,8 12,6 12,1 16,5 16,1 15,7 9,5 8,8 12,5 Tumor maligno do cólon 12,6 12,5 12,2 11,1 11,0 10,4 9,8 10,2 9,0 TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 5,8 5,6 5,5 5,4 5,3 5,3 5,2 6,0 6,6 Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 5,9 6,1 6,3 5,6 5,8 5,9 6,3 7,8 7,8 Tumor maligno do pâncreas 7,1 7,0 7,0 6,4 6,3 6,5 5,9 5,2 5,0 Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 27,8 28,4 28,4 29,3 29,9 30,0 24,3 21,8 22,4 Melanoma maligno da pele 1,6 1,5 1,6 1,3 1,3 1,5 1,0 1,4 1,4 Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 2,0 2,0 2,0 1,7 1,7 1,7 1,8 2,1 2,0 Tumor maligno da bexiga 3,2 3,4 3,3 2,8 2,9 2,8 2,1 1,0 1,4 Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 10,5 10,4 10,4 9,4 9,6 9,9 8,1 11,3 9,6 Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 0,7 0,6 0,6 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 15,6 15,2 14,4 15,0 14,6 13,5 13,8 13,4 13,8 Diabetes mellitus 12,7 11,9 10,9 12,3 11,4 10,2 10,6 9,5 10,6 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 9,3 9,3 9,6 9,1 9,4 9,6 8,0 6,7 11,4 Doenças do aparelho circulatório 69,3 66,3 66,6 61,6 59,7 61,6 62,2 63,6 68,2 Doenças isquémicas do coração 22,0 20,9 21,9 15,7 15,7 18,1 12,8 13,5 15,1 Outras doenças cardíacas 8,8 8,6 9,0 8,7 8,7 9,6 7,4 10,5 11,3 Doenças cerebrovasculares 27,4 25,7 24,1 27,9 26,0 24,2 30,0 28,6 28,3 Doenças do aparelho respiratório 20,4 20,2 19,4 22,0 21,2 20,3 19,4 22,3 20,4 Pneumonia 7,8 7,9 7,6 7,4 6,9 6,4 5,3 6,0 5,2 Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 5,7 5,7 5,5 6,9 6,8 6,7 7,4 8,9 8,2 Doenças do aparelho digestivo 21,3 20,7 19,8 23,2 21,8 20,7 32,2 30,3 28,1 Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 11,0 10,5 10,0 13,1 12,4 11,4 19,9 16,7 16,2 Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,4 1,4 1,6 1,1 1,2 1,3 0,7 0,4 0,4 Doenças do aparelho geniturinário 4,5 4,2 4,1 4,2 3,8 3,7 3,6 3,6 3,9 Doenças do rim e ureter 2,8 2,5 2,5 2,6 2,2 2,0 1,1 1,1 1,1 Algumas afecções originadas no período perinatal 1,9 2,0 2,0 1,8 2,0 1,9 1,8 2,2 1,7 Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 34,8 33,5 27,1 40,3 38,6 29,8 46,1 43,1 30,4 Causas externas 26,5 25,0 25,6 21,9 20,5 22,2 27,4 28,0 29,2 Acidentes de transporte 7,6 6,8 6,3 5,9 5,2 5,2 7,1 6,8 6,1 Quedas acidentais 1,5 1,5 1,7 1,6 1,5 1,8 1,4 1,4 1,8 Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 8,0 8,0 8,5 5,2 5,3 6,3 5,2 6,9 8,4 Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 4,2 3,8 3,8 4,7 4,3 4,1 6,1 4,8 2,4 ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte (dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

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QUE SAÚDE TEMOS?

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012, 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS E SEXO MASCULINO

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Grandes grupos de causas de morte 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 Todas as causas de morte 515,5 504,7 492,2 504,8 491,4 482,0 502,1 498,9 510,7 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 18,0 16,6 15,8 15,3 14,0 13,0 12,3 16,9 13,7 Tuberculose 1,7 1,8 1,7 2,0 1,9 1,7 3,1 3,2 1,5 VIH/sida 9,1 8,1 7,3 6,6 5,9 5,3 6,0 8,1 6,9 Tumores malignos 191,9 191,5 189,5 193,4 191,7 191,9 162,8 158,0 177,1 Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 10,9 10,8 10,3 10,4 10,6 10,8 10,7 11,8 10,8 Tumor maligno do esófago 8,0 8,3 8,2 8,9 9,2 9,1 10,3 11,1 14,5 Tumor maligno do estômago 18,8 18,3 17,6 23,8 23,1 22,3 12,8 9,3 14,2 Tumor maligno do cólon 17,0 16,7 16,3 14,3 13,9 13,6 10,8 10,5 9,7 TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 8,5 8,3 8,0 8,0 7,7 7,5 9,0 8,5 9,6 Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 10,0 10,3 10,6 9,2 9,4 9,9 9,1 12,3 13,3 Tumor maligno do pâncreas 9,5 9,5 9,6 9,0 8,6 8,9 9,0 5,7 6,2 Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 49,9 50,6 50,6 53,2 54,0 54,3 43,9 37,9 38,2 Melanoma maligno da pele 1,9 1,9 1,9 1,5 1,4 1,7 1,4 3,1 3,2 Tumor maligno da próstata 10,1 10,0 9,6 8,4 7,8 8,0 7,8 7,1 9,7 Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 3,2 3,1 3,0 2,8 2,5 2,6 3,1 2,9 2,8 Tumor maligno da bexiga 5,9 6,1 5,9 5,0 5,3 4,9 3,7 2,1 2,2 Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 13,3 13,0 13,0 12,4 12,4 12,4 11,2 18,4 15,6 Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 1,2 1,4 1,4 1,1 1,3 1,4 0,0 1,3 1,3 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 18,8 18,4 17,8 18,0 17,4 16,4 15,5 16,1 17,0 Diabetes mellitus 15,8 14,8 13,9 15,1 13,7 12,7 12,5 11,5 12,5 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 11,1 11,1 11,7 11,2 11,4 12,0 8,3 6,8 15,6 Doenças do aparelho circulatório 98,3 94,3 96,0 85,7 83,3 87,2 100,3 100,3 100,4 Doenças isquémicas do coração 35,1 33,7 35,8 24,9 25,6 30,3 23,0 25,0 25,1 Outras doenças cardíacas 12,0 11,6 12,2 11,6 11,6 12,6 10,2 14,6 13,7 Doenças cerebrovasculares 36,9 34,6 32,9 37,5 34,8 32,5 49,3 46,0 42,8 Doenças do aparelho respiratório 31,2 31,0 30,0 33,8 32,9 32,1 26,4 33,7 35,7 Pneumonia 11,7 12,0 11,4 10,9 9,9 9,0 8,8 10,3 8,6 Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 9,6 9,7 9,4 11,4 11,7 11,8 8,3 12,6 14,4 Doenças do aparelho digestivo 33,4 32,5 31,3 35,2 33,2 32,2 51,7 50,0 46,9 Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 19,0 17,9 17,1 21,4 20,3 18,9 33,4 27,4 27,2 Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,3 1,4 1,5 1,3 1,2 1,2 0,8 0,0 0,8 Doenças do aparelho geniturinário 5,6 5,1 5,0 5,7 4,7 4,4 4,1 3,2 3,2 Doenças do rim e ureter 3,8 3,3 3,2 3,7 2,9 2,5 1,6 1,7 1,7 Algumas afecções originadas no período perinatal 2,1 2,3 2,2 1,8 2,2 2,2 2,5 3,0 2,3 Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 53,3 51,8 41,5 61,7 59,2 45,5 72,4 63,3 45,1 Causas externas 42,7 40,5 41,0 34,4 32,1 34,7 39,0 41,3 45,4 Acidentes de transporte 12,5 11,3 10,8 9,5 8,2 8,6 8,5 8,8 9,7 Quedas acidentais 2,4 2,4 2,8 2,4 2,4 2,9 2,9 3,0 3,9 Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 13,0 13,2 13,7 8,3 8,3 9,8 7,2 9,6 13,2 Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 6,6 6,0 5,9 7,4 6,4 6,1 9,4 6,5 2,2 ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte (dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

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QUE SAÚDE TEMOS?

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012 , 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS E SEXO FEMININO

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Grandes grupos de causas de morte 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 Todas as causas de morte 229,6 224,1 217,5 222,5 218,4 210,4 227,1 226,3 217,3 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6,2 6,0 5,6 5,1 4,5 4,3 5,7 7,4 9,4 Tuberculose 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,2 0,0 0,7 0,6 VIH/sida 2,3 2,1 2,0 1,2 1,0 1,1 0,6 1,3 1,3 Tumores malignos 94,8 93,9 92,4 89,0 89,3 88,2 91,4 90,4 84,7 Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 1,2 1,3 1,1 1,1 1,1 1,0 2,6 1,9 0,6 Tumor maligno do esófago 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,6 0,0 0,0 Tumor maligno do estômago 7,8 7,7 7,5 10,2 10,2 10,0 6,4 8,5 11,0 Tumor maligno do cólon 9,0 9,1 8,7 8,5 8,5 7,8 9,0 9,7 8,5 TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 3,5 3,4 3,5 3,1 3,2 3,4 2,0 3,9 3,9 Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 2,4 2,5 2,5 2,6 2,7 2,5 3,8 3,9 3,2 Tumor maligno do pâncreas 5,0 4,9 4,8 4,1 4,4 4,4 3,2 4,5 3,8 Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 8,8 9,3 9,4 8,8 9,3 9,2 7,2 7,8 9,0 Melanoma maligno da pele 1,3 1,3 1,2 1,1 1,2 1,3 0,7 0,0 0,0 Tumor maligno da mama 19,0 18,3 17,7 16,3 15,6 15,2 19,5 13,6 16,1 Tumor maligno do colo do útero 3,2 3,0 2,8 2,7 2,5 2,2 5,8 5,8 1,9 Tumor maligno de outras partes do útero 3,9 3,7 3,6 3,4 3,4 3,3 2,7 3,3 3,2 Tumor maligno do ovário 4,4 4,3 4,5 3,5 3,4 3,6 3,1 5,2 6,4 Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 1,0 1,0 1,0 0,8 0,9 0,9 0,7 1,3 1,3 Tumor maligno da bexiga 1,0 1,0 1,1 0,9 1,0 1,1 0,6 0,0 0,6 Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 8,1 8,2 8,3 6,8 7,3 7,8 5,3 5,2 4,6 Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,7 1,3 0,0 0,0 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 12,9 12,5 11,5 12,5 12,3 11,0 12,6 11,3 11,0 Diabetes mellitus 10,1 9,4 8,4 10,0 9,5 8,1 9,2 7,8 9,1 Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 7,6 7,7 7,8 7,3 7,7 7,6 7,8 6,7 8,2 Doenças do aparelho circulatório 44,5 42,4 41,6 41,3 39,8 39,9 31,0 33,0 40,9 Doenças isquémicas do coração 10,7 10,0 10,0 8,0 7,4 7,7 4,5 3,9 6,5 Outras doenças cardíacas 6,1 6,0 6,3 6,2 6,3 7,0 5,1 7,1 9,1 Doenças cerebrovasculares 19,5 18,1 16,8 19,8 18,7 17,3 14,1 14,1 16,2 Doenças do aparelho respiratório 11,3 11,2 10,5 12,1 11,4 10,5 13,5 13,0 7,8 Pneumonia 4,4 4,5 4,3 4,4 4,4 4,1 2,5 2,6 2,6 Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 2,5 2,3 2,2 3,2 2,8 2,5 6,5 5,9 3,3 Doenças do aparelho digestivo 10,7 10,4 9,7 12,7 11,8 10,7 14,8 13,0 11,7 Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 4,1 4,0 3,7 5,8 5,4 4,9 7,9 7,2 6,5 Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,4 1,4 1,6 1,0 1,1 1,4 0,7 0,7 0,0 Doenças do aparelho geniturinário 3,5 3,4 3,3 2,9 3,1 3,0 3,3 4,0 4,6 Doenças do rim e ureter 2,1 1,9 1,9 1,7 1,6 1,6 0,6 0,6 0,6 Algumas afecções originadas no período perinatal 1,8 1,7 1,7 1,7 1,8 1,5 0,9 1,2 1,2 Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 18,3 17,2 14,5 21,5 20,4 16,0 22,8 25,4 17,6 Causas externas 11,7 10,9 11,6 10,6 10,1 10,9 16,7 16,0 14,4 Acidentes de transporte 3,1 2,7 2,3 2,6 2,4 2,2 5,6 4,8 2,7 Quedas acidentais 0,6 0,7 0,8 0,9 0,8 0,8 0,0 0,0 0,0 Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 3,5 3,4 3,8 2,5 2,6 3,1 3,4 4,7 3,9 Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 2,0 1,8 2,0 2,4 2,4 2,3 3,2 3,3 2,6 ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte (dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

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Nota: 1) Os dados de mortalidade apresentados resultam do trabalho de investigação “Carga da Mortalidade” desenvolvido pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte. 2) A lista de causas de morte foi atualizada em relação aos anteriores PeLS. Foram selecionadas 45 causas de morte da lista sucinta europeia. 3) Os valores da TMP apresentados não podem ser comparados com os valores das anteriores edições dos PeLS porque a população padrão utilizada é diferente (população padrão europeia de 2013). Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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QUE SAÚDE TEMOS?

