Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: 1519-5228 [email protected] Universidade Estadual da Brasil

Batista Lopes, Edson; de Brito, Carlos Henrique; Cavalcanti de Albuquerque, Ivanildo; Ribeiro de Oliveira, Arlington Ricardo Influência de fatores químicos do solo sobre a incidência do mal-do-Panamá na bananeira cv. pacovan na Paraíba Revista de Biologia e Ciências da Terra, vol. 8, núm. 1, primer semestre, 2008, pp. 100-109 Universidade Estadual da Paraíba Paraíba, Brasil

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Volume 8 - Número 1 - 1º Semestre 2008 Influência de fatores químicos do solo sobre a incidência do mal-do-Panamá na bananeira cv. pacovan na Paraíba Edson Batista Lopes 1, Carlos Henrique de Brito 2, Ivanildo Cavalcanti de Albuquerque 3, Arlington Ricardo Ribeiro de Oliveira 4

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho investigar a dependência de alguns elementos químicos do solo e suas influências com a incidência e severidade do mal-do-Panamá ( Fusarium oxysporum f.sp cubense) em bananeira ( Musa sapientum cv. pacovan) no Estado da Paraíba. O trabalho foi conduzido nos Municípios de Areia, , e , aonde a doença vem afetando a bananeira “pacovan” desde 1980. Os resultados obtidos permitem correlacionar a incidência do mal-do-Panamá na bananeira ‘’pacovan’’ com fatores químicos do solo como pH, Al, Ca, S, CTC e V. Os fatores químicos do solo como pH, Ca e Al são os mais importantes do ponto de vista do equilíbrio nutricional e severidade da enfermidade. No caso do pH, os dados médios dos quatro municípios, revelam um pH sempre inferior (alta acidez) para planta doente (pH = 5,1), em comparação com a sadia (pH = 5,3). No tocante ao alumínio, os dados também evidenciam que as plantas doentes, na análise conjunta, revelaram um resultado altamente significativo quando comparado às plantas sadias. Observa-se que nas plantas doentes os valores tanto do cálcio quanto do magnésio, são sempre inferiores aos das plantas sadias. Outros fatores químicos, que estão significativamente relacionados como importantes no aparecimento da doença são a soma de bases (S), a capacidade de troca cátions (CTC) e o valor V (saturação de bases). A importância desses parâmetros está na dependência de outros, como pH, H, Al, Ca, Mg, K e Na, bem como, das relações existentes entre si, isto é, cada parâmetro exige uma correlação que tem grande influência na ocorrência ou não de doença. Quanto às relações entre nutrientes, destacaram-se as relações K/Mg, Ca/Mg e Ca/K, como influenciando na incidência da doença.

Palavras-chave : Fusarium, acidez do solo, pH, alumínio, cálcio, CTC.

Influence of soil chemicals factors on incidence of Panama disease in banana plant cv. pacovan in Paraíba State,

ABSTRACT

This objective of this work was to investigate the correlation of chemicals soil factors and its influences with the incidence and severity of Panama disease ( Fusarium oxysporum f. sp. cubense ) in banana tree ( Musa sapientium cv. pacovan) in the State of Paraíba. The work was carried out at Areia, Alagoa Nova, Bananeiras and Lagoa Seca Municipalities, where disease come ocorring since 1980. The gotten results allow to correlate the incidence of “Panama disease” in the banana cv.“pacovan'” with chemicals soil factors as pH, Al, Ca, S, CTC and V. The chemicals soil factors as pH, Ca and Al are most important of the point of view of the nutritional balance and severity of the disease. In the case of pH, the average data of the four cities, always disclose one pH lower (high acidity) for diseased plant (pH = 5.1), in comparison with the healthy plant (pH = 5,3). In regards to Aluminum, the data also evidence that the diseased plants, in the joint analysis highly, had disclosed significant a result how much compared with the healthy plants. The value of calcium is observed mainly that in the sick plants the values in such a way of calcium how much of Magnesium, they are always lower to the ones of the healthy plants. Other chemical factors, that

100 significantly are related as important in the appearance of disease they are Basis Sum (S), the Cations Change Capacity (CCC) and value V (Basis Saturation). The importance of these factors is in the dependence of others, with pH, H, Al, Ca, Mg, K and In, as well as, of the existing relations between itself, that is, each factors demands a correlation that has great influences in the occurrence or not of disease. How much to the relations between nutrients, the relations K/Mg, Ca/Mg and Ca/K had been distinguished as influencing in the incidence of disease.

Key words: Fusarium, soil acidity, pH, aluminum, calcium, CEC.

