SUZANO S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/ME nº 16.404.287/0001-55 NIRE nº 29.300.016.331

Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

DA

SUZANO S.A.

A SEREM REALIZADAS CUMULATIVAMENTE

EM 22 DE MAIO DE 2020

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ÍNDICE

I. Informações sobre as matérias objeto de deliberação ...... 3 II. Comentários dos Diretores (Seção 10 - Instrução CVM nº 480/09) ...... 12 III. Administração (Seções 12.5 a 12.10 - Instrução CVM nº 480/09) ...... 79 IV. Remuneração dos Administradores (Seção 13 - Instrução CVM nº 480/09) ...... 99 Anexo A – Informações sobre a Incorporação (Anexo 20-A da ICVM 481) ...... 160 Anexo B – Protocolo e Justificação de Incorporação com Laudo de Avaliação e ...... 171 Balanço Patrimonial e Primeiro Aditamento ao Protocolo...... 171 Anexo C – Atas das Reuniões do Conselho de Administração ...... 220 Anexo D – Atas das Reuniões do Conselho Fiscal ...... 227 Anexo E – Informações sobre o avaliador (Anexo 21 da ICVM 481) ...... 232 Anexo F – Proposta de trabalho e remuneração do avaliador ...... 233

Os itens acima são parte integrante desta Proposta da Administração (“Proposta da Administração” ou “Proposta”) e atendem ao disposto na Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”) e na Instrução CVM nº 481/09, conforme alterada (“ICVM 481”).

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I. Informações sobre as matérias objeto de deliberação

Senhores Acionistas,

A Administração da Suzano S.A. (“Companhia” ou “Suzano”) vem apresentar aos Senhores Acionistas as seguintes propostas a serem objeto de deliberação em Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas, cumulativamente, no dia 22 de maio de 2020, às 9h30, na sede social da Companhia.

A Companhia reserva-se o direito de alterar o modo de realização das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, podendo convertê-la em inteiramente digital conforme a regulamentação adotada sobre o tema, hipótese em que informará esta decisão oportunamente a seus acionistas e o mercado em geral nos termos da legislação aplicável.

A Companhia ressalta que a apresentação das informações contidas nesta Proposta não substitui, para nenhum efeito, a leitura atenta e completa de todos os seus Anexos.

(1) Tomar as contas dos administradores relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2019 e examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras da Companhia, relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2019, bem como apreciar o relatório da administração relativo a tal exercício social.

O Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas da Companhia e suas respectivas Notas Explicativas, todos relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019, acompanhados do relatório do auditor independente e do parecer do Conselho Fiscal estão disponibilizados no website da Companhia www.suzano.com.br/ri e na página da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) www.cvm.gov.br, tendo recebido do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria Estatutário (“CAE”) da Companhia manifestações favoráveis à sua aprovação nos termos das reuniões desses órgãos realizadas nos dias 11 (CAE) e 12 (Conselho de Administração e Conselho Fiscal) de fevereiro de 2020, manifestações essas que se encontram disponíveis nos mesmos endereços eletrônicos ora referidos.

Conforme consta das Demonstrações Financeiras, foi apurado prejuízo no exercício social de 2019 e, por essa razão, conforme decisão do Colegiado da CVM de 27.09.2011 (Processo CVM RJ2010/14687), o Anexo 9-1-II da ICVM 481 não está sendo apresentado nessa Proposta.

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As demais informações e os comentário dos administradores sobre a situação financeira da Companhia em conformidade com a Seção 10 do Formulário de Referência e com a ICVM 481 constam desta Proposta nos termos do item III adiante.

(2) Definir o número de membros que comporão o Conselho de Administração e deliberar sobre a eleição dos seus membros.

De acordo com o art. 12º do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração é composto de 5 (cinco) a 10 (dez) membros, eleitos pela assembleia geral, que, dentre eles, designará o Presidente e até dois Vice-Presidentes.

A administração da Companhia propõe que o Conselho de Administração seja composto por 9 (nove) membros efetivos, todos com mandato de 2 (dois) anos, podendo estender-se até a investidura dos novos membros que vierem a ser eleitos conforme previsto no Estatuto Social da Companhia e na Lei das S.A.

Seguindo as regras de governança estabelecidas, a composição do Conselho de Administração bem como os candidatos ora propostos, foram apresentados e aprovados pelo Comitê de Elegibilidade, responsável por avaliar e indicar para eleição os membros independentes do Conselho de Administração, sendo considerados independentes nos termos da legislação aplicável os Srs. Nildemar Secches, Rodrigo Kede de Freitas Lima, Rodrigo Calvo Galindo e Paulo Rogerio Caffarelli e as Sras. Ana Paula Pessoa e Maria Priscila Rodini Vansetti Machado. Para fins do disposto no Artigo 17 do Regulamento do Novo Mercado, o Conselho de Administração ratifica o enquadramento dos candidatos Srs. Nildemar Secches, Rodrigo Kede de Freitas Lima, Rodrigo Calvo Galindo e Paulo Rogerio Caffarelli e Sras. Ana Paula Pessoa e Maria Priscila Rodini Vansetti Machado, realizado pelo Comitê de Elegibilidade, como membros independentes.

Caso não haja pedido de adoção do processo de voto múltiplo e não seja exercido o direito de eleição em separado previstos no art. 141, caput e §4º da Lei das S.A., respectivamente, a administração da Companhia propõe, sujeita à aprovação da Assembleia Geral Ordinária, a eleição da chapa formada pelos seguintes candidatos:

Candidato Cargo David Feffer Presidente Claudio Thomaz Lobo Sonder Vice-Presidente Daniel Feffer Vice-Presidente Ana Paula Pessoa Conselheira Independente

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Maria Priscila Rodini Vansetti Machado Conselheira Independente Nildemar Secches Conselheiro Independente Rodrigo Kede de Freitas Lima Conselheiro Independente Rodrigo Calvo Galindo Conselheiro Independente Paulo Rogerio Caffarelli Conselheiro Independente

Voto em separado

O Artigo 141, §4º e 5º, da Lei das S.A. garante o direito de eleger, em votação em separado, 1 (um) membro do Conselho de Administração aos titulares de pelo menos 10% das ações da Companhia (excluídos os Acionistas Controladores).

Esclarecemos, contudo, que, nos termos do artigo 141, §6º da Lei das S.A., somente poderão participar da eleição em separado de membro do Conselho de Administração da Companhia, os acionistas que comprovarem a titularidade ininterrupta da participação acionária exigida durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da AGOE.

Nesse sentido, o acionista que desejar requerer a adoção ou participar da eleição em separado de membro do Conselho de Administração, (i) em caso de participação presencial na AGOE, deverá apresentar à Companhia, junto com os demais documentos exigidos para sua participação na assembleia, a comprovação de titularidade ininterrupta das ações, emitida pela entidade competente não antes de 18 de maio de 2020, i.e., até 4 (quatro) dias úteis antes da data da AGOE; ou (ii) em caso de participação por meio de boletim de voto a distância, independentemente da opção de envio de boletim escolhida (seja diretamente à Companhia ou por meio de prestador de serviços), deverá enviar à Companhia, por meio dos endereços eletrônicos indicados no boletim de voto a distância, o comprovante da titularidade ininterrupta da participação acionária, emitido pela entidade competente não antes de 18 de maio de 2020, sendo certo que tal comprovação somente será considerada válida se recebida nos endereços eletrônicos ora referidos até às 08:00 horas do dia 22 de maio de 2020.

Voto Múltiplo

Lembramos que, nos termos da Instrução CVM nº 165/91, com as alterações introduzidas pela Instrução CVM nº 282/98, o percentual mínimo de participação no capital votante da Companhia necessário à requisição do voto múltiplo é de 5% (cinco por cento).

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A requisição do referido processo de voto múltiplo para eleição de membros do Conselho de Administração deverá ser encaminhada por escrito à Companhia até 48 (quarenta e oito) horas antes da data marcada para a realização da AGOE ora convocada.

Nos procedimentos de voto múltiplo, cada ação terá tantos votos quanto houver posições a serem preenchidas, e o acionista poderá concentrá-los em um candidato ou distribuí-los entre vários candidatos.

Para maiores informações sobre esta matéria, por favor, vide documento constante do item IV desta Proposta, elaborado nos termos da Seção 12 do Formulário de Referência e da ICVM 481.

(3) Definir o número de membros que comporão o Conselho Fiscal e deliberar sobre a eleição dos seus membros.

Conforme disposto no Artigo 24 do Estatuto Social da Companhia, o Conselho Fiscal não funciona em caráter permanente e somente é instalado mediante solicitação dos acionistas, de acordo com a legislação aplicável. Uma vez instalado, o Conselho Fiscal compõe-se de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes.

Conforme comunicação recebida pela Companhia, a acionista BNDES Participações S.A. – BNDESPAR indicou para participar de eleição em separado do Conselho Fiscal, referente à vaga destinada aos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias, na forma do Artigo 161, §4°, da Lei das S.A., os Srs. Eraldo Soares Peçanha e Kurt Janos Toth para atuarem como membros efetivo e suplente, respectivamente.

Em vista da indicação realizada pela acionista minoritária, a Administração da Companhia apoia que o Conselho Fiscal seja composto por 3 (três) membros efetivos, e suplentes em igual número, e apoia eleição dos Srs. Luiz Augusto Marques Paes e Rubens Barletta, como membros efetivos, tendo como respectivos suplentes os Srs. Roberto Figueiredo Mello e Luiz Gonzaga Ramos Schubert, todos indicados pelo acionista controlador da Companhia.

O mandato dos membros do Conselho Fiscal que forem eleitos na Assembleia Geral Ordinária vigorará até a assembleia geral ordinária que vier a deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2020.

Para maiores informações sobre esta matéria, por favor, vide documento constante do item IV desta Proposta, elaborado nos termos da Seção 12 do Formulário de Referência e da ICVM 481.

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(4) Fixar a remuneração anual global da Administração da Companhia.

Propõe-se aos Acionistas da Companhia reunidos em Assembleia Geral Ordinária a aprovação do montante global anual de até R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões reais) a título de remuneração da Administração (Conselho de Administração e Diretoria) e do Conselho Fiscal da Companhia, se instalado, observado o disposto na legislação em vigor e no Estatuto Social da Companhia.

O montante proposto compreende: (a) até R$ 23.500.000,00 correspondentes à remuneração fixa dos membros do Conselho de Administração; (b) até R$ 125.000.000,00 correspondentes à remuneração fixa e variável dos membros da Diretoria; (c) até R$ 1.500.000,00 correspondentes à remuneração fixa dos membros do Conselho Fiscal, se instalado; e (d) os valores correspondentes aos tributos e encargos incidentes sobre a remuneração e que sejam de responsabilidade da Companhia, e, ainda, benefícios de qualquer natureza que estejam incluídos nos referidos valores.

A remuneração variável a que podem fazer jus os integrantes da Diretoria Executiva da Companhia corresponde ao bônus e ao incentivo de longo prazo, cujo pagamento está vinculado ao cumprimento de metas pré-estabelecidas, baseadas no desempenho da Companhia (e.g. indicadores econômico-financeiros pactuados para o exercício com relação à remuneração variável de curto prazo) e do próprio colaborador (metas de resultado e comportamentais), em linha com práticas adotadas no mercado e melhor detalhadas no item V desta Proposta, nos termos da Seção 13 do Formulário de Referência e da ICVM 481. Assim sendo, o pagamento da remuneração variável é condicionado e proporcional ao cumprimento parcial ou total das metas pré-estabelecidas, podendo, inclusive, não ser devido, na hipótese de as metas em questão não serem atingidas. Cumpre aqui destacar em relação ao Conselho de Administração que nenhum dos seus membros faz jus ao eventual recebimento de remuneração variável.

As práticas de remuneração adotadas pela Companhia para definição do montante da remuneração avaliam o ambiente externo e comparam, anualmente, sua grade salarial com mercados de referência compostos por empresas concorrentes nos segmentos em que atua, multinacionais brasileiras, empresas de capital aberto ou que possuam estratégia de remuneração similar àquela que a Companhia pratica, inclusive contando com pesquisas de consultorias especializadas.

A remuneração da Administração da Companhia visa compatibilizar o alinhamento dos administradores com os objetivos dos acionistas e com a estratégia e sustentabilidade da Companhia ao mesmo tempo em que procura compensar adequadamente tais executivos e

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 manter e reconhecer profissionais de alta performance, estimulando uma cultura meritocrática. Para tanto, procura-se equacionar as responsabilidades dos administradores, o tempo dedicado às funções, a competência, a reputação profissional e o valor de seus serviços no mercado com os resultados de curto e longo prazo e o desempenho individual esperado desses executivos.

Frise-se que o montante global anual proposto acima, refere-se à uma estimativa da verba máxima total que pode vir a ser despendida pela Companhia com a remuneração de seus administradores (incluindo as parcelas de remuneração e de benefícios eventuais) no período compreendido entre os meses de janeiro e dezembro de 2020 em linha com o período coberto pelo Formulário de Referência (exercício social) de que trata a ICVM 481.

Em sendo uma estimativa, ainda que baseada em critérios e valores conhecidos no momento de sua determinação (e.g. valor da remuneração fixa), tal montante global anual proposto está sujeito a circunstâncias imprevisíveis ou ainda não definitivas na data de sua aprovação, notadamente em decorrência dos seguintes eventos: (i) da valorização (ou desvalorização) da cotação das ações de emissão da Companhia, impactando a parcela da remuneração baseada em ações; e (ii) do eventual desligamento de membros da diretoria executiva estatutária com correspondente pagamento das verbas resultantes dos desligamentos.

Nesse sentido, a Companhia teve no exercício social de 2019 um dispêndio global com a remuneração da Administração (Conselho de Administração e Diretoria) e do Conselho Fiscal no montante de R$ 93.228.978,45 versus o valor global de R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões reais) aprovado na Assembleia Geral Ordinária de 2019 para tal exercício, representando, portanto, R$ 56.771.021,55 a menos do que o originalmente aprovado. Essa diferença a menor deveu-se, basicamente, à desvalorização da cotação das ações de emissão da Companhia e ao não atingimento da meta de desempenho financeiro pré-estabelecida, reduzindo, assim, o bônus da Diretoria Executiva da Companhia no período de 2019.

Ou seja, as circunstâncias imprevisíveis ou não definitivas referidas acima, podem impactar para mais ou para menos o montante global anual de remuneração aprovado para um determinado exercício social, não obstante o esforço da Companhia em utilizar métricas e cenários de mercado (e.g., câmbio, desempenho esperado da Companhia, valor de cotação das ações de emissão da Companhia) consistentes no momento da determinação da proposta de tal remuneração.

Considerando as questões acima, em especial as referidas circunstâncias imprevisíveis ou não definitivas ora mencionadas, bem como a alteração da estratégia de remuneração adotada para o Conselho de Administração e refletida para os 12 meses em 2020 que, seguindo as melhores práticas de mercado avaliadas a partir de pesquisas de remuneração de Conselheiros com

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 dedicação integral e considerando também as responsabilidades atribuídas por suas participações em Comitês de Assessoramento, extinguiu o pagamento de remuneração variável para membros do Conselho de Administração, a Companhia propõe manter o montante global anual da remuneração que pode vir a ser atribuída à Administração da Companhia no mesmo patamar daquele aprovado para o exercício social de 2019 – sem qualquer aumento, portanto –, traduzindo-se, assim, num claro compromisso da Companhia em oferecer continuamente aos seus acionistas e ao mercado em geral cenários mais próximos tanto quanto possíveis da realidade da Companhia e do desempenho esperado dela e de seus administradores.

Para maiores informações sobre esta matéria, vide documento constante do item V desta Proposta, nos termos da Seção 13 do Formulário de Referência e da ICVM 481.

(5) Aprovar o Protocolo e Justificação de incorporação da Suzano Participações do Brasil Ltda. pela Companhia.

Com base nos esclarecimentos constantes deste documento e nos termos da Lei das S.A. e da regulamentação aplicável, propõe-se que seja aprovado o Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação da Suzano Participações do Brasil Ltda. pela Suzano S.A., celebrado em 20 de março de 2020 pela administração da Companhia e da Suzano Participações do Brasil Ltda., sociedade empresária limitada, com sede na Rua Prudente de Moraes, 4006, Sala Suzano Participações, Vila Santana, na Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08.613-900, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.601.424/0001-07, com seus atos constitutivos devidamente registrados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 3522953767-6 (“S. Participações”), conforme aditado nos termos do Primeiro Aditamento ao Protocolo, celebrado em 22 de abril de 2020 pelas mesmas partes, contendo os termos e condições da incorporação, pela Companhia, da S. Participações, sociedade cujo capital social é totalmente detido pela Companhia (o “Protocolo” e a “Incorporação”)

O Protocolo estabelece as bases, justificativas e efeitos da Incorporação, inclusive, mas não se limitando, às tratativas a serem conferidas às variações patrimoniais que eventualmente ocorrerem entre a data-base do laudo de avaliação da S. Participações e a efetivação da Incorporação que, se aprovada, produzirá efeitos a partir de 31 de maio de 2020 (ou a partir do último dia do respectivo mês em que ocorrerem as aprovações societárias para a Incorporação, desde que ocorram no mês de junho de 2020), e também prevê a extinção da S. Participações em decorrência da Incorporação.

A Incorporação ora proposta, se aprovada, acarretará a versão integral, para a Companhia, do acervo líquido patrimonial da S. Participações apurado por meio de laudo de avaliação elaborado a valores contábeis. Em consequência, a Suzano substituirá contabilmente os

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 investimentos que detém na subsidiária integral S. Participações pelo acervo líquido correspondente à referida participação societária e a personalidade jurídica da S. Participações será extinta.

Demais informações sobre a Incorporação são fornecidas no Anexo A dessa Proposta, nos termos do Artigo 20-A da ICVM 481, ao qual é também anexado o referido Protocolo, na forma do Anexo B.

(6) Ratificar a nomeação e contratação da empresa especializada PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (“PwC”), para avaliar o patrimônio líquido da S. Participações, nos termos da Lei.

Com base nos esclarecimentos constantes deste documento e nos termos da Lei das S.A. e da regulamentação aplicável, propõe-se que seja ratificada a nomeação e contratação da empresa especializada PwC para avaliar o patrimônio líquido da S. Participações, nos termos da Lei pelo valor contábil.

A PwC é especializada na prestação de serviços de auditoria, consultoria e preparo de laudo de avaliação patrimonial de acordo com as normas aplicáveis e os procedimentos de auditoria.

Demais informações sobre a contratação da PwC são fornecidas nos Anexo E e Anexo F dessa Proposta, nos termos do Artigo 21 da ICVM 481.

(7) Aprovar o laudo de avaliação do patrimônio líquido da S. Participações, a valor contábil, elaborado pela PwC em atendimento às normas, critérios e exigências contábeis e legais (“Laudo de Avaliação”).

Com base nos esclarecimentos constantes neste documento e nos termos da Lei das S.A. e da regulamentação aplicável, propõe-se que seja aprovado o Laudo de Avaliação, o qual segue anexo à presente Proposta como Anexo B do Protocolo.

Considerando que a Suzano é titular de 100% (cem por cento) do capital social da S. Participações e tendo em vista a decisão do Colegiado da CVM de 15 de fevereiro de 2018 no Processo SEI nº 19957.011351/2017-21, fica ressalvado que não será necessária a preparação do laudo a que se refere o artigo 264 da Lei das S.A.

(8) Aprovar a Incorporação.

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Após as deliberações dos itens acima detalhados, os quais são etapas da Incorporação, propõe-se que seja aprovada a Incorporação da S. Participações pela Companhia nos termos e condições constantes do Protocolo, da Lei das S.A. e da regulamentação aplicável.

Para os devidos fins, esclarece-se que a Companhia é detentora da totalidade das quotas representativas do capital social da S. Participações, de forma que a Incorporação não acarretará aumento do capital social da Companhia, assim como não ensejará qualquer direito de recesso aos acionistas da Companhia.

No caso de aprovação da Incorporação na Assembleia Geral Extraordinária, a administração da Suzano propõe que os seus administradores sejam autorizados a praticar todos e quaisquer atos adicionais que se façam necessários para efetivação da Incorporação.

Informações Adicionais e Onde Encontrá-las

Os documentos previstos na Lei das Sociedades por Ações e na ICVM 481 foram apresentados à CVM na presente data, por meio do Sistema de Informações Periódicas (IPE) e encontram-se à disposição dos senhores acionistas na sede social da Companhia, no seu website de relações com investidores (www.suzano.com.br/ri), bem como no website da CVM (www.cvm.gov.br) e da S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (http://www.b3.com.br).

Marcelo Feriozzi Bacci Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores

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II. Comentários dos Diretores (Seção 10 - Instrução CVM nº 480/09)

10.1. Comentários sobre:

As informações anuais consolidadas, as quais são apresentadas em todo o item 10 deste Formulário de Referência, foram preparadas de acordo com as normas da Comitê de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Normas Contábeis (CPC) e estão em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Os dados contidos neste documento foram obtidos a partir das informações financeiras disponibilizadas à CVM. a) Condições financeiras e patrimoniais gerais.

A Diretoria entende que a Companhia possui condições financeiras e patrimoniais suficientes para cumprir suas obrigações de curto e médio prazos. A Companhia tem concentrado seus esforços na busca de linhas com prazos mais longos e custos mais competitivos.

Nos exercícios sociais encerrados em 2019, 2018 e 2017, a Companhia registrou, respectivamente, resultado líquido de -R$ 2.814,7 milhões, R$ 318,4 milhões e R$ 1.807,4 milhões. As variações no resultado em 2019 da Companhia devem-se, principalmente:

(i) ao aumento das despesas financeiras, de R$ 1.883,3 milhões, (ii) aumento nas despesas com vendas, gerais e administrativas, de R$ 1.654,7 milhões. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento no volume de vendas de celulose no ano, em função da consolidação da .

O EBITDA Ajustado em 2019 foi de R$ 10.723,6 milhões, em 2018 foi de R$ 6.814,3 milhões e em 2017 foi de R$ 4.614,9 milhões. A geração de caixa, medida pelo EBITDA, em 2019 reflete principalmente:

(i) consolidação da Fibria; (ii) a apreciação do Dólar em relação ao Real, efeitos esses parcialmente compensados pela desvalorização do preço lista da celulose em dólares.

O patrimônio líquido da Companhia em 31 de dezembro de 2019 era de R$ 18.087,9 milhões, em 31 de dezembro de 2018 era de R$ 12.025,9 milhões e em 31 de dezembro de 2017 era de R$ 11.621,6 milhões. A variação ocorreu devido aos aumentos de R$ 2.993,7 no capital social, R$5.742,6 milhões em reserva de capital ambos decorrentes de emissão de ações ordinárias em conexão com a combinação de negócios com a Fibria e diminuição de R$ 2.675,4 milhões em reserva de lucros decorrente da absorção de prejuízo do exercício.

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Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia tinha uma posição de caixa e equivalente de caixa de R$ 9.399,8 milhões, em 2018 era de R$ 25.486,0 milhões e em 31 de dezembro de 2017 de R$ 2.708,3 milhões. Em 31 de dezembro de 2019, a dívida líquida consolidada totalizava R$ 54.104,8 milhões, em 31 de dezembro de 2018 R$ 10.251,4 milhões e, em 31 de dezembro de 2017, R$ 9.483,5 milhões.

Em 31 de dezembro de 2019, a relação dívida líquida / EBITDA Ajustado em reais ficou em 5,0x, resultado. Para se mensurar o parâmetro da dívida líquida, foram considerados os Empréstimos e Financiamentos somados às Debêntures e subtraídos do Caixa e Equivalentes de Caixa e as Aplicações Financeiras, conforme detalhado abaixo:

(R$ Milhões) 2019 Dívida Bruta R$ 58.262 Debêntures R$ 5.422 Caixa e equivalentes de caixa -R$ 3.249 Aplicações financeiras -R$ 6.330 Dívida Líquida R$ 54.105

O EBITDA ajustado, por sua vez, foi calculado considerando o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, subtraídos os Ajustes de itens não recorrentes, conforme detalhado abaixo:

(R$ Milhões) 2019 EBITDA R$ 10.720,5 Provisão Perda de crédito ICMS R$ 181,1 Projeto Sequoia - Desp. Adm R$ 79,9 Venda de créditos judiciais -R$ 86,6 Ajuste de Valor Justo do Ativo -R$ 185,4 Biológico Outros R$ 14,1 EBITDA Ajustado R$ 10.723,6

Conforme pormenorizadamente exposto, a relação de R$ 54.105 (representando a dívida líquida) / R$ 10.723,6 (representando o EBITDA Ajustado) corresponde ao índice de alavancagem de 5,0x.

Em 31 de dezembro de 2018, a relação dívida líquida / EBITDA Ajustado ficou em 1,5x e, em 31 de dezembro de 2017 em 2,1x.

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Analisamos que, entre 2018 e 2019, houve um aumento significativo da alavancagem (que corresponde à relação dívida líquida / EBITDA Ajustado), que aumentou de 1,5x, em 2018, para 5,0x, em 2019. Essa variação se deu em razão sobretudo do crescimento da dívida líquida no período, de R$ 10.251 milhões, em 2018, para R$ 54.105 milhões, em 2019. A dívida líquida do período apresentou aumento em das captações para a aquisição da Fibria e da valorização do Dólar médio vs o Real.

No que se refere ao índice de liquidez (representado pela relação Caixa / Endividamento de Curto Prazo), o indicador correspondia a 1,5x em 31 de dezembro de 2019, sendo R$ 9.579 milhões de Caixa e R$ 6.228 milhões correspondente à dívida de curto prazo. A baixa do índice de liquidez justifica-se pelas captações de longo prazo. b) Estrutura de capital.

O percentual do capital composto por capital próprio (Patrimônio Líquido dividido pelo Passivo Total) era de 18,5% em 2019, 22,3% em 2018 e 40,7% em 2017. O percentual do capital composto por capital de terceiros (Passivo Exigível dividido pelo Passivo Total) era de 81,5% em 2019, 77,7% em 2018 e 59,3% em 2017.

Não há previsão no Estatuto Social da Companhia de resgate de ações. c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos.

A política de captação de recursos e gestão de caixa da Companhia é orientada pelo conceito de “horizonte de liquidez”, que fornece a medida de tempo durante o qual os recursos disponíveis em caixa, somados à geração de caixa operacional e os recursos provenientes de financiamentos contratados e não desembolsados, estimada em condições desfavoráveis de mercado, são capazes de suportar o pagamento de todas as obrigações contratadas para o período, incluindo todas as amortizações de principal e juros de financiamentos.

Pelo exposto, a Diretoria trabalha com o compromisso de manter o equilíbrio econômico- financeiro da Companhia, e, para isso, conta com os recursos existentes, a geração de caixa operacional, o acesso aos mercados de capitais e de financiamentos a custos competitivos, além de diversas alternativas analisadas pela Companhia sempre que necessário. Os diretores da Suzano acreditam que o fluxo de caixa operacional, somado às disponibilidades, são suficientes para atender aos compromissos financeiros contratados.

Nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2017, 2018 e 2019 a Companhia cumpriu integralmente seus compromissos.

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d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas.

A Companhia capta recursos, quando necessário, por meio de contratos financeiros, os quais são empregados no financiamento das necessidades de capital de giro da Companhia e investimentos de curto e longo prazo, bem como na manutenção de disponibilidades de caixa em nível que a Companhia acredita ser apropriado para o desempenho de suas atividades. Os financiamentos e empréstimos estão detalhados no item “10.1.f.”.

O financiamento de capital de giro pode ser realizado via operações de financiamento de exportações, que permite o casamento dos fluxos de recebimentos de exportações com os fluxos de pagamentos destes financiamentos, trazendo como vantagem adicional a proteção dos recebíveis de exportações contra o risco de variação cambial e por meio de operações de forfaiting e descontos de carta de crédito, quando oportuno.

Para o financiamento de projetos, a Companhia contrata, preferencialmente, empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outras instituições de financiamento, como Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e financiamentos externos com apoio de Export Credit Agencies (ECA), que oferecem condições competitivas, incluindo prazos de pagamentos de principal e juros compatíveis com os fluxos de retornos dos projetos, de modo a evitar que sua implementação pressione a capacidade de pagamento da Companhia.

A Companhia pode também utilizar, como alternativas de financiamento, as emissões de sênior notes (bonds), como colocação de títulos de dívida no mercado internacional, e debêntures e CRAs, como colocação de títulos de dívida no mercado nacional. e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez.

A Companhia possui alto nível de liquidez e uma geração interna de caixa consistente, que, juntamente com o acesso ao mercado de capitais, conforme apontado nos itens “10.1.a.” e “10.1.b.”, são suficientes para equacionar satisfatoriamente seus compromissos de curto e médio prazo. Se houver eventuais descasamentos das disponibilidades com os montantes vencendo no curto prazo, a Companhia poderá contratar novas linhas de crédito para capital de giro e para investimentos, sendo essas linhas de créditos tratadas caso a caso. As fontes de financiamento

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 utilizadas pela Companhia para capital de giro e para investimentos de curto e longo prazo estão indicadas nos itens 10.1 ”d” e 10.1 “f”. f) Níveis de endividamento e características das dívidas, indicando (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; e (iv) eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições.

Os financiamentos e empréstimos consolidados da Companhia em 31 de dezembro de 2019 apresentavam as seguintes fontes (em milhares de Reais):

FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS

Taxa média Consolidado anual de juros Indexador Vencimentos 31/12/2019 31/12/2018 31/12/2017 em 31/12/2019 Imobilizado:

BNDES - Finem (a)/(b) Taxa fixa/TJLP/TLP/SELIC 7,45% 2020 a 2034 3.174.077 333.289 339.798 BNDES - Finem (b) Cesta de moedas/US$ 6,24% 2020 a 2023 53.927 161.517 165.125 BNDES - Finame (a) Taxa fixa/TJLP/SELIC 6,57% 2020 a 2025 14.345 2.980 4.708 FNE - BNB (b) Taxa fixa 6,66% 2024 a 2025 194.719 217.014 244.452 FDCO / FINEP (b) Taxa fixa 8,00% 2020 a 2027 552.501 12.860 20.577 Arrendamento mercantil financeiro CDI/US$ - 18.225 19.686 Financiamentos de importações / ECA US$/Libor - 797.074 864.761 3.989.569 1.542.959 1.659.107

Capital de giro: Financiamentos de exportações US$/Libor 3,95% 2020 a 2025 6.518.107 2.171.390 844.388 Nota de crédito de exportação e Certificados de Recebíveis do CDI / IPCA 5,97% 2020 a 2026 7.215.368 3.799.257 2.907.200 Agronegócio (e) Senior Notes (c) US$/Taxa fixa 5,71% 2021 a 2047 28.015.850 11.406.027 4.730.800 Desconto de duplicatas-Vendor - - 33.363 Empréstimo Sindicalizado (d) US$/Libor 2,86% 2021 a 2023 12.298.519 11.825.134 1.986.691 Fundo de direitos creditórios Taxa fixa - 22.054 24.665 Crédito de Produtor Rural (f ) CDI 7,57% 2025 a 2026 279.143 279.838 - Debentures CDI 6,73% 2025 a 2028 5.422.032 - - Outros (g) 0,04% 2020 (54.262) 27.397 5.642 59.694.757 29.531.097 10.532.749

63.684.326 31.074.056 12.191.856

Parcela circulante (inclui juros a pagar) 6.227.951 3.425.399 2.115.067 Parcela não circulante 57.456.375 27.648.657 10.076.789 a) Se a Taxa de Juros de Longo Prazo (“TJLP”) exceder 6% ao ano, a porção excedente é incluída dentro do principal e sujeita aos juros. As transações sujeitas a TLP são compostas pelo IPCA e uma taxa fixa de juros do BNDES. b) Empréstimos e financiamentos são garantidos, dependendo do contrato, por (i) hipotecas da fábrica; (ii) propriedades rurais; (iii) alienação fiduciária do bem que está sendo financiado; (iv) garantia dos acionistas; e (v) garantia (fiança) bancária.

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c) Em março de 2017, a Suzano Áustria emitiu Senior Notes no valor de US$ 300 milhões com vencimento em 16 de março de 2047, com pagamento de juros semestrais de 7,00% ao ano e retorno final para os investidores de 7,38% ao ano. Adicionalmente, no último trimestre de 2017, a Suzano por meio de sua subsidiária Suzano Trading, recomprou Senior Notes no valor de (i) US$ 456 milhões e, através da Suzano Áustria, reabriu as emissões de Senior Notes nos montantes de (i) US$ 200 milhões, com vencimento em 14 de julho de 2026, e juros correspondentes a 4,62% ao ano, a serem pagos semestralmente, nos meses de janeiro e julho, e (ii) US$ 200 milhões com vencimento em 16 de março de 2047, com juros correspondentes a 6,30% ao ano, a serem pagos semestralmente nos meses de março e setembro. Em setembro de 2018, houve uma nova emissão de Senior Notes, no valor de US$ 1,0 bilhão, com juros de 6,00% ao ano e vencimento em 2029. Em novembro de 2018, a Suzano Áustria reabriu a emissão de Senior Notes com vencimento em 16 de março de 2047 no montante de US$ 500 milhões, com juros correspondentes a 6,85% ao ano, a serem pagos semestralmente nos meses de março e setembro. Em fevereiro de 2019, a Suzano Áustria reabriu a emissão de setembro de 2018, com taxa de juros fixa de 6,00% a.a., no valor de US$ 750 milhões, com vencimento em 2029. Em maio de 2019, a Suzano Áustria reabriu a emissão de março de 2017 com valor de US$ 250 milhões com vencimento em 2047 e pagamento de juros semestrais de 7,00% ao ano e emitiu Senior Notes no valor de US$ 1 bilhão com vencimento em janeiro de 2030, pagamento de juros semestrais de 5,00% ao ano. d) Em fevereiro de 2018, a Companhia, através de sua subsidiária Suzano Europa, contratou um empréstimo sindicalizado no valor de US$ 750 milhões com pagamento de juros trimestrais e amortização do principal entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2023. Em dezembro de 2018, a Companhia, através de sua subsidiária Suzano Europa, contratou um empréstimo sindicalizado no valor de US$ 2.300 milhões, contratado em março de 2018, com pagamento de juros trimestrais e amortização do principal entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023. Em junho de 2019, a Companhia, através de suas subsidiárias Fibria Overseas Finance e Suzano International Trade, contratou um empréstimo sindicalizado no valor de US$ 750 milhões com pagamento de juros trimestrais e amortização do principal entre março de 2024 e junho de 2025. (Nota explicativa 1.1. a) viii)). e) No terceiro trimestre de 2018, foram contratadas duas Notas de Crédito à Exportação, somando R$ 1,3 bilhão, indexadas ao CDI e com vencimento em 2026. Em relação aos Certificados de Recebíveis do Agronegócio, foram inclusas as posições em aberto da Fibria no final de 2019 devido a incorporação das companhias. f) No terceiro trimestre de 2018, foi contratada Cédula de Produtor Rural Financeira, com volume de R$ 275 milhões, indexadas ao CDI e com vencimento em 2026.

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g) O valor invertido é referente “Mais Valia”, que é um registro contábil de perda e ganho na incorporação da Fibria a partir de uma avaliação feita pela EY - Ernest Young Auditores Independentes.

A Companhia não possui covenants financeiros em seus contratos de financiamentos atualmente.

Em determinados contratos de financiamentos há cláusulas de covenants não financeiros. Essas cláusulas, dispõem, essencialmente, de nível máximo de cessão de recebíveis, garantias a terceiros e venda de ativos operacionais, os quais também estão em conformidade.

Amortizações

O cronograma de amortização das obrigações financeiras vigentes em 31 de dezembro de 2019, assim como a exposição do endividamento da Companhia por indexadores, é apresentado abaixo:

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Exposição por Instrumentos e Indicadores em 31/12/2019

g) Limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados

Em 31 de dezembro de 2019 havia um contrato vigente com saldos pendentes de desembolso e com limites de utilização. Segue abaixo o contrato:

Desembolsos Saldo Disponível Agente Financeiro Contrato Financiamento Indexador Taxa de Juros a.a. Vencimento % Realizados Valor % BNDES Limite de Crédito R$ 706 milhões TLP IPCA + 3,6 % a.a. 15/11/2034 R$ 300 milhões 42,50% R$ 406 milhões57,50% h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Base de preparação e apresentação

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão.