Morbilidade - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Diagnóstico ativo (ICPC-2) HM H M HM H M HM H M Alterações do metabolismo dos lípidos (T93) 21,3 20,6 22,0 22,9 22,7 23,0 25,9 25,1 26,7 Hipertensão (K86 ou K87) 22,2 20,5 23,8 21,7 19,9 23,3 23,6 21,3 25,6 Perturbações depressivas (P76) 10,4 4,4 15,8 10,8 4,6 16,5 10,0 3,9 15,5 Diabetes (T89 ou T90) 7,8 8,2 7,3 7,9 8,2 7,6 9,2 9,2 9,2 Obesidade (T82) 8,0 6,7 9,2 9,6 7,9 11,1 8,1 6,6 9,4 Osteoartrose do joelho (L90) 4,6 2,9 6,2 5,0 3,1 6,8 6,4 4,2 8,4 Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82) 6,3 6,3 6,4 8,0 7,8 8,2 3,8 2,9 4,7 Osteoporose (L95) 2,4 0,4 4,3 2,3 0,3 4,0 3,1 0,4 5,6 Osteoartrose da anca (L89) 2,2 1,6 2,8 2,4 1,8 2,9 3,0 2,2 3,7 Asma (R96) 2,6 2,4 2,9 2,8 2,5 3,1 2,1 1,9 2,3 Bronquite crónica (R79) 1,1 1,2 1,1 1,1 1,2 1,1 2,1 2,0 2,2 DPOC (R95) 1,3 1,7 1,0 1,5 2,0 1,0 2,0 2,2 1,8 Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76) 1,7 2,1 1,4 1,4 1,9 0,9 1,8 2,1 1,6 Trombose / acidente vascular cerebral (K90) 1,3 1,4 1,2 1,4 1,4 1,3 1,4 1,5 1,3 Demência (P70) 0,8 0,5 1,0 0,7 0,5 1,0 1,0 0,5 1,4 Neoplasia maligna da mama feminina (X76) 0,8 --- 1,5 0,8 0,0 1,4 0,8 0,0 1,5 Enfarte agudo do miocárdio (K75) 0,7 1,1 0,3 0,7 1,1 0,3 0,7 1,0 0,5 Neoplasia maligna do cólon e reto (D75) 0,4 0,6 0,4 0,5 0,6 0,4 0,5 0,5 0,4 Neoplasia maligna da próstata (Y77) 0,5 1,1 --- 0,4 0,9 0,0 0,5 1,0 0,0 Neoplasia maligna do estômago (D74) 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Neoplasia maligna do colo do útero (X75) 0,1 --- 0,3 0,1 0,0 0,3 0,1 0,0 0,2 Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS) --- : Não aplicável

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO NO ACES MARÃO E DOURO NORTE, POR SEXO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

Homens Mulheres 25,1 Alterações do metabolismo dos lípidos (T93) 26,7 21,3 Hipertensão (K86 ou K87) 25,6 3,9 Perturbações depressivas (P76) 15,5 9,2 Diabetes (T89 ou T90) 9,2 6,6 Obesidade (T82) 9,4 4,2 Osteoartrose do joelho (L90) 8,4 2,9 Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82) 4,7 0,4 Osteoporose (L95) 5,6 2,2 Osteoartrose da anca (L89) 3,7 1,9 Asma (R96) 2,3 2,0 Bronquite crónica (R79) 2,2 2,2 DPOC (R95) 1,8 2,1 Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76) 1,6 1,5 Trombose / acidente vascular cerebral (K90) 1,3 0,5 Demência (P70) 1,4 Neoplasia maligna da mama feminina (X76) 1,5 1,0 Enfarte agudo do miocárdio (K75) 0,5 0,5 Neoplasia maligna do cólon e reto (D75) 0,4 1,0 Neoplasia maligna da próstata (Y77) 0,2 Neoplasia maligna do estômago (D74) 0,2 Neoplasia maligna do colo do útero (X75) 0,2 0,1 Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84) 0,1 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 % %

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

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QUE SAÚDE TEMOS?

VIH / sida

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE SIDA, 2005-2016

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Continente 9,6 8,9 8,0 7,9 6,8 7,1 6,0 5,7 4,6 3,0 2,3 2,6 ARS Norte 9,2 7,9 7,7 7,1 5,6 5,4 4,0 4,3 2,7 2,2 1,6 1,7 ACeS Marão e Douro Norte 3,7 5,5 3,7 1,9 5,6 8,5 1,0 2,9 0,0 2,0 1,0 3,0 Casos declarados até 30/06/2017 Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH (IAG+CRS+PA+SIDA), 2005-2016

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Continente 21,4 21,4 20,6 20,8 0,0 18,4 16,3 15,5 14,8 11,0 9,7 10,1 ARS Norte 16,7 15,0 14,6 14,9 0,0 11,7 9,6 9,9 9,5 7,8 6,6 6,6 ACeS Marão e Douro Norte 8,3 12,0 7,4 10,3 0,0 13,3 8,6 5,8 1,9 4,9 4,0 3,0

Casos declarados até 30/06/2017. IAG - Infecção Aguda; CRS - Complexo Relacionado com Sida; PA - Portadores Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP) Assintomáticos; sida - síndrome de imunodefeciência adquirida

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE SIDA , 2000-2016 (CRS+PA+SIDA), 2000-2016

14 35 hab)

12 30 100000 100000 10 25 8 20 6 15 4 10

2 5 Taxa Taxa de incidência de sida (/ 0 0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Taxa Taxa incidência de infecção da VIH hab) (/100000

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DE SIDA (/100000 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DA INFEÇÃO VIH (/100000 HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016 HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016

1,3 4,5

1,1 4,5 0,9 2,4

1,6 2,8 4,8 9,2 0,9 0,9 3,8 3,2 1,8 6,6 3,1 11,8 2,6 7,0 1,5 1,8 6,4 3,9 3,7 12,2 5,3 2,5 15,1 5,9 7,7 25,0 3,6 2,5 9,8 9,3 1,9 6,4 0,8 3,1 1,9 5,0

0,9 Legenda 5,0 Legenda ≤ 2,0 ≤ 5,0 2,1 - 4,0 5,1 - 10,0 4,1 - 8,0 10,1 - 20,0 > 8,0 > 20,0

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QUE SAÚDE TEMOS?

Tuberculose

EVOLUÇÃO DA TAXA DE NOTIFICAÇÃO (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2005-2016

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Continente 34,9 33,3 30,6 28,9 27,8 26,6 25,5 25,6 23,8 22,6 21,6 19,1 ARS Norte 41,4 38,7 35,2 33,0 30,3 29,0 29,0 29,4 27,4 24,6 24,4 21,6 ACeS Marão e Douro Norte 27,5 30,5 36,2 30,8 21,6 32,2 21,0 18,3 23,3 27,5 24,8 12,0

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2005-2016

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Continente 32,4 30,8 28,1 26,0 25,1 24,2 23,3 23,3 21,8 20,8 19,8 17,7 ARS Norte 38,3 35,5 32,0 30,2 27,6 26,4 26,9 26,9 24,9 22,8 22,6 20,0 ACeS Marão e Douro Norte 26,6 29,5 36,2 28,0 20,7 28,4 20,0 17,3 21,4 26,5 19,9 12,0

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DE TUBERCULOSE

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2000-2016 (/100000 HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016

60

50 15,7 40

19,2 30 11,2

20 23,9 18,7 14,8 14,7 10 11,4 29,5 22,1 21,8 19,4 0 26,9 29,5 Taxa Taxa de incidência de tuberculose (/100000 hab) 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 32,9 38,5 30,7 42,5 23,6 15,3 Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte 18,0

15,4 Legenda Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS) ≤ 20,0 20,1 - 30,0 30,1 - 40,0 > 40,0 NOTA: O intervalo de valores usado nos mapas tem em consideração o valor do indicador em todos os ACeS e ULS do Continente.

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O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…

Os gráficos em baixo mostram, para cada indicador, como a área de influência do ACeS/ULS se compara com o Continente, a área de influência da respetiva ARS e a dos restantes ACeS/ULS do Continente.

Continente Pior valor Mediana Melhor valor ARS ACeS/ULS do ACeS/ULS do Continente Continente ACeS/ULS 1º Quartil 3ºQuartil

QUEM SOMOS?

ACeS Marão e Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS Norte Douro Norte Pior Melhor valor valor

População residente HM 2016 Nº 9.809.414 3.577.902 99.377 NA

Índice de envelhecimento HM 2016 /100 153,9 146,1 187,9 336,4 92,1

Taxa bruta de natalidade HM 2016 ‰ 8,4 7,8 6,5 5,5 11,9

Índice Sintético de Fecundidade (ISF) M 2016 Nº 1,37 1,23 1,10 1,03 2,20

H 78,2 78,5 77,7 75,7 80,5 Esperança de vida à nascença 14-16 Nº M 84,4 84,6 84,4 82,3 86,1

COMO VIVEMOS?

ACeS Marão e Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS Norte Douro Norte Pior Melhor valor valor

Desempregados inscritos no IEFP por 1000 H 53,6 64,2 83,3 104,1 25,5 dez-16 ‰ habitantes em idade ativa (15+ anos) M 53,7 65,1 70,9 101,1 33,8 Beneficiários do subsídio de desemprego da SS por HM 2016 ‰ 19,7 20,0 15,9 36,7 9,3 1000 habitantes em idade ativa (15+ anos)

Taxa de criminalidade HM 2016 ‰ 34,3 30,3 28,5 72,8 17,2 População residente sem nível de escolaridade HM 2011 % 18,8 18,7 21,0 25,1 13,7 completo População servida por sistemas públicos de HM 2009 % 95,2 91,6 98,4 62,0 100,0 abastecimento de água

QUE ESCOLHAS FAZEMOS?

ACeS Marão e Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS Norte Douro Norte Pior Melhor valor valor

Nascimentos em mulheres com idade < 20 anos M 14-16 % 2,6 2,1 1,7 6,7 1,2

Nascimentos em mulheres com idade ≥ 35 anos M 14-16 % 30,0 28,6 30,0 39,4 21,9

Proporção de inscritos (%) com diagnóstico ativo (Determinantes de Saúde - registo nos Cuidados de Saúde Primários)

Abuso do tabaco (P17) HM dez-16 % 10,4 13,2 12,1 19,0 4,1

Excesso de peso (T83) HM dez-16 % 6,4 7,8 4,4 15,6 1,2

Abuso crónico do álcool (P15) HM dez-16 % 1,4 1,9 3,8 4,7 0,4 Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

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O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…

QUE SAÚDE TEMOS?

ACeS Marão e Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS Norte Douro Norte Pior Melhor valor valor

Crianças com baixo peso à nascença HM 14-16 % 8,8 8,7 10,0 10,6 6,4

Taxa bruta de mortalidade HM 2016 ‰ 10,7 9,4 12,1 NA

Taxa de mortalidade infantil HM 14-16 ‰ 3,0 2,9 1,6 6,3 1,6

Taxa de mortalidade neonatal HM 14-16 ‰ 2,1 2,1 0,5 4,8 0,0

Taxa de mortalidade perinatal HM 14-16 ‰ 3,7 3,3 3,1 5,9 1,1

Taxa de mortalidade padronizada pela idade (TMP) prematura (<75 anos) * H 50,6 54,3 38,2 84,5 25,9 /100000 Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 12-14 hab M 9,4 9,2 9,0 18,4 2,0

H 17,6 22,3 14,2 34,0 6,7 /100000 Tumor maligno do estômago 12-14 hab M 7,5 10,0 11,0 15,4 2,2 /100000 Tumor maligno da mama (feminina) M 12-14 17,7 15,2 16,1 25,7 7,6 hab H 16,3 13,6 9,7 26,7 6,1 /100000 Tumor maligno do cólon 12-14 hab M 8,7 7,8 8,5 13,6 3,7

H 35,8 30,3 25,1 58,8 15,7 /100000 Doença isquémica do coração 12-14 hab M 10,0 7,7 6,5 17,6 3,0

H 32,9 32,5 42,8 51,3 21,2 /100000 Doenças cerebrovasculares 12-14 hab M 16,8 17,3 16,2 26,0 8,8

H 11,4 9,0 8,6 22,3 3,1 /100000 Pneumonia 12-14 hab M 4,3 4,1 2,6 9,5 1,2

H 17,1 18,9 27,2 47,1 9,6 /100000 Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 12-14 hab M 3,7 4,9 6,5 15,6 0,0

H 10,8 8,6 9,7 25,1 3,8 /100000 Acidentes de transporte 12-14 hab M 2,3 2,2 2,7 7,0 0,0

H 13,7 9,8 13,2 31,3 4,6 /100000 Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 12-14 hab M 3,8 3,1 3,9 9,5 0,6

Proporção de inscritos (%) com diagnóstico ativo (Morbilidade - registo nos Cuidados de Saúde Primários) Hipertensão (K86 ou K87) HM dez-16 % 22,2 21,7 23,6 35,1 11,3

Alteração no metabolismo dos lípidos (T93) HM dez-16 % 21,3 22,9 25,9 37,3 9,3

Perturbações depressivas (P76) HM dez-16 % 10,4 10,8 10,0 14,6 5,0

Diabetes (T89 ou T90) HM dez-16 % 7,8 7,9 9,2 10,6 4,5

Obesidade (T82) HM dez-16 % 8,0 9,6 8,1 13,3 2,7

/100000 Taxa de incidência de sida HM 2016 2,6 1,7 3,0 9,6 0,0 hab /100000 Taxa de incidência da infeção VIH HM 2016 10,1 6,6 3,0 30,5 0,0 hab /100000 Taxa de incidência de tuberculose HM 2016 17,7 20,0 12,0 40,6 5,1 hab HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres NA - Não aplicável Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

