Jonas Eduardo Américo (Depoimento, 2011)

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Jonas Eduardo Américo (Depoimento, 2011) FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL (CPDOC) Proibida a publicação no todo ou em parte; permitida a citação. A citação deve ser textual, com indicação de fonte conforme abaixo. AMÉRICO, Jonas Eduardo. Jonas Eduardo Américo (depoimento, 2011). Rio de Janeiro, CPDOC, 2012. 75 pg. JONAS EDUARDO AMÉRICO (depoimento, 2011) Rio de Janeiro 2012 Transcrição Nome do entrevistado: Jonas Eduardo Américo (Edu) Local da entrevista: Santos, São Paulo Data da entrevista: 22 de setembro de 2011 Nome do projeto: Futebol, Memória e Patrimônio: Projeto de constituição de um acervo de entrevistas em História Oral. Entrevistadores: Fernando Henrique Herculiani (CPDOC/FGV), Clarissa Batalha (Museu do Futebol) e José Carlos Asbeg (Museu Do Futebol). Transcrição: Fernanda de Souza Antunes Data da transcrição: 16 de dezembro de 2011 Conferência da Transcrição: Maíra Poleto Mielli Data da Conferência: 09 de abril de 2011 ** O texto abaixo reproduz na íntegra a entrevista concedida por Jonas Eduardo Américo em 22/09/2011. As partes destacadas em vermelho correspondem aos trechos excluídos da edição disponibilizada no portal CPDOC. A consulta à gravação integral da entrevista pode ser feita na sala de consulta do CPDOC. F. H. – Edu, primeiro muito obrigado por você receber a gente realmente, receber onde você mora, aceitar o nosso convite de depoimento. A gente fica muito feliz né, porque é um projeto que visa entrevistar todo mundo que jogou Copa do Mundo, ter toda a entrevista da história de vida de todas essas pessoas, então muito obrigado primeiramente. J. A. – Eu é que agradeço a vocês né, por darem essa oportunidade, porque realmente as coisas aqui nesse país, você sabe que o pessoal tem - dizem e eu acredito que seja verdade né - memória curta, então com esses projetos, com essas coisas de vocês, com certeza isso vai nos eternizar. F. H. – Edu, inicialmente a gente pede que você fale o seu nome, onde você nasceu, quando você nasceu, para a gente recuperar lá atrás. J. A. – Nasci em Jaú, dia seis de agosto de 1949, tive, por exemplo, uma infância assim tranqüila, graças a Deus. Meus pais ainda tinham um pouquinho de condições, e tive 2 Transcrição oportunidade de estudar em colégio de padre, então quer dizer, uma juventude, assim, mais ou menos, uma juventude não, uma infância mais ou menos tranqüila. F. H. – O que os seus pais faziam, eles trabalhavam? J. A. – Meu pai jogava futebol, meu pai jogou futebol, era alfaiate e tal, agora minha mãe já era professora, inclusive professora de piano, que naquela época é muito difícil uma pessoa negra, professora de piano, então era meio complicado. Então, quer dizer, nós tínhamos já uma condição um pouquinho melhor, temos até hoje um sitio. Então, quer dizer que, papai ai se defendia, e mamãe também dava pra arrumar algum... F. H. – E a sua família então era sua mãe, seu pai, lá em Jaú, você... J. A. – É então, nós somos uma família de seis, éramos seis, infelizmente o meu irmão mais velho faleceu. Também jogou futebol, jogou no Guarani, teve uma rápida passagem pelo Flamengo. Meu irmão, três irmãs, e mais um irmão, então papai trabalhou bem. É um irmão, uma irmã, um irmão, uma irmã, eu e uma irmã. Um e um, um e um, um e um. Mas foi legal, tranqüilo, minhas irmãs também todas elas formadas, como eu também. Então, quer dizer, deu para a gente fazer uma coisa assim muito legal, por ser uma família assim bem unida também, entendeu? C. B. – Você falou que seu pai era alfaiate? E ele aprendeu isso com quem, o pai dele era também? F. H. – E sua mãe professora de piano, não é? J. A. – É então, papai eu não sei com quem ele aprendeu, sei que ele aprendeu a costurar, e fazia né, suas roupas, seus ternos, e além disso jogava, jogou no Quinze de Jaú, e era ponta esquerda. Então, acho que eu herdei um pouquinho da característica dele, 3 Transcrição porque em Jaú ele é muito conhecido, todo mundo diz que ele jogou muita bola, então acho que eu peguei um pouquinho dele. F. H. – E você tem lembranças desse época de Jaú, você estudava, como que era, onde vocês moravam? Como era a vida em Jaú? J. A. – Tenho lembrança porque também vim para cá com quinze anos, passei mais ou menos toda a minha infância lá. Então, ia para o colégio, estudava, depois do colégio às vezes tinha aulas de inglês, porque mamãe queria que alguém falasse um outro idioma, então nós éramos, por exemplo, uma classe de negros mais ou menos diferenciada, entendeu? Papai tinha carro, naquela época era muito mais difícil, então já era uma coisa assim