Práticas Artísticas E Engajamentos Políticos Com O Bloco Apafunk

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Práticas Artísticas E Engajamentos Políticos Com O Bloco Apafunk UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA MESTRADO EM ANTROPOLOGIA FRANCISCA MARCELA ANDRADE LUCENA O FUNK, O BLOCO E A RUA: práticas artísticas e engajamentos políticos com o Bloco APAFunk NITERÓI 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA MESTRADO EM ANTROPOLOGIA FRANCISCA MARCELA ANDRADE LUCENA O FUNK, O BLOCO E A RUA: práticas artísticas e engajamentos político com o Bloco APAFunk Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Antropologia. Orientadora: Prof. Dra. Alessandra Siqueira Barreto. NITERÓI 2016 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá L935 Lucena, Francisca Marcela Andrade. O funk, o bloco e a rua : práticas artísticas e engajamentos políticos com o Bloco APAFunk / Francisca Marcela Andrade Lucena. – 2016. 153 f. : il. Orientadora: Alessandra Siqueira Barreto. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de Antropologia, 2016. Bibliografia: f. 142-149. 1. Funk (Música). 2. Política. 3. Etnografia. 4. Arte. 5. Espaço público. 6. Rio de Janeiro (RJ). I. Barreto, Alessandra Siqueira. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. FRANCISCA MARCELA ANDRADE LUCENA O FUNK, O BLOCO E A RUA: práticas artísticas e engajamentos políticos com o Bloco APAFunk Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia, da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Antropologia. BANCA EXAMINADORA: Profa. Dra. Alessandra S. Barreto (PPGA - UFF- Orientadora) Profa. Dra. Ana Cláudia Cruz da Silva (PPGA - UFF) Profa. Dra. Tatiana Bacal (PPGSA/IFCS/UFRJ) Aprovada em: 10 de maio de 2016. Local de defesa: Sala 516, do Bloco “O”, no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense. RESUMO Este trabalho é um estudo etnográfico, realizado entre 2014 e 2015, que busca apresentar uma reflexão sobre como se conjugam práticas artísticas e políticas a partir das ações e estratégias de um coletivo de ocupação dos espaços público da cidade do Rio de Janeiro, o Bloco da Associação de Profissionais e Amigos do Funk (APAFunk). Procuro realizar uma caracterização do Bloco, que surgiu como uma ferramenta de intervenção nos espaços públicos da Associação, trazendo à tona o desafio de questionar a criminalização do funk, assim como pensar a questão do mercado do/no “mundo funk”. Tomando minha inserção particular – como membro do Bloco APAFunk, procuro observar no cotidiano do Bloco, como se dá o desenvolvimento da prática artística para um ritmista e como se formula sua gramática política peculiar. Tais elementos, pensados para um movimento de ocupar as ruas, incitando uma experiência subjetiva e a reverberação das reivindicações políticas que o Bloco apoia, serão trabalhados na interseção entre seus ensaios e eventos. Palavras-chave: funk, política, etnografia, práticas artísticas, cidade. ABSTRACT This work is an ethnographic research, performed in 2014 and 2015, that shows a reflection of how artistic and political activities are combined from the actions and strategies of a public space occupation group (Bloco da Associação de Profissionais e Amigos do Funk: APAFunk) in the city of Rio de Janeiro. I try to define the ‘Bloco’, which started as an intervention tool in the public spaces of the association, drawing forth the challenge of calling into question the criminalization of ‘funk’ and thinking about the “mundo funk” market too. Using my personal inclusion – as a member of ‘Bloco APAFunk’, I intend to observe the daily activities of the ‘Bloco’, how the development of the artistic practices is for a percussionist and how its peculiar political language is formulated. Such elements, thought for a street occupation movement, encouraging a subjective perspective and a reverberation of the political claims that the ‘Bloco’ supports will be achieved in the intersection between trainings and events. Keywords: funk, politics, ethnography, artistic practices, city AGRADECIMENTOS Primeiramente, um agradecimento repleto de amor e gratidão à minha família, que “tão perto e tão longe” sempre apoiou minhas decisões; pacientes nos momentos de estresse e de silêncio. Em especial à minha “Mamy” que foi consolo e amparo nos momentos de saudade, com palavras de ânimo e sabedoria. A eles todo meu amor. À Simone S.F.Soares, a primeira professora que me contagiou com todo seu amor e dedicação pela antropologia e por essa “aventura obscena de tão lúcida” que é a vida. Esse voo não seria possível sem sua influência. Um agradecimento com muito carinho aos “Pochoclinhos”. Estamos juntos desde 2008 crescendo e