1 INTRODUÇÃO comercialização, entre outros (Lopes & Albuquerque, 2005). A banana é a quarta cultura agrícola mais Na Paraíba, a área colhida com banana em importante do planeta, superada apenas pelo 2001 foi 16.937 hectares com rendimento médio arroz, trigo e milho. Muito consumida no Brasil de 16.988 kg/ha (IBGE, 2002). A bananeira é e no mundo, exerce expressiva importância cultivada em todo o Estado, abrangendo as social e se constitui numa fonte barata de Mesorregiões da Mata Paraibana, Agreste energia, minerais e vitaminas. O Brasil é o Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano. A segundo maior produtor mundial de banana, Mesorregião Agreste Paraibano é responsável com 6,47 milhões de toneladas por ano por 89% da área plantada, apesar da sua participando com quase 9,5% da produção marcante supremacia percentualmente também é mundial, sendo que a banana é a fruta mais onde concentram-se os principais problemas de consumida no país, seguida da laranja – é manejo e fitopatológicos da bananeira, fundamental para a complementação da dieta principalmente o mal-do-Panamá a doença mais alimentar das populações, com maior ênfase temida pelos agricultores. No tocante aos tipos para as de baixa renda. Nesse sentido 99% da de bananeiras cultivadas, 97% são do tipo mesa, produção nacional é comercializada ao mercado liderada pelas cultivares “pacovan”, “prata- interno e a área plantada é de 507.000 hectares comum”, comprida e “maçã.” Os 3% restantes (Embrapa, 2005). são cultivares destinadas às industrias como A bananeira é explorada em quase todo o “nanica”, “nanicão” e “grand naine” País, contribuindo de forma econômica e social Introduzida do Estado do Ceará, na para o Brasil. É uma cultura viável uma vez que década de 70, a bananeira cv. “pacovan” teve pode ser cultivada em diferentes ambientes, nas condições do Brejo Paraibano uma grande produz o ano todo, não degrada o solo e nem adaptação e, aos poucos, foi substituindo a causa erosão. Este importante atributo a torna cultivar prata, que era a mais plantada. Tida interessante para produção por pequenos como tolerante ao mal-do-Panamá começou a produtores, que utilizam a banana como fonte apresentar sintomas da doença a partir de março adicional de recurso. Apesar do Nordeste de 1980 (Lopes et al ., 1984). Hoje, a oferecer condições de clima quanto a enfermidade encontra-se amplamente temperatura, umidade relativa, fotoluminosidade disseminada nos municípios de Alagoa Nova, e do solo para a produção de banana, com alto Areia, Bananeiras, Lagoa Seca, , padrão de qualidade, constata-se, em geral, , Borborema, Solânea, Pilões e baixa eficiência na produção e no manejo pós- . Destes, representam focos da doença os colheita, principalmente nas áreas sobe sistema Municípios de Areia, Alagoa Nova, Bananeiras de sequeiro ou não irrigados. Sob regime de e Lagoa Seca, onde em 1988, foram detectados irrigação, principal forma de expansão dessa 45 novos focos da moléstia. Em levantamento cultura, tem-se obtido produtividade elevada, recente, Lopes & Albuquerque (2005) afirmam porém ainda incompatível com os investimentos que a enfermidade ocorre em reboleiras , mas aplicados, devido a alguma deficiência no com incidência baixa entre 1-4% de plantas manejo do solo, tratos culturais, pragas, afetadas. doenças, tratamento pós-colheita, transporte e O problemática da incidência do mal-do- Panamá nas condições de Brejo Paraibano,

