A EMIGRAÇÃO DE FRIULI VENEZIA GIULIA PARA O BRASIL Javier Grossutti As Primeiras Notícias Relativas À Possibilidade, Para Os
A EMIGRAÇÃO DE FRIULI VENEZIA GIULIA PARA O BRASIL Javier Grossutti As primeiras notícias relativas à possibilidade, para os habitantes da atual região de Friuli Venezia Giulia, de alcançar como emigrantes as terras do interior do Brasil remontam a 1872. Em 8 de junho daquele ano, em fato, o Cônsul Geral do Brasil em Trieste Barão Mario de Morpurgo enviou ao excelentíssimo Governo Regente Imperial Marítimo da cidade giuliana alguns exemplares e relativas traduções do contrato subscrito em 31 de janeiro do mesmo ano em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, de Jeronymo Martiniano Figueira de Mello, presidente da província de São Pedro do Rio Grande do Sul e de Caetano Pinto & Irmão e Holtzweissig & Cia para a introdução de quarenta mil colonos no intervalo de dez anos [1]. Na carta que acompanha a cópia do contrato, o Cônsul Geral pede de tornar o acordo “de publicidade para ciência e conhecimento à quem possa interessar tais estipulações por parte daquele governo [brasileiro] para não ser eventualmente enganado por contratuários ou os seus encarregados”. Segundo o artigo primeiro do acordo, de fato, Caetano Pinto & Irmão e Holtzweissig & Cia. “se obrigam a introduzir naquela província [São Pedro do Rio Grande do Sul], no espaço de dez anos, até um número de quarenta mil colonos, distribuídos em famílias, de bons costumes, em perfeita saúde, jamais menores de dois anos e nem maiores de quarenta e cinco anos, exceto no caso de pai de família”. Os colonos, adiciona o contrato, “serão de três classes: operários, diaristas, e agricultores. Os colonos não agricultores não poderão exceder um número de dez porcento do total”.
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