compartilhando momentos bons e não tão bons, engatinhando aos pouco no caminhar da vida. À “Tavinha”. Ao “Caim”. A “Bruninha”, e especialmente às “bii”. À “Amiga P”, que botou a mochila nas costas juntamente comigo, em busca do encantamento alhures. À “Josinha” que sempre esteve comigo, presencialmente ou virtualmente; que me deu conselhos e força, riu comigo e me apoiou nos momentos mais difíceis. Obrigado pela parceria desde sempre. Mesmo além-mar e com muita saudade, um agradecimento muito especial, à “nha cretcheu” “Bii Dedéia Monete”; a “mais certa nas horas incertas”, nossa cumplicidade ultrapassa qualquer distância. À galera que se fez pelas encruzilhadas pelo Benfica, especialmente pelo “Ferro Velho” e “Cantinho”, as capturas mais legais, terapêuticas e divertidas. Na intersecção entre CE-RJ, um agradecimento especial à “Tibebê”, que partilhou comigo os momentos mais esdrúxulos e “charlinhos” que uma marinheira de primeira viagem pode ter ao ir morar sozinha. Passada as agonias, “porque assim também assim já é demais também”, acredito que colecionamos histórias para o resto de nossas vidas. Muito obrigado por ter feito parte da minha vida, sua “diaba”. E à “Gabi”, que muito me inspira com sua história; que essa cidade a faça pulsar como fez a mim. Com carinho agradeço a cidade ao “Ridijaneiro”, pelos encontros maravilhosos que me proporcionou. A começar “pela galera da Fluflu” que compunham minha turma. À “Papa”, minha “Doc” e parceira; sem você essas linhas dificilmente teriam sido possíveis, nem mesmo nenhuma das outras experiências daí decorrentes. Muito, muito obrigado. Ao “Sussu”, “darliiiing”; o único que conhece a intensidade da escuta de um Fagner, uma pessoa muito querida tanto na academia, como fora dela. À “Candy” e ao “Amiiiiigo”, o “candy couple”; uns “lindos”, sempre com simpatia estampada no rosto, obrigado por todos os momentos partilhados e pela a calma que encontro em/com vocês. À “elegantíssima” Queridienha, pelos papos sempre estimulantes. À “Lucia rocks” pelos momentos e descoberta que fizemos juntas. À “Bonita”, pela sempre bonita companhia. À Daphne, pelas conversas interessantes. À “Tiger” pelas interrupções graciosas nos momentos de discussão antropológicas. À Cilene, sempre solícita nos nossos encontros pelos corredores. Ao “Vini boy” e ao “Fabinho”, sem vocês nossos “terceiro tempo” depois das aulas nunca foram os mesmos. Com imensa gratidão, carinho e afeto que agradeço à “trupe”. Com vocês partilhei momentos incríveis, na acadêmica e principalmente fora dela. À “Ellen baby”, por todas as aventuras a seu lado; por me fazer perceber que o fervilhar da existência e o respeito pelo outro são as coisa mais bonitas e honradas que se têm- nem por isso fácil - e que a antropologia é um compromisso mais do que sério. À “Renatinha”, que me mostrou que nós somos o resultado do encontro de cada pessoa que cruzou a nossa vida; me mostrando que a chuva é um motivo para brincadeira, e a tristeza um motivo de força. Ao “Ruanito”, o jovem pupilo em ação; sempre atencioso e afetuoso, as mais lindas vibrações no seu novo caminho. Vocês são, com certeza, um dos motivos de minha experiência ter sido algo tão bonito em toda sua complexidade. Muito obrigada por me incorporar à vida de vocês. Ao “Muchacho”, que “me ‘chegou’ sem me dizer que vinha” e eu pouco sabia que “me encantaria pelo todo do seu ser”. Por todo o apoio e ânimo dados cotidianamente, por acompanhar o passo a passo desse processo, presencialmente ou virtualmente; meu muito obrigado repleto de afeto e ternura. Que o futuro nos seja doce. Esse trabalho não seria possível sem que a “galera da APAFunk” me tivesse recebido tão bem. À eles um agradecimento mais que especial. À turma de 2014: “Papa” (novamente), “Lidi”, “Antonioni’, Gabriel, Valentim, Suellen, “Gigi”, “Agatha baby”, Alexandre, Matisse, Renan, “Batman”, “Bolete”, “Foguinho”, Niko, Ian, Flor, Neto, Luyara, Marielle, Priscila, Mariane, Susy, Simone, Ana Marcela, Alessandra, Durão, Mc Júnior e Leonardo, Markinhos, Xacal, Mestre Carlos, Davi, Pedro, Guilherme Leão, Du Candiero, Aline, Renata. E também “aos novinhos sensacional” da turma de 2015: “Benji”, Sterre, Tainã, Marcos, Ana Paula, Joyce, Lidiane Cosmelli, “Marilinha”, Felipe Moulin, Pajé, Florence, “Patríciô”, “Mari”, Felipe “sempre elegante”, João Grande, Dayane. Um agradecimento carinhoso e especial à galera do Bloco que sempre estava no “bar”, principalmente aos que faziam a conexão “Lapa-Madu”. Desculpe se nesse espaço esqueço algum nome. Mas a cada um, meu muito, muito obrigado! Esses agradecimentos não estariam completos se não mencionasse o Programa de Pós- Graduação em
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