História Da Comunicação E Dos Meios

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História Da Comunicação E Dos Meios PARTE XII DTI I2 História da Comunicação e dos Meios Revista do Brasil e a Primeira Guerra Mundial: retratos de um conflito Magazine of the Brazil and the First World War: portraits of a conflict A n A R eg i n A R êg o 1 R A n i e l l e l e A l 2 Resumo: A imprensa de todo o mundo voltou os olhos para o conflito que acon- teceu na Europa entre 1914 e 1918 e os modos de tratar a notícia e apresentar as “verdades” sobre os acontecimentos divergiam potencialmente entre os periódi- cos de cada um dos lados do conflito, deixando visível a fragilidade da instituição jornalística e seu pretenso estatuto de verdade. No Brasil as coisas passaram-se de forma similar, assim cada veículo revelava seu lado e suas posições sempre que apresentava notícias sobre a guerra. A Revista do Brasil apesar de tratar o tema de forma amena, também deixava transparecer o que pensavam e de que lado se posicionavam seus idealizadores. Este texto procura então analisar como a guerra foi retratada pela revista em pauta. Para tanto, utilizamo-nos de pesquisa qualitativa realizada através de uma análise de conteúdo histórica. Palavras-Chave: Revista do Brasil; Primeira Guerra; Jornalismo Abstract: The press from around the world turned its eyes to the conflict that took place in Europe between 1914 and 1918 and the ways to treat the news and present the “truths” about the events potentially differed between the periodicals of each side of the conflict, leaving visible the fragility of journalistic institution and its alleged status of truth. In Brazil things happened in a similar way, so each vehicle revealed his side and their positions whenever presented news about the war. The magazine of Brazil despite addressing the issue of gently, also let on what they thought and what side were standing their creators. This text so analyzes how the war was portrayed by the magazine in question. For this, we use us qualitative research carried out in a historical content analysis. Keywords: Magazine of the Brazil; First World War; Journalism. INTRODUÇÃO PRIMEIRA GUERRA mundial foi um marco na adoção de técnicas de manipulação das notícias, exatamente em um momento em que o estatuto de verdade do jorna- A lismo se consolidava e, portanto, se credibilizava como um discurso de verdade. Todos os lados envolvidos no conflito foram notórios em se utilizar de métodos de 1. Doutora em Comunicação, Coordenadora do PPGCOM-UFPI, email: [email protected] 2. Mestre em Comunicação, Doutoranda em Comunicação PUC-RS, email: [email protected] Comunicação, Cultura e Mídias Sociais • XIV Congresso Internacional de Comunicação Ibercom 2015 • Anais 7027 Revista do Brasil e a Primeira Guerra Mundial: retratos de um conflito AnA ReginA RêGo • RAniellE Leal censura e direcionamento da imprensa para passar a cada povo a sua verdade sobre a guerra, ressaltando as características positivas de seu país e transformando os adversários em símbolos da maldade humana. O momento político vivenciado então pelas sociedades europeias, em que a eco- nomia e a crescente aquisição de direitos se fazia presente, terminou por exigir dos governantes um apoio incondicional de cada povo, sem o que era impensável se entrar em guerra. “ En 1914 la mayoría de los políticos y de las autoridades militares reconocían que una guerra de gran envergadura necesitaba del apoyo de la opinión pública, pero ni la globalización ni la democratización hacían impensable la ruptura de las hostilidades” ( Stevenson, 2014:54). A intervenção dos governos na imprensa foi muito comum tanto nos países aliados das Potências centrais, como nos aliados da Tríplice Entende. A ideia era manobrar a construção discursiva nos veículos de comunicação credibilizando suas falas sobre a guerra e manipulando, ao final da cadeia, a opinião pública, que, sensibilizada, terminava se colocando favorável a intervenção de seu país no conflito. Todavia, se por um lado a censura atuava impondo o tom a ser tratado nas notícias sobre a guerra em cada país, por outro, a cooptação de formadores de opinião nos meios jornalísticos, literários e artísticos era constante em todos os países. Na conjuntura abordada, no entanto, a própria imprensa, ávida por notícias que nem sempre chegavam com a periodicidade devida, passou a criar e a inventar versões dos fatos para manter o público atento ao desenrolar dos conflitos. Esse comporta- mento, comum aos alemães, franceses, ingleses e tantos outros, maculou e abalou a imagem do jornalismo, que trabalharia duro posteriormente, para se recuperar como instituição credível. É necessário ainda pontuar que a guerra se desenvolveu em um contexto deno- minado de expansão da sociedade de massas em que conviviam, nos grandes centros urbanos, populações heterogêneas que não possuíam laços de pertencimento sólidos, muito menos identificação comunitária. Tratava-se de uma sociedade fragmentada que havia deixado para trás seus valores mais caros. Esse sentimento de ligação comunitária era, no entanto, necessário