Nº16 | Ano 2012 | 1,50€

www.fund-afid.org.pt www.facebook.com/portaabertaadiferenca Com mais de 5500 Fãs

760 30 30 80 Apoio ao Projecto Social da Fundação

Imagem: Corações ao Alto, Peça Coletiva da Unidade Artística - Cerâmica - elaborada pelos Clientes da Fundação Afid Diferença | Fotografia: Carlos Pombo. Coletiva da Unidade Artística - Cerâmica elaborada pelos Imagem: Corações ao Alto, Peça Custo da chamada: 0,60€ + IVA EDITORIAL O percurso da AFID tem sido pautado são lançadas às organizações. Uma ges- por uma Intervenção Social de Excelên- tão organizada e um espírito empreende- cia a pensar sempre nos outros. E, ape- dor são ingredientes fundamentais para sar do atual contexto económico e social uma melhor rentabilização de recursos, em que vivemos e das vastas interroga- para o estabelecimento de parcerias só- ções que avassalam o nosso futuro, não lidas e consequentemente para uma In- posso deixar de referir que somos uma tervenção Social mais eficiente e eficaz. Instituição Abençoada: porque acredi- tamos, porque inovamos, porque, ape- Como Presidente da AFID, não podia es- sar das dificuldades, não desistimos de tar mais orgulhoso da nossa História, do proporcionar um serviço de qualidade a nosso Trabalho, da nossa Equipa e quero, CENTRO DE todos os nossos clientes. SOMOS UMA uma vez mais, agradecer a todos os que GRANDE FAMÍLIA e desejamos manter nos ajudaram a chegar onde chegámos. a nossa Missão sempre com o Apoio e a Participação de Todos. Somos uma Porta Sempre Aberta, Sem- pre Disponível, Sempre Amiga: Um futu- MEDICINA FÍSICA Assim, é com uma enorme satisfação ro com mais Qualidade de Vida depende que vos apresento a Revista Diferença de todos e de cada um de nós. Terminou o ano de 2011 e já estamos nº 16, uma revista que atualmente tem quase a meio de 2012, o tempo passa uma periodicidade anual, mas que conti- Pretendemos ser uma “voz” de cons- E DE REABILITAÇÃO quase a correr. Mas apesar da pressa nua com a mesma força e com a mesma ciencialização e infletir o rumo dos mui- com que passa nas nossas vidas, o tempo vontade de vos dar a conhecer o nosso tos preconceitos que teimam em invadir dá-nos sempre tempo para refletir, para trabalho e os nossos desafios. o nosso tempo; somos um parceiro na partilhar e até para sonhar; um tempo Ética, na Integridade, na Solidariedade, que cada um de nós pode e deve aprovei- Cada ano que passa é sinal de crescimen- no Respeito, no Rigor, na Humanização, SERVIÇOS PRESTADOS MEDICINA CHINESA tar da melhor forma. to, de mais qualidade, e de uma apren- na Inclusão e na Igualdade de Oportuni- dizagem contínua, mas acima de tudo, dades. Cuidados de saúde no âmbito da Medi- Consultas de Medicina Chinesa Hoje e agora, esperamos proporcionar um é sinal de lutas constantes: luta contra a cina Física e de Reabilitação a doentes Acupuntura agudos, subagudos e crónicos. bom momento de leitura: esta é uma edi- descriminação de Pessoas com Deficiên- Um Muito Obrigado a Todos. Emagrecimento Localizado ção que aborda alguns temas pertinentes cia, luta a favor da Igualdade de Oportu- Cuidados continuados a doentes idosos da atualidade, quer no âmbito da nossa nidades, luta a favor de uma Sociedade “SÊ PLURAL COMO O UNIVERSO” e ou dependentes, em tratamento ambu- MASSAGEM (SPA) realidade, quer sobre algumas problemá- mais Inclusiva e Solidária. (Fernando Pessoa). latório ou no domicílio. Massagem com Pedras Quentes ticas e diretrizes globais da área social; Cuidados no âmbito da Reabilitação: Massagem Ayurvédica além disso, retrata também o percurso da No que diz respeito ao Projeto AFID, Domingos Rosa AFID, ao longo do último ano, reforçan- estamos convictos que a nossa postura Cinesioterapia Tui-Na Drenagem Linfática Manual do, assim, a sua História, UMA HISTÓRIA e a nossa perseverança vão permitir dar Eletroterapia QUE É FEITA DE TESTEMUNHOS, tal continuidade ao trabalho que desenvolve- Ensino e treino de doentes e familiares PROGRAMAS INTENSIVOS DE como foi referido na edição anterior. mos e fazer face às exigências que hoje Fisioterapia RECUPERAÇÃO DE AVC’S Fototerapia Direção de Dr. João Catarino Hidroterapia Massoterapia HORÁRIO Mecanoterapia De segunda a sexta-feira Ozonoterapia das 9h às 13h e das 14h às 19h Snoezelen Sábados das 9h às 13h A Árvore que construímos permite-nos Terapia da Fala ACORDOS: ANDAR - Associação Nacional de Doentes com Termoterapia Artrite Reumatóide, CTT, Fidelidade Mundial, Império Bonança, apoiar mais de 1300 pessoas anualmente. INCM - Imprensa Nacional da Casa da Moeda, IPR - Instituto Treinos terapêuticos Português de Reumatologia, Lusitânia Seguros, Médis, Médis Acidentes, Multicare, Mundial Confiança, Ocidental Seguros, Ventiloterapia Telecom-ACS, SAMS-Quadros, Serviços Sociais (CGD). Outras técnicas terapêuticas

PISCINA AQUECIDA A 33 GRAUS AULAS DE: Waterfit - para quem é mais ativo Hidroterapia - para todos Hidroginástica - para todos Sessões de Relaxamento RESPONSÁVEL CLÍNICO: Adaptação ao meio aquático para bebés Dra. Clara Loff Depósito legal:234089/05 Reg. ICS:124671 Reg. INPI:387527 Distribuição: Tiragem: 4000Exemplares Marketing: Yara Silva Afid Diferença,NunoColaço Fotografia: CarlosPombo,Fundação Baltazar Lutegarda Juvenal Justo e Revisão: AntóniaCosta,DomingosRosa, Acorlaranja -ProjetosGráficos Design eProdução: Sobrinho eYaraSilva Edição /Redacção:EditeGonçalves Direcção adjunta:LutegardaJusto Direcção: DomingosRosa E-mail.: [email protected] Tel.: 21472 40Fax.:21472 4041 Quinta doParaíso2720-502 Amadora NIPC: 507367111 Centro SocialedeReabilitaçãodoZambujal Diferença Fundação AFID Propriedade: Preço porexemplar:1,5 10ª Série–Nº162012 Ficha Técnica: www.facebook.com/portaabertaadiferenca www.fund-afid.org.pt E-mail: [email protected] Tel.: +351214724 040 | Fax:+351214724 041 2720-502 Amadora-Portugal Quinta doParaíso,BairroZambujal Fundação AFID Diferença Fundação AFID € SUMÁRIO

SUMÁRIO05 32 30 22 28 24 07 27 36 39 38 16 10 21 mais Solidário. Diferença eàInclusãode umMundomaisJustoe Juntos vamos continuar a ser uma Porta Aberta à sobre aVidaeQualidade deVida. so Mundonumcom maisResponsabilidade fundamental no sentido de transformarmos o nos- Há muitoparafazereaparticipaçãodeTODOS é Grande Família. de todos e com o apoio imprescindível da nossa O nosso trabalhosóépossível comaparticipação lidade impressa nagestãoeintervenção técnica. ridade dos nossos serviços e, sobretudo, pela Qua- País –peladimensão,diversidade ecomplementa- Somos umadasprincipaisInstituiçõesSociaisdo VIDA EMCONTEXTOS DEINTERVENÇÃOSOCIAL CONCLUSÕES DOSEMINÁRIOQUALIDADEDE TRANSFORMA NUMPROJETO DEINCLUSÃOEIGUALDADE QUANDOAPAIXÃOAFIDANCE PELO MOVIMENTO SE EXPOSIÇÕES ECONCURSOS 2011 SONHOS GRA INTERCÂMBIO DECULTURAS PARCEIROS TESTEMUNHOS CLIENTES |PAIS TESTEMUNHOS DiferençaVida a FundaçãoAFID Troca deExperiênciasAIESECcom a esperançadeumamelhorQualidadeVida Respostas ao envelhecimento DOSSERVIÇOSSOCIAIS QUALIFICAÇÃO QUALIDADE ECERTIFICAÇÃO A NA SENDADAEXCELÊNCIA As EmpresasdeInserção UM PROJETO DEEMPREENDEDORISMOSOCIAL Livro dePoesia A APOLOGIA DOSILÊNCIO C O FUTURODOTERCEIROSECTOR AFID noPortugal no C AFID valiar para Melhorar om aparticipação ativa detodos V ADOS NAMEMÓRIADESER oração

no terreno(36,55%) sociais setores a outros relativamente desconhecimento Plano da Qualidade da Plano se entre uma consideração positiva consideração uma entre se instituições.outras perguntámos aos nossos clientes como nos avaliam facea serviços prestados pela queNo aumarespeita comparada apreciação dos Fundação, da questionáriosde satisfação constitui uma através de questionários de satisfação desde 2007 desde satisfação de questionários de através A Fundação AFID Diferença efetua sobreanálises satisfação a dos seus SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Avaliarpara Melhorar NA SENDA EXCELÊNCIADA analisaras respostas dadas pelos Clientes questionário O de satisfação dosconstituído clientesé por questões22 e neste iremosartigo obtidos Resultados nas 1questões a 16 do questionário de satisfação dos clientes tínua. mentando destemodoamelhoriacon- input paraoPlanodaQualidade,fo- tados dosquestionáriosconstituemum contínua daFundação,poisosresul- menta fundamental para a melhoria rios desatisfaçãoconstituiumaferra- desde 2010.Aanáliseaosquestioná- fação, desde2007, e aos através de Questionários de Satis- dos seusClienteseColaboradores, malmente, análisessobreasatisfação Diferençaefetua,for- A FundaçãoAFID SATISFAÇÃO DOSCLIENTES A DA EXCELÊNCIA NA SENDA Escala de1a4,em que 1énadasatisfeitoe4muitosatisfeito.

Plano da Qualidade da Plano no terreno(36,55%) sociais setores a outros relativamente desconhecimento da Fundação, da questionáriosde satisfação constitui uma se entre uma consideração positiva consideração uma entre se instituições.outras perguntámos aos nossos clientes como nos avaliam facea serviços prestados pela queNo aumarespeita comparada apreciação dos através de questionários de satisfação desde 2007 desde satisfação de questionários de através A Fundação AFID Diferença efetua sobreanálises satisfação a dos seus SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Avaliarpara Melhorar NA SENDA EXCELÊNCIADA analisaras respostas dadas pelos Clientes questionário O de satisfação dosconstituído clientesé por questões22 e neste iremosartigo obtidos Resultados nas 1questões a 16 do questionário de satisfação dos clientes valiar para Melhorar pois pois os fomentando destefomentando a modo A generalidade das respostas divide- respostas das A generalidade .

resultados dos questionários da Fundaçãoconstituem um pois pois os Parceiros, fomentando destefomentando a modo A generalidade das respostas divide- respostas das A generalidade . FundaçãoDiferença AFID

resultados dos questionários da Fundaçãoconstituem um FundaçãoDiferença AFID mitir-nos-á traçarnovos objetivos ere- A avaliaçãodotrabalhorealizadoper- instituição nasendadaexcelência. fator de motivação fundamental numa satisfação dosnossos clientesconstitui A aferição dos resultados globais da das pelosClientes(numaescalade1a4). artigo iremosanalisarasrespostasda- tes éconstituídopor22questõeseneste O questionário de satisfação dos clien- clientes. 16 doquestionáriodesatisfaçãodos Resultados obtidosnasquestões1a

.

ferramenta fundamental para a melhoriacontínua (48,59%)

. melhoria continua melhoria

ferramenta fundamental para a melhoriacontínua (48,59%) e aos aos e e o e melhoria continua melhoria e aos aos e e o e , parceiros desde 2010 transatos. anos os crescentesem comparação com média,bastante satisfatóriose apresentaclientes valores, em aferir quea satisfação dos nossos global resultados,dos podemos fazendoAssim, uma apreciação onde a nossa atividade aponta lacunas, especialmenteem áreas objetivose reforçar eventuais permitir-nos-á traçarnovos A avaliação trabalho do realizado dasenda excelência fundamental numa de motivaçãofator constitui da satisfação dos nossos clientes A aferição dos resultados globai hoje , parceiros desde 2010 transatos. anos os crescentesem comparação com média,bastante satisfatóriose apresentaclientes valores, em aferir quea satisfação dos nossos global resultados,dos podemos fazendoAssim, uma apreciação onde a nossa atividade aponta lacunas, especialmenteem áreas objetivose reforçar eventuais permitir-nos-á traçarnovos A avaliação trabalho do realizado dasenda excelência fundamental numa de motivaçãofator constitui da satisfação dos nossos clientes A aferição dos resultados globai hoje , níveis elevados de sucesso. clientes afirmou quesabe(77,91%). (questão nº19) amaioriados nossos apresentar sugestões/reclamações Quando questionadosacerca sesabe 94%. Fundação, osvaloresandamacimados tativa deumfuturoapoiopor parteda No que respeita à questão nº 18, expe- terreno (36,55%). vamente aoutrossetoressociaisno (48,59%) eodesconhecimentorelati- -se entreumaconsideraçãopositiva generalidade dasrespostasdivide- avaliam face a outras instituições. támos aosnossos clientescomonos Diferença, pergun- Fundação AFID comparada dosserviçosprestadospela No querespeitaaumaapreciação ção comosanostransatos. tisfatórios e crescentes em compara- senta valores,emmédia,bastantesa- satisfação dosnossos clientesapre- dos resultados,podemosaferirquea Assim, fazendoumaapreciaçãoglobal já hoje,níveis elevados desucesso. em áreasondeanossa atividadeaponta, forçar eventuais lacunas,especialmente . , níveis elevados de sucesso. . clientes, colaboradores clientes, clientes, colaboradores clientes, . A análise aos análise . A . instituição na na instituição

input . A análise aos análise . A . instituição na na instituição

input para o para o 05 , A já já

, já já s ,

s , No que respeita à questão nº 18, expetativa de um futuro apoio por parte da Fundação, os valores andam acima dos 94%. Quando questionados acerca se sabe apresentar sugestões/reclamações (questão nº19) a maioria dos nossos clientes afirmou que sabe (77,91%).

Podemos verificar que a grande maioria dos clientes não apresentou nenhuma sugestão/reclamação (77,51%) através de análise da questão nº 20. Sobre se obtiveram resposta às reclamações/sugestões apresentadas (questão nº21), a maioria dos clientes não respondem (74,30%) pois não apresentaram nenhuma reclamação/sugestão. Através do gráfico anterior na questão nº 22 podemos analisar que a grande maioria dos clientes pretende recorrer aos serviços da Fundação caso volte a necessitar (86,35%).