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Análise Comparativa dos Resultados Consolidados

Consolidado (valores expressos em milhões de reais) Variações 2019 2018 2017 2019x2018 2018x2017

RECEITA BRUTA DE VENDAS 31.395,9 14.796,8 11.700,2 112,2% 26,5% Deduções de vendas -5.383,0 1.359,4 -1.179,4 -496,0% -215,3% RECEITA LÍQUIDA 26.012,9 13.437,3 10.520,8 93,6% 27,7% Custo dos produtos vendidos -20.743,4 -6.918,3 -6.449,5 199,8% 7,3% LUCRO BRUTO 5.269,4 6.519,0 4.071,3 -19,2% 60,1%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Vendas -1.905,2 -598,7 -430,8 218,2% 39,0% Gerais e administrativas -1.173,3 -825,2 -529,0 42,2% 56,0% Resultado da equivalência patrimonial 31,9 7,5 5,9 325,3% 27,1% Outras, líquidas 405,7 -96,9 140,5 -518,7% -169,0% RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 2.628,5 5.005,7 3.257,9 -47,5% 53,6%

RESULTADO FINANCEIRO Despesas -7.218,9 -5.302,2 -1.397,9 36,1% 279,3% Receitas 493,2 459,7 379,0 7,3% 21,3% RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL -4.097,2 163,2 2.239,1 -2610,5% -92,7%

Imposto de renda e contribuição social 1.282,4 155,2 -431,6 726,3% -136,0% LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO -2.814,8 318,4 1.807,4 -984,0% -82,4%

Análise Comparativa dos Resultados Consolidados – Exercícios 2019 / 2018

Receita Líquida

A receita líquida da Suzano em 2019 foi de R$ 26.013,0 milhões, 93,6% superior a receita líquida registrada em 2018, de R$ 13.437,3 milhões, resultado de (i) aumento da receita em decorrência da aquisição da Fibria, que apresentou receita líquida de R$ 18.264,5 em 2018 e, (ii) depreciação do câmbio da moeda Real x Dólar no período em questão. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela da desvalorização do preço lista da celulose em dólar.

A receita líquida obtida com as vendas de celulose em 2019 totalizou R$ 21.027,7 milhões, 139,4% superior à receita apresentada em 2018, em função (i) aumento da receita em decorrência da aquisição da Fibria, que apresentou receita líquida de R$ 18.167 em 2018 e, (ii) depreciação do câmbio da moeda Real x Dólar no período em questão. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela desvalorização do preço lista da celulose em dólar. A receita proveniente da Celulose representava 65,4% do total de receita em 2018, comparado a 80,8% em 2019.

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A receita de celulose proveniente de exportação foi de R$ 19.193,8 milhões,138,8% superior à exportação de celulose em 2018, em função (i) aumento da receita em decorrência da aquisição da Fibria, que apresentou receita líquida de exportação de R$ 16.530,2 em 2018; (ii) depreciação do câmbio da moeda Real x Dólar no período em questão. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela desvalorização do preço lista da celulose em dólar. A receita de exportação representou 73,8% no ano de 2019.

O preço líquido médio internacional da celulose em 2019 diminuiu 25%, passando de US$ 751/ton em 2018 para US$ 567/ton em 2019. No mercado interno, o preço líquido médio da celulose diminuiu 12%, passando de R$ 2.498/ton em 2018 para R$ 2.207/ton em 2019.

A receita líquida obtida com as vendas de papel em 2019 totalizou R$ 4.985,3 milhões, 7% superior ao ano anterior. Desta receita, 69,8% foram provenientes das vendas no mercado interno e 30,2% do mercado externo. A composição da receita total da Suzano com venda de papel em 2019 foi de 84% na América do Sul e Central (incluindo Brasil), 8% na América do Norte e 8% nas demais regiões. A receita líquida do mercado interno apresentou aumento de 5,4% em relação ao ano de 2018, impactada principalmente, pelo cenário macroeconômico brasileiro, e a receita líquida de exportação apresentou um aumento de 11,2% reflexo do maior volume de vendas e devido à depreciação do câmbio da moeda Real x Dólar no período em questão.

O preço líquido médio internacional de papel em 2019 foi de US$ 946/ton, 4% inferior ao preço em 2018. No mercado interno, o preço médio registrado foi de R$ 4.078/ton, 8% acima do preço de 2018.

Custo dos Produtos Vendidos (“CPV”)

O custo dos produtos vendidos da Suzano em 2019 totalizou R$ 20.743,5 milhões, 199,8% superior ao registrado em 2018, de R$ 6.918,3 milhões, devido, principalmente, à (i) consolidação da Fibria, que tinha um custo dos produtos vendidos de R$ 9.904 milhões, em 2018; (ii) R$ 2.844,7 milhões de amortização do ajuste do valor justo referente à aquisição da Fibria e Facepa; (iii) aumento de custos variáveis de R$ 6.869,8 milhões; (iv) maior volume de paradas e; (v) maior custo de frete por tonelada.

Lucro Bruto

Devido aos motivos expostos acima e em decorrência da consolidação da Fibria, que apresentou em 2018 um lucro bruto de R$ 8.360 milhões, o lucro bruto da Suzano foi de R$ 5.269,5 milhões em 2019, 19,2% inferior ao lucro bruto de 2018, de R$ 6.518,9 milhões. A margem

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 bruta da Suzano reduziu de 48,5% em 2018 para 20,3% em 2019, principalmente em decorrência da redução do preço da celulose em dólar.

Despesas com Vendas e Administrativas

As despesas com vendas da Suzano totalizaram R$ 1.905,3 milhões em 2019, 218,2% superior ao montante registrado em 2018 de R$ 598,7 milhões e o indicador “despesas com vendas sobre receita líquida” foi de 7,3%. A variação pode ser explicada por (i) consolidação da Fibria, que tinha em 2018 uma despesa com vendas de R$ 812,8 milhões e (ii) R$ 820,7 milhões referente a amortização do ajuste de valor justo da aquisição da Fibria.

As despesas administrativas da Suzano totalizaram R$ 1.173,4 milhões em 2019, 42,2% superior ao montante registrado em 2018 de R$ 825,2 milhões. O indicador “despesas administrativas sobre receita líquida” ficou em 4,5%. Esta variação se deve principalmente (i) consolidação da Fibria, que teve um total de despesas gerais e administrativas de R$ 392,1 milhões em 2018, (ii) aumento de R$ 172,9 milhões nas despesas de pessoal, (iii) aumento de R$ 88,3 milhões em serviços e (iv) um aumento de R$ 95,6 milhões em outras despesas que inclui despesas corporativas, seguros, materiais (uso e consumo), projetos sociais e doações, despesas com viagens e acomodações no ano de 2019 comparado ao mesmo período de 2018.

Outras Despesas/Receitas Operacionais

As outras despesas/receitas operacionais líquidas da Suzano totalizaram R$ 405,8 milhões de receita no ano de 2019, comparado à uma despesa de R$ 96,9 milhões em 2018. A variação do saldo refere-se principalmente à (i) aumento no valor de R$ 314,6 milhões no ajuste de valor justo do ativo biológico devido à mudança de prática contábil (ii) ganho de R$ 87 milhões de venda de crédito legais (créditos - Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) no ano de 2019 e (iii) in 2019 Suzano recebeu decisões legais finais favoráveis relacionadas a pleito de exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS e COFINS, portanto no quarto trimestre de 2019, a Suzano registrou um ativo de R$ 128,1 milhões relacionados ao crédito de PIS e COFINS, na conta de Impostos a Recuperar e um ganho na conta de resultados “Outros resultados operacionais”.

EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)

A geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado pelos itens “não recorrentes” da Suzano, foi de R$ 10,7 bilhões em 2019, 57% superior em relação ao ano de 2018. Este aumento é explicado principalmente: (i) pela consolidação da Fibria, que tinha um EBITDA em 2018 de R$ 9.358 milhões; (ii) depreciação do câmbio da moeda Real x Dólar no período em questão. Esses efeitos são parcialmente compensados por: pelo menor preço líquido da celulose em USD

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(-23%). O EBITDA Ajustado/tonelada em 2019 foi de R$1.005,2/ton, 33,9% inferior ao período anterior. A margem Ebitda de 2019 foi 41% (43% excluindo os valores da ), 9,5% inferior ao ano de 2018, que apresentou uma Margem Ebitda de 50,7%.

Resultado Financeiro Líquido

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 6.726 milhões em 2019, comparado ao resultado negativo de R$ 4.842 milhões em 2018. Esse resultado reflete, principalmente, aumento de juros sobre empréstimos e financiamentos em R$ 2.325 milhões, devido ao maior volume de captações já mencionados acima.

As variações monetárias e cambiais impactaram o resultado de 2019 negativamente em R$ 1.965 milhões, enquanto em 2018 o impacto negativo foi de R$ 1.067 milhões. Contribuiu para esse resultado a variação da taxa de câmbio sobre a exposição de balanço entre a abertura e o fechamento do ano, com impacto contábil na dívida em moeda estrangeira, porém com efeito caixa somente nos vencimentos ou amortizações da dívida. O resultado de operações com derivativos, por sua vez, foi negativo em R$ 1.075 milhões em 2019 vs o resultado negativo de R$ 2.735 milhões em 2018.

A despesa financeira líquida em 2019 foi de R$ 3.686 milhões, 254% superior à despesa registrada em 2018. Esse incremento reflete os financiamentos realizados para a combinação de ativos com a Fibria e a valorização do Dólar médio vs o Real.

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

O imposto de renda e contribuição social da Suzano no exercício de 2019 foi credor em R$ 1.282,5 milhões, comparado com um crédito de R$ 155 milhões no exercício de 2018. O incremento é em decorrente do aumento do prejuízo antes do imposto.

Lucro (Prejuízo) Líquido

Devido aos motivos acima, a Suzano registrou prejuízo líquido de R$ 2.814,7 milhões em 2019, em comparação ao lucro líquido de R$ 318,5 milhões registrado no ano anterior. Esse resultado foi impactado pelos fatos já mencionados acima.

O lucro líquido (prejuízo) da Suzano antes dos impostos diminuiu R$ 4.260,4 milhões, de um ganho de R$ 163,2 milhões em 2018 para um prejuízo de -R$ 4.097,2 milhões no mesmo período de 2019.

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Análise Comparativa dos Resultados Consolidados – Exercícios 2018 / 2017

Receita Líquida

A receita líquida da Suzano em 2018 foi de R$ 13.437,3 milhões, 27,7% superior a receita líquida registrada em 2017, de R$ 10.520,8 milhões, resultado da valorização do preço lista da celulose de fibra curta (FOEX médio na Europa em 2018 foi de US$ 1.037 vs. US$ 819 em 2017), da implementação do aumento de preços do papel nos mercados domésticos e internacional e da variação cambial do período.

A receita líquida obtida com as vendas de celulose em 2018 totalizou R$ 8.783,0 milhões, 27,4% superior à receita apresentada em 2017, em função do aumento do preço internacional da celulose, impactado pela valorização do Dólar. A receita líquida proveniente da exportação de celulose foi de R$ 8.038,7 milhões, 28,2% superior ao ano anterior. A participação da receita de celulose proveniente de exportação foi de 91,5% e do mercado interno de 8,5%. A composição da receita da Suzano com venda de celulose em 2018 foi de 43,7% oriunda da Ásia, 32,0% da Europa, 15,3% da América do Norte e 9,0% da América Latina. Quanto à distribuição para uso final, 62% das vendas de celulose foram destinadas para produção de papéis para fins sanitários, 15% para Papéis de Imprimir & Escrever, 14% para papéis especiais e 7% para embalagens. O preço líquido médio de venda de celulose atingiu US$ 752,0/ton em 2018, 25,9% superior ao valor registrado em 2017. Em Reais, o preço líquido médio foi de R$ 1.908/ton, 9,7% superior ao praticado em 2017.

A receita líquida obtida com as vendas de papel em 2018 totalizou R$ 4.654,3 milhões, 28,2% superior ao ano anterior. Desta receita, 70,9% foram provenientes das vendas no mercado interno e 29,1% do mercado externo. A composição da receita total da Suzano com venda de papel em 2018 foi de 88% na América do Sul e Central (incluindo Brasil), 5% na América do Norte e 7% nas demais regiões. A receita líquida do mercado interno apresentou aumento de 28,6% em relação ao ano de 2017, impactada principalmente, pelo cenário macroeconômico brasileiro, e a receita líquida de exportação apresentou um aumento de 27,3% reflexo do menor preço do papel exportado.

O preço líquido médio de papel em 2018 foi de R$ 3.074/ton, 1,7% inferior ao preço em 2017. Em Reais, o preço médio registrado no mercado externo foi de R$ 2.839/ton, 8,5% abaixo do preço de 2017.

A receita líquida de vendas da Fibria aumentou 55,6%, ou R$ 6.525,3 milhões, passando de R$ 11.739,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 para R$ 18.264,5 milhões

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 no período correspondente em 2018, impulsionada pelo aumento de 25% nos preços médios em dólar. % valorização do dólar frente ao real e aumento de 9% no volume de vendas.

Custo dos Produtos Vendidos (“CPV”)

O custo dos produtos vendidos da Suzano em 2018 totalizou R$ 6.918,3 milhões, 7,3% superior ao registrado em 2017, de R$ 6.449,5 milhões, devido, principalmente, à estrutura de Bens de Consumo e ao maior preço de insumos industriais. O CPV unitário em 2018 foi de R$ 1.544/ton em comparação a 2017, que foi de R$ 1.345/ton.

O custo do produto vendido (CPV) da Fibria totalizou R$ 9,9 bilhões, um aumento de 20% em relação a 2017, em função principalmente do maior volume comercializado pela Fibria e do maior custo logístico, resultado do aumento dos volumes de venda para a Ásia, da valorização do Dólar médio frente ao Real de 12% e do maior volume de vendas de celulose produzida em Horizonte 2. Este último fator é explicado pelo fato de a nova linha de produção estar localizada mais no interior do País quando comparada às demais fábricas (maior distância média até o porto).

Lucro Bruto

Devido aos motivos expostos acima, o lucro bruto da Suzano foi de R$ 6.519,0 milhões em 2018, 60,1% superior ao lucro bruto de 2017, de R$ 4.071,3 milhões.

O lucro bruto da Fibria aumentou 139,5%, ou R$ 4.869,3 milhões, de R$ 3.490,7 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 para R $ 8.360,0 milhões no período correspondente em 2018, devido aos fatores mencionados acima. A margem bruta da Fibria para o período de doze meses encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi de 45,8%, comparado a 29,7% no período correspondente em 2017. Este aumento deve-se principalmente a maiores preços de celulose de fibra curta em Dólar, um Real mais fraco e ao aumento no volume de vendas.

Despesas com Vendas e Administrativas

As despesas com vendas da Suzano totalizaram R$ 598,7 milhões em 2018, 39,0% superior ao montante registrado em 2017 de R$ 430,8 milhões e o indicador “despesas com vendas sobre receita líquida” foi de 4,5. A variação pode ser explicada pela estruturação da área de Bens de Consumo a partir da aquisição da Facepa, gastos com a Suzano Áustria e gastos com a mão de obra para área comercial.

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As despesas administrativas da Suzano totalizaram R$ 825,2 milhões em 2018, 56,0% superior ao montante registrado em 2017 de R$ 529,0 milhões. O indicador “despesas administrativas sobre receita líquida” ficou em 6,1%. Esta variação se deve principalmente por conta da aquisição da Facepa, gastos com mão de obra, gastos com consultorias para emissão de ADR’s e para aquisição da Fibria, gastos com remuneração variável de ILP, Stock Options e complemento de despesas para pagamento de bônus de Participação nos Lucros e Resultados aos colaboradores.

As despesas com vendas da Fibria totalizaram R$ 813 milhões, um aumento de 49% em relação ao ano anterior. Essa alta é explicada principalmente pelo (i) crescimento do volume vendido, em função da nova linha de produção Horizonte 2; e (ii) pelo mix de vendas, dado o maior volume de escoamento de celulose da linha Horizonte 2, que possui custos mais altos que a média das outras unidades. As despesas administrativas somaram R$ 392 milhões, apresentando um acréscimo de 37% em relação a 2017. Esse resultado é decorrente, sobretudo, de maiores gastos com serviços de consultoria relacionados à transação com a Suzano e de salários e encargos.

Outras Despesas/Receitas Operacionais

As outras despesas/receitas operacionais líquidas da Suzano totalizaram R$96,9 milhões de despesa no ano de 2018, impactadas principalmente pelo ajuste negativo de valor justo do ativo biológico, que totalizou R$129,2 milhões (sem efeito caixa), comparado à uma receita de R$140,5 milhões em 2017. O ajuste reflete principalmente o aumento do preço bruto da madeira no Maranhão e Pará, parcialmente compensado pela redução de produtividade florestal, além de outros efeitos operacionais e econômicos como variação na área plantada, inflação, taxa de desconto, custos futuros de formação florestal, entre outros.

A outras despesas operacionais da Fibria totalizaram R$ 434 milhões, uma elevação de 28% quando comparada com 2017. A variação é explicada majoritariamente por: (i) maiores gastos com remuneração variável, por sua vez impactados pela obrigação decorrente da transação com a Suzano; e (ii) pelo aumento de contingências e baixa de ativos, parcialmente compensados pela menor despesa resultante da reavaliação dos ativos biológicos.

EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)

A geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado pelos itens “não recorrentes” da Suzano, foi de R$ 6,8 bilhões em 2018, 47,7% superior em relação ao ano de 2017. O incremento do EBITDA é reflexo da valorização do preço lista de celulose, da desvalorização do Reais frente ao Dólar norte-americano e o aumento do preço do papel nos mercados doméstico e

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 internacional. O EBITDA Ajustado/tonelada em 2018 foi de R$1.521,2/ton, 58,4% superior ao período anterior.

O EBITDA ajustado da Fibria foi de R$ 9,5 bilhões (margem de 58%, excluindo os volumes do contrato da Klabin), 93% superior ao registrado no ano anterior. O aumento no preço da celulose em dólar e no volume de vendas e a apreciação do Dólar frente ao Real explicam esse desempenho, que foi parcialmente compensado pelos aumentos no custo da celulose base caixa e nos custos logísticos. É importante lembrar que a operação com a Klabin não tem impacto sobre o EBITDA.

Resultado Financeiro Líquido

O resultado financeiro líquido da Suzano foi negativo em R$ 4.842,5 milhões em 2018, comparado ao resultado negativo de R$ 1.018,8 milhões em 2017. Esse resultado reflete, principalmente, as variações monetárias e cambiais e resultado com derivativos.

As variações monetárias e cambiais impactaram o resultado de 2018 negativamente em R$ 1,1 bilhões, enquanto o impacto foi negativo em R$ 179,4 milhões em 2017. Contribuiu para esse resultado a variação da taxa de câmbio sobre a exposição de balanço entre a abertura e o fechamento do ano, com impacto contábil na dívida em moeda estrangeira, porém com efeito caixa somente nos vencimentos ou amortizações da dívida. O resultado de operações com derivativos foi negativo em R$ 2,7 bilhões em 2018, comparado ao resultado positivo de R$ 73,3 milhões em 2017.

A despesa financeira líquida foi de R$ 1,0 bilhão, 14,0% superior à despesa registrada em 2017. Esse incremento se deve a todos os custos inerentes ao financiamento da combinação de ativos com a Fibria.

O resultado financeiro líquido da Fibria foi negativo em R$ 2.905,9 milhões, comparado ao resultado negativo de R$ 782,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017. Essa variação deveu-se, principalmente, ao efeito da variação cambial na parcela do endividamento da Companhia atrelada ao Dólar (que no período teve valorização de 17,1% frente ao real) e ao resultado negativo da marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos em 2018, quando comparado com um resultado positivo em 2017.

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

O imposto de renda e contribuição social da Suzano no exercício de 2018 foi credor em R$ 155,2 milhões, comparado com uma despesa de R$ 431,6 milhões no exercício de 2017.

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Em 2018, foram desembolsados R$ 327,0 milhões para o pagamento de impostos. O valor é menor do que o reportado na demonstração financeira em função dos benefícios fiscais da Companhia.

O imposto de renda da Fibria aumentou R$ 313,8 milhões, de uma despesa de R$ 442,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, em comparação a uma despesa de R$ 755,9 milhões durante o período correspondente em 2018.

Lucro (Prejuízo) Líquido

Devido aos motivos acima, a Suzano registrou lucro líquido de R$ 318,5 milhões em 2018, em comparação ao lucro líquido de R$ 1.807,4 milhões registrado no ano anterior.

O lucro líquido (prejuízo) da Fibria antes dos impostos aumentou R$ 2.280,1 milhões, de um ganho de R$ 1.535,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 para um ganho de R$ 3.815,5 milhões no mesmo período de 2018.

O lucro líquido da Fibria aumentou 179,8%, ou R$ 1.966,3 milhões, de R$ 1.093,3 milhões no lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 para R$ 3.059,6 milhões no período correspondente em 2018. Os dividendos da Fibria aumentaram R$ 2.650,8 milhões, de R $ 394,8 milhões no lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 para R$ 3.045,6 milhões no período correspondente em 2018. Do total de pagamentos de dividendos no exercício findo em 31 de dezembro de 2018 R$ 262,3 milhões correspondem a dividendos mínimos obrigatórios e R$ 2.783,3 milhões a dividendos extraordinários. Este último reflete a forte geração de caixa da Fibria no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018.

Análise Comparativa dos Balanços Patrimoniais Consolidados

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Consolidado (valores expressos em milhões de reais) Variações

31 dezembro de 31 dezembro de 31 dezembro de 31 /dez/19 x 31 /dez/18 x 2019 2018 2017 31/dez/18 31/dez/17

ATIVO % % % % % CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 3.249,1 3,3% 4.387,5 8,1% 1.076,8 3,8% -1.138,3 -25,9% 3.310,7 307,5% Aplicações financeiras 6.150,6 6,3% 21.098,6 39,1% 1.631,5 5,7% -14.947,9 -70,8% 19.467,1 1193,2% Contas a receber de clientes 3.035,8 3,1% 2.537,1 4,7% 2.303,8 8,1% 498,8 19,7% 233,3 10,1% Estoques 4.685,6 4,8% 1.853,1 3,4% 1.208,0 4,2% 2.832,5 152,9% 645,1 53,4% Tributos a recuperar 997,2 1,0% 296,8 0,6% 306,4 1,1% 700,4 235,9% -9,6 -3,1% Despesas antecipadas 0,0 0,0% 0,0 0,0% 37,1 0,1% 0,0 0,0% -37,1 -100,0% Instrumentos financeiros derivativos 260,3 0,3% 352,5 0,7% 77,1 0,3% -92,2 -26,2% 275,4 357,1% Adiantamento a fornecedores 170,5 0,2% 98,5 0,2% 49,2 0,2% 71,9 73,0% 49,3 100,3% Ativos mantidos para venda 0,0 0,0% 5,7 0,0% 11,5 0,0% -5,7 -100,0% -5,8 -50,3% Outros ativos 335,1 0,3% 169,2 0,3% 83,9 0,3% 165,9 98,1% 85,3 101,6% Total do ativo circulante 18.884,2 19,3% 30.798,9 57,1% 6.785,3 23,8% -11.914,7 -38,7% 24.013,6 353,9%

NÃO CIRCULANTE Aplicações financeiras 179,7 0,2% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 179,7 0,0% 0,0 0,0% Tributos a recuperar 708,9 0,7% 231,5 0,4% 283,8 1,0% 477,4 206,2% -52,3 -18,4% Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.134,0 2,2% 9,0 0,0% 2,6 0,0% 2.125,0 23616,8% 6,4 246,1% Instrumentos financeiros derivativos 838,7 0,9% 141,5 0,3% 56,8 0,2% 697,2 492,8% 84,7 149,1% Adiantamento a fornecedores 1.087,1 1,1% 218,5 0,4% 221,6 0,8% 868,7 397,6% -3,1 -1,4% Depósitos judiciais 268,7 0,3% 129,0 0,2% 113,6 0,4% 139,7 108,3% 15,4 13,6% Outros ativos 228,9 0,2% 93,9 0,2% 92,4 0,3% 134,9 143,7% 1,5 1,7% 5.446,1 5,6% 823,4 1,5% 770,8 2,7% 4.622,6 561,4% 52,6 6,8%

Ativos biológicos 10.571,5 10,8% 4.935,9 9,2% 4.548,9 16,0% 5.635,6 114,2% 387,0 8,5% Investimentos 322,4 0,3% 14,3 0,0% 6,8 0,0% 308,1 2148,9% 7,5 110,9% Imobilizado 41.120,9 42,0% 17.020,3 31,6% 16.211,2 56,9% 24.100,7 141,6% 809,1 5,0% Direito de uso 3.850,2 3,9% 0,0 0,0% 0,0% 3.850,2 0,0% 0,0 0,0% Intangível 17.712,8 18,1% 339,8 0,6% 188,4 0,7% 17.373,0 5112,1% 151,4 80,4% Total do ativo não circulante 79.024,0 80,7% 23.133,8 42,9% 21.726,1 76,2% 55.890,2 241,6% 1.407,7 6,5% TOTAL DO ATIVO 97.908,2 100,0% 53.932,6 100,0% 28.511,4 100,0% 43.975,6 81,5% 25.421,2 89,2%

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Consolidado (valores expressos em milhões de reais) Variações 31 /dez/19 31 /dez/18 31 dezembro de 31 dezembro de 31 dezembro de x x 2019 2018 2017 PASSIVO % % % 31/dez/18 % 31/dez/17 % CIRCULANTE Fornecedores 2.376,5 2,4% 632,6 1,2% 610,5 2,1% 1.743,9 275,7% 22,1 3,6% Empréstimos, financiamentos e debêntures 6.228,0 6,4% 3.426,7 6,4% 2.115,1 7,4% 2.801,3 81,7% 1.311,6 62,0% Contas a pagar de arrendamento 656,8 0,7% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 656,8 0,0% 0,0 0,0% Instrumentos financeiros derivativos 893,4 0,9% 596,5 1,1% 23,8 0,1% 296,9 49,8% 572,7 2406,4% Tributos a recolher 307,6 0,3% 243,8 0,5% 125,8 0,4% 63,8 26,2% 118,0 93,8% Salários e encargos sociais 400,4 0,4% 234,2 0,4% 196,5 0,7% 166,2 0,0% 37,7 19,2% Contas a pagar de aquisição de ativos e controladas 94,4 0,1% 477,0 0,9% 83,2 0,3% -382,5 -80,2% 393,8 473,3% Dividendos a pagar 5,7 0,0% 5,4 0,0% 180,6 0,6% 0,3 5,3% -175,2 -97,0% Adiantamento de clientes 60,0 0,1% 75,2 0,1% 92,5 0,3% -15,2 -20,2% -17,3 -18,7% Outros passivos 456,3 0,5% 367,3 0,7% 280,4 1,0% 89,0 24,2% 86,9 31,0% Total do passivo circulante 11.479,2 11,7% 6.058,7 11,2% 3.708,4 13,0% 5.420,5 89,5% 2.350,3 63,4%

NÃO CIRCULANTE Empréstimos, financiamentos e debêntures 57.456,4 58,7% 32.310,8 59,9% 10.076,8 35,3% 25.145,6 0,0% 22.234,0 0,0% Contas a pagar de arrendamento 3.327,2 3,4% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 3.327,2 0,0% 0,0 0,0% Instrumentos financeiros derivativos 2.024,5 2,1% 1.040,2 1,9% 104,1 0,4% 984,3 94,6% 936,1 899,2% Contas a pagar de aquisição de ativos e controladas 447,2 0,5% 515,6 1,0% 502,8 1,8% -68,4 -13,3% 12,8 2,5% Provisão para passivos judiciais 3.512,5 3,6% 351,3 0,7% 317,1 1,1% 3.161,2 899,9% 34,2 10,8% Passivos atuariais 736,2 0,8% 430,4 0,8% 351,3 1,2% 305,8 71,0% 79,1 22,5% Imposto de renda e contribuição social diferidos 578,9 0,6% 1.038,1 1,9% 1.790,0 6,3% -459,3 -44,2% -751,9 -42,0% Plano de remuneração baseado em ações 136,5 0,1% 124,3 0,2% 38,3 0,1% 12,2 9,8% 86,0 224,6% Outros passivos 121,7 0,1% 37,3 0,1% 12,7 0,0% 84,4 226,0% 24,6 194,0% Total do passivo não circulante 68.341,1 69,8% 35.848,0 66,5% 13.193,1 46,3% 32.493,0 90,6% 22.654,9 171,7%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 9.235,5 9,4% 6.241,8 11,6% 6.241,8 21,9% 2.993,8 48,0% 0,0 0,0% Reservas de capital 6.416,9 6,6% 674,2 1,3% 394,8 1,4% 5.742,6 851,7% 279,4 70,8% Ações em tesouraria -218,3 -0,2% -218,3 -0,4% -241,1 -0,8% 0,0 0,0% 22,8 -9,5% Reservas de lucros 317,1 0,3% 2.992,6 5,5% 2.927,8 10,3% -2.675,4 -89,4% 64,8 2,2% Ajustes de avaliação patrimonial 2.221,3 2,3% 2.321,7 4,3% 2.298,3 8,1% -100,4 -4,3% 23,4 1,0% Patrimônio líquido de controladores 17.972,6 18,4% 12.012,0 22,3% 11.621,6 40,7% 5.960,6 49,6% 390,4 3,4% Participação de não controladores 115,3 0,1% 13,9 0,0% 0,0 0,0% 101,4 728,1% 13,9 0,0% Total do patrimônio líquido 18.088,0 18,5% 12.025,9 22,3% 11.621,6 40,7% 6.062,0 50,4% 404,3 3,5%

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 97.908,2 100,0% 53.932,6 100,0% 28.523,0 100,0% 43.975,6 81,5% 25.409,6 89,1%

Análise Comparativa dos Balanços Patrimoniais Consolidados – Em 31 de dezembro 2019 e 2018

Ativo Circulante

O ativo circulante era R$ 18.884,2 milhões em 31 de dezembro de 2019, em comparação a um saldo de R$ 30.798,9 milhões em 31 de dezembro de 2018, representando uma diminuição de 38,7% ou R$ 11.914,7 milhões. A participação do ativo circulante, em 31 de dezembro de 2019, representava 19,3% do total do ativo, em comparação a 57,1% em 31 de dezembro de 2018.

A variação ocorreu principalmente em virtude da diminuição de R$ 14.947,9 milhões de aplicações financeiras, usado principalmente na liquidação financeira da operação com a Fibria, e aumento de R$ 2.832,5 milhões de estoques.

Ativo Não Circulante

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O ativo não circulante era de R$ 79.023,9 milhões em 31 de dezembro de 2019 e de R$ 23.133,8 milhões em 31 de dezembro de 2018, representando um aumento de 241,6% ou R$ 55.890,1 milhões.

A variação ocorreu principalmente em virtude do aumento de R$ 5.635,6 milhões em ativos biológicos, R$24.100,6 milhões em ativo imobilizado, R$ 17.372,9 milhões em ativo intangível, R$ 3.850,2 em direito de uso, R$ 2.134,0 em imposto de renda e contribuição social diferidos, referentes, principalmente aos saldos de compra na operação com a Fibria.

Passivo Circulante

O passivo circulante era de R$ 11.479,1 milhões em 31 de dezembro de 2019, em comparação a um saldo de R$ 6.058,7 milhões em 31 de dezembro de 2018, representando um aumento de 89,4% ou R$ 5.420,4 milhões. A participação do passivo circulante em relação ao passivo total em 31 de dezembro de 2018, foi de 11,7% em comparação a 11,0% em 31 de dezembro de 2018.

A variação ocorreu principalmente em virtude dos aumentos de R$ 1.743,9 em fornecedores, R$ 2.801,2 milhões em empréstimos e financiamentos, e de R$ 656,8 milhões em contas a pagar de arrendamento, decorrente da adoção do IFRS 16.

Passivo Não Circulante

O passivo não circulante era de R$ 68.341,0 milhões em 31 de dezembro de 2019, em comparação a um saldo de R$ 35.848,0 milhões em 31 de dezembro de 2018, o que representou um aumento de 90,6% ou R$ 32.493,0 milhões. A participação do passivo não circulante em relação ao passivo total passou para 69,8% em 31 de dezembro de 2019, em comparação a 66,5% em 31 de dezembro de 2018.

A variação ocorreu em virtude do aumento de R$ 25.145,5 milhões em empréstimos, financiamentos e debêntures, R$ 3.327,2 em contas a pagar de arrendamento decorrente da adoção do IFRS 16, R$ 984,3 milhões em perdas não realizadas em operações com derivativos e R$ 3.161,2 em provisão para passivos judiciais.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido era de R$ 18.087,9 milhões em 31 de dezembro de 2019, em comparação a um saldo de R$ 12.025,9 milhões em 31 de dezembro de 2018, representando um aumento de

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50,4% ou R$ 6.062,0 milhões. A participação do patrimônio líquido passou para 18,5% do total do passivo em 31 de dezembro de 2019, em comparação a um percentual de 22,3% em 31 de dezembro de 2018.

A variação ocorreu devido aos aumentos de R$ 2.993,7 no capital social, R$ 5.742,6 milhões em reserva de capital ambos decorrentes de emissão de ações ordinárias em conexão com a combinação de negócios com a Fibria e diminuição de R$ 2.675,4 milhões em reserva de lucros decorrente da absorção de prejuízo do exercício.

Análise Comparativa dos Balanços Patrimoniais Consolidados – Em 31 de dezembro 2017 e 2016

Ativo Circulante

O ativo circulante era de R$ 6.796,9 milhões em 31 de dezembro de 2017, em comparação a um saldo de R$ 8.029,5 milhões em 31 de dezembro de 2016, representando uma redução de 15,4% ou R$ 1.232,5 milhões. A participação do ativo circulante, em 31 de dezembro de 2017, representava 23,8% do total do ativo, em comparação a 27,3% em 31 de dezembro de 2016.

A variação ocorreu principalmente em virtude das reduções de R$ 537,9 milhões no saldo de caixa e equivalentes de caixa, R$ 449,1 milhões de aplicações financeiras, R$ 443,8 milhões de adiantamento a fornecedores e R$ 290,1 milhões em ganhos com operações de derivativos, compensado parcialmente pelo aumento de R$ 681,6 no saldo de contas a receber de clientes.

Ativo Não Circulante

O ativo não circulante era de R$ 21.726,1 milhões em 31 de dezembro de 2017 e de R$ 21.369,8 milhões em 31 de dezembro de 2016, representando um aumento de 1,7% ou R$ 356,3 milhões.

A variação ocorreu principalmente em virtude do aumento de R$ 476,4 milhões em ativos biológicos, sendo R$ 192,5 milhões de ganho na atualização do valor justo, e redução de R$ 65,8 milhões em impostos a recuperar.

Passivo Circulante

O passivo circulante era de R$ 3.708,4 milhões em 31 de dezembro de 2017, em comparação a um saldo de R$ 3.829,9 milhões em 31 de dezembro de 2016, representando uma redução de

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3,2% ou R$ 121,6 milhões. A participação do passivo circulante em relação ao passivo total em 31 de dezembro de 2017, se manteve em 13,0% em comparação a 31 de dezembro de 2016.

A variação ocorreu principalmente em virtude das reduções de R$ 422,2 milhões em adiantamento de clientes e R$ 226,6 de perda em operações com derivativos, parcialmente compensados pelo aumento de R$ 520,3 milhões no saldo de empréstimos e financiamentos.

Passivo Não Circulante

O passivo não circulante era de R$ 13.193,1 milhões em 31 de dezembro de 2017, em comparação a um saldo de R$ 15.425,9 milhões em 31 de dezembro de 2016, o que representou uma redução de 14,5% ou R$ 2.232,8 milhões. A participação do passivo não circulante em relação ao passivo total passou para 46,3% em 31 de dezembro de 2017, em comparação a 52,5% em 31 de dezembro de 2016.

Esta redução fundamenta-se no decréscimo de 18,9% ou R$ 2.341,3 milhões em empréstimos e financiamentos e 52,9% ou R$ 117,0 milhões em perdas não realizadas em operações com derivativos, em contrapartida do aumento de 14,8% ou R$ 230,9 milhões no saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido era de R$ 11.621,6 milhões em 31 de dezembro de 2017, em comparação a um saldo de R$ 10.143,5 milhões em 31 de dezembro de 2016, representando um aumento de 14,6% ou R$ 1.478,1 milhões. A participação do patrimônio líquido passou para 40,7% do total do passivo em 31 de dezembro de 2017, em comparação a um percentual de 34,5% em 31 de dezembro de 2016.

A variação ocorreu principalmente em virtude da destinação do resultado do exercício de R$ 1.807,4 milhões e a constituição de dividendos mínimos obrigatórios de R$ 380,1 milhões, dos quais R$ 199,8 milhões já foram pagos como dividendos intermediários na forma de juros sobre capital próprio (“JCP”), aprovados pela Administração em 24 de novembro de 2017.

Análise Comparativa dos Fluxos de Caixa Consolidados

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Atividades Operacionais

Consolidado

As atividades operacionais geraram caixa líquido no montante de R$ 7.576,4 no exercício de 2019. Essa geração está associada, principalmente, a um lucro bruto de R$ 5.269,4 e uma melhora no capital de giro nas rubricas de contas a receber e estoques.