Capa Índice Lista de Siglas e Acrónimos Ligações Meta Informação

FICHA TÉCNICA

Título Perfil Local de Saúde 2017 - ACeS Marão e Douro Norte

Presidente do Conselho Diretivo da ARS Norte, I.P. António Pimenta Marinho

Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, I.P. Maria Neto

Grupo Estratégico Grupo Operativo Ana Cristina Guerreiro (ARS Algarve) Alexandra Monteiro (ARS Algarve) Carlos Orta Gomes (ARS Lisboa e Vale do Tejo) Ana Mendes (ARS Alentejo) Carolina Teixeira (ARS Norte) Carlos Orta Gomes (ARS Lisboa e Vale do Tejo) Eugénio Cordeiro (ARS Centro) Eleonora Paixão (ARS Alentejo) Filomena Araújo (ARS Alentejo) Emília Castilho (ARS Algarve) João Pedro Pimentel (ARS Centro) João Vieira Martins (ARS Lisboa e Vale do Tejo) Joaquim Bodião (ARS Algarve) Leonor Murjal (ARS Alentejo) Leonor Murjal (ARS Alentejo) Lígia Carvalho (ARS Centro) Manuela Mendonça Felício (ARS Norte) Maria Adelaide Coelho (ARS Lisboa e Vale do Tejo) Maria Adelaide Coelho (ARS Lisboa e Vale do Tejo) Nélia Guerreiro (ARS Algarve) Maria Neto (ARS Norte) Pedro Ferreira (ARS Norte) Mário Durval (ARS Lisboa e Vale do Tejo) Sandra Lourenço (ARS Centro) Nuno Lopes (ARS Lisboa e Vale do Tejo) Vasco Machado (ARS Norte) Paula Valente (ARS Alentejo) Vasco Machado (ARS Norte)

E-mail de contacto [email protected]

LISTA DE SIGLAS E ACRÓNIMOS

ACeS Agrupamento de Centros de Saúde ARS, I.P. Administração Regional de Saúde, Instituto Público CRS Complexo Relacionado com Sida CSP Cuidados de Saúde Primários CT Continente DDI-URVE Departamento de Doenças Infeciosas - Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica INSA, I.P. Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Instituto Público DGS Direcção-Geral da Saúde DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica DSP Departamento de Saúde Pública FM Fetos Mortos H Homens HM Homens e Mulheres hab Habitantes ICPC-2 Classificação Internacional de Cuidados Primários, 2.ª Edição - Diagnóstico Ativo (Morbilidade) IEFP, I.P. Instituto de Emprego e Formação Profissional, Instituto Público INE, I.P. Instituto Nacional de Estatística, Instituto Público ISF Índice Sintético de Fecundidade M Mulheres NUTS Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos NV Nados Vivos PA Portadores Assintomáticos PeLS Perfil Local de Saúde PORDATA Base de Dados Portugal Contemporâneo PSR Perfil de Saúde da Região RSI Rendimento Social de Inserção Sem Semanas SIARS Sistema de Informação das ARS Sida Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SS Segurança Social SSA Sinais, Sintomas e Achados SVIG-TB Sistema de Informação Intrínseco do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose TB Tuberculose TMP Taxa de mortalidade padronizada pela idade ULS Unidade Local de Saúde VIH Vírus da Imunodeficiência Humana

Topo META INFORMAÇÃO

QUEM SOMOS? Designação Cálculo

Índice de envelhecimento (Número de pessoas com 65 ou mais anos /Número de pessoas com menos de 15 anos) x 100

(Número de pessoas com 65 ou mais anos / Número de pessoas com idades compreendidas entre os Índice de dependência de idosos 15 e os 64 anos ) x 100 (Número de pessoas com menos de 15 anos / Número de pessoas com idades compreendidas entre Índice de dependência de jovens os 15 e os 64 anos ) x 100

Taxa bruta de natalidade (Número de nados-vivos / População residente estimada para o meio do ano) x 1000

Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento. Valor resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre Índice sintético de fecundidade (ISF) os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil). Nota: O número de 2,1 crianças por mulher é considerado o nível mínimo para assegurar a substituição de gerações, nos países mais desenvolvidos. Número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de Esperança de vida à nascença mortalidade por idades observadas no momento.

COMO VIVEMOS? Designação Cálculo

Variação homóloga do nº de Variação percentual observada face ao período (mês ou trimestre) equivalente do ano anterior. desempregados inscritos no IEFP Desempregados inscritos no IEFP /1000 habitantes da população ativa (Nº de desempregados inscritos no IEFP / População média ativa) x 1000 (15+ anos) Percentagem de população (Nº de indivíduos empregados em determinado setor de atividade económica / Nº total de indivíduos empregada por sector de actividade empregados, numa determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100 económica

Nº de pessoas que recebem a prestação denominada Rendimento Social de Inserção, incluída no Número de beneficiários do subsistema de solidariedade e num programa de inserção, de modo a lhes conferir e aos seus rendimento social de inserção da agregados familiares, apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a satisfação das segurança social suas necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva inserção laboral, social e comunitária.

Beneficiários do rendimento social de inserção da segurança social /1000 (Nº de beneficiários do rendimento social de inserção da Segurança Social / População média ativa) x habitantes da população ativa (15+ 1000 anos)

Número de pensionistas da Nº de titulares de uma prestação pecuniária nas eventualidades de: invalidez, velhice, doença segurança social profissional ou morte.

Pensionistas da segurança social /1000 habitantes da população ativa (Nº de pensionistas da Segurança Social / População estimada ativa) x 1000 (15+ anos)

Número de beneficiários de subsídios Nº total de beneficiários a quem foi concedido subsídio de desemprego e social de desemprego. de desemprego da segurança social

Beneficiários de subsídios de desemprego da segurança social (Nº de beneficiários de subsídio de desemprego da Segurança Social / População média ativa) x 1000 /1000 habitantes da população ativa (+15 anos)

Taxa de criminalidade (Nº total de crimes / População média residente) x 1000

Taxa de crimes contra a integridade (Nº total de crimes contra a integridade física / População média residente) x 1000 física Taxa de condução com alcoolémia (Nº total de crimes por condução de veículo com taxa de alcoolemia superior a 1,2 g/l / População superior a 1,2 média residente) x 1000 Percentagem de população por nível (Nº de indivíduos residentes, por cada um dos níveis de escolaridade mais elevada, completada / de escolaridade mais elevado População média residente) x 100 completo (População residente com idade entre 10 e 15 anos que abandonou a escola sem concluir o 9º ano / Taxa de abandono escolar População residente com idade entre 10 e 15 anos) x 100

Ganho médio mensal dos (Valor global em euros, de montantes em dinheiro e em géneros a pagar pelos empregadores aos seus trabalhadores por conta de outrem trabalhadores, como contrapartida do trabalho prestado / Nº de trabalhadores por conta de outrém)

Pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per-capita, nos Poder de Compra per capita diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional. População servida por abastecimento (População servida por sistemas de abastecimento de água / População média anual residente) x 100 público de água (%) População servida por sistemas de (População servida por sistemas de drenagem de águas residuais / População média anual residente) x drenagem de águas residuais (%) 100 População servida por estações de (População servida por estações de tratamento de águas residuais / População média anual residente) tratamento de águas residuais (ETAR) x 100 (%) QUE ESCOLHAS FAZEMOS? Designação Cálculo

Proporção (%) de nascimentos em (Nº de nados vivos em mulheres com idade < 20 anos / Nº total de nados vivos) x 100 mulheres com idade inferior a 20 anos

Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade superior ou igual (Nº de nados vivos em mulheres com idade ≥ 35 anos / Nº total de nados vivos) x 100 a 35 anos Determinantes nos CSP (tabaco, Nº de utentes com diagnóstico ativo na lista de problemas, de acordo com a classificação ICPC-2 / Nº álcool, abuso de drogas, excesso de total de utentes com inscrição activa no ACeS(Região) na data de referência do indicador) x 100 peso)

QUE SAÚDE TEMOS? Designação Cálculo

Proporção (%) de nascimentos pré- (Nº de nados vivos de gestações com menos de 37 semanas / Nº total de nados vivos, numa termo determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100 Proporção (%) de crianças com baixo (Nº de nados vivos com peso ao nascer inferior a 2.500 gramas / Nº total de nados vivos, numa peso à nascença determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100 (Nº total de óbitos / População média residente numa determinada área geográfica, num determinado Taxa bruta de mortalidade período de tempo) x 1000

Taxa de mortalidade infantil (Nº total de óbitos de crianças com menos de um ano de idade / Nº de nados vivos) x 1000

Taxa de mortalidade neonatal (Nº de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade / Nº de nados vivos ) x 1000

Taxa de mortalidade neonatal precoce (Nº de óbitos de crianças com menos de 7 dias de vida / Nº de nados vivos ) x 1000

(Nº de óbitos de crianças com mais de 28 dias e menos de um ano de idade / Nº de nados vivos ) x Taxa de mortalidade pós neonatal 1000 (Nº de fetos mortos com mais de 28 semanas / Nº de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais Taxa de mortalidade fetal tardia semanas numa determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 1000 (Nº de fetos mortos de 28 ou mais semanas de gestação e nº de óbitos de nados vivos com menos de Taxa de mortalidade perinatal 7 dias de idade / Nº de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas, numa determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 1000

Mortalidade proporcional por causa (Nº de óbitos por determinada causas/ Nº de óbitos por todas as causas, numa determinada área de morte geográfica e num determinado período de tempo) x 100 (Nº de óbitos por grandes causas de morte em indivíduos com menos de 75 anos / Nº total de óbitos Mortalidade proporcional por causa em indivíduos com menos de 75 anos, numa determinada área geográfica e num determinado período de morte para as idades < 75 anos de tempo ) x 100

Mortalidade proporcional por causa (Nº de óbitos por grandes causas de morte por fases do ciclo de vida / Nº total de óbitos, numa de morte por ciclo de vida determinada área geográfica e num determinado período de tempo ) x 100

Taxas obtidas pelo método direto de padronização, que consiste na aplicação das taxas de mortalidade específicas por grupo etário a uma população padrão, obtendo-se assim as taxas de mortalidade Taxa de mortalidade padronizada pela esperadas na população padrão. Este valor permite a comparação de mortalidade por causa de morte idade, todas as idades (TMP) entre diferentes regiões, retirando o efeito que a variável idade tem sobre a mortalidade, num determinado período de tempo.

Taxa de mortalidade padronizada por Taxas obtidas pelo método direto de padronização, que consiste na aplicação das taxas de mortalidade causas de morte, <75 anos específicas por grupo etário a uma população com idade inferior a 75 anos.

Soma dos produtos dos óbitos ocorridos em cada grupo etário (até aos 70 anos) e a diferença entre os Número de AVPP 70 anos e a idade média de cada grupo etário.

Taxa de AVPP (Nº de AVPP / População residente com menos de 70 anos) x 100 000 (Nº de utentes com diagnóstico ativo na lista de problemas, de acordo com a classificação ICPC-2 / Nº Morbilidade nos CSP total de utentes com inscrição ativa no ACeS ou Região na data de referência do indicador) x 100

Taxa de incidência de sida (Nº de novos casos confirmados de sida / População média residente) x 100 000

Taxa de incidência da infecção VIH (Nº de novos casos de infeção por VIH / População média residente) x 100 000

Taxa de notificação de tuberculose (Nº de casos notificados de tuberculose (todas as formas) / População média residente) x 100 000

(Nº de novos casos confirmados de tuberculose (todas as formas) / População média residente) x 100 Taxa de incidência de tuberculose 000

Topo

Anexo

Diagnóstico de Situação ACeS Douro I- Marão e Douro Norte Anexo Perfil Local de Saúde

Localização Geodemográfica do ACES

O ACES Douro I – Marão e Douro Norte integra a NUT III, tendo uma área de abrangência de sete municípios, que passamos a enumerar: Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila Real.

Figura 1 :: Enquadramento do ACES na Região Norte e no Continente

Fonte | ARS Norte Caracterização do ACES

Disponibiliza-se, no capítulo 1 e 2 deste Plano Local, um conjunto resumido de indicadores estatísticos de caracterização do ACES Douro 1 – Marão e Douro Norte, tanto quanto possível, com desagregação concelhia. Os indicadores selecionados são representativos de diversos domínios temáticos, da demografia à economia e a temas sociais, passando ainda pelo ambiente. A maior parte dos indicadores aqui incluídos são provenientes do Anuário Estatístico da Região Norte, editado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Noutros casos, a informação é disponibilizada por outras entidades, de entre as quais fazem parte a ARS Norte IP, o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o Ministério da Educação, ACSS, entre outras. Ao reunir num mesmo suporte este conjunto de indicadores, procura-se sobretudo valorizar a informação disponível, dando-lhe maior visibilidade. Desta forma, pretende-se facilitar a definição do papel dos cidadãos e dos diversos sectores da sociedade na sua coparticipação de forma mais ativa, procurando minimizar desperdícios e obter resultados idênticos, com custos operacionais menores. Para isso, torna-se necessário obter um compromisso de interesses alargado, entre os serviços de saúde e a sociedade civil, que promova os níveis de saúde da população e promova estilos de vida mais saudáveis. O PLS deseja, assim, contribuir para o processo de planeamento em saúde, num contexto integrador de recursos e parcerias existentes na comunidade e num uso mais eficaz dos recursos e das atividades que promovam a saúde e bem-estar da sua população. O ACES Douro 1 – Marão e Douro Norte tem uma área de abrangência que comporta 7 concelhos, que apresentaremos de seguida :: 2015:

Concelho de Mesão Frio Concelho de Alijó Área: 26,6 km² Área: 297,3 km² Habitantes: 4.101 Habitantes: 11.093 Dens. pop.: 153,9 hab/km² Dens. pop.: 37,3 hab/km² Nº : 5 Nº freguesias: 14

Concelho de Peso da Régua Concelho de Murça Área: 95,5 km² Área: 189,8 km² Habitantes: 16.225 Habitantes: 5.633 Dens. pop.: 171,0 hab/km² Dens. pop.: 29,7 hab/km² Nº freguesias: 8 Nº freguesias: 7

Concelho de Santa Marta Concelho de Sabrosa Área: 69,2 km² Área: 157,0 km² Habitantes: 6.848 Habitantes: 6.024 Dens. pop.: 98,8 hab/km² Dens. pop.: 38,4 hab/km² Nº freguesias: 7 Nº freguesias: 12

Concelho de Vila Real Área: 378,5 km² Habitantes: 50.376 Dens. pop.: 133,0 hab/km² Nº freguesias: 20 Meteorologia

Devido à situação geográfica, em que as Serras do Marão e Alvão atuam como barreiras naturais, e fazendo jus ao ditado “nove meses de inverno e três de inferno”, Vila Real caracteriza-se por ter um inverno prolongado, sendo comum nevar em cotas acima de 600m, e um verão com temperaturas máximas elevadas, tendo sido registadas 23 ondas de calor na estação meteorológica de Vila Real em 2015 (INE, 2015).