SATISFAÇÃO DOS PARCEIROS

Resultados obtidos nas questões 1 a 8 do questionário de satisfação dos Parceiros

No que respeita à questão nº Na Senda da Excelência No que respeita à questãoO questionário nº de satisfação dos Parceiros Título da Página 18, expetativa de umé constituídofuturo por 10 questões que neste 18, expetativa de um futuro apoio por parte da Fundação,artigo osiremos analisar sumariamente. Podemos verificar que a grande maioria apoio por parte da Fundação, os dos clientes não apresentou nenhuma valores andam acima dosNoAtravés 94%.que respeitado gráfico à questãopodemos n ºaferir que a sugestão / reclamação (77,51%) através valores andam acima dos18, 94%.expetativa de um futuro Quando questionados acercasatisfação se média, por questão, dos nossos de análise da questão nº 20. Quando questionados apoioacercaparceiros por se parte está sempreda Fundação, acima os de 3 nas oito sabe apresentarvalores andam acima dos 94%. Sobre se obtiveram resposta às reclama- sabe apresentarquestões aqui apresentadas. sugestões/reclamaçõesQuando (questão questionados acerca se ções / sugestões apresentadas (questão sugestões/reclamações (questão nº21), a maioria dos clientes não respon- nº19) a maioria dossabeEm nossos comparação comapresentar o ano transato dem (74,30%) pois não apresentaram ne- nº19) a maioria dossugestões/reclamações nossos (questão nhuma reclamação/sugestão. clientes afirmou quepodemos sabe observar que na questão nº 2, clientes afirmou quenº19) sabea maioria dos nossos (77,91%). nº 4, nº 5, nº 7 e nº 8 os valores das Através do gráfico anterior na questão nº (77,91%). clientes afirmou que sabe 22 podemos analisar que a grande maio- (77,91%).médias são inferiores, inversamente às ria dos clientes pretende recorrer aos Podemos verificar que questõesa grande nº 1, nº 3 e nº 6. serviços da Fundação caso volte a ne- Podemos verificar que a grande cessitarmaioria (86,35%). dos clientes não apresentou nenhuma sugestão/reclamação (77,51%) atravésPodemos de verificar que a grande maioriaanálise da dos questão clientes nº 20não. apresentoumaioria nenhuma dos clientes sugestão/reclamação não apresentou nenhuma (77,51%) sugestão/reclamação através de (77,51%) através de análise da questão nº 20. Sobreanálise seda questãoobtiveram nº 20resposta. às reclamações/sugestões apresentadas (questão nº21), a Sobre se obtiveram resposta àsSobre reclamações/sugestões se obtiveram resposta àsapresentadas reclamações/sugestões (questão apresentadas nº21), a (questão nº21), a SATISFAÇÃOmaioria DOSdos PARCEIROSclientes não respondemmaioria dos (74,30%)clientes nãopois respondem não apresentaram (74,30%) pois nenhuma não apresentaram nenhuma maioriareclamação/sugestão. dos clientes não respondemreclamação/sugestão. (74,30%) pois não apresentaram nenhuma Resultados obtidos nas questões 1 a 8 do questionário de satisfaçãoAtravésreclamação/sugestão. dos Parceiros. do gráfico anterior na questãoAtravés donº gráfico 22 podemos anterior naanalisar questão quenº 22 a podemosgrande analisarmaioria que dos a grande maioria dos clientesAtravés pretendedo gráfico recorrer anterior aos na serviços questãoclientes da pretendenº Fundação 22 podemos recorrer caso aos volteanalisar serviços a necessitar daque Fundação a grande (86,35%). caso voltemaioria a necessitar dos (86,35%). O questionário de satisfação dos Parceiros é constituído por 10 questões clientes que pretendeneste artigo iremos recorrer analisar aos sumariamente. serviços da Fundação caso volte a necessitar (86,35%). Através do gráfico podemos aferir que a satisfação média, por questão, dos nossos parceiros está sempre acima de 3 nas oito questões aqui apresentadas (numa escala de 1 a 4). Em compaSATISFAÇÃO- DOS PARCEIROS ração com o ano transato podemos observar que na questão nº 2, nº 4,SATISFAÇÃO nº 5, nº 7 e nº 8 DOSos valores PARCEIROS das médias são inferiores, inversamenteSATISFAÇÃO às questões DOS nº 1, nº PARCEIROS 3 e nº 6. Resultados obtidos nas questões 1 a 8 do questionário de satisfação dos Parceiros

AtravésResultados da observação do obtidos gráfico podemos nas verificar questões que 96,15% 1 a 8 do questionário de satisfação dos Parceiros dos nossosResultados parceiros declaram obtidos que gostariamnas questões de aprofundar 1 a 8 do questionário de satisfação dos Parceiros O questionário de satisfaçãoCampestres, dos ParceirosDélio Albino (AFID) | Acrílico sobre tela, 50 x 100cm | Amadora, 2012 a parceria que já têm com a Fundação AFID Diferença. Os restantes parceirosé constituído por 10 questões que neste O questionárionão responderam dea esta satisfação questão.artigo dos iremos Parceiros analisar sumariamente. O questionário de satisfaçãoAtravés dos do Parceiros gráfico podemos aferir que a é constituídoTambém nesta últimapor 10resposta, questõessatisfação o resul- que média, neste por questão, dos nossos tado obtido é muito satisfatório para a Atravésartigoé constituído da observaçãoiremos por do gráficoanalisar 10 questõespodemos sumariamente. verificar que que neste 96,15% dos nossos parceiros AFID, uma vez que a totalidade parceirosdos par- está sempre acima de 3 nas oito declaramAtravésartigo que iremos dogostariam gráfico deanalisar aprofundar podemosquestões asumariamente. parceria aferir aqui que queapresentadas. já têm a com a Fundação AFID Diferençaceiros. Os querestantes responderam parceiros a estanão responderamquestão a esta questão. afirma recomendar os nossos serviços satisfaçãoAtravés do média, gráfico por podemos questão, aferir dos nossosque a e parcerias (96,15%). parceirossatisfação está média, sempre por questão, acimaEm comparaçãode dos 3 nas nossos oito com o ano transato questõesparceiros aquiestá apresentadas.sempre acimapodemos de 3observar nas oito que Ona questão FUTUROnº 2, DO questões aqui apresentadas.nº 4, nº 5, nºTambém 7 e nº nesta 8 últimaos valores resposta, das o médias são inferiores,resultado obtido inversamente é muito satisfatório às Em comparação com o ano transatopara a AFID, uma vez que a totalidade questões nº 1,dos nº parceiros3 e nº 6. que responderam a esta podemosEm comparação observar comque nao questãoano transatoquestão nº 2, afirma recomendar os nossos serviços e parceriasTERCEIRO (96,15%). SETOR podemos observar que na questão nº 2, nº 4, nº 5, nº 7 e nº 8 os valores das

médiasnº 4, nº são 5, nºinferiores, 7 e nº 8inversamente os valores dasàs Com a participação ativa de todos questõesmédias são nº 1,inferiores, nº 3 e nº 6.inversamente às questões nº 1, nº 3 e nº 6. Sónia Ramos Coordenadora do Sistema Sónia Ramos de Gestão da Qualidade Coordenadorada do Sistema de Gestão da Qualidade Escala de 1 a 4, em que 1 é nada satisfeito e 4 muito satisfeito. Fundação AFID Diferença

06 05

O Futuro do Terceiro Setor O Futuro do Terceiro Setor

conformidade com os novos fenómenos sociais e as neces- sidades específicas das populações. CONDECORAÇÃO No futuro, que é agora, todas as Respostas Sociais por DA AFID COM exemplo os seniores e idosos trabalharão em rede com as Universidades Séniores onde os programas desenvolvidos ORDEM DO MÉRITO aparecem aos idosos como uma medida eficaz, criando mais oportunidades de retorno ao convívio e de participação nas Em junho de 2011, no Dia de Portu- suas comunidades. gal, de Camões e das Comunidades Dr. Carlos Andrade Portuguesas, a Associação Nacio- nal de Famílias para a Integração da Conselho de Administração da Fundação Afid Diferença Agora e no futuro quero acreditar que o fim último de uma política publica deva ser o bem-estar da população por isso Pessoa Deficiente – AFID recebeu acredito que este fim só poderá ser alcançado com a parti- uma prenda muito especial: o Pre- cipação ativa de uma rede solidaria aberta, informada, atua- sidente da República, Professor Dr. lizada e modernizada e que começa já a mudar as formas de Aníbal Cavaco Silva, condecorou a NO FUTURO, QUE É AGORA… atuação e os procedimentos. AFID com a Ordem do Mérito. A Ordem do Mérito “destina-se Termino agora com uma frase célebre de Alberto Camus: a galardoar atos ou serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas, “ Verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar que revelem abnegação em favor da coletividade.” tudo ao presente”. Para a Afid, este reconhecimento é sentido com muito Dr. Carlos Andrade orgulho e representa um sinal de força e de continui- dade: no sentido de uma intervenção social profunda, Como dizia Gandhi, o futuro dependerá concretizando conceitos de boas práti- pelas instituições públicas, incluindo a credível, diversificada e a pensar sempre nos outros. sempre daquilo que fazemos no presen- cas com a aplicação de instrumentos de ajuda não material. te, e, talvez por isso mesmo, sinto hoje gestão adequados e conseguindo clara- Em todos os sentidos, esta condecoração é de todos vós: uma responsabilidade acrescida neste mente conciliar a sua Missão com os Va- As Instituições Sociais sentem já o de- pelo apoio, pela participação e pelas etapas que juntos meu contributo. lores da chamada economia social. sequilíbrio no tríptico “sustentabilidade- "As Instituições temos vindo a alcançar neste Grande Projeto Social. -qualidade-participação”. Sou da opinião que as comunidades E este terá que ser um posicionamento Sociais sentem já o não pensam conscientemente no futuro do presente e do futuro. E o futuro aponta para alguns desafios à quando se organizam e se juntam para gestão social: desequilíbrio no tríptico ajudar os outros pelo simples motivo de Este posicionamento das Instituições • Densidade e diversidade dos proble- que o futuro é, exatamente, agora. Sociais tão próximo da comunidade, tão mas sociais; “sustentabilidade- próximo dos fenómenos sociais e agin- A Sociedade Civil sempre reagiu às ne- do numa economia sem fins lucrativos, • Complexidade da Intervenção (envol- qualidade-participação” cessidades presentes, urgentes e pre- orienta-as para o exterior, centrando-as vendo diferentes instrumentos e inter- mentes, fazendo parte do agora, como no mais importante, em termos de ação locutores); resolução essencial para colmatar as social – que são as pessoas – e abrindo • Exiguidade de recursos e de resposta necessidades daqueles que mais preci- portas para que as Respostas Sociais, a (os limites do Estado providência e da sam. Porque eles precisam agora. manter ou a criar, tenham a frescura da solidariedade verticalizada); Entrega da Medalha do Mérito ao Presidente da Afid, Dr. Domingos Rosa, por inovação, mas representem efetivamen- Sua Excelência, o Presidente da República, Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva O dia-a-dia das Instituições Sociais foi- te a resolução de problemas das pesso- • Dever-se-á continuar a implementar a -se assim construindo, dia após dia, no as de cada comunidade em concreto. discriminação positiva de preços, trans- presente, tendo-se adaptado às mudan- ferindo valor entre beneficiários econo- ças já que o grupo alvo também mudou E este facto só é possível com institui- micamente solventes para aqueles eco- por imposição de uma realidade social ções viradas para o agora que é nada nomicamente vulneráveis; que é dinâmica e complexa. mais nada menos que o futuro. • A incorporação da planificação estra- tégica na gestão social é incontornável; Se tivermos em conta o caracter mar- E é por isso, que em períodos de crise • É necessário reforçar as práticas ges- ginal do setor privado-lucrativo na rede, como aquele que vivemos, as Institui- tionárias e definir modelos organizacio- bem como a presença da ação socia di- ções são confrontadas em terem que nais claros; reta do Estado ser pouco significativa, dar apoio a preocupações da comunida- com facilidade, se constata, que a rede de que não se revêm na estratificação • A experimentação de práticas funda- de serviços de proteção social é muito operada pelos Acordos de Cooperação das na parceria e cooperação, contri- É um projeto do Centro de Atividades Ocupacionais - CAO - da Fundação caracterizada pelos valores e práticas com o Estado. buindo cada ator socioinstitucional com AFID Diferença e tem como objetivo principal promover a inserção socio do Terceiro Setor. o ser saber-fazer, pode revelar-se pro- laboral do jovem/adulto portador de deficiência, baseando-se no princípio fícua no aprofundamento dos níveis de Sou também da opinião que o futuro já de que qualquer pessoa tem potencial de trabalho. Trata-se de um per- Se pretender ser nosso Mas será que este enquadramento se começou e o processo de qualificação bem-estar sociais, matizando a “ajuda parceiro, entre em contato alterou perante os novos desafios que a das Instituições está já em curso porque Social” com as cores da identidade de curso conjunto e a QUATRO: Cliente-Família-Fundação-Parceiros. sociedade atual e futura contempla? a concorrência as reorienta para a pro- cada um. Um especial obrigado a todos os que têm apoiado este projeto e con- connosco, contamos com dução de serviços de qualidade. tribuído em muito para a felicidade dos nossos jovens. a sua ajuda! Não me parece. Já que, as Instituições Com veem, o futuro é mesmo o agora: a Sociais continuam a assegurar inúme- Este processo de especialização tende a missão da Instituições tenderá a manter- ras iniciativas com qualidade técnica, responder a necessidade não satisfeitas -se a todo o custo adaptando a visão em

08 09 Qualidade e Certificação

Guus van Beek European Quality in Social Services A ILUSÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE NOS SERVIÇOS SOCIAIS O papel dos profissionais na qualificação dos serviços sociais.

Introdução tivos e serão considerados mais como tados a uma pessoa”. Quando falamos linhas orientadoras. Um número alarga- acerca de qualidade nos serviços sociais Em muitos Estados-Membros da União do e a grande diversidade de padrões e seria conveniente ter um pleno conhe- Europeia, os serviços sociais estão a sistemas de qualidade tornam complica- cimento das diferenças fundamentais transformar-se como consequência de do e complexo o cumprimento de todos entre produto e serviço social. novas diretrizes políticas, económicas e os requisitos pelos prestadores de ser- sociais. O Setor Social está a desenvol- viços. Em muitos casos, os prestadores Existem diferenças óbvias entre pro- ver-se no sentido de um mercado mais de serviços sociais irão optar por uma dutos e serviços sociais. Produto é um aberto e competitivo, como resultado da abordagem mais tradicional e normativa objeto tangível, usado uma vez ou em sua própria modernização. derivada de modelos de gestão da qua- várias ocasiões. Podemos comprar um Cerimónia de entrega do certificado Equass Excellence - 18 de maio de 2011: Dr. Guilherme Colla- lidade implementados, com sucesso, em res Pereira, Dra. Maria Cavaco Silva, Guus van Beek, Paulo Pereira, Dr. Domingos Rosa (Púlpito) carro ou um telemóvel como um produ- Num mercado com uma elevada diver- ambientes industriais. to tangível. Contudo o serviço social é sidade de serviços, os utentes têm uma intangível. O que caracteriza a tangibi- necessidade crescente de conhecer as Este artigo proporciona as respostas às lidade é a capacidade de tocar, cheirar melhores ofertas e quais as organiza- seguintes questões: e provar produtos e verificar que essas ções que asseguram mais qualidade e 1. Qual o impacto da implementação capacidades não acontecem nos servi- uma melhor relação valor-custo. Por dos modelos de gestão da qualidade na ços sociais. O sentido de posse entre outro lado, os organismos públicos de perceção da qualidade dos serviços so- produto e serviços sociais é igualmente financiamento estão mais interessados ciais? diferente. No caso dos produtos, o sen- na eficiência e na eficácia da despesa tido de posse é transferido de vendedo- pública dos programas de serviços so- 2. Quais são as principais diferenças en- res para compradores. Nos serviços não ciais, enquanto os empreendedores e tre produtos e serviços sociais? existe esse sentido de posse. Ninguém profissionais procuram indicadores de 3. Quais são as consequências das dife- possui um serviço social. Qualquer pes- eficiência. Assim, o desempenho dos renças entre produtos e serviços para a soa tem o direito de prestar um serviço prestadores de serviços sociais é cada gestão da qualidade e para os sistemas social, mas o serviço em si não é pro- vez mais avaliado em termos de custos, de gestão da qualidade dos serviços so- priedade de ninguém. Enquanto o produ- relevância, eficácia e eficiência. ciais? to é mais padronizado, o serviço social pode ser adaptado à medida. As organi- 4. Qual o papel dos recursos humanos zações diferenciam-se pelos produtos e A criação de uma estrutura de economia em assegurar qualidade nos serviços serviços sociais que oferecem, contudo de mercado, dentro e entre os Estados- sociais? -Membros da União Europeia, implica as variações entre produtos similares uma diversidade de requisitos de qua- são menos preponderantes do que as QUALIDADE E lidade para os prestadores de serviços variações entre os serviços sociais. O sociais. Na maioria dos casos, esses Diferenças entre produtos e produto pode ser contabilizado. Pode-se requisitos têm sido formulados em con- serviços sociais contabilizar produtos da mesma forma texto nacional, e em alguns casos, em que se pode contabilizar dinheiro. Um contexto europeu. A nível nacional, os Quais são as principais diferenças en- serviço social não é contabilizado. Um prestadores de serviço são obrigados, tre produtos e serviços sociais? E ainda serviço social é “nivelado”: Melhor do CERTIFICAÇÃO na sua maioria, a cumprir as normas mais importante: Porque é que esta di- que o melhor serviço social não é possí- QUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS SOCIAIS de qualidade que abordam diferentes ferença é relevante? vel. Além disso, existe um limite no que aspetos do serviço. A nível europeu, os A comissão europeia define os serviços diz respeito ao que os serviços sociais requisitos de qualidade não são vincula- sociais como “serviços essenciais pres- podem oferecer a uma pessoa.