Suzano

As atividades operacionais geraram caixa líquido no montante de R$ 5.170,9 milhões no exercício de 2018, R$ 3.067,9 milhões no exercício de 2017 e R$ 3.003,2 milhões no exercício de 2017. Os aumentos observados nos períodos comparativos estão associados, principalmente, ao incremento na receita líquida de venda de celulose e papel em razão dos aumentos nos volumes de vendas, dos incrementos nos preços de venda de celulose e papel nos mercados nacionais e internacionais e, da depreciação do Real frente à moeda norte-americana.

Fibria

O fluxo de caixa líquido da Fibria gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 6.873,7 milhões em 2018, comparado a R$ 4.105,8 milhões em 2017, um aumento de 67,4%. Em 2018, a Fibria apresentou um lucro de R$ 3.815,5 milhões antes do imposto de renda, comparado a uma receita de R$ 1.535,4 milhões em 2017. O fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi impactado principalmente pelo aumento de 56% da receita líquida no ano, principalmente por causa do aumento de 25% no preço líquido da celulose em dólar e aumento de 9% no volume de vendas e uma valorização de 14% na taxa de câmbio média entre 2017 e 2018.

Atividades de Investimento

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Consolidado

No exercício de 2019, as atividades de investimentos consumiram caixa líquido de R$ 11.695,0. O montante investido é composto principalmente pela aquisição da Fibria de R$ 26.002,6 e aquisição de ativos biológicos no montante de R$ 2.849,0 compensados pelo efeito inverso de R$ 19.378,9 das aplicações financeiras, líquidas.

Suzano

No exercício de 2018, as atividades de investimentos consumiram caixa líquido no montante de R$ 21.962,7 milhões, e no exercício de 2017 foi consumido o caixa líquido no montante de R$ 1.008,3 milhões. O montante total investido em 2018 é composto principalmente por: (i) R$ 1.251,4 milhões referente a aquisição de imobilizado; (ii) R$ 1.164,9 milhões referente a aquisição de ativos biológicos adquiridos a partir do contrato com a e (iii) R$ 19.340,0 milhões referente ao saldo de aplicações constituído para liquidação financeira da operação com a Fibria.

No exercício de 2017, aquisições de ativos imobilizados e ativos biológicos é composto por: (i) R$ 415,0 milhões aplicados em projetos de expansão, principalmente projetos de modernização para aumento de competitividade estrutural e negócios adjacentes, produção de Tissue e Lignina; e (ii) R$ 1.365,3 milhões na aquisição para expansão e manutenção dos ativos florestais e industriais, sendo compensados por resgastes de aplicações financeiras de curto prazo, que incluem fundos de investimentos e Certificados de Depósitos Bancários (CDB), no montante de R$ 687,3 milhões e também pelo recebimento de alienação de ativos de R$ 84,7 milhões.

No exercício de 2016, as aquisições de ativos imobilizados e ativos biológicos foram compostas por: (i) R$ 335,8 milhões aplicados em projetos de expansão, principalmente projetos de modernização para aumento de competitividade estrutural e negócios adjacentes, como a produção de Tissue e Lignina e projeto da fábrica de Imperatriz (MA); (ii) R$ 1.158,1 milhões na aquisição para expansão e manutenção dos ativos florestais e industriais; (iii) R$ 830,4 milhões referente à aquisição de ativos florestais e imóveis rurais da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré e da Cosima – Siderúrgica do Maranhão Ltda.; e (iv) R$ 1.053,4 milhões em aplicações financeiras de curto prazo, que incluem fundos de investimentos e Certificados de Depósitos Bancários (CDB), sendo compensado pelo recebimento de alienação de ativos de R$ 35,2 milhões.

Fibria

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As atividades de investimento da Fibria utilizaram caixa líquido de R$ 5.813,5 milhões durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018. Durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018, as atividades de investimento para as quais a Fibria usou caixa consistiram principalmente em (i) investimentos de R$ 3.916,0 milhões em ativo imobilizado, ativos intangíveis e floresta e adiantamento para aquisição de madeira de florestas; (ii) R$ 1.674,9 milhão em títulos negociáveis; (iii) R$ 216,4 milhões de acordos de derivativos.

Atividades de Financiamento

Consolidado

No exercício de 2019, foram gerados R$ 3.141,8 milhões de caixa líquido nas atividades de financiamentos. A geração de caixa contemplou a captação de empréstimos e financiamentos e debêntures no montante de R$ 18.993,8 milhões que consistiam principalmente por R$ 4.340,3 em pré-pagamentos de exportação (EPP), R$ 4.750,0 em debêntures, R$ 8.061,4 em sênior notes (Bonds), R$ 1.813,8 em adiantamentos de contratos de câmbio (ACC). Em contrapartida foram liquidados R$ 13.994,7 do endividamento.

Suzano

No exercício de 2018, foram gerados R$ 20.035,0 milhões de caixa líquido nas atividades de financiamentos, enquanto no período findo em 31 de dezembro de 2017, foi aplicado o montante de R$ 2.612,2 milhões. Em 2018, a geração de caixa contemplou: (i) aquisição de empréstimos, financiamento e debêntures no montante de R$ 25.645,8 milhões para constituição de caixa e posterior liquidação financeira da operação com a Fibria; (ii) liquidação de operação com derivativos R$ 1.586,4 milhões; (iii) liquidação de empréstimos e financiamentos de R$ 3.738,6 milhões; e (iv) pagamentos de dividendos no montante de R$ 210,5 milhões.

No exercício de 2017, foram aplicados R$ 2.612,1 milhões de caixa líquido nas atividades de financiamentos, no período findo em 31 de dezembro de 2016 foi gerado o montante de R$ 638,5 milhões. Em 31 de dezembro de 2017, a utilização de caixa contemplava: (i) pagamentos de empréstimos no montante de R$ 4.533,7 milhões; (ii) programa de recompra de ações de R$ 0,08 milhão; e (iii) pagamentos de dividendos no montante de R$ 570,6 milhões. Em 2017, as fontes de financiamentos foram: (i) ações em tesouraria utilizadas para atendimento do plano de remuneração baseado em ações no montante de R$ 8,5 milhões; (ii) liquidações de contrato operações de derivativos no montante de R$ 39,7 milhões e (iii) novas captações de empréstimos no montante de R$ 2.562,0 milhões, principalmente R$ 2.315,6 milhões de Senior Notes (Bond) e R$ 109,6 milhões em Fundo FIDC.

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

No exercício de 2016, foram gerados R$ 638,5 milhões de caixa líquido nas atividades de financiamentos, no período findo em 31 de dezembro de 2015 foi aplicado o montante de R$ 2.529,3 milhões. Em 31 de dezembro de 2016, a utilização de caixa contemplava: (i) pagamentos de empréstimos no montante de R$ 4.853,0 milhões e (ii) pagamentos de dividendos no montante de R$ 300,0 milhões. Em 2016, as fontes de financiamentos foram: (i) ações em tesouraria utilizadas para atendimento do plano de remuneração baseado em ações no montante de R$ 8,5 milhões; (ii) liquidações de contrato operações de derivativos no montante de R$ 117,3 milhões; e (iii) novas captações de empréstimos no montante de R$ 5.665,6 milhões, principalmente R$ 1.629,6 milhões de Senior Notes (Bond), R$ 2.500,0 milhões em Nota de Crédito à Exportação, R$ 1.056,6 milhões e linha de financiamento “BNDES Finem” de R$ 116,2 milhões.

Fibria

O caixa líquido da Fibria previsto por atividades de financiamento, que incluem empréstimos com e sem garantia de curto e longo prazo e amortizações de dívidas, resultou em uma redução de caixa de R$ 3.609,4 milhões em 2018, comparado a um aumento de caixa de R$ 2.386,8 milhões em 2017.

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018, a Fibria captou R$ 1.343,8 milhão, principalmente atribuível a (i) contrato de pré-financiamento às exportações, no valor total de R$ 540,2 milhões e (iii) contratos firmados com o BNDES, dos quais R$ 803,6 milhões foram desembolsados em 2018. Parte desses recursos foi utilizada para pagar o valor total de R$ 1.921,9 milhão do valor principal da dívida da Fibria.

Além disso, a Fibria tinha acesso a uma linha de crédito rotativo compromissada para suportar quaisquer necessidades de caixa que eventualmente pudessem surgir.

10.2. Comentários sobre: g) Resultados das operações da Companhia, em especial: (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita; e (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais.

A seguir são apresentados os comentários da Diretoria da Suzano correspondentes à análise (i) dos componentes importantes da receita, e (ii) dos principais fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais, que em ambos os casos são: nível de vendas (volume e receita por produto), destino das vendas (mix entre mercado nacional e diferentes regiões de exportação),

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 participação de mercado e preços. Demais fatores exógenos, sobre os quais a Companhia possui pouco ou nenhum controle, são comentados no item 10.2 “b”.

Em 2019, deu-se início a operação conjunta das empresas Suzano Celulose e Papel e Fibria Celulose após a fusão das duas companhias. Os dados reportados a seguir são representativos da Suzano S.A. para 2019 e da Suzano Celulose e Papel para anos anteriores.

Vendas de Celulose

Nos exercícios sociais encerrados em 2019, 2018 e 2017, as vendas de celulose da Companhia representaram, respectivamente, 80,8%, 65,4% e 65,5% da sua receita operacional líquida total. O volume de exportações representou 91,2%, 90,8% e 89,7%, do volume total vendido de celulose nesses mesmos períodos. O volume de vendas para exportação foi de 8,6 milhões de toneladas, 2,9 milhões de toneladas e 3,2 milhões de toneladas nos exercícios encerrados em 2019, 2018 e 2017, respectivamente.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Vendas totais de celulose 2019 2018 2017 Vendas da Companhia (em mil toneladas) Volume de vendas no mercado 831 298 374 interno Volume de vendas no mercado 8.581 2.928 3.241 externo Volume total de vendas 9.412 3.226 3.615 Receita Operacional Líquida da Companhia (em R$ milhões) Vendas no mercado interno 1.834 744 620 Vendas no mercado externo 19.194 8.039 6.271 Receita operacional líquida total 21.028 8.783 6.892

Destino das Vendas de Celulose

A Companhia busca comercializar sua produção com foco voltado em rentabilidade. Para isto, a alocação das vendas prioriza os mercados e clientes mais rentáveis, dentro da margem permitida pela política comercial.

Receita de Celulose por Região 2019 2018 2017 Europa 28% 32% 29% Ásia 46% 44% 46%

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Brasil 9% 8% 9% América do Norte 17% 15% 14% América do Sul / Central 0% 1% 1%

Ainda em linha com nossa política comercial, buscamos o equilíbrio nas vendas de celulose para os diferentes segmentos de papel. Destaque para o segmento de papéis para fins sanitários que em 2019 permaneceu com significativa participação em nosso mix de vendas, sendo o principal segmento atendido pela Suzano.

Vendas de celulose por segmento 2019 2018 2017 Fins Sanitários 58% 63% 62% Imprimir & Escrever 20% 13% 15% Especialidades 11% 15% 14% Outros 11% 9% 9%

Preço de Celulose

O preço médio líquido em dólares da venda de celulose da Suzano (mercado interno e externo) foi de US$ 566/tonelada em 2019, comparado a US$ 745/tonelada em 2018, e a US$ 598/tonelada em 2017.

A queda no preço médio líquido de venda de celulose em 2019 vs. 2018 foi explicado pelo comportamento dos preços internacionais da celulose. O preço líquido médio total de celulose (mercado interno e externo) em Reais foi de R$ 2.234/tonelada em 2019, abaixo do preço atingido em 2018, resultado da queda do preço lista da celulose que foi amenizado pela depreciação da moeda nacional frente ao Dólar Norte-Americano no período (câmbio médio).

Vendas de Papel

O mercado doméstico de papéis apresentou ligeira retração de 1,5% na demanda agregada dos produtos que a Suzano produz e comercializa em comparação a 2018, segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Contudo, a Companhia aproveitou esse cenário do mercado doméstico para acelerar diversas inciativas que certamente posicionam a Suzano de forma diferenciada neste contexto, como: crescimento das vendas diretas por meio do Programa “Suzano Mais”, avanços nos preços médios de papel praticados no ano contra o ano de 2018. Nos anos de 2019, 2018 e 2017, o

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 volume de vendas de papel da Companhia destinado ao mercado externo foi, respectivamente, 32,1%, 30,0%, e 31,7% do volume total de papel.

Nos exercícios sociais encerrados em 2019, 2018 e 2017, as vendas de papéis da Companhia representaram, respectivamente, 19,2%, 34,6 e 34,5% da sua receita operacional líquida total.

Destino das Vendas de Papel

O volume vendido no mercado doméstico alcançou 853,4 mil toneladas em 2019 em comparação com 878,3 mil toneladas em 2018 e 806,2 mil toneladas em 2017. Os volumes de exportação atingiram 403,1 mil toneladas em 2019, 375,6 mil toneladas em 2018 e 374,2 mil toneladas em 2017.

A composição de receita de vendas de papel por região está apresentada na tabela abaixo:

Receita de Papel por 2019 2018 2017 Região Brasil 70% 71% 71% América do Sul / Central 14% 17% 17% América do Norte 8% 5% 7% Europa 4% 5% 4% Outros 4% 3% 2%

Preço de Papel

O preço líquido médio de papel (mercado interno e externo) em Reais foi de R$ 3.968/ tonelada em 2019, comparado a R$ 3.712/tonelada em 2018 e de R$ 3.074/tonelada em 2017.

No mercado interno, o preço líquido médio de papel foi de R$ 4.078/tonelada, comparado a R$ 3.759/tonelada em 2018 e R$ 3.184/tonelada em 2017. O preço líquido médio no mercado externo atingiu US$ 946 /tonelada, comparado a US$ 986/tonelada em 2018 e US$ 889/tonelada em 2017.

Papel para Imprimir e Escrever

Nos exercícios sociais encerrados em 2019, 2018 e 2017, respectivamente, a Companhia vendeu 958,4, 976,3 mil e 950,7 mil toneladas de papel para imprimir e escrever.

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Em 2019, 2018 e 2017 de acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a Companhia detinha, respectivamente, participações (i) nas vendas dos Fabricantes Brasileiros para o mercado interno, de 44,1%, 43,1% e 43,9%, e (ii) nas exportações brasileiras de 33,9%, de 31,8% e 31,7%.

As tabelas a seguir contêm as vendas domésticas de papéis da Companhia e exportações desses produtos, bem como informações relativas às suas participações em tais mercados, para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016:

Vendas Totais de Papel para Imprimir e Exercício social encerrado em Escrever 31 de dezembro de (em mil toneladas, exceto quando de outra 2019 2018 2017 forma expressamente indicado) Vendas da Companhia Volume de vendas no mercado interno 620 658 646 Volume de vendas no mercado externo 339 318 305 Volume total de vendas 958 976 951 Vendas dos Fabricantes Brasileiros Volume de vendas no mercado interno 1.388 1.491 1.498 Volume de vendas no mercado externo 978 938 960 Volume total de vendas 2.366 2.429 2.458 Participação da Companhia nas Vendas dos Fabricantes Brasileiros % em relação às vendas no mercado interno 44,7% 44,1% 43,1% % em relação às vendas no mercado externo 34,7% 33,9% 31,8% % em relação às vendas totais 40,5% 40,2% 38,7% Mercado Brasileiro Volume de vendas de Fabricantes Brasileiros 1.388 1.491 1.498 Volume de importados 276 282 350 Volume total do Mercado Brasileiro 1.664 1.773 1.848 Fonte: Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e Companhia.

Papelcartão

Nos exercícios sociais findos em 2019, 2018 e 2017, respectivamente, a Companhia vendeu 192,4, 188,4 mil e 185,7 mil de papelcartão, das quais 130,2, 130,8e 116,5 toneladas foram vendidas no mercado doméstico e 62,2, 57,5 mil e 69,2 mil toneladas foram exportadas.

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Neste segmento, de acordo com a Associação Brasileira de Árvores (Ibá), a participação da Companhia nas vendas dos Fabricantes Brasileiros foi de 24,0%, 23,7e 22,1% em 2019, 2018 e 2017, respectivamente. Adicionalmente, suas exportações de papelcartão representaram 28,3%, 29,7e 35,5% do volume total exportado pelo Brasil em 2019, 2018 e 2017, respectivamente.

A tabela a seguir contém as vendas domésticas e exportações de papelcartão da Companhia, bem como informações sobre suas participações nestes mercados, para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017:

Exercício social encerrado em 31 de Vendas Totais de Papelcartão dezembro de (em mil toneladas, exceto quando de outra forma 2019 2018 2017 expressamente indicado) Vendas da Companhia Volume de vendas no mercado interno 130 131 116 Volume de vendas no mercado externo 62 58 69 Volume total de vendas 192 188 186 Vendas dos Fabricantes Brasileiros Volume de vendas no mercado interno 545 553 526 Volume de vendas no mercado externo 219 194 195 Volume total de vendas 761 747 721 Participação da Companhia nas Vendas dos Fabricantes Brasileiros % em relação às vendas no mercado interno 24,0% 23,7% 22,1% % em relação às vendas no mercado externo 28,3% 29,7% 35,5% % em relação às vendas totais 25,2% 25,2% 25,8% Mercado Brasileiro Volume de vendas de Fabricantes Brasileiros 545 553 526 Volume de importados 50 57 45 Volume total do Mercado Brasileiro 592 610 571 Fonte: Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e Companhia.

h) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços.

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A seguir são apresentados os comentários da Diretoria da Suzano correspondentes à análise dos principais fatores exógenos, sobre os quais a Companhia possui pouco ou nenhum controle, que afetam os resultados da Companhia.

Volatilidade dos preços internacionais

Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, as vendas de celulose da Companhia representaram, respectivamente, 80,8%, 65,4% e 65,5% da sua receita operacional líquida total, respectivamente. Os preços deste produto são determinados pelo balanço de oferta e demanda, portanto fora do controle da Companhia. As flutuações de preços internacionais deste produto geraram impactos sobre a receita, o EBITDA e as margens operacionais da Companhia.

Os preços de papéis, por sua vez, são determinados pelas condições de oferta e demanda nos mercados regionais onde são comercializados, embora com comportamento mais estável que os preços de celulose. A receita de vendas de papel da Suzano destinadas para o Brasil e demais países da América do Sul e Central apresentaram participação na receita total de papel da Companhia de 87%, 88% e 88% respectivamente, nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017.

A Companhia acredita que as oscilações cíclicas dos preços de papel e celulose tendem a ser mais atenuadas em relação ao histórico devido, principalmente: (i) ao fluxo de informações on- line, com a disseminação mais rápida de notícias que afetam os preços; e (ii) aos produtores mais eficientes que substituem aqueles com maior custo marginal. No entanto, a Companhia acredita que certa volatilidade dos preços ainda persiste, devido a vários fatores, inclusive: (i) similaridades entre os produtos; (ii) flutuações no câmbio entre as moedas de países importadores e exportadores de papel e celulose, como, por exemplo, Euro, Dólar Norte- Americano, Renminbi e Real; e (iii) condições geopolíticas e econômicas mundiais e nas diferentes regiões.

Por fim, temos relacionamentos de vendas de longo prazo com grande parte de nossos clientes de celulose e de papel nos mercados domésticos e de exportação. Esses contratos preveem em geral a venda de nossa celulose de mercado por preços anunciados por nós a cada mês. Esses preços poderão variar entre as diferentes áreas geográficas onde nossos clientes estão localizados. Os acordos de preços nos termos de nossos contratos de longo prazo são, em geral, consistentes com os preços de nossas outras vendas dentro da mesma região e seguem a tabela de preços de BEKP estabelecida, anunciada pelos principais produtores de celulose do mundo.

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Variação cambial entre o Real e o Dólar Norte-Americano, taxa de juros, inflação e crescimento econômico

Os resultados das operações e a condição financeira da Companhia, tais como relatados em suas demonstrações contábeis, são significativamente afetados pela variação do Real frente ao Dólar Norte-Americano e, em menor grau, pela taxa de inflação brasileira, taxa de juros e pela taxa de crescimento da economia brasileira.

Volatilidade do Real frente ao Dólar Norte-Americano

A variação da cotação do Real frente ao Dólar Norte-Americano resulta em diversos efeitos na condição financeira consolidada da Companhia e em seu resultado operacional consolidado quando expressos em Reais, além de impactar suas receitas, despesas e ativos consolidados denominados em moeda estrangeira.

As receitas de vendas com exportações e, portanto, a geração de caixa operacional da Companhia, é direta e imediatamente afetada pela variação da taxa média de câmbio entre o Real e o Dólar Norte-Americano. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, a receita líquida oriunda de exportações denominadas em Dólares representou, respectivamente, 79,6%, 69,9% e 69,7% das receitas líquidas de vendas da Companhia. A depreciação do Real causa aumento de tais receitas quando expressas em Reais, enquanto a apreciação do Real resulta em receitas de vendas com exportação mais baixas. As receitas no mercado doméstico são indiretamente influenciadas pela variação da taxa cambial, na medida em que os papéis importados, cotados em Dólares Norte-Americano, ganham ou perdem competitividade no mercado doméstico dependendo da taxa de câmbio.

Os custos e despesas operacionais da Companhia, tais como despesas de seguros e fretes relacionadas às exportações e custos de produtos químicos utilizados como matéria-prima, entre outros, também são afetados pelas variações cambiais. Sendo assim, a depreciação do Real resulta em aumento de tais custos e despesas, quando expressos em Reais, enquanto a apreciação do Real resulta na queda dos mesmos.

As contas patrimoniais consolidadas da Companhia indexadas em moeda estrangeira, especialmente empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo, disponibilidades no exterior e contas a receber de clientes externos, são diretamente e pontualmente afetadas pela taxa de câmbio no final de cada exercício.

A parcela dos empréstimos e financiamentos consolidados de curto e longo prazo da Companhia denominados em moeda estrangeira totalizava R$ 45.500 milhões ou, aproximadamente, 71,4%

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 do endividamento bruto da Companhia em 31 de dezembro de 2019. Essa parcela é quase que na sua totalidade atrelada ao Dólar Norte-Americano e, portanto, as variações da taxa de câmbio entre o Real e o Dólar Norte-Americano afetam diretamente o endividamento e os resultados da Companhia em cada final de exercício.

Inflação A condição financeira e os resultados operacionais da Companhia também são afetados pela inflação. Seus custos e despesas, na sua maioria, são incorridos em Reais, tendendo a refletir os efeitos da inflação. Existem algumas exceções que são denominadas em Dólares Norte- Americano, tais como as compras de produtos químicos utilizados como matéria-prima.

Taxas de Juros A exposição a variações nas taxas de juros é primordialmente devida a: • Variações da taxa LIBOR, no que concerne a financiamentos denominados em Dólares Norte-Americano; e • Variações na TJLP ou CDI, no que concerne a aplicações e financiamentos denominados em Reais.

A taxa de juros das aplicações financeiras da Companhia denominadas em Reais é baseada na taxa CDI. Os investimentos financeiros denominados em Dólares Norte-Americano da Companhia estão sujeitos aos movimentos das taxas referenciadas aos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Dado o risco de extinção da libor no decorrer dos próximos anos a companhia vem ativamente negociando seus contratos com cláusulas que vislumbrem a descontinuação da taxa de juros. A maior parte da dívida já possui alguma cláusula de substituição da taxa por um índice de referência ou taxa juros equivalentes, para os contratos que não possuem uma especificação foi adicionado uma cláusula de renegociação entre as partes. Os contratos de derivativos atrelados a Libor vislumbram que haverá uma negociação entre as partes para a definição de uma nova taxa ou será fornecida uma taxa equivalente pelo agente de cálculo.

No decorrer dos próximos anos, até a extinção da Libor, a companhia trabalhará ativamente para refletir em todos os seus contratos uma taxa equivalente de substituição.

Taxa de Crescimento da Economia

Os resultados da Companhia tendem a ser diretamente impactados pelo nível de crescimento econômico internacional e doméstico. O crescimento econômico, expresso em termos da variação do Produto Interno Bruto (PIB), influência, principalmente, o nível de demanda pelos

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 produtos da Companhia e seu crescimento em relação aos períodos anteriores. Além disso, o aquecimento ou redução da demanda de mercado tendem a se refletir nos níveis de preços praticados pelo setor.

Capacidade e Volumes de Produção

Os resultados da Companhia também são afetados pela sua capacidade e volume de produção. Em 2019 produzimos 9,997 milhões de toneladas, sendo 8,757 milhões de toneladas de celulose e 1,240 milhão de toneladas de papel. i) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor.

Conforme já apresentado no item 10.2 “b”, fatores externos relacionados a oscilações de preços de mercado, variação cambial, taxa de juros, inflação e crescimento econômico, podem introduzir um nível indesejado de volatilidade sobre a geração de caixa e resultados da Companhia.

Dessa forma, a Companhia adota política de gestão de riscos para mitigação das volatilidades de mercado, que buscam: (i) proteger o fluxo de caixa e o patrimônio da Companhia contra oscilações de preços de mercado de insumos e produtos, taxas de câmbio e de juros, índices de preços e de correção, ou ainda outros ativos ou instrumentos negociados em mercados líquidos ou não, aos quais os valores dos ativos, passivos ou geração de caixa da Companhia estejam expostos; e (ii) otimizar a contratação de instrumentos financeiros para proteção da exposição em risco, tomando partido de hedges naturais e das correlações entre os preços de diferentes ativos e mercados, evitando o desperdício de recursos com a contratação de operações de modo ineficiente. As operações financeiras contratadas pela Companhia têm como objetivo a proteção das exposições existentes, sendo vedada a assunção de novos riscos que não aqueles decorrentes das atividades operacionais da Companhia.

Por exemplo, geralmente no caso de uma depreciação do Real, dois efeitos são observados: (i) o primeiro, negativo e pontual, está relacionado à atualização do valor da exposição cambial líquida de balanço (saldo das contas ativas e passivas denominadas em moeda estrangeira incluindo, entre outros, os saldos da dívida bruta e do caixa denominados em Dólares, os estoques, contas a receber e pagar em moeda estrangeira e o valor das posições em swaps de moedas para hedge da exposição cambial do fluxo de caixa); e (ii) o segundo, positivo e permanente, diz respeito à maior geração operacional de caixa decorrente do aumento das receitas de exportações denominadas em Dólares Norte-Americano.

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Assim, a captação de financiamentos e a prática de hedge cambial da Companhia são norteadas pelo fato de que cerca de 80% da receita líquida da Companhia é proveniente de exportações com preços em Dólares Norte-Americano, enquanto a maior parte dos custos de produção está atrelada ao Real. Essa exposição estrutural permite que a Companhia contrate financiamentos de exportação em Dólares Norte-Americano e concilie os pagamentos dos financiamentos com o fluxo de recebimentos das vendas, proporcionando um hedge natural de caixa para estes compromissos. O excedente de receitas em Dólares não atreladas aos compromissos da dívida e demais obrigações é vendido no mercado de câmbio no momento da internação dos recursos.

Como proteção adicional, são contratadas vendas de Dólares Norte-Americano nos mercados futuros e posições em instrumento que consiste na combinação simultânea de compra de opções de venda e venda de opções de compra de Dólares Norte-Americano, com mesmo valor de principal e vencimento, com o objetivo de proteger o fluxo de caixa das exportações, criando um piso e um teto para a cotação do dólar. As vendas nos mercados futuros são limitadas a um percentual do excedente de divisas em um horizonte de 18 meses e, portanto, estão casadas à disponibilidade de câmbio pronto para venda no curto prazo.

Além das operações de hedge cambial, são celebrados contratos para o swap de taxas de juros flutuantes para taxas fixas, para diminuir os efeitos das variações nas taxas de juros sobre o valor da dívida e contratos de swap entre diferentes taxas de juros e índices de correção, como forma de mitigar o descasamento entre diferentes ativos e passivos financeiros e contratos para fixar parte da exposição à bunker (petróleo), com o objetivo de proteger custos logísticos ligados a contratação de frete marítimo.

10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a) Introdução ou alienação de segmento operacional.

A Administração definiu e utiliza como segmentos operacionais: i) Celulose: abrange as atividades de produção e comercialização de celulose de mercado de fibra curta de eucalipto e fluff para abastecimento essencialmente das demandas do mercado externo, com excedente sendo destinado ao mercado interno; e ii) Papel: abrange as atividades de produção e comercialização de papel para atendimento das demandas do mercado interno e mercado externo. As vendas do segmento de bens de consumo (tissue) estão classificadas nesse segmento devido a imaterialidade do

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segmento, porém, houve avanço com relação aos volumes de vendas da Eucafluff®, para abastecimento do mercado de fraldas e absorventes. Esses novos negócios são avenidas de diversificação e a expectativa é de que estes novos negócios aumentem sua representatividade no resultado consolidado ano após ano, com maior criação de valor e de maneira sustentável, a fim de reduzir a volatilidade de resultados da Companhia. b) Constituição, aquisição ou alienação de participação societária.

PCH Mucuri Em 25 de outubro de 2016, a Companhia celebrou com a Queiroz Galvão Energia S.A. contrato de compra e venda da totalidade ações da Mucuri Energética S.A., que detém uma pequena central hidrelétrica localizada nos municípios de Carlos Chagas e Pavão, no Estado de Minas Gerais. Essa operação foi concluída em 19 de fevereiro de 2018 depois de terem sido implementadas as respectivas condições precedentes e terem sido obtidas as aprovações necessárias das autoridades governamentais competentes. O montante total pago foi de R$ 48.028 mil.

FACEPA Em 03 de dezembro de 2017, a Companhia celebrou com membros da família Farah um Contrato de Compra e Venda e Outras Avenças para a aquisição, direta e indireta, de, aproximadamente, 92,84% do capital social total e 99,99% do capital social ordinário da FACEPA - Fábrica de Papel da Amazônia S.A. (“Facepa”), pelo preço total de R$ 310 milhões, sujeito a ajustes. Em 19 de janeiro de 2018, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, sem restrições, a transação de aquisição da Facepa pela Suzano. Em 1º de março de 2018, após terem sido implementadas as condições precedentes e obtidas as aprovações das autoridades governamentais competentes, foi concluída a aquisição, pela Suzano, (i) de 100% do capital social da AGFA – Comércio, Administração e Participações Ltda. (“AGFA”), holding cujo principal ativo era (e continua sendo) a participação de 28,84% no capital social da Facepa, e (ii) da totalidade da participação direta então detida pelos controladores da Facepa, correspondente a 64% do capital social da Facepa, totalizando, assim, a aquisição dos referidos 92,84% de participação no capital social da Facepa. O montante total pago foi de R$ 267.876 mil. Com essa aquisição, a Companhia torna-se uma das maiores fabricantes de papéis sanitários do Brasil, com posição de destaque nas regiões Norte e Nordeste. Além das unidades da Facepa, em Belém (PA) e Fortaleza (CE), adquiridas com a conclusão da operação conforme acima, a Companhia já opera fábricas próprias em Mucuri (BA) e em Imperatriz (MA).

Compras de terras e florestas em São Paulo

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Em 05 de fevereiro de 2018, a Companhia divulgou ao mercado que assinou um Contrato de Compra e Venda de Ativos Florestais, de Compromisso de Compra e Venda de Imóveis Rurais, de Opção de Compra e Outras Avenças, com Cláusula Suspensiva com a Duratex S.A., por meio do qual: (i) adquiriu cerca de 9.500 (nove mil e quinhentos) hectares de áreas rurais e 1.200.000 m³ (um milhão e duzentos mil metros cúbicos) de florestas na região central do estado de São Paulo, pelo preço de R$ 308,1 milhões; e (ii) adquiriu uma opção de compra de cerca de 20.000 (vinte mil) hectares de áreas rurais nessa mesma região e 5.600.000 m³ (cinco milhões e seiscentos mil metros cúbicos) de florestas, pelo preço de R$ 749,4 milhões, opção esta que foi exercida pela Companhia em 02 de julho de 2018, sendo concluída a aquisição das referidas áreas rurais e florestas objeto do exercício desta opção de compra em 31 de agosto de 2018. Aliada à sólida base florestal da Companhia na região central do estado de São Paulo, onde a Companhia já contava com cerca de 61.000 (sessenta e um mil) hectares, esta operação gerou otimização de sua base, com redução do raio médio para a unidade industrial de Limeira, além de ter gerado à Companhia a opcionalidade de um potencial projeto de expansão de produção de celulose no Estado de São Paulo. O objetivo desses investimentos também foi reduzir o custo caixa de produção, neutralizando os impactos da inflação, por meio de menor consumo de insumos, diluição dos custos fixos e redução do custo da madeira com a otimização de raio médio das florestas que abastecem as fábricas.

Maxcel e Itacel No processo de concessão no Porto de Itaqui participaram as empresas: Maxcel Empreendimentos e Participações S.A. (“Maxcel”), subsidiária integral da Suzano, e a Itacel – Terminal de Celulose de Itaqui S.A. (“Itacel”), subsidiária integral da Maxcel. A Maxcel participou como condutora no processo licitatório, tendo como obrigação a constituição de uma arrendatária como SPE (Sociedade de Propósito Específico), no caso, a Itacel, que, além de arrendatária da concessão, é responsável pela operação e armazenamento de celulose na área arrendada. O montante investido para constituição destas subsidiárias foi de R$ 46.922 mil.

Fibria Em 14 de janeiro de 2019, foi concluída transação que resultou na titularidade, pela Companhia, da totalidade das ações de emissão da Fibria Celulose S.A. (“Fibria”) que, em 1º de abril de 2019 foi incorporada pela Companhia. Buscou-se, com a Operação, a criação de uma empresa sólida, detentora de ativos de primeira linha, estrategicamente localizados, capaz de suprir clientes em todos os continentes com seus produtos de forma eficiente.

Como estimado pela Administração, a integração das atividades da Companhia e da Fibria vem permitindo a captura de ganhos de eficiência e de sinergias derivados da redução de custos e riscos operacionais, logísticos e administrativos, possibilitando que a Suzano consolide sua posição no mercado internacional como o produtor de custo mais baixo da indústria de celulose.

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c) Eventos ou operações não usuais.

Em 10 de novembro de 2017, foi concluído o processo de migração da Companhia do segmento de listagem Nível 1 da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão para o segmento de listagem do Novo Mercado com a operacionalização da conversão de cada ação preferencial classe A ou B de emissão da Companhia em uma ação ordinária e início dos negócios das ações de emissão da Companhia no segmento de listagem do Novo Mercado.

Em 10 de dezembro de 2018, conforme programa aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), a Suzano iniciou a negociação de suas American Depositary Receipts (“ADRs”), Nível II, na New York Stock Exchange sob o código “SUZ”. Anteriormente, suas ADRs eram registradas no segmento de Nível I e negociadas no Mercado de Balcão Americano (“OTC”), sob o código “SUZBY”.

10.4 Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer do Auditor j) Mudanças significativas nas práticas contábeis

Apresentamos a seguir os comentários da nossa Diretoria referente a análise das mudanças significativas nas práticas contábeis e os seus impactos nas demonstrações financeiras.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2019, efetuou mudança espontânea de prática contábil na preparação das suas demonstrações financeiras, relativos aos itens iii. a vi. abaixo relacionados.

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a Companhia não efetuou nenhuma mudança espontânea de prática contábil na preparação das suas demonstrações financeiras.

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas apresentadas, foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”).

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as controladas diretamente e indiretamente e as operações e negócios em conjunto, cujas demonstrações financeiras coincidem com a data- base da Companhia, exceto para a Futuragene PLC, cuja data-base é 30 de novembro de 2019.

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Entretanto, não apresenta efeito relevante em relação ao resultado consolidado e, caso exista algum evento significativo até 31 de dezembro de 2019, o mesmo é ajustado nas demonstrações financeiras consolidadas. a.1) Alteração de prática contábil relativa ao exercício de 2019

Em 2019, foram emitidas e aprovadas as seguintes normas/interpretações pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e International Accounting Standards Board (IASB), com vigência para exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2019. As novas normas estão abaixo apresentadas: i. Operações de arrendamento mercantil – CPC 06 (R2) / IFRS 16

A Companhia adotou a norma CPC 06 (R2) / IFRS 16 a partir de 01 de janeiro de 2019. Esta norma determina que a Companhia reconheça em seu passivo os pagamentos futuros e em seu ativo o direito de uso do bem arrendado para todos os contratos de arrendamento mercantil, com isenção permitida aos contratos de curto prazo ou de baixo valor. Os contratos de baixo valor ou de curto prazo enquadrados na isenção da norma referem-se àqueles cujos valores individuais dos ativos são inferiores a US$5 ou com prazo de vencimento inferior a 12 meses, representados, substancialmente, por equipamentos de informática e veículos. A Companhia adotou a norma usando a abordagem retrospectiva modificada que não requer a reapresentação dos saldos comparativos.