Linha vermelha contínua – “máxima diária média" (média da temperatura máxima de um dia para cada mês)

Linha azul contínua – "mínima diária média" (média da temperatura mínima de um dia para cada mês)

Fonte: https://www.meteoblue.com/pt/tempo/previsao/modelclimate/vila-real_portugal_2732438, acedido março 2017

Evolução da População Residente

Segundo o INE (março, 2017), a população residente estimada, em 2015, foi de 100.300 pessoas. Relativamente aos censos de 2011, o ACES registou uma taxa de crescimento negativo de 4,5%, tal como já tinha acontecido do censo de 2001 para o de 2011 (-5,0%). Existe em todos os concelhos uma perda sustentada de população que se traduz em taxas de crescimento negativas nos últimos 5 anos. Mesmo o concelho de Vila Real, contrariando o aumento de população residente entre 2001 e 2011, apresenta entre 2011 e 2015 o mesmo padrão de perda de população (-0,5%) dos restantes concelhos (Gráfico …).

Tabela 3 :: Caracterização dos Concelhos por indicadores Demográficos

Área Pop. Residente Pop. Residente Dens. Pop. Dens. Pop. Tx Cresc. (km2) 2011 2015 (hab/km2) 2011 (hab/mm2) 2015 Efetivo (%) 2015

Alijó 297,3 11.942 11.093 40,2 37,3 -1,4 M. Frio 26,6 4.433 4.101 166,7 153,9 -1,5 Murça 189,8 5.952 5.633 31,4 29,7 -1,5 P. Régua 95,5 17.131 16.225 179,4 171,0 -1,0 Sabrosa 157,0 6.361 6.024 40,6 38,4 -1,2 S. Marta 69,2 7.356 6.848 106,3 98,8 -1,3 Vila Real 378,5 51.850 50.376 137,0 133,0 -0,5 Total 1213,9 105.025 100.300 86,5 82,6 -4,5

Fonte | INE- Anuário Estatístico :: 2015 Gráfico7:: Evolução da População Residente:: 2001/2015

Alijó M. Frio Murça S. Marta Vila Real 2001 14 320 4 926 6 752 18 832 7 032 8 569 49 957 2011 11 942 4 433 5 952 17 131 6 361 7 356 51 850 2015 11 093 4 101 5 633 16 225 6 024 6 848 50 376

Fonte | INE- Anuário Estatístico :: 2015

A diminuição da população em todos os Concelhos que integram o ACES poderá explicar-se pelo número de óbitos ser superior ao de nascimentos e o número de saídas por migração, internacional ou interna, ser superior ao número de entradas, contribuindo para uma taxa de crescimento migratório também negativa.

Tx de Tx de crescimento crescimento natural migratório Continente -0,22 -0,28 Norte -0,17 -0,44 Alijó -1,30 -0,52 M.Frio -0,95 -0,71 Murça -0,66 -0,30 P.Régua -0,59 -0,63 Sabrosa -0,90 -0,29 S. Marta -0,93 -0,57 Vila Real -0,29 -0,46

Fonte | INE Anuário estatístico 2015

Portugal é hoje o segundo país da UE com mais emigrantes em percentagem da população (21%). Em contraste, é um dos países com uma percentagem de imigrantes na população residente abaixo da média dos países da UE. Atraídos por um regime fiscal mais favorável, implementado desde 2009, esta população imigrante é essencialmente reformada. Este não é o aumento da imigração de que Portugal necessitava, pois carecíamos de uma população jovem, em idade ativa. As características deste tipo de população que vem para a nossa região contribuem muito menos para debelar os problemas demográficos que vivemos hoje, relativos ao envelhecimento da população e à natalidade. De resto, o ano de 2015 consolidou a tendência de descida dos estrangeiros residentes em Portugal. A conjugação de alta emigração e baixa imigração, em termos acumulados, situa Portugal no conjunto dos países europeus de repulsão, promovendo indelevelmente a desertificação, nomeadamente do interior. Evolução da População Residente

No que respeita à distribuição concelhia da população residente na área do ACES, o destaque vai para o concelho de Vila Real onde residem quase metade dos indivíduos. No seu conjunto, Vila Real, Peso da Régua e Alijó, concentram mais de 75% da população residente. Comparando a evolução da população representada nas pirâmides etárias de 2001 e 2015, pode observar-se, pelo estreitamento da base, a grande diminuição no número de nascimentos, e o envelhecimento da população em idade ativa. A população mais idosa aumentou significativamente, desaparecendo o vértice da pirâmide. Pirâmides etárias 2001/2015 Figura … :: Distribuição percentual em 2015 no ACES

85+ 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 05-09 0-04

-5000 -3000 -1000 1000 3000 5000

Fem 2001 Masc 2001 Fem 2015 Masc 2015

O concelho de Vila Real é o único que tem vindo sucessivamente a aumentar a sua população ativa. Peso da Régua e Mesão Frio, apresentam maior índice de renovação da população ativa (quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos).

População ativa segundo os censos Índice de renovação da população em idade ativa (%)

30 000 85

25 000 80 20 000 75 15 000 70 10 000 65 5 000 60 0 55 Alijó M. Frio Murça P.Régua Sabrosa S. Marta Vila Real P. S. Vila Cont. Norte Alijó M. Frio Murça Sabrosa Régua Marta Real 1981 2001 2011 Índ. 79,9 82,8 67,0 78,9 69,8 80,4 71,9 60,8 77,7

O concelho de Sabrosa é o que tem a população com maior longevidade. Considerando a população com mais de 65 anos, neste concelho, 60,3% das mulheres e 52,0% dos homens têm mais de 75 anos, sendo que no total (homens e mulheres) 57,0% tem mais de 75 anos, comparados com os 49,1% do Continente e com os 47,7% da Região Norte.

Índice de Longevidade por sexo::2015 Índice de Longevidade::2015

120,0

100,0

80,0

60,0 49,2

40,0

20,0

0,0 Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real

proporPOP≥75 ANOS proporPOP≥75 ANOS indice de longevidade Continente RN Fonte | INE Anuário estatístico 2015

Natalidade Tal como anteriormente referido, uma das razões para a diminuição da população encontra, também, explicação no diferencial entre nados vivos e os óbitos.

Número de nados vivo e óbitos::2015 Evolução dos nados vivos e nº de óbitos

500 1 200 400

300 200 700 100 0 Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real

nados vivos 56 26 24 95 30 36 412 200 Óbitos 165 64 102 180 92 96 490 2011 2012 2013 2014 2015

Entre 2011 e 2014 o número de nascimentos apresentavam uma evolução negativa, tendo havido uma recuperação em 2015, pelo que também a taxa de Natalidade recuperou a par da Região Norte e do Continente.

Taxa Bruta de Natalidade (/1000 habitantes) 13,0

12,0

11,0

10,0

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Continente Região Norte ACeS Marão e Douro Norte

Fonte | Perfil Local de Saúde 2016 Em todos os Concelhos, a par da Região Norte e do Continente, e apesar da ligeira subida apresentada entre 2014 e 2015, os valores mantêm-se abaixo dos apresentados em 2011. Este dado é particularmente preocupante se nos lembrarmos que, para assegurar a substituição de gerações, é necessário um valor mínimo de 2,1 crianças por mulher em idade fértil (15 aos 49 anos).

Tabela xxx ::Fecundidade ( 20 15 )

TF ISF DMF

Continente 34,4 1,31 2,6

Norte 29,9 1,17 2,7 ACES ---- 1,13 ---- Alijó 28 1 2,5

M. Frio 27,8 1,02 2,8

Murça 23 0,84 2,5 P. Régua 25,9 1,02 2,7 Sabrosa 25,1 0,96 2,6 S. Marta 26 0,97 2,6

Vila Real 34,4 1,24 2,7 TF – Taxa de Fecundidade (2015) Fonte | Perfil Local de Saúde 2016 ISF – Índice Sintético de Fecundidade (2015) DMF – Dimensão Média das Famílias (Census 2011) Fonte | INE – Pordata 2017

Índices Demográficos

Vila Real é o concelho onde o índice de dependência de jovens é mais elevado, com valores semelhantes aos da Região Norte e do Continente. O concelho de Santa Marta de Penaguião apresenta menor percentagem de jovens dependentes da população ativa. O concelho de Alijó e Murça apresentam os maiores índices de dependência de idoso do ACeS. O concelho de Vila Real é aquele onde esta dependência é menor, semelhante à Região Norte. Alijó e Santa Marta apresentam os índices de envelhecimento maiores (274,3% e 239,3%, respetivamente). Vila Real apresenta o menor índice de envelhecimento (140,9%).

Tabela 7 :: Índice de Dependência :: Índice de Envelhecimento :: 2015

Índice de Dependência (%) Índice de Jovens Idosos Total Envelhecimento (%) Continente 21,6 32,4 53,8 149,6 Norte 20,1 28,0 48,1 139,3 ACES 19,1 34,2 --- 179,5 Alijó 18,2 49,9 68,1 274,3 M. Frio 19,3 31,9 51,1 165,3 Murça 19,6 46,8 66,3 239,0 P. Régua 18,0 30,8 48,8 170,8 Sabrosa 19,0 42,7 61,7 225,1 S. Marta 16,9 40,4 57,2 239,3 Vila Real 20,3 28,6 48,9 140,9 Fonte | Perfil Local de Saúde 2016| Pordata março 2017

2

:: Capítulo 2 :: Como Vivemos? Rede viária

Figura 7 :: Rede Viária da Região

A configuração e características da rede portuguesa de infraestruturas de transportes terrestres é o resultado de esforços empreendidos, por razões económicas, políticas, sociais e são condicionadas por fatores geográficos e pelos avanços técnicos, procurando responder a dinâmicas territoriais sucessivamente mais complexas. A prioridade na melhoria geral das acessibilidades permite garantir uma maior eficiência na satisfação das necessidades dos cidadãos e um mais completo aproveitamento dos recursos do país, por forma a reduzir os desequilíbrios regionais, nomeadamente em termos de saúde.

Ambiente

Tendo em conta o incremento das exigências ao nível da qualidade da água, tendencialmente são implementados sistemas públicos de abastecimento, assegurando a otimização da gestão deste recurso e o cumprimento das exigências legais. No ACeS, esses sistemas estão amplamente estabelecidos (Perfil Local de Saúde, ARSN, 2016). Apenas o conselho de Peso da Régua apresenta um abastecimento à sua população de 90%. A grande maioria da população do ACeS é abastecida de água para consumo através de três Sistemas Multimunicipais de abastecimento.

Figura 8 :: Sistemas Multimunicipais de Água de Consumo Humano do ACES e concelhos servidos

M. Frio Alijó P. Régua S. Marta Murça Sabrosa P. Régua Vila Real Vila Real Aijó

Fonte | Equipa de Saúde Ambiental, USP :: 2015

Embora se registem alguns incumprimentos, mais frequentes nos concelhos de Murça e Sabrosa, o indicador de água segura é elevado em todos os concelhos o que nos garante uma água de consumo segura e com qualidade.

Tabela 8 :: Qualidade das Águas de Consumo Humano por Município :: 2015

Análises Realizadas Valor Paramétrico Indicador de Água Segura (%) Total Incumprimento

Alijó 1170 13 98,9 M. Frio 99 1 99,0 Murça 977 28 97,1 P. Régua 1226 10 99,2 Sabrosa 1238 27 97,8 S. Marta 786 9 98,9 Vila Real 2138 3 99,9

Fonte | Anuário Estatístico da RN :: 2015

Na análise dos dados referentes aos resíduos urbanos e seu destino, observa-se que a grande maioria da recolha de resíduos é indiferenciada, sendo o seu destino preferencialmente o aterro. A proporção de resíduos recolhidos selectivamente é ainda muito baixa em todos os concelhos. Tabela xx :: Resíduos Urbanos Recolhidos por Tipo de Recolha e Tipo de Destino, por Município :: 2015

RU/hab RI RS Prop. de Prop. de RU recolhidos resíduos em aterro (%) (kg) Total (t.) Aterro (t.) Total (t.) VM (t.) RS (%) Alijó 414 4.534 4.080 96 167 167 4

M. Frio 438 1.791 1.817 97 46 46 3

Murça 387 2.166 2.241 97 58 58 3

P. Régua 444 6.981 7.946 95 336 336 5

Sabrosa 401 2.371 2.597 96 88 88 4

S. Marta 391 2.534 2.600 93 202 202 7

Vila Real 393 19.065 19.065 95 919 919 5

RU – resíduos urbanos RI – recolha indiferenciada RS – recolha seletiva VM – Valorização multimaterial

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015

Educação

Nos estabelecimentos de ensino da área de abrangência do ACeS existem 16.290 alunos matriculados em todos os níveis de ensino, público e privado. Nos referidos estabelecimentos, o corpo docente e não docente é constituído respectivamente por: 1.522 e 905 indivíduos. O concelho de Vila Real tem cerca de metade dos alunos matriculados do ACeS e o maior número de estabelecimentos de ensino.