11 Qualidade e Certificação Qualidade e Certificação

O produto é o resultado de um proces- ser tratados, em todos os casos, como nhecimentos, competências e da capa- de conhecimentos, competências e com- so de fabrico ou de uma produção, en- qualquer outra atividade económica: na cidade de interação com o seu cliente. portamentos dos profissionais para que quanto um serviço social é o resultado sua abordagem de gestão, na sua abor- estes possam trabalhar de acordo com de uma interação ou intervenção entre dagem de negócio e na sua abordagem "O Setor A qualidade nos serviços sociais é, por- as expetativas dos seus clientes. "A qualidade as pessoas: uma interação entre os de qualidade. O Tribunal Europeu de tanto, o resultado de um esforço huma- profissionais e clientes. Outra distinção Justiça não levou em conta as diferen- Social está a no. Essa importante diferença, na forma Abordagens tradicionais de gestão da nos serviços importante é a perecibilidade dos servi- ças fundamentais entre produtos e ser- de pensar, sobre a qualidade nos ser- qualidade, no serviço social e na as- ços sociais e a não-perecibilidade dos viços sociais. desenvolver-se viços sociais, em comparação com os sistência social, poderão questionar as sociais é, produtos. Os produtos poderão ter uma produtos, tem como resultado que os contribuições e os esforços dos pro- durabilidade longa e são, na sua maioria, O Tribunal não levou em conta que es- no sentido de sistemas tradicionais de gestão da quali- cessos de gestão e controlo, isto porque portanto, o não-perecíveis. Ao passo que os ser- sas diferenças podem afetar a forma dade poderão não ser tão eficazes como esses esforços podem não contribuir viços são prestados naquele momento, como a qualidade nos serviços sociais é um mercado seria de esperar nos serviços sociais. diretamente para a qualidade do serviço. resultado de não têm uma vida longa e não podem ser gerida e quais as principais característi- Sistemas de qualidade nos serviços so- armazenados para uma utilização repe- cas para os sistemas de gestão da quali- mais aberto e ciais deverão prestar especial atenção à um esforço tida. Nos serviços a «produção» e o con- dade nos serviços sociais. As principais educação, motivação, formação, desen- Conclusões: sumo ocorrem simultaneamente, tendo diferenças entre produtos e serviços competitivo, volvimento e comportamento dos pro- humano." consequências na gestão do processo têm consequências para a gestão da fissionais através de uma estratégia de Se os sistemas de gestão da qualidade no ato da prestação do serviço. qualidade e para os sistemas de gestão como resultado gestão de Recursos Humanos, desen- contribuem para a qualidade do serviço, da qualidade no setor social. As aborda- volvendo as atitudes e as competências as diferenças essenciais entre os produ- Isto leva-nos ao essencial de todas estas gens tradicionais de gestão da qualida- da sua própria necessárias dos seus profissionais. tos e os serviços sociais devem ter con- diferenças: a diferença mais importante de, aplicadas na produção e no ambiente sequências na gestão da qualidade e nos entre um produto e um serviço social é de produção, estão a acentuar clareza modernização." Os Programas de Certificação EQUASS sistemas de gestão da qualidade que de- que um serviço é baseado no relaciona- e transparência nos papéis e respon- para 2012 têm-se mostrado adequados verão ser aplicados no setor social. Abor- mento e na interação entre a pessoa que sabilidades dos processos de gestão, para as principais características dos dagens tradicionais de gestão da qualida- presta o serviço e a pessoa que recebe dos processos de controlo, na utilização são responsáveis pela gestão da quali- diversos serviços sociais, com base de podem ser bem aceites, mas poderão o serviço. eficiente dos recursos e na obtenção dade e gestão do serviço, tendo chegado nas suas especificidades. Os Progra- não ser “adequadas ao uso” na sua con- de resultados fixos e mensuráveis pa- a hora para uma mudança de paradigma. mas de Certificação EQUASS para 2012 tribuição para a qualidade dos serviços. dronizados com base nas exigências do têm adaptado os requisitos constantes Os sistemas de gestão da cliente, para que, na prestação do ser- A análise entre produtos e serviços des- do Quadro Europeu da Qualidade para A qualidade do serviço no setor social viço, as expetativas dos clientes, e de taca o importante papel dos profissionais o Serviço Social (Comité da Proteção da saúde é obtida pelos esforços e pela qualidade nos serviços outros fornecedores, possam ser cum- na prestação de serviços sociais com Social, outubro de 2010) e os requisitos qualidade dos profissionais. Por conse- sociais. pridas e asseguradas. qualidade. A contribuição do profissio- do Quadro Comum para a Qualidade dos guinte, a qualidade do serviço não pode nal na prestação de serviços parece ser Serviços Sociais de Interesse Geral. Re- e não será superior à qualidade dos seus Conhecendo as diferenças fundamen- Esta forma tradicional de gestão da qua- o fator mais decisivo para a qualidade sultante de uma abordagem de qualidade profissionais. Isso também dá ênfase à tais de produtos e serviços sociais, lidade pode ser considerada como um desses serviços. A qualidade do serviço comum dos principais intervenientes do responsabilidade de cada profissional na pode-se fazer a pergunta: Quais são as paradigma e pode ser refletida em mui- é obtida pelos esforços e pela qualidade setor social. Apresentando o princípio prestação de serviços de qualidade ao consequências dessas diferenças para a tos padrões de qualidade nacionais e in- dos profissionais. Um estudo recente da dos «Recursos Humanos», sublinha-se cliente. Razão pela qual os sistemas de gestão da qualidade e gestão dos siste- ternacionais. Portanto, a questão central McKinsey confirma esta tese. No relató- a importância das competências dos gestão da qualidade devem estar ligados mas de qualidade nos serviços sociais? é, os sistemas tradicionais de gestão da rio McKinsey de 2007 sobre a qualidade profissionais na prestação de serviços a sistemas que promovam e melhorem qualidade, que originalmente são aplica- na educação1 , uma das principais con- sociais de qualidade. o desenvolvimento de competências e Em 2005, o Tribunal de Justiça da União dos num ambiente de produção, podem clusões é que a qualidade da educação desempenho dos profissionais. Europeia considerou os serviços sociais também contribuir para a qualidade do não pode exceder a qualidade dos seus A maior ilusão dos gestores da qualidade como uma atividade económica. Por serviço? Ou será que estes sistemas professores. A gestão da qualidade nos pode ser, mediante a aplicação dos siste- Guus van Beek Cerimónia de entrega do certificado Equass esse motivo, os serviços sociais devem contribuem para a ilusão daqueles que serviços sociais deverá ser fortemente mas de gestão da qualidade tradicionais, European Quality in Social Services Excellence – 18 de maio de 2011. Guus van Beek ligada ao desenvolvimento, gestão e en- que estes contribuam substancialmente (EQUASS) volvimento de recursos humanos, para para a qualidade do serviço. Os sistemas que eles possam aplicar as suas com- tradicionais da qualidade estão demasia- petências no seu relacionamento com os do centrados no tão chamado sistema- clientes. -qualidade: descrição e padronização dos processos, tarefas, responsabilidades e atividades formais paralelas da presta- O papel dos profissionais na ção efetiva da qualidade dos serviços. E prestação de qualidade. porque os profissionais procuram princi- palmente atingir qualidade nos serviços Isto leva-me à terceira e última questão: sociais, pode-se concluir que os gestores Qual é o papel do profissional na presta- tradicionais da qualidade podem ter me- ção de serviços de qualidade? nos influência sobre a qualidade perce- bida do que o esperado. No entanto, po- Na prestação de serviços sociais, os dem desempenhar um papel fundamental profissionais desempenham um papel como facilitadores. Os gestores de qua- crucial. A qualidade na prestação de lidade devem apoiar as atividades dos serviços sociais só pode ser prestada profissionais a fim de facilitar a execução por profissionais através dos seus co- das suas atividades. A gestão da qualida- de nos serviços sociais deve, portanto, Cerimónia de entrega do certificado Equass Excellence – 18 de maio de 2011 Cerimónia de entrega do certificado Equass Excellence - 18 de maio de 2011 1. http://mckinseyonsociety.com/how-the-worlds- prestar mais atenção ao desenvolvimento Dr. Domingos Rosa, Dra. Maria Cavaco Silva, Guus van Beek (fotografia cedida pela Presidência da República) best-performing-schools-come-out-on-top/

12 13 Qualidade e Certificação

TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS nership involved. One cannot own a social service. One The role of professionals in providing may own the rights of providing the social service but the quality. THE ILLUSION OF QUALITY service itself cannot be owned. Where the product is much MANAGEMENT IN SOCIAL SERVICES. more standardized, the social service may be tailor-ma- This brings me to the third and last question: What is the de. Companies differentiate in offering products and social role of professional in providing quality services? The role of professionals in delivering services, but the variations between similar products of quality in Social Services. different producers are less prominent than the variations In the provision of social services professionals play a between social services. Product can be counted. One can crucial role. Quality in social service provision can only Introduction count products in the same way as one can count money. be provided by professionals trough their knowledge, There is more and there is less. A social service is not skills and competences and the ability to interact in In many member states of the European Union social countable. A social service is “levelled”: Better than the the relationship with his/her client. Quality of social services are currently undergoing transformation as a best social service is not possible. There is also a limit in services therefore is the result of a human effort. This consequence of political, economic and social redirec- what a social service can offer to a person. A product is important difference in thinking about quality in social tion. As results of the modernisation of the social sec- the result of a manufacturing or production process while services compared with products will have the result tor, the social sector is developing into a more open and a social service is the result of an interaction or interven- that the traditional Quality Management systems may competitive market. In a market which is diverse and tion between persons: an interaction between professio- not be as effective as expected in social services. Quality which has a large variety in offered services, the service nals and clients. Another key distinction is perishability of systems in social services should pay explicit attention users have an increasing need to know which the best social services and the non-perishability of goods. Goods to motivation, education and training, development and offers are and which organisation assures quality and will have a long storage life and are mostly non-perisha- behaviour of professionals trough its Human Resource- value for money. The public financial bodies are inte- ble. Whereas services are delivered at that moment and -strategy, Human Resource-Management and develo- rested in the efficiency and the effectiveness of public ping required attitude and competences of its profes- Cerimónia de entrega dos certificados da ISS Nível A Excelência – 31 de maio de 2011 | SAD Cerimónia de entrega dos certificados da ISS Nível A Exce- do not have a long life or cannot be stored for repeat use. lência – 31 de maio de 2011 | LAR expenditure in social service programmes while entre- Social services do not have a shelf life as in the case of sionals. preneurs and professionals are seeking for indications of goods. In services the ‘production’ and consumption take The EQUASS Certification Programs for 2012 has sho- efficiency. The same mechanism can be identified with place simultaneously and this difference has consequen- wn to be fit for the core and common characteristics of the private funders. The performances of the social ser- ces for managing the process of delivery. various social services and based on the characteristics vice provider are more and more evaluated on costs, of these social services. The EQUASS Certification Pro- relevance, effectiveness and efficiency. This brings us to the essential of these differences: the "A intensidade das most crucial difference between a product and a social grams for 2012 have adapted the requirements stated The creation of a market economy structure in and service is that a service is based on a relationship and an in the European Quality Framework for Social Service between the member states of the European Union interaction between the person who delivers the service (Social Protection Committee, October 2010) and requi- Cerimónias de entrega dos implies a variety of quality requirements for service and the person who receive the service rements of the Common Quality Framework for Social providers in the social sector. In the most of cases the Services of General Interest, which is an expression of quality requirements have been formulated at national common quality approach of various leading stakehol- Certificados de Excelência level. In some of the cases the requirements for quality Quality Management systems in Social ders in the social sector. Introducing the principle of are formulated at the European context. At the natio- services ‘Staff’ emphasizes the importance of the competences nal level service providers are mostly obliged to comply of professionals in providing quality social services. é um sinal do esforço que Knowing the fundamental differences of products and with quality standards that cover different aspects of social services, one may ask the question: What are the The biggest illusion of quality managers might be that, the service. At the European level the quality require- consequences of these differences for managing quality by applying the traditional quality management syste- toda a organização tem feito ments for social services are non-compulsory and will and quality management systems in social services? ms, these systems substantial contribute to the quality be more considered as guidelines. The extended number of the service. Traditional quality systems are too much and the large variety of quality standards and quality ao longo dos anos..." In 2005, the Court of Justice of the European Union con- focussed on so-called system-quality: description of pro- systems make it complicated and complex for a service siders social services as an economical activity. Therefore cesses, standardisation of procedures, task and respon- provider to fulfil all these requirements. In many cases Cerimónia de entrega dos certificados da ISS Nível A Excelência – 31 de maio de 2011 | social services must be treated in all cases as any other sibilities and formal activities in the margin of the actual social service providers will choose for traditional and Atuação Afidance economical activity: in its management approach, in its delivery of service quality. Because professionals mainly established quality management approaches, which are business approach and in its quality approach. The Euro- achieve quality in social services, one may conclude that derived from approaches, and successfully implemented pean Court of Justice did not take into account the funda- traditional quality managers may have less influence on in a manufacturing environment. mental differences between products and social services. the perceived quality than expected. Nevertheless they The court did not take into account that these differences This article gives answers on the following questions: may play a crucial role as facilitator and planner. Qua- may affects the way quality in social services is managed lity managers should act in the margin of the activities 1. What is the impact of the established quality mana- and what the core characteristics are for quality manage- No caminho da excelência of the professionals in order to facilitate professionals in gement approaches on the perceived quality of social ment systems in social services. The essential differences doing their professional activities. Quality management services? between products and services have consequences for in social services should therefore pay much more at- managing quality and quality management systems in the 2. What are the main differences between products and tention to the development of knowledge, skills, compe- Durante o ano de 2010, a Fundação Manager of European Quality in Social mónia destacaram-se sobretudo as social sector. Traditional quality management approaches, tences and professional behaviour of the professionals social services? applied in production and manufacturing environment, are Afid Diferença foi auditada segundo os Services. A Fundação afid Diferença é participações emotivas e entusiásticas so they can perform according the expectations of the referenciais de Qualidade EQUASS Ex- uma das 12 organizações com esta cer- da Diretora de Acção Social e dos Di- 3. What are the consequences of the difference between emphasising clarity and transparency in roles and res- persons they serve. Traditional Quality management product and service for managing quality and quality ponsibilities of management, process control, efficient use approaches in social service and social care may ques- cellence e os Modelos de Avaliação da tificação a nível europeu. retores Técnicos das respostas sociais management systems in social services? of resources and meeting fixed measurable standardised tion their contribution and efforts to process manage- Qualidade do ISS Nível A – Excelência. da Fundação certificadas. outcomes based on the demands of the customer so that ment and process control because their efforts may not Em ambas as auditorias foi confirmada O EQUASS é gerido pelo EPR – Eu- 4. What is the role of staff in providing quality in social in the delivery the expectations of customers and other contribute directly to the quality of the service. services? suppliers can be met and assured. This traditional way of a Qualidade dos Serviços desenvolvidos ropean Platform for Rehabilitation e A intensidade das Cerimónias de entre- managing quality could be considered as the paradigm of e prestados nas diversas respostas so- trata-se de um referencial de qualidade ga dos Certificados de Excelência é um quality management and may be reflected in many natio- Conclusion: Difference between product and social nal and international quality standards. Therefore the core ciais. desenhado especificamente para o âm- sinal do esforço que toda a organização services. If quality management systems intend to contribute to question is, do traditional quality management systems, the quality of the service, the essential differences be- bito dos Serviços Sociais com base nos tem feito ao longo dos anos na promo- What are the main differences between products and which originally are applied in a manufacturing environ- tween products and social services must have conse- Foi já no ano de 2011 que celebrámos este modelos de excelência. ção da qualidade dos seus serviços e services? Even more important is the question: why is ment, also contribute to the quality of the service? Or do quences for the management of quality and quality ma- acontecimento, em duas Cerimónias, no na melhoria da qualidade de vida das these systems contribute to the illusion of those who are this relevant? nagement systems, which will be applied in the social mês de Maio, nas quais recebemos ofi- A 31 de Maio do mesmo ano, realizou- pessoas que atende e, que agora, me- responsible for managing quality and managing the servi- sector social. Traditional quality management approa- The European Commission defined social services as ce and is it time for a paradigm shift. ches may be well accepted but they may be not ‘fit-for cialmente os Certificados de confirmação -se a cerimónia de entrega dos Certi- recidamente é reconhecido. “essential services directly delivered to a person”. When The analysis between products and services highlights use’ in their contribution to the quality of the services. dos níveis de Excelência atingidos. ficados de Qualidade dos “Modelos de talking about quality in social services it would be wise Avaliação da Qualidade do ISS – Nível to have a full understanding between the fundamental the important role of professionals in delivering quality Service quality in the social health care sector is achie- social services. The contribution of the professional in the differences of a product and a social service. ved by the efforts and the quality of the professionals. No dia 18 de Maio de 2011, no Museu A Excelência” para as respostas sociais Vanessa Ferreira provision of services seems to be the most decisive factor Therefore the quality of the service cannot and will not da Electricidade, em Lisboa, a Digníssi- de Centro de Atividades Ocupacionais, There are obvious differences between products and so- for quality of these services. Service quality is achieved Diretora Técnica do CAO da exceed the quality of its professionals. This also em- ma Primeira-Dama, Dra. Maria Cavaco Lar Residencial e Serviço de Apoio cial services. A product is a tangible object used either by the efforts and the quality of the professionals. Recent phasis the responsibility of each professional to provide Fundação AFID Diferença once or in many occasions. You can buy cars and cell research by McKinsey confirms this thesis. In the McKin- quality services for his/her person served. Because of Silva, entregou ao Dr. Domingos Rosa Domiciliário. A cerimónia realizou-se phones as a tangible product. A social service however sey report of 2007 about the quality of education , one of that quality management systems should be linked to o certificado EQUASS Excelence. Esta no auditório da Fundação afid e contou is intangible. The differentiator of tangibility indicates the the major conclusions is that the quality of the education systems that promote and enhance the development of cerimónia contou também com a pre- com a presença do Presidente da Câ- ability to touch, smell, taste products and see that this is cannot exceed the quality of its teachers. Quality manage- competences and performances of professionals. not present in social services. The ownership between ment in social services should therefore be strongly linked sença do Dr. Guilherme Colares Perei- mara da Amadora, Joaquim Raposo, e Juvenal Baltazar products and social services is also different. In the case with the development, management and involvement of Guus van Beek ra, responsável pela Inovação da Fun- o Presidente do Conselho Diretivo do Diretor Adjunto da of products, the ownership of the product is transferable human resources, so they can apply their skills and com- European Quality in Social Services (EQUASS) dação EDP, e Guss van Beek, Executive ISS, Dr. Edmundo Martinho. Na ceri- Fundação AFID Diferença from sellers to buyers. In services there is no such ow- petence in their relationship with service users.