101 parece estar condicionado a fatores químicos do quando comparadas a áreas infectadas com o solo, os quais vêm promovendo deficiências mal-do-Panamá (EMBRAPA, 1987). e/ou desequilíbrios nutricionais. Nesse aspecto, No Estado de Santa Catarina, Malburg et Simmonds (1973), correlaciona uma série de al. (1984) admitiram a hipótese da relação entre fatores intrínsecos do solo com a incidência do o estado nutricional das plantas e a incidência mal-do-Panamá, dando ênfase aos efeitos da da doença. Nesse estudo, registraram alta acidez, suprimentos de nutrientes, teor de incidência do mal-do-Panamá em bananais dos umidade e compactação. cultivares Enxerto (Prata Anã-AAB) e Branca Moreira (1973) conseguiu retardar em 12 (AAB) implantados em áreas de solo ácido meses a incidência do fungo Fusarium em (baixo pH) e com baixos níveis de Ca, Mg e Zn. banana maçã aplicando calcário num solo cujo Embora a supressão da doença possa estar pH era 4,3. relacionada à melhoria do nível de resistência da Nas Ilhas Canárias, Alvarez et al. (1981) planta, a influência dos componentes químicos concluíram que, nos horizontes médios e do solo não deve ser subestimada. Portanto, profundos de solos ácidos, o pH e o teor de dada a melhoria no desenvolvimento das plantas cálcio (Ca) trocável eram significativamente resultante da elevação do pH do solo, o uso da superiores onde não havia ocorrência de mal-de- calagem faz-se também necessário. Igualmente, panamá. Além disso, nas áreas de plantas o uso de solos férteis e com teores mais sadias, o teor de magnésio (Mg) trocável elevados de matéria orgânica e de boas apresentava-se superior àquele das áreas de condições físicas para a aeração e drenagem plantas doentes. Em relação ao Zinco (Zn) também contribui para a minimização da assimilável, segundo os autores, aparentemente doença. Sob solos pobres em Ca, Mg e Zn com houve relação entre esse e a incidência da baixos valores de pH. Malburg et al. (1984) doença, uma vez que em áreas de plantas sadias detectaram alta incidência da “fusariose” em o nível do mesmo mostrava-se invariavelmente bananais Enxerto e Branca, no Estado de Santa mais elevado. Catarina. Diante dos dados os autores admitem Gutierrez-Jerez et al. (1983) verificaram, a possibilidade da relação entre a fertilidade do também, nas condições das Ilhas Canárias, que solo e a incidência da doença. Em Tenerife, em áreas sem a ocorrência da doença o teor Borges-Perez et al. (1991) verificaram que a médio de Zn encontrava-se entre 3,87 e 7,78, e adubação com zinco, durante três anos nas áreas de ocorrência do mal do panamá, esses consecutivos, resultou em redução significativa variaram de 2,07 a 3,87. no surgimento do mal-do-Panamá em Nas Ilhas Canárias, Alvarez et al. (1981), bananeiras ‘Dwarf Cavendish’. Gutierrez-Jerez et al . (1983), Borges -Perez et al . O presente trabalho teve como objetivo (1983) e Trujillo et al . (1983) realizaram correlacionar alguns fatores químicos do solo observações em solos de áreas sadia e doentes e com a incidência e severidade do mal-do- concluíram que o pH e teor de matéria orgânica Panamá em banana cv. “pacovan” na (MO), bem como os níveis de cálcio (Ca), Mesorregião Agreste Paraibano. magnésio (Mg) e zinco (Zn) e as relações Ca/Mg e K/Mg estavam estritamente associadas 2 MATERIAL E MÉTODOS a ocorrência do mal-do-Panamá. Em Taiwan, Hwang (1985), Sun & Huang O estudo foi conduzido durante o ano de (1985) e Su et al . (1986), obtiveram resultados 2005 na Mesorregião Agreste Paraibano, promissores quando realizaram ensaios visando abrangendo os municípios de Areia, Alagoa o controle do mal-do-Panamá, utilizando solos Nova, Bananeiras e Lagoa Seca. Estes supressivos e condutivos, e adicionando municípios além de serem grandes produtores, diversos compostos orgânicos e inorgânicos nas são neles onde se encontram os maiores áreas onde ocorriam severas incidências da números de áreas focos do Fusarium oxysporum enfermidade. f.sp.cubense . Em cada município, foi No Estado da Bahia, Brasil, observações selecionado um bananal previamente estudado realizadas evidenciaram que o teor de matéria quanto ao tipo de solo e caracterizada área foco orgânica era mais alto em solos de áreas sadias de mal-do-Panamá. Os solos foram coletados,