Tabela 10 :: Alunos matriculados segundo o nível de ensino, Pessoal docente e não-docente e Estabelecimentos públicos e privados, 2015/2016

Alunos matriculados Estabelecimentos de ensino Profissionais PE 1ªC 2ºC 3ºC ES Total PE 1ªC 2ºC 3ºC ES D ND Alijó 280 356 206 319 208 1.369 13 6 2 2 1 154 110

M. Frio 93 171 134 161 195 754 1 1 1 1 1 71 39

Murça 123 152 108 192 270 845 3 1 1 2 2 96 49

P.Régua 407 567 497 813 794 3.078 9 2 2 4 2 252 219

Sabrosa 105 202 89 155 138 689 7 1 1 1 1 85 38

S.Marta 126 179 83 173 0 561 5 4 1 1 0 73 34

Vila Real 1.246 1.883 1.177 1.857 2.831 7.994 31 24 4 7 6 791 416

ACeS 2.380 3.510 2.294 3.670 4.436 16.290 69 39 12 18 13 1.522 905

PE – Ensino Pré-escolar 1ºC – 1º Ciclo 2ºC – 2º Ciclo 3ºC – 3º Ciclo ES – Ensino Secundário D – Docentes ND – Não-docentes

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 *estabelecimentos públicos e privados Observa-se alguma variabilidade na taxa bruta de escolarização entre concelhos. Isto poderá ser um indicador de mobilidade dos residentes no ACeS, embora não se possa excluir a influência do abandono escolar. O concelho de Peso de Régua é o que tem a taxa de retenção e desistência no ensino básico mais elevada. No concelho de Sabrosa, a variação observada para a taxa de retenção ou desistência sofreu uma diminuição significativa entre o ano letivo 2010/2011 e 2014/2015 de 13,0% para 3,7%.

Indicadores de Educação por Município:2014/2015

TBE TRD no EB PE EB ES

Alijó 128,4 103,8 73,0 8,3

M. Frio 92,1 123,6 146,6 9,6

Murça 104,2 95,8 157,9 5,3

P.Régua 105,4 140,8 140,8 10,9

Sabrosa 83,3 86,8 74,6 3,7

S. Marta 88,1 85,0 -- 6,4

Vila Real 91,2 107,5 172,0 3,0

PE – Ensino Pré-escolar EB – Ensino Básico ES – Ensino Secundário TBE – Taxa Bruta de Escolarização TRD – Taxa de Retenção e Desistência

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 *estabelecimentos públicos e privados

Ofertas Formativas Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro

A cidade de Vila Real tem um Estabelecimento de Ensino Superior, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), com uma oferta formativa em cinco áreas distintas:  Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias  Escola de Ciências Humanas e Sociais  Escola de Ciências Tecnológicas  Escola de Ciências da Vida e do Ambiente  Escola Superior de Saúde

A UTAD apresenta uma população de alunos, pessoal docente e não docente superior a 8.000 pessoas o que é mais que a população estimada para 2015 nos concelhos de Mesão Frio, Murça, Sabrosa ou Santa Marta de Penaguião.

:: Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro – População Efectiva ano lectivo 2015/2016

Professores 556 Alunos 7.176 Pessoal não-docente 391*

Fonte | anuário estatistico 2015 *Caderno eleitoral definitivo 2016 UTAD

Mercado de Trabalho

Na área de abrangência do ACeS, o maior número de empresas é do sector Primário (produção através da exploração de recursos da natureza), logo seguido do Terciário (económico relacionado aos serviços). O sector que mais emprega é o sector Terciário seguido do Primário.

Número de empresas por setor de atividade::2014 Pessoal ao serviço nas empresas por setor de atividade económica:: 2014

42% 50% 34% 47%

8% 19%

Primário Secundário Terciário Primário Secundário Terciário

Fonte | INE, anuário estatístico, 2015

Empresas

Na sua maioria as empresas têm ao serviço menos de 10 trabalhadores.

Prop. de <10 10-49 ≥50 Total empresas individuais Alijó 2313 20 3 2336 89,0 Mesão Frio 623 10 1 634 85,2 Murça 1183 9 0 1192 90,7 Peso da Régua 2423 48 2 2473 80,6 Sabrosa 987 15 0 1002 86,0 Santa Marta 1498 17 1 1516 90,7 Vila Real 6166 116 9 6291 76,1

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 (Dados 2014)

O concelho de Mesão Frio é aquele que reflete uma maior proporção de desempregados relativamente à população ativa (cerca de 15%).

Desempregados inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional

Desempregados (2015) População Desempregados (2016) Dezembro Média anual ativa (2015) Dezembro Média anual Alijó 549 631,5 6.647 664 633,8 Mesão Frio 408 440,8 2.735 379 384,8 Murça 375 368,0 3.413 386 385,8 P. Régua 1.348 1.401,3 10.959 1.327 1.340,3 Sabrosa 386 417,9 3.749 355 367,8 S. Marta 520 520,5 4.385 527 515,3 Vila Real 3.110 3.213,0 33.905 3.054 3.186,3

Fonte: Pordata, março 2017 Proteção Social

Beneficiários de Rendimento Mínimo Garantido e Rendimento Social de Inserção por idade no ACES::2015 A maioria da população beneficiária de

rendimento mínimo garantido e rendimento 17% 37% social de inserção tem idade inferior a 39 27% anos (56%), sendo que 37% tem idade 19%

inferior a 25 anos.

<25 25-39 40-54 55+

Fonte | INE, anuário estatístico, 2015

Pensionistas da Segurança Social, segundo o tipo de pensão::2015

Dos pensionistas da Segurança Social, 10%

26% 64% recebem pensão por velhice.

64%

Invalidez Velhice Sobrevivência

Fonte | Anuário estatístico da RN 2015

Beneficiários do subsídio de desemprego segundo a idade::2015

30% A maioria dos beneficiários de subsídio de 26% 23% 25% 22% desemprego está compreendida entre os

20% 30 e os 49 anos (48%). Os beneficiários

15% 12% 12% com 55 e mais anos também têm uma 10% expressão significativa (23%) talvez por 5% 5% dificuldades em arranjar emprego. 0% <25 25-29 30-39 40-49 50-54 55+

Fonte | Anuário estatístico da RN 2015

Beneficiários do subsídio de Doença por sexo:: 2015

Em 2015 para ambos os sexos foram

Masc processados pela segurança social 41%

Fem 221.082 dias por subsídio de doença. 59%

Masc Fem

Fonte | Anuário estatístico da RN 2015 Justiça

Do total de 2857 crimes contra as pessoas registados, 538 foram crimes contra a integridade física e destes cerca de metade, 254 foram de violência doméstica contra o cônjuge ou análogos. Do total de 610 crimes contra a vida em sociedade, 189 (31%) foram por condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/L.

Tabela 20 :: Crimes registados pelas autoridades policiais, segundo as categorias de crimes :: 2015

Contra as pessoas Contra o património Contra a vida em Total Integridade física Furto Total TA Total OIFVS VDCA Total EVP VVM ≥1,2g/L Alijó 375 67 30 26 125 0 9 94 36 M. Frio 106 34 12 18 25 0 3 17 4 Murça 190 27 7 17 71 0 7 62 10 P.Régua 542 121 48 62 231 8 38 80 22 Sabrosa 154 19 3 9 72 0 8 41 5 S. Marta 169 26 12 12 69 -- 10 38 9 Vila Real 1321 244 97 110 581 16 81 278 103

OIFVS – Ofensa à integridade física voluntária simples VDCA – Violência doméstica contra o Cônjuge ou Análogos EVP – Furto por esticão e na via pública VVM – Furto de veículo e em veículo motorizado TA≥1,2g/L – Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/L

Fonte: Anuário estatístico 2015

3

::Capítulo 3 :: Recursos da Saúde Recursos do ACeS

Figura xx :: Organograma ACES

Tabela : Recursos Humanos do ACES

Port.273/2009 de Rec. Humanos Profissionais Diferenciais 18 de Março afetos:: Abril 2017

Dir. Executivo 1 1 0

Médicos 72 72 0

Enfermeiros 121 125 +4

Tec. Diag.Terapêutica 25 14 -11

Tec. Superiores 27 19 -8

Assist. Técnicos 124 111 -13

Assist. Operacionais 79 54 -25

Total 449 396 -53

Fonte | UAG – ACES Abril 2017

Para além dos recursos humanos do ACeS presentes na tabela, existem 29 internos (28 de Medicina Geral e Familiar e 1 de Saúde Pública). A saúde está representada na CPCJ, Rede Social, RSI, NLI, CLAS, ELI, em todos os concelhos da área de abrangência do ACeS. Relativamente à Equipa Local de Intervenção (ELI), o ACeS está dividido em duas grandes áreas: Santa Marta, que representa os concelhos de Santa Marta, Mesão Frio e Peso da Régua, e Sabrosa, que representa Vila Real, Sabrosa, Murça e Alijó. A Comunidade faz-se representar no ACeS através do Conselho da Comunidade (de acordo com o previsto no artigo 31ª do DL nº 28/2008 de 22 de fevereiro). Recursos da ARS Norte

Unidades de Cuidados Continuados Integrados

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é constituída por um conjunto de instituições, públicas ou privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência, tanto na sua casa como em instalações próprias. A RNCCI resulta duma parceria entre os Ministérios da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e da Saúde* e vários prestadores de cuidados de saúde e de apoio social. Foi criada pelo Decreto-Lei N.º 101/2006, de 6 de junho, no âmbito dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde. As unidades de internamento existentes encontram-se na tabela XXXX

Tabela : Unidades de Cuidados Continuados Integrados

UCCI Tipologia Nº

Santa Casa Misericórdia Alijó Média Duração 9

Santa Casa Misericórdia Alijó Longa Duração 22

Santa Casa Misericórdia Murça Média Duração 25

Santa Casa Misericórdia Murça Longa Duração 20

Santa Casa Misericórdia Sabrosa Média Duração 20

Santa Casa Misericórdia P. Régua Longa Duração 26

Santa Casa Misericórdia V. Real Média Duração 27

Total Camas Longa 68

Fonte | ECL Vila Real, abril, 2017 Total Camas Média 81 Centro de Respostas Integradas Vila Real

Os Centros de Respostas Integradas (CRI) são Unidades de Intervenção Local, referenciados a um território definido e dispondo de equipas técnicas especializadas multidisciplinares para as diversas áreas de intervenção.

Prevenção As intervenções no âmbito da prevenção ocorrem a 3 níveis: Prevenção Universal – Dirige-se ao público em geral através da implementação de programas de treino de competências pessoais e sociais. Em meio comunitário, são exemplo o Programa Escolhas de Vila Real e a intervenção no Dia da Defesa Nacional. Em meio escolar existem o “Pistas e Trilhos” e o “Eu e os Outros”. Prevenção Indicada – Dirige-se a pessoas com sinais moderados de consumos ou outros problemas de comportamento (sem critério de diagnóstico). Neste âmbito, a resposta disponível é a Consulta de Prevenção Indicada, cujo objetivo geral é intervir junto de crianças e jovens. Prevenção Seletiva - Dirige-se a um subgrupo da população com um risco superior ao da população em geral, por força de fatores de risco de base psicológica, social ou ambiental partilhados.

Tratamento e Reinserção O CRI de Vila Real dispõe de equipas técnicas especializadas em Chaves, Vila Real e Lamego. As respostas e programas de tratamento disponíveis são: - Programas de tratamento com agonista e antagonista opiáceos; - Programas específicos para pessoas com problemas ligados ao álcool; - Programas de Aconselhamento e Diagnóstico Rápido para HIV/Sida; - Programas de Prevenção de Recaída; - Problemas relacionados com o jogo e dependências sem substância. No âmbito da reinserção, são proporcionadas as seguintes respostas: - Apoio psicossocial com utilização do Plano Individual de Inserção; - Dinamização e articulação com os sistemas sociais externos e rede social da comunidade; - Acompanhamento do utente durante o processo de inserção.

Redução de Riscos e Minimização de Danos Esta intervenção desenvolve-se com a participação na Semana Académica e do Caloiro, promovidas pela Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Está ainda disponível um projeto financiado, promovido pela Caritas Diocesana de Vila Real, que dinamiza o Programa de Substituição Opiácea de Baixo Limiar de Exigência com Cloridrato de Metadona – “Mais Próximo de Ti” (termina em fevereiro 2018). Tabela: Recursos Humanos CRI :: 2017

CRI ET Vila Real

Psicólogos 1* 2

T. Serviço Social 2* 1

Enfermeiros 2* 3

Médicos 3*

Assistente técnico 3 2

Assist. Operacional 1

* Alguns profissionais em tempo parcial ET – Equipa de Tratamento Fonte | Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM)

Tabela: Admissões (primeiras consultas e reentradas) e Doentes Ativos (1 atendimento nos últimos 12 M) em Tratamento

CRI ET V. Real Admissões 380 125

Diagnóstico de admissão PLA 70 OSPA 45 CJR 6 Outros 4 2014 Doentes Ativos 1026 515

Diagnóstico de admissão PLA 159 OSPA 339 CJR 6 Outros 11 Admissões 302 109

Diagnóstico de admissão PLA 55 OSPA 48 CJR 4 Outros 2 2015 Doentes Ativos 1092 498

Diagnóstico de admissão PLA 160 OSPA 322 CJR 8 Outros 8 Admissões 320 114

Diagnóstico de admissão PLA 55 OSPA 53 CJR 6 Outros 0 2016 Doentes Ativos 1140 506

Diagnóstico de admissão PLA 165 OSPA 323 CJR 9 Outros 9

OSPA – Outras Substancias Psicoativas; PLA – Problemas ligados ao Alcool; CJR – Crianças e jovens em risco Fonte | Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM) Recursos do CHTMAD

O CHTMAD é composto por 3 Unidades Hospitalares principais: a Unidade de Vila Real (Hospital de S. Pedro), a Unidade de Chaves (Hospital Distrital de Chaves) e a Unidade de Lamego (Hospital de Proximidade de Lamego). O território do ACeS é abrangido pela Unidade de Vila Real.