15 Respostas ao Envelhecimento

de adequação, de qualidade e de equidade do estabelecimento de um compromisso na sua distribuição territorial; uma apos- com as pessoas, na exigência constante "...o envelhecimento ta na qualidade técnica e humana de todo pela qualidade dos serviços que lhes são Respostas ao o pessoal afeto à intervenção, nomeada- prestados, tentando superar o imediatis- demográfico tem mente através da promoção da formação mo a que os profissionais estão sujeitos e certificação das auxiliares de ação direta, no quotidiano da sua prática profissional. envelhecimento vindo, cada vez exigência de formação inicial e contínua; o É neste sentido que defendemos, que é reforço das parcerias e da capacidade de urgente e imprescindível repensar as mais, a constituir- criar relações sinérgicas em função das práticas de intervenção, torná-las mais necessidades das comunidades onde es- críticas, mais reflexivas e mais criativas, a esperança de uma melhor se como uma tão inseridas; o aprofundamento das me- e que tal só é possível se estas basearem Qualidade de Vida todologias de diagnóstico e avaliação para e fundamentarem o seu modus operandi problemática a uma melhor e mais adequada intervenção; numa referência teórico-prática que “ilu- uma maior aposta na informação, forma- mine” a análise sobre o objeto de inter- merecer especial ção e apoio aos cuidadores (formais e venção. De facto, “A heterogeneidade do informais); um efetivo e adequado enqua- envelhecimento, refletida na pluralidade atenção por parte dramento e supervisão do voluntariado; o das abordagens da Gerontologia, exige de da sociedade..." reforço das estruturas intermédias ou al- nós conhecimentos sólidos que, ao invés ternativas e complementem a ajuda ao do- de nos aprisionarem, nos abram os hori- Carla Ribeirinho micílio (e. g. alojamento temporário); uma zontes para a valorização da diversidade Licenciada, mestre e doutoranda em Serviço Social; Docente na maior aposta nas equipas de intervenção da experiência humana.” (Paúl e Ribeiro, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias; Supervisora interdisciplinares (Ribeirinho, 2005). 2012:xix). profissional na área da Gerontologia Social. possibilita também um maior envolvimen- Concretamente em relação aos profissio- Só assim será possível aos profissionais to do utente e da família no planeamento nais responsáveis pelos SAD, é requerido cumprirem os desígnios de uma inter- e na execução do plano de intervenção, e que possuam um saber, um saber-ser/ venção de qualidade, pautada pelos prin- uma parceria entre os prestadores de cui- na institucionalização, passou a conferir- sejam melhoradas com vista à promoção estar e um saber-fazer teórico e prático cípios que a Fundação AFID Diferença dados informais e os formais. -se maior relevância à manutenção das de uma vida digna para os seus utentes. sólidos. E, não menos importante, requer- nos propõe: ser parceiro na Ética, na In- pessoas idosas no seu quadro de vida, -se também alguma criatividade que lhe tegridade, na Solidariedade, no Respeito, Mas para que tudo isto seja possível, é assistindo-se a um desenvolvimento dos Não obstante o facto de o SAD permitir às permita agir em contextos instáveis, inde- no Rigor, na Humanização, na Inclusão necessário que estejam criadas determi- serviços de proximidade. Viver na sua pessoas idosas em situação de dependên- terminados e complexos, caracterizados, e na Igualdade de Oportunidades. Sendo nadas condições para a permanência da própria casa é, para a pessoa idosa, uma cia que estas permaneçam no seu domicí- muitas vezes, por zonas de incerteza que, 2012 o Ano Europeu do Envelhecimento pessoa idosa no domicílio, designadamen- dimensão extremamente importante da lio, evitando ou adiando a sua instituciona- de cada situação, fazem uma novidade a Ativo e da Solidariedade entre Gerações te: estabilidade clínica, apoio de (pelo me- sua qualidade de vida, uma vez que sim- lização, ele não é, por si só, suficiente, em exigir uma reflexão dialogante com a pró- assumem estes desígnios ainda uma nos) um cuidador com competências para boliza a salvaguarda do sentido da sua in- muitas situações, para conseguir um nível pria realidade que lhe fala. maior premência. tegridade pessoal. de qualidade de vida desejável. Na realida- o efeito; um ambiente adequado às neces- sidades da pessoa idosa e da sua situação; APOIO DOMICILIÁRIO NO de, sem um esforço integrador e sem ser- Por outro lado, exige-se capacidade de Carla Ribeirinho A reflexão gerontológica atual enfatiza a im- viços complementares, pode converter-se garantia e facilitação de acesso a serviços diálogo com os diferentes agentes envol- SÉCULO XXI: A urgência portância da organização de serviços que numa institucionalização no domicílio, so- profissionais, nomeadamente sociais e de vidos na prestação dos cuidados, e com- de fazer a Diferença contribuam para a prossecução de uma po- bretudo se os planos de intervenção forem saúde; adequadas condições financeiras petência para encontrar soluções ajusta- lítica orientada para a valorização do quadro homogéneos e padronizados em vez de e habitacionais, entre outras. A ausência das a cada utente e sua família, através de Com o aumento da esperança de vida, a di- de vida das pessoas idosas, nomeadamente flexíveis e heterogéneos (Carvalho, 2012). de uma ou mais de uma destas condições uma efetiva capacidade relacional, simul- minuição da natalidade, entre outros fatores através da construção de um ambiente se- coloca em causa não apenas a segurança taneamente reflexiva e crítica. de ordem social, o envelhecimento demo- curizante e de qualidade, adequado às suas Não obstante a filosofia do primado da e a qualidade de vida da pessoa idosa, bem gráfico tem vindo, cada vez mais, a consti- necessidades, e que garantam os seus di- manutenção da pessoa idosa no domi- como o desenvolvimento e a prossecução Trabalhar com pessoas idosas em situação tuir-se como uma problemática a merecer reitos sociais e de cidadania. cílio ser uma ideia de força atual, apre- adequadas da resposta SAD bloqueando de dependência impõe uma abordagem di- especial atenção por parte da sociedade. sentando-se tendencialmente como um também a sua eficácia e eficiência plenas. nâmica e com referências múltiplas e va- Defender a consolidação e o aumento das mainstream da política de cuidados so- riadas, contrária ao pensamento único e à O envelhecimento é um processo natural, respostas de cuidados no domicílio, não ciais, ainda se constata que: os serviços Nesta linha de pensamento, requer-se linearidade, que em nada contribuem para complexo, contínuo, heterogéneo, inevitável significa deixar de lado a importância da de cuidados no domicílio são insuficien- então uma conceção mais abrangente de sustentar a prática quotidiana, tão diversa e ocorre a nível físico, psicológico e social, criação de outro tipo de respostas para a tes; que o pessoal afeto ao SAD tem ainda Apoio Domiciliário, que radique numa pre- e complexa. Desta forma, os profissionais sendo um fenómeno profundamente in- população idosa, sobretudo as que apre- insuficiente formação profissional; que ocupação em que o enfoque da interven- que trabalham na área da gerontologia fluenciado pelos valores sociais e culturais. sentam elevados índices de dependência1 os serviços carecem de alguma flexibili- ção e da prestação de cuidados não seja a precisam de instrumentos conceptuais e . Essas respostas podem passar por es- dade face às necessidades concretas das doença, a incapacidade, a limitação, mas a operativos para compreender as proble- No entanto, embora o envelhecimento truturas residenciais, desde que repensa- pessoas (e.g. apoio à noite e aos fins de promoção, a manutenção e a recuperação máticas com as quais trabalham e que lhes acarrete necessariamente algumas per- dos os seus modelos de intervenção, ou semana e feriados) e que as intervenções das capacidades e potencialidades exis- permitam modelos de intervenção que se Caminhada semanal dos Idosos das, não se pode afirmar que a dependên- por estruturas integradas que possibilitem dos vários profissionais e setores são por tentes, envolvendo também aspetos edu- enquadrem nesse quadro de referências. cia física, cognitiva, afetiva ou social sejam a intervenção social, de saúde, de ocupa- vezes pouco coordenadas e articuladas. cacionais e preventivos, bem como medi- características exclusivas das pessoas ido- ção, entre outras, no seio das comunida- das de reabilitação. Para isso é necessário É, pois, urgente a necessidade de recriar Bibliografia sas. De qualquer forma não podemos es- des locais. De facto, em muitas situações, Apesar das transformações necessárias a garantir: respostas baseadas no respeito a intervenção, de equacionar novas pos- CARVALHO, Maria Irene (2012) Envelhecimento e camotear a evidência de que ao processo o ingresso numa estrutura residencial é empreender, sabemos que o SAD repre- pelos princípios da dignidade humana, da sibilidades e estratégias de intervenção Cuidados Domiciliários em Instituições de Solida- manutenção ou recuperação permanentes riedade Social, Lisboa, Coisas de Ler. de envelhecimento estão associadas trans- mesmo a única solução, não podendo ser senta uma estrutura altamente vantajosa na área da gerontologia em geral, e do PAÚL, Constança e RIBEIRO, Óscar (2012), Manual formações que tornam o ser humano mais simplesmente rejeitada ou condenada. no cuidado às pessoas idosas em situação da autonomia, num quadro mais amplo do SAD em particular (Ribeirinho, 2012). Es- de Gerontologia – Aspetos biocomportamentais, psi- suscetível a situações de dependência. Essencial é que as respostas existentes de dependência, ajudando a postergar ou exercício da cidadania; uma atuação que tas estratégias deverão radicar-se em cológicos e sociais do envelhecimento, Lisboa, Lidel. RIBEIRINHO, Carla (2005), Concepções e Práticas evitar a institucionalização, dando supor- potencie e ative as competências dos indi- princípios éticos centrados na liberdade, 1. É importante relembrar que o SAD não existe de Cuidados Sociais no Domicílio, Dissertação de Para responder a essa dependência, pau- te às famílias e cuidadores; permite um víduos, numa lógica de fazer com (apoiar) na justiça, na solidariedade, em suma, Mestrado, Lisboa, Instituto Superior de Serviço exclusivamente para pessoas idosas, devendo e não de fazer por (substituir); o desen- Social de Lisboa, disponível em www.cpihts.com latinamente, da prioridade concedida aos beneficiar todos os segmentos da população que incremento do conforto e da privacidade na defesa intransigente dos direitos hu- serviços e equipamentos tipificados e para o utente, bem como um aumento da volvimento de equipamentos e serviços manos, na ampliação e consolidação da RIBEIRINHO, Carla (2012), “(Re)criar a Intervenção ge- dele necessitem. Exemplo disso é o trabalho real- da comunidade em termos de número, rontológica” in Moura, Cláudia (org.), Processos e Es- standardizados e um grande investimento izado pela AFID. segurança experimentada pelo mesmo; cidadania. Tal só será exequível através tratégias do Envelhecimento, , EUedito, pp. 51-63.

16 17 Respostas ao Envelhecimento Respostas ao Envelhecimento

Fundação Afid Diferença, onde procura- de combater o isolamento, realizando mos responder às solicitações crescen- algumas atividades que passam essen- tes, decorrentes do envelhecimento da cialmente pela Companhia: ir ao jardim população. Temos como objetivos gerais passear, ir tomar um chá, ir ao cabelei- contribuir para a melhoria da Qualidade reiro, entre outras. de Vida dos indivíduos e famílias e retar- dar ou evitar a sua institucionalização, e O SAD está certificado não só pela como objetivos específicos assegurar norma ISO 9001:2008, como também aos indivíduos e famílias a satisfação das pelos Referenciais da Segurança So- necessidades básicas, prestar cuidados cial, Nível A, e pelo EQUASS, ao nível de ordem física e apoio psicossocial, de da Excelência, o que traduz a qualidade modo a contribuir para o seu equilíbrio, do atendimento e dos procedimentos, bem-estar e Qualidade de Vida. proporcionando serviços personaliza- dos e de Excelência àqueles que mais No que diz respeito às questões da saú- necessitam. de trabalhamos em estreita colaboração com os Cuidados Continuados do Con- O próximo passo será o de dotar os nos- celho da Amadora, com os quais man- sos clientes do serviço de Teleassistên- temos uma relação de proximidade e de cia através do serviço STAPA – Sistema resposta rápida às situações sinalizadas, Telefónico de Assistência Permanente bem como um trabalho de parcerias com da Amadora que funciona no Município entidades de saúde e outras. da Amadora desde dezembro de 2007. D. Lucinda Alves A AFID Sénior desenvolve ainda ativida- Como inovação para 2012, e com o es- des socioculturais para os seus clientes, timado contributo do nosso parceiro Serviço de Apoio promovendo assim, passeios, visitas cul- Montepio, vamos contar com o apoio de Imagem 3D do futuro equipamento social – LAR Idosos, Creche e SAD – da Fundação AFID Diferença do seu meio, no seu domicílio, perto de turais, religiosas, almoços de convívio, e quatro gruas portáteis, uma importante Domiciliário da Fundação familiares, vizinhos e amigos. Este ser- outras atividades de caracter lúdico atra- ajuda na prevenção de problemas de AFID Diferença viço não apoia somente o idoso/pessoa vés do Centro de Convívio. saúde nos cuidadores e na prestação de deficiente ou dependente, mas também a cuidados individualizados e de qualidade De acordo com o INE, mais de um mi- sua própria família na resolução de pro- Importa referir que o Apoio Domiciliário aos clientes do SAD. LANÇAMENTO DA da mesma edilidade, Dr.ª Carla Tava- lhão e duzentos mil idosos vivem sós ou blemas de carácter social. representa também um amigo, uma pes- 1º PEDRA DO FUTURO res, Eng.º Gabriel de Oliveira, Dr. An- em companhia de outros idosos, corres- soa com quem o idoso pode falar, sorrir, A Equipa da AFID Sénior, constituída EQUIPAMENTO SOCIAL tónio Moreira, Eduardo Rosa e Jorge pondendo a cerca de 12% da população O serviço prestado consubstancia-se de chorar, conviver e na qual pode confiar, por 18 Ajudantes de Ação Direta e pela Paulo, o Diretor do ISS – Instituto da residente em Portugal. Na última década, acordo com as necessidades específicas apresentando-se assim como uma so- Diretora Técnica, trabalha em articula- DA FUNDAÇÃO AFID Segurança Social, Dr. Edmundo Marti- o número de pessoas idosas a viver so- de cada utente, isto é, de acordo com o lução válida para quebrar o isolamento ção com os restantes serviços da Fun- DIFERENÇA nho, o Presidente da Junta de Fregue- zinhas (400 964) ou a residir exclusiva- Plano Individual que é elaborado com o e contribuir para a permanência do ido- dação, nomeadamente a Lavandaria, a sia da Buraca, Jaime Garcia, o Padre mente com outras pessoas com 65 ou cliente e sua família e em cinco possí- so no seu espaço natural, onde se sen- cozinha, os Serviços Administrativos, “O que será que imagina a Pedra, im- Bernardo da Buraca, representantes mais anos (804 577) aumentou cerca de veis serviços individualizados: prestação te mais confortável. Em 2011, lançámos as compras, a Direção de Ação Social e peratriz da vontade, naquele instante dos organismos oficiais, organizações 28%, tendo passado de 942 594 em 2001, de cuidados e apoio alimentar (que pode o Projeto de Voluntariado Sorriso Porta a Administração. de tempo de todas as cores? Será que sociais e empresas locais do Concelho para 1 205 541 em 2011. incluir duas refeições diárias); higiene a Porta, no qual já contamos com uma sussurra que quer ser feliz? Encosta- da Amadora, pais de pessoas com De- pessoal (1 ou 2 vezes por dia); tratamento bolsa de voluntários que se deslocam a Sem a colaboração de todos não seria -te um bocadinho ao pé de mim e dei- ficiência, associados da AFID e pesso- Segundo os dados da carta social de de roupa; higiene habitacional; e, presta- casa dos nossos idosos com o objetivo possível prestarmos serviços com efi- xa-me mostrar-te as histórias que aqui as da comunidade local. 2011, em Lisboa, existem 14 157 pessoas ção de apoio a tarefas da vida quotidiana cácia e eficiência. vão ser imaginadas …” dependentes a receberem Serviços de (compras, utilização e pagamento de ser- A cerimónia caracterizou-se pela sim- Apoio Domiciliário. viços, acompanhamento a consultas, es- Fica o meu muito obrigado e os meus No dia 31 de Maio de 2011, pelas 17,00 plicidade, mas foi muito bonita, e dela pecialidades, fisioterapia e exames etc.), Parabéns a todos os que fazem par- horas, Sua Excelência o Senhor Pre- fez parte a leitura do auto de notícia, No total do país, encontramos 90 570 para além do Apoio Psicossocial. te desta Equipa que é a Fundação Afid sidente da Câmara Municipal da Ama- que, depois de lido, foi assinado pelos pessoas que usufruem de Serviços de "...mais de um Diferença e que existe, acima de tudo, dora, Joaquim Raposo presidiu à ce- principais intervenientes na cerimónia, Apoio Domiciliário, dados fornecidos pe- Saliente-se que a AFID Sénior enquanto para bem servir aqueles que tanto ne- rimónia do lançamento da Primeira enrolado e colocado num tubo, junta- las IPSS´s a nível Nacional. Nestes dados resposta social tem em funcionamento milhão e duzentos cessitam. Pedra do futuro equipamento social da mente com umas moedas, na perspetiva não estão contemplados os SAD´s pri- um serviço de Apoio Domiciliário diário, Fundação AFID Diferença, constituído que as futuras gerações possam identi- vados e um grande número de pessoas para 89 utentes, 5 dias por semana, ha- mil idosos vivem Continuaremos a distribuir Sorrisos por um Lar de Idosos, uma Creche e ficar melhor a época da construção do que estão a cargo de outrem, sejam es- vendo 20 que usufruem do serviço 7 dias Porta a Porta. um Serviço de Apoio Domiciliário, na imóvel. O tubo depois de fechado foi en- tes outros cuidadores formais (pessoas por semana, incluindo fins-de-semana e sós ou em Praça de São José, Buraca, Amadora. terrado num buraco efetuado no local, contratadas para prestarem serviços no feriados. Não obstante, um dos maiores onde está a ser erguida a construção, domicílio dos idosos) ou informais (fami- constrangimentos do Serviço prende-se companhia com Diana Correia Testemunharam a cerimónia perto de para dar notícia às Gerações Futuras. liares, vizinhos e amigos). precisamente com a necessidade de alar- uma centena de pessoas, das quais Depois de enterrado, foi iniciado o pro- gamento do serviço a todos os 89 clien- Diretora Técnica do SAD da outros idosos..." Fundação AFID Diferença destacamos, além do senhor Presi- cesso de tapamento do buraco com ci- O Serviço de Apoio Domiciliário tem tes que usufruem dos serviços 5 dias por dente da Câmara Municipal da Ama- mento. O Senhor Presidente da Câmara como principal objetivo prestar serviços semana. dora, Joaquim Raposo, os elementos Municipal da Amadora foi a primeira aos idosos, pessoas deficientes ou de- que constituem os órgãos sociais da personalidade a iniciar a colocação de pendentes, evitando a sua institucionali- O Apoio a Idosos, Pessoas com Deficiên- AFID e da Fundação, o Presidente da cimento com uma colher de pedreiro, zação. Assim, o idoso recebe os serviços cia e Pessoas Dependentes é uma área Assembleia Municipal da Amadora, Dr. fazendo-a passar para o Senhor Pre- personalizados e individualizados junto de vital importância na atividade Social da António Ramos Preto, os vereadores sidente da Fundação AFID Diferença