102 nos meses de julho em Alagoa Nova e apresentados nas tabelas 1 e 2, respectivamente. Bananeiras e no mês de agosto nos municípios No tocante aos fatores químicos pH, Ca e Al, os de Areia e Lagoa Seca. Os solos das áreas resultados da tabela 1, mostram que eles estão estudadas conforme, Campos & Queiroz (2006) influenciando na incidência e desenvolvimento são Latossolo Amarelo Distrófico típico no da doença. No caso do pH, os dados médios dos município de Bananeiras, Argissolo Vermelho- quatro municípios, sempre foram inferiores para Amarelo abrúptico em Areia, Argissolo as plantas doentes (pH = 5,1), em comparação Vermelho-Amarelo abrúptico em Lagoa Seca e com a sadia (pH = 5,3). A alta concentração dos Argissolo Vermelho-Amarelo abrúptico em íons H no solo reflete em menor pH e evidência Alagoa Nova, respectivamente. As amostras de que o solo de plantas doentes apresente um solo foram retiradas nas proximidades das valor de H sempre superior ao das plantas plantas, na profundidade de 0-30 cm (junto ao sadias. Situação esta que indica uma ação rizoma). Ao todo foram 80 amostras, sendo 20 maléfica para o equilíbrio de nutrientes, que por município, correspondendo a 10 plantas favorece à disseminação do fungo Fusarium no sadias e 10 plantas infectadas. Após a coleta, as meio ácido, isto é, quanto maior for a amostras de solo foram adequadamente concentração do H, maior será o estado da acondicionadas e transportadas ao laboratório acidez na solução do solo, contribuindo para a para a determinações de pH, P, K, Ca, Mg, Na, gravidade da doença no cultivo. A influência do H, Al, Fe, Cu, Zn, Mn, C e matéria orgânica pH tem sido mencionada por vários autores adotando a metodologia recomendada por como favorecendo a expansão do mal-do- Oliveira et al . (1991). Nas análises químicas Panamá. foram usados os seguintes métodos: Rishbeth (1957) observou que na Jamaica, 1. pH (Reação do solo) – método mais de 70 % das plantações sadias, estavam potenciométrico, usando-se solo e água na localizadas em solos com pH entre 7,6 e 8,5. relação 1:2,5; Moreira (1971), conseguiu retardar em doze 2. K, Ca, Mg, Na, Cu, Fe, Zn e Mn – meses o aparecimento do mal-do-Panamá, em determinados pelo espectrofotômetro de banana “maçã,” pela aplicação do calcário absorção atômica, usado-se a solução extratora dolomítico num solo em que o pH era 4,3. da Carolina do Norte (North Caroline); Alvares et al. (1981) e Malburg et al . (1984), 3. P – método colorimétrico, utilizando a após trabalharem com variedades resistentes e solução extratora de molibidato de amônio medianamente resistentes, respectivamente, (Vettori, 1969); também registraram que em solos com pH 4. H + Al – método volumétrico e titulação pelo elevado as plantas estavam sadias. No tocante hidróxido de sódio (EMBRAPA, 1997); aos íons hidrogênio, Alvarez et al . (1981), 5. C e matéria orgânica – MO método relataram que na Jamaica, o progresso da volumétrico, usando-se a solução extratora de doença era mais lento em solos alcalinos e dicromato de potássio e titulação por sulfato neutros do que em solos ácidos. Em solo com ferroso. plantas doentes, Wardlaw (1961), verificou que Os dados, tanto dos fatores químicos, os íon de hidrogênio, na América Central, era quanto das relações entre nutrientes, foram naquela época o principal fator determinante da analisados estatisticamente pelo delineamento severidade da doença. estatístico blocos ao acaso. As análises foram Na tabela 1, são apresentados também os efetuadas pelo método dos quadrados mínimos, valores médios dos nutrientes cálcio e magnésio utilizando o programa Software Cientifico – em solo de plantas sadias e doentes, os valores SOC (EMBRAPA, 1987). tanto de cálcio quanto de magnésio, a exemplo do pH são sempre inferiores nos solos das 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO plantas infectadas, principalmente no que se refere ao cálcio. Os resultados das análises químicas dos solos e as relações entre nutrientes analisados em plantas sadias e infectadas pelo mal-do- Panamá, nos quatro municípios estudados são

103 Tabela 1. Valores médios e erros padrões por quadrados mínimos dos fatores químicos, analisados em solos com plantas de bananeira cv. "pacovan" sadias e doentes, atacadas pelo mal-do-Panamá, nos Municípios de Areia, Alagoa Nova, Bananeiras e Lagoa Seca, PB. Ano Agrícola, 2005.