Figura: Organograma Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD)

Tabela: Recursos Humanos do CHTMAD:: 2016

Grupo profissional 2015 2016 Diferenciais Órgãos de Direção 5 5 0 Dirigentes 4 4 0 Médicos 442 497 +55 Enfermeiros 846 903 +57 Téc. Superior de Saúde 27 27 0 Téc. Diag. Terapêutica 159 165 +6 Técnico Superior 40 41 +1 Assist. Técnicos 223 222 -1 Assist. Operacionais 613 615 +2 Outros 22 22 0

Fonte | Relatório e Contas CHTMAD :: 2016

Tabela: Serviços :: CHTMAD :: 2016

Serviços Medicina no Trabalho Genética Médica Cardiologia Pedopsiquiatria Dermatologia Anestesiologia Gastroenterologia Urgência Medicina Interna Medicina Intensiva Neurologia Genética Médica Pneumologia Pedopsiquiatria Endocrinologia Psiquiatria Reumatologia Ginecologia/Obstetrícia Cirurgia Geral Pediatria e Neonatologia Cirurgia Maxilo-facial Anatomia Patológica Cirurgia Plástica Imagiologia Oftalmologia Imuno-hemoterapia Ortopedia Imunoalergologia Otorrinolaringologia Medicina Física e Reabilitação Urologia Cuidados Paliativos Hematologia Médica Blocos Cirúrgicos Oncologia Médica Patologia Clínica Radioterapia Cirurgia de Ambulatório Anestesiologia Consulta Externa Urgência Cuidados Domiciliários Medicina Intensiva Unidades de Transporte e MCDTs ao Exterior

Fonte | Relatório de Contas CHTMAD:: 2016

É observável, comparativamente ao final de 2015, um aumento de 6,2% de utentes em espera por uma consulta externa de especialidade. Contrariamente a este aumento de procura, ocorreu uma diminuição do número de consultas marcadas (-8,6%), com um aumento da media de dias de espera superior a 20%.

Tabela: Lista de Espera para Consulta (LEC):: 2015/2016

Final 2015 Final 2016 Δ(%)16/15 Nº de utentes em espera 33.883 35.987 +6,2% Com consulta marcada 7.088 6.476 -8,6% Sem consulta marcada 26.795 29.511 +10,1% Média Tempo Espera LEC (dias) 238 305 +28,1% Com consulta marcada (dias) 138 169 +22,2% Sem consulta marcada (dias) 264 335 +26,9%

Fonte | Relatório de Contas CHTMAD:: 2016

No Serviço de Urgência do CHTMAD é utilizada a Triagem de Manchester. Em relação à Unidade de Vila Real, constata-se que a maioria dos casos são classificados com a cor Amarela (50,3%). De destacar uma percentagem de doentes classificados com cor Verde e Azul de cerca de 20%.

Tabela : Episódios de Urgência por Cor (Triagem de Manchester) :: 2016

Cor 2016 Peso Vermelha 268 0,3% Laranja 8.612 10,2% Amarela 42.624 50,3% Verde 16.081 19,0% Azul 504 0,6% Branca 16.731 19,7% Total 84.820 100,0%

Fonte | Relatório de Contas CHTMAD: 2016 Recursos da Comunidade

Tabela: Clínicas Médicas :: 2017

Alijó M.Frio Murça P.Régua Sabrosa S.Marta Vila Real

Clínicas 3 1 2 9 0 2 78

Análises Clínicas 1 - 1 3 1 - 9

Radiologia - - - 1 - - 8

Hemodiálise - - - 1 - - 1

Dentistas* 4 2 3 8 2 2 23

Fonte | www.pai.pt 29/09/2017

Tabela: Serviços Farmacêuticos:: 2015

Farmácias Farmacêuticos Alijó 8 13 M. Frio 3 5 Murça 2 3 P. Régua 8 18 Sabrosa 2 4 S. Marta 2 0 Vila Real 14 45

Fonte | anuário estatístico 2016

Apoio Social

Tabela: Número e Capacidade das Respostas Sociais : 2016

Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real Total

RS 7 1 1 5 3 3 15 35 Creche CRS 187 32 25 233 88 85 649 1299 Centro de Atividades RS - - - - 1 - 3 4 Ocupacionais CRS 0 0 0 0 50 0 145 195 RS 1 - - - 1 - 1 3 Lar Residencial CRS 24 0 0 0 10 0 14 48 RS 6 1 2 5 3 4 6 27 Centro de Dia CRS 160 30 40 120 65 90 146 651 Estrutura RS 5 3 3 3 2 3 9 28 Residencial (Idosos) CRS 149 70 99 89 46 85 371 909 Serviço de Apoio RS 12 2 2 8 5 4 21 54 Domiciliário (Idosos) CRS 417 168 135 316 186 117 871 2210

RS – Respostas Sociais CRS – Capacidade de Respostas Sociais

Fonte | Carta Social - http://www.cartasocial.pt Cruz Vermelha A Cruz Vermelha tem por missão apoiar as pessoas em situação de vulnerabilidade. Abrange diferentes dimensões, com atividades no âmbito da Ação Social, Saúde, Formação, Emergência, Voluntariado e Unidade de Medicina Física e de Reabilitação. Existe uma delegação da Cruz vermelha em cada conselho do ACeS.

Recuperação de Alcoólicos e Narcóticos (RAN)

A RAN é uma Instituição privada, tem como principal objetivo o tratamento e recuperação de indivíduos atingidos pelo consumo obsessivo e compulsivo de álcool ou de drogas de abuso. É composta por 2 unidades: Comunidade Terapêutica e Unidade de Reinserção Socioprofissional.

Unidade de Saúde dos SASUTAD

A Unidade de Saúde dos Serviços de Apoio Social da UTAD (SASUTAD) funciona na Sede dos SASUTAD, Residência Universitária e Cantina de Codessais, disponibilizando consultas de Medicina Geral e Familiar, Ginecologia e Obstetrícia, Enfermagem, Nutrição, Psicologia e Medicina dentária.

Projeto Homem

O Projeto Homem/Cáritas de Vila Real é uma valência da Cáritas Diocesana de Vila Real, Instituição Particular de Solidariedade Social. O programa terapêutico do Projeto Homem procura proporcionar a todos os indivíduos uma mudança global do seu modo de vida, através da abstinência de substâncias psicoativas, eliminação de comportamentos antissociais, aquisição de um sistema de valores, ajustamento ao meio exterior e reintegração no mundo laboral.

CLDS-3G

O CLDS-3G é um programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social, financiado pelo Fundo Social Europeu, com a finalidade de promover a inclusão social dos cidadãos, combatendo a pobreza persistente e a exclusão social em territórios vulneráveis.

Bombeiros

Tabela: Corporações de Bombeiros ACES Douro I :: 2017

Quadro Comando Quadro Ativo P. Régua 1 49 Vila Real 7 227 Alijó 7 174 S. Marta 5 77 Sabrosa 5 53 Murça 3 40 M. Frio 3 53 Total 31 673

Fonte | .prociv.pt/cdos/vilareal 2017 4

::Capítulo 4 :: Que escolhas fazemos? Determinantes de Saúde

Todos os determinantes influenciam fortemente o estado de saúde individual, familiar ou comunitário, sendo que na sua maioria dependem dos estilos de vida. Estima-se ainda que 70% dos determinantes estejam fora do sector da saúde, o que impõe que sejam tidos em consideração nos planos e programas que visam a obtenção de mais ganhos em saúde.

Saúde Materno-Infantil Gravidezes e Nascimentos em Idade de Risco Segundo a OMS em 2009, aproximadamente 15% de todos os óbitos maternos no mundo ocorrem entre adolescentes. Os óbitos perinatais são 50% mais altos entre os bebés de mães abaixo dos 20 anos de idade. Além disso, bebés de mães adolescentes são mais propensos a nascer com baixo peso, o que representa um fator de risco para potenciais problemas de saúde na infância. Um artigo da Harvard Medical School – Portugal Program, subordinado à problemática da gravidez publicado em abril de 2012, refere que idades maternas mais avançadas enfrentam taxas mais elevadas de abortamentos espontâneos, podendo atingir cerca de 40% após os 40 anos de idade. Outro estudo realizado em Portugal, entre 2002 e 2010 (Departamento de Epidemiologia - Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge), sugere uma relação entre anomalias estruturais fetais sem alterações cromossómicas e as idades maternas localizadas nos extremos do período reprodutivo. No ACeS, acompanhando a tendência do Continente e da RN, a proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos tem vindo a descer de forma sustentada. No quinquénio 2011- 2015, os nascimentos observados são inferiores aos esperados e com uma razão entre eles diminuída e significativa. Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos

6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0%

2004-2006 2007-2009 2010-2012 2013-2015 Continente 4,8% 4,3% 3,7% 2,9%

ARSN 4,9% 4,2% 3,4% 2,4%

ACES 5,7% 3,7% 3,1% 2,1%

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017

NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE <20 ANOS, 2011-2015 O E R I.C. (95%) ACeS Marão e Douro Norte (A02) 78 103 76,0 (60,1 - 94,8)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão Como se pode observar no gráfico, um número cada vez maior de mulheres protela a maternidade, optando por engravidar depois dos 35 anos, sendo que o ACeS acompanha esta tendência. No entanto, apresenta no quinquénio 2011-2015 uma razão entre nascimentos esperados e observados diminuída.

Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos

30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0%

2004-2006 2007-2009 2010-2012 2013-2015 Continente 16,5% 19,4% 23,7% 28,3%

ARSN 15,8% 18,6% 22,2% 26,9%

ACES 16,0% 18,9% 22,9% 26,8%

NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE ≥A 35 ANOS, 2011-2015 O E R I.C. (95%) ACeS Marão e Douro Norte (A02) 862 927 93,0 (86,9 - 99,4)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão

Nascimentos pré-termo e Baixo peso à nascença Pode observar-se no gráfico xxxx, nos anos 2014 e 2015, um aumento da proporção de nascimentos pré-termo que ultrapassou quer a RN quer o Continente.

Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos Pré-termo

12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Cont. 7,9% 9,1% 9,0% 8,8% 7,8% 7,5% 7,8% 7,9% 7,8% 8,0%

ARSN 8,2% 9,0% 8,9% 8,9% 7,7% 7,3% 7,6% 7,6% 7,2% 7,9%

ACES 8,6% 9,0% 8,9% 7,4% 8,4% 8,3% 10,0% 6,5% 8,2% 10,5%

NASCIMENTOS PRÉ-TERMO, QUINQUÉNIO 2011-2015 O E R I.C. (95%) ACeS Marão e Douro Norte (A02) 296 319 92,7 (82,4 - 103,9)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão

Também a proporção de nascimentos de baixo peso ultrapassou a da RN e do Continente.

Gráfico: Evolução da proporção (%) de crianças com baixo peso à nascença

14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Cont. 7,9% 7,9% 7,7% 8,2% 8,4% 8,4% 8,5% 8,3% 8,8% 8,9%

ARSN 7,5% 7,7% 7,5% 8,0% 8,3% 8,3% 8,6% 8,2% 8,4% 8,9%

ACES 7,4% 9,0% 7,5% 8,0% 9,9% 8,0% 8,2% 7,3% 8,4% 12,1%

CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA, QUINQUÉNIO 2011-2015 O E R I.C. (95%) ACeS Marão e Douro Norte (A02) 298 312 95,4 (84,9 - 106,9)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão

Os recém-nascidos de baixo peso têm maior risco de, por exemplo, desenvolver doenças do foro respiratório, cardiovascular e endocrinológico, atraso no crescimento e desenvolvimento, dislipidemias e síndrome metabólica. Algumas das causas associadas ao parto pré-termo e ao baixo peso à nascença podem relacionar- se com problemas de crescimento intra-uterino ou com fatores genéticos e socioecónomicos, características maternas, complicações associadas à gravidez, estilo de vida materno, assistência pré-natal e estado nutricional da grávida.

Determinantes que afetam a Carga Global de Doença Carga de Doença é o impacto de um problema de saúde em termos de mortalidade, morbilidade ou outros indicadores. A quantificação desse impacto é realizada com recurso a medidas resumo da saúde da população, como por exemplo os DALY (Anos de vida saudável perdidos por morte prematura ou por doença/incapacidade). Tabela: Carga de Doença em DALY atribuível aos 10 principais fatores de risco estudados e respetivo peso no total, para a região Norte de Portugal, por sexo

Fonte: Plano Regional de Saúde do Norte 2014-2016 Tabaco Segundo a Organização Mundial de Saúde, no século XX, a pandemia do tabagismo foi responsável pela morte de 100 milhões de pessoas. Se não for controlada, poderá vir a matar mil milhões, ao longo do presente século (WHO, 2008). Fumar é a principal causa evitável de doença, incapacidade e morte prematura nos países de- senvolvidos, contribuindo para seis das oito primeiras causas de morte a nível mundial (WHO, 2008). Como se pode ver na Tabela, o tabagismo, com 11,4 % da carga total de doença, é o fator de risco responsável pela maior quantidade de anos de vida saudáveis perdidos na região Norte, sendo a 1ª causa nos homens (com 16,8% do total de DALY*) e a 3ª causa nas mulheres (com 5,1% do total de DALY). O tabagismo, é responsável por 53.907 anos de vida saudável perdidos (DALY) quer por morte prematura, quer por doença ou incapacidade. A proporção de inscritos com diagnóstico de abuso de tabaco tem vindo a aumentar, tendo passado de 72,6/1000 em 2013 para 109,2/1000 em 2015, sendo inferior à da RN (123,2).

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso do tabaco, dezembro 2015

2013 2014 2015 HM H M HM H M HM H M ACES 72,6 91,2 55,6 90,1 116,3 65,9 109,2 146,2 75,6 ARSN 92,2 122,7 64,4 106,7 143,8 75,7 123,2 169,9 81,0

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

No ACeS, constata-se que globalmente mais de 15% dos utentes inscritos não tem registo de hábitos tabágicos. Estes podem incluir utentes com hábitos tabágicos não identificados, e, dentro destes, utentes com abuso do tabaco e a quem não está a ser dada oportunidade para deixar o consumo.