18 19 Respostas ao Envelhecimento

Imagem 3D do futuro equipamento social – LAR Idosos, Creche e SAD – da Fundação AFID Diferença.

Troca de Experiências AIESEC com a Fundação AFID Diferença

Lançamento da 1ª Pedra, assinatura do Auto de Notícia pelo Presidente da CM da Amadora, Lançamento da 1ª Pedra, colocação de cimento pelo Presidente da Afid, viver numa cultura totalmente diferente e Joaquim Raposo | 31 de maio de 2011. Domingos Rosa | 31 de maio de 2011. conhecendo pessoas novas (Portuguesas TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS e não-Portuguesas), o que expandiu a mi- nha rede global. Eu experienciei bastante a AIESEC exchange experience in e, posteriormente, aos convidados mais O terreno tem uma área de 1523 m2, abrem-se para um pátio exterior virado cultura Portuguesa, como eles trabalham, AFID Diferença Foundation como eles relaxam nos fins de semana e diretamente ligados ao projeto. prevendo-se a construção de um edi- a poente, permitindo um prolongamento como eles se dedicam ao trabalho, todos First of all this experience is one of the most fício com uma área de implantação de para o exterior. amazing experiences I’ve had in my life. os dias. No final, tiveram lugar as intervenções 958,98 m2 e de construção 3.389,55 m2, I started working in AFID on the 1st of Feb- públicas, dos Senhores Presidentes distribuídos pelos seguintes pisos: O restante piso será ocupado pelos es- Eu aprendi muito com o Márcio e a Yara, ruary with the expectation of having a real da Câmara da Amadora e da Fundação paços administrativos e de Direção, de eles estiveram comigo desde o início e challenging work experience to set my ca- reer on the right track, and so I started my AFID Diferença, que relevaram a impor- Piso (-1) Cave 969,20 m2 refeição, de convívio e de atividades, ajudaram-me em todos os sentidos, a Dra. first week by quickly learning how to use tância do empreendimento para a Popu- Piso (0) 957,59 m2 áreas de serviços de saúde, zonas de Lutegarda também foi uma ótima coorde- joomla to develop websites, with the help of lação e para o Concelho da Amadora. serviço da cozinha e ainda as comunica- nadora e ajudou-me a ir ao encontro das Márcio I was able to finish quickly. On the Piso (1) 731,38 m2 ções de acesso vertical. Primeiro que tudo, esta é uma das expe- minhas expetativas. second week we put a test website online and I started working on the design that Yara Após esta pequena cerimónia, mas de Piso (2) 731,38 m2 riências mais incríveis que eu já tive na minha vida. Gostaria finalmente de dizer que adorei gave to me so that the website would look grande valor simbólico, estava lançada Os Pisos (1) e (2) destinam-se exclusiva- exactly as they wanted. Then till the end of a Primeira Pedra do Equipamento So- O edifício insere-se numa zona habi- mente aos quartos de Pessoas Idosas e Portugal e que definitivamente gostaria de the internship I was focused on making the Eu comecei a trabalhar na AFID, no dia 1 voltar a Lisboa, num futuro próximo. cial “Lar de Idosos, Creche e Serviço de tacional, de construção predominante- salas de apoio. website accessible to people with disabilities de fevereiro, com a expectativa de ter uma using the w3c standards, also I was focus- Apoio Domiciliário“ da Fundação AFID mente plurifamiliar, com fácil acesso, experiência real de trabalho que estabele- Mohamed karara ing on adding additional interactive elements Diferença. com boa exposição solar e afastado de Estima-se que o custo total do projeto cesse a minha carreira no caminho certo, such as a language switcher. qualquer unidade industrial poluente, ascenda a cerca de 2.750.000 €, (va- comecei então a minha primeira semana e FUNDAÇÃO AFID DIFERENÇA So at the end of the internship I am proud O lançamento da Primeira Pedra assina- ruidosa ou insalubre, mas geografica- lores sem IVA), para o qual temos apoio rapidamente aprendi a usar o joomla, uma to say that I fulfilled my expectations and lou o arranque do projeto e a data ficará mente central relativamente ao universo financeiro, a fundo perdido, do Governo, ferramenta para desenvolver sites, com a Reestruturação da Página Web learned a lot not just in web development but de população a que se destina. ajuda do Márcio fui capaz de fazê-lo ra- in working in a working environment, also recordada, por todos, como um marco através do Programa Pares, no montante I learned a lot by living in a totally differ- indelével para a melhoria das condições de 1.328.063 €; e da Câmara Municipal da pidamente. Na segunda semana iniciámos A AIESEC é parceira de milhares de em- ent culture and meeting lots of new people de vida de muitas pessoas, ao mesmo O Piso (-1) cave, semienterrado, destina- Amadora, no montante de 413.985 €. O um site de testes e comecei a trabalhar no presas e organizações sendo a sua solu- (Portuguese and non-Portuguese ) which tempo que significará o aumento da -se a zonas de apoio ao Piso 0, nome- esforço financeiro da Fundação AFID Di- layout que a Yara me deu para que o site ção ao nível de talento humano interna- expanded my global network. I experienced ficasse exatamente como eles queriam. cional e ajudando-as a posicionarem-se a lot in the Portuguese culture like how they economia local, a criação de emprego e, adamente as zonas de despensas, ar- ferença ascende a cerca de 1.007.952 €. work and how they relax in the weekends or neste caso, mais apoio social. rumos, lavandaria/rouparia, a casa das Depois e até ao fim do estágio, foquei-me enquanto marca empregadora mundial. party and how they go to work every day. máquinas, vestiários e uma sala de des- em tornar o site acessível para pessoas Através do “Global Internship Program”, I experienced a lot from Márcio and Yara O projeto de construção do equipamento canso para o pessoal. Neste piso, estão com deficiência, utilizando os padrões do a AIESEC proporcionou à Fundação Afid they were with me from the start and helped social prevê, se tudo correr como espe- ainda previstos 15 parqueamentos para Domingos Rosa W3C, e em adicionar outros elementos in- me with everything, also Dra. Lutegarda terativos, como um botão para mudança Diferença a reestruturação da sua página rado, um Lar de Idosos para 59 Clientes, viaturas, incluindo 2 para utilização de Presidente do Conselho was the best work boss which helped me a de linguagem. web. Uma necessidade há muito sentida lot to meet my expectation. uma Creche com capacidade para 33 pessoas com mobilidade reduzida. de Administração da e que foi conquistada com a ajuda do jo- Crianças e um Serviço de Apoio Domi- Fundação AFID Diferença I would like to finally say that I loved Portu- Assim, no final do estágio, tenho orgulho vem estudante de engenharia informáti- gal and would definitely go back to in ciliário para 50 Clientes. O edifício está O Piso (0), de entrada, localiza-se num em dizer que atingi as minhas expectativas ca, Mohamed Karara (Egipto). Foi uma ex- the near future. a ser construído na antiga Estrada do corpo autónomo e dará lugar a uma e aprendi muito, não só no desenvolvimen- periência extraordinária para nós e para Mohamed karara Zambujal, na Praça de São José, Bura- Creche com capacidade para 33 crian- to web, mas também sobre como traba- ele. Obrigado Karara pela forma como ca, Amadora. ças. As diferentes salas deste espaço lhar num contexto laboral, aprendi muito, a abraçaste este projeto, desde o início.

20 21 TESTEMUNHOS CLIENTES | PAIS TESTEMUNHOS CLIENTES | PAIS

que mais por pudor que por segurança, todas aquelas questões e muitas mais. mas resistimos. E nem uma semana de- abertura para tratar situações novas que morou para que os desregulados sonos Agora que passaram seis meses, po- vão surgindo todos os dias. Por exem- – e consquentes birras – fossem ao lu- demos dizer que todas estas questões plo, quando o Francisco começou a ter gar. O que nós, pais, éramos incapazes tiveram resposta muito satisfatória por crises epiléticas, para que todos sou- de fazer, tinha resposta nas mãos de es- parte da AFID. bessem agir, a AFID contactou uma as- tranhas. A Paula e a Lena, mais directa- sociação que ministrou formação a toda mente, mas também a Lina, a Ana Paula No início do ano letivo, depois de uma a equipa. e a Andreia – os nomes importam, acre- avaliação das necessidades de terapias ditem que importam – foram aos poucos e de serem definidos objetivos con- Eu diria que a UADI – Unidade de Apoio Nuno Perestrelo com o filho Gabriel entrando na rotina diária da nossa família, Sara Alves com o filho Francisco juntos entre toda a equipa e os pais, a ao Desenvolvimento Infantil integrada foram connosco partilhando alegrias e AFID conseguiu integrar as atividades na sala Pré-escolar funciona porque há preocupações, conquistas e até precio- do Jardim de Infância com todas as te- diálogo, verdadeira inclusão, abertura às A CONCHA E A AMOR QUE FAZ A sos conselhos. U.A.D.I rapias. Assim, o Francisco continua a necessidades dos pais e das crianças ONDA DO MAR DIFERENÇA fazer a fisioterapia, a terapia da fala, a e muito carinho por parte de toda esta Elas passaram a fazer parte dos dias do Quando o nosso filho com necessidades hidroterapia ou a ozonoterapia, sendo os equipa. Em certa praia uma concha perma- Preocupado, mesmo antes de o meu filho meu filho. E ele, que nunca foi rapaz de especiais chega à idade de integrar um horários das terapias devidamente inte- necia na areia. Todos passavam por nascer dediquei, em conjunto com a mi- dispensar sorrisos a pedido, nunca lhes Jardim de Infância, colocam-se muitas grados para que não se percam ativida- Para mim, enquanto mãe de uma criança si sem reparar na sua presença. nha mulher, boa parte do tempo livre a ler virou as costas, nunca fez má cara, nun- questões: qual será o tipo, quantidade des do Jardim de Infância, como a aula com necessidades especiais, em que é Não era brilhante tal como as suas sobre as opções existentes em Alfragide. ca deixou de esticar-lhes os braços para e qualidade de atenção que vai ter por de música ou a aula de ginástica. Nesta, muito difícil “cortar o cordão umbilical” semelhantes. Um dia a onda do mar Vimos um colégio particular, duas IPSS com elas ficar de manhã. Pai que se pre- parte dos professores e auxiliares; como por exemplo, o Francisco participa com e achamos sempre que ninguém é ca- disse-lhe: e sem sabermos bem como tropeçámos ocupa não olha só para os seus filhos, conseguirão estes integrar o nosso filho a fisioterapeuta, que integra o Francisco paz de cuidar do nosso filho como nós, na AFID. A AFID tem creche? Pergunta claro. Vê como se comportam as outras com dificuldades motoras, de cognição nas atividades de ginásio que os colegas porque tem necessidades especiais, to- - Queres que te traga de volta ao óbvia. Afinal, nem o poderoso Google a crianças. E ao reparar que os outros be- ou de comunicação nas atividades; como estão a fazer. dos os dias deixo o Francisco no Jardim mar? Aqui é o teu lugar! Na imen- encontra assim tão facilmente... Tem, bés se comportavam da mesma forma, serão as condições de acessibilidade e de Infância de consciência tranquila de sidão de um mundo grandioso em pois, mas faltava informação credível. De não tenho dúvidas nem faço cerimónia dos materiais adaptados; como conjugar A vertente de integração e socialização, que está nas melhores mãos que po- constante movimento podes conhe- pessoas próximas chegava, no entanto, a com as palavras: na AFID o meu filho en- a vertente de socialização da escola com o Francisco todos os dias é acolhido deria estar. E continuo a afirmar que é cer outros lugares e quem sabe até palavra necessária: inscreve-o, que não controu uma segunda casa, uma exten- as necessárias terapias, sem prejudicar no Jardim de Infância com os maiores uma “sorte” o Francisco poder integrar ficares parecida com as outras con- vais arrepender-te. são da família. Da AFID nunca me chegou qualquer das duas vertentes; como será sorrisos da Educadora e Auxiliares, to- a UADI – Unidade de Apoio ao Desenvol- chas multicolor. uma má cara – e eu não sou fácil, admito realmente integrado com os colegas e dos os colegas se levantam para dar as vimento Infantil da AFID. Ainda ele não tinha nascido e já o nome – uma reclamação. Mesmo quando o meu como ensinar as crianças, colegas do boas-vindas ao Francisco e pedem para A concha permaneceu em silêncio… constava dos registos: a ficha foi preen- filho se portou mal, foi-me entregue com Jardim de Infância, a ver o nosso filho que o Francisco se sente ao lado deles; o Sara Alves (Mãe) chida meses antes do parto, com o apoio o carinho que também eu lhe daria. “Oh, como um colega “normal” e não como Francisco faz as mesmas atividades que Passado algum tempo um homem da simpática senhora que me acolheu no pai, ele porta-se tão bem”. um colega “diferente”. Ou até como será a restante turma e, se tem dificuldades, ao passar por aquela praia levou-a e posto de controlo das entradas. Obrigado, o nosso filho aceite pelos pais das res- os colegas ajudam a fazer ou a motivar; a partir daquele dia embelezou sem disse, boa sorte, ouvi e fui à minha vida. Se são as pessoas que fazem as orga- tantes crianças. Enfim, há um sem nú- devido às suas necessidades especiais, igual algo a que chamam vida. Haveria de saber se a criança seria aceite nizações, então às pessoas que fazem a mero de questões difíceis que se nos o Francisco é colocado nos aparelhos na AFID. Não há, no entanto, motivos para AFID e que do meu filho cuidaram neste colocam. onde deve estar, o que ajuda ao seu cor- Obrigado AFID por seres essa concha grande suspense: se escrevo este texto é primeiro ano de escola só tenho a dizer reto posicionamento. que prima pela diferença e que perante porque ele foi admitido, claro. obrigado. Obrigado pelo amor que lhe No início do ano letivo foi-nos apresen- o mar de desafios nos une na constru- dedicaram, pois o amor faz mesmo a tado o projeto de incluir o Francisco na Claro que para que todo este processo ção do porto de abrigo do amor. Resistimos, no primeiro dia, a encostar diferença. UADI – Unidade de Apoio ao Desenvol- funcione, tem que existir sempre um o nariz ao vidro da sala de berçário para vimento Infantil integrada na sala Pré- grande envolvimento de toda a equipa Pais e AFIDANCE tentar ver o que lá se passava. Admito Nuno Perestrelo (Pai) -escolar, o que desde logo nos suscitou e dos pais, bem como uma constante Educadora Cláudia, Francisco e Leonor na Creche

22 23 Ação de solidariedade social | Comando Aéreo em Ação de voluntariado DHL Express com clientes da AFID | Monsanto | 14 de dezembro de 2011 | Fotografia de grupo 2 de setembro de 2011 | Hipoterapia