Fatores Areia Alagoa Nova Bananeiras Lagoa Seca Análise Conjunta Químicos Sadias Doentes F Sadias Doentes F Sadias Doentes F Sadias Doentes F Sadias Doentes F pH 5,68 ± 0,08 5,43 ± 0,08 ns 5,35 ± 0,11 5,21 ± 0,09 ns 4,83 ± 0,12 4,60 ± 0,11 ns 5,70 ± 0,07 5,26 ± 0,13 * 5,36 ± 0,07 5,12 ± 0,07 * P 21,09 ± 5,52 13,30 ± 3,40 ns 5,93 ± 1,58 3,60 ± 0,28 ns 77,73 ± 21,90 60,26 ± 17,16 ns 2,73 ± 4,02 15,98 ± 5,47 ns 29,37 ± 7,15 23,22 ± 5,62 ns K 93,6 ± 7,38 102,80 ± 6,34 ns 92,20 ± 13,50 114,70± 8,39 ns 120,50 ± 28,62 85,40 ± 10,93 ns 95,10 ± 6,97 143,10 ± 27,46 ns 100,35 ± 8,20 111,25 ± 9,14 ns Na 11,05 ± 0,68 10,98 ± 0,78 ns 9,03 ± 0,31 8,03 ± 0,27 ns 14,80 ± 1,34 16,15 ± 1,07 ns 11,67 ± 1,01 12,75 ± 1,11 ns 11,63 ± 0,55 11,97 ± 0,63 ns Zn 1,56 ± 0,21 1,30 ± 0,26 ns 1,68 ± 0,43 1,31 ± 0,12 ns 11,34 ± 2,99 6,40 ± 1,40 ns 1,41 ± 0,16 1,63 ± 0,31 ns 3,99 ± 0,99 2,63 ± 0,49 ns Cu 0,33 ± 1,02 0,33 ± 0,4 ns 0,65 ± 0,05 0,56 ± 0,03 ns 5,63 ± 1,38 4,21 ± 0,70 ns 0,42 ± 0,05 0,46 ± 0,03 ns 1,75 ± 0,49 1,39± 0,31 ns Fe 90,00 ± 4,00 131,10 ± 5,52 * 120,00 ± 4,14 120,00±11,73 ns 543,00 ± 119,44 930,00 ± 226,16 ns 58,40 ± 4,68 104,50 ± 6,68 * 203,85 ± 42,80 321,00 ± 78,30 ns Mn 15,09 ± 0,92 20,35 ± 3,17 ns 59,80 ± 8,94 45,60 ± 4,94 ns 352,00 ± 57,86 239,00 ± 29,43 ns 49,70 ± 5,49 40,35 ± 4,85 ns 109,14 ± 25,88 86,32 ± 15,95 ns H 3,86 ± 0,42 4,37 ± 0,55 ns 5,73 ± 0,54 4,88 ± 0,35 ns 3,74 ± 0,35 43,38 ± 0,25 ns 3,47 ± 0,45 3,91 ± 0,34 ns 4,20 ± 0,25 4,38 ± 0,17 ns Al 0,1 ± 0,02 0,26 ± 0,06 * 0,40 ± 0,10 0,51 ± 0,11 ns 0,33 ± 0,08 0,64 ± 0,08 * 0,12 ± 0,01 0,25 ± 0,007 ns 0,24 ± 0,03 0,41 ± 0,04 * Ca 6,23 ± 0,53 4,38 ± 0,55 * 4,32 ± 0,69 2,97 ± 0,40 ns 4,87 ± 1,22 2,21 ± 0,70 ns 5,58 ± 0,61 4,77 ± 0,55 ns 5,25 ± 0,44 3,58 ± 0,31 * Mg 1,83 ± 0,22 1,46 ± 0,24 ns 1,22 ± 0,13 1,00 ± 0,09 ns 1,51 ± 0,23 1,10 ± 0,12 ns 1,45 ± 0,25 1,48 ± 0,32 ns 1,50 ± 0,11 1,26 ± 0,10 ns S 8,35 ± 0,71 6,23 ± 0,73 ns 5,81 ± 0,76 4,29 ± 0,47 ns 6,76 ± 1,38 3,66 ± 0,74 ns 7,31 ± 0,77 6,68 ± 0,88 ns 7,06 ± 0,47 5,21 ± 0,40 * CTC 2,30 ± 0,46 10,86 ± 0,51 * 11,95 ± 0,56 9,61 ± 0,32 * 10,83 ± 1,43 8,68 ± 0,96 ns 10,92 ± 0,73 10,84 ± 0,58 ns 11,50 ± 0,43 10,02± 0,33 * V% 67,22 ± 4,06 56,23 ± 5,19 ns 47,86 ± 4,76 44,18 ± 4,32 ns 56,86 ± 5,82 38,68 ± 3,56 * 63,01 ± 4,45 59,75 ± 4,90 ns 59,49 ± 2,63 49,71 ± 2,57 * C 2,66 ± 0,08 2,38 ± 0,15 ns 2,64 ± 0,12 2,22 ± 0,010 * 1,54 ± 0,21 1,43 ± 0,15 ns 1,95 ± 0,17 2,13 ± 0,15 ns 2,20 ± 0,10 2,04 ± 0,08 ns M.O 4,58 ± 0,13 4,10 ± 0,26 ns 4,56 ± 0,21 3,83 ± 0,17 * 2,65 ± 0,37 2,46 ± 0,25 ns 3,37 ± 0,29 3,67 ± 0,26 ns 3,79 ± 0,18 3,51 ± 0,15 ns ns - não significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F (P>0,05). * - significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F (P<0,05).