Gráfico: Proporção utentes ≥14 anos, com registo de hábitos tabágicos :: 2016

100,0

90,0 85,0 83,4

75,2 75,0 76,3 80,0 70,0 69,7 70,0 62,5 64,4 62,9 61,4 61,3 60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0 UCSP Alijó UCSP UCSP USF Régua USF do UCSP UCSP USF Nuno USF Corgo UCSP USF Fénix USF Nova

Mesão Murça Douro Sabrosa Santa Grande Mateus Mateus Frio Marta de Penaguião Álcool

O consumo de álcool surge como terceiro fator de risco com maior número de anos de vida saudável perdidos, com 35.878 anos de vida saudável perdidos. O gráfico xxx representa a distribuição de DALY devido às principais causas específicas atribuíveis ao consumo de álcool RN.

Gráfico: DALY e componentes para as potenciais causas específicas atribuíveis ao consumo de álcool na RN

YLL – Anos de vida perdidos por morte prematura YLD – Anos de vida perdidos por doença/incapacidade DALY = YLL + YLD

Fonte | Carga Global de Doença Atribuível a Fatores de Risco, ARSN 2013

Relativamente a padrões de consumo abusivo e dependência de álcool, de acordo com resultados do AUDIT, em 2012, cerca de 3,0% da população de 15-64 anos residente em Portugal tinha um consumo de álcool considerado de risco elevado/nocivo e 0,3% de dependência. Podemos observar na tabela que o abuso crónico do álcool é muito superior nos homens. Na comparação com os outros ACeS, somos o segundo com a proporção de inscritos com diagnóstico de abuso crónico do álcool mais elevada.

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso crónico do álcool, dezembro 2015

2013 2014 2015 HM H M HM H M HM H M ACES 15,1 27,8 3,5 24,4 45,6 4,8 32,5 61,9 5,9 ARSN 13,0 23,4 3,5 15,1 27,4 3,8 17,6 32,4 4,2

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

Também no consumo de álcool, havendo utentes sem registo do consumo, significa que poderá haver entre eles utentes com hábitos alcoólicos não identificados e a quem não está a ser dada oportunidade para deixar o consumo.

Gráfico: Proporção de utentes ≥ 14 A, c/ registo consumo de álcool

90 84,97 83,6 81,97 77,33 80 75,55 75,5 71,91 70,6 69,44 70 64,91 62,51 61,29 60

50

40

30

20

10

0 USF Fénix USF Corgo UCSP M Frio UCSP Sta UCSP Murça UCSP USF Nuno UCSP Alijó USF Nova UCSP Mateus USF Douro USF Régua Marta Sabrosa Grande Mateus

Substâncias Psicoativas

No III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas (INPG 2012), realizado na população geral residente em Portugal (15-64 anos), a cannabis, o ecstasy e a cocaína foram as substâncias ilícitas preferencialmente consumidas pelos portugueses, com prevalências de consumo ao longo da vida (pelo menos uma experiência de consumo) respetivamente de 9,4%, 1,3% e 1,2%. Quanto aos consumos, a heroína continua a ser a droga principal, mais referida pelos utentes com problemas relacionados com o uso de drogas das diferentes estruturas. Relativamente às doenças infeciosas entre as populações em tratamento da toxicodependência em meio livre, em 2015, as prevalências situavam-se entre 2% e 18% para o VIH, 23% e 61% na Hepatite C, e 1% e 8% na Hepatite B. As drogas ilícitas, surgem como sexto fator de risco com maior número de anos de vida saudáveis perdidos, 13.225 dias na RN. Relativamente à proporção de inscritos com diagnóstico de abuso de drogas (dependência associada a pelo menos uma das seguintes situações: intoxicação aguda, uso abusivo com prejuízo grave para a saúde, estado de privação, distúrbios psicóticos), o ACeS está melhor que a RN.

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso de drogas, dezembro 2015

2013 2014 2015 HM H M HM H M HM H M ACES 3,2 4,2 2,3 4,0 5,5 2,6 4,6 6,7 2,7 ARSN 3,8 4,9 2,7 4,5 6,4 2,9 5,3 7,8 2,9 Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

A proporção de utentes com abuso de drogas é baixo não chegando a 1% em nenhuma das Unidades Funcionais do ACeS.

Gráfico: Proporção de utentes com abuso de drogas::2016

1,2

1

0,8

0,6

0,4

0,2

0 UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF Alijó Mesão Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno Corgo Mateus Fénix Nova Frio Grande Mateus

Índice de Massa Corporal (IMC) elevado

Os indivíduos com índice de massa corporal [IMC = peso (kg) / Altura (m2)] compreendida entre 18,5- 24,9 kg/m2 são classificados como tendo um peso normal. Classifica-se como “excesso de peso” um IMC entre 25,0 kg/m2 e 29,9 kg/m2 e “obesidade” um IMC maior ou igual a 30 kg/m2. Em Portugal, quase metade da população apresenta excesso de peso e perto de um milhão de adultos sofre de obesidade, sendo considerada uma epidemia pela OMS. Estes números preocupantes estão, entre outras causas, ligados a hábitos de vida mais sedentários e à alteração dos hábitos alimentares ao longo das últimas décadas. Por favorecerem doenças como a diabetes mellitus tipo II, a hipertensão arterial ou a dislipidemia, o excesso de peso e a obesidade levam a um importante aumento do risco cardiovascular. O gráfico xxx representa a distribuição de DALY devido às principais causas específicas atribuíveis ao IMC elevado na RN.

Gráfico: DALY e componentes para as principais causas específicas atribuíveis ao IMC elevado, na região Norte

YLL – Anos de vida perdidos por morte prematura YLD – Anos de vida perdidos por doença/incapacidade DALY = YLL + YLD

Fonte | Carga Global de Doença Atribuível a Fatores de Risco, ARSN 2013

O ACeS tem uma proporção de inscritos com diagnóstico de obesidade inferior à RN. Esta proporção tem vindo a aumentar e é maior no sexo feminino, embora apresente alguma variabilidade entre as Unidades Funcionais.

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de obesidade, dezembro 2015

2013 2014 2015 HM H M HM H M HM H M ACES 48,9 40,5 56,6 56,7 47,0 65,7 68,4 57,1 78,6 ARSN 60,5 48,9 71,0 71,3 57,6 83,8 85,3 69,9 99,2

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

Gráfico: Proporção de obesos na população ≥ 14 anos :: 2016

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0 UCSP Alijó UCSP UCSP USF Régua USF do UCSP UCSP Sta USF Nuno USF Corgo UCSP USF Fénix USF Nova

Mesão Frio Murça Douro Sabrosa Marta Grande Mateus Mateus

A proporção de obesos com mais de 14 anos com consulta de vigilância de obesidade aos 2 anos, representado no gráfico, demonstra que ainda existe capacidade de melhoria no seguimento otimizado destes utentes.

Gráfico: Proporção de obesos ≥ 14 anos, com consulta de vigilância obesidade aos 2 anos :: 2016

80,0

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0 UCSP Alijó UCSP Mesão UCSP Murça USF Régua USF do UCSP UCSP Sta USF Nuno USF Corgo UCSP USF Fénix USF Nova

Frio Douro Sabrosa Marta Grande Mateus Mateus Com uma proporção de inscritos com diagnóstico de excesso de peso de 34,9/1000, o ACeS tem cerca de metade dos valores apresentados pela RN. No excesso de peso, a diferença entre sexos é menor que na obesidade.

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de excesso de peso, dezembro 2015

2013 2014 2015 HM H M HM H M HM H M ACES 26,2 26,0 26,4 28,7 28,0 29,4 34,9 35,1 34,6 ARSN 47,4 48,9 46,1 56,4 57,7 55,1 68,5 70,8 66,4 Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

Comparando os dados entre os utentes classificados com o ICPC T82 (Obesidade) e os utentes classificados com o ICPC T83 (Excesso de peso), presentes nos gráficos x e y, verifica-se que a proporção de obesos inscritos excede a de utentes com excesso de peso. Uma vez que na população geral, a prevalência de obesidade é inferior à de excesso de peso, estes dados poderão indiciar um défice de codificação.

Gráfico: Proporção de utentes com excesso de peso :: 2016

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0 UCSP Sta USF Nuno USF Corgo UCSP Mateus USF Fénix USF Nova Frio Douro Marta Grande Mateus

Acessibilidade aos Cuidados de Saúde A forma como os cuidados de saúde são disponibilizados, influencia a saúde individual, familiar e comunitária. Podemos então considerar que os indicadores de acompanhamento de algumas doenças ou de algumas situações clínicas serão determinantes para a saúde. Os gráficos a seguir apresentados refletem o acompanhamento por parte das várias Unidades de Saúde relativamente à Diabetes Mellitus, Planeamento Familiar, Hipertensão, Saúde Materna e Saúde Infantil exprimidos na proporção de acompanhamento adequado, de acordo com as normas da DGS. A observação dos gráficos permite inferir acerca dos procedimentos e práticas otimizáveis por forma a garantir o melhor cuidado dos utentes do ACeS.

Proporção DM c/ acompanhamento adequado Proporção de hipertensos com acompanhamento adequado 80,0 90,0 70,0

80,0 60,0 70,0 50,0 60,0 40,0 50,0 30,0 40,0 30,0 20,0 20,0 10,0 10,0 0,0 0,0

UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP USF USF UCSP USF USF UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF

Alijó Mesão Murça Régua Douro Sabrosa Sta Nuno Corgo Mateus Fénix Nova Alijó Mesão Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno Corgo Mateus Fénix Nova Frio Marta Grande Mateus Frio Grande Mateus

Proporção MIF com acompanhamento adequado Proporção de grávidas com acompanhamento em PF adequado

70,0 60,0

60,0 50,0

50,0 40,0 40,0

30,0 30,0

20,0 20,0

10,0 10,0

0,0 0,0 UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF UCSP UCSP UCSP USF UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF USF do

Alijó Mesão Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno Corgo Mateus Fénix Nova Alijó Mesão Murça Régua Sabrosa Marta Nuno Corgo Mateus Fénix Nova Douro Frio Grande Mateus Frio Grande Mateus

Proporção de crianças 1 ano com Proporção de crianças 2 anos com acompanhamento adequado acompanhamento adequado

100,0 120,0 90,0 100,0 80,0

70,0 80,0 60,0

50,0 60,0 40,0 40,0 30,0

20,0 20,0

10,0 0,0 0,0 UCSP UCSP UCSP UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF USF do USF UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF

Alijó Mesão Murça Sabrosa Marta Nuno Corgo Mateus Fénix Nova Douro Régua Alijó Mesão Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno Corgo Mateus Fénix Nova Frio Grande Mateus Frio Grande Mateus 5 ::Capítulo 5 :: Que Saúde Temos? Esperança de vida

A esperança de vida à nascença tem tido uma evolução positiva nas últimas décadas, sendo superior no sexo feminino. No ACeS, no triénio 2013/2015, essa realidade mantém-se, sendo de 77,4 anos nos homens e 84,3 anos nas mulheres, valores sobreponíveis aos

verificados quer na Região Norte (78,3 e 84,5 anos) quer no Continente (78,1 e 84,3 anos).

Fonte: Perfil de Saúde 2016- ARS N 2017

Mortalidade e Morbilidade

Para aferir “que saúde temos”, será necessária a identificação dos problemas de saúde da população do ACeS. Nesse sentido, é de especial relevância a análise de indicadores de mortalidade e morbilidade.

Óbitos e Taxa bruta de mortalidade

Óbitos Taxa bruta de mortalidade 2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015 Continente 100.021 102.323 100.837 103.589 10,2 10,2 10 10,5 ARSN 31.335 32.322 32.181 33.412 8,6 8,7 8,7 9,3 ACeS 1.173 1.290 1.121 1.189 10,6 11,8 10,6 11,8

Fonte: Perfil de Saúde 2016- ARS N 2017 Mortalidade Infantil A mortalidade infantil (1,6 óbitos infantis por 1000 nados vivos no triénio 2013-2015) apresenta uma tendência evolutiva decrescente desde o triénio 2007-2009, sendo inferior à da Região Norte e à do Continente.

Gráfico nº: Taxa de mortalidade infantil (/1000 nados vivos)

9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

Continente Região Norte ACeS Marão e Douro Norte Fonte: Mortalidade infantil- ARS N 2017

Mortalidade Proporcional Em termos percentuais, os dois grandes grupos de causas de morte que mais contribuem para a mortalidade no ACeS, são as doenças do aparelho circulatório e os tumores malignos, com cerca de 50% dos óbitos cumulativamente.

Gráficos nº…: Mortalidade Proporcional 2012-2014

Todas as idades :: Ambos os sexos <75 anos :: Ambos os sexos

D. ap. Circulatório Tumores Malignos

Tumores Malignos D. ap. Circulatório

D. Ap. Respiratório SSA não classificados

SSA não classificados Causas externas

D. ap. Digestivo D. ap. Digestivo

D. Endócrinas D. Ap. Respiratório

Causas externas D. Endócrinas

D. Sist. Nervoso D. Infeciosas

outras causas D. Sist. Nervoso

D. ap. Genitourinário outras causas

D. Infeciosas D. Ap. Genitourinário

D Sit. Osteomuscular Af. Per. Perinatal

D. do sangue D. do sangue

Af. Per. Perinatal D.sit. Osteomuscular

0 5 10 15 20 25 30 35 0 10 20 30 40 50

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017 Relativamente à mortalidade proporcional por grupos etários, as causas externas são as grandes responsáveis pela mortalidade no grupo etário dos 15 aos 39 anos, constituindo causas prematuras e evitáveis. Quando nos reportamos ao grupo etário dos 40 aos 74 anos, os tumores malignos são a causa de morte com maior significância, começando a diminuir a partir daí, sem nunca deixar de ser uma causa importante de mortalidade. No grupo etário dos 45 aos 64 anos começa a observar-se o peso das doenças do aparelho circulatório, que, no grupo etário dos maiores de 75, são a primeira causa de morte. Estas observações são sobreponíveis ao quinquénio anterior (2011-2016).