TESTEMUNHOS PARCEIROS TESTEMUNHOS PARCEIROS

Agradecemos a experiência vivida con- A iniciativa foi celebrada por várias de- “foi excelente, um dia magnifico! Eu COMANDO AÉREO vosco, louvando pela forma integra, res- legações da DHL Express distribuídas participo em algumas ações de volunta- TESTEMUNHOS DE CLIENTES DE MONSANTO ponsável e digna como trabalham com por todo o País, representando mais de riado fora da empresa, mas este dia em estas crianças e dizer-vos que vos vi- 10 acções de voluntariado realizadas. concreto com a AFID foi muito especial Paulo Fonseca | Gostei muito do passeio e dos cavalos. Os cavalos 14 dezembro de 2011 mos com a maior admiração e respeito. Foram envolvidas cerca de 500 pesso- e gratificante, pois permitiu-me conhe- as no total, contando com a participa- cer pessoas fantásticas, com uma sur- são animais muito bonitos e grandes. Gostei muito das brincadeiras no ção das próprias Instituições de Soli- preendente capacidade de amizade e O Gabinete de Ação Social do Comando Gabinete de Ação Social autocarro. Eu nunca tinha andado a dariedade Social beneficiadas, entre as afecto” Aéreo em Monsanto realizou durante o do Comando Aéreo de Monsanto cavalo e não tive medo. mês de Novembro e Dezembro a segunda quais se incluiu a AFID. campanha de solidariedade que teve por Lançado na região Ásia-Pacifico em Filipa Santos | Os meus animais preferidos são o cavalo e os golfi- finalidade a recolha de alimentos; roupa; TESTEMUNHOS DE CLIENTES Para a DHL Express Portugal o Dia Glo- 2008, o Dia do Voluntariado hoje é já nhos. Gostei muito de ir no autocar- brinquedos e produtos de higiene. A Asso- bal do Voluntariado assume uma gran- celebrado na América, Médio Oriente, Grupo Inclusão de importância, pois além de revelar a África e Europa e contínua a somar ro a cantar com os meus colegas, os ciação prendada com os donativos reco- monitores e também os senhores lhidos entre os militares, foi a AFID. Achá- forte aposta do Grupo Deutsche Post sucessos com aumento do número de Ana Clara | Gostei muito dos cães das camisolas amarelas e brancas. mos interessante desafiá-los a conhecer DHL ao nível da responsabilidade so- Membros envolvidos. Estas acções in- e das pessoas que acompanhavam O que eu gostei mais foi de pentear as nossas instalações, proporcionando cial, promove o apoio e integração nas tegram os programas de Responsabi- os cães, e ainda recebemos, no fi- Ação de solidariedade social | Comando Aéreo em os cavalos. uma manhã diferente aos jovens e desta comunidades locais. lidade Corporativa do Grupo Deutsche nal, vários presentes. Antes de vir Monsanto | 14 de dezembro de 2011 |Clientes da AFID forma informar e sensibilizar a comunida- Post DHL (DPDHL) – GoTeach (Promo- Luís Rosa | Eu gostei de ir ao pas- embora, fomos dar uma voltinha de militar sobre a realidade da deficiência. Para Américo Fernandes, Director-Ge- ver a Educação), GoGreen (Protecção seio dos cavalos com os senhores num carro de guerra. ral da DHL Express Portugal e também Ambiental) e GoHelp (Oferecer Ajuda). das camisolas amarelas. Também um dos voluntários participantes nesta me deram uma a mim e aos meus No dia 14 de Dezembro de 2011 cerca Carla Santos | Os cães eram bo- DHL EXPRESS de 30 jovens visitaram a nossa unidade iniciativa “O Dia do Voluntariado da DHL Ana Martinez amigos. Eu gostei muito de dar de nitos e fofinhos, dei-lhes festinhas. comer aos cavalos e também de os podendo assistir a uma demonstração PORTUGAL revela a forte aposta da empresa em DHL Express Portugal promover o apoio e integração nas co- pentear. Foi muito fixe. cinotécnica, a uma exposição estática Hernâni Brazia | Chegámos ao 2 setembro de 2011 munidades locais. Queremos fomentar com viaturas de transmissões, puderam campo militar e vimos o treino de Rafael Santos | Foi muito engraçado o espírito de voluntariado nos Membros andar em viaturas blindadas e comuni- cães. Também participei no treino. o passeio a cavalo. Gostava muito de A DHL Express Portugal celebrou, de 1 da empresa e encorajá-los a dedicar car entre eles através de rádios. No fim Adorei andar no carro de guerra. repetir a experiência. Os senhores da visita, a Mãe Natal apareceu para ofe- a 10 de Setembro de 2011, o Dia Global tempo e atenção a causas que tenham da DHL foram muito simpáticos para recer a cada jovem uma lembrança da Linda Pires | Os cães eram mui- do Voluntariado 2011. A iniciativa, reali- um impacto positivo nas comunidades nós. Ajudaram-nos, ofereceram-nos Força Aérea e do Comando Aéreo, para to obedientes. Eram cinco cães zada pela primeira vez à escala global, onde estão inseridos. A experiência um pequeno lanche e uma camisola. que recordem mais tarde os momentos grandes e um pequenino. Os cães contou com a participação de mais de que tive no terreno com os utentes e os Os senhores almoçaram connosco e que passaram connosco. deram-me beijinhos. Vi rádios de 50.000 Membros do Grupo Deutsche profissionais da AFID foi muito estimu- ofereceram-nos bolo, e depois fize- guerra e binóculos. Também andei Post DHL, distribuídos por mais de 600 lante e motivadora. É exemplar e lou- mos uma visita guiada à AFID. Foi um prazer para todos nós conhecer a num carro de guerra. projectos em todo o Mundo. vável o trabalho desempenhado pelos Ricardo Lopes | O passeio foi muito AFID, que tem desenvolvido um trabalho Pais e profissionais desta Associação, bom. Gostei de andar a cavalo e de de qualidade com resultados de excelência Ana Carvalho | Gostei de ver os Portugal deu um contributo importante que diariamente se empenham em pro- ver os meus colegas a dar de comer e foi com muita alegria que vimos chegar cãezinhos, são bonitos, eram fo- para a sociedade e a DHL Express no porcionar a estes cidadãos portadores aos animais. Os cavalos são muito jovens apreensivos com rostos tímidos e finhos e amiguinhos. Deram-me nosso país contou com cerca de 100 de deficiência uma vida ativa de qua- bonitos. Gostei muito do passeio de Membros e sub-contratados a partici- lidade.” reservados, que rapidamente se transfor- muitos beijinhos. Gostei quando os Ação de voluntariado DHL Express com clientes da AFID | autocarro e também dos senhores maram em rostos alegres e esperançados, senhores me pintaram a cara para par activamente em várias actividades, 2 de setembro de 2011 | Hipoterapia das camisolas amarelas. Foi muito com sorrisos sinceros de felicidade e sim- ir andar naqueles carros de guerra. nomeadamente: Aulas de Equitação, Nas palavras de Liliana Barata, gestora bom. patia, e foram embora com uma atitude Aulas de Surf, Aulas de Guarda-redes, de Crédito da DHL e voluntária parti- mais confiante e cheios de auto-estima. Karts, Bowling, Visitas a locais de inte- cipante na ação de Hipoterapia com o resse Cultural e Piqueniques. AFID, realizada no dia 2 de Setembro

24 25 INTERCÂMBIO DE CULTURAS SONHOS GRAVADOS NA MEMÓRIA DE SER TESTEMUNHOS PARCEIROS

“As obras de arte foram encantadas pelos seus mágicos-criadores, e os F. LIMA gestão das nossas copas. Tudo o que a TESTEMUNHOS DE CLIENTES Tatiana faz é com alegria, e consequen- espectadores submetem-se à magia e, No verão do ano passado 2011 tivemos temente dedica-se de coração às suas uma novidade. Após contacto entre a Rafael Santos | Eu chamo-me Rafa- tarefas, fazendo sempre o seu melhor. na melhor das hipóteses, são afetadas. Fundação AFID e a empresa F.Lima S.A. el Santos, tenho 25 anos e trabalho ambas decidiram iniciar uma parceria. na F. Lima e embalo produtos como A Tatiana é em todas as ocasiões, ao O poder do objeto cura e educa, edifica por exemplo: canela, louro, bolachas contrário de muitos de nós, uma pessoa Desde então temos os “nossos” jovens e chás. Gosto de lá trabalhar, de lá simpática, atenciosa, afável e prestável. e concede poderes.” André e Rafael que todos os dias nos almoçar e gosto também dos meus Esperamos que a Tatiana continue a acompanham na nossa actividade laboral. colegas. gostar de trabalhar connosco tal como In “Como Educar a Alma”, Arte e Arquétipo, Como em tudo na vida foi um processo de nós gostamos de trabalhar com ela. de Daniel J. Boorstin adaptação entre todos, pessoas, locais ac- André Rodrigues | Eu trabalho na fá- tividades, rotinas tudo era novo, quer para brica F. Lima, tenho que vestir uma Equipa BNP Paribas eles quer para as pessoas que trabalham bata branca. Gosto de lá trabalhar. A Desde há vários anos que a AFID se junta, das Artes da Profª Teresa Augusto, os excelência, cuja atitude de empenho ul- na F.Lima. Começou por umas breves ho- Cirila, a Carina e a Isabel são as mi- com os seus jovens criadores de sonhos, Mestres Pádua, José Ruy e tantos outros trapassam muito a generosidade e a vul- ras e agora já estão nas instalações quase nhas melhores amigas. Eu tomo lá o aos pintores, aos poetas, aos músicos, num que se aproximaram e fizeram uma festa garidade de mais uma função profissional. todo o dia. Claro está que temos sempre pequeno-almoço e lancho. As minhas intercâmbio cultural, numa expressão de num alcance sublime, só compreendido Obra de poetas que acompanham e fazem uma atenção especial para que não haja tarefas são embalar bolachas, caixas valor único no panorama das artes, viradas pelos de coração livre e aberto. despertar esses sonhos numa condição qualquer incidente, dados os meios me- de chocolates, compridos, paus de para a solidariedade e convívio salutar. humana impar de grande alcance. cânicos em que estão inseridos. Contudo canela, folhas de louro e chás. Do barro, ao desenho e à pintura se de- ambos, neste momento, demonstram um A AFID é um exemplo, de como uma safiaram os artistas da AFID a interpre- Com referências e prémios internacio- à vontade e um conhecimento muito su- Fundação exerce essa nobre missão de tar quadros de Paula Rego, Júlio Pomar, nais, a AFID tem a vertente de ficar na perior àquele que detinham quando che- apoio às famílias e jovens com dificulda- Graça Morais, de Julião Sarmento, Vieira história solidária de visão larga, em prol garam. O impacto inicial de adaptação tem des, criando condições de melhoria da da Silva, Bartolomeu dos Santos, Carga- da melhoria da condição do conforto da- vindo a ser suavizado o que minimiza os sua autoestima, através das artes, meio leiro, Resende, Nikias e tantos outros. queles que tanto necessitam de poder efeitos que sentimos no nosso dia-a-dia. único de criação para a felicidade do Ser, disfrutar num Mundo melhor. TESTEMUNHOS DE CLIENTES Tenho de expressar a “diferença” que fez ferramenta que constrói a união dos afe- E o espanto acontece sempre que trans- tos e das sensibilidades. mitem essa sensibilidade, essa forma de Abençoado intercâmbio e parabéns ao a Administração da F.Lima ter permitido BNP PARIBAS Tatiana Nascimento | A minha ex- que esta parceria pudesse avançar. Tenho revelar, num intercâmbio salutar onde se Dr. Domingos Rosa e a sua extraordi- No âmbito da nossa política de Respon- periência está a ser muito positiva, E aí, tendo o apoio do Pelouro da Cultura, misturam as técnicas e os gostos estéticos, nária equipa, pelo apoio a estas famílias também de salientar o forte contributo eu adoro estar no banco, gosto das que os colaboradores da empresa têm de- sabilidade Social e porque queremos fa- da Câmara Municipal da Amadora atra- os valores humanos num contributo para o que são também nossas. minhas tarefas, as pessoas são monstrado para com o André e o Rafael, zer a Diferença, decidimos no Verão de vés das suas Associações Culturais, com espelhar da verdade criativa de cada um. com especial atenção para as pessoas que 2011 avançar com uma parceria com a muito simpáticas para mim e gos- esses pintores, escultores, poetas e mú- mais directamente com eles colaboram. AFID no sentido de termos a colabora- to muito dos meus colegas de tra- sicos, se iniciaram como o Círculo Artur E neste espelhar, está a competência dos Responsável pela Galeria Municipal ção de alguém DIferente. balho. O banco onde trabalho é no Bual, o Arco Artis, da Damaia, o Atelier seus técnicos, motores de dedicação e Artur Bual Foi um desafio e alegro-me de dizer que Parque das Nações. foi ultrapassado por todos e principal- Do nosso primeiro contacto com a AFID mente pelo André e o Rafael, os quais até termos conhecido a Tatiana foi um Estou muito contente com as mi- estão de parabéns pela entrega que nos ápice. nhas tarefas e por saber que vou dão todos os dias. ficar no banco mais um ano. Esta Quinta do Paraíso | Tel. 214 707 456 A Tatiana foi integrada em Outubro de semana tive doente mas estou me- Junto ao IKEA de Alfragide P.S. Quando o Rafael me pergunta se 2011 no nosso departamento de facilities lhor agora. Comecei a fazer terapia para a semana estarão cá todos os dias em regime de part-time (manhãs). As da fala para futuramente falar me- suas principais tarefas diárias passam Av. Aljubarrota | Tel. 214 918 188 e lhe digo que sim, é óptimo ver o brilho lhor. Sinto-me muito contente. que lhe passa nos olhos… pela distribuição de fruta fresca a mais K I D S Venteira- Amadora de 600 colaboradores, a reposição de Equipa F. Lima café, chá entre outros e a organização/ INSCRIÇÕES ABERTAS