105 As primeiras menções ao cálcio como moléstia, já que estão diretamente elemento importante no aparecimento do Mal- correlacionados entre si e com outros. do-Panamá foram feitas por Alvarez et al . Os valores médios das relações entre (1981). Malburg et al . (1984), também nutrientes indicados na tabela 2, também são observaram maior incidência de pomares utilizadas para diagnósticos da doença em infectados em solos deficientes em cálcio e bananais. Para a relação R 1 (K/Mg), com valor magnésio em pomares doentes e níveis médio igual a 0,28 ± 0,03 a banana “pacovan” superiores nos sadios, em bananais do Estado de foi afetada pelo mal-do-Panamá. Gutierrez-Jerez Santa Catarina, nos solos adequadamente et al . (1983), observaram em solos com superiores em ambos os nutrientes. plantações de banana “nanica” que os valores da No tocante ao alumínio, os dados relação K/Mg forma 0,67 para plantas doentes e apresentados na tabela 1, também evidenciam 0,48 para as sadias. que as plantas doentes, na análise conjunta, Quanto a relação R 4 (Ca/Mg), o mal-do- revelaram um resultado altamente significativo Panamá apareceu prejudicando a banana quando comparado às plantas sadias. O teor de “pacovan”, quando a relação foi 3,10 ± 0,24 no Al em termos da classificação é considerado solo das plantas doentes e 3,85 ± 0,51 nas áreas -3 como médio na faixa (0,4 – 0,6 cmol c.dm ). de plantas sadias. Para a relação Ca/Mg, -3 Portanto, o teor 0,41 cmol c.dm de solo, pode Gutierrez-Jerez et al . (1983), encontraram um em termos de toxidez ter comprometido o valor médio para planta sadia igual a 1,74. Esses sistema radicular predispondo as raízes das autores citam que as relações Ca/Mg e K/Mg plantas à invasão pelo Fusarium, em função das afetaram negativamente a resistência das plantas condições de acidez e desequilíbrio dos de banana “nanica” ao mal-do-Panamá, e nutrientes Ca, Mg, K e outros, leva ao recomendam para evitar a doença, os valores de aparecimento da doença. 1,74 e 0,48 para as relações Ca/Mg e K/Mg, Outros parâmetros químicos, da tabela 1, respectivamente. que estão significativamente relacionados como importantes no aparecimento da doença são a Soma de Bases (S), a capacidade de troca cátions (CTC) e o valor V (Saturação de Bases). A importância desses parâmetros está na dependência de outros, com pH, H + Al, Ca, Mg, K e Na, bem como, das relações existentes entre eles, isto é, cada parâmetro exige uma correlação que pode influenciar na ocorrência ou não de doença. No caso da Soma de Bases (S), o valor médio no solo das plantas sadias foi 7,06 ± 0,47 estando acima da média, como teores considerados médios (2,62 a 6,30), recomendados pelo Instituto Agronômico de Campinas, segundo Kiehl (1979). Para a CTC o valor médio (11,50 ± 0,43) das plantas sadias, também se encontra acima dos teores médios (4,62 a 11,30) recomendados pelo Instituto Agronômico de Campinas, segundo Kiehl (1979). Já, para a Saturação em Bases (V), o valor médio das plantas sadias (59,49 ± 2,63) é mediano, pois os teores considerados como médios estão entre 50-70%, recomendados pelo Instituto Agronômico de Campinas, segundo Kiehl (1979). Resumindo, pode-se comentar que os parâmetros químicos S, CTC e V estão contribuindo de forma indireta na incidência da

106 Tabela 2. Valores médios e erros padrões por quadrados mínimos das relações entre nutrientes, analisados em solos com plantas de bananeira cv. "pacovan" sadias e doentes, atacadas pelo mal-do-Panamá, nos Municípios de Areia, Alagoa Nova, Bananeiras e Lagoa Seca, PB. Ano Agrícola, 2005.

