AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO VENENO DA SERPENTE Bothrops Moojeni

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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO VENENO DA SERPENTE Bothrops Moojeni 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS MESTRADO ACADÊMICO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS JOSÉ PEREIRA REBOUÇAS JÚNIOR AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO VENENO DA SERPENTE Bothrops moojeni FORTALEZA 2010 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. 2 JOSÉ PEREIRA REBOUÇAS JÚNIOR AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO VENENO DA SERPENTE Bothrops moojeni Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará como requisito para obtenção do grau de Mestre em Ciências Fisiológicas Orientador: Prof. Dr. Krishnamurti de Morais Carvalho FORTALEZA 2010 3 JOSÉ PEREIRA REBOUÇAS JÚNIOR AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA DO VENENO DA SERPENTE Bothrops moojeni Aprovado em: 24/ 06/ 2010 BANCA EXAMINADORA _______________________________________ Profo. Dr. Krishnamurti de Morais Carvalho - Orientador Universidade Estadual do Ceará – UECE _______________________________________ Profo. Dr. Bruno Andrade Cardi Universidade Estadual do Ceará – UECE _______________________________________ Profa. Dra. Silvânia Maria Mendes Vasconcelos Universidade Federal do Ceará - UFC 4 Aos meus pais, familiares e amigos, que sempre apoiaram as minhas decisões, incentivaram-me nos momentos difíceis e vibraram nas minhas vitórias. Obrigado por todo o amor ofertado. 5 AGRADECIMENTOS A Deus, minha fonte de inspiração, o grande motivador de nossas vidas. Aos meus pais, Rebouças e Socorro, que nunca mediram esforços para que eu pudesse chegar até aqui e que sempre foram para mim um exemplo de dignidade e retidão. Á minha família, em especial minhas tias Fátima e Neuma, que sempre depositaram em mim uma confiança ímpar. Aos meus amigos Arilson, Leane, Everton, Cátia e Oriana, que foram companheiros e incentivadores. Ao Prof. Dr. Krishnamurti de Morais Carvalho, por ter contribuído na minha formação, desde a iniciação científica, pelo acompanhamento, sua prestimosa amizade e por ter partilhado seus valiosos conhecimentos. Ao Prof. Dr. Bruno Andrade Cardi, por sua co-orientação, atenção e colaboração na construção da minha dissertação. A Profa. Dra. Silvânia Maria Mendes Vasconcelos, por ter se disponibilizado a participar da minha banca, contribuindo com sua competência. À minha grande amiga Carol, pela paciência, companheirismo e pelo extremo apoio durante todos os momentos da minha vida acadêmica. Ás minhas amigas de laboratório Milena e Karol, que tanto colaboraram no desenvolvimento dos meus experimentos. Á todos que fazem parte do Laboratório de Toxinologia e Farmacologia Molecular, pelo auxílio e bom convívio. 6 Aos meus amigos de mestrado e por toda a vida, Raquel, Jones, Leidiane, Sarah, Albertina e Graciana, pela amizade e pelos momentos de descontração durante essa difícil caminhada. Aos Professores do Mestrado, pelos conhecimento e pela exemplar condução durante esses dois anos. Á Rosa Germana, pela grande colaboração nos experimentos no laboratório e por sua amizade. As secretárias Ecila e Lindalva e a todos os funcionários do mestrado, pela disponibilidade. Aos animais que doaram suas vidas pelo progresso da ciência. A FUNCAP, pelo apoio financeiro para realização deste trabalho. 7 “Um homem pode ser medido pelo tamanho dos seus sonhos.” Fernando Pessoa 8 RESUMO Avaliação da atividade antinociceptiva do veneno da serpente Bothrops moojeni. JOSÉ PEREIRA REBOUÇAS JÚNIOR. Orientador: Profo. Dr. Krishnamurti de Morais Carvalho. Dissertação de Mestrado. Curso de Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas, Universidade Estadual do Ceará - UECE, 2010. Estudos têm sido desenvolvidos visando a busca de novas substâncias analgésicas que proporcionem um tratamento eficaz no alívio das dores intensas. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar a atividade antinociceptiva do veneno bruto da serpente Bothrops moojeni em modelos experimentais. O efeito antinociceptivo central e periférico do veneno bruto foi avaliado em quatro ensaios farmacológicos: teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, teste da formalina, teste da retirada da cauda (tail-flick) e teste da placa quente. Esse efeito foi comparado com o do analgésico clássico morfina e o envolvimento do sistema opióide foi verificado através do uso da naloxona, antagonista opióide clássico. Em todos os testes realizados foram utilizados camundongos swiss (Mus musculus) (n = 6) e tanto o veneno bruto de Bothrops moojeni como a morfina foram administrados por via intraperitoneal. No teste de contorções abdominais, o veneno bruto apresentou atividade analgésica periférica nas doses de 0,025 mg/Kg (24,00 ± 2,77 ); 0,05 mg/Kg (12,38 ± 2,61); 0,1 mg/Kg (8,50 ± 1,21) e 0,2 mg/Kg (4,40 ± 0,60) em relação