Carteira Dividendos 31 De Agosto De 2021
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Ricardo Peretti - Estrategista Pessoa Física Carteira Dividendos 31 de agosto de 2021 DESCRIÇÃO Esta carteira é recomendada para quem tem visão de longo prazo. Para quem tem essa disponibilidade e perfil mais conservador, uma alternativa é investir em empresas boas ACOMPANHAMENTO pagadoras de dividendos. As ações recomendadas nesta carteira são de empresas pouco DA CARTEIRA voláteis, com baixo endividamento e que oferecem dividendos como forma de remuneração RENTABILIDADES1 ao acionista. Ela conta com o Serviço de Rebalanceamento Mensal da Santander Corretora Período Carteira IBOV em que ao contratar o serviço, a sua carteira de ativos será rebalanceada sem que você -1,97% -3,98% precise comprar e vender as ações de seu portfólio. Saiba mais. Agosto 2021 -3,69% -0,20% OBJETIVO +9,78% +16,87% 12 meses O objetivo desta carteira é superar o índice Ibovespa a longo prazo. Para isso, o estrategista 24 meses -12,09% +17,52% faz uma criteriosa análise fundamentalista que busca não apenas maximizar o dividend yield, Desde o +146,96% +76,09% mas também o ganho de capital e retorno com o aluguel de ações. As alterações podem ser Início feitas a qualquer momento, o que permite mais flexibilidade às recomendações. Dividend Yield: índice financeiro que ilustra o quanto uma empresa paga em dividendos em relação ao preço de DESTAQUE DE AGOSTO suas ações a cada ano. PETR3 +7,38% PERFIL DO INVESTIDOR ESTATÍSTICAS Início da Carteira 01/01/2011 Meses com performance 64 de 128 superior ao (50,0%) EXEMP Benchmark (IBOV) VANTAGENS CLASSIFICAÇÃO DE RISCO2 Acúmulo de patrimônio a longo prazo: Fator multiplicador: ao receber os investir em ações que pagam bons dividendos dividendos, o investidor tem a Beta 0,96 pode ser um método eficaz de gerar riqueza. alternativa de reinvestir este valor na 1 A rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark são calculados através do preço médio das compra de mais ações, resultando em ações do primeiro dia útil após a publicação do relatório, maiores dividendos à frente. A decisão e não pelo preço de fechamento do dia anterior. final de reinvestir ou não os dividendos 2Referente aos últimos 12 meses. Glossário na penúltima página deste relatório. Fonte: Santander. pagos fica a critério do investidor. RECOMENDAÇÃO PARA SETEMBRO Percentual Preço-Alvo Div. Yield Empresa Setor Código Preço¹ Recomendado 2022² Estimado 2022 Alupar Energia & Saneamento ALUP11 11% R$ 25,35 R$ 31,63* 6,72% BTG Pactual Instituições Financeiras BPAC11 9% R$ 28,67 R$ 41,00 2,36% Cyrela Construção Civil CYRE3 9% R$ 20,52 R$ 34,00* 8,09% Gerdau Siderurgia & Mineração GGBR4 10% R$ 28,31 R$ 41,00 7,50% Itaúsa Instituições Financeiras ITSA4 11% R$ 11,48 R$ 12,50* 5,86% Petrobras Óleo & Gás PETR3 12% R$ 28,19 Em Revisão 12,95% Telefônica Brasil Telecomunicações VIVT3 12% R$ 43,33 Em Revisão 7,14% Vale Mineração VALE3 14% R$ 98,25 R$ 151,00 12,07% Vibra Energia (BR Distribuidora) Óleo & Gás BRDT3 12% R$ 26,98 R$ 38,00 6,57% (1) Preço médio do dia 31/08/2021. Para fins de cálculo da rentabilidade da Carteira e do seu respectivo benchmark, os mesmos serão calculados através do preço médio das ações do primeiro dia útil após a publicação do relatório, e não pelo preço de fechamento do dia anterior. (2) Preços-alvo com * são referentes ao ano de 2021. Fonte: Santander. O QUE MUDOU ESTE MÊS? INCLUSÃO BTG Pactual (BPAC11) ▪ Fundado em 1983, o Banco BTG Pactual é um banco de investimento e gestor de ativos e fortunas, com posição de destaque no mercado local e uma estabelecida plataforma internacional de investimentos e distribuição, sendo organizado nas seguintes áreas de negócios: (i) Investment Banking; (ii) Corporate Lending; (iii) Sales & Trading; (iv) Asset Management; (v) Wealth Management; e (iv) Participações societárias minoritárias em certos grupos econômicos, no mercado brasileiro e internacional. ▪ Entre os bancos da nossa cobertura, o BTG foi o menos afetado pela pandemia da Covid-19 (lucro cresceu 6% em 2020 vs. queda média de 22% para os grandes bancos privados). A maior parte do impacto que vimos nos grandes bancos até agora veio do aumento nas despesas com provisões. No caso do BTG, que é menos dependente da receita de empréstimos e sua carteira consiste principalmente nos poucos segmentos de crédito que até agora não estão sofrendo um grande golpe (grandes empresas e empresas de médio porte), os resultados não foram tão prejudicados. ▪ Recentemente, nossos analistas introduziram o preço-alvo de R$ 41,00 para o fim de 2022 (vs. R$ 31,75 para o fim de 2021), após incorporarem os resultados robustos do 2T21, novas estimativas macro, captação de aprox. R$ 3,0 bilhões em junho de 2021 e consolidação do Banco Pan. As estimativas de LPA também foram revisadas em 18% e 26% para 2021 e 2022, respectivamente (5% e 3% acima do consenso, respectivamente). Em linhas gerais, acreditamos que os vencedores na corrida digital