26 27 Exposições e Concursos 2011 Exposições e Concursos 2011

Manual [Ana Carvalho, Ana C. Brás, Ana J. Cardoso, Andreia Bu- lhão, Bruno Fernandes, Bruno Ramadas, Délio Albino, Filipa San- tos, Filipa Sobral, Joana Coelho, José P. Nunes, Marco Baltazar, Marcelo Durão, M. de Fátima Santos, Miguel Tintas, Nuno Castro, Paulo Fonseca, Pedro Correia, Ricardo Magalhães, Tiago Lopes]. LOUSÃ EXPOSIÇÕES E ARTES PARA TODOS “Artes para Todos” - espetáculos, exposições e outras atividades culturais - tratou-se de uma iniciativa pioneira, inovadora e com Dezembro forte responsabilidade social, relacionando as artes com a ques- POSTO DE TURISMO DA ERICEIRA CONCURSOS 2011 tão da deficiência e constituiu o culminar do projeto “Lousã, Des- GALERIA ORLANDO MORAIS | EXPOSIÇÃO DE PRESÉPIOS tino de Turismo Acessível”, que tem vindo a ser desenvolvido por este município. A Fundação Afid Diferença participou nesta ini- É com muita alegria que a Fundação AFID Diferença participa, anu- almente, na Exposição de Presépios organizada pela CM de Mafra O ano de 2011 foi um ano muito positivo no que diz res- ciativa com peças das Oficinas de Cerâmica e Tecelagem Manual. peito ao desenvolvimento e divulgação da área artís- com trabalhos realizados pelos Artistas da Oficina de Cerâmica. tica da Fundação AFID Diferença, nesse sentido, gos- Abril taríamos de agradecer o apoio de todos - parceiros, IV CONCURSO NACIONAL DE amigos -, pois sem essa grande força não teria sido SP TELEVISÃO Agosto PINTURA, ESCULTURA E possível chegar onde chegámos. “NA PONTA DOS DEDOS” FOTOGRAFIA APEXA 2011 IV BIENAL INTERNACIONAL Apoios: SP Televisão | | Participação: Fotógrafo Paulo Cas- DE ARTE CONTEMPORÂNEA REABILITAR ATRAVÉS DA ARTE Sabemos que ainda temos um longo caminho para tanheira e Fundação AFID Diferença. percorrer: queremos sonhar mais, queremos acredi- NA ILHA DO PORTO SANTO, O Concurso destina-se a pessoas com tar – e acreditamos – que podemos fazer a diferença Uma exposição que pretendeu reencontrar um projeto de SOB O TEMA “HOMO VIRTUALIS” Necessidades Especiais e/ou Deficiência, e mostrar ao mundo o trabalho talentoso e criativo que colaboração entre o fotógrafo Paulo Castanheira e a Fun- Através da parceria que o Comissariado da Bienal estabe- residentes no continente e ilhas. Pretende- é desenvolvido nas nossas oficinas, nomeadamente dação AFID Diferença, no qual 18 artistas da AFID foram leceu com a ANACED, esta entidade convidou vários artis- -se com este projeto desenvolver a prática de Cerâmica, Pintura e Tecelagem Manual; queremos fotografados a reinterpretar outros artistas. Para mostrar tas a participar nesta tão conceituada Exposição: Exposição das artes plásticas nomeadamente Pintu- imaginar - e imaginamos – mais sorrisos, mais histó- que podem parecer diferentes, mas são iguais na vontade, “Homo Virtualis” – Coletiva de Pintura. Assim, a Fundação ra/Escultura e Fotografia, como forma de realização pessoal rias, mais vontades, mais projetos. perseverança e atitudes. Afid Diferença esteve presente com os artistas: Ana Judite e social das pessoas com Necessidades Especiais e/ou com Deficiência. A Fundação Afid Diferença concorreu nas áreas Queremos construir projetos com uma força indomá- Cardoso, Andreia Bulhão, Délio Albino, Luís Rosa, Miguel Ân- de Fotografia e Pintura e obteve o 3ºPrémio na categoria de vel de vontade, queremos conhecer Portugal e o Mun- gelo Claro e Nuno Geada – Oficina de Pintura da Fundação. Fotografia: Margarida Paulino. do e queremos que nos conheçam a nós, aos nossos A iniciativa teve um sucesso de tal ordem que a Anaced foi jovens, aos nossos talentos. Junho convidada a apresentar esta Exposição Coletiva em diversas A ARTE DA TERRA | EXPOSIÇÃO “ANTÓNIO-SANTO D’ARTE” localidades do país. Apresentação que ainda está a decorrer. O trabalho que desenvolvemos nesta área tem sempre um denominador comum – A Inclusão de Pessoas com A Arte da Terra, uma loja cheia de magia, apresenta, desde Deficiência – e está geralmente orientado segundo 1996, os argumentos da cultura, das artes, da qualidade do FUNDAÇÃO PT uma Estrela muito especial: POLARIS. Trata-se de um que é “feito em Portugal”. Anualmente, dá-nos a conhe- POLARIS conceito idealizado pela Fundação AFID Diferença com cer diversas exposições temáticas, nas quais encontramos EXPOSIÇÃO DE ARTE o intuito de valorizar a igualdade de oportunidades e de centenas de obras e artistas portugueses. Desde 2010, a CONTEMPORÂNEA | 3ª Edição participação, num discurso criativo e contemporâneo. Fundação AFID Diferença tem a honra de partilhar este Setembro Foi com uma enorme satisfação que apresentámos, em 2011, Reúne sob este título um conjunto de atividades expo- magnífico espaço com tantos outros artistas. a 3ª Edição da Exposição Inclusiva Polaris com o apoio da sitivas, no domínio das artes e ofícios e artes plásticas. LONDRES Fundação PT e da SP Televisão, no Edifício PT, Fórum Picoas. Queremos ser uma Janela de Oportunidades, aprovei- EXHIBITION #4 MUSEUM OF EVERYTHING MARCA TOMA LÁ | OBJECTOS DIFERENTES Artistas Participantes da 3ª Edição: AFID (Pintura); Anabela tar cada momento e mudar muitas vidas. Um Projeto de Design Social que surgiu de uma vontade de O Museum of Everything, em Londres, apresentou a Exhibition # Mota (Pintura); Cátia Mourão (Pintura); CERCICA (Pintura); Unidade Artística da Fundação AFID Diferença qualificar os recursos e produtos de públicos vulneráveis 4, com mais de 200 obras de artistas contemporâneos interna- David Oliveira (Escultura); Isa Duarte Ribeiro (Desenho); José de 8 instituições, entre elas a AFID, e que conta com a co- cionais. Destacamos a presença de Miguel Ângelo Claro e Paulo Carlos Carvalho (Fotografia); Mina Anguelova (Pintura); Paulo laboração da designer Susana António. A marca participou Fonseca da Fundação Afid Diferença e a de Hélder Rodrigues da Lourenço (Gravura); Pedro Ramalho (Gravura). Momento Cul- na Feira Internacional do Artesanato (FIA), na Fiartil e no CERCICA, que participam nesta exposição com a colaboração da tural: Afidance, Armazém Aér(i)o e Saúl falcão (Violinista). Mundo Mix (em maio). http://toma-la.com/ ANACED – Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência e com o apoio do Instituto Nacional para a Reabilitação – INR. Pode visitar esta exposição em: digevery.com A ARTE DA TERRA | EXPOSIÇÃO “MULTIPLICIDADES ARTÍSTICAS Janeiro DE UM FAMÍLIA SINGULAR” | EXPOSIÇÃO DE PRESÉPIOS MUSEU DO ORIENTE “POLARIS – JANELAS DE OPORTUNIDADE” Apoios: Fundação do Oriente e INR - Instituto Nacional para Novembro CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORA a Reabilitação EGEAC EXPOSIÇÃO POLARIS Participação: Anabela Mota, Carla Gomes, Cátia Mourão, CONCURSO SARDINHAS CONCURSO ”CONFLUÊNCIA DE AFECTOS AFID-PÁDUA” Cercica, David Oliveira, Diogo Costa, Fundação AFID Dife- FESTAS DE LISBOA’11 ARTE E CRIATIVIDADE DE rença, Guilherme Duarte Ribeiro, Isa Duarte Ribeiro, José Uma Exposição Inclusiva de Arte Contemporânea, inserida no Nuno Lamas, Mina Anguelova, Rita Andrade e Valter Ventura. Foi com um espírito aventureiro que a Fundação AFID Dife- Este concurso é dirigido a pessoas com necessidades especiais Projeto Polaris da Fundação Afid Diferença e que pretendeu rença participou no Concurso Sardinhas Festas de Lisboa’11 | O título da Exposição teve como origem uma obra coletiva, e/ou portadoras de deficiências, residentes ou não no Concelho assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. com o mesmo nome, dos artistas da Oficina de Pintura da E… é com muito orgulho que comunicamos que tivemos uma de Almada. A participação da Fundação Afid Diferença foi pre- Este ano, a exposição contou com a presença dos Artistas AFID, e que em 2010 ganhou o 1º prémio no Concurso de Sardinha Vencedora – Paulo Ferraz e Ana Isabel Jesus - que miada com os seguintes resultados: a nível individual, 1º prémio da Fundação, nas áreas de Cerâmica, Pintura e Tecelagem Arte e Criatividade de Almada: André Paulo, Luís Ferreira, participou na campanha de comunicação das Festas de Lis- “Composição” de Luís Rosa, 2º prémio “Tríptico” de Nuno Geada, Manual, e do Mestre José Pádua; “uma colaboração artísti- Miguel Tintas, Marcelo Durão, Nuno Geada, Tiago Lopes, boa’11. Na Exposição “a sardinha é minha” estiverem expostas 3º prémio “Sobe” de Pedro Martins; a nível Coletivo, 2º prémio ca reveladora da importância e do papel singular que todos Adélio Albino, Pedro Martins, Ana Judite, Andreia Bulhão. mais 6 sardinhas, da Fundação, apresentadas a concurso. “Vela dos Descobrimentos” Peça Coletiva - Pintura e Tecelagem temos na sociedade” António Moreira, Vereador da Cultura.

28 29 A oportunidade de estar integrada no projecto da AFIDANCE é uma grande lição de vida. Com eles aprendi a aceitar e compreender a diferença, des- cobri que podemos ser sempre melhores e que devemos le- var a vida com um sorriso. Ter passado pela experiência do “Portugal Tem Talento” foi um despoletar de emoções para todos nós, lembro-me quando recebemos a notícia que tí- nhamos passado no primeiro casting, o brilho dos olhos dos nossos meninos é algo que vou guardar para sempre. Hoje somos uma grande família e foi sem dúvida uma honra poder TESTEMUNHOS DE CLIENTES apoiar e dar visibilidade a esta causa tão nobre “aceitar a diferença é um grande passo para a igualdade”, como diz o “Aprendemos muito, uma lição Participação Afidance e Armazém Aér(i)o no Concurso Portugal Tem Talento | Semifinal abril 2011 | mestre Edson Carvalho. Fotografia de grupo (fotografia cedida pela SIC) que nunca vamos esquecer.” Rafaela Gomes Hernâni Brazia Armazém Aér(i)o QUANDO A PAIXÃO “Foi uma experiência inesquecível, uma chapada para muita gente, que achava que éramos coitadinhos, PELO MOVIMENTO SE mostramos que temos valor, e a nossa Fundação foi um exemplo.” TRANSFORMA NUM PROJETO Ricardo Galante DE INCLUSÃO E IGUALDADE. “Foi tudo muito bonito” Filipa Santos “Tenho orgulho da Afidance que No início, quando entrei para a Afidance, acreditam na capacidade do ser humano contagiámos o público com o nosso sor- mexe muito comigo.” senti alguns receios, pois não sabia se a e na igualdade de direitos. riso, com aquilo que nos vai na alma, Ana Judite entidade, que acabara de me contratar, uma alma que está cheia de um senti- (...) Sendo acrobata no Armazém Aério sempre tive a curio- partilhava a mesma noção que eu tinha mento que transborda felicidade por sidade de participar num programa deste estilo, dar a conhe- de Grupo de Dança e de um Projeto de Uma janela chamada TV: amor àquilo que fazemos. cer um pouco do que faço, do que gosto e do que admiro. Atuação Afidance e Armazém Aér(i)o | “Por um fio” no Teatro Dom Luiz Filipe | 24 de março de 2012 | Teresa Santiago e Miguel tintas Dança Contemporânea. Fotografia: Nuno Colaço Na Fundação Afid Diferença existe o Emociono-me ao lembrar-me de ver os Todo este processo fez-me crescer enquanto pessoa, fez- -me sentir emoções que nunca senti, fez-me olhar de forma O meu maior receio era que existisse lema “uma porta aberta para a diferen- colaboradores – como a Graça e o Ivo diferente, fez-me acreditar em mim e acreditar na capacida- o paradigma da “dança-terapia”, e que ça”, no caso do concurso de televisão - na plateia dos estúdios da SIC, eles de daqueles que se diz serem diferentes. de facto tem os seus benefícios, mas a promovido pela SIC, Portugal tem talen- assim como tantos outros viram crescer “dança por si só já é terapêutica”, e não to, uma pequena janela abriu-se e reve- e cresceram com aqueles “miúdos” que Não fomos vencedores do programa é verdade, mas isso é o é esse o meu trabalho - eu sou um cria- lou ao mundo o extraordinário trabalho de repente viraram artistas, as nossas que as pessoas pensam! tivo do movimento que usa o corpo para realizado por uma grande equipa. E foi estrelas que nos enchem de orgulho. De facto VENCEMOS! Vencemos mais do que qualquer pro- transmitir ideias, conceitos e também o que foi porque temos alicerces fortes, grama é capaz de oferecer como prémio. Esta experiência emoções. não foi uma obra do acaso. Resta apenas agradecer e dizer a todos com os AFIDANCE: fazer algo que eu gosto com pessoas que - que de muitas formas colaboraram e eu adoro tornou-me um verdadeiro VENCEDOR. O melhor Mas, passados 6 anos, não poderia es- Muitos ficaram surpreendidos com a ca- ainda colaboram neste magnífico proje- prémio que recebi foi esta experiência que passei com eles e tar mais satisfeito, os resultados obtidos pacidade criativa e artística da Afidance to, diretores, pais, artistas convidados e a transformação que me fez quem sou hoje. vão para além das minhas expectativas. e do Armazém Aér(i)o. Esse fator sur- colaboradores da Afid - OBRIGADO. Eu só tenho a agradecer aqueles que tornaram isto possível, A Afidance tornou-se, não só num gru- presa, no fundo, revela a expectativa, e a cada um dos AFIDANCE que me receberam como um po de dança, mas, essencialmente, num ou melhor, a esperança que todos nós artista, como um colega, como um AMIGO! ícone nacional de inclusão e de capaci- temos de uma sociedade mais justa, ide- dade de pessoas com deficiência, atra- al e utópica na igualdade de direitos, e Edson Carvalho Obrigado AFIDANCE vés da arte de dançar. Neste sentido, claro, em ser feliz. Felicidade é a palavra Coreógrafo e Responsável do Projeto Afidance Michael Almeida passa a ser de todas as PESSOAS que que melhor define a nossa participação, Armazém Aér(i)o

0530 Conclusões do Seminário

CONCLUSÕES DO SEMINÁRIO QUALIDADE DE VIDA EM CONTEXTOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL 27 de outubro de 2011

A Fundação AFID Diferença promoveu que implica uma maior experiência dos envelhecimento intelectualmente ativo. mais um Seminário, no passado dia 27 direitos, mas também, um maior grau de outubro de 2011, no Auditório da de responsabilidade por parte do Cliente; O envelhecimento não implica apenas o Fundação Calouste Gulbenkian, sob o individualizado, o que traz consigo um conceito de perda e a consequente ne- tema “Qualidade de Vida nos contextos encarecimento do mesmo; assente numa cessidade de autonomia ou afeto. É ne- de Intervenção Social”. Participaram avaliação subjetiva da vivência pessoal, cessário garantir a existência de automa- cerca de 350 pessoas que manifesta- que possibilitará a consideração de uma tismos culturais e de inovação, de modo a ram uma enorme satisfação para com maior Qualidade de Vida; uma escolha do que seja possível valorizar e promover a os trabalhos realizados e temas discu- Cliente, possibilitando a este a escolha do aprendizagem, em todas as fases da vida. tidos. Presidiu ao encerramento o Sr. equipamento onde quer residir e os ser- Ministro da Solidariedade e Segurança viços que pretende ter. Também na problemática da pessoa ido- Social, Dr. Pedro Mota Soares. sa, é necessário garantir a continuidade A promoção de modelos de gestão de serviços, no âmbito das necessidades orientados para o Cliente traz também concretas de cada um, e de acordo com CONFERÊNCIA DA MANHÃ a necessidade de redefinir as formas do o horizonte da manutenção e promoção seu financiamento. Nessa ótica, é apre- da Qualidade de vida (QV). IMPLEMENTAÇÃO DE MODELOS DE sentado o Individualised Funding - um Seminário Qualidade de Vida Em Contextos de Intervenção Social, Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian GESTÃO ORIENTADOS PARA O UTEN- fundo individual, no qual participam os Face ao aumento da esperança média de TE | Prof. Dr. Ignacio Martín – Universi- recursos do próprio Cliente, da sua Fa- vida e à crise atual, é necessário ree- dade de Aveiro mília e do Estado - para cada individuo quacionar o horizonte ao qual queremos seria definido um orçamento próprio, a chegar, garantindo o acesso aos servi- O processo de envelhecimento das pes- partir da avaliação da sua dependência e ços, o mais generalizados possíveis. soas com deficiência coloca-nos o pro- dos serviços a contratar. blema do dilema residencial e compro- A QV deverá ir para além dos Modelos de mete fortemente as suas capacidades Gestão da Qualidade, ou dos Modelos de funcionais: a ausência dos pais (ou a MESA REDONDA DA MANHÃ QV pré-definidos, uma vez que ela reside capacidade dos mesmos de promover os essencialmente nas relações interpesso- cuidados) provoca a ausência de um su- “IMPACTO DAS METODOLOGIAS DA ais e individualizadas com os agentes de porte social nas pessoas com deficiência, QUALIDADE DE VIDA NA INTERVEN- intervenção. Centrar nos clientes toda a uma vez que são habitualmente solteiras ÇÃO SOCIAL COM IDOSOS” | Mode- e sem filhos; a falta de integração laboral, rador: Dr. Adalberto Fernandes (INR) ao longo da vida, gera a ausência de uma | Dra. Paula Guimarães (Fundação carreira contributiva que lhes garanta Montepio), Dr. Carlos Andrade (UMP), uma maior proteção social; a falta de ser- Dr. Manuel Caldas de Almeida (Hospi- viços disponíveis e o custo a eles asso- tal do Mar), Enfermeira Ana Campos ciados geram uma enorme dificuldade no Reis (SCML) acesso aos serviços residenciais. Face à problemática do envelhecimento, Nesse sentido, um modelo orientado para é necessário, em primeiro lugar, romper o Cliente supera as limitações dos mode- com os estereótipos que provocam abor- los centrados na estrutura dos cuidados, dagens redutoras na avaliação das neces- ORGANIZAÇÃO: APOIO: nos processos de serviços, nos resulta- sidades e no desenvolvimento de serviços. dos alcançados ou nas taxas de cober- tura. O Cliente aparece como centro da Será necessário promover uma visão de decisão, e, embora seja um modelo mais velhice integrada, na essência da pessoa eficiente, existem ainda alguns desafios humana, privilegiando os aspetos posi- de gestão e de funcionamento. O plano tivos do envelhecimento e abordagens de cuidados terá de ser: negociado, o da linha da inteligência emocional e do Prof. Dr. Ignacio Martín, Conferência da Manhã