para unir o povo de cada país no esforço de guerra que ora se empreendia. Foi, portanto, em um cenário de conflito de proporções mundiais que Júlio de Mesquita planejou, em 1915, o lançamento de uma nova revista voltada para o segmento cultural que deveria se denominar Cultura, mas que foi lançada em janeiro de 1916 com o título de Revista do Brasil. Considerando o complexo contexto de guerra em que nasceu a publicação, talvez seja necessário ponderar que a verdade sobre a verdade não existe, é, portanto, utópica. Real e verdadeiro não conseguem se encontrar para compor uma totalidade ou um absoluto, posto que a verdade sobre o real é discurso e como tal, não consegue apreender todas as nuances do real. Foucault (1996) ao analisar as relações entre verdade e poder nos dá indicativos de como essas instâncias se encontram no discurso jornalístico no momento de construção da ideologia da transparência pública (SODRÉ, 2012). Para darmos consecução ao nosso objetivo adotamos como metodologia a pesquisa Comunicação, Cultura e Mídias Sociais • XIV Congresso Internacional de Comunicação Ibercom 2015 • Anais 7028 Revista do Brasil e a Primeira Guerra Mundial: retratos de um conflito AnA ReginA RêGo • RAniellE Leal qualitativa realizada através de uma análise de conteúdo histórica3 com base documental composta por livros e periódicos. Vale ressaltar que a pesquisa qualitativa tem como foco o compartilhamento de informações de modo profundo, procurando tornar visíveis significados que só se tornam perceptíveis a partir de uma atenção direta e sensível (Chizzotti, 2006:28). As pesquisas qualitativas são revestidas de compromisso com a contextualização histórica, política, econômica e social objetivando situar os objetos pesquisados em seu tempo e em seu espaço. A pesquisa qualitativa utiliza métodos de coleta humanísticos e se configura como interpretativa e holística (Rossman e Rallis apud CRESSWELL, 2007). As técnicas de análise em pesquisas qualitativas podem ser variadas podendo ter aporte na análise de conteúdo ou análise de discurso, dentre outras. Vale ressaltar que as pesquisas qualitativas tratam com a não-generalização, nesse sentido, o pesquisador adota um ponto de vista particular amparado em referencial teórico- -metodológico com o intuito de analisar o objeto sem a preocupação de apresentar uma conclusão definitiva e abrangente que possa valer para casos similares. É necessário esclarecer ainda que o processo metodológico mencionado acima foi por nós embasado em alguns pressupostos e escolhas guiadas pelo olhar de historiadores e filósofos. O primeiro deles refere-se à consciência de nosso lugar social (Certeau, 2011)4 situado no campo da comunicação e do jornalismo, o que nos permite formular pergun- tas distintas às do historiador sem, no entanto, fugir das imposições que a distância temporal do objeto e as fontes disponíveis nos impõem. Nesse contexto, pretende-se formular um discurso que possa trazer à tona uma narrativa histórica formulada a partir de uma intriga que se coloca e que clama por uma explicação acerca do comportamento da imprensa brasileira durante a primeira grande guerra mundial, sobretudo, no que concerne a atuação de formadores de opinião como escritores, jornalistas e demais intelectuais, considerando, neste ínterim, e nos apropriando de um discurso situado no passado, através do qual passamos a construir um discurso sobre o passado5. Nesse processo, o nosso modo de operar e, posteriormente, traduzir através de um discurso a intriga que se nos apresenta, pretende articular na perspectiva de Ricouer (2010) a narratividade e a temporalidade, e, portanto, a experiência e a consciência, con- siderando que estamos distantes 100 anos do acontecimento analisado e não podemos incorrer no risco de praticarmos uma história teleológica; para tanto, priorizamos a ação em seu tempo. Vale lembrar que Ricouer defende que o discurso da história situa-se 3. A Análise qualitativa de conteúdo histórica é indicada para um caso particular precedente. O pesquisador baseia-se em um quadro teórico explícito para elaborar um roteiro sobre a situação em estudo (LAVILLE e DIONNE, 1999). 4. Toda pesquisa historiográfica se articula como um lugar de produção socioeconômico, político e cultural. Implica um meio de elaboração circunscrito por determinações próprias: uma profissão liberal, um posto de observação ou de ensino, uma categoria de letrados etc. Ela está, pois, submetida a imposições, ligada a privilégios, enraizada em uma particularidade. É em função desse lugar que se instauram os métodos, que se delineia uma topografia de interesses, que os documentos e as questões, que lhes serão propostas, se organizam ( CERTEAU, 2011, p. 47) 5. O discurso sobre o passado tem como estatuto ser o discurso do morto. O objeto que nele circula não é senão ausente, enquanto o seu sentido é o de ser uma linguagem entre o narrador e os leitores, quer dizer, entre presentes. A coisa comunicada opera a comunicação de um grupo consigo mesmo pelo remetimento ao terceiro ausente que é o seu passado.
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