Na adoção da norma, a Companhia reconheceu os passivos de arrendamento brutos de PIS/COFINS em relação aos contratos que atendem a definição de arrendamento, cujos passivos foram mensurados pelo valor presente dos pagamentos remanescentes do arrendamento, descontados com base na taxa nominal de empréstimo incremental. Os ativos associados ao direito de uso foram mensurados pelo valor igual ao passivo de arrendamento em 1º de janeiro de 2019, sem impacto nos lucros acumulados.

A Companhia utilizou os seguintes expedientes práticos permitidos pela norma:

(i) o uso de uma taxa de desconto única para uma carteira de arrendamentos com características razoavelmente semelhantes;

(ii) os contratos de arrendamento cujo prazo de vencimento ocorrerá em até 12 meses da data de adoção inicial da norma, a contabilização foi como arrendamentos de curto prazo diretamente no resultado;

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(iii) a contabilização de pagamentos de arrendamento como despesas no caso de arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor;

(iv) o uso da percepção tardia na determinação do prazo de arrendamento, quando o contrato contém opções para prorrogar ou rescindir a locação; e

(v) a Companhia excluiu custos diretos iniciais da mensuração do ativo de direito de uso na data da adoção inicial.

Os efeitos da adoção desta norma resultaram no reconhecimento de ativos de direito de uso e passivos de arrendamento no montante de R$3.357.850 em 1º de janeiro de 2019. Os maior impacto produzido por esta norma está relacionado ao reconhecimento no balanço dos contratos de arrendamento de terras utilizadas para formação de florestas de eucalipto, com prazos de vigência de até 3 ciclos de formação florestal, em torno de 21 anos e navios e embarcações, utilizados no transporte internacional de produto acabado com vigência de 15 anos. Os montantes reconhecidos por natureza de ativo estão apresentados abaixo:

Valor Presente do Natureza de Ativo Ativo (a) Taxa de Desconto (b) Terra e terrenos R$ 1.762.943 mil 10,89% Máquinas e equipamentos R$ 143.685 mil 10,15% Imóveis R$ 41.570 mil 10,92% Navios e embarcações R$ 1.408.640 mil 10,76% Veículos R$1.012 mil 8,99% Total R$ 3.357.850 mil (a) Passivo bruto dos impostos. (b) Para determinação das taxas de desconto foram obtidas cotações junto a instituições financeiras para contratos com características e prazos médios semelhantes aos contratos de arrendamento. ii. Incerteza sobre Tratamento de Tributos sobre o Lucro – ICPC 22 / IFRIC 23

Essa interpretação esclarece como mensurar e reconhecer ativos e passivos de tributos sobre o lucro, imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos, à luz do CPC 32 / IAS 12 – Tributos sobre o Lucro, nos casos em que há incerteza sobre tratamentos aplicados nos cálculos dos respectivos tributos. A Administração avaliou os principais tratamentos fiscais adotados pela Companhia nos períodos em aberto sujeitos a questionamento pelas autoridades tributárias e concluiu que não há impacto significativo a ser registrado nas demonstrações financeiras.

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A Companhia avaliou as mudanças introduzidas por esta nova interpretação e com base nas análises realizadas, não identificou impactos materiais nas demonstrações financeiras. iii. Amortização de mais valia de controladas

A Companhia adota a política de classificar a amortização da mais valia dos ativos e passivos apurados na aquisição de controladas na rubrica outras receitas (despesas) operacionais, líquidas, na demonstração de resultado da controladora. No consolidado, a amortização da mais valia dos ativos e passivos é classificada na rubrica custo dos produtos vendidos, despesa com vendas, despesas gerais e administrativas, outras receitas (despesas) operacionais, líquidas e resultado financeiro, de acordo com a realização dos itens que deram origem à mesma. iv. Comparabilidade da demonstração dos fluxos de caixa

A Companhia efetuou determinadas reclassificações na demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2018, substancialmente nas atividades operacionais, para melhor comparação com a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2019. v. Reavaliação de investimento – Ensyn e Spinnova Oy

Os investimentos da Ensyn e Spinnova foram anteriormente classificados como investimentos financeiros mensurados a valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Entretanto, respectivamente, no segundo e no terceiro trimestres de 2019, com base no acordo de acionistas e recentes aportes realizados na Ensyn e Spinnova, a Companhia aumentou a sua participação e obteve influência significativa.

Dessa forma, respectivamente, a partir do segundo e terceiro trimestres de 2019, a Companhia registrou os seus investimentos na Ensyn e Spinnova, prospectivamente pelo método da equivalência patrimonial usando o método do valor justo como custo atribuído, com a consequente apresentação do investimento na rubrica de participações em controladas, coligadas, operações em conjunto e negócios em conjunto e não mais na rubrica de outros investimentos.

Em relação à Ensyn, foi identificado e registrado um ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) nesta transação no valor de US$40.049 (equivalente a R$154.578), decorrente da diferença entre o valor pago de US$43.000 (equivalente a R$165.928) e o valor justo do patrimônio líquido da investida de US$2.941 (equivalente a R$11.350).

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Em relação à Spinnova, foi identificado e registrado na rubrica de outros resultados operacionais um ganho por compra vantajosa nesta transação no valor de EUR6.748 (equivalente a R$32.705), decorrente da diferença entre o valor pago de EUR12.500 (equivalente a R$55.210) e o valor justo do patrimônio líquido da investida de EUR19.248 (equivalente a R$87.915). vi. Ativos biológicos

Os ativos biológicos da Companhia são florestas de eucalipto provenientes exclusivamente de plantio renováveis e destinadas para o processo produtivo de celulose e papel, mensurados ao valor justo e deduzidos dos custos estimados de venda no momento da colheita. A mensuração do valor justo é realizada semestralmente, pois a Administração entende que este intervalo é suficiente para que não haja defasagem significativa do valor justo dos ativos biológicos registrado em suas demonstrações financeiras e, utiliza o método de fluxo de caixa descontado conforme o ciclo de produtividade projetado destes ativos.

Considerando que a Suzano e a Fibria utilizavam diferentes premissas para a mensuração do valor justo do ativo biológico, na primeira mensuração após a combinação de negócios, a Companhia revisou a premissa denominada “área útil plantada”, para que as florestas imaturas (até 2 (dois) anos de idade da data do plantio) sejam mantidas a custo histórico. Como resultado, a Administração considera que durante esse período, o custo histórico dos ativos biológicos se aproxima de seu valor justo. Adicionalmente, o objetivo dessa mudança é refletir a experiência adquirida no processo de mensuração dos ativos biológicos e o alinhamento da metodologia de cálculo com o gerenciamento florestal da Companhia, que considera a realização de inventários florestais contínuos com a finalidade de estimativa de estoque de madeira ou projeções de produção futura, representado pelo incremento médio anual (“IMA”), a partir do 3º ano do plantio.

Considerando o fato de que nos primeiros 2 (dois) anos de formação da floresta o custo histórico se aproxima do seu valor justo, conforme descrito acima, esse alinhamento de abordagem não gerou impactos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia.

As demais premissas, não sofreram alterações.

O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos é reconhecido na rubrica de outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. O valor da exaustão é mensurado com base na exaustão (colheita) das florestas.

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As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativos biológicos foram: i) Ciclo médio de formação florestal de 6 e 7 anos; ii) Áreas útil plantada de florestas a partir do 3º ano de plantio; iii) O Incremento Médio Anual (“IMA”) que consiste no volume estimado de madeira com casca em m3 por hectares, apurado com base no material genético aplicado em cada região, práticas silviculturais e de manejo florestal, potencial produtivo, fatores climáticos e de condições do solo; iv) O custo-padrão médio por hectare estimado contempla gastos com silvicultura e manejo florestal aplicados a cada ano de formação do ciclo biológico das florestas, acrescidos do custo dos contratos de arrendamento de terras e do custo de oportunidade das terras próprias; v) Os preços brutos médios de venda do eucalipto, foram baseados em pesquisas especializadas em transações realizadas pela Companhia com terceiros independentes e/ou ponderado pelo custo de formação acrescidos do custo de capital mais margem estimada para regiões onde não há referência de mercado disponível; e vi) A taxa de desconto utilizada nos fluxos de caixa é calculada com base em estrutura de capital e demais premissas econômicas para um participante de mercado independente de comercialização de madeira em pé (florestas).

A tabela abaixo apresenta a mensuração das premissas utilizadas:

31 de dezembro de 2019 Área útil plantada (hectare) 988.720 Ativos maduros 86.352 Ativos imaturos 902.368 3 Incremento médio anual (IMA) - m /hectare/ano 38,34 Preço médio de venda do eucalipto - R$/m3 66,81 Taxa de desconto - % 8,4%

vii. Tributos sobre o Lucro – CPC 32 / IAS 12

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Este pronunciamento foi alterado e esclarece que os efeitos tributários de impostos sobre a renda sobre distribuições de dividendos relacionados a instrumentos financeiros classificados no patrimônio líquido, devem seguir a classificação das transações ou eventos passados que geraram os lucros distribuíveis. Esta norma é aplicável para todos os efeitos de imposto de renda relacionadas a dividendos, incluindo distribuições cujos tratamentos contábeis sejam similares a dividendos, como exemplo, juros sobre capital próprio. A Companhia avaliou o conteúdo deste pronunciamento e não identificou impactos materiais. viii. Custos de Empréstimos – CPC 20 / IAS 23

Este pronunciamento foi alterado e esclarece que, se um empréstimo específico permanecer em aberto após o correspondente ativo qualificável estar pronto para o uso ou venda, ele se tornará parte dos empréstimos gerais para fins de determinação dos custos de empréstimos elegíveis para capitalização em outros ativos qualificáveis, para os quais não existam empréstimos específicos. A Companhia avaliou o conteúdo deste pronunciamento e não identificou impactos materiais. ix. Combinação de negócios – CPC 15 / IFRS 3

Este pronunciamento foi alterado e esclarece que a obtenção de controle sobre um negócio que anteriormente era uma operação conjunta, sob o CPC 19 / IFRS 11, da adquirente, é uma combinação de negócios em estágios (“step-acquisition”). Dessa forma, a adquirente deve remensurar a participação anteriormente detida na operação conjunta ao valor justo, na data da aquisição. A Companhia avaliou o conteúdo deste pronunciamento e não identificou impactos materiais. x. Negócios em conjunto – CPC 19 / IFRS 11

Este pronunciamento foi alterado e esclarece que, quando uma entidade obtém o controle conjunto de um negócio que é uma operação conjunta, ela não remensura as participações anteriormente detidas nessa operação conjunta. A Companhia avaliou o conteúdo deste pronunciamento e não identificou impactos materiais. xi. Benefícios a Empregados – CPC 33 / IAS 19

Este pronunciamento foi alterado e esclarece que, quando ocorrer um evento de alteração, redução ou liquidação de um plano de benefício definido, a entidade deve atualizar as premissas anteriormente utilizadas e remensurar o custo de serviço corrente e os juros líquidos pelo

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 período remanescente, após as modificações. A Companhia avaliou o conteúdo deste pronunciamento e não identificou impactos materiais. xii. Investimento em coligada, controlada e empreendimento controlado em conjunto – CPC 18 (R2) / IAS 28

O CPC 48 / IFRS 9 – Instrumentos Financeiros excluiu de seu escopo participações societárias em coligadas e empreendimentos conjuntos, os quais são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial de acordo com o CPC 18 (R2) / IAS 28. A alteração do CPC 18 (R2) / IAS 28 esclareceu que a referida exclusão de escopo no CPC 48 / IFRS 9 se aplica apenas aos elementos dos investimentos que forem contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. Dessa forma, a contabilização de instrumentos financeiros de longo prazo com uma coligada ou empreendimento controlado em conjunto que, em substância, fazem parte do investimento líquido nessas investidas, mas para os quais o método de equivalência patrimonial não se aplica, deve seguir os requerimentos do CPC 48 / IFRS 9. A Companhia avaliou o conteúdo deste pronunciamento e não identificou impactos materiais. a.2) Alteração de prática contábil relativa ao exercício de 2018

Em 2018, foram emitidas e aprovadas as seguintes normas/interpretações pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e International Accounting Standards Board (IASB), com vigência para exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2019. A Companhia não as adotou de forma antecipada para a preparação das demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018. As novas normas estão abaixo apresentadas: i. CPC 06 (R2) (IFRS 16) - Operações de arrendamento mercantil

Esta norma substitui as orientações existentes na IAS 17, e determina essencialmente que os arrendatários passam a ter que reconhecer em seu passivo os pagamentos futuros e em seu ativo o direito de uso do bem arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, assim contratos de arrendamento financeiro e operacional passam a ter o mesmo tratamento contábil, ficando fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de baixo valor. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019.

A Companhia irá adotar a IFRS 16 em 1º de janeiro de 2019 usando uma abordagem retrospectiva modificada que resulta na aplicação prospectiva da norma. A abordagem retrospectiva modificada não requer a atualização das informações contábeis do período anterior.

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Na adoção do IFRS 16, a Companhia reconhecerá os passivos de arrendamento em relação aos contratos que atendem a definição de arrendamento, de acordo com os princípios da nova norma. Esses passivos serão mensurados pelo valor presente dos pagamentos remanescentes do arrendamento, descontados com base na taxa de empréstimo incremental em 1º de janeiro de 2019. Os ativos associados ao direito de uso serão mensurados pelo valor igual ao passivo de arrendamento em 1º de janeiro de 2019, sem impacto nos lucros acumulados.

Na adoção inicial, a Companhia utilizará os seguintes expedientes práticos permitidos pela norma:

(i) O uso de uma taxa de desconto única para uma carteira de arrendamentos com características razoavelmente semelhantes;

(ii) Os contratos de arrendamento cujo prazo de vencimento ocorrerá em até 12 meses da data de adoção inicial da norma, a contabilização será como arrendamentos de curto prazo (diretamente no resultado);

(iii) A contabilização de pagamentos de arrendamento como despesas no caso de arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor; e

(iv) O uso da percepção passada na determinação do prazo de arrendamento, quando o contrato contém opções para prorrogar ou rescindir a locação. ii. IFRIC 23 - Incerteza sobre Tratamentos de Impostos sobre o Lucro

A norma esclarece a forma de contabilização de posições fiscais relacionadas ao Imposto de Renda e Contribuição Social. Esta norma é aplicável quando há incertezas quanto à aceitação do tratamento pela autoridade fiscal. Se a aceitação não for provável, os valores de ativos e passivos fiscais devem ser ajustados para refletir a melhor resolução da incerteza.

A IFRIC 23 não introduz novas divulgações, mas reforça a necessidade de cumprir os requisitos de divulgação existentes sobre (i) julgamentos realizados; (ii) premissas ou outras estimativas utilizadas; e (iii) o impacto potencial de incertezas que não estejam refletidas nas demonstrações financeiras. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019.

A Companhia avaliou as mudanças introduzidas por esta nova norma e com base nas análises realizadas, não identificou mudanças materiais que produzam impacto em suas demonstrações financeiras.

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O método de transição adotado pela Companhia é o modelo de transição retrospectivo com modificação, do qual, o respectivo pronunciamento passa a ter efeito no balanço da Companhia a partir da data de adoção, no caso, 1º de janeiro de 2019, e os números comparativos não são alterados para refletir a prática contábil adotada pela Companhia. a.4) Alteração de prática contábil relativa ao exercício de 2017

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, foram emitidas e aprovadas as seguintes normas contábeis pelo CPC e IASB, com vigência para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018 e, que foram adotadas pela Companhia na preparação das demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018: i. IFRS 9 (CPC 48) Instrumentos financeiros

Substitui as orientações existentes na IAS 39, exceto para o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros e inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018.

A Companhia avaliou as mudanças introduzidas por esta nova norma e com base nas análises realizadas até o fechamento destas demonstrações financeiras, o impacto mapeado esperado na perda estimada com crédito de liquidação duvidosa (“PECLD”), na rubrica de clientes será imaterial em relação à rubrica do Contas a Receber. Para os demais instrumentos financeiros não identificamos impacto em relação a atual estrutura de instrumentos financeiros da Companhia. ii. IFRS 15 (CPC 47) Receita de contratos com clientes

Substitui as orientações existentes na IAS 18/IAS 11, e determina essencialmente que a receita passe a ser reconhecida, não mais pela transferência de riscos e benefícios ao cliente, mas pela transferência de controle, onde o atingimento de obrigações de performance, reconhecidas ao longo do tempo ou em determinado momento, identificadas nos contratos firmados é determinante para avaliação da contraprestação que a empresa espera receber em troca do controle desses bens ou serviços, e portanto a parcela da receita a ser reconhecida. A IFRS 15 é efetiva para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018.

A Companhia avaliou as mudanças introduzidas por esta nova norma e com base nas análises realizadas, não identificou mudanças que produzam impacto em suas demonstrações

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 financeiras, devido a: (i) todos os critérios para o reconhecimento da receita já são atendidos; e (ii) a Companhia não possui obrigações de desempenho posteriores a entrega dos bens, ou seja, a Companhia satisfaz à obrigação de desempenho ao transferir o bem prometido ao cliente em momento específico no tempo. Esse procedimento é aplicável na Companhia para o mercado interno e para o mercado externo. k) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2019, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações contábeis da Companhia e da Fibria relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, uma vez que seu objetivo é prover uma atualização das atividades, eventos e circunstâncias significativas em relação àquelas demonstrações contábeis, pois a diretoria entende que houve efeitos significativos das alterações em práticas contábeis decorrentes de efeitos da combinação de negócios com a Fibria e, portanto, não são comparáveis entre si

Para as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2018 e 2017, a diretoria entende que não houve efeitos significativos das alterações em práticas contábeis e, portanto, são comparáveis entre si. l) Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Os diretores informam que os relatórios dos auditores independentes emitidos para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017 não contêm ressalvas ou ênfases e concordam com a opinião expressada nesses relatórios.

10.5 Políticas Contábeis Críticas

Os diretores da Companhia consideram uma política contábil crítica quando esta exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e defina premissas contábeis com relação ao futuro, cuja incerteza pode levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil de certos ativos, passivos, receitas e despesas em exercícios futuros. As premissas utilizadas nas estimativas contábeis as Companhia, são revistas continuamente e qualquer alteração, é reconhecida nas demonstrações financeiras no período em que tais revisões são efetuadas.

Os diretores da Companhia destacam a seguir as seguintes políticas críticas que possuem informações sobre julgamentos e premissas e que têm efeitos significativos sobre os valores

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 reconhecidos nas demonstrações financeiras e que possuem risco significativo de resultar em um ajuste material: i. Combinação de negócios

São contabilizadas com a utilização do método de aquisição quando há transferência de controle para a adquirente. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócios, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição são contabilizados como despesa quando incorridos, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou instrumentos de patrimônio os quais são apresentados como redutores da dívida ou no patrimônio líquido, respectivamente.

Na combinação de negócios, são avaliados os ativos adquiridos e passivos assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição.

Inicialmente, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação ao valor justo dos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis e passivos assumidos, líquidos). Após o reconhecimento inicial, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é mensurado pelo custo deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa que serão beneficiadas pela aquisição.

Ganhos em uma compra vantajosa são reconhecidos imediatamente no resultado. Os custos da transação são registrados no resultado conforme incorridos.

Passivos contingentes relacionados a assuntos de natureza tributária, civil e trabalhista, classificados na adquirida como risco de perda possível e remoto, são reconhecidos na adquirente.

Nas transações de aquisição investimentos em coligadas e com controle compartilhado aplicam- se as orientações complementar ao CPC 15 / IFRS 3 - Combinação de Negócios, CPC 19 / IFRS 11 - Negócios em Conjunto e CPC 18 / IAS 28 - Investimentos em Coligadas, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto. Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento é reconhecido inicialmente ao custo. O valor contábil do

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 investimento é ajustado para fins de reconhecimento das variações na participação da adquirente no patrimônio líquido da adquirida a partir da data de aquisição. O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) mensurado é segregado do valor contábil do investimento. Outros ativos intangíveis identificados na transação deverão ser alocados proporcionalmente à participação adquirida pela Companhia, pela diferença entre os valores contábeis registrados na entidade negociada e seu valor justo apurado (mais valia dos ativos), os quais são passíveis de serem amortizados.

Nas demonstrações financeiras individuais, o excesso de valor justo dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos em relação ao patrimônio líquido na data da aquisição das controladas permanece registrado na conta de investimento na rubrica de mais valia de ativos de controladas. ii. Valor justo de instrumentos financeiros (derivativos e não derivativos) (nota 4) a. Ativos financeiros a.1. Classificação

Os ativos financeiros são classificados com base nas características individuais dos instrumentos e no modelo de gestão do ativo ou da carteira em que está contido, cujas categorias de mensuração e apresentação são:

(i) custo amortizado;

(ii) valor justo por meio do resultado abrangente;

(iii) valor justo por meio do resultado.

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação, ou seja, na data a qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou sido transferidos, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade.

(i) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

São ativos financeiros mantidos pela Companhia (i) com o objetivo de recebimento de seu fluxo de caixa contratual e não para venda com realização de lucros ou prejuízos e (ii) cujos termos

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 contratuais dão origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. Suas variações são reconhecidas na rubrica de resultado financeiro, líquido.

Compreende o saldo das rubricas caixas e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros ativos.

(ii) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado abrangente

São ativos financeiros mantidos pela Companhia (i) tanto para o recebimento de seu fluxo de caixa contratual quanto para a venda com realização de lucros ou prejuízos e (ii) cujos termos contratuais dão origem, em datas específicas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. Adicionalmente, são classificados nessa categoria os investimentos em instrumentos patrimoniais, no qual no reconhecimento inicial, a Companhia optou por apresentar as alterações subsequentes do seu valor justo em outros resultados abrangentes. Suas variações são reconhecidas na rubrica do resultado financeiro, líquido, exceto pelo valor justo dos investimentos em instrumentos patrimoniais, que são reconhecidos em outros resultados abrangentes.

Compreende o saldo da rubrica outros investimentos.

(iii) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

São classificados nessa categoria, os ativos financeiros que não sejam mensurados ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Suas variações são reconhecidas na rubrica de resultado financeiro, líquido, para instrumentos financeiros não derivativos e na rubrica resultado dos instrumentos financeiros derivativos, para os instrumentos financeiros derivativos.

Compreende o saldo das rubricas de aplicações financeiras, dos instrumentos financeiros derivativos, incluindo derivativos embutidos e opções de compra de ações. a.2. Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é registrado no balanço patrimonial quando há (i) um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e (ii) uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 a.3 Redução ao valor recuperável (impairment) de ativos financeiros

(i) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

Anualmente, a Companhia avalia se há evidência de que o ativo financeiro possa estar sujeito a perda por redução ao valor recuperável (impairment), sendo que é registrada, somente, após a verificação do resultado de um ou mais eventos ocorridos posteriormente ao reconhecimento inicial e se impactar nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro que possa ser estimado de maneira confiável.

Os critérios utilizados para determinar se há evidência de perda por redução ao valor recuperável (impairment) incluem:

(i) dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador;

(ii) evento de default no contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;

(iii) quando a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não receberia;

(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;

(v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras;

(vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira.

O montante da perda por redução ao valor recuperável (impairment) é mensurado pela diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juros original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido e o valor da perda por redução ao valor recuperável (impairment) é reconhecida na demonstração de resultado do exercício.

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Em mensuração subsequente, havendo uma melhora na classificação do ativo, como por exemplo, melhoria no nível de crédito do devedor, a perda por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecida anteriormente, deve ser revertida na demonstração do resultado.

(ii) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado abrangente

Anualmente, a Companhia avalia se há evidência de que o ativo financeiro possa estar sujeito a perda por redução ao valor recuperável (impairment).

Para tais ativos financeiros, uma redução relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo, é uma evidência de que o ativo está deteriorado e a perda por redução ao valor recuperável (impairment), mensurada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda reconhecida anteriormente em outros resultados abrangentes, deverá ser reconhecida na demonstração do resultado. b. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge

Os instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e, subsequentemente, são mensurados ao seu valor justo, cujas variações são registradas na rubrica resultado dos instrumentos financeiros derivativos, na demonstração de resultado do exercício.

Os instrumentos financeiros derivativos embutidos em contratos principais não derivativos, são tratados como um derivativo separado quando seus riscos e características não estiverem intrinsicamente relacionados aos dos contratos principais e estes não forem mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

Para os instrumentos financeiros derivativos embutidos que não possuam característica de opções, estes são separados do seu contrato principal de acordo com os seus termos substantivos expressos ou implícitos, para que o valor justo seja zero no reconhecimento inicial. iii. Análise anual do valor recuperável de ativos não financeiros a. 3.2.11. Caixa e equivalentes de caixa

Compreende os saldos de caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata, cujos vencimentos originais, na data da aquisição, eram iguais ou inferiores a 90 dias, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 insignificante de mudança de valor. As aplicações financeiras classificadas nesse grupo, por sua própria natureza, estão mensuradas a valor justo por meio do resultado. b. 3.2.21. Empréstimos e financiamentos

São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados e liquidados, é reconhecida na demonstração do resultado, utilizando o método da taxa efetiva de juros durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto.

Os custos de empréstimos e financiamentos, seja específico ou não, que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que resultará em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. iv. Análise anual do valor recuperável de impostos a. Tributos a recuperar

A realização dos créditos relativos aos impostos a recuperar ocorrerá de acordo com a projeção orçamentária anual aprovada pela Administração da Companhia. b. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

Os tributos sobre o lucro compreendem o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, correntes e diferidos. Esses tributos são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, são reconhecidos no patrimônio líquido na rubrica de ajuste de avaliação patrimonial.

O encargo corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas nos países em que a Companhia e suas controladas e coligadas atuam e geram lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas nas declarações de imposto de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores que deverão ser pagos às autoridades fiscais.

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Os impostos e contribuições diferidos passivos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Os impostos e contribuições diferidos são determinados com base nas alíquotas vigentes na data do balanço e, que devem ser aplicadas quando forem realizados ou quando forem liquidados. Impostos e contribuições diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não seja revertida em um futuro previsível.

Os impostos e contribuições diferidos ativos e passivos são apresentados pelo montante líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal.

A projeção de realização dos impostos diferidos de natureza ativa, foi preparada com base nas melhores estimativas da Administração e nas projeções de resultados. Todavia, por envolverem diversas premissas que não estão sobre o controle da Companhia, como índices de inflação, volatilidade do câmbio, preços de celulose praticados no mercado internacional e demais incertezas econômicas do Brasil, os resultados futuros podem divergir daqueles considerados na preparação da projeção consolidada. v. Valor justo dos ativos biológicos

Os ativos biológicos da Companhia são florestas de eucalipto provenientes exclusivamente de plantio renováveis e destinadas para o processo produtivo de celulose e papel, mensurados ao valor justo e deduzidos dos custos estimados de venda no momento da colheita. A mensuração do valor justo é realizada semestralmente, pois a Administração entende que este intervalo é suficiente para que não haja defasagem significativa do valor justo dos ativos biológicos registrado em suas demonstrações financeiras e, utiliza o método de fluxo de caixa descontado conforme o ciclo de produtividade projetado destes ativos.

Considerando que a Suzano e a Fibria utilizavam diferentes premissas para a mensuração do valor justo do ativo biológico, na primeira mensuração após a combinação de negócios, a Companhia revisou a premissa denominada “área útil plantada”, para que as florestas imaturas

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(até 2 (dois) anos de idade da data do plantio) sejam mantidas a custo histórico. Como resultado, a Administração considera que durante esse período, o custo histórico dos ativos biológicos se aproxima de seu valor justo. Adicionalmente, o objetivo dessa mudança é refletir a experiência adquirida no processo de mensuração dos ativos biológicos e o alinhamento da metodologia de cálculo com o gerenciamento florestal da Companhia, que considera a realização de inventários florestais contínuos com a finalidade de estimativa de estoque de madeira ou projeções de produção futura, representado pelo incremento médio anual (“IMA”), a partir do 3º ano do plantio.

Considerando o fato de que nos primeiros 2 (dois) anos de formação da floresta o custo histórico se aproxima do seu valor justo, conforme descrito acima, esse alinhamento de abordagem não gerou impactos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia.

As demais premissas, não sofreram alterações.

O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos é reconhecido na rubrica de outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. O valor da exaustão é mensurado com base na exaustão (colheita) das florestas.

As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativos biológicos foram: i) Ciclo médio de formação florestal de 6 e 7 anos; ii) Áreas útil plantada de florestas a partir do 3º ano de plantio; iii) O Incremento Médio Anual (“IMA”) que consiste no volume estimado de madeira com casca em m3 por hectares, apurado com base no material genético aplicado em cada região, práticas silviculturais e de manejo florestal, potencial produtivo, fatores climáticos e de condições do solo; iv) O custo-padrão médio por hectare estimado contempla gastos com silvicultura e manejo florestal aplicados a cada ano de formação do ciclo biológico das florestas, acrescidos do custo dos contratos de arrendamento de terras e do custo de oportunidade das terras próprias; v) Os preços brutos médios de venda do eucalipto, foram baseados em pesquisas especializadas em transações realizadas pela Companhia com terceiros independentes e/ou ponderado pelo custo de formação acrescidos do custo de capital mais margem estimada para regiões onde não há referência de mercado disponível; e

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vi) A taxa de desconto utilizada nos fluxos de caixa é calculada com base em estrutura de capital e demais premissas econômicas para um participante de mercado independente de comercialização de madeira em pé (florestas).

A tabela abaixo apresenta a mensuração das premissas utilizadas:

31 de dezembro de 2019 Área útil plantada (hectare) 988.720 Ativos maduros 86.352 Ativos imaturos 902.368 3 Incremento médio anual (IMA) - m /hectare/ano 38,34 Preço médio de venda do eucalipto - R$/m3 66,81 Taxa de desconto - % 8,4% vi. Vida útil dos bens do ativo imobilizado e intangíveis com vida útil definida

A vida útil dos itens do ativo imobilizado é definida de acordo com as especificações dos fabricantes das máquinas, equipamentos e instalações, no nível de operação das plantas industriais e na qualidade da manutenção preventiva e corretiva e por avaliadores independentes para imóveis. A vida útil estimada dos itens do ativo imobilizado, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente e os efeitos de quaisquer mudanças nas estimativas são contabilizados prospectivamente

Os ativos intangíveis de vida útil definida são definidos em laudos de avaliadores independentes. Todos estes materiais envolvendo alto grau de julgamento e incertezas nas respectivas datas base dos laudos.

Caso ocorram eventos ou mudanças nas circunstâncias que indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros, a Administração ajustará, prospectivamente, o saldo para o seu valor recuperável. vii. Provisão para passivos judiciais

Uma provisão é reconhecida na medida em que a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa, que possa ser mensurada com segurança. Os processos tributários, cíveis e trabalhistas são provisionados quando as perdas são avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Quando a expectativa de perda nestes processos é

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 possível, uma descrição dos processos e montantes envolvidos é divulgada nas notas explicativas. Passivos contingentes de natureza tributária e civil avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados.

Os passivos contingentes de combinações de negócios são reconhecidos se forem decorrentes de uma obrigação presente que surgiu de eventos passados e se o seu valor justo puder ser mensurado com confiabilidade. São mensurados pelo maior valor entre:

(i) o valor que seria reconhecido de acordo com a política contábil de provisões acima descrita; ou

(ii) o valor inicialmente reconhecido, deduzido, quando for o caso, da receita reconhecida de acordo com a política de reconhecimento de receita de contrato com cliente. viii. Benefícios de aposentadoria

A Companhia oferece benefícios relativos à plano de aposentadoria suplementar de contribuição definida à todos os funcionários e assistência médica e seguro de vida para determinado grupo de ex-funcionários, sendo que para os dois últimos benefícios, anualmente, são elaborados estudos atuariais por profissional independente e são revisados pela Administração. Tais compromissos e custos são sujeitos à premissas econômicas e demográficas, dentre as quais as mais relevantes são: taxas de desconto, inflação de longo prazo, variação de custos médicos e hospitalares, e variabilidade na tabela atuarial aplicada, as quais implicam certo grau de julgamento para com as premissas adotadas.

Essas e outras estimativas são revisadas anualmente por peritos independentes e podem divergir dos resultados reais devido a mudanças nas condições de mercado e econômicas. ix. Transações com pagamento baseado em ações

Os executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua remuneração por meio de planos de pagamento baseado em ações com liquidação em dinheiro e em ações, com alternativa de liquidação em dinheiro.

As despesas com os planos são reconhecidas no resultado em contrapartida a um passivo financeiro, durante o período de aquisição quando os serviços são recebidos. O passivo financeiro é mensurado pelo seu valor justo a cada data de balanço e sua variação é reconhecida na rubrica despesas administrativas na demonstração de resultado.

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Na data de exercício da opção e na situação de tais opções serem exercidas pelo executivo para recebimento de ações da Companhia, o passivo financeiro é reclassificado para a rubrica opções de ações outorgadas no patrimônio líquido. No caso de exercício da opção em dinheiro, a Companhia liquida o passivo financeiro em favor do executivo.

10.6 Itens Relevantes Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras m) Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: (i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; (ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos; (iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços; (iv) contratos de construção não terminada; e (v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos.

Os diretores informam que a Companhia não possui nenhum ativo ou passivo material que não esteja refletido em suas Demonstrações Financeiras Consolidadas. Todas as suas participações em subsidiárias ou relacionamentos com as mesmas encontram-se registrados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

(i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

A Companhia adotou a norma CPC 06 (R2) / IFRS 16 a partir de 01 de janeiro de 2019. Esta norma determina que a Companhia reconheça em seu passivo os pagamentos futuros e em seu ativo o direito de uso do bem arrendado para todos os contratos de arrendamento mercantil, com isenção permitida aos contratos de curto prazo ou de baixo valor. Os contratos de baixo valor ou de curto prazo enquadrados na isenção da norma referem-se àqueles cujos valores individuais dos ativos são inferiores a US$5 ou com prazo de vencimento inferior a 12 meses, representados, substancialmente, por equipamentos de informática e veículos. A Companhia adotou a norma usando a abordagem retrospectiva modificada que não requer a reapresentação dos saldos comparativos.

Na adoção da norma, a Companhia reconheceu os passivos de arrendamento brutos de PIS/COFINS em relação aos contratos que atendem a definição de arrendamento, cujos passivos foram mensurados pelo valor presente dos pagamentos remanescentes do arrendamento, descontados com base na taxa nominal de empréstimo incremental. Os ativos associados ao direito de uso foram mensurados pelo valor igual ao passivo de arrendamento em 1º de janeiro de 2019, sem impacto nos lucros acumulados.

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Os efeitos da adoção desta nova norma estão apresentados na nota 19 das demonstrações financeiras da Companhia.

(ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos

Os Diretores da Companhia esclarecem que não há carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades não evidenciados nos balanços patrimoniais da Companhia no exercício social findo em 31 de dezembro de 2019.

(iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços

A Companhia firmou contratos de longo prazo na modalidade take or pay com fornecedores de celulose, transporte, óleo diesel, produtos químicos e gás natural. Os contratos preveem cláusulas de rescisão e suspensão de fornecimento por motivos de descumprimento de obrigações essenciais. Geralmente, a Companhia compra o mínimo acordado contratualmente e por essa razão não existem passivos registrados em 31 de dezembro de 2019. O total das obrigações contratuais assumidas representam R$7.335.609 por ano no consolidado em 31 de dezembro de 2019 (R$11.258.855 por ano no consolidado em 31 de dezembro de 2018).

(iv) contratos de construção não terminada

Os Diretores da Companhia esclarecem que não há contratos de construção não terminada aplicáveis à Companhia, previstos nos CPC 17 (R1) – Contratos de Construção, no exercício social findo em 31 de dezembro de 2019.

(v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos

Os Diretores da Companhia esclarecem que não há contratos de recebimentos futuros de financiamentos nos balanços patrimoniais da Companhia no exercício social findo em 31 de dezembro de 2019. n) Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. Não aplicável, pois a diretoria informa que não há outros itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2019.

10.7 - Comentários Sobre Itens Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras a) Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 financeiras da Companhia. b) Natureza e propósito da operação. c) Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação.

(vi) Acordos de arrendamentos mercantis operacionais A Companhia adotou a norma CPC 06 (R2) / IFRS 16 a partir de 01 de janeiro de 2019. Esta norma determina que a Companhia reconheça em seu passivo os pagamentos futuros e em seu ativo o direito de uso do bem arrendado para todos os contratos de arrendamento mercantil, com isenção permitida aos contratos de curto prazo ou de baixo valor. Os contratos de baixo valor ou de curto prazo enquadrados na isenção da norma referem-se àqueles cujos valores individuais dos ativos são inferiores a US$5 ou com prazo de vencimento inferior a 12 meses, representados, substancialmente, por equipamentos de informática e veículos. A Companhia adotou a norma usando a abordagem retrospectiva modificada que não requer a reapresentação dos saldos comparativos.

