Na Filosofia Da Linguagem De Eugenio Coseriu
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UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA O CONCEITO DE «ENERGUEIA» NA FILOSOFIA DA LINGUAGEM DE EUGENIO COSERIU Tese orientada pelos Professores Doutores: Leonel Ribeiro dos Santos e Carlos João Nunes Correia Simion Doru Cristea DOUTORAMENTO EM FILOSOFIA (ESPECIALIDADE: FILOSOFIA DA LINGUAGEM) com o financiamento da 2011 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA O CONCEITO DE «ENERGUEIA» NA FILOSOFIA DA LINGUAGEM DE EUGENIO COSERIU Tese orientada pelos Professores Doutores: Leonel Ribeiro dos Santos e Carlos João Nunes Correia Simion Doru Cristea DOUTORAMENTO EM FILOSOFIA (ESPECIALIDADE: FILOSOFIA DA LINGUAGEM) 2011 ÍNDICE GERAL Agradecimentos _____________________________________________________ 5 Abstract _____________________________________________________ 8 Resumo ____________________________________________________ 13 INTRODUÇÃO __________________________________________________ 19 0. Eugenio Coseriu e o mundo contemporâneo _______________________ 19 0.1. O corpus teórico coseriano referenciado_______________________ 20 0.2. A receptividade da obra coseriana __________________________ 20 1. O núcleo conceptual coseriano _________________________________ 21 2. A energueia da linguagem ____________________________________ 22 3. Criação e visão criativa ______________________________________ 23 4. A teoria epistemológica integral e funcional _______________________ 24 5. A metodologia utilizada ______________________________________ 27 6. A estruturação da tese _______________________________________ 32 Capítulo I. A FILOSOFIA DA LINGUAGEM EM COSERIU ____________ 37 0. A ênfase da teoria coseriana ______________________________________37 1. Os conceitos de língua e linguagem _________________________________39 2. Marcas coserianas na filosofia da linguagem _________________________41 2.1. Ramificações na filosofia da linguagem _________________________41 2.2. A linguagem como energueia _________________________________42 2.3. A energueia das referências filosóficas __________________________44 2.4. O método como energueia ___________________________________45 2.5. Conceitos da filosofia da linguagem na perspectiva coseriana __________46 3. Eugenio Coseriu, filósofo da linguagem _____________________________60 3.1. A “linguagem medida” _____________________________________60 3.2. Os perigos inerentes em não tomar em consideração o conceito de energueia e a distinção entre a fala e a língua ___________________62 3.3. A distinção entre linguística geral e filosofia da linguagem ____________66 3.4. A chave do entendimento da filosofia da linguagem em Coseriu ________73 Capítulo II. A HISTÓRIA DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM EM COSERIU___79 1. Uma disciplina didáctica torna-se vocação em Coseriu _________________79 1.1. Ágoras académicas ________________________________________79 1.2. Os cursos de história da filosofia da linguagem ____________________81 1.3. Tipos de questões _________________________________________82 2. A problemática da linguagem na diacronicidade ______________________83 2.1. As raízes históricas da filosofia da linguagem _____________________84 3. A valorização coseriana da abertura filosófica grega ___________________85 3.1. O sistema tripartido de Heraclito ______________________________85 3.2. A relação φύσει e hέσει em Platão _____________________________87 3.3. A abertura aristotélica ______________________________________90 3.4. Os estóicos ______________________________________________98 4. A modernidade do pensamento de Santo Agostinho ___________________100 5. Juan Luis Vives e a “língua viva” _________________________________104 6. Wilhelm von Humboldt e a linguística moderna ______________________106 2 O conceito de «energueia» na filosofia da linguagem de Eugenio Coseriu Capítulo III. O CONCEITO DE «ENERGUEIA» NO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE EUGENIO COSERIU _________________ 115 1. Valências semânticas da «energueia» / «energia»_____________________116 1.1. Quadro semântico geral ____________________________________116 1.2. A construção do conceito da energueia em Coseriu ________________121 2. O lugar da «Energueia» no sistema interpretativo coseriano ____________127 2.1. Energueia como termo e conceito _______________________________127 2.2. Os valores funcionais da energueia em Coseriu ___________________129 2.3. O que significa interpretar a linguagem como energueia _____________135 3. A interpretação do conceito de «energueia» através da grelha coseriana __137 3.1. O principio gerador da substância e substancialidade _______________137 3.2. Humanização do mundo ___________________________________137 3.3. As competências linguísticas_________________________________139 3.4. Logos semântico _________________________________________141 4. Estratégias semânticas da energueia ___________________________ 147 4.1. Uma possível interpretação poiética ________________________ 147 4.2. O momento diafórico __________________________________ 147 4.3. O momento endofórico ________________________________ 148 4.4. O momento epifórico.__________________________________ 148 Capítulo IV. ENERGUEIA NA SEMÂNTICA. “FORMA INTERIOR” DA LINGUAGEM ________________ 151 1. Semanticidade e semântica __________________________________ 151 1.1. A semanticidade da linguagem ___________________________ 152 1.2. Semântica estrutural – variante coseriana _____________________ 153 1.3. Semântica e semasiologia _______________________________ 156 1.4. A verdadeira semântica cognitiva é a semântica estrutural _________ 158 2. A actividade cognoscitiva ____________________________________ 159 3. Lógica coseriana __________________________________________ 174 4. Distinções funcionais coserianas na lógica da linguagem ____________ 178 Capítulo V. FILOSOFIA DA LINGUAGEM E CULTURA______________ 185 0. A essência energética da cultura ______________________________ 185 1. Os princípios da filosofia da linguagem como “ciência da cultura” _____ 189 1.1. O princípio da objectividade _____________________________ 190 1.2. O princípio do humanismo ______________________________ 192 1.3. O princípio da tradição ________________________________ 195 1.4. O Princípio do anti-dogmatismo __________________________ 196 1.5. O princípio da utilidade pública ___________________________ 198 2. Criação e linguagem _______________________________________ 200 2.1. A construção do ser humano através da linguagem ______________ 203 3. A energueia na arte ________________________________________ 204 3.1. A constituição do sentido na escultura _______________________ 205 3.2. Măiastra __________________________________________ 208 3.3. A constituição do sentido na música ________________________ 210 4. A energueia na vida quotidiana _______________________________ 212 4.1. A linguagem, a maior revolução da humanidade ________________ 213 Índice geral 3 CONCLUSÕES__________________________________________________ 215 0. A realidade linguística do homem ______________________________ 215 0.1. A múltipla abertura ___________________________________ 217 1. A contínua criação de perspectiva ______________________________ 217 2. A fala sem palavras ________________________________________ 219 3. O homem - ser cultural ______________________________________ 219 4. O perigo generalizado de interpretar os objectos culturais ____________ 220 5. Vitalização da filosofia ______________________________________ 221 6. A condição e criação da liberdade ______________________________ 222 7. A construção da referência ___________________________________ 222 8. A energueia torna tudo possível _______________________________ 223 9. Forças centrípeta e centrífuga da teoria coseriana__________________ 224 10. O tempo e a consciência da energueia __________________________ 224 11. A recepção da teoria coseriana _______________________________ 228 BIBLIOGRAFIA I. Eugenio Coseriu ___________________________________________ 231 1. Obras______________________________________________ 231 2. Estudos ____________________________________________ 232 3. Cursos universitários publicados ____________________________ 235 4. Entrevistas __________________________________________ 236 5. Traduções___________________________________________ 238 II. Estudos e comentários ______________________________________ 239 1. Publicações em homenagem_______________________________ 239 2. Outros estudos e comentários ______________________________ 240 III. Bibliografia secundária ____________________________________ 245 Resumen ___________________________________________________ 257 Résumé ___________________________________________________ 261 Zusammenfassung_________________________________________________ 265 Rezumat ___________________________________________________ 270 Índice onomástico_________________________________________________ 275 Índice temático ___________________________________________________ 283 Índice dos textos coserianos citados___________________________________ 289 Tabelas e esquemas coserianos_______________________________________ 291 Agradecimentos Os lendários Sísifo e Prometeu emprestam ao homem parte das suas vivências orientadas para a criação repetitiva de cada dia de onde surge algo diferente apreendido como novidade que traz consigo participação e sacrifício. Quando um transpira, o outro inspira. Na criação desta tese, um grão de areia numa praia académica, juntou-se a bondade e o profissionalismo das pessoas que sempre estiveram à minha volta, manifestando uma disponibilidade sem limites. Um agradecimento sem voz,