Relações Areia Alagoa Nova Bananeiras Lagoa Seca Análise Conjunta

Nutrientes Sadias Doentes F Sadias Doentes F Sadias Doentes F Sadias Doentes F Sadias Doentes F R1 0,14 ± 0,01 0,24 ± 0,05 ns 0,20 ± 0,02 0,34 ± 0,07 ns 0,21 ± 0,03 0,21 ± 0,03 ns 0,23 ± 0,05 0,33 ± 0,08 ns 0,20 ± 0,01 0,28 ± 0,03 * R2 0,04 ± 0,00 0,07 ± 0,01 ns 0,06 ± 0,00 0,11 ± 0,02 ns 0,11 ± 0,04 0,16 ± 0,03 ns 0,05 ± 0,00 0,07 ± 0,01 ns 0,06 ± 0,01 0,10 ± 0,01 * R3 7,84 ± 0,89 5,64 ± 0,96 ns 5,73 ± 0,81 4,38 ± 0,81 ns 6,16 ± 1,06 5,5 ± 0,68 ns 6,35 ± 1,13 5,13 ± 1,32 ns 6,52 ± 0,49 5,16 ± 0,47 ns R4 3,67 ±0,37 3,44 ± 0,44 ns 3,72 ± 0,48 2,95 ± 0,23 ns 3,35 ± 0,77 2,10 ± 0,56 ns 4,68 ± 0,75 3,92 ± 0,52 ns 3,85 ± 0,31 3,10± 0,24 * R5 0,29 ± 0,03 0,32 ± 0,03 ns 0,36 ± 0,09 0,35 ± 0,02 ns 0,67 ± 0,27 0,89 ± 0,20 ns 0,26 ± 0,03 0,29 ± 0,03 ns 0,40 ± 0,07 0,46 ± 0,06 ns R6 27,35 ± 3,27 17,34 ± 2,42 * 19,65 ± 3,72 12,77 ± 2,61 ns 17,18 ± 4,07 11,13 ± 4,00 ns 24,09 ± 3,11 15,76 ± 2,81 ns 22,07 ± 1,82 14,25 ± 1,50 * R7 134,10 ± 15,39 93,48 ± 11,80 ns 109,62 ± 16,63 85,45 ± 11,88 ns 70,96 ± 15,03 28,61 ± 7,38 * 110,54 ± 9,66 9,46 ± 12,22 ns 106,314 ± 7,83 74,75 ± 6,81 * R8 5,19 ± 3,39 22,98 ± 3,16 * 25,38 ±4,16 17,16 ± 3,34 ns 23,35 ± 4,45 16,44 ± 4,30 ns 30,44 ± 3,88 20,90 ± 4,09 ns 28,59 ± 2,11 19,42 ± 1,81 * R9 0,03 ± 0,00 0,05 ± 0,11 ns 0,04 ± 0,00 0,08 ± 0,01 ns 0,05 ± 0,01 0,08 ± 0,01 ns 0,04 ± 0,00 0,06 ± 0,00 ns 0,04 ± 0,00 0,07 ± 0,00 * R10 3,02 ± 0,27 5,19 ± 0,99 ns 4,37 ± 0,45 7,76 ± 1,51 ns 5,35 ± 0,92 7,55 ± 0,01 ns 3,84 ± 0,67 5,74 ± 0,81 ns 4,15 ± 0,33 6,56 ± 0,56 * R11 7,03 ± 1,74 71,79 ± 1,97 ns 72,40 ± 3,62 6,20 ± 1,80 ns 64,95 ± 6,26 54,23 ± 6,00 ns 76,53 ± 2,31 73,18 ± 1,53 ns 72,23 ± 2,00 66,85 ± 2,01 ns R12 21,94 ± 1,66 23,00 ± 1,99 ns 23,21 ± 3,44 24,02 ± 1,43 ns 29,69 ± 5,59 38,21 ± 5,42 ns 19,61 ± 2,34 21,07 ± 2,11 ns 23,61 ± 1,82 28,58 ± 1,86 ns R13 1,52 ± 0,45 5,90 ± 2,10 ns 7,88 ± 2,49 12,32 ± 3,20 ns 9,25 ± 3,53 18,31 ± 3,31 ns 2,08 ± 0,50 4,96 ±1,64 ns 5,18 ± 1,18 10,37 ± 1,54 * ns - não significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F (P>0,05). * - significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F (P<0,05). Obs .: R1 = K/Mg ; R2 = K/Ca; R3 = Mg/K; R4 = Ca/Mg; R5 = Mg/Ca; R6 = Ca/K; R7 = Ca/Na; R8 = Ca+Mg/K; R9 = K/Ca+Mg; R10 = 100K/K + Ca; R11 = 100Ca/K + Ca + Mg; R12 = 100 Mg/ K + Ca + Mg; R13 = 100Al/Al + K Ca + Mg.