Na adoção da norma, a Companhia reconheceu os passivos de arrendamento brutos de PIS/COFINS em relação aos contratos que atendem a definição de arrendamento, cujos passivos foram mensurados pelo valor presente dos pagamentos remanescentes do arrendamento, descontados com base na taxa nominal de empréstimo incremental. Os ativos associados ao direito de uso foram mensurados pelo valor igual ao passivo de arrendamento em 1º de janeiro de 2019, sem impacto nos lucros acumulados.

Os efeitos da adoção desta norma resultaram no reconhecimento de ativos de direito de uso e passivos de arrendamento no montante de R$3.357.850 em 1º de janeiro de 2019. Os maiores impacto produzido por esta norma está relacionado ao reconhecimento no balanço dos contratos de arrendamento de terras utilizadas para formação de florestas de eucalipto, com prazos de vigência de até 3 ciclos de formação florestal, em torno de 21 anos e navios e embarcações, utilizados no transporte internacional de produto acabado com vigência de 15 anos. Os montantes reconhecidos por natureza de ativo estão apresentados abaixo:

Valor Presente do Natureza de Ativo Ativo (a) Taxa de Desconto (b) Terra e terrenos R$ 1.762.943 mil 10,89% Máquinas e equipamentos R$ 143.685 mil 10,15% Imóveis R$ 41.570 mil 10,92%

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Navios e embarcações R$ 1.408.640 mil 10,76% Veículos R$1.012 mil 8,99% Total R$ 3.357.850 mil (c) Passivo bruto dos impostos. (d) Para determinação das taxas de desconto foram obtidas cotações junto a instituições financeiras para contratos com características e prazos médios semelhantes aos contratos de arrendamento.

(vii) Contratos de Take or Pay A Companhia firmou contratos de longo prazo na modalidade take or pay com fornecedores de celulose, transporte, óleo diesel, produtos químicos e gás natural, conforme descrito na nota explicativa 24 às demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019. Os contratos preveem cláusulas de rescisão e suspensão de fornecimento por motivos de descumprimento de obrigações essenciais. Geralmente, a Companhia compra o mínimo acordado contratualmente e por essa razão não existem passivos registrados em 31 de dezembro de 2019. O total das obrigações contratuais assumidas representam R$7.335.609 por ano no consolidado em 31 de dezembro de 2019 (R$11.258.855 por ano no consolidado em 31 de dezembro de 2018).

10.8. Principais elementos do plano de negócios do emissor: d) Investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos, (ii) fontes de financiamento dos investimentos e (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos.

A Diretoria reafirma a sua estratégia de rentabilidade de longo prazo e se mantém comprometida na execução com foco de atuação aliado à inovação, sustentabilidade e excelência operacional de forma a consolidar sua posição como uma das organizações empresariais de base florestal de maior rentabilidade e competência no setor e sustentabilidade em suas operações.

A Suzano busca evolução contínua, por meio da adoção de um conjunto de medidas e inovações que levam a Companhia a apresentar resultados econômicos e financeiros consistentes. A geração de caixa nos últimos anos permitiu avanços significativos na execução da estratégia da Companhia de criar valor de forma sustentável.

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Demos importantes passos na estratégia de negócios adjacentes, que busca novas utilizações da nossa base de ativos, diversificando nossos produtos com negócios de maior rentabilidade e com escalabilidade. i) Bens de Consumo; Competitividade Estrutural da Celulose e Ampliação da Base Florestal: Representando uma evolução do posicionamento de mercado da Companhia no segmento de bens de consumo e o fortalecimento de sua competitividade estrutural na produção de celulose, atestando o compromisso da Suzano com a disciplina financeira estabelecida em sua Política de Endividamento, Conforme Fato Relevante divulgado em 19 de dezembro de 2019, na mesma data, foi aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia os investimentos no estado do Espírito Santo, totalizando R$ 933.400.000,00 (novecentos e trinta e três milhões e quatrocentos mil reais), conforme abaixo detalhados, cuja realização está condicionada às aprovações dos mesmos projetos pelo Governo do Estado do Espírito Santo, nos termos da Lei Estadual nº 11.001/2019, conforme alterada, e do Decreto Estadual nº 4.524/2019. Uma vez obtidas tais aprovações, os projetos serão financiados pela monetização de créditos de ICMS de que a Companhia é titular, nos termos dos mesmos instrumentos legais:

(1) construção de uma fábrica de conversão para a produção de papel higiênico e papel toalha, com capacidade de 30.000 (trinta mil) toneladas anuais, com investimentos totais estimados em R$ 130.000.000,00 (cento e trinta milhões de reais) e prazo de implantação previsto de 11 (onze) meses, contados a partir da obtenção das licenças e aprovações aplicáveis;

(2) retrofit parcial na fábrica de produção de celulose localizada em Aracruz envolvendo a substituição de partes da caldeira de recuperação e a instalação de um sistema de cristalização, com investimentos totais estimados em R$ 272.400.000,00 (duzentos e setenta e dois milhões e quatrocentos mil reais), com prazo previsto de execução de 25 (vinte e cinco) meses; e

(3) desenvolvimento de base florestal envolvendo a aquisição de imóveis, arrendamentos de terras e plantios num valor total estimado de R$ 531.000.000,00 (quinhentos e trinta e um milhões de reais) com prazo previsto de execução do investimento de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da obtenção das licenças e aprovações aplicáveis. Os investimentos não afetam o fluxo de caixa da Companhia e os desembolsos dos investimentos identificados no item 2 e 3 acima já estão contemplados na estimativa de CAPEX para 2020. ii) CAPEX 2020: Conforme demonstrado na tabela abaixo, após ajuste e realização do CAPEX 2019, a Companhia prevê para o exercício social de 2020 um CAPEX atualizado total de R$ 4,4 bilhões, incluindo-se neste total os investimentos referentes ao “carryover” provenientes de 2019 no valor de R$ 0,2 bilhão. Dos R$ 4,4 bilhões previstos para 2020, R$ 3,6 bilhões referem-se à manutenção e o saldo, no valor total de R$ 0,8 bilhão, compreende

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 investimentos remanescentes em projetos anteriormente divulgados ao mercado, tais como investimentos em ativos logísticos de portos e terras e florestas, bem como possíveis novos investimentos em terras e florestas e ativos logísticos de portos, que possam trazer maior competitividade futura à Companhia e/ou que garantam a manutenção de opcionalidades de crescimento futuro do seu negócio.

CAPEX 2019 2020 (R$ bilhões) (realizado)

Manutenção 3,7 3,6

Expansão e Modernização 0,3 0,3

Terras e Florestas 1,5 0,4

Terminais Portuários 0,4 0,1

Total 5,8 4,4

iii) Desinvestimento: Nos termos do Comunicado ao Mercado divulgado em 12 de dezembro de 2019, na mesma data, a Companhia celebrou o Contrato de Compra e Venda de Florestas em Pé e Outras Avenças com a Klabin S.A. (“Klabin”), por meio do qual a Companhia vendeu e a Klabin comprou florestas de eucalipto em pé, localizadas na região sul do estado de São Paulo, totalizando aproximadamente 14 mil hectares de florestas plantadas (“Operação de Venda de Florestas”), que atualmente constituem ativos não operacionais da Companhia, totalizando aproximadamente R$ 400 milhões de reais (quatrocentos milhões de reais). O pagamento será realizado proporcionalmente ao volume de floresta colhido e ocorrerá entre os anos de 2020 e 2026. A Operação de Venda de Florestas acima está alinhada com o plano de enquadramento da alavancagem da Companhia divulgado ao mercado em 31 de outubro de 2019, evidenciando a disciplina financeira da Suzano no cumprimento de sua Política de Endividamento.

Sobre os principais investimentos já realizados, para mais informações, verificar Seção 10.3. As premissas levadas em consideração pela Companhia estão sujeitas a riscos e incertezas que podem fazer com que tais expectativas não se concretizem ou sejam substancialmente diferentes do que era esperado. Para mais informações sobre os riscos a que a Companhia está sujeita, ver itens 4 e 5 do Formulário de Referência. e) Aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 podem influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia.

Fibria: Em 14 de janeiro de 2019, foi concluída transação que resultou na titularidade, pela Companhia, da totalidade das ações de emissão da Fibria Celulose S.A. (“Fibria”) que, em 1º de abril de 2019 foi incorporada pela Companhia. Buscou-se, com a Operação, a criação de uma empresa sólida, detentora de ativos de primeira linha, estrategicamente localizados, capaz de suprir clientes em todos os continentes com seus produtos de forma eficiente. Como estimado pela Administração, a integração das atividades da Companhia e da Fibria vem permitindo a captura de ganhos de eficiência e de sinergias derivados da redução de custos e riscos operacionais, logísticos e administrativos, possibilitando que a Suzano consolide sua posição no mercado internacional como o produtor de custo mais baixo da indústria de celulose. f) Novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas, (ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços, (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços).

A amplitude de novos negócios que inovam e quebram paradigmas contribui para o crescimento da Companhia com investimentos em projetos de alta rentabilidade e escalabilidade, e ajuda a construir avenidas de diversificação, criando valor sustentável.

Tissue: Em 2017, a Suzano iniciou a operação da Unidade de Bens de Consumo com o início das atividades do segmento de tissue (papéis para fins sanitários, principalmente), com produção de bobinas e produto acabado nas unidades de Imperatriz (MA) e Mucuri (BA), com capacidade instalada de produção de 120 mil toneladas anuais de bobinas tissue, sendo que a capacidade máxima de conversão para produto acabado coberta pelo projeto é de 60 mil toneladas anuais. Cada unidade fabril tem a mesma capacidade instalada de produção, sendo o investimento total estimado em R$ 540 milhões. Esta iniciativa permite à Suzano encontrar uma solução estrutural tributária (monetização de créditos de ICMS), evidenciando nossa competitividade operacional, decorrente da máquina de papel ser integrada com a unidade de celulose e de estarmos presentes em mais de 80% do custo caixa, e logística.

Em complemento ao objetivo da Suzano de expansão de suas atividades para os mercados de produtos adjacentes à celulose, em dezembro de 2017, a Companhia celebrou contrato para aquisição da FACEPA - Fábrica de Papel da Amazônia S.A., concluída em março de 2018. A FACEPA possui unidades em Belém (PA) e Fortaleza (CE) e o investimento total da aquisição é de R$ 310 milhões, sujeito a ajustes. Com a aquisição, a Suzano torna-se uma das maiores

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 fabricantes de papéis sanitários do Brasil, com posição de destaque nas regiões Norte e Nordeste.

Lignina: Na linha de desenvolvimento de novos produtos e processos, a Suzano investe continuamente na busca por tecnologias capazes de agregar valor ao seu negócio atual. Estava previsto para 2019 e foi postergado para 2020, em razão da necessidade de ajustes técnicos na planta, o início da produção de lignina na Unidade Limeira (SP). Com capacidade de 20 mil toneladas por ano, a Companhia passará a atuar no segmento de lignina kraft e em uma nova fronteira tecnológica da indústria. A lignina pode ser utilizada como matéria-prima de fonte renovável para substituição de químicos derivados do petróleo, em diversas aplicações de valor agregado. A Suzano é a primeira produtora de lignina kraft e derivados da América Latina e o primeiro do mundo a produzir a lignina a partir de florestas plantadas e certificadas de eucalipto, o que abrirá oportunidades únicas para exploração do potencial identificado.

Novos Produtos: Temos também investido em outros projetos de pesquisa com uso de nossa biomassa e celulose como matéria prima para novos produtos. Neste escopo, temos uma parceria com a Ensyn, empresa com sede nos Estados Unidos na qual a Suzano tem participação acionária desde 2012, para projetos de produção de biopetróleo. Em 2019, apoiamos o processo de desenvolvimento de produto em aplicações de coprocessamento em refinarias e trabalhamos na atualização de informações engenharia e soluções de logísticas do projeto.

Desenvolvimento de aplicações e produtos a partir da produção de celulose microfibrilada é outra linha de pesquisa e desenvolvimento de negócios na Suzano. Além do uso deste produto em papéis e bens de consumo, a Suzano tem desenvolvido aplicações em diferentes mercados, como por exemplo, mercado têxtil. Neste sentido, a Suzano possui participação acionária e desenvolvimento conjunto com a Spinnova, uma empresa finlandesa cuja tecnologia é capaz de processar fibras de madeira para produção de têxteis.

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III. Administração (Seções 12.5 a 12.10 - Instrução CVM nº 480/09)

12.5 e 12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, indicar:

Diretoria Executiva Estatutária

As informações sobre os membros da Diretoria Executiva Estatutária não estão sendo apresentadas neste ato, considerando que a eleição de tais membros não será objeto de deliberação na AGOE a realizar-se em 22.05.2020.

Conselho de Administração

Nome Ana Paula Pessoa CPF 865.873.407-25 Data de nascimento 25/03/1967 Profissão Economista Órgão da administração Pertence apenas ao Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Conselho de Adm. Independente (Efetivo) Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 2 eleita novamente Percentual de participação nas reuniões 100,00% (%) Outros cargos e funções exercidas no Coordenadora do Comitê de Auditoria Estatutário emissor [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação A Sra. Ana Paula Pessoa declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeita, nos últimos

05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

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Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Ana Paula é sócia, investidora e presidente do Conselho de Administração da Kunumi AI, empresa de inteligência artificial 100% brasileira, com valores e objetivos que orientam suas escolhas de investimento. É membro do conselho global do Credit Suisse, em Zurique, da News Corporation, em Nova York, e do Grupo Vinci, em Paris, Ela é apaixonada por melhorar a diversidade nas empresas e entender como a tecnologia e as mudanças sociais impactam culturas corporativas. Suas atividades voluntárias se concentram em iniciativas de educação e preocupações ambientais para garantir o crescimento sustentável. É membro do Conselho Global (GAC) da Universidade de Stanford, na Califórnia, do Conselho Consultivo da The Nature Conservancy Brasil, do Comitê de

Auditoria da Fundação Roberto Marinho, e do Instituto Atlantico de Gobierno, Madrid.

Foi diretora financeira do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Investiu e foi presidente do conselho da Neemu Internet. Foi sócia e fundadora da Brunswick São Paulo, Trabalhou 18 anos em diversas empresas das Organizações Globo. Trabalhou para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Banco Mundial nos EUA e na África,

Ana Paula é Bacharel em Economia e Relações Internacionais e Mestre em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Stanford.

Nome Claudio Thomaz Lobo Sonder CPF 066.934.078-20 Data de nascimento 25/04/1942 Profissão Engenheiro Órgão da administração Pertence apenas ao Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Vice Presidente Cons. De Administração Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 7 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Membro do Comitê de Pessoas, do Comitê de Gestão e emissor Finanças e Membro da Comissão de Remuneração [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Claudio Sonder declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Engenharia Química e em Ciências Econômicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e cursou extensão universitária em Munique, na Alemanha, e em Boston, nos Estados Unidos. Claudio Sonder tem 40 anos de experiência profissional em empresas dos setores químico e farmacêutico. Entre 1983 e 1993, foi Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Hoechst do Brasil Química e Farmacêutica S.A. Com relação às sociedades integrantes do grupo econômico da Companhia, ocupou e/ou ocupa os seguintes cargos: (a) desde 2010, é Diretor Vice-

Presidente Executivo e, desde 2018, é Presidente do Conselho de Administração da Suzano Holding S.A., controladora da companhia; (b) desde 2002 é membro do Conselho de Administração da Companhia (sendo Vice-Presidente desde 2013); desde 2006, é coordenador do Comitê de Sustentabilidade e Estratégia e membro do Comitê de Auditoria da Companhia; e desde 2012, é membro do Comitê de Gestão da Companhia, sendo responsável, respectivamente, pela (i) orientação geral dos negócios sociais; (ii) coordenação da assessoria relacionada ao planejamento estratégico e de sustentabilidade da companhia; (iii) assessoria relacionada à análise das demonstrações financeiras, desenvolvimento dos controles internos e fiscalização das auditorias interna e externa da companhia; e (iv) análise referente à distribuição da remuneração anual dos administradores; (c) desde2018, é Presidente do Conselho de Administração; desde 2010 é Diretor Vice Presidente Executivo da IPLF Holding S.A., companhia controlada pelos acionistas controladores da Suzano Holding e cuja principal atividade é a participação em outras sociedades; (d) de 2010 a maio de 2015, foi Diretor e desde abril de 2015, é Vice-Presidente do Conselho de

Administração da Polpar S.A., companhia aberta controlada pelos acionistas controladores da

Suzano Holding, cuja principal atividade é a participação em outras sociedades, sendo responsável pela gestão e planejamento estratégico da companhia; (e) desde 2011, é Diretor da Alden Desenvolvimento Imobiliário Ltda.; (f) desde 2010, é membro do Conselho Diretor e do Conselho Superior do Instituto Ecofuturo - Futuro para o Desenvolvimento Sustentável; (g) desde 2010, é membro do Conselho de Administração da MDS, SGPS, S.A. (sendo a partir de março de 2018 Presidente do Conselho de Administração), companhia constituída de acordo com as leis da Portugal cuja principal atividade é a participação em outras sociedades; (h) desde abril de 2015, é Diretor da

Premesa S.A., controlada da Companhia cuja principal atividade é a incorporação de empreendimentos imobiliários, sendo responsável pela gestão e planejamento estratégico da companhia; (i) desde 2011, é membro do Conselho Curador; e desde 2013, é membro da diretoria executiva; desde 20118 é Presidente da diretoria da Fundação Arymax, associação cuja atividade principal é a promoção, apoio e desenvolvimento de atividades ligadas a interesses sociais.

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Nome Daniel Feffer CPF 011.769.138-08 Data de nascimento 28/10/1959 Profissão Advogado Órgão da administração Pertence apenas ao Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Vice Presidente Cons. de Administração Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 8 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Membro do Comitê de Sustentabilidade emissor [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Daniel Feffer declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Direito pela Universidade Mackenzie, cursou especialização na Fundação Getúlio Vargas, além de Harvard University e Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, IMD, na Suíça, e LBS-London Business School na Inglaterra. Atualmente é (i) Presidente da ICC Brasil; (ii) Vice-Presidente do Conselho de Administração e membro do Comitê de Sustentabilidade e Estratégia da Companhia; (iii) Presidente do Conselho Curador da Fundação Arymax, cuja atividade principal é a defesa de direitos sociais; (iv) Presidente do Conselho Diretor e Vice-Presidente do Conselho Superior do Instituto Ecofuturo – Futuro para o Desenvolvimento Sustentável, cuja atividade principal é a defesa de direitos sociais; (v) Presidente do Conselho da IBÁ; (vi) Membro do Conselho do IEDI – Instituto Econômico para Desenvolvimento Industrial; (vii) Membro Fundador do Conselho do Compromisso Todos Pela Educação; (viii) Membro do Conselho Estratégico da FIESP; (ix) Membro do Conselho do MBC – Movimento Brasil Competitivo; e (x) Membro Executivo do Conselho do ICC Global; presidente do ITTI – Intelligent

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Tech & Trade Initiative.

Nome David Feffer CPF 882.739.628-49 Data de nascimento 13/11/1956 Profissão Empresário Órgão da administração Pertence apenas ao Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Presidente do Conselho de Administração Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 8 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Membro do Comitê de Estratégia e Inovação, emissor Coordenador do Comitê de Sustentabilidade, Coordenador do Comitê de Gestão e Finanças e Membro do Comitê de Pessoas [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. David Feffer declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Estudou Administração de Empresas no Brasil e possui cursos de especialização na Harvard Business School (EUA), na Columbia University (EUA), no IMD (Suíça), no The Aspen Institute (EUA), na Singularity University (EUA) e na Stanford University (EUA). Com relação às sociedades integrantes do grupo econômico da Companhia, ocupou e/ou ocupa os seguintes cargos: (i) desde 2003, é Presidente do Conselho de Administração e Coordenador do Comitê de Gestão; e desde 2006, é membro do Comitê de Sustentabilidade e Estratégia da Companhia; (ii) desde 2003, é Diretor Presidente da Suzano Holding S.A., companhia aberta cuja principal atividade é a participação em outras sociedades; (iii) desde 2001 é membro do Conselho de Administração e

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Diretor Presidente da Polpar S.A., companhia aberta cuja principal atividade é a participação em outras sociedades; (iv) desde 2004, é Diretor Presidente da IPLF Holding S.A., companhia fechada cuja principal atividade é a participação em outras sociedades; (v) de 2001 a 2015, foi Diretor Vice- Presidente e desde abril de 2015, é Diretor Presidente da Premesa S.A., controlada da Suzano Holding S.A. cuja principal atividade é a incorporação de empreendimentos imobiliários. Também é membro de várias instituições sociais e culturais, dentre as quais se destacam as seguintes atuações: Presidente do Conselho Diretor da Escola ALEF-Peretz; Membro do Conselho Deliberativo da Associação Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein; Vice-Presidente do Conselho Diretor e Presidente do Conselho Superior do Instituto Ecofuturo - Futuro Para o Desenvolvimento Sustentável; e Coordenador do Comitê de Nomeação da Diretoria Executiva da Fundação Arymax.

Nome Nildemar Secches CPF 589.461.528-34 Data de nascimento 24/11/1948 Profissão Engenheiro Mecânico Órgão da administração Pertence apenas ao Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Conselho de Adm. Independente (Efetivo) Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 4 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões 100,00% (%) Membro do Comitê de Gestão e Finanças, Outros cargos e funções exercidas no Coordenador do Comitê de Pessoas e membro do emissor Comitê de Estratégia e Inovação [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Nildemar Secches declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos

05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

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Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Engenharia Mecânica pela USP de São Carlos, pós-graduado em Finanças pela PUC do Rio de Janeiro, tendo cursado doutorado em Economia pela Unicamp. Atualmente exerce os seguintes cargos: (i) desde 2008, é membro do Conselho de Administração e do Comitê de Sustentabilidade e Estratégia da Companhia; (ii) desde 1998, é Vice-Presidente do Conselho de Administração da WEG S/A, companhia aberta cuja principal atividade consiste na industrialização, produção e comercialização de sistemas industriais, máquinas e equipamentos; (iii) desde 2004, é Vice-Presidente do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion S.A., companhia aberta cuja principal atividade consiste na fabricação e distribuição de motores, máquinas e equipamentos agrícolas e componentes para a indústria metalúrgica, ferroviária e automobilística; (iv) desde 2002,

é membro do Conselho de Administração da Participações S.A., companhia aberta cuja principal atividade consiste na aplicação de capital próprio no comércio, na indústria, na agricultura e na prestação de serviços; e (v) Foi membro do Conselho de Administração do Itaú-Unibanco no período de 2002 a 2017. No período de 1972 a 1990, trabalhou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, onde foi Diretor no período de 1987 a 1990. De 1990 a 1994, foi Diretor Geral Corporativo do Grupo Iochpe-Maxion Holding Indústria e, no período de 1995 a 2008, foi Diretor Presidente da Perdigão S.A. De 2007 a abril de 2013, foi Presidente do Conselho de Administração da BRF – Brasil Foods, companhia aberta cuja principal atividade consiste na industrialização, comercialização e exploração de alimentos em geral.

Nome Rodrigo Kede de Freitas Lima CPF 013.620.537-24 Data de nascimento 01/02/1972 Profissão Engenheiro Órgão da administração Pertence apenas ao Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Conselho de Adm. Independente (Efetivo) Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se eleito 2 novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Membro do Comitê de Auditoria Estatutário e emissor Coordenador do Comitê de Estratégia e Inovação [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A

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Descrição da Condenação O Sr. Rodrigo Kede declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Formado em Engenharia Mecânica e de Produção pela Universidade Pontifícia Católica (PUC – RJ), MBA em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercados de Capital, atual INSPER (São Paulo) e pela Harvard Business School (AMP 192). Atualmente, o Sr. Rodrigo Kede Lima exerce o cargo de Presidente da Divisão de Serviços da IBM em NY. Rodrigo é também membro do Conselho de Administração da Suzano Papel e Celulose, membro do Conselho Consultivo da Dom Cabral (FDC). Até 2017 foi Presidente do Conselho de Administração do IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros) e da AmCham (Câmara Americana de Comércio). Trabalhando na IBM desde 1993, Rodrigo Kede já viveu diversas vezes fora do Brasil e nos últimos anos ocupou o cargo de Presidente da IBM para América Latina (até 2017). Presidente da IBM Brasil (até 2014), Vice-Presidente de Unidade de Serviços Brasil, Vice-Presidente Mundial de Estratégia e Transformação, CFO da IBM América Latina e CFO da IBM Brasil. Rodrigo Kede também foi, durante parte do ano de 2015, Diretor-Presidente e membro do Conselho de Administração da TOTVS. Rodrigo é brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, casado e pai de dois filhos.

Nome Maria Priscila Rodini Vansetti Machado CPF 036.618.448-22 Data de nascimento 04/05/1958 Profissão Engenheira Órgão da administração Pertence apenas ao Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Conselho de Adm. Independente (Efetivo) Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se eleita 2 novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Membro do Comitê de Estratégia e Inovação e membro emissor do Comitê de Sustentabilidade

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

[ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação A Sra. Priscila Vansetti declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeita, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência A Sra. Priscila Vansetti é formada em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz” da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) e especializou-se em Executive Management e Global Strategy Leadership pela Wharton School (Universidade da Pensilvânia). Priscila iniciou sua carreira na DuPont Brasil em 1981, na divisão agrícola, assumindo posições de liderança nas áreas Regulatória, Relações Governamentais e Pesquisa & Desenvolvimento. Em 1996, foi transferida para Wilmington (Delaware, Estados Unidos), quando assumiu diferentes posições nas áreas de Desenvolvimento e Marketing. Em 2008, foi promovida a diretora de Negócios da DuPont Canadá, sendo realocada para a unidade de Mississauga (Ontário, Canadá). Entre setembro de 2014 e setembro de 2015, exerceu a função de diretora global de Planejamento Estratégico da DuPont Proteção de Cultivos. Em outubro de 2015 retornou ao Brasil onde assumiu as posições de Diretora- Presidente da DuPont do Brasil e Vice-Presidente para America Latina da DuPont Proteção de Cultivos na DuPont do Brasil e America Latina. Com a fusão da Dow e DuPont em Setembro de 2017, Priscila foi nomeada Diretora Global de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Corteva AgrisciencesTM , Divisão Agrícola da DowDuPontTM , em Indianápolis, Indiana. Nos últimos anos Priscila serviu nos Conselho de Diretores da Câmara Americana do Comércio (AmCham), da Associação Brasilieira da Indústria Quimica (ABIQUIM), no Conselho de Agro-negócio da FIESP e no Conselho de Diretores da Associação Canadense de Proteção de Cultivos (CropLife Canada). Atualmente Priscila serve nos Conselhos de Diretores do Centro Internacional de Indianápolis, Indiana (The International Center), e no Conselho de Diretores do Diálogo Inter-Americano (Inter-American Dialogue) em Washington, D.C.

Nome Rodrigo Calvo Galindo CPF 622.153.291-49 Data de nascimento 03/05/1976 Profissão Administrador de empresas Órgão da administração Conselho de Administração Se eleito, será membro do Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Independente (Efetivo)

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Descrição de outro cargo/função n/a Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato n/a Foi eleito pelo controlador n/a Número de mandatos consecutivos n/a Percentual de participação nas reuniões (%) n/a Outros cargos e funções exercidas no Membro do Comitê de Pessoas emissor [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Rodrigo Calvo Galindo declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Rodrigo Calvo Galindo é o Diretor Presidente da COGNA EDUCAÇÃO S.A. desde 01.01.2011. Atua na gestão de instituições de educação há mais de 28 anos. Foi CEO da Kroton Educacional, Diretor de Operações e Diretor de Ensino Superior da Kroton Educacional, CEO do Grupo Educacional IUNI, Pró-reitor Administrativo da Universidade de Cuiabá e responsável pela gestão, credenciamento e implantação de instituições de ensino superior na , Mato Grosso, Amapá, Acre e Rondônia. Rodrigo Calvo Galindo é atualmente membro do Conselho de Administração da Cogna, Burger King Brasil, Clínica SIM e da Endeavor e foi membro do Conselho de Administração da Arezzo.

Nome Paulo Rogerio Caffarelli CPF 442.887.279-87 Data de nascimento 19/09/1965 Profissão Executivo Órgão da administração Conselho de Administração Se eleito, será membro do Conselho de Administração Cargo eletivo ocupado Independente (Efetivo) Descrição de outro cargo/função n/a Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Prazo do mandato n/a Foi eleito pelo controlador n/a Número de mandatos consecutivos n/a Percentual de participação nas reuniões (%) n/a Outros cargos e funções exercidas no n/a emissor [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Paulo Rogerio Caffarelli declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Formado em Direito pela PUC/Curitiba, com especialização em Comércio Exterior (FAE/CDE Curitiba) e Direito no Comércio Internacional (IBEJ Curitiba), fez MBA em Direito Societário e Finanças (FGV/RJ) e mestrado em Gestão e Economia de Negócios (Universidade de Brasília). Desde 11/2018 é Presidente da Cielo S.A. Ingressou no em 1995 tornando-se Vice- Presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Banking e Mercado de Capitais (BB BI) de 2011 a 2014 e exercendo o cargo de Presidente de 05/2016 a 10/2018. Foi Secretário Executivo no Ministério da Fazenda de 02/2014 a 02/2015 e também atuou na Companhia Siderúrgica Nacional como Diretor Executivo Corporativo. Nos últimos 5 anos atuou, por determinado prazo, no Conselho de Administração das seguintes empresas: Banco do Brasil S.A.; Brasilprev; Elo Participações S.A.; Banco Votorantim; CBSS Visavale (Alelo); Vale; Brasilcap Capitalização e Banco Votorantim; também foi membro do Conselho Consultivo da Febraban – Federação Brasileira de Bancos. Atualmente é membro do Conselho de Administração da Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.

Conselho Fiscal

Nome Eraldo Soares Peçanha CPF 179.386.437-34 Data de nascimento 21/09/1951 Profissão Contador Órgão da administração Conselho Fiscal Cargo eletivo ocupado C.F.(Efetivo) - Eleito p/Minor.Ordinaristas

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Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Não Número de mandatos consecutivos, se 4 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Não aplicável emissor Membro Independente: Sim (considerando critério de independência estabelecido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3) [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Eraldo Soares Peçanha declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Bacharel em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela Universidade Cândido Mendes (RJ). Teve como principais experiências profissionais: Aracruz Celulose S.A. - Gerente de Contabilidade, de Auditoria Interna e Controller (1974 a 1996); CSN-Cia. Siderúrgica Nacional - Diretor de Controladoria e Informática (1996 a 2003); Embratel S.A. - Diretor de Controladoria e Diretor Executivo de Governança Corporativa (2003 a 2008); Icatu Seguros S.A. - Diretor Executivo de Serviços a Clientes (2008 a 2011). Atuação em Conselhos Fiscais: é membro efetivo na Cadam S.A. desde janeiro de 2017 e também o foi nas S.A.s de capital aberto: Vale, Net Serviços de Comunicação, Ideiasnet e JBS (dez/16 a set/17) e é membro suplente na CCR, Tupy e Ouro Fino Saúde Animal. Nas S.A.s fechadas: Ferrovia Centro Atlântica, Itá Energética e Officer Distribuidora Prod. Tecnologia foi membro efetivo, bem como nas entidades de previdência privada de algumas empresas onde trabalhou. Desde set/19 é membro do Comitê de Auditoria do Banrisul. Desde nov/18 é do Comitê Executivo do Canal My News. Desde 2012 vem atuando como consultor nas áreas de Governança Corporativa, Controladoria e Processos & Sistemas Contábeis/Financeiros.

Nome Luiz Augusto Marques Paes

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CPF 045.320.388-47 Data de nascimento 21/07/1961 Profissão Advogado Órgão da administração Conselho Fiscal Cargo eletivo ocupado C.F.(Efetivo) - Eleito p/Controlador Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 16 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Não aplicável emissor Membro Independente: Sim (considerando critério de independência estabelecido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3) [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Luiz Paes declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Desde abril de 1991, é membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia. É sócio do escritório Paes e Colauto – Sociedade de Advogados, onde presta assessoria jurídica e consultoria tributária e societária. Atualmente, também é membro efetivo do Conselho Fiscal da companhia JSL S.A., empresa de capital aberto cuja principal atividade é a prestação de serviços na área de logística, do Conselho Fiscal da companhia Movida Participações S.A., empresa de capital aberto cuja principal atividade é a locação de veículos e prestação de serviços de gerenciamento, gestão e manutenção de frota e membro efetivo do Conselho Fiscal da companhia Cyrela Realty S.A. Empreendimentos e Participações, empresa de capital aberto cuja atividade principal é a incorporação imobiliária, a compra e a venda de imóveis e a locação de bens imóveis.

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Nome Rubens Barletta CPF 397.909.328-04 Data de nascimento 10/08/1946 Profissão Advogado Órgão da administração Conselho Fiscal Cargo eletivo ocupado C.F.(Efetivo) - Eleito p/Controlador Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 15 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 100,00% Outros cargos e funções exercidas no Não aplicável emissor Membro Independente: Sim (considerando critério de independência estabelecido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3) [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Rubens Barletta declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. É membro Efetivo do

Conselho Fiscal da Companhia e também das seguintes empresas: (i) Banco Alfa de Investimento

S.A., instituição financeira, (ii) Alfa Holdings S.A., companhia aberta cuja principal atividade é a participação em outras sociedades do grupo Alfa e Tegma Gestão Logística S/A., empresa cuja principal atividade é a prestação de serviços logísticos. No período de 1999 até 2010, ocupou o cargo de membro Efetivo do Conselho Fiscal da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento, instituição financeira de capital aberto e do Consórcio Alfa de Administração S.A., sociedade de capital aberto cuja principal atividade é a participação em outras sociedades do grupo

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Alfa. Participa, desde junho de 2009, como sócio do escritório Barletta, Schubert e Luiz Sociedade de Advogados, escritório especializado em Direito Privado, com ênfase em Direito Societário. Desde o ano de 1961 até o ano de 2008 participou como funcionário, estagiário e, depois, sócio do Escritório de Advocacia Augusto Lima S/C.

Nome Luiz Gonzaga Ramos Schubert CPF 080.501.128-53 Data de nascimento 27/04/1937 Profissão Advogado Órgão da administração Conselho Fiscal Cargo eletivo ocupado C.F.(Suplente) - Eleito p/Controlador Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 17 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 0,00% Outros cargos e funções exercidas no Não aplicável emissor Membro Independente: Sim (considerando critério de independência estabelecido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3) [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Schubert declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. É membro Efetivo do

Conselho Fiscal, da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento, instituição financeira, de capital aberto, pertencentes ao Conglomerado Alfa, membro Suplente do Conselho Fiscal do Consórcio Alfa de Administração S.A. O Consórcio Alfa de Administração S.A. é uma

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 sociedade de participação, de capital aberto, que detêm participação na instituição financeira acima nomeada e em outras sociedades do Conglomerado Alfa. No período de 1999 até 2010, exerceu cargo de membro Efetivo do Conselho Fiscal do Banco Alfa de Investimento S.A, instituição financeira. Participa, desde junho de 2009, como sócio do escritório Barletta e Schubert Sociedade de Advogados, escritório especializado em Direito Privado, com ênfase em Direito Societário. De 1972 a março de 2009, participou como estagiário e, depois, sócio do Escritório de Advocacia Augusto Lima S/C. Os Escritórios Barletta e Schubert Sociedade de Advogados e Escritório de

Advocacia Augusto Lima S/C são escritórios de advocacia e não pertencem a nenhum grupo econômico.

Nome Roberto Figueiredo Mello CPF 532.755.358-20 Data de nascimento 06/08/1948 Profissão Advogado Órgão da administração Conselho Fiscal Cargo eletivo ocupado C.F.(Suplente) - Eleito p/Controlador Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Sim Número de mandatos consecutivos, se 16 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 0,00% Outros cargos e funções exercidas no Não aplicável emissor Membro Independente: Sim (considerando critério de independência estabelecido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3) [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Roberto Mello declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. É membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia e, desde 1988, sócio fundador da Pacaembu Serviços e

Participações Ltda., empresa prestadora de serviços paralegais e de suporte administrativo em geral. Foi membro do Conselho Fiscal do Barclay’s Bank entre 1995/2002, instituição financeira; diretor da Vocal Com. Veículos Ltda. entre 1989/1998, empresa concessionária de carros da marca Volvo; e, entre 1986 e 1998, diretor da SPP - Nemo S.A. Coml. Exportadora, empresa integrante do grupo econômico da Companhia à época, cuja principal atividade era distribuição de papel no Brasil e no exterior.