Gráfico nº…: Mortalidade Proporcional 2012-2014 :: Grupo Etário :: Grandes grupos de causas de morte :: Ambos os sexos

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017 Mortalidade Padronizada Nos quadros seguintes os valores da Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) do ACeS são comparados com os da Região Norte e desta com o Continente, com recurso à significância estatística. Para a visualização e identificação mais rápida das diferenças foi utilizado um código de cores, cujo significado se explica a seguir:

A TMP é Inferior com Significância Estatística A TMP é Inferior mas não estatisticamente significativa A TMP é Superior mas não estatisticamente significativa A TMP é Superior com Significância Estatística

Os tumores malignos são o grupo que apresenta uma TMP para ambos os sexos mais elevada, embora sendo inferior (não estatisticamente significativa) à da ARSN. Todos os restantes grandes grupos de causas de morte, à exceção de afeções originadas no período perinatal, doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos e doenças do sistema osteoarticular/tecido conjuntivo, têm uma TMP superior à ARSN. De entre estes, as taxas de mortalidade padronizadas pelas causas externas e doenças do aparelho digestivo apresentam significância estatística em relação à ARSN. De notar uma diminuição progressiva, ao longo dos triénios representados, da TMP por doenças do aparelho digestivo e de sintomas, sinais e achados anormais não classificados. Em sentido contrário, verificou-se um aumento sustentado da TMP por doenças infeciosas e parasitárias, tumores malignos, doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos, e causas externas. A análise da informação presente nas tabelas permite ainda perceber que: - Os tumores malignos apresentam uma tendência decrescente na TMP no sexo feminino e uma tendência crescente no sexo masculino; - As doenças do aparelho circulatório têm mantido os valores de TMP no sexo masculino e demonstram uma tendência crescente no sexo feminino; - A TMP por doenças do aparelho respiratório tem tendencialmente aumentado no sexo masculino e diminuído no sexo feminino; - As doenças do aparelho digestivo mantêm uma TMP elevada em ambos os sexos em relação à ARSN, sobretudo à custa do sexo masculino; - A TMP por causas externas tem a particularidade de ser superior e com significância estatística quando se comparam ambos os sexos com a ARSN, embora individualmente tenham uma TMP superior à ARSN no sexo masculino e no sexo feminino sem significância estatística; - A diminuição no sexo masculino e no sexo feminino da TMP por sintomas, sinais e achados anormais não classificados é coincidente com o aumento nos outros grandes grupos de causas de morte, o que poderá indiciar uma melhoria da classificação da causa de morte e o seu enquadramento nestes grupos.

Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes) :: <75 Anos :: Ambos os Sexos

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017 No que diz respeito ao sexo masculino, a organização e comparação com os homens residentes na ARSN dos grupos de causas de morte é sobreponível à apresentada para ambos os sexos. As maiores diferenças são ao nível de 4 grupos: sintomas, sinais e achados anormais não classificados, com uma TMP inferior não estatisticamente significativa em relação à ARSN; causas externas, que embora apresentem uma TMP superior à ARSN, não existe significância estatística; doenças do aparelho geniturinário, que apresentam uma TMP menor que a ARSN sem significância estatística; algumas afeções originadas no período neonatal, que apresentam uma TMP superior à ARSN sem significância estatística.

Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes) :: <75 Anos :: Sexo Masculino

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017 Relativamente ao sexo feminino, a comparação dos grupos de causas de morte com as mulheres da ARSN mantém-se sobreponível à comparação entre ambos os sexos no ACeS e na ARSN. Surgem diferenças ao nível de 4 grupos: causas externas e doenças do aparelho digestivo apresentam uma TMP superior à ARSN sem significância estatística; doenças infeciosas e parasíticas apresentam uma TMP superior com significância estatística em relação à ARSN; doenças respiratórias apresentam uma TMP inferior à ARSN, embora sem significância estatística.

Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes) :: <75 Anos :: Sexo Feminino

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017 Morbilidades Diagnósticos ativos mais frequentes O aumento de frequência, demonstrado no capítulo 4 (“Que escolhas fazemos?”), do abuso do tabaco, do excesso de peso e da obesidade, e do abuso crónico do álcool, faz com que estes problemas figurem no conjunto dos 10 diagnósticos ativos mais frequentes. Resultante também das escolhas e dos estilos de vida, é observável uma frequência elevada de dislipidemia, hipertensão e diabetes. Nos 10 diagnósticos mais frequentes, estão presentes ainda as perturbações depressivas e patologias osteoarticulares (nomeadamente, osteoartrose do joelho e osteoporose). De notar que é pelo peso relativo do diagnóstico num dos géneros que o abuso crónico do álcool, pelo diagnóstico no sexo masculino, e a osteoporose, pelo diagnóstico no sexo feminino, figuram nos 10 mais frequentes.

Tabela nº …: Proporção de diagnósticos ativos por ICPC-2 (/100.000 inscritos)::2015

HM H M Alterações do Metabolismo dos Lípidos 243,8 236,0 250,8 Hipertensão 225,2 202,0 246,3 Abuso do Tabaco 109,2 146,2 75,6 Perturbações Depressivas 92,2 35,4 143,7 Diabetes 88,7 89,0 88,3 Obesidade 68,4 57,1 78,6 Osteoartrose do Joelho 59,6 39,2 78,0 Excesso de Peso 34,9 35,1 34,6 Abuso Crónico do Álcool 32,5 61,9 5,9 Osteoporose 30,3 3,5 54,5 Osteoartrose da Anca 27,5 20,9 33,5 Bronquite Crónica 21,4 19,7 22,8 DPOC 20,7 22,4 19,1 Asma 19,7 17,3 21,9 Trombose/ Acidente Vascular 13,2 14,2 12,3 Doença Cardíaca Isquémica com Angina 10,7 11,7 9,7 Demência 9,4 5,3 13,1 Enfarte Agudo do Miocárdio 7,0 9,8 4,6 Doença Cardíaca Isquémica Sem Angina 6,6 8,3 5,0 Abuso de Drogas 4,6 6,7 2,7 Neoplasia Maligna do Cólon/Reto 4,1 4,6 3,6 Neoplasia Maligna do Estômago 1,8 2,1 1,6 Neoplasia Maligna do Brônquio/Pulmão 0,7 1,0 0,5 Neoplasia Maligna da Mama Feminina ------12,8 Neoplasia Maligna do Colo do Útero ------1,7 Neoplasia Maligna da Próstata --- 9,0 ---

Fonte | WebMorbilidades ARSN Tabela nº…: Internamentos hospitalares :: ACeS Marão e Douro Norte :: Ambos os sexos :: 2013

Int % Int % DC DM % Óbitos Todas as causas 9533,7 54,0 8,0 6,3 Doenças infecciosas 410,3 4,3 1,4 13,1 23,2 HIV 4,9 1,2 0,0 5,0 20,0 Tuberculose 14,6 3,6 6,3 25,8 0,0 Neoplasias malignas 691,3 7,3 10,3 11,5 13,6 TM cólon, recto e anûs 85,6 12,4 2,2 11,6 11,4 TM estômago 48,6 7,0 0,0 16,2 24,0 TM da traq. bronq. pulm. 38,9 5,6 16,7 15,0 27,5 TM mama 93,3 13,5 3,0 3,8 1,0 TM colo do útero 5,8 0,8 33,3 5,2 0,0 TM próstata 17,5 2,5 5,3 9,4 27,8 Diabetes 110,8 1,2 39,7 10,3 2,6 Transt. mentais e comport. 209,0 2,2 0,0 19,9 0,5 Demências 2,9 1,4 0,0 3,7 0,0 D. mental relac. álcool 36,9 17,7 0,0 6,9 0,0 Perturbações do humor 72,9 34,9 0,0 14,3 0,0 Doenças do sistema nervoso 213,9 2,2 66,9 6,2 5,5 D. aparelho circulatório 1291,1 13,5 10,3 9,2 10,4 Enfarte agudo do miocárdio 99,2 7,7 0,0 7,0 6,9 Doença cerebrovascular 334,4 25,9 0,0 14,0 19,8 D. aparelho respiratório 1030,6 10,8 13,6 10,8 12,0 Pneumonia 442,4 42,9 0,2 12,7 17,6 DPOC e bronquiectasias 170,1 16,5 2,8 11,4 5,1 Asma 37,9 3,7 2,5 5,7 0,0 D. aparelho digestivo 1044,2 11,0 23,4 6,4 4,8 D. hepática alcoólica 36,9 3,5 2,6 8,6 10,5 D. aparelho músculo-esquelético 656,3 6,9 20,1 6,4 0,4 Doenças do aparelho genito-urinário 718,5 7,5 44,9 6,1 3,7 Lesões e envenenamentos 832,2 8,7 4,6 9,6 3,0 Causas externas 939,2 9,9 4,2 9,7 3,1 Lesões autoprovocadas int. 33,1 3,5 2,9 7,6 2,9 Acidentes veículos a motor 37,9 4,0 2,5 14,6 0,0

* A proporção de internamentos dos grandes grupos de causas de internamento (assinaladas a negrito) é calculada sobre todas as causas, nas causas específicas a proporção de internamentos é calculada sobre o grande grupo em que se insere.

Int – Internamento/100.000 habitantes DC – Day cases DM – Duração média

Fonte | WebMorbilidades ARSN

Tendo em consideração todas as limitações que decorrem de uma análise linear das taxas de internamento, e apesar destes dados apenas terem em consideração os episódios de doença que requerem internamento, ficando de fora muitas outras morbilidades que são resolvidos ou acompanhados em ambulatório. Consideramos ainda assim relevante esta informação, pois possibilita a monitorização de determinadas doenças suficientemente graves para exigirem internamento. Considerando ainda o risco de comparar as s taxas de internamento do ACeS com as da ARSN na análise por patologia, importa não esquecer que pode existir outro tipo de explicações para as diferenças eventualmente encontradas, que não apenas a diferente distribuição geográfica da carga de doença na região. Por exemplo, sabe-se que a proximidade e acessibilidade dos hospitais em relação aos residentes de uma determinada área influenciam a admissão hospitalar. Portanto, embora essa análise nos ajude a levantar algumas questões interessantes e possam orientar a nossa análise, temos de a complementar com recurso a outro tipo de dados epidemiológicos. A análise da informação presente na tabela que apresenta uma visão global por causas de internamento, de utentes da área de residência deste ACeS, destacamos os diagnósticos que nos distinguem da ARSN, com valores superiores e significância estatística, permitindo-nos observar que: - As Doenças Infeciosas apresentam valores superiores com o contributo de ambos os sexos e todas as idades; - A Doença Mental relacionada com o álcool, tem uma significância estatística elevada comparativamente à ARSN, sendo o contributo essencialmente devido ao sexo masculino em todas as idades; - As Doenças do Sistema Nervoso, apresentam um grande peso, nas causas de internamento, e para ele contribui essencialmente o sexo feminino em todas as idades; - A Taxa de internamento por doenças do aparelho respiratório, nomeadamente a Asma, tem um peso estatisticamente significativo no número de internamento com o contributo das mulheres em todas as idades, tal como a DPOC e Bronquiectasias, nas mulheres com idades superiores a 75 anos. Por outro lado, os internamentos por Pneumonia têm um contributo superior e estatisticamente significativo do sexo masculino com idades inferiores a 75 anos; - A Taxa de internamento por Doença do Aparelho Músculo-esquelético, tem significância estatística com o contributo de ambos os sexos e todas as idades; - O sexo feminino, em todas as idades, tem um peso significativo nas causas de internamento para as doenças do genito-urinário.

Ambos os Masculino Feminino sexos

Visão Global por local de residência e causa de internamento, 2013

< 65 A < 65 A < 65 A

idades < 75 A idades < 75 A idades < 75 A

Todas as Todas as Todas as

Todas as causas Doenças infecciosas HIV Tuberculose Neoplasias malignas TM cólon, recto e anûs TM estômago TM da traq. bronq. pulm. TM mama TM colo do útero TM próstata Diabetes Transt. mentais e comport. Demências D. mental relac. álcool Perturbações do humor Doenças do sistema nervoso D. aparelho circulatório Enfarte agudo do miocárdio Doença cerebrovascular D. aparelho respiratório Pneumonia DPOC e bronquiectasias Asma D. aparelho digestivo D. hepática alcoólica D. aparelho músculo-esquelético Doenças do aparelho geniturinário Lesões e envenenamentos Causas externas Lesões autoprovocadas int. Acidentes veículos a motor Doenças de Notificação Obrigatória 2013 2014 2015 2016

Brucelose 1 -- 7 1

Tuberculose 16 19 16 12

Febre Escaro Nodular 7 7 3 2

Hepatite B 1 1 -- 2

Hepatite C 9 5 3 --

Hepatite A 1 -- 2 --

Parotidite -- 2 2 2

Sífilis Congénita 2 -- -- 1

Sífilis – Excluindo sífilis Congénita -- -- 4 2

Meningite meningocócica 2 -- -- 1

Infeção por H. influenza ------1

Doença Legionário -- 2 -- --

Febre Q 1 ------

Campilobacteriose -- 1 2 22

Leptospirose -- 1 -- --

Febre tifóide e paratifóide -- 1 -- -- VIH/SIDA -- 2 2 6

Malária -- -- 3 2

Sarampo -- -- 2 --

Gonorreia -- -- 3 --

Doença de Lyme (Borreliose) -- -- 1 1

Paralisia Flácida Aguda -- -- 1 --

Tosse convulsa -- -- 2 --

Shigelose ------1

Doença Invasiva Pneumocócica ------1

Infecção por Chlamydia Trachomatis Linfogranuloma Venéreo ------1

Salmoneloses não Typhi e não Paratyphi ------6