107 4 CONCLUSÕES EMPRESA BRASILERIA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Centro Nacional de A incidência e severidade do mal-do- Pesquisa de Mandioca e Fruticultura. Cruz das Panamá na bananeira cv. “pacovan” nas Almas, BA. Relatório técnico do Centro condições da Paraíba, está correlacionado aos Nacional de Pesquisa de Mandioca e fatores químicos do solo como pH, Al, Ca, S, Fruticultura , 1986. Cruz das Almas, BA. 1987. CTC e V, evidenciando que os três primeiros, são os mais importantes do ponto de vista do EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA equilíbrio nutricional. AGROPECUÁRIA. Dados sobre a banana no Quanto às relações entre nutrientes, Brasil . CENARGENDA ONLINE. Embrapa destacaram-se como significantemente Recursos Genéticos e Biotecnolgia. Ano I, nº importantes, influenciando na incidência e 31. 2005. severidade da doença as relações: R1(K/Mg), R4(Ca/Mg) e R6(Ca/K). GUTIERREZ-JEREZ, F.; TRUJILLO, J. Del C. I.; BORGES-PEREZ, A. Estúdio sobre el Mal- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS de-Panamá em lãs Islãs Canárias. I. Características físicas y químicas e los suelos y ALVAREZ, C. E.; GARCIA, V.; ROBLES, J.; su relacion com la aprarición e la enfermidad. DIAZ, A. Influence des caracteristiques du sol Fruits , v.30, n. 10, 1983, p.667-82. sur incidence de la Maladie de Panamá. Fruits , v. 36, n.2, 1981, p. 71-81. HWANG, S. C. Ecology and control of fusarial wilt of banana. Plant Protection Bulletin , v.27, BORGES-PÉREZ, A.; TRUJILLO, J. Del C. I.; n.3, 1985, p.233-245. GUTIÉRREZ-JEREZ, F.; ANGULO- RODRÍGUEZ, D. Estudio sobre el mal de INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA Panamá en las Islas Canarias. II.- Influencia de E ESTATÍSTICA. Produção agrícola los desequilibrios nutritivos P-Zn y K-Mg del municipal: culturas temporárias e permanentes . suelo, en la alteración de los mecanismos de Brasil, v. 29, 2002. resistencia de la platanera (Ca-vendish enana) al Mal de Panamá. Fruits, v.38, 1983, p.755-758. KIEHL, E. J. Manual de edafologia : Relações solo-planta. São Paulo: Ceres. 1979. p. 262. BORGES PEREZ, A.; FERNÁNDEZ-ALCÓN, M.; BRAVO RODRIGUES, J. J.; PÉREZ LOPES, E. B.; MELO, S. A. P.; MATA, J. F. FRANCÉS, J. F.; LÓPEZ-CARREÑO, I. Incidência do mal-do-Panamá ( Fusarium Enhanced resistance of banana plants (Dwarf oxyporum f. sp. Cubense) em banana cultivar Cavendish) to Fusarium oxysporum f. sp. Pacovan (Musa sp.) no Estado da Paraíba . João cubense by controlled Zn nutrition under field Pessoa, PB, EMEPA, 1984. 6p. (EMEPA-PB. conditions. Banana Newsletter, v.14, 1991, Comunicado Técnico, 6). p.24-26. LOPES, E. B.; ALBUQUERQUE, I. C. CAMPOS, M. C. C; QUEIROZ, S. B. Doenças da Bananeira com Ênfase a Sigatoka Reclassificação dos perfis descritos no Negra . IN: Produção e Processamento de Frutas Levantamento Exploratório-Reconhecimento de Tropicais na Agricultura Familiar. João Pessoa, Solos do Estado da Paraíba. Revista de Biologia EMEPA-PB (Documentos 48). 2005. e Ciências da Terra , v.6, n.1, 2006, p.45-50. MALBURG, J. L.; LITCHEMBERG, L. A. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA ANJOS, J. T.; UBERTI, A. A. A. Levantamento AGROPECUÁRIA. Serviço Nacional de do estado nutricional de bananais catarinenses. Levantamento e Conservação de Solos. Manual In: CONGRESSO BRASILEIRO DE de métodos de análises de solo . Rio de Janeiro: FRUTICULTURA, 6., Florianópolis, 1984. EMBRAPA – SNLCS, 1997, 212 p. Anais... , Florianópolis: Sociedade Brasileira de Fruticultura, 1984. v. 1, p. 256-275.

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1 Pesquisador Doutor, EMEPA-PB, Lagoa Seca, PB. E-mail: [email protected] 2 Bolsista Doutor do CNPq/FINEP/EMEPA, Lagoa Seca, PB. E-mail: [email protected] 3 Pesquisador, EMEPA-PB, Lagoa Seca, PB. E-mail: [email protected]

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