Nome Kurt Janos Toth CPF 193.789.557-20 Data de nascimento 30/10/1947 Profissão Economista Órgão da administração Conselho Fiscal Cargo eletivo ocupado C.F.(Suplente) - Eleito p/Minor.Ordinaristas Descrição de outro cargo/função - Data prevista da eleição 22/05/2020 Data prevista de posse 22/05/2020 Prazo do mandato Até a AGO de 2020 Foi eleito pelo controlador Não Número de mandatos consecutivos, se 4 eleito novamente Percentual de participação nas reuniões (%) 0,00% Outros cargos e funções exercidas no Não aplicável. emissor Membro Independente: Sim (considerando critério de independência estabelecido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3) [ ]Condenação Criminal | [ ] Processos Tipo de Condenação Administrativos [ ] Qualquer condenação | [x] N/A Descrição da Condenação O Sr. Kurt Janos Toth declarou que, para todos os fins de direito, não esteve sujeito, nos últimos 05 anos, aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal Fluminense em 1973. Pós-Graduação em Finanças pela PUC/RJ. Possui como experiência profissional: 2006/2008 – BNDES – Área de

Controle – Departamento de Controle Interno – Economista – Participação na equipe responsável pela estruturação do sistema de Controles Internos do BNDES; 1988/2006 – BNDES – Área de Crédito – Departamento de Crédito – Chefe de Departamento – Coordenação da equipe que concebeu e operou o Sistema de Classificação de Risco de Empresas adotado pelo BNDES e a Política de Crédito, sob a ótica de Risco, no Banco; 1984/1986 – BNDES – Área de Projetos Industriais – Chefe de Departamento de Bens de Capital e de Indústrias Tradicionais – Chefia de equipes responsáveis pela análise e acompanhamento de projetos dos referidos segmentos industriais; 1978/1984 – BNDES - Área de Projetos Industriais – Gerente do Departamento de Bens de Capital e de Indústrias Tradicionais – Gerência de equipes responsáveis pela análise e acompanhamento de projetos dos segmentos de Materiais de Transporte, Máquinas Ferramenta, Automação Industrial e Fundição, dentre outros; 1973/1978 - BNDES - Área de Projetos Industriais – Economista do Departamento de Bens de Capital e de Indústrias Tradicionais – Analista de projetos dos segmentos de Materiais de Transporte, Fundição e de Bens de Consumo, dentre outros; 1971/1973 – BNDES – Diversas Áreas – Estagiário.

Participa atualmente como titular dos seguintes Conselhos Fiscais: Tupy S.A., desde 2017; e

Brasiliana Participações S.A., desde 2018. Ainda como titular, participou dos seguintes Conselhos Fiscais: 2015/2017 – Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S. A.; 2008/2015 – AES Tietê S.A.; 2012/2014 – AES Elpa S. A.; 2010/2011 – Eletropaulo Comunicações Ltda.; 2010/2011 – AES Communications Rio de Janeiro S.A.; 2003/2006 – Centrais Elétricas Brasileiras S. A. – ELETROBRÁS; 1993/1994 – Companhia Vale do Rio Doce. Também como titular participou do Conselho Deliberativo da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES em 2015.

12.7 e 12.8. Fornecer as informações mencionadas no item 12.5 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários:

As informações relativas a este item não estão apresentadas neste ato, considerando que a eleição dos membros de tais comitês não será objeto de deliberação na AGOE a realizar-se em 22.05.2020.

12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores da Companhia Os Srs. David Feffer, Daniel Feffer e Jorge Feffer, membros do Conselho de Administração, são irmãos.

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b) (i) administradores da Companhia e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Companhia Não há. c) (i) administradores da Companhia ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos da Companhia Os Srs. David Feffer, Daniel Feffer e Jorge Feffer, membros do Conselho de Administração, são irmãos do Sr. Ruben Feffer. Os Srs. David Feffer, Daniel Feffer, Jorge Feffer e Ruben Feffer são acionistas diretos da Companhia e também indiretos por meio da Suzano Holding S.A. d) (i) administradores da Companhia e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Companhia Não há.

12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais entre administradores do emissor e: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social

Não há. b) controlador direto ou indireto da Companhia

O Sr. David Feffer (i) ocupa os seguintes cargos na Companhia: é Presidente do Conselho de Administração, Coordenador do Comitê de Gestão e Finanças, Membro do Comitê de Sustentabilidade, e Membro do Comitê de Pessoas; e (ii) é Diretor Presidente da Suzano Holding S.A., controladora da Companhia. David Feffer também é um dos acionistas controladores da Companhia e da Suzano Holding S.A., controladora da Companhia.

O Sr. Daniel Feffer é Vice-Presidente do Conselho de Administração e membro do Comitê de Sustentabilidade da Companhia, e também acionista controlador da Companhia e da Suzano Holding S.A.

O Sr. Jorge Feffer é membro do Conselho de Administração da Companhia e acionista controlador da Companhia e da Suzano Holding S.A.

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O Sr. Claudio Thomaz Lobo Sonder (i) ocupa os seguintes cargos na Companhia: é Vice- Presidente do Conselho de Administração, membro do Comitê de Gestão e Finanças, membro do Comitê de Pessoas e Coordenador da Comissão de Remuneração e (ii) é Diretor Vice- Presidente Executivo e Presidente do Conselho de Administração da Suzano Holding S.A. controladora da Companhia. c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas

Não há.

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IV. Remuneração dos Administradores (Seção 13 - Instrução CVM nº 480/09)

13.1. Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes: a) Objetivos da política ou prática de remuneração, informando se a política de remuneração foi formalmente aprovada, órgão responsável por sua aprovação, data da aprovação e, caso o emissor divulgue a política, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado.

A política de remuneração da Companhia tem por objetivo atrair e reter profissionais que tenham alinhamento com seus princípios e valores e com os objetivos dos acionistas.

Para tanto, a Companhia pauta sua política pelo acompanhamento do ambiente externo e compara anualmente sua grade salarial com mercados de referência, composto por empresas concorrentes nos segmentos em que atua, multinacionais brasileiras, empresas de capital aberto ou que possuam estratégia de remuneração similar àquela que a Companhia pratica.

A política de remuneração da Companhia tem por estratégia a busca constante pela atração e retenção de talentos que possam agregar valor às suas atividades e, com isso, gerar maior rentabilidade aos seus acionistas. A remuneração proposta pela Companhia à Diretoria Executiva está baseada no oferecimento de um plano de remuneração atrelado ao valor das ações da Companhia no mercado. Essa estratégia, além de permitir remunerar tais talentos de forma competitiva com o mercado, imbui em tais executivos um maior sentimento de ownership na medida em que a valorização das ações representa ganho pessoal, enquanto uma eventual depreciação do valor das ações no mercado pode significar um impacto relevante em suas remunerações pessoais, visa garantir maior alinhamento, dentro de uma estratégia de criação de valor no médio e longo prazo.

A Companhia pratica também, com relação à remuneração variável de curto prazo, a distribuição da participação nos lucros e resultados alicerçada por metas que estejam alinhadas à estratégia da Companhia e que sejam adequadas para cada parcela dos seus colaboradores.

Para alguns colaboradores que tenham responsabilidade direta ou indireta e ativa na estratégia de longo prazo da Companhia, é oferecida ainda a possibilidade de acesso a um programa de incentivo de longo prazo atrelado à valorização das ações da Companhia, do tipo phantom shares.

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A Companhia oferece, ainda, para executivos elegíveis, um Programa de Opções de Compra de Ações Ordinárias, com condições pré-definidas e alinhadas aos objetivos de longo prazo da Companhia.

Ambos os programas têm por objetivo estimular a expansão da Companhia e o atingimento das metas empresariais estabelecidas, a partir da criação de incentivos que visem um maior alinhamento de nossos executivos, administradores e colaboradores, com os objetivos da Companhia.

A política de remuneração da Companhia não foi formalmente aprovada. b) Composição da remuneração, indicando:

(i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um destes elementos

São considerados como elementos da remuneração:

• Remuneração fixa anual: abrange salário ou pró-labore, benefícios diretos e indiretos e remuneração por participação em comitês, entre outros, tendo como objetivo a recompensa no curto prazo. • Remuneração variável: abrange bônus, participação nos resultados, remuneração por participação em reuniões, entre outros, tendo como objetivo a recompensa no curto e médio prazos. • Remuneração baseada em ações: programa de incentivo de longo prazo que abrange phantom shares e opção de compra de ações, tendo como objetivo a recompensa no médio e longo prazos. • Benefícios pós-emprego: abrange previdência privada, tendo como objetivo a assistência após a cessação do vínculo com a Companhia. • Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo: não há

A aplicação destes elementos, bem como seus objetivos, ocorre de acordo com os órgãos detalhados a seguir:

Conselho de Administração Todos os membros do Conselho de Administração fazem jus somente a uma remuneração fixa, a qual é estabelecida de acordo com padrões de mercado e visa recompensar, atrair e reter Conselheiros que agreguem valor aos resultados da Companhia.

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Por sua vez, os Conselheiros que têm dedicação permanente e que também integrem Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração, além da remuneração fixa podem receber honorários adicionais em virtude de tais participações nos comitês.

Nenhum membro do Conselho de Administração participa dos programas de incentivo de longo prazo em phantom shares ou do programa de incentivo de longo prazo de opção de compra de ações.

Os membros do Conselho de Administração que não têm dedicação permanente não fazem jus a qualquer benefício.

Aqueles que têm dedicação permanente, por sua vez, beneficiam-se de seguro de vida pela Companhia e aqueles que, além de serem permanentes, também ocupem assento em Comitês, também fazem jus ao benefício veículo concedido pela Companhia.

Importante ressaltar que, muito embora o Conselho de Administração seja órgão de natureza colegiada, os valores da remuneração dos seus membros não precisam, necessariamente, ser uniformes, uma vez que a sua fixação deve levar em consideração critérios subjetivos, e.g. (i) o nível de responsabilidades do profissional, (ii) a sua formação e competência, (iii) a eventual cumulação de cargos e funções na Companhia e (iv) o valor de seus serviços no mercado. Assim, a fim de garantir a isonomia e equiparação, pode ser que sejam praticados valores diferenciados a título de remuneração para cada um dos conselheiros, no interesse da Companhia, conforme demonstrado acima.

Diretoria

Os membros da Diretoria fazem jus à remuneração fixa e variável.

Para a remuneração variável há o incentivo de curto prazo, como forma de recompensa pelo atingimento de metas que sustentem a estratégia de curto prazo da Companhia.

Há ainda o incentivo de longo prazo, que, por meio de mecanismo de phantom shares e do Programa de Opções de Compra de Ações, recompensa os executivos pelo atingimento de metas que dão sustentação aos objetivos estratégicos de médio e longo prazo da Companhia.

Ambas as parcelas da remuneração variável atuam no alinhamento dos executivos com os objetivos dos acionistas e com a sustentabilidade da Companhia.

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Tanto a remuneração fixa quanto a variável dos membros da Diretoria são estabelecidas, conforme padrões de mercado, por meio de pesquisas conduzidas por renomadas consultorias especializadas no tema.

Os seguintes benefícios compõem ainda a remuneração da Diretoria: vale alimentação, vale refeição, seguro de vida em grupo, seguro de vida para acidentes pessoais, previdência privada, check-up de saúde, plano de saúde, plano odontológico e veículo.

Assim como a remuneração, os benefícios oferecidos também seguem padrões de mercado por meio de pesquisa conduzida por renomada consultoria especializada no tema.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Companhia não é permanente e quando instalado é composto de profissionais independentes.

A política de remuneração dos seus membros acompanha a legislação existente, a qual prevê, além do reembolso obrigatório de despesas de locomoção e estada necessárias para o desempenho da função, compensação de no mínimo 10% da remuneração fixa, em média, atribuída aos membros da Diretoria, não computados os benefícios, verbas de representação e participação nos lucros distribuídos aos demais diretores.

Portanto, os membros do Conselho Fiscal não fazem jus a qualquer remuneração variável, tampouco a benefícios.

Comitês

Os comitês estatutários de assessoramento ao Conselho de Administração da Companhia (Comitê de Gestão; Comitê de Sustentabilidade e Estratégia; e Comitê de Auditoria e Gestão de Riscos) foram extintos em assembleia geral extraordinária da Companhia realizada em 1º de abril de 2019. Na mesma assembleia foi instituído o Comitê de Auditoria Estatutário, que permanece como o único comitê de assessoramento ao Conselho de Administração da Companhia com previsão estatutária. Ato subsequente, o Conselho de Administração instituiu outros comitês não estatutários de assessoramento ao Conselho de Administração, dentre eles o Comitê de Gestão e Finanças e a Comissão de Remuneração.

Os membros de comitês, estatutários ou não, podem fazer jus à remuneração fixa que não poderá ser superior, de forma agregada, ao montante máximo definido pela administração da Companhia com base em pesquisa de mercado.

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(ii) qual a proporção de cada elemento na remuneração total

Nos últimos três anos, os membros do Conselho de Administração, sem dedicação permanente, receberam remuneração fixa, não havendo parcela de remuneração variável, remuneração baseada em ações ou benefício pós-emprego, do mesmo modo que os membros do Conselho Fiscal.

Já para os membros do Conselho de Administração com dedicação permanente, a tabela abaixo indica o percentual da parcela da remuneração fixa e variável aplicáveis ao período, não havendo parcela de remuneração baseada em ações.

Remuneração Ano Remuneração Fixa (1) Variável Curto Prazo (2) 2019 42% 58% 2018 39% 61% 2017 39% 61% (1) Remuneração fixa (salários / pró-labores, encargos, benefícios diretos e indiretos e pós emprego). (2) Remuneração variável curto prazo (bônus, encargos e participação nos resultados).

Com relação à Diretoria, a tabela abaixo indica o percentual da parcela da remuneração fixa (salários / pró-labores, benefícios diretos e indiretos e pós emprego), da variável de curto prazo (bônus e participação nos resultados) e a remuneração variável de longo prazo (baseada em ações):

Remuneração Remuneração Ano Remuneração Fixa (1) Variável Variável Curto Prazo (2) Longo Prazo (3) 2019 37% 2% 60% 2018 28% 24% 43% 2017 31% 43% 26% (1) Remuneração fixa (salários / pró-labores, encargos, benefícios diretos e indiretos e pós emprego). (2) Remuneração variável curto prazo (bônus, encargos e participação nos resultados). (3) Remuneração variável longo prazo (baseada em ações).

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Esses percentuais podem variar em função do resultado dos indicadores que direcionam a remuneração variável.

(iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

Os valores da remuneração pagos pela Companhia aos membros da Diretoria, Conselhos e Comitês são periodicamente comparados com os valores pagos pelo mercado, especialmente por empresas concorrentes nos segmentos em que a Companhia atua, multinacionais brasileiras, empresas de capital aberto ou que possuam estratégia de remuneração similar àquela praticada pela Companhia, conforme diretrizes estabelecidas pela estratégia de remuneração, por meio de pesquisas realizadas por consultorias externas renomadas e especializadas no tema, de modo a apurar o grau de competitividade e, se necessário, avaliar a necessidade de se propor ajustes em algum componente da remuneração que esteja desalinhado.

(iv) razões que justificam a composição da remuneração

Buscamos alinhar a composição de nossa remuneração às proporções praticadas pelo mercado e estas são também dimensionadas de modo a atingir o objetivo da estratégia de remuneração quanto ao posicionamento da remuneração total acima da média deste mercado selecionado.

(v) a existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para esse fato

Não há membros não remunerados. c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração.

Para a parcela fixa da remuneração são consideradas pesquisas de mercado e o posicionamento relativo da remuneração frente a este mercado.

As parcelas variáveis (remuneração variável e remuneração baseada em ações) são baseadas em indicadores que demonstrem o suporte à estratégia da Companhia.

Os indicadores utilizados para aferir o desempenho individual têm sido:

- Capital de giro, contemplando estoques e prazo de pagamento; - Captação de equity e dívida; - Cumprimento das atividades críticas definidas; - Cumprimento de orçamento nos limites definidos;

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- Custos fixos, variáveis e de comercialização; - Disponibilização efetiva de áreas de plantio; - Dívida líquida da Companhia e custo desta; - EBITDA; - Elaboração efetiva e apresentação de plano de negócios; - Execução de etapas relacionadas a ações de inovação; - Fechamento efetivo de contratos; - Fluxo de caixa livre; - Implementação efetiva de atividades previstas; - Integrações operacionais de empresas adquiridas; - Manutenção de estrutura de capital adequada; - Margem de contribuição; - Níveis de produção de papel e celulose; - Geração de Caixa Operacional; - Análise de investimento através de VPL, taxas de retorno de projeto e payback; - Análise de eficiência operacional florestal, industrial e logística.

Para o benefício pós-emprego, também são consideradas pesquisas de mercado e o posicionamento relativo da sua prática frente a este mesmo mercado. d) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho

A parcela fixa da remuneração é estruturada para um posicionamento na mediana do mercado selecionado, tendo como base pesquisa conduzida por consultoria especializada no tema.

A remuneração variável é estruturada de modo que somente quando atingidos níveis mínimos das metas definidas seja reconhecida remuneração variável.

Adicionalmente, a Companhia tem um programa estruturado de avaliação do alinhamento do comportamento dos membros da Diretoria, de modo a garantir o alinhamento destes às metas, aos valores e princípios éticos da Companhia. Esta avaliação também tem reflexo em uma parcela da remuneração variável. e) Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo

A Companhia busca o alinhamento das práticas de remuneração com os interesses de curto prazo por meio da atração e retenção de profissionais que agreguem valor ao seu negócio.

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As práticas de remuneração fixa que visam à recompensa imediata, por intermédio do monitoramento do comportamento do mercado de comparação da Companhia, alinham-se aos interesses de curto prazo desta.

Já as práticas de remuneração variável, em especial na forma de bônus e participação nos resultados, atuam como um híbrido entre os interesses de curto (ao referir-se aos resultados atingidos) e, também, de médio prazo (resultados a atingir) da Companhia.

Quanto às práticas de remuneração baseada em ações, por sua vez representada pelos programas de phantom shares e opção de compra de ações, estas asseguram o comprometimento de seus elegíveis com a continuidade da Companhia e seus interesses no longo prazo. f) Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos

A remuneração de administradores que ocupem cargo na administração de sociedades controladas, pelas funções nelas exercidas, recebida de tais sociedades, não é submetida à deliberação da Assembleia Geral da Suzano, não estando, por conseguinte, tal montante incluído nos valores divulgados na seção 13.2 deste Formulário de Referência.

Conselho de Administração

Há membros do Conselho de Administração que também têm remuneração fixa e variável (bônus e participação nos resultados) suportada por controladores diretos, dada sua participação em Conselho de Administração e/ou Diretoria das seguintes sociedades: Suzano Holding S.A. e IPLF Holding S.A.

Diretoria

Há membros da Diretoria que recebem remuneração fixa da Ibema Companhia Brasileira de Papel, empresa controlada direta da Companhia, a título de honorários pela participação em Conselho de Administração conforme valores destacados no item 13.15 abaixo.

Conselho Fiscal

Não há membros do Conselho Fiscal com remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos.

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Comitês

Os comitês estatutários de assessoramento ao Conselho de Administração da Companhia (Comitê de Gestão; Comitê de Sustentabilidade e Estratégia; e Comitê de Auditoria e Gestão de Riscos) foram extintos em assembleia geral extraordinária da Companhia realizada em 1º de abril de 2019. Na mesma assembleia foi instituído o Comitê de Auditoria Estatutário, que permanece como o único comitê de assessoramento ao Conselho de Administração da Companhia com previsão estatutária. Ato subsequente, o Conselho de Administração instituiu outros comitês não estatutários de assessoramento ao Conselho de Administração, dentre eles o Comitê de Gestão e Finanças e a Comissão de Remuneração.

Dentre os membros desses novos Comitês não estatutários há membros que também recebem remuneração fixa e variável (bônus e participação nos resultados) suportada por controladores diretos, dada sua participação em Conselho de Administração e/ou Diretoria das seguintes sociedades: Suzano Holding S.A. e IPLF Holding S.A. g) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação de controle societário do emissor.

Tipicamente, não há qualquer remuneração ou benefício para os membros da administração vinculados à ocorrência de determinado evento societário. Excepcionalmente em 2018, certos Diretores Estatutários e membros do Conselho de Administração, que participaram ativamente da negociação para a combinação dos ativos e bases acionárias da Suzano S.A. e da Fibria Celulose S.A. fizeram jus à bonificação. h) Práticas e procedimentos adotados pelo conselho de administração para definir a remuneração individual do conselho de administração e da diretoria, indicando: i. os órgãos e comitês do emissor que participam do processo decisório, identificando de que forma participam

O Conselho de Administração nomeia uma Comissão de Remuneração que tem como função realizar a individualização do valor global da remuneração dos Conselheiros de Administração, Diretores e Conselheiros Fiscais aprovado na Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, observando pesquisas de mercado realizadas por consultorias.

Dessa forma, a Comissão de Remuneração é órgão que se reporta ao Conselho de Administração e tem suas atividades assessoradas pela área de Expertise-Remuneração da

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Suzano S.A. As reuniões da Comissão de Remuneração são convocadas conforme a necessidade de revisão da remuneração dos administradores.

A Comissão de Remuneração atualmente é formada por 2 (dois) membros do Conselho de Administração e 2 (dois) membros não-administradores que possuam experiência em Remuneração Executiva e de Conselhos de Administração e não sejam vinculados a quaisquer empresas de consultoria que realizam as referidas pesquisas de mercado. Os membros da Comissão de Remuneração são selecionados a partir de indicações pelo Conselho de Administração, sendo submetidos a entrevistas pelo Coordenador da Comissão. O Processo de seleção dos membros avalia a sua independência, em relação à própria Companhia e às consultorias contratadas, e o conhecimento técnico dos integrantes em remuneração executiva (diretoria e conselhos de administração).

Atualmente, os membros que compõem a Comissão de Remuneração são Cláudio Sonder (Coordenador), que também integra o Conselho de Administração, Antônio Meyer, Lilian Guimarães e Eduardo Gianini como membros não-administradores. ii. critérios e metodologia utilizada para a fixação da remuneração individual, indicando se há a utilização de estudos para a verificação das práticas de mercado, e, em caso positivo, os critérios de comparação e a abrangência desses estudos

A remuneração total adotada pelo Conselho de Administração e da Diretoria Estatuária, são estabelecidas, conforme padrões de mercado, com base em pesquisas por órgão conduzidas por renomadas consultorias especializadas no tema.

Anualmente são conduzidas duas pesquisas por consultorias renomadas para definição de critérios e comparação de remuneração de Conselheiros de Administração e Fiscal e Comitês de Assessoramento.

Atualmente, são utilizadas as consultorias Willis Towers Watson e Korn Ferry, que analisam as principais práticas e tendências de um conjunto de grandes empresas com características e porte comparáveis a Suzano, levando em consideração o tempo de dedicação dos Conselheiros, remuneração mensal, honorários totais considerando remuneração de curto e longo prazo e participação em outros comitês, além de quais benefícios possuem prevalência de concessão nessas organizações. iii. com que frequência e de que forma o conselho de administração avalia a adequação da política de remuneração do emissor

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Anualmente, a Comissão de Remuneração avalia os dados recebidos pelas pesquisas realizadas pela Willis Towers Watson e Korn Ferry e verifica a necessidade de adequação ou revisão da política de remuneração, buscando manter o equilíbrio com as empresas comparadas e atratividade para busca de Conselheiros adequados a complexidade de suas funções na Suzano.

13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2020 - Valores Anuais (em R$)

Conselho de Diretoria Executiva a) Órgão Conselho Fiscal Total Administração Estatutária b) Nº total de membros 9,00 8,00 3,00 20,00 c) Nº de membros 9,00 8,00 3,00 20,00 remunerados d) Remuneração segregada em: i. Remuneração fixa

anual, segregada em Salário ou pró- 13.488.945,67 22.757.007,90 1.250.000,00 37.495.953,57 labore Benefícios diretos e 737.265,20 1.353.678,20 - 2.090.943,40 indiretos Remuneração por Participações em 5.480.000,00 - - 5.480.000,00 comitês Outros 3.793.789,13 5.006.541,74 250.000,00 9.050.330,87 Descrição de outras INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração fixa anual. remunerações fixas ii. Remuneração variável, segregada em Bônus - - - - Participação nos - 14.541.512,70 - 14.541.512,70 resultados Remuneração por - - - - participação em

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reuniões Comissões - - - - Outros - - - - Descrição de outras remunerações INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração variável (bônus). variáveis iii. Benefícios pós- - 576.000,00 - 576.000,00 emprego vi. Benefícios motivados pela - - - - cessação do exercício do cargo v. Remuneração baseada em ações, - 80.765.259,46 - 80.765.259,46 incluindo opções e) Valor, por órgão, da remuneração do conselho de 23.500.000,00 125.000.000,00 1.500.000,00 150.000.000,00 administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal f) Total da remuneração do conselho de 23.500.000,00 125.000.000,00 1.500.000,00 150.000.000,00 administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal O número de membros de cada órgão foi calculado considerando a média anual do Observação número de membros apurado mensalmente.

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2019 - Valores Anuais (em R$)

Conselho de Diretoria Executiva a) Órgão Conselho Fiscal Total Administração Estatutária b) Nº total de membros 8,67 8,00 3,00 19,67 c) Nº de membros 8,67 8,00 3,00 19,67 remunerados d) Remuneração

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 segregada em: i. Remuneração fixa

anual, segregada em Salário ou pró- 6.546.692,00 21.909.914,49 788.619,75 29.245.226,24 labore Benefícios diretos e 614.387,67 615.872,95 - 1.230.260,62 indiretos Remuneração por Participações em 2.751.812,00 - - 2.751.812,00 comitês Outros 1.859.700,80 4.838.929,89 157.723,95 6.856.354,64 Descrição de outras INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração fixa anual. remunerações fixas ii. Remuneração variável, segregada em Bônus 5.081.921,00 - - 5.081.921,00 Participação nos - 1.610.570,46 - 1.610.570,46 resultados Remuneração por participação em 50.000,00 - - 50.000,00 reuniões Comissões - - - - Outros 1.026.384,20 - - 1.026.384,20 Descrição de outras remunerações INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração variável (bônus). variáveis iii. Benefícios pós- - 516.206,64 - 516.206,64 emprego vi. Benefícios motivados pela - - - - cessação do exercício do cargo v. Remuneração baseada em ações, - 44.860.242,65 - 44.860.242,65 incluindo opções e) Valor, por órgão, 17.930.897,67 74.351.737,08 946.343,70 93.228.978,45 da remuneração do

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal f) Total da remuneração do conselho de 17.930.897,67 74.351.737,08 946.343,70 93.228.978,45 administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal O número de membros de cada órgão foi calculado considerando a média anual do Observação número de membros apurado mensalmente.

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2018 - Valores Anuais (em R$)

Conselho de Diretoria a) Órgão Conselho Fiscal Total Administração Estatutária b) Nº total de membros 9,00 8,00 3,00 20,00 c) Nº de membros 8,42 7,50 3,00 18,92 remunerados d) Remuneração segregada em: i. Remuneração fixa

anual, segregada em Salário ou pró- 4.981.956,00 27.797.163,55 729.586,92 33.508.706,47 labore Benefícios diretos e 518.165,56 1.316.099,76 - 1.834.265,32 indiretos Remuneração por Participações em 2.310.852,00 - - 2.310.852,00 comitês Outros 484.987,20 1.292.111,44 48.768,19 1.825.866,83 INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração fixa anual. Descrição de outras Não houve contribuição no período de janeiro a agosto de 2018 devido a desoneração remunerações fixas da folha de pagamento, voltando a contribuição a partir de setembro de 2018. ii. Remuneração

variável, segregada

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em Bônus 8.581.921,00 17.500.000,00 - 26.081.921,00 Participação nos - 7.001.502,50 - 7.001.502,50 resultados Remuneração por participação em 150.000,00 - - 150.000,00 reuniões Comissões - - - - Outros 1.436.384,20 1.680.000,00 - 3.116.384,20 Descrição de outras INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração variável (bônus). remunerações Não houve contribuição no período de janeiro a agosto de 2018 devido desoneração da variáveis folha de pagamento, voltando a contribuição a partir de setembro de 2018 iii. Benefícios pós- - 415.844,56 - 415.844,56 emprego vi. Benefícios motivados pela - - - - cessação do exercício do cargo v. Remuneração baseada em ações, - 43.009.394,73 - 43.009.394,73 incluindo opções e) Valor, por órgão, da remuneração do conselho de 18.464.265,96 100.012.116,54 778.355,11 119.254.737,61 administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal f) Total da remuneração do conselho de 18.464.265,96 100.012.116,54 778.355,11 119.254.737,61 administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal O número de membros de cada órgão foi calculado considerando a média anual do Observação número de membros apurado mensalmente.

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2017 - Valores Anuais (em R$)

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Conselho de Diretoria a) Órgão Conselho Fiscal Total Administração Estatutária b) Nº total de membros 9,00 6,83 3,00 18,83 c) Nº de membros 9,00 6,83 3,00 18,83 remunerados d) Remuneração segregada em: i. Remuneração fixa

anual, segregada em Salário ou pró- 5.217.156,00 9.941.013,69 342.353,39 15.500.523,08 labore Benefícios diretos e 287.151,07 845.133,43 - 1.132.284,50 indiretos Remuneração por Participações em 2.310.852,00 - - 2.310.852,00 comitês Outros - - - - Descrição de outras INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração fixa anual. remunerações fixas Não houve contribuição devido desoneração da folha de pagamento. ii. Remuneração variável, segregada em Bônus 5.081.921,00 9.505.268,36 - 14.587.189,36 Participação nos - 6.003.564,55 - 6.003.564,55 resultados Remuneração por participação em 100.000,00 - - 100.000,00 reuniões Comissões - - - - Outros - - - - Descrição de outras INSS (ônus do empregador) incidente sobre remuneração fixa anual. remunerações Não houve contribuição devido desoneração da folha de pagamento. variáveis iii. Benefícios pós- - 350.807,40 - 350.807,40 emprego vi. Benefícios motivados pela - - - - cessação do exercício

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do cargo v. Remuneração baseada em ações, - 9.466.796,98 - 9.466.796,98 incluindo opções e) Valor, por órgão, da remuneração do conselho de 12.997.080,07 36.112.584,41 342.353,39 49.452.017,87 administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal f) Total da remuneração do conselho de 12.997.080,07 36.112.584,41 342.353,39 49.452.017,87 administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal O número de membros de cada órgão foi calculado considerando a média anual do Observação número de membros apurado mensalmente.

13.3. Em relação à remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal, elaborar tabela:

Exercício social corrente (a ser encerrado em 31/12/2020) Conselho de Diretoria Conselho Órgão Administraçã Executiva Total Fiscal o Estatutária Número total de membros 9,00 8,00 3,00 20,00 Número de membros remunerados 0,00 7,00 0,00 9,00 Bônus i. Valor mínimo previsto no plano de N/A N/A N/A N/A remuneração ii. Valor máximo previsto no plano de N/A N/A N/A N/A remuneração iii. Valor previsto no plano de remuneração – N/A N/A N/A N/A metas atingidas Participação no resultado i. Valor mínimo previsto no plano de N/A - N/A -

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remuneração ii. Valor máximo previsto no plano de 14.541.512, N/A 14.541.512,70 N/A remuneração 70 iii. Valor previsto no plano de remuneração – 8.281.051,3 N/A 8.281.051,35 N/A metas atingidas 5

Exercício social encerrado em 31/12/2019 Conselho de Diretoria Conselho Órgão Administraçã Executiva Total Fiscal o Estatutária Número total de membros 8,67 8,00 3,00 19,67 Número de membros remunerados 2,00 7,00 0,00 9,00 Bônus i. Valor mínimo previsto no plano de N/A N/A N/A N/A remuneração ii. Valor máximo previsto no plano de 5.081.921,0 5.081.921,00 N/A N/A remuneração 0 iii. Valor previsto no plano de remuneração – 5.081.921,0 5.081.921,00 N/A N/A metas atingidas 0 Participação no resultado i. Valor mínimo previsto no plano de N/A - N/A - remuneração ii. Valor máximo previsto no plano de 14.422.120, N/A 14.422.120,00 N/A remuneração 00 iii. Valor previsto no plano de remuneração – 8.213.060,0 N/A 8.213.060,00 N/A metas atingidas 0 iv. Valor efetivamente reconhecido no 1.610.570,4 N/A 1.610.570,46 N/A exercício social 6

Exercício social encerrado em 31/12/2018 Conselho de Diretoria Conselho Órgão Administraçã Total Executiva Fiscal o Número total de membros 8,42 7,50 3,00 18,92 Número de membros remunerados 3,00 7,50 0,00 10,50 Bônus i. Valor mínimo previsto no plano de - - N/A - remuneração

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ii. Valor máximo previsto no plano de 5.234.379,0 5.234.379,00 - N/A remuneração 0 iii. Valor previsto no plano de remuneração – 8.581.921,0 8.581.921,00 - N/A metas atingidas 0 iv. Valor efetivamente reconhecido no 26.081.921, 8.581.921,00 17.500.000,00 N/A exercício social 00 Participação no resultado i. Valor mínimo previsto no plano de N/A - N/A 0,00 remuneração ii. Valor máximo previsto no plano de 12.157.458, N/A 12.157.458,54 N/A remuneração 54 iii. Valor previsto no plano de remuneração – 7.961.065,6 N/A 7.961.065,69 N/A metas atingidas 9 iv. Valor efetivamente reconhecido no 7.001.502,5 N/A 7.001.502,50 N/A exercício social 0

Exercício social encerrado em 31/12/2017 Conselho de Diretoria Conselho Órgão Administraçã Total Executiva Fiscal o Número total de membros 9,00 6,83 3,00 18,83 Número de membros remunerados 2,00 6,83 - 8,83 Bônus i. Valor mínimo previsto no plano de 3.317.924,0 3.317.924,00 - N/A remuneração 0 ii. Valor máximo previsto no plano de 15.733.482, 5.081.921,00 10.651.561,49 N/A remuneração 49 iii. Valor previsto no plano de remuneração – 14.664.701, 5.081.921,00 9.582.780,11 N/A metas atingidas 11 iv. Valor efetivamente reconhecido no 14.587.189, 5.081.921,00 9.505.268,36 N/A exercício social 36 Participação no resultado i. Valor mínimo previsto no plano de N/A - N/A - remuneração ii. Valor máximo previsto no plano de 9.182.941,3 N/A 9.182.941,39 N/A remuneração 9 iii. Valor previsto no plano de remuneração – 6.304.838,6 N/A 6.304.838,64 N/A metas atingidas 4

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iv. Valor efetivamente reconhecido no 6.003.564,5 N/A 6.003.564,55 N/A exercício social 5

13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever: a) Termos e condições gerais

A Suzano S.A. possui quatro planos de Incentivo de Longo Prazo baseados em ações: (i) o plano de Ações Fantasmas (Phantom Shares), (ii) o plano de Opções de compra de ações (Stock Options), o (iii) plano de apreciação do valor das ações (SAR - Share Appreciation Rights) e o (iv) Plano de Ações Restritas com Performance (Performance Shares). Os planos são apresentados a seguir.

São estabelecidas pela Companhia condições gerais para a outorga, as quais são definidas em regulamentos específicos segundo as diretrizes e condições estabelecidas pelo Estatuto Social e pelo Conselho de Administração da Companhia.

De forma geral, o valor a ser outorgado é determinado com base em (i) cumprimento de metas e (ii) quantidades discricionárias atribuídas pela administração da Companhia em relação ao nível de atendimento dos indicadores corporativos.

Os planos são apresentados a seguir.

(i) Plano de Ações Fantasmas

Para seus principais executivos e membros chave entre seus colaboradores, a Companhia possui plano de incentivo de longo prazo (ILP) atrelado ao preço da ação da Companhia, com pagamento em moeda corrente (liquidação em caixa), chamado Plano de Ações Fantasmas.

A determinação das quantidades de ações fantasmas a serem outorgadas a cada beneficiário é definida tomando como referência o salário do beneficiário, um múltiplo salarial e a média das últimas 90 cotações da ação da Companhia na B3.

A partir de 2015, foram outorgados planos de Ações Fantasmas com períodos de carência (vesting) de três e quatro anos (50% das ações outorgadas em cada lote) e outorgas de três lotes de ações fantasmas com vestings de, respectivamente, três, quatro e cinco anos (1/3 do total outorgado em cada lote).

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Além dessas outorgas de Ações Fantasmas, houve uma outorga em 2012 com condições especiais que limitavam valores mínimo e/ou máximo a serem atingidos pelas ações fantasma. Mais especificamente, as ações fantasmas do Programa Especial 2012(a) possuíam um valor mínimo para resgate fixado em R$9,00 e um valor máximo de R$15,53 por ação. Já as ações fantasmas do Programa Especial 2012(b) e Programa Especial 2012(c) possuíam um resgate mínimo garantido em R$ 9,00, sem um valor máximo fixado. As demais características deste plano são as mesmas do Plano de Ações Fantasmas convencional. Estas outorgas de 2012 todas já foram resgatadas.