33 Conclusões do Seminário Conclusões do Seminário intervenção (e a definição da sua QV) su- Toda a disponibilidade económica das A situação presen- põe que as pessoas são capazes de dizer organizações sociais é alocada à mis- te requererá, a nível o que querem, implica uma perspetiva são. Nesta ótica, as Organizações do macro: uma melhor subjetiva e individualizada, na qual fazem Terceiro Setor (OTS) não possuem uma organização e rea- parte os contributos Individuais de cada solidez de tesouraria que lhes permi- justamento do Setor um. Quando isto não for possível, será ta fazer face às questões do dia-a-dia, Estado e a sua articu- necessário que as instituições tenham nem conseguem estar preparadas para lação com as IPSSs; a capacidade de definir padrões de QV. responder a problemas repentinos de a alteração e revisão Os Princípios das Nações Unidas para as stress financeiro. Por outro lado, as or- da legislação; a redu- Pessoas Idosas - participação, indepen- ganizações sociais estão impossibilita- ção das gorduras dos dência, autonomia, acesso a cuidados e das de desenvolver atividades lucrativas normativos imple- dignidade - podem servir de referência para financiar as atividades sociais. mentados que terão para essa mesma definição. de ser corrigidos para A crise implica a não existência de ex- a otimização de recur- cesso de recursos, e traz consigo o de- sos e uma revisão das CONFERÊNCIA DA TARDE Mesa de Abertura, Primeiro Vice-Presidente da CIP, Dr. João Gomes Esteves; safio para maiores níveis de eficiência regras de compartici- Presidente da AFID, Dr. Domingos Rosa; Ex-Provedor da SCML, Dr. Rui Cunha; e eficácia que permitam a compatibili- pação das famílias. “EXCLUSÃO SOCIAL, INCLUIR: AM- Presidente da CNRIPD, Coronel Costa Braz zação entre a qualidade de serviços e a PLIFICAR E SEGUIR SINAIS” Prof. ação social. É necessário que o Terceiro Setor pos- Dr. Francisco Ramos Leitão – Univer- sa criar atividades económicas lucrativas Juvenal Baltazar sidade Lusófona de Humanidades e Emygdio da Silva (Universidade Lusó- 2ª MESA REDONDA DA TARDE O atual momento de crise será pro- para suportar as necessidades sociais Diretor Adjunto Tecnologias fona de Humanidades e Tecnologias), motor: da inovação e desenvolvimento que enfrenta todos os dias e que dizem da Fundação AFID social; da reestruturação do papel do Diferença Prof. Dra. Isaura Pedro (Escola Supe- “IMPACTO DA CRISE ECONÓMICA NA respeito a todos nós. É necessário uma Estado - enquanto transformador do pa- O papel estrutural da educação e da rior de Educação Almeida Garrett), Dr. INTERVENÇÃO SOCIAL” | Moderador: nova lógica de trabalho, em parceria com radigma do estado social; da redefinição formação é a Inclusão Social. Só esta- Rogério Cação (Fenacerci) Dr. Carlos Andrade (Fundação Antó- as empresas, que passe da lógica do sub- do papel do Terceiro Setor na sociedade O Quadro “A minha Família” de André Paulo, mos perante uma verdadeira formação/ nio Silva Leal) | Dr. Guilherme Collares sidio ao investimento, da caridade à ino- que esteve presente durante toda a iniciativa, foi portuguesa e da reestruturação da pró- educação quando possibilitamos e pro- Os pais têm um papel fundamental, im- Pereira (Fundação EDP), Dra. Isabel vação, do mecenato à parceria e da res- sorteado e entregue a Madalena Natividade da pria sociedade. Sociedade Anti-Alcoólica Portuguesa. movemos a Inclusão Social. Para isso portantíssimo e primeiro, no desenvolvi- Miguéns (SCMC), Dr. Domingos Rosa ponsabilidade social à partilha de valor. é necessário que a tarefa primordial da mento e na construção da aprendizagem (AFID) formação/educação seja a amplificação dos seus filhos, ainda que muitas das de sinais que permitam a sua leitura vezes esse papel não seja compreendido por parte de todos os intervenientes. A pelas escolas. amplificação de sinais é uma metáfora para descrever toda a tarefa pedagógi- Os pais que têm filhos com necessidades ca no âmbito dos processos de Inclusão. educativas especiais procuram dois tipos CONCLUSÕES FINAIS: Ser educador é ser amplificador de si- de respostas ao nível da saúde e ao nível nais, permitindo a apreensão por parte educativo: procuram respostas positivas No momento atual de constrangimento e crise fi- dos recetores, de modo a ser possível a que vão de encontro das suas aspira- transmissão de conhecimentos que po- ções, baseadas num processo de apren- nanceira é de todo importante a preocupação pe- tenciam a Inclusão. dizagem; e uma resposta de socialização, las questões da Qualidade de Vida na Prestação de como para qualquer outra criança. Serviços Sociais. Não poderemos deixar de lado Por outro lado, somos também segui- a dinâmica de melhoria de um setor que nos últi- dores de sinais, o que significa despe- O processo de aprendizagem e a socia- mos anos tem tido um papel fundamental na vida jar toda a teoria e conseguir descobrir lização só serão de qualidade quando se de tantas pessoas. os sinais do outro. “Ler, interpretar, dar estabelecer uma relação muito estreita atenção aos sinais comunicacionais do com a Família. O grande objetivo de uma Mesa de Encerramento, Curador da Fundação AFID Diferença, Dr. Murteira Nabo; A promoção da Qualidade de Vida e da Intervenção outro, é a essência da pedagogia”, a di- Escola Inclusiva e com Qualidade é per- Presidente da AFID, Dr. Domingos Rosa; Ministro da Solidariedade e da Segurança Social Qualificada implica um desafio sério sobre ferença do outro é o valor da sua indi- Social, Dr. Pedro Mota Soares; Diretor do INR, Dr. Madeira Serôdio; Representante mitir que a aprendizagem e a socializa- Prof. Dr. Francisco Ramos Leitão, da SCML, Dra. Rita Valadas. o seu financiamento; é necessário apostar na ino- vidualidade a que todos os educadores Conferência da Tarde ção se realizem com todos os diferentes vação social e no trabalho em rede. devem dar atenção. parceiros. Os tempos de crise são momentos de construção A Qualidade na Educação, na Pedagogia Para as crianças com e na Inclusão Social é o esforço por aju- necessidades espe- de novos caminhos de reestruturação dos papéis dar os outros a descobrir o sentido da ciais são necessários do Estado e das Organizações Sociais, de modo a vida. A situação ideal, da Aprendizagem alguns meios auxiliares promover e a garantir a prestação continuada de e da Inclusão, atinge-se no equilíbrio de de apoio, o que implica serviços. poderes que “muda gradativamente em um importante desafio, favor da pessoa em desenvolvimento”. contudo, a integração Deste modo, ficaram lançados, neste seminário, de pessoas com defici- desafios pertinentes a um aprofundamento futuro ências no meio escolar das seguintes temáticas: 1ª MESA REDONDA DA TARDE contribui, não só, para o bem-estar e desenvol- Metodologias de intervenção com base na Qualida- “EXCLUSÃO SOCIAL NO CONTEXTO vimento das pessoas de de Vida – partilha de experiencias, avaliação das EDUCATIVO” | Moderador: Prof. Dr. com necessidades es- necessidades, definição de objetivos e avaliação de Francisco Ramos Leitão – Universida- peciais, mas também, resultados; Qualidade de Vida e Sustentabilidade de Lusófona de Humanidades e Tec- para o desenvolvimen- Mesa Redonda da Manhã nologias | Prof. Dr. João Pedro Cunha to da formação cívica das Organizações; Inovação social. Ribeiro (Pai), Prof. Dra. Maria Odete das outras crianças. 2ª Mesa Redonda da Tarde

34 35 Um Projeto de Empreendedorismo Social

ções possíveis, poderemos identificar 4 tipos de respostas: • O estabelecimento de parcerias públi- Um Projeto de co-privadas. • A criação de postos de trabalho per- manentes, subsistindo o problema dos Empreendedorismo Social baixos níveis de produtividade, consti- tuindo-se como um factor oneroso para as Empresas de Inserção. As Empresas de Inserção • Um acompanhamento e uma super- visão constantes, ao nível da inserção, podem constituir uma alternativa. • O apoio financeiro aos trabalhadores, com menores níveis de produtividade,

aparece igualmente como uma solução. Afidgreen

A aposta na inovação: A AFIDCLEAN presta serviços de Afidgreen e Afidclean limpeza em todos os equipamentos sociais da Fundação Afid Diferença A AFID, desde 1999, que aposta na cria- e tem este ano um novo desafio: ex- ção de empresas de inserção, tendo pandir os serviços para domicílios de criado a AFIDCLEAN, e mais tarde a Pessoas – Idosos - que careçam desta AFIDGREEN, em 2008. necessidade.

O objectivo principal foi o de promover A AFIDGREEN presta serviços de o Direito ao emprego, combatendo a Criação e manutenção de espaços exclusão social de públicos desfavore- Verdes, e tem uma carteira de clientes cidos. que passam por entidades públicas e privadas. Tivemos como propósito a criação de Afidclean Um pouco de História • Um nível mínimo de emprego remu- fissional de pessoas desfavorecidas no 10 postos de trabalho para Desempre- Sem dúvida que as Empresas de In- nerado. mercado de trabalho, através de uma gados de Longa Duração e para pesso- serção se apresentam, aos nossos No início do Séc. XIX, a economia social atividade produtiva, constitui uma das as com deficiência, contribuindo assim olhos, como uma experiência inovado- era vista como um conjunto de organiza- Há uma tendência para o surgimento de vertentes da economia social. Em Por- para a Igualdade de Oportunidades no ra e dinâmica; os estudos de viabilida- ções surgidas através dos movimentos novas formas empresariais, inovadoras, tugal, as Empresas de Inserção surgem acesso ao mercado de trabalho. de económica demonstram que estas cooperativo, mutualista e associativo. que assumem um papel fundamental na por iniciativa da Sociedade Civil, esti- iniciativas poderão tornar-se numa so- ação social. Trata-se de um NOVO EM- muladas pelos poderes públicos, numa Esta aposta só foi possível com o apoio lução de futuro, ou seja, numa OPOR- Lutegarda Justo Na sua origem, procuravam responder a PREENDORISMO SOCIAL - da capaci- lógica de implementação Top-Down, e do IEFP, que de forma profissional con- TUNIDADE POSITIVA para combater a Diretora da Ação Social da problemas e necessidades sociais gerados dade de inovar no que diz respeito a: são dinamizadas pelas organizações do tinua a apoiar estas iniciativas. crise económica. da Fundação AFID Diferença pelos desequilíbrios das Ações do Merca- • Produtos. Terceiro Setor; à semelhança do mode- do. Ao longo do Séc. XX, estas organiza- • Métodos e organização de trabalho. lo francês “Entreprise d’insertion”. ções desenvolveram-se de forma mais independente no seguimento da evolução • Fatores de produção. As Empresas de Inserção têm uma le- do Estado Social, das tendências da globa- • Relações com o mercado. gislação própria que prevê o apoio fi- Com o Apoio: lização e da economia do mercado. nanceiro para a criação de postos de Esta abordagem do empreendedorismo trabalho. Os públicos contratados para Atualmente, a economia social é vista social é vista como um novo dinamismo estas empresas assumem uma hete- numa lógica de ação entre o Setor Pú- do Terceiro Setor e destaca os aspectos rogeneidade, envolvendo diferentes blico e o Privado, tendente a enfatizar a de capacidade de inovação, de aprovei- problemáticas de exclusão social, e re- importância do Terceiro Setor na econo- tamento de oportunidades, de criação de velando, ao mesmo tempo, diferentes mia social. negócios e de novos mercados. capacidades para o desempenho das tarefas. Assim, importa encontrar solu- Poderemos caracterizar as empresas ções adaptadas para os trabalhadores sociais através de alguns critérios, tais que aderem a estes processos de in- Empresas de Inserção serção. como: UNIDADE DE APOIO AO • Uma atividade contínua de produção As Empresas de Inserção são entidades de bens ou serviços. A integração no mercado de trabalho organizadas numa lógica empresarial dos trabalhadores, após os dois anos DESENVOLVIMENTO INFANTIL – U.A.D.I. • Um grau de autonomia elevado em ter- de produção de bens ou serviços, em de inserção na Empresa, é uma ques- Psicologia | Snoezelen | Fisioterapia | Hidroterapia | Fisiatria | Terapia da Fala mos de gestão. diferentes setores de atividade econó- tão muito séria com a qual se deparam • A presença de um nível significativo de mica; procuram, acima de tudo, res- estas entidades empresariais. Para mais informações, estamos ao seu dispor risco económico. ponder às necessidades dos públicos a através do 21 472 40 40 e em www.fund-afid.org.pt quem se dirigem. A inserção sociopro- No sentido de procurar algumas solu-

36 37 AFID no A APOLOGIA Portugal DO SILÊNCIO no Coração João Baião e Filipa Santos Livro de Poesia 1 de fevereiro de 2012

Todos os dias passam dezenas de pessoas pela sede da Fundação. Todas as semanas temos a sorte de receber Já está á venda [www.sitiodolivro.pt] o livro visitantes e de ficarmos com mais amigos. “A apologia do silêncio” de Ana Brilha. A capa Mas não são todas as pessoas, nem são todos os visitan- é da autoria da Unidade Artística da Fundação tes que nos trazem um tamanho sorriso e que, no final de AFID Diferença. Legenda: Tecido manual e peça um longo dia, nos carregam as baterias. em cerâmica - “Mudas”. Não se consegue pôr em palavras toda a energia que o João Baião tem, por isso, falar em visita à Sede é até im- próprio, pois o à vontade com que ele falou, abraçou e se O lançamento decorreu no passado dia 12 de abril, no Auditório da Fun- deu a conhecer aos nossos jovens da AFIDance, do Lar dação Afid Diferença, e tratou-se de um dia muito emotivo. Um agrade- Residencial e a toda a equipa presente não foi de todo a cimento especial: Lília Tavares e Carlos Campos (Poeta), pela presença comum visita de um repórter. Foram duas horas das quais só podemos mostrar e partilhar e pelos momentos inspiradores de leitura; Rosária Silva, pela amizade os pequenos 10minutos da reportagem que passou no Por- e por ter sido a impulsionadora deste desafio; Ana Brilha, pelas lindas Chegou ao final da tarde, já o Centro de Atividades Ocu- tugal no Coração. Foram duas horas muito rápidas, mas aci- palavras que escreve e por ter aceitado esta parceria; Leonor Gonçalves, pacionais tinha encerrado, mas à sua espera para lhe ma de tudo carinhosas e divertidas, com direito a comboio, pela magia de um momento musical inesquecível com “Danúbio Azul” mostrarem os seus trabalhos estavam o Hernani, o Ra- fotografia de grupo, sessão de autógrafos e tudo. Ficarão, e “Pedra Filosofal”; a todos os que se envolveram e colaboraram nesta fael, a Ana Clara, o Ricardo e claro, a sua fã número um, com toda a certeza, na memória de todos e também com bonita iniciativa. Momentos como este fazem toda a diferença quando a Filipa. Todos tiveram oportunidade de com ele falarem, toda a certeza, a forrar a parede do quarto da Filipa. partilhados com a força dos AMIGOS. mostrarem aquilo que tão bem fazem no seu dia-a-dia e até mandarem uma flor para a Tânia Ribas de Oliveira que Da nossa parte, Obrigada pela visita! Fotografias: Rosária Silva e Helena Alves a recebeu depois em estúdio. Para , a porta está sempre aberta.

Depois houve direito a atuação da AFIDance. Esta foi uma atuação especial, intimista mas muito divertida, quase como se as muitas pessoas que assistiam no ginásio não Vanessa Ferreira estivessem lá. Era o grupo e o João. Era o grupo a mostrar Ferreira Diretora Técnica do CAO aquilo que os caracteriza, Talento. da Fundação AFID Diferença Projeto Voluntariado SORRISO PORTA A PORTA O Sorriso Porta-a-Porta é um Projeto de volun- tariado que se destina aos Idosos do Serviço de QUADRO DE EXCELÊNCIA DA Apoio Domiciliário - SAD - da Fundação AFID FUNDAÇÃO AFID DIFERENÇA 2011 Diferença, que por incapacidade física e mental se encontram isolados ou não têm apoio familiar. Pretendemos valorizar o empenho, a dedicação e Precisamos de pessoas voluntárias que possam a excelência dos nossos colaboradores. Este ano oferecer o seu tempo e o seu sorriso, que gostem Com o Apoio: o galardão foi atribuído a António Borges – Toy de conversar e estejam disponíveis para ouvir. (Manutenção e Motorista). PARABÉNS TOY E UM ESPECIAL OBRIGADO PELA DEDICAÇÃO A ESTA Contamos com a sua ajuda! Contate-nos. FAMÍLIA QUE TAMBÉM É TUA.

38 39 O Atelier do Pão é um Projeto de Atividades Ocupacionais iniciado em 2011 no Centro de Atividades Ocupacionais - CAO.

OBJETIVOS A o telier do Pã Melhorar a resposta às necessidades dos clientes alargando o leque de atividades ocupacionais. Melhorar a avaliação dos clientes nos domínios de vida doméstica e atividade pré-vocacional. Garantir o abastecimento de pão para os lanches dos diversos equipamentos da Fundação. Garantir os bolos para comemoração de aniversários de todos os clientes que o solicitem.

ATIVIDADES Treinos de compras e seleção de produtos. Confeção de bolos e bolachas. Cozedura de pão ultracongelado. www.fund-afid.org.pt Confeção de doces e compotas. Workshops de culinária e introdução à cozinha Um projeto que conta com o apoio do abertos à comunidade. Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. Gestão de stocks. Cumprimento das regras de HACCP. Distribuição dos produtos finais.