ao controle negativo (35,38 ± 2,37). A dose de 0,2 mg/Kg inibiu as contorções abdominais em aproximadamente 87,5% e foi significativamente diferente das doses de 0,025 mg/Kg (32,1%); 0,05 mg/Kg (65,0%) e 0,1 mg/Kg (76,0%). No teste da formalina, fase 1, o veneno bruto inibiu, de forma significativa, o tempo de lambida na pata injuriada apresentando atividade antinociceptiva de origem neurogênica nas doses de 0,1 mg/Kg (70,00 ± 6,09) e 0,2 mg/Kg (51,86 ± 5,14) em relação ao controle negativo (111,40 ± 5,08). As doses de 0,2 mg/Kg e 0,1 mg/Kg inibiram o tempo de lambida em aproximadamente 37,0% e 53,5%, respectivamente. Na fase 2 do teste da formalina, o veneno bruto apresentou atividade antinociceptiva nas doses de 0,025 mg/Kg (156,3 ± 6,22); 0,0 5mg/Kg (88,14 ± 11,96), 0,1 mg/Kg (63,71 ± 7,09) e 0,2 mg/Kg (42,45 ± 5,25) em relação ao controle negativo (222,70 ± 17,75), demonstrando atividade analgésica de origem inflamatória. A dose de 0,2 mg/Kg inibiu o tempo de lambida em aproximadamente 81,0% e foi significativamente diferente das doses de 0,025 mg/Kg (30,0%); 0,05 mg/Kg (60,5%) e 0,1 mg/Kg (71,5%). No teste da placa quente e da retirada da cauda, o veneno bruto não apresentou atividade antinociceptiva central-cerebral e medular, respectivamente, em nenhuma das doses testadas. Foi verificado também que a naloxona (5,0 mg/kg), intraperitoneal, não foi capaz de bloquear o efeito antinociceptivo do veneno bruto em nenhum dos testes realizados, provavelmente indicando que seu mecanismo de ação não envolve a via opióide. Conclui-se assim que o veneno bruto da serpente Bothrops moojeni apresentou atividade antinociceptiva periférica, e possui um potencial biológico para ser utilizado como ferramenta para o estudo da nocicepção, podendo servir para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratamento da dor. Palavras-chave: Bothrops moojeni, veneno bruto, atividade antinociceptiva. 9 ABSTRACT Evaluation of antinociceptive activity from the venom of Bothrops moojeni. JOSÉ PEREIRA REBOUÇAS JR. Supervisor: Prof.. Dr. Krishnamurti de Morais Carvalho. Master´s Dissertation. Course of Academic Master in Physiology Science. Superior Institute of Biomedics Science, UECE, 2010. Studies have been developed in search of new analgesic substances that provide an effective treatment for the relief of severe pains. The objective of this study was to investigate the antinociceptive effect from the venom of Bothrops moojeni in experimental models. The central and peripheral antinociceptive effect of crude venom was evaluated in four pharmacological tests: the writhing test induced by acetic acid, the formalin test, the tail-flick test and the hot plate test. This effect was compared with the classic analgesic morphine and the involvement of the opióide system was verified through the use of naloxona, opióide antagonist classic. In all tests were used swiss mice (Mus musculus) (n = 6) and route of administration of crude venom of Bothrops moojeni and morphine was the intraperitoneal. In the writhing test, the crude venom showed peripheral analgesic activity at doses of 0,025 mg/kg (24,00 ± 2,77); 0,05 mg/kg (12,38 ± 2,61); 0,1 mg/kg (8,50 ± 1,21) and 0,2 mg/kg (4,40 ± 0,60) compared to negative control (35,38 ± 2,37). The dose of 0,2 mg/Kg inhibited the writhing in approximately 87,5% and was significantly different from doses of 0,025 mg/Kg (32,1%); 0,05 mg/Kg (65,0%) and 0,1 mg/Kg (76,0%). In the formalin test, phase 1, the crude venom inhibited significantly the time to lick the injured leg showing antinociceptive activity of neurogenic origin in doses of 0,1 mg/kg (70,00 ± 6.09) and 0,2 mg/kg (51,86 ± 5,14) compared to negative control (111,40 ± 5,08). In phase 2 of the formalin test, the crude venom showed antinociceptive activity at doses of 0,025 mg/kg (156,3 ± 6,22); 0,05 mg/kg (88,14 ± 11,96); 0,1 mg/kg (63,71 ± 7,09) and 0,2 mg/kg (42,45 ± 5,25) compared to negative control (222,70 ± 17,75), showing analgesic activity of inflammatory origin. The dose of 0,2 mg/kg inhibited the licking time in approximately 81,0% and was significantly different from doses of 0,025 mg/kg (30,0%); 0,05 mg/kg (60,5%) and 0,1 mg/kg (71,5%). In the hot plate and tail-flick, the crude venom didn´t show antinociceptive activity of central-brain and spinal cord, respectively, in any of the doses tested. It was also found that naloxone (5,0 mg/kg), intraperitoneal, was unable to block the antinociceptive effect of crude venom on any of the tests, probably indicating that its mechanism of action doesn´t involve the opioid route. It is therefore concluded that the crude venom of Bothrops moojeni showed antinociceptive activity peripherally and have a biological potential to be used as a tool for the study of nociception, which may serve to develop new drugs to treat pain. Keywords: Bothrops moojeni, crude venom, antinociceptive activity. 10 LISTA DE ABREVIATURAS .
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