(ii) Plano de Opção de Compra de Ações

Dos Planos de Opção de Compra de Ações (SOP) da Companhia, somente o Programa 3, outorgado em 2013, estava ativo no início de 2018, mas todas as opções em aberto foram exercidas ao longo do ano, e não foram realizadas novas outorgas. Portanto, atualmente este plano não possui nenhuma outorga em aberto. Abaixo segue detalhamento da outorga que estava em aberto no início do período (Programa 3).

No dia 18 de janeiro de 2013 foi iniciado o Programa 3 com a outorga de 9 milhões de opções. As opções são divididas em 5 lotes iguais de opções (20% do total de opções para cada). O prazo de carência de cada um dos lotes depende do desempenho do beneficiário no período de carência. Ou seja, a carência pode ser antecipada caso metas pré-definidas sejam atingidas. Após o término da carência, o beneficiário tem 90 dias para exercer as opções.

O 1º lote tem carência de 24 meses, podendo ser antecipada para 12 meses. O 2º lote tem a carência de 36 meses, podendo ser antecipado para 24 meses. O 3º lote tem a carência de 60 meses, podendo ser antecipada para 36 meses. O 4º lote tem a carência de 72 meses, podendo ser antecipada para 48 meses. O 5º lote tem a carência de 84 meses, podendo ser antecipada para 60 meses.

(iii) Plano SAR

Para seus principais executivos e membros chave entre seus colaboradores, a Companhia passou a outorgar em 2014 o plano SAR (Share Appreciation Rights, ou Plano de Apreciação do Valor das Ações). O pagamento deste plano considera a diferença entre o preço da ação da Companhia e um valor base. Isso traz ao Plano característica similar à planos de opções de compras de ação (o valor base, cumpre o papel do preço de exercício de um plano de opções). Por este motivo, e por ser liquidado em dinheiro (em caixa) o plano também é chamado de Plano de Opções Fantasmas.

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As outorgas têm preço de exercício (ou patamar mínimo de valorização das ações) que representa 20% da média dos 90 últimos pregões antes da data de outorga. A outorga foi composta de um lote com término da carência 3 anos após a outorga e com vencimento 6 meses após o término da carência.

O beneficiário pode ser convidado a participar do plano. O aceite está relacionado ao investimento de um valor que representa 5% do valor da outorga. No final da carência, o executivo pode pagar 20% do valor da outorga para aquisição das ações fantasmas (ou seja, para exercer as opções fantasmas). Tanto os 5% quanto os 20% devem ser depositados na conta da empresa.

Assim o ganho do beneficiário pode ser penalizado ou bonificado em razão do desempenho das ações da SPC em comparação ao desempenho das ações concorrentes.

(iv) Plano de Ações Restritas com Performance

Em 1º de janeiro de 2018 a Companhia estabeleceu um plano de Ações Restritas baseado na performance da Companhia. O Plano associa a quantidade de Ações Restritas outorgada ao desempenho da Companhia em relação à meta ROIC (Return Over Invested Capital ou Retorno Sobre Capital Investido). O tamanho da outorga de ações restritas é definido em termos financeiros, sendo posteriormente convertido em ações com base nos últimos 60 pregões antecedentes a 31 de dezembro da SUZB3 na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) (Programa 4). A medição do ROIC seguirá a seguinte fórmula:

ROIC = NOPLAT / Capital Empregado

Sendo: NOPLAT = EBITDA Ajustado – Capex de Manutenção – IR e CSLL Caixa + Monetização de ICMS Capital Empregado = Ativo Circulante + Ativo Imobilizado (posição de dezembro do ano anterior) + Ativo Biológico (posição de dezembro do ano anterior) – Passivo Circulante

Ao fim do período de vesting, o ROIC é avaliado e é determinada a quantidade de ações adquiridas. No entanto, os beneficiários da outorga devem seguir um período de lockup de 36 (trinta e seis) meses, após a conversão das ações, durante o qual não poderá comercializar as ações no mercado.

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Caso os beneficiários deixem a Companhia antes da finalização do exercício fiscal de referência para a medição do ROIC, os mesmos perderão direito à próxima outorga de Ações Restritas.

Esse plano teve duas outorgas: Programa 4, outorgado em 2018 e já encerrado, e Programa 5, outorgado em 2019 com 134.914 ações outorgadas. A apuração do Programa 5 indica que nenhuma das ações outorgadas será liberada, pois as condições de performance não foram atingidas.

Este Programa 5 associa a quantidade de Ações Restritas outorgada ao desempenho da Companhia em relação à meta EBITDA. b) Principais objetivos do plano Os Planos de ILP da Companhia foram criados com o objetivo de:

(i) estimular a expansão da Companhia e o atingimento das metas empresariais estabelecidas, mediante a criação de incentivos que visem uma maior integração de seus executivos, administradores e colaboradores, na qualidade de acionistas (acionistas, especificamente para o Plano de Opção de Compra de Ações) da Companhia;

(ii) possibilitar à Companhia a manutenção de seus profissionais, oferecendo-lhes, como vantagem e incentivo adicional, a oportunidade de serem acionistas (acionistas, especificamente para o Plano de Opção de Compra de Ações) da Companhia, nos termos, condições e formas previstos nos respectivos regulamento e plano dos programas; e

(iii) promover o bom desempenho da Companhia e o atingimento dos interesses de seus acionistas mediante um comprometimento de longo prazo por parte de seus executivos, administradores e colaboradores. c) Forma como o plano contribui para estes objetivos

O plano contribui para os objetivos apresentados acima, por meio do alinhamento dos objetivos pessoais e financeiros dos beneficiários com os objetivos de longo prazo da Companhia. d) Como o plano se insere na política de remuneração do emissor

O plano se insere na política de remuneração da Companhia, de modo a compor a remuneração total dos beneficiários, embora as opções de compra de ações ordinárias não integrem o salário ou a remuneração global dos beneficiários, nos termos dos contratos de adesão aos programas do plano.

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Assim, em pesquisa de mercado selecionado conduzida por consultoria especializada, é avaliado o posicionamento da remuneração total dos beneficiários frente a este mercado, sendo que a estratégia da Companhia é que estes estejam posicionados acima da média destes resultados. e) Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo

As outorgas realizadas com base nos programas de remuneração baseada em ações (Ações Fantasma, SAR e opções de compra de ações) alinham os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo, desde a concessão, uma vez que estes programas de remuneração baseiam-se em indicadores de desempenho, incentivando o interesse dos administradores em trabalhar na valorização da empresa para a consequente valorização de suas ações ou opções outorgadas.

Além disso, o ciclo dos programas prevê um período de vesting (carência) para as Ações Fantasma e SARs, de modo a estimular o interesse do beneficiário em focar em ações de gestão sustentáveis de longo prazo.

Já para as opções de compra de ações, a Companhia as outorgas em prazos futuros, com base no preço de outorga que, por sua vez, é mais baixo que o valor da ação no momento da sua concessão, de modo que ao beneficiário interesse trabalhar a valorização da empresa, buscando uma diferença maior entre o preço de aquisição na data da outorga e o preço justo das ações da Companhia no exercício da opção. Adicionalmente, o plano de opção de compra de ações adotado pela Companhia impõe um período de restrição para transferência das ações, o que também atua para que o beneficiário tenha interesse em focar em ações de gestão sustentáveis no longo prazo.

A título exemplificativo, alguns dos indicadores adotados para a concessão do programa de remuneração baseada em ações são a relação EBITDA e ROIC, o valor econômico agregado e o incremento do valor da empresa. f) Número máximo de ações abrangidas

• Plano de Ações Fantasmas e SAR

Limite não aplicável, uma vez que nos dois Planos, não são emitidas / outorgadas ações existentes da Companhia – a liquidação se dá em caixa.

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• Plano de Opção de Compra de Ações

As Opções outorgadas no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações não poderão ultrapassar, durante o prazo de vigência, 2% (dois por cento) do total das ações do capital social subscrito e integralizado da Companhia.

• Plano de Ações Restritas com Performance

As Ações Restritas concedidas devem respeitar o limite máximo de outorga financeiro de R$ 5.100.000,00. Ou seja, o total de ações outorgadas deve ser igual à razão entre R$ 5.100.000,00 e o valor de referência das ações, tendo como base a média dos últimos 60 pregões da ação SUZB3 a partir de 31 de dezembro do ano de referência. g) Número máximo de opções a serem outorgadas

• Plano de Ações Fantasmas e SAR

Não se aplica por ser um programa baseado em ações ou opções fantasmas.

• Plano de Opção de Compra de Ações

Para o Plano de remuneração baseada em ações com pagamento em ações (opções de compra de ações), as opções outorgadas não poderão ultrapassar 2% do total de ações do capital social integralizado e subscrito da Companhia, assim como deverão ser provenientes, conforme venha a ser aprovado pelo Conselho de Administração: (i) da emissão de novas ações, dentro do limite do capital autorizado da Companhia; e/ou (ii) de ações mantidas em tesouraria.

Durante o período de carência para exercício das opções, é vedada ao beneficiário a alienação ou a constituição de quaisquer ônus que recaiam sobre essas opções. h) Condições de aquisição das ações

• Plano de Ações Fantasmas

São elegíveis a este programa executivos nas posições de Diretor Executivo, Diretor e membros chave da Companhia.

O regulamento do Plano determina ainda as seguintes condições para que esses beneficiários passem a ter direito sobre o exercício das Ações Fantasma (condições de aquisição e não-

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 aquisição): (i) no caso de desligamento por justa causa ou pedido de demissão voluntária ou desligamento sem justa causa pela empresa (nestes casos, o beneficiário perderá automaticamente qualquer direito de exercer as Ações Fantasma que lhe foram outorgadas, sem indenização); (ii) na hipótese de aposentadoria, será antecipado o vencimento dos prazos previstos para exercício das Ações Fantasma, conferido ao beneficiário o direito de exercer imediatamente a totalidade das Ações Fantasma; (iii) na ausência da situação (i) acima, as condições de aquisição são consideradas plenamente satisfeitas, permitindo assim que o beneficiário exerça suas Ações Fantasma nos termos definidos pelos regulamentos.

Salvo nas condições de não-aquisição mencionadas acima, as Ações Fantasma somente podem ser exercidas após um período de carência de um a quatro anos (período de aquisição) e, quando aplicável, até um período limite de cinco anos a contar da data de outorga.

• Plano de SAR

São elegíveis a este programa executivos nas posições de Diretor Executivo, Diretor e membros chave da Companhia.

O convite em um determinado ano não é garantia de permanência no programa, sendo que os candidatos selecionados em um ano podem ou não estar na lista em anos subsequentes.

O regulamento do Plano determina ainda as seguintes condições para que esses beneficiários passem a ter direito sobre o exercício das SAR (condições de aquisição e não- aquisição): (i) no caso de desligamento por justa causa ou pedido de demissão voluntária o beneficiário perderá automaticamente qualquer direito de exercer as SAR que lhe foram outorgadas, sem indenização, perdendo também o valor investido para ingressar no programa; (ii) no caso de desligamento sem justa causa, o beneficiário receberá apenas o valor investido para o ingresso no programa corrigido pelo índice IPCA e (iii) na hipótese de aposentadoria, será antecipado o vencimento dos prazos previstos para exercício das Ações Fantasma; (iv) na ausência da situação (i) e (ii) acima, as condições de aquisição são consideradas plenamente satisfeitas, permitindo assim que o beneficiário exerça suas SAR nos termos definidos pelos regulamentos.

Salvo nas condições de não-aquisição mencionadas acima, as SARs somente podem ser exercidas após um período de carência de três anos (período de aquisição). Também devem ser considerados o prazo máximo de 5 anos para o resgate (vencimento) e um prazo de 6 meses após pagamento dos 20% de exercício para efetivamente receber o pagamento por parte da companhia (um conceito similar ao de lockup de ações).

• Plano de Opção de Compra de Ações

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Para o plano de Opção de Compra de Ações, quanto aos beneficiários:

(i) serão elegíveis executivos nas posições de Diretor Executivo, Diretor e membros chave da Companhia; e

(ii) serão validados pelo Conselho de Administração.

Em caso de desligamento por justa causa, pedido de demissão voluntária ou aposentadoria, o beneficiário perderá automaticamente qualquer direito de exercer as opções que lhe foram outorgadas, sem indenização. Na hipótese de desligamento sem justa causa, será antecipado o vencimento dos prazos previstos para exercício das opções de compra de ações, conferido ao beneficiário o direito de exercer imediatamente a totalidade das opções, enquanto que, na ausência das situações acima mencionadas, as condições de aquisição são consideradas plenamente satisfeitas, permitindo assim que o beneficiário exerça suas opções nos termos definidos pelo regulamento.

Salvo nas condições de não-aquisição mencionadas acima, foram definidos prazos de carência (período de aquisição, definido em 13.4 (j) abaixo), durante os quais os beneficiários poderão exercer sua opção, total ou parcialmente.

• Plano de Ações Restritas com Performance

Para o plano de Ações Restritas, quanto aos beneficiários:

(i) serão elegíveis executivos nas posições de Diretor Executivo, Diretor e membros chave da Companhia; e

(ii) serão validados pelo Conselho de Administração.

Em relação às condições de aquisição, a outorga das ações restritas está condicionada ao desempenho da Companhia em relação à meta de ROIC e também à permanência dos beneficiários durante o período de referência para a apuração do ROIC. i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício • Plano de Ações Fantasma Não existe preço de exercício, uma vez que o plano não é baseado em opções, mas no valor das ações. Todavia, o ganho correspondente a cada phantom share outorgada é calculado da seguinte forma:

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VR = VMA x Quantidade de ações fantasmas, sendo:

VR = Valor Resgatado = Valor a ser resgatado pelo beneficiário. VMA = cotação das ações da Companhia apuradas pela média dos últimos 90 pregões contando-se a partir do fechamento do último dia útil de pregão que antecede a data da liquidação.

• Plano de SAR

O preço de exercício, correspondente a cada SAR (opção fantasma), pelo qual os beneficiários poderão exercer sua opção, é calculado da seguinte forma:

Pe = 20% x média dos últimos 90 pregões antes da data de outorga.

Já o valor resgatado é dado por:

VR = [VMA - Pe] x TSR, sendo:

VR = Valor Resgatado = Valor a ser resgatado pelo beneficiário VMA = cotação das ações da Companhia apuradas pela média dos últimos 90 pregões contando-se a partir do fechamento do último dia útil de pregão que antecede a data da liquidação. TSR = percentual atrelado ao desempenho da Companhia em relação a seus concorrentes que pode variar de 75% a 125%, quando aplicável.

• Plano de Opção de Compra de Ações Para o Programa 3, o preço de exercício foi dado pela média dos últimos 30 pregões anteriores à outorga das opções, descontados 15%. Neste Programa, além da condição de permanência, o exercício também está sujeito a metas de desempenho coorporativo especificadas nos contratos de outorga.

• Plano de Ações Restritas com Performance Não se aplica. j) Critérios para fixação do prazo de exercício O prazo de exercício deve respeitar ao menos o ciclo que a Companhia determina como adequado para o retorno das ações dos beneficiários em forma de resultados para a Companhia.

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• Plano de Ações Fantasma O prazo de exercício é dado por até 5 anos após a outorga.

• Plano SAR O prazo máximo de exercício (vencimento) das SAR é de 5 anos após a outorga.

• Plano de Opção de Compra de Ações O Programa 3 é composto por 5 lotes iguais. O prazo de carência de cada um dos lotes depende do desempenho do beneficiário no período de carência. Ou seja, a carência pode ser antecipada caso metas pré-definidas sejam atingidas. Após o término da carência, o beneficiário tem 90 dias para exercer as opções.

O 1º lote tem carência de 24 meses, podendo ser antecipada para 12 meses. O 2º lote tem a carência de 36 meses, podendo ser antecipado para 24 meses. O 3º lote tem a carência de 60 meses, podendo ser antecipada para 36 meses. O 4º lote tem a carência de 72 meses, podendo ser antecipada para 48 meses. O 5º lote tem a carência de 84 meses, podendo ser antecipada para 60 meses. Em qualquer dessas situações, o prazo máximo de exercício é de 6 meses após o término da carência.

• Plano de Ações Restritas com Performance Não se aplica. Há, no entanto, um período de lockup de 36 meses após a conversão das Ações Restritas. k) Forma de liquidação

• Plano de Ações Fantasma e Plano SAR A liquidação se dá em folha de pagamento a favor do beneficiário quando satisfeitas todas as condições.

• Plano de Opção de Compra de Ações e Plano de Ações Restritas com Performance A liquidação é feita por meio de ações da Companhia. l) Restrições a transferência das ações

• Plano de Ações Fantasma e Plano SAR Não há para este programa a concessão de ações da Companhia, uma vez que a liquidação é realizada em dinheiro.

• Plano de Opção de Compra de Ações

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Para o Programa 3 não há restrições para a transferência das ações. É liquidado em ações (títulos).

• Plano de Ações Restritas com Performance Há período de lockup de 36 (trinta e seis) meses, dentro do qual não é permitida a transferência das ações. É liquidado em ações (títulos). m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano

Na hipótese de dissolução ou liquidação da Companhia, os beneficiários do Plano de Opção de Compra de Ações poderão exercer suas opções que já possam ser exercidas no período compreendido entre a data da convocação da assembleia geral de acionistas que tiver por objeto deliberar sobre a dissolução ou liquidação da Companhia e a data de realização da mesma.

Caso contrário, as opções serão extintas, da mesma forma que o seu Regulamento e os respectivos Contratos de Adesão.

Os planos de opção de compra de ações, assim como o de Incentivo de Longo Prazo em Ações Fantasma e o Plano de SAR, poderão ser extintos, a qualquer tempo, por decisão da administração da Companhia. O término da vigência dos planos não afetará a eficácia das opções ainda em vigor que tenham sido outorgadas por meio do regulamento vigente. n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado e ações

Conforme mencionado no item 13.4(h) acima, com relação às Ações Fantasma (i) no caso de desligamento por justa causa ou pedido de demissão voluntária ou desligamento sem justa causa pela empresa (nestes casos, o beneficiário perderá automaticamente qualquer direito de exercer as Ações Fantasma que lhe foram outorgadas, sem indenização); (ii) na hipótese de aposentadoria, será antecipado o vencimento dos prazos previstos para exercício das Ações Fantasma, conferido ao beneficiário o direito de exercer imediatamente a totalidade das Ações Fantasma; (iii) na ausência da situação (i) acima, as condições de aquisição são consideradas plenamente satisfeitas, permitindo assim que o beneficiário exerça suas Ações Fantasma nos termos definidos pelos regulamentos.

No caso do SAR, em situações de desligamento por justa causa ou pedido de demissão voluntária o beneficiário perderá automaticamente qualquer direito de exercer as Ações Fantasma que lhe foram outorgadas, sem indenização, perdendo também o valor investido para

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 ingressar no programa. Na hipótese de desligamento sem justa causa, o beneficiário receberá apenas o valor investido para o ingresso no programa corrigido pelo índice IPCA.

13.5. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

As informações dos Planos de Ações Fantasmas, Opções (Stock Options), Plano de SAR (Share Appreciation Rights) e Plano de Ações Restritas com Performance são apresentadas nas tabelas a seguir.

Não existem Ações Fantasmas, Opções ou Ações Restritas com Performance disponíveis para o Conselho de Administração ou Conselho Fiscal. Apenas a Diretoria Estatutária é contemplada por estes planos.

Pode haver variação na quantidade de ações/opções outorgadas quando comparados quadros de anos consecutivos em função da mudança do quadro de Diretores Estatutários de um ano para o outro.

Previsão PLANO DE AÇÕES para FANTASMA 31/12/2020 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de 8,00 membros c) Número de membros 7,00 remunerados

d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de ações:

i. Data 01/03/2015 01/03/2016 03/04/2017 01/03/2018 01/03/2019 de Outorga ii. Quantidade de 112.650 36.606 913.536 87.974 564.446 opções outorgada

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iii. Quantidade de opções em 0 18.303 913.536 87.974 564.446 aberto no início do período - 18.303 em 304.512 em 43.987 em 260.000 em iv. 01/03/2020 03/04/2020 01/03/2021 01/03/2021 Prazo para que 304.512 em 43.987 em 282.223 em as opções se 03/04/2021 01/03/2022 01/03/2022 tornem 304.512 em 22.223 em exercíveis 03/04/2022 01/03/2023 - 18.303 em 304.512 em 43.987 em 22.223 em v. Prazo 01/03/2020 03/04/2020 01/03/2021 01/03/2022 máximo para 304.512 em 43.987 em 22.223 em exercício das 03/04/2021 01/03/2022 01/03/2023 opções 304.512 em 520.000 em 03/04/2022 01/03/2024 vi. Prazo de restrição à Não aplicável para Ações Fantasmas transferência das ações vii. Valor médio ponderado de exercício das opções · em aberto no R$ 34,82 R$ 34,82 R$ 34,82 R$ 34,82 R$ 34,82 início do exercício social · perdidas Não há previsão durante o exercício social · exercidas Não há previsão durante o exercício social · expiradas Não há previsão durante o

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 exercício social

e) Valor justo das R$10,80 R$16,93 R$12,14 R$12,87 R$41,10 opções na data da outorga f) Diluição potencial em caso de Não aplicável para Ações Fantasmas exercício de todas as opções

PLANO DE AÇÕES FANTASMA Período fiscal com fim em 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total 8,00 de membros c) Número de membros 7,00 remunerados d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de ações: i. Data de 01/03/2015 01/03/2016 03/04/2017 01/03/2018 01/03/2019 Outorga ii. Quantidade de 112.650 36.606 913.536 87.974 564.446 opções outorgada iii. Quantidade de 56.325 36.606 913.536 87.974 564.446 opções em aberto no início do período 56.325 em 18.303 em 304.512 em 43.987 em 260.000 em 01/03/2019 01/03/2019 03/04/2020 01/03/2021 01/03/2021 iv. Prazo 18.303 em 304.512 em 43.987 em 282.223 em para que as opções 01/03/2020 03/04/2021 01/03/2022 01/03/2022 se tornem exercíveis 304.512 em 22.223 em 03/04/2022 01/03/2023

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56.325 em 18.303 em 304.512 em 43.987 em 22.223 em 01/03/2019 01/03/2019 03/04/2020 01/03/2021 01/03/2022 v. Prazo 18.303 em 304.512 em 43.987 em 22.223 em máximo para 01/03/2020 03/04/2021 01/03/2022 01/03/2023 exercício das opções 304.512 em 520.000 em 03/04/2022 01/03/2024 vi. Prazo de restrição à Não aplicável para Ações Fantasmas transferência das ações vii. Valor médio ponderado de exercício das opções · em aberto no início do R$ 34,82 R$ 34,82 R$ 34,82 R$ 34,82 R$ 34,82 exercício social · perdidas durante o Não há Não há Não há Não há Não há exercício social · exercidas durante o R$ 41,10 R$ 41,10 Não há Não há Não há exercício social · expiradas durante o Não há Não há Não há Não há Não há exercício social e) Valor justo das opções na data da R$10,80 R$16,93 R$12,14 R$12,87 R$41,10 outorga f) Diluição potencial em caso Não aplicável para Ações Fantasmas de exercício de todas as opções

PLANO DE AÇÕES FANTASMAS Período fiscal com fim em 31/12/2018 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de 7,50 membros c) Número de membros 6,50 remunerados

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de ações: i. Data de Outorga 01/03/2015 01/03/2016 03/04/2017 02/10/2017 01/03/2018 ii. Quantidade de ações 127.938 41.578 1.218.048 126.024 132.798 fantasmas outorgadas iii. Quantidade de ações fantasmas em aberto no 127.938 41.578 1.218.048 126.024 132.798 início do período 406.016 em 42.008 em 63.969 em 20.789 em 03/04/2020 02/10/2020 66.399 em iv. Prazo para que as 01/03/2018 01/03/2019 406.016 em 42.008 em 01/03/2021 ações fantasmas se 63.969 em 20.789 em 03/04/2021 02/10/2021 66.399 em tornem exercíveis 01/03/2019 01/03/2020 406.016 em 42.008 em 01/03/2022 03/04/2022 02/10/2022 406.016 em 42.008 em 63.969 em 20.789 em 03/04/2020 02/10/2020 66.399 em v. Prazo máximo para 01/03/2018 01/03/2019 406.016 em 42.008 em 01/03/2021 exercício das ações 63.969 em 20.789 em 03/04/2021 02/10/2021 66.399 em fantasmas 01/03/2019 01/03/2020 406.016 em 42.008 em 01/03/2022 03/04/2022 02/10/2022 vi. Prazo de restrição à Não aplicável para Ações Fantasmas transferência das ações vii. Valor médio ponderado das ações fantasmas: • em aberto no início do R$ 42,46 R$ 42,46 R$ 42,46 R$ 42,46 Não há exercício social • perdidas durante o R$ 51,76 R$ 51,76 R$ 51,76 Não há R$ 52,35 exercício social • exercidas durante o R$ 19,88 Não há Não há Não há Não há exercício social • expiradas durante o Não há Não há Não há Não há Não há exercício social e) Valor justo das ações fantasmas na data da R$10,80 R$16,93 R$13,30 R$15,87 R$19,88 outorga f) Diluição potencial em caso de exercício de Não aplicável para Ações Fantasmas todas as ações fantasmas

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PLANO DE AÇÕES FANTASMAS Período fiscal com fim em 31/12/2017 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 6,83 c) Número de membros remunerados 5,33 d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de ações: i. Data de Outorga 01/03/2015 01/03/2016 03/04/2017 02/10/2017 ii. Quantidade de ações fantasmas outorgadas 176.343 50.894 1.218.048 126.024 iii. Quantidade de ações fantasmas em aberto no 157.318 50.894 - - início do período 33% 3 anos após a 50% 3 anos após a outorga iv. Prazo para que as ações fantasmas se tornem outorga 33% 4 anos após a exercíveis 50% 4 anos após a outorga outorga 33% 5 anos após a outorga 33% 3 anos após a 50% 3 anos após a outorga v. Prazo máximo para exercício das ações outorga 33% 4 anos após a fantasmas 50% 4 anos após a outorga outorga 33% 5 anos após a outorga vi. Prazo de restrição à transferência das ações Não aplicável para Ações Fantasmas vii. Valor médio ponderado das ações fantasmas: • em aberto no início do exercício social 11,44 11,44 Não há Não há • perdidas durante o exercício social Não há • exercidas durante o exercício social Não há • expiradas durante o exercício social Não há e) Valor justo das ações fantasmas na data da outorga 10,80 16,93 13,30 15,87 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas as Não aplicável para Ações Fantasmas ações fantasmas

Previsão para o período fiscal com fim em PLANO DE OPÇÕES 31/12/2020 Não há Planos de Opções em aberto em 2019, todos já foram finalizados até o fim do exercício social de 2018.

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Previsão para o período fiscal com fim em PLANO DE OPÇÕES 31/12/2019 Não há Planos de Opções em aberto em 2019, todos já foram finalizados até o fim do exercício social de 2018.

PLANO DE OPÇÕES Período fiscal com fim em 31/12/2018 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 7,50 c) Número de membros remunerados 1,00 d) Em relação a cada outorga: i. Data de Outorga 18/01/2013 ii. Quantidade de opções outorgada 9.000.000 iii. Quantidade de opções em aberto no início do 1.800.000 período iv. Prazo para que as opções se tornem exercíveis 18/01/2018 - 1.800.000 v. Prazo máximo para exercício das opções 90 dias após o término da carência vi. Prazo de restrição à transferência das ações Não há vii. Valor médio ponderado de exercício das opções • em aberto no início do exercício social R$ 4,73 • perdidas durante o exercício social Não há • exercidas durante o exercício social R$ 4,73 • expiradas durante o exercício social Não há e) Valor justo das stock options na data da outorga R$ 3,99 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas as 0,16% opções

PLANO DE OPÇÕES Período fiscal com fim em 31/12/2017 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 6,83 c) Número de membros remunerados 1,00 d) Em relação a cada outorga: i. Data de Outorga 18/01/2013 ii. Quantidade de opções outorgada 9.000.000 iii. Quantidade de opções em aberto no início do 1.800.000 período iv. Prazo para que as opções se tornem exercíveis 18/01/2018 - 1.800.000

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v. Prazo máximo para exercício das opções 90 dias após o término da carência vi. Prazo de restrição à transferência das ações Não há vii. Valor médio ponderado de exercício das opções • em aberto no início do exercício social R$ 4,73 • perdidas durante o exercício social Não há previsão • exercidas durante o exercício social R$ 4,73 • expiradas durante o exercício social Não há previsão e) Valor justo das stock options na data da outorga R$ 3,99 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas as 1,23% opções

PLANO DE SAR Previsão para o período fiscal com fim em 31/12/2020 a) Órgão Diretoria Estatutária

b) Número total de membros 8,33 c) Número de membros 7,00 remunerados d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de ações:

i. Data de Outorga 01/04/2016 03/04/2017 02/04/2018 01/04/2019 ii. Quantidade de opções 137.882 187.942 123.561 113.969 outorgada iii. Quantidade de opções 0 187.942 123.561 113.969 em aberto no início do período iv. Prazo para que as - 187.942 em 123.561 em 113.969 em opções se tornem exercíveis 03/04/2020 02/04/2021 01/04/2022 v. Prazo máximo para - 187.942 em 123.561 em 113.969 em exercício das opções 03/04/2022 02/04/2023 01/04/2024 vi. Prazo de restrição à Não se aplica para SAR transferência das ações vii. Valor médio ponderado de exercício das opções · em aberto no início R$ 39,54 R$ 45,51 R$ 36,75 R$ 26,51 do exercício social · perdidas durante o Não há previsão exercício social

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

· exercidas durante o Não há previsão exercício social · expiradas durante o Não há previsão exercício social e) Valor justo das opções na data R$13,78 R$12,14 R$18,07 R$34,17 da outorga f) Diluição potencial em caso de Não se aplica para SAR exercício de todas as opções

PLANO DE SAR Período fiscal com fim em 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária

b) Número total de membros 8,33

c) Número de membros remunerados 7,00

d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de ações:

i. Data de Outorga 01/04/2016 03/04/2017 02/04/2018 01/04/2019

ii. Quantidade de opções outorgada 137.882 187.942 123.561 113.969 iii. Quantidade de opções em aberto no 137.882 187.942 123.561 113.969 início do período iv. Prazo para que as opções se tornem 137.882 em 187.942 em 123.561 em 113.969 em exercíveis 01/04/2019 03/04/2020 02/04/2021 01/04/2022 v. Prazo máximo para exercício das 137.882 em 187.942 em 123.561 em 113.969 em opções 01/04/2021 03/04/2022 02/04/2023 01/04/2024 vi. Prazo de restrição à transferência das ações vii. Valor médio ponderado de exercício das opções · em aberto no início do R$ 39,54 R$ 45,51 R$ 36,75 R$ 26,51 exercício social · perdidas durante o exercício Não há Não há Não há Não há social · exercidas durante o exercício R$ 28,56 Não há Não há Não há social · expiradas durante o exercício Não há Não há Não há Não há

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 social

e) Valor justo das opções na data da outorga R$13,78 R$12,14 R$18,07 R$34,17 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções

PLANO DE SAR Período fiscal com fim em 31/12/2018 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 7,50 c) Número de membros remunerados 6,50 d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de ações: i. Data de Outorga 01/04/2015 01/04/2016 03/04/2017 02/04/2018 ii. Quantidade de opções outorgada 176.159 163.505 223.431 171.448 iii. Quantidade de opções em aberto no 176.159 163.505 223.431 171.448 início do período iv. Prazo para que as opções se tornem 176.159 em 163.505 em 223.431 em 171.448 em exercíveis 01/04/2018 01/04/2019 03/04/2020 02/04/2021 v. Prazo máximo para exercício das 176.159 em 163.505 em 223.431 em 171.448 em opções 01/04/2020 01/04/2021 03/04/2022 02/04/2023 vi. Prazo de restrição à transferência das Não se aplica para SAR ações vii. Valor médio ponderado de exercício

das opções • em aberto no início do exercício social R$ 50,15 R$ 42,93 R$ 48,64 R$ 45,90 • perdidas durante o exercício social Não há R$ 48,57 R$ 49,10 R$ 48,65 • exercidas durante o exercício social R$ 43,71 Não há Não há Não há • expiradas durante o exercício social Não há Não há Não há Não há e) Valor justo das opções na data da outorga R$10,93 R$13,78 R$12,14 R$18,07 f) Diluição potencial em caso de exercício de Não se aplica para SAR todas as opções

PLANO DE SAR Período fiscal com fim em 31/12/2017 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 6,83 c) Número de Membros Remunerados 4,92 d) Em relação a cada outorga de Opções de compra de

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 ações: i. Data de Outorga 01/04/2014 01/04/2015 01/04/2016 03/04/2017 ii. Quantidade de opções outorgada 356.284 247.984 185.544 223.431 iii. Quantidade de opções em aberto no início do 309.637 213.034 185.544 - período iv. Prazo para que as opções se tornem exercíveis 3 anos após a data de outorga v. Prazo máximo para exercício das opções 5 meses após o fim da carência vi. Prazo de restrição à transferência das ações Não aplicável para SAR vii. Valor médio ponderado do preço de exercício

das opções • em aberto no início do exercício social 1,79 2,34 3,19 2,66 • perdidas durante o exercício social Não há 2,34 3,19 Não há • exercidas durante o exercício social 1,79 2,34 Não há Não há • expiradas durante o exercício social Não há e) Valor justo das opções na data da outorga 8,16 10,93 13,78 10,42 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas as Não aplicável para SAR opções

PLANO DE AÇÕES RESTRITAS COM Previsão para o período fiscal com fim em 31/12/2020 PERFORMANCE a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,00 c) Número de Membros Remunerados 1 d) Em relação a cada outorga: i. Data de Outorga 02/01/2018 02/01/2019 i. Quantidade de ações outorgada 130.435 134.914 ii. Quantidade de ações em aberto no início do 0 0 período iv. Prazo para que as ações se tornem exercíveis - - v. Prazo máximo para exercício das ações Não aplicável Não aplicável vi. Prazo de restrição à transferência das ações 36 meses 36 meses vii. Valor médio ponderado das ações em aberto no início do exercício social Não há Não há perdidas durante o exercício social Não há Não há exercidas durante o exercício social Não há Não há

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 expiradas durante o exercício social Não há Não há e) Valor justo das ações restritas na data da outorga R$ 19,35 R$ 39,10 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas 0,00% 0,00% as ações

PLANO DE AÇÕES RESTRITAS COM Período fiscal com fim em 31/12/2019 PERFORMANCE a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,00 c) Número de Membros Remunerados 1 d) Em relação a cada outorga: i. Data de Outorga 02/01/2018 02/01/2019 i. Quantidade de ações outorgada 130.435 134.914 ii. Quantidade de ações em aberto no início do 130.435 134.914 período iv. Prazo para que as ações se tornem exercíveis 02/01/2019 – 130.435 02/01/2020 – 134.914 v. Prazo máximo para exercício das ações Não aplicável Não aplicável vi. Prazo de restrição à transferência das ações 36 meses 36 meses vii. Valor médio ponderado das ações em aberto no início do exercício social R$ 19,35¹ R$ 39,10¹ perdidas durante o exercício social Não há Não há exercidas durante o exercício social R$ 19,35¹ Não há expiradas durante o exercício social Não há Não há e) Valor justo das ações restritas na data da outorga R$ 19,35 R$ 39,10 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas 0,00% 0,00% as ações ¹ Como trata-se de plano liquidado em instrumentos patrimoniais, o valor justo é calculado na outorga e não é recalculado posteriormente

PLANO DE AÇÕES RESTRITAS COM Período fiscal com fim em 31/12/2018 PERFORMANCE a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 7,50 c) Número de membros remunerados 1,00

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 d) Em relação a cada outorga: i. Data de Outorga 02/01/2018 ii. Quantidade de opções outorgada 130.435 iii. Quantidade de opções em aberto no início do 130.435 período iv. Prazo para que as opções se tornem exercíveis 02/01/2019 – 130.435 v. Prazo máximo para exercício das opções Não aplicável vi. Prazo de restrição à transferência das ações 36 meses vii. Valor médio ponderado das ações • em aberto no início do exercício social R$ 19,35 • perdidas durante o exercício social Não há • exercidas durante o exercício social Não há • expiradas durante o exercício social Não há e) Valor justo das stock options na data da outorga R$ 19,35 f) Diluição potencial em caso de exercício de todas as 0,01% opções

13.6. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

As informações dos Planos de Ações Fantasmas, Ações Fantasmas Especiais, Opções (Stock Options), Plano de SAR (Share Appreciation Rights) e Plano de Ações Restritas com Performance são apresentadas nas tabelas a seguir.