serão aqueles com pelo menos algumas dessas características (que o BTG possui em sua maioria, a nosso ver): (i) vantagem de pioneiro; (ii) capital disponível; (iii) uma boa base de produtos; (iv) base considerável de clientes; e (v) cultura de tecnologia. ▪ Durante a 22ª Conferência do Santander, o BTG se mostrou otimista em relação ao seu negócio de Investment Banking, que está apresentando um desempenho superior em relação aos anos anteriores. O desempenho da operação de Mercado de Capitais (principalmente ECM) foi impactado pela volatilidade recente do mercado de ações. A administração observou que, no caso de a indústria de ECM desacelerar (o que não é o cenário base), as atividades de DCM e M&A deve compensar e ganhar espaço. ▪ Direcionadores: (i) próximos resultados trimestrais; (ii) implementação e maiores informações sobre as estratégias digitais; e (iii) uma recuperação econômica ocorrendo mais rapidamente do que o esperado no Brasil, elevando as atividades no mercado de capitais. ▪ Riscos: (i) execução é o principal risco a ser monitorado nas histórias digitais, já que grande parte da avaliação reside no longo prazo, quando o crescimento deverá se tornar exponencial e a monetização deverá florescer; (ii) risco regulatório e de concorrência, já que a chamada agenda “BC #” do Banco Central tem fomentado um ambiente favorável para as fintechs, potencialmente trazendo concorrência para os bancos tradicionais; e (iii) ambiente econômico desfavorável, provocando adiamentos ou cancelamentos de transações do mercado de capitais, afetando a receita de banco de investimento. ALTERAÇÕES DE PESO ▪ Com a finalidade de incluirmos o banco BTG Pactual na Carteira Dividendos e, concomitantemente, não excluirmos nenhuma outra ação, estamos reduzindo a participação de quatro ações do nosso portfólio. ▪ Redução em: ▪ Vibra Energia (BR Distribuidora) (BRDT3) de 14% para 12%; ▪ Gerdau (GGBR4) de 12% para 10%; ▪ Itaúsa (ITSA4) de 14% para 11%; ▪ Petrobras (PETR3) de 14% para 12%. AÇÕES MANTIDAS NA CARTEIRA DIVIDENDOS Alupar (ALUP11) ▪ O setor de energia elétrica é historicamente um dos mais defensivos dentro da B3 e, indo além, dentre as três categorias que compõe o setor (Geração, Transmissão e Distribuição – GTD), a Transmissão é o mais defensivo de todos. Nesse sentido, relembramos que a Alupar possui a concessão de 30 sistemas de transmissão, totalizando 7.929 km de linhas, por meio de concessões com prazo de 30 anos, localizados no Brasil e uma vitalícia na Colômbia. ▪ A Alupar apresentou resultados sólidos no trimestre, com EBITDA regulatório (ajustado para não recorrentes) crescendo 41,3% a/a, refletindo principalmente: (i) o início da operação de novos projetos (TPE, TCC e ETB); (ii) ajustes inflacionários; (iii) expectativa de redução de receita de 50% em algumas unidades (ERTE, ENTE, STN, Transleste e AETE); e (iv) maior disponibilidade do setor de geração de 93% (vs 89% no 2T20). Ajustado para não recorrentes, os gastos com pessoal, materiais e outros serviços aumentou 11,5% a/a e ficou 9,6% acima da nossa estimativa, refletindo principalmente: (i) maiores despesas com pessoal e administração (+50,7% a/a e 40,5% acima da nossa estimativa); parcialmente compensado por (ii) menores despesas gerais e administrativas (-27,9% a/a e 30,7% abaixo de nossa estimativa). Diante destes números, acreditamos que os investidores ainda se concentrarão nas opções de crescimento da empresa (leilões e M&A) e no potencial reequilíbrio da concessão da TNE. ▪ Direcionadores: (i) aumento da geração de caixa; (ii) aumento dos pagamentos de dividendos; (iii) crescimento por meio de M&As e projetos novos (fontes eólicas e solares seriam oportunidades em potencial); (iv) reequilíbrio da concessão da TNE; e (v) alta do IGP-M tende a ter menor impacto no setor de Energia Elétrica. ▪ Riscos: (i) uma alta expressiva nas taxas de juros no curto, o que diminuí a atratividade dos dividendos da companhia (vis-à-vis a rentabilidade de títulos de renda fixa); (ii) menores taxas de retorno (TIR) em futuros leilões de transmissão, que poderiam limitar o crescimento; (iii) riscos associados à construção e desenvolvimento de novos projetos; e (iv) desinvestimento do FI-FGTS. Vibra Energia (BR Distribuidora) (BRDT3) ▪ A Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, é líder no setor de distribuição de combustíveis no Brasil e está presente com mais de 8.000 postos de serviço em todo território nacional. Seu portfólio inclui desde combustíveis derivados de petróleo a produtos químicos. ▪ A BRDT apresentou bons resultados no 2T21, com forte margem EBITDA recorrente de R$ 100/m³, em linha com nossa estimativa, excluindo: (i) R$ 153 milhões de benefícios fiscais do PIS/Cofins; e (ii) efeito negativo de R$ 12 milhões de perdas de inventário. Os fortes resultados devem-se a: (i) mix mais rentável, principalmente em B2B; e (iii) redução das despesas operacionais, -27% t/t, que mais do que compensou a queda de 5% nos volumes no trimestre.