bem diferente né. Eu tinha, inclusive, aula particular de inglês, onde aprendi alguma coisa, estudava e jogava, e nesse meio tempo então tinha as olimpíadas estudantis, jogos estudantis e tal, e eu sempre me destaquei no futsal. Isso me deu muita condição, muita habilidade para que depois eu, no campo, pudesse executar com mais facilidade, só que eu joguei futsal até os doze, treze anos, e depois parei, e já me dediquei mais ao campo, que é a minha praia mesmo. J. C. – A sua família, seu pai sendo alfaiate, sua mãe sendo professora de piano, eles não vislumbravam uma outra carreira para você, ou eles aceitaram bem o futebol, embora seu pai jogasse, seu irmão mais velho jogasse, eles fizeram alguma restrição? J. A. – Com certeza, qualquer mãe faria na época, até porque na época jogador de futebol era tido como um marginal, um vagabundo, que não gostava de trabalhar, então não entendiam bem o que era a profissão de jogador de futebol, então teve esse problema sim. Em casa, eu me lembro, apesar do meu pai ter jogado, então eu me lembro das brigas entre papai e mamãe por eu querer jogar futebol, e ela achando que eu ia deixar os estudos, mas não, eu continuei jogando e estudando. Quando eu vim para cá para o Santos, em 65, Janeiro de 65, a promessa de que eu continuaria meus estudos, coisa que eu fiz, então ai mais ou menos ela aceitou um pouquinho, mamãe aceitou um pouquinho. Agora o papai já 4 Transcrição queria, porque ele foi jogador de futebol e o sonho dele era que alguém da família chegasse a jogar tão bem ou melhor do que ele, porque pelo que consta ele foi um grande ponta esquerda. J. C. – Você tocava piano? J. A. – Eu comecei a arranhar um pouquinho, mas eu escutava o barulho da bola lá fora, afinal eu morava perto de uma praça, uma igreja e a praça, então tinha lá um terreno ao lado da igreja, então eu ouvia o barulho da bola e largava tudo, não consegui me formar, mas meu irmão tocava bem, minha irmã é professora também de piano, minha sobrinha, minha outra irmã toca. Papai também, mesmo jogando futebol, aprendeu a tocar de ouvido, agora para mim não foi possível, era só bola, bola e bola. F. H. – Você tinha essa relação com o futebol então, jogava na escola, jogava na praça, e a relação com o futebol profissional? Você ia no campo ver seu pai jogar, torcia para o Quinze de Jaú? Para quem você torcia, você tem essas lembranças assim? J. A. – Tenho. Bom, para o Quinze de Jaú eu não torcia, eu gostava de ir lá assistir os jogos. Infelizmente eu não tive oportunidade de ver meu pai jogando, porque depois que ele se casou ele parou de jogar, então nem meu irmão mais velho acho que chegou a vê-lo jogar, entendeu? Mas eu sempre fui fã do futebol-arte, futebol-show, gostava de ver espetáculo, então eu comecei a admirar duas equipes no Brasil, que era o Santos, que dava espetáculo, e no Rio o Botafogo. Tinha o Garrincha, o Didi1, Quarentinha2, Amarildo, sei lá, uma turma de grandes jogadores, e o Santos. Então quando eu comecei a me despertar mesmo para o futebol, esses times é que davam espetáculo, então passei a gostar desses dois times. F. H. – Você lembra de ver algum grande time em Jaú, indo lá jogar? O Santos... 1 Waldir Pereira 2 Waldir Cardoso Lebrêgo 5 Transcrição J. A. – Fui ver, assisti vários jogos né, do Santos, do Corinthians, meu pai me levava em todos os jogos, quase todos os jogos que tinha em Jaú, porque o meu irmão mais velho até nessa época jogava no Quinze, então nós íamos assistir, o meu outro irmão também depois começou a jogar no Quinze, mas aí eu já estava para vir para o Santos, então já não tive mais essa oportunidade de vê-lo jogar. J. C. – Em que momento você achou que podia seguir uma carreira profissional mesmo de jogador? J. A. – É uma história muito legal essa, porque no colégio nós tínhamos um time, depois montamos um time para disputar o campeonato infantil em Jaú, e nós fomos campeões. Eu tinha 11, 12 anos, e eu jogava, porque tinha naquela época primeiro quadro e segundo quadro, então eu já era titular do primeiro quadro. Os rapazes que eu jogava já tinham 17, quase 18 anos já, todos mais experientes, e eu me sai muito bem, me saia bem nos jogos, fazia gols, driblava com facilidade, e através desse contato, quando nós fomos campeões, saíram todos esses jogadores que disputaram esse campeonato infantil, nós fomos para uma outra equipe, chama-se Palmeirinhas, o Palmeiras lá de Jaú. Nós fomos para essa equipe, e começamos a disputar o campeonato amador. E eu na época tinha 13 anos, e tinha que pedir autorização para os meus pais, juizado de menor, um monte de coisa para poder jogar.
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