Não existe remuneração baseada em ações disponível para o Conselho de Administração ou Conselho Fiscal. Apenas a Diretoria Estatutária é contemplada por estes planos.

Período fiscal com fim em PLANO DE AÇÕES FANTASMAS 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,00 c) Número de Membros Remunerados 7,00 d) Em relação às ações fantasmas ainda não exercíveis i. Quantidade 1.584.259 Quantidade: Data: ii. Data em que se tornarão exercíveis 18.303 01/03/2020

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304.512 03/04/2020 303.987 01/03/2021 304.512 03/04/2021 326.210 01/03/2022 304.512 03/04/2022 22.223 01/03/2023 As ações devem ser resgatadas ao fim da carência, portanto o prazo iii. Prazo máximo para exercício para exercício é o mesmo prazo para tornar exercível (item anterior) iv. Prazo de restrição à transferência das ações Não aplicável para ações fantasma v. Preço médio ponderado de exercício Não aplicável para ações fantasma vi. Valor justo das ações fantasma no último dia do R$ 55.163.898,38 exercício social e) Em relação às ações fantasmas exercíveis i. Quantidade ii. Prazo máximo para exercício das ações fantasma iii. Prazo de restrição à transferência das ações Não há Ações Fantasma exercíveis iv. Preço médio ponderado de exercício v. Valor justo das ações fantasma no último dia do exercício social vi. Valor justo do total das ações fantasma no R$55.163.898,38 último dia do exercício social

Período fiscal com fim em PLANO DE AÇÕES FANTASMAS ESPECIAIS 31/12/2019 Não há Ações Fantasmas Especiais em aberto no último dia do período fiscal findo em 31/12/2019.

Período fiscal com fim em PLANO DE OPÇÕES 31/12/2019 Não há Opções em aberto no último dia do período fiscal findo em 31/12/2019.

Período fiscal com fim em PLANO DE SAR 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,00

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C) Número de Membros Remunerados 7,00 d) Em relação às opções ainda não exercíveis i. Quantidade 425.472 Data Quantidade 03/04/2020 187.942 ii. Data em que se tornarão exercíveis 02/04/2021 123.561 01/04/2022 113.969 Data Quantidade 03/04/2022 187.942 iii. Prazo máximo para exercício 02/04/2023 123.561 01/04/2024 113.969 iv. Prazo de restrição à transferência das ações Não aplicável para SAR v. Preço médio ponderado de exercício R$ 4,71 vi. Valor justo das opções no último dia do R$ 16.113.238,69 exercício social e) Em relação às opções exercíveis i. Quantidade ii. Prazo máximo para exercício das ações fantasma iii. Prazo de restrição à transferência das ações Não há SAR exercíveis iv. Preço médio ponderado de exercício v. Valor justo das opções no último dia do exercício social vi. Valor justo do total das opções no último dia do R$16.113.238,69 exercício social

PLANO DE AÇÕES RESTRITAS COM Período fiscal com fim em PERFORMANCE 31/12/2019 Não há Ações Restritas com Performance em aberto no último dia do período fiscal findo em 31/12/2019. A condição de performance não foi atingida para o Programa 5 e as 134.914 ações restritas outorgadas foram perdidas.

13.7. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

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As informações dos Planos de Ações Fantasmas, Ações Fantasmas Especiais, Opções (Stock Options), Plano de SAR (Share Appreciation Rights) e Plano de Ações Restritas com Performance são apresentadas nas tabelas a seguir.

Não existe remuneração baseada em ações disponível para o Conselho de Administração ou Conselho Fiscal. Apenas a Diretoria Estatutária é contemplada por estes planos.

Plano de Ações Fantasmas: Período fiscal com fim em PLANO DE AÇÕES FANTASMAS 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,00 c) Número de Membros Remunerados 7,00 d) Em relação às ações fantasmas exercidas i. Quantidade 74.628 ii. Preço médio de exercício (valor da ação R$ 41,10 fantasma) iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas Não aplicável para ações fantasma às opções exercidas e) Em relação às ações entregues i. Número de ações ii. Preço médio de aquisição Não aplicável para ações fantasma iii. Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações

Período fiscal com fim em PLANO DE AÇÕES FANTASMAS 31/12/2018 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 7,50 c) Número de membros remunerados 6,50 d) Em relação às ações fantasmas exercidas i. Quantidade 63.969 ii. Preço médio de exercício (valor da ação R$ 19,88 fantasma) iii. Valor total da diferença entre o valor de Não aplicável para ações fantasma

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exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas e) Em relação às ações entregues i. Número de ações ii. Preço médio de aquisição Não aplicável para ações fantasma iii. Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações

Período fiscal com fim em PLANO DE AÇÕES FANTASMAS 31/12/2017 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 6,83 c) Número de membros remunerados 5,33 d) Em relação às ações fantasmas exercidas i. Quantidade 24.559 ii. Preço médio ponderado de exercício (valor da R$ 13,21 ação fantasma) iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas Não aplicável para ações fantasma às opções exercidas e) Em relação às ações entregues i. Número de ações ii. Preço médio ponderado de aquisição Não aplicável para ações fantasma iii. Valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações

Plano de Ações Fantasmas Especiais: Não houve o exercício de Ações Fantasmas Especiais nos últimos 3 exercícios.

Plano de SAR: Período fiscal com fim em PLANO DE SAR 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,33 c) Número de Membros Remunerados 7,00 d) Em relação às opções exercidas

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i. Quantidade 137.882 ii. Preço médio ponderado de exercício R$ 3,19 iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas R$ 3.937.909,92 às opções exercidas e) Em relação às opções entregues i. Número de opções ii. Preço médio ponderado de aquisição Não se aplica à SAR que é iii. Valor total da diferença entre o valor de liquidado em caixa aquisição e o valor de mercado das ações

Período fiscal com fim em PLANO DE SAR 31/12/2018 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 7,50 c) Número de membros remunerados 6,50 d) Em relação às opções exercidas i. Quantidade 176.159 ii. Preço médio ponderado de exercício R$ 2,34 iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas R$ 7.699.442,24 às opções exercidas e) Em relação às opções entregues i. Número de opções ii. Preço médio ponderado de aquisição Não se aplica à SAR que é iii. Valor total da diferença entre o valor de liquidado em caixa aquisição e o valor de mercado das ações

Período fiscal com fim em PLANO DE SAR 31/12/2017 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 6,83 c) Número de membros remunerados 4,92 d) Em relação às opções exercidas i. Quantidade 348.113

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ii. Preço médio ponderado de exercício R$ 1,87 iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas R$ 4.783.584,57 às opções exercidas e) Em relação às opções entregues i. Número de opções ii. Preço médio ponderado de aquisição Não se aplica à SAR que é iii. Valor total da diferença entre o valor de liquidado em caixa aquisição e o valor de mercado das ações

Plano de Ações Restritas com Performance: PLANO DE AÇÕES RESTRITAS COM Período fiscal com fim em PERFORMANCE 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,00 c) Número de Membros Remunerados 1,00 d) Em relação às opções exercidas i. Quantidade ii. Preço médio ponderado de exercício iii. Valor total da diferença entre o valor de Não aplicável para Ações Restritas exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas e) Em relação às opções entregues i. Número de ações ii. Preço médio ponderado de aquisição Não foram entregues ações no iii. Valor total da diferença entre o valor de período aquisição e o valor de mercado das ações

PLANO DE AÇÕES RESTRITAS COM Período fiscal com fim em PERFORMANCE 31/12/2018 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 7,50 c) Número de membros remunerados 1,00 d) Em relação às opções exercidas i. Quantidade Não aplicável para Ações Restritas ii. Preço médio ponderado de exercício

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iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas e) Em relação às opções entregues i. Número de ações 130.435 ii. Preço médio ponderado de aquisição R$ 0,00 iii. Valor total da diferença entre o valor de R$ 5.100.000,00 aquisição e o valor de mercado das ações

Plano de Opções: Período fiscal com fim em PLANO DE OPÇÕES 31/12/2019 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número Total de Membros 8,33 c) Número de Membros Remunerados 8,00 d) Em relação às ações exercidas i. Quantidade ii. Preço médio ponderado de exercício iii. Valor total da diferença entre o valor de Não houve exercícios no período exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas e) Em relação às ações entregues i. Número de ações ii. Preço médio ponderado de aquisição Não foram entregues ações no iii. Valor total da diferença entre o valor de período aquisição e o valor de mercado das ações

Período fiscal com fim em PLANO DE OPÇÕES 31/12/2018 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 7,50 c) Número de membros remunerados 1,00 d) Em relação às ações exercidas i. Quantidade 1.800.000 ii. Preço médio ponderado de exercício R$ 4,73

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iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas R$ 27.252.000,00 às opções exercidas e) Em relação às ações entregues i. Número de ações Não foram entregues ações, a não ii. Preço médio ponderado de aquisição ser àquelas em decorrência do iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício das 1.800.000 opções aquisição e o valor de mercado das ações acima citadas

Período fiscal com fim em PLANO DE OPÇÕES 31/12/2017 a) Órgão Diretoria Estatutária b) Número total de membros 6,83 c) Número de membros remunerados 1,00 d) Em relação às ações exercidas i. Quantidade 1.800.000 ii. Preço médio ponderado de exercício R$ 4,73 iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas R$ 14.598.000,00 às opções exercidas e) Em relação às ações entregues i. Número de ações Não foram entregues ações, a não ii. Preço médio ponderado de aquisição ser àquelas em decorrência do iii. Valor total da diferença entre o valor de exercício das 1.800.000 opções aquisição e o valor de mercado das ações acima citadas

13.8. Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo:

As informações divulgadas nos itens 13.5 a 13.7 são referentes à remuneração baseada em ações dos órgãos administrativos da Companhia (Diretoria Estatutária).

As notas explicativas dos resultados trimestrais e do resultado anual da Companhia apresentam informações referentes a todos colaboradores abrangidos pelos planos de remuneração baseados em ações.

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Para todos os Planos foi considerado como ativo base as ações Ordinárias (SUZB3) da Companhia, dado que a partir de 10 de novembro de 2017 as ações Preferenciais Classe “A” (SUZB5) foram convertidas para ações Ordinárias (SUZB3), conforme aprovado na Assembleia Especial de Preferencialistas Classe A e na Assembleia Geral Extraordinária, ambas realizadas em 29/09/2017.

• Plano de Ações Fantasmas e Plano de Ações Fantasmas Especiais

O valor das Ações Fantasmas é dado pela média dos últimos 90 pregões, ponderada pelo volume, das cotações das Ações da Companhia multiplicado pelo TSR do período. No fechamento de 2019 o valor justo da Ação Fantasma foi de R$ 34,82 para os planos vigentes.

• Plano SAR (Share Appreciation Rights)

Para a mensuração do valor justo dos ativos outorgados no plano SAR, a Companhia utilizou o modelo matemático de aproximação para opções seguindo o método de Simulação de Monte Carlo. Isso foi realizado por conta da natureza da SAR que se assemelha a uma opção, porém com a liquidação em caixa. A escolha deste método específico se deveu à necessidade de simular não apenas a dinâmica do valor das ações da Companhia no Futuro, mas também de seus competidores, uma vez que ambos impactam o ganho do beneficiário através da comparação da TSR.

Considerou-se uma proporção de exercício antecipado igual a 3 para todos os programas. Demais premissas consideradas (data base de 31/12/2019 – data de recálculo do valor do SAR para fins de fechamento):

Premissa Valor Considerado Preço do ativo base (1) R$ 34,82 Expectativa de Volatilidade (2) 42,53% a.a. Expectativa de vida média das opções (3) Igual à vida do contrato Expectativa de distribuição de dividendos 1,09% a.a. (4) Taxa de Juros média ponderada livre de 6,31% a.a. risco (5) (1) O preço do ativo base foi definido considerando a média aritmética do preço de fechamento dos últimos 90 pregões da ação da Companhia na data de cálculo da SAR.

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(2) A expectativa de volatilidade foi calculada para cada data de exercício, levando em consideração o tempo remanescente para completar o período de aquisição, bem como a volatilidade histórica dos retornos, utilizando o modelo GARCH de cálculo de volatilidade. Aqui apresentamos a média dessas volatilidades. (3) A expectativa de vida média das opções de ação foi definida pelo prazo remanescente até a data limite de exercício. (4) A expectativa de dividendos foi definida com base no lucro por ação histórico da Companhia. Aqui apresentamos a média da expectativa de dividendos utilizada no cálculo. (5) A taxa de juros média ponderada livre de risco utilizada foi a curva pré de juros em reais (expectativa do DI) observada no mercado aberto, que é a melhor base para comparação com a taxa de juros livre de risco do mercado brasileiro. A taxa usada para cada data de exercício altera de acordo com o período de aquisição. O valor apresentado representa a média entre cada uma das outorgas.

• Plano de Ações Restritas com Performance

O valor das Ações Restritas outorgada é dado pelo valor da ação na data de outorga das mesmas.

13.9. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão:

Diretoria Conselho de Administração Conselho Fiscal Executiva ON PNA PNB ON ON Quantidade de ações detidas diretamente de emissão da 147.944.219 - - 5.144.615 10.203 Companhia1 Quantidade de ações detidas diretamente de emissão de 40.799.817 36.517.891 15.937.989 - - controladores diretos ou indiretos da Companhia1

Quantidade de outros valores - - - - - mobiliários conversíveis em ações

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de emissão da Companhia Nota: Nenhum dos administradores da Companhia detém diretamente ações ou cotas em controladas ou empresas sob controle comum da Companhia. A sua participação nestas empresas dá-se somente de forma indireta, através das ações detidas por estes na Companhia, a qual por sua vez, detém participação nestas sociedades.

1 Posição acionária em 29 de fevereiro de 2020, conforme Formulário CVM 358, considerando somente empresas controladoras de capital aberto, conforme previsto na referida Instrução CVM 358.

13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela:

Conselho de Diretoria Conselho a. Órgão Total Administração Executiva Fiscal

b. Número de membros 8,67 8,00 3,00 19,67 c. Número de membros 0 8,00 0 8,00 remunerados Suzano Prev e Votorantim d. Nome do plano N/A N/A N/A Prev e. Quantidade de administradores que N/A 2 N/A N/A reúnem as condições para se aposentar

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Suzano Prev Ter no mínimo 55 anos, no mínimo 3 anos de permanência no Suzano Prev e rescindir o contrato de trabalho com a Companhia. Votorantim Prev (1) 53 anos de idade e f. Condições para se aposentar N/A 10 anos de serviço N/A N/A antecipadamente contínuo na patrocinadora ou 55 anos de idade e 5 anos de serviço contínuo na patrocinadora; (2) Rescisão do vínculo com a patrocinadora. g. Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último N/A 4.817.044,08 N/A 4.817.044,08 exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas h.diretamente Valor total pelos acumulado das contribuiçõesadministradores realizadas (em R$) durante o último exercício N/A 516.206,64 N/A 516.206,64 social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores (em R$)

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Suzano Prev O resgate pode ocorrer total ou parcialmente a qualquer momento, respeitando a carência mínima entre os resgates de 60 dias, conforme previsto na legislação vigente. Votorantim Prev Sim, apenas em caso de i. Se há a possibilidade de desligamento da resgate antecipado e quais as N/A N/A N/A patrocinadora, condições respeitando a Tabela de Resgate de Contribuição do regulamento, sendo que o participante apenas terá direito ao resgate de 100% do saldo da patrocinadora quando já estiver elegível à aposentadoria pelo plano Funsejem.

13.11. Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal:

13.11 Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Número de Relativo ao ano de Número de Maior Valor Menor Valor Valor Médio Membros 2019 Membros (R$) (R$) (R$) Remunerado Conselho de s 8,67 8,67 8.579.582,35 641.280,00 2.068.949,73 Administração

Diretoria Estatutária 8,00 8,00 16.048.947,94 3.249.365,23 9.293.967,13

Conselho Fiscal 3,00 3,00 315.447,90 315.447,90 315.447,90

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Observação 2019: O valor médio da remuneração anual de cada órgão corresponde a divisão do valor total da remuneração anual (fixa, variável e benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão (letra “e” o item 13.2) pelo número de membros remunerados informado para o respectivo órgão (letra “c” do item 13.2).

O valor da menor remuneração anual individual (fixa, variável e benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão foi apurado com a exclusão de todos os membros do respectivo órgão que tenham exercido o cargo por menos de 12 meses.

O valor da maior remuneração anual individual (fixa, variável, benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão foi apurada sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações e seu respectivo membro exerceu 12 meses suas funções na entidade.

Valor Total de Encargos: Conselho Administração R$ 2.886.085,00; Diretoria Estatutária R$ 4.838.929,89 e Conselho Fiscal R$ 157.723,95.

Número de Relativo ao ano de Número de Maior Valor Menor Valor Valor Médio Membros 2018 Membros (R$) (R$) (R$) Remunerado Conselho de s 8,42 8,42 7.232.604,12 270.548,98 1.964.714,32 Administração Diretoria Estatutária 7,50 7,50 28.220.874,81 4.487.541,39 12.938.667,35 Conselho Fiscal 3,00 3,00 243.195,64 243.195,64 243.195,64

Observação 2018: O valor médio da remuneração anual de cada órgão corresponde a divisão do valor total da remuneração anual (fixa, variável e benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão (letra “e” o item 13.2) pelo número de membros remunerados informado para o respectivo órgão (letra “c” do item 13.2). O valor da menor remuneração anual individual (fixa, variável e benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão foi apurado com a exclusão de todos os membros do respectivo órgão que tenham exercido o cargo por menos de 12 meses. O valor da maior remuneração anual individual (fixa, variável, benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão foi apurada sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações e seu respectivo membro exerceu 12 meses suas funções na entidade.

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Valor Total de Encargos: Conselho Administração R$ 1.921.371,40; Diretoria Estatutária R$ 2.972.111,44 e Conselho Fiscal R$ 48.768,19.

Número de Valor Relativo ao ano de Número de Membros Maior Valor Menor Valor Médio 2017 Membros Remunerado (R$) (R$) (R$) s Conselho de 1.444.12 9,00 9,00 7.029.876,49 241.456,28 Administração 0,01 5.287.34 Diretoria Estatutária 6,83 6,83 11.259.426,87 3.516.033,49 7,64 114.117, Conselho Fiscal 3,00 3,00 114.117,80 114.117,80 80

Observação 2017: O valor médio da remuneração anual de cada órgão corresponde a divisão do valor total da remuneração anual (fixa, variável, benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão (letra “e” o item 13.2) pelo número de membros remunerados informado para o respectivo órgão (letra “c” do item 13.2). O valor da menor remuneração anual individual (fixa, variável e benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão foi apurado com a exclusão de todos os membros do respectivo órgão que tenham exercido o cargo por menos de 12 meses. O valor da maior remuneração anual individual (fixa, variável e benefícios indiretos, exceto encargos) de cada órgão foi apurada sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações e seu respectivo membro exerceu 12 meses suas funções na entidade. Valor Total de Encargos: Não houve contribuição devido desoneração da folha de pagamento.

13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor

Não há arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria.

13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto

Exercício Social Exercício Social Exercício Social Órgão encerrado em encerrado em encerrado em 31/12/2019 31/12/2018 31/12/2017 Diretoria Estatutária - - - Conselho de 62,55% 55,98% 65,93% Administração Conselho Fiscal - - - TOTAL 62,55% 55,98% 65,93%

13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados

Não aplicável.

13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos

Exercício social encerrado em 31/12/2019 • Remuneração recebida em função do cargo no emissor:

Não houve remuneração percebida pelos Administradores da Companhia advindas de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor.

• Remuneração recebida em decorrência da participação em Conselhos de Administração/Diretoria das respectivas sociedades:

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Conselho de Diretoria Conselho Total Administração (1) Estatutária Fiscal Controladores Diretos e R$ R$ 3.375.302,69 - - Indiretos 3.375.302,69 Controladas do emissor - - - - Sociedades sob controle R$ 72.000,00 R$ 154.000,00 - R$ 226.000,00 comum

Exercício social encerrado em 31/12/2018 • Remuneração recebida em função do cargo no emissor:

Não houve remuneração percebida pelos Administradores da Companhia advindas de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor.

• Remuneração recebida em decorrência da participação em Conselhos de Administração/Diretoria das respectivas sociedades:

Conselho de Diretoria Conselho Total Administração Estatutária Fiscal Controladores Diretos e (1) R$ R$ 3.308.759,00 - - Indiretos 3.308.759,00 Controladas do emissor - - - - Sociedades sob controle R$ 72.000,00 R$ 264.000,00 - R$ 336.000,00 comum

Exercício social encerrado em 31/12/2017 • Remuneração recebida em função do cargo no emissor:

Não houve remuneração percebida pelos Administradores da Companhia advindas de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor.

• Remuneração recebida em decorrência da participação em Conselhos de Administração/Diretoria das respectivas sociedades:

Conselho de Diretoria Conselho Total Administração (1) Estatutária Fiscal Controladores Diretos e R$ R$ 5.299.430,35 - - Indiretos 5.299.430,35

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Controladas do emissor - - - - Sociedades sob controle R$ 72.000,00 R$ 264.000,00 - R$ 336.000,00 comum

(1) Remuneração recebida nas modalidades fixa e variável por participação em Conselhos de Administração e por integrarem a Diretoria de controladoras do emissor. As sociedades que arcaram com a remuneração demonstrada são Suzano Holding S.A. e IPLF Holding S.A.

13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Todas as informações relevantes a respeito da remuneração dos Administradores da Companhia foram divulgadas nos itens acima.

As informações descritas neste item com relação à 2020 correspondem ao período do exercício social, ou seja, de janeiro a dezembro dos referidos anos, mesmo período considerado para fins de aprovação do valor global da remuneração em Assembleia Geral Ordinária.

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Anexo A – Informações sobre a Incorporação (Anexo 20-A da ICVM 481)

Em cumprimento ao disposto no artigo 20-A da ICVM 481, a Companhia disponibiliza as seguintes informações sobre a Incorporação, conforme abaixo definida, a ser deliberada nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia a serem realizadas, cumulativamente, em 22 de maio de 2020, às 9h30, em sua sede social:

1. Protocolo e justificação da operação, nos termos dos arts. 224 e 225 da Lei nº 6.404, de 1976.

O Protocolo e Justificação da Incorporação da S. Participações pela Companhia e seu respectivo aditamento encontram-se no Anexo B a esta Proposta.

2. Demais acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes ou resultantes da operação, arquivados na sede da companhia ou dos quais o controlador da companhia seja parte.

A Incorporação proposta não importará na celebração, alteração ou rescisão de quaisquer acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes, permanecendo válidas e atuais as informações descritas no item “15.5 – Acordo de Acionistas” do Formulário de Referência da Companhia 2019 (versão 6).

3. Descrição da operação, incluindo: (a) Termos e condições:

Vide o disposto no Protocolo, conforme previsto no Anexo B à presente Proposta da Administração.

(b) Obrigações de indenizar: (i) Os administradores de qualquer das companhias envolvidas; (ii) Caso a operação não se concretize.

Não aplicável.

(c) Tabela comparativa dos direitos, vantagens e restrições das ações das sociedades envolvidas ou resultantes, antes e depois da operação.

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Antes e depois da Incorporação existirão apenas as mesmas ações de emissão da Companhia existentes previamente à Incorporação, as quais preservarão os mesmos direitos e vantagens referidos na “Seção 18 – Valores Mobiliários” do Formulário de Referência da Companhia 2019 (versão 6).

(d) Eventual necessidade de aprovação por debenturistas ou outros credores.

Não aplicável.

(e) Elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, em caso de cisão.

Não aplicável.

(f) Intenção das companhias resultantes de obter registro de emissor de valores mobiliários.

Não aplicável.

4. Planos para condução dos negócios sociais, notadamente no que se refere a eventos societários específicos que se pretenda promover.

A Companhia continuará, após a Incorporação, a se dedicar ao desenvolvimento regular de suas atividades, que não sofrerão qualquer alteração em virtude da Incorporação, mantendo a Companhia o seu registro de companhia aberta.

5. Análise dos seguintes aspectos da operação: (a) Descrição dos principais benefícios esperados, incluindo: (i) Sinergias, (ii) Benefícios fiscais; e (iii) Vantagens estratégicas.

A Companhia entende que a efetiva integração das atividades da S. Participações e da Companhia permitirá a captura de ganhos de eficiência e de sinergias derivados da redução de custos operacionais e administrativos.

(b) Custos.

As administrações da Companhia e da S. Participações estimam que os custos de realização da Incorporação sejam da ordem de, aproximadamente, R$ 185.000,00 (cento e oitenta e cinco mil reais), incluídas as despesas com publicações, registros, auditores, avaliadores, advogados e demais profissionais contratados para assessoria na operação.

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(c) Fatores de risco.

Tendo em vista que a Companhia é titular da totalidade das quotas representativas do capital social da S. Participações, cujos únicos ativos relevantes e atividade desenvolvida são, basicamente:

(i) a participação direta no capital social da (a) Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A., sociedade por ações com sede na Rua Dr. Prudente de Moraes, nº 4006, Sala Rio Verde Participações, Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08613-900, inscrita no CNPJ sob o nº 29.315.065/0001-08 e com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 35300511832 e da (b) F&E Tecnologia do Brasil S.A., sociedade por ações com sede no Município de Aracruz, Estado do Espírito Santo, Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, S/N, KM 25, Portaria Principal, cruzamento da rua B com a rua 4, CEP 29.197-970, inscrita no CNPJ sob o nº 19.242.199/0001-92 e com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo sob NIRE 32.300.033.806; e

(ii) a titularidade dos Ativos Imobiliários descritos no Anexo 4.1.2(i) e 4.1.2(iv) do Protocolo (que é o Anexo B desta Proposta); a Incorporação importará tão somente a consolidação, na Companhia, das participações diretas atualmente detidas pela Suzano no capital social da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A. e dos Ativos Imobiliários não afetando, assim, o montante e/ou percentual totais dessas participações societárias nem tampouco o capital social da Suzano e/ou da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A.

A Incorporação não representa fator de risco adicional à Companhia, permanecendo válidas e atuais as informações descritas na seção “4 – Fatores de Risco” do Formulário de Referência da Companhia 2019 (versão 6).

(d) Caso se trate de transação com parte relacionada, eventuais alternativas que poderiam ter sido utilizadas para atingir os mesmos objetivos, indicando as razões pelas quais essas alternativas foram descartadas.

Não foram consideradas outras alternativas tendo em vista que a S. Participações é integralmente controlada pela Suzano.

(e) Relação de substituição.

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Não aplicável, considerando que: (i) a Companhia detém 100% (cem por cento) do capital social da Incorporada; (ii) a totalidade das quotas da Incorporada será cancelada com a efetivação da Incorporação, conforme previsto no artigo 226, §1º, da Lei das S.A.; e (iii) não serão emitidas ações da Companhia em substituição às quotas da Incorporada.

(f) Nas operações envolvendo sociedades controladoras, controladas ou sociedades sob controle comum: (i) Relação de substituição de ações calculada de acordo com o art. 264 da Lei nº 6.404, de 1976.

Não aplicável, considerando que a Companhia detém 100% (cem por cento) do capital social da Incorporada, caso em que a elaboração do laudo do artigo 264 da Lei das S.A. foi dispensada pela Superintendência de Relações com Empresas da Comissão de Valores Mobiliários em 22 de fevereiro de 2018, com base na decisão do seu Colegiado proferida nos autos do processo SEI 19957.011351/2017-21 (reg. nº 0947/18), em reunião realizada em 15 de fevereiro de 2018.

(ii) Descrição detalhada do processo de negociação da relação de substituição e demais termos e condições da operação.

Não aplicável.

(iii) Caso a operação tenha sido precedida, nos últimos 12 (doze) meses, de uma aquisição de controle ou de aquisição de participação em bloco de controle: (a) Análise comparativa da relação de substituição e do preço pago na aquisição de controle; e (b) Razões que justificam eventuais diferenças de avaliação nas diferentes operações.

Não aplicável.

(iv) Justificativa de por que a relação de substituição é comutativa, com a descrição dos procedimentos e critérios adotados para garantir a comutatividade da operação ou, caso a relação de substituição não seja comutativa, detalhamento do pagamento ou medidas equivalentes adotadas para assegurar compensação adequada.

Não aplicável.

6. Cópia das atas de todas as reuniões do conselho de administração, conselho fiscal e comitês especiais em que a operação foi discutida, incluindo eventuais votos dissidentes.

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A ata da reunião do Conselho de Administração da Companhia que apreciou a Incorporação encontra-se no Anexo C desta Proposta, enquanto a Ata da reunião do Conselho Fiscal que emitiu parecer sobre o tema encontra-se no Anexo D desta Proposta. Tais documentos podem também ser encontrados na sede social da Companhia, no seu website de relações com investidores (www.suzano.com.br/ri), bem como nos websites da CVM (www.cvm.gov.br) e da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (http://www.b3.com.br).

7. Cópia de estudos, apresentações, relatórios, opiniões, pareceres ou laudos de avaliação das companhias envolvidas na operação postos à disposição do acionista controlador em qualquer etapa da operação.

O Laudo de Avaliação do patrimônio líquido da Incorporada, a valor contábil, encontra-se no Anexo 2.4 do Protocolo (Anexo B) desta Proposta e pode também ser encontrado na sede social da Companhia, no seu website de relações com investidores (www.suzano.com.br/ri), bem como nos websites da CVM (www.cvm.gov.br) e da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (http://www.b3.com.br).

7.1. Identificação de eventuais conflitos de interesse entre as instituições financeiras, empresas e os profissionais que tenham elaborado os documentos mencionados no item 7 e as sociedades envolvidas na operação.

A administração da Companhia contratou uma empresa independente para a elaboração do Laudo de Avaliação da S. Participações e não identificou conflitos de interesse entre as partes envolvidas na operação.

Além disso, o avaliador declarou (i) não ter conhecimento de conflito de interesse, direto ou indireto, tampouco qualquer outra circunstância que represente conflito de interesse em relação à elaboração do Laudo de Avaliação; e (ii) não ter conhecimento de nenhuma ação dos administradores das sociedades envolvidas com objetivo de direcionar, limitar, dificultar ou praticar quaisquer atos que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, documentos ou metodologias de trabalho relevantes para a qualidade dos serviços prestados.

8. Projetos de estatuto ou alterações estatutárias das sociedades resultantes da operação.

Não há. O estatuto social da Companhia não será alterado em razão da Incorporação.

9. Demonstrações financeiras usadas para os fins da operação, nos termos da norma específica.

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O balanço patrimonial não auditado da Incorporada, datado de 31 de dezembro de 2019, encontra-se no Laudo de Avaliação, que é o Anexo 2.4 do Protocolo (Anexo B) desta Proposta.

10. Demonstrações financeiras pro forma elaboradas para os fins da operação, nos termos da norma específica.

Não aplicável, tendo em vista que a Incorporação será realizada sem qualquer alteração do valor do patrimônio líquido da Companhia.

11. Documento contendo informações sobre as sociedades diretamente envolvidas que não sejam companhias abertas, incluindo: (a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência; e (e) descrição do capital social, nos termos do item 17.1 do formulário de referência.

(a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência;

Atualmente, a S. Participações, sociedade cujo capital social é integralmente detido pela Suzano, possui como únicos ativos relevantes e atividade desenvolvida a sua participação direta no capital social da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A. e a titularidade dos Ativos Imobiliários, tudo conforme descrito no item 5(c), acima.

A F&E Tecnologia do Brasil S.A. é uma sociedade não operacional e sem quaisquer ativos e a Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. possui como únicos ativos relevantes alguns ativos imobiliários.

Dessa forma, considerando que tais empresas eram subsidiárias diretas e indiretas da Companhia e que suas atividades restringem-se a atividades de suporte àquelas praticadas pela Companhia, a Companhia não identifica fatores de riscos relacionados a elas que sejam diferentes dos fatores de risco aplicáveis à Companhia, conforme já descrito na “Seção 4, Item 4.1(d)” do Formulário de Referência da Companhia 2019 (versão 6).

O capital social das sociedades envolvidas é, na data de celebração desta Proposta, o seguinte:

(i) S. Participações: R$834.812.803,00 (oitocentos e trinta e quatro milhões, oitocentos e doze mil e oitocentos e três reais), dividido em 834.812.803,00 (oitocentos e trinta e quatro milhões, oitocentas e doze mil e oitocentas e três), quotas, no valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma, todas subscritas, restando pendente de integralização, até 30 de abril de 2020, o valor de R$14.437.656,57.

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(ii) F&E Tecnologia do Brasil S.A.: R$200.000,00 (duzentos mil reais), dividido em 200.000 (duzentas mil) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, todas subscritas e integralizadas;

(iii) Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A.: R$375.164.916,00 (trezentos e setenta e cinco milhões, centro e sessenta e quatro mil, novecentos e dezesseis reais) dividido em 375.164.916 (trezentas e setenta e cinco milhões, cento e sessenta e quatro mil, novecentas e dezesseis) ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, todas subscritas e integralizada, restando pendente de conversão um adiantamento para futuro aumento de capital realizado na presente data no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

(b) descrição das principais alterações nos fatores de riscos ocorridas no exercício anterior e expectativas em relação à redução ou aumento na exposição a riscos como resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de referência;

Não aplicável, tendo em vista que, uma vez efetivada a Incorporação, a S. Participações será extinta de pleno direito e, quanto à F&E Tecnologia do Brasil S.A. e Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A., a Companhia não identifica fatores de riscos relacionados que sejam diferentes dos fatores de risco aplicáveis à Companhia, conforme já descrito na “Seção 4, Item 4.1(d)” do Formulário de Referência da Companhia 2019 (versão 6).

(c) descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do formulário de referência: 7.1. Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas

A S. Participações tem por objeto social: (a) a administração de bens próprios; e (b) a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia e/ou acionista.

A F&E Tecnologia do Brasil S.A. tem por objeto social: (a) a fabricação e comercialização de bio-óleo de pirólise produzido a partir de biomassa (bagaço de cana de açúcar, casca de arroz, pó ou cavacos de madeira e outros resíduos semelhantes); (b) a exploração extrativa vegetal relacionada ao florestamento e/ou reflorestamento próprios, bem como o comércio e expedientes anexos ou derivados dessa atividade; (c) a atividade de apoio à produção florestal; (d) a fabricação e comercialização de matérias-primas, produtos e subprodutos conexos às atividades relacionadas na alínea “a” supra; (e) a participação em outras sociedades como sócia ou acionista; (f) a importação de bens e mercadorias relativos aos seus fins sociais, incluindo a importação de máquinas e equipamentos; e (g) a exportação dos produtos de sua fabricação e de terceiros.

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A Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. tem por objeto social: (a) participação, como sócia ou acionista, em outras sociedades, relacionadas direta ou indiretamente com o objeto do item (b); e (b) o investimento em propriedades rurais com potencial para exploração pecuária, agrícola ou florestal sob qualquer forma, inclusive por meio de compra, arrendamento, parceria rural, administração, operação e venda de tais imóveis.

7.1-A. Informações específicas de sociedades de economia mista

Não aplicável.

7.2. Informações sobre segmentos operacionais; a) Produtos e serviços comercializados

Não aplicável. Atualmente, a S. Participações, sociedade cujo capital social é integralmente detido pela Suzano, possui como únicos ativos relevantes e atividade desenvolvida a sua participação direta no capital social da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A. e a titularidade dos Ativos Imobiliários, tudo conforme descrito no item 5(c), acima, e, nesta data, não há produtos ou serviços comercializados por tais sociedades. b) Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor

Não aplicável. Atualmente, a S. Participações, sociedade cujo capital social é integralmente detido pela Suzano, possui como únicos ativos relevantes e atividade desenvolvida a sua participação direta no capital social da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A. e a titularidade dos Ativos Imobiliários, tudo conforme descrito no item 5(c), acima, e, nesta data, não há produtos ou serviços comercializados por tais sociedades. c) Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor

Não aplicável. Atualmente, a S. Participações, sociedade cujo capital social é integralmente detido pela Suzano, possui como únicos ativos relevantes e atividade desenvolvida a sua participação direta no capital social da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A. e a titularidade dos Ativos Imobiliários, tudo conforme descrito no item 5(c), acima, e, nesta data, não há produtos ou serviços comercializados por tais sociedades.

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7.3. - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

Não aplicável. Atualmente, a S. Participações, sociedade cujo capital social é integralmente detido pela Suzano, possui como únicos ativos relevantes e atividade desenvolvida a sua participação direta no capital social da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A. e a titularidade dos Ativos Imobiliários, tudo conforme descrito no item 5(c), acima, e, nesta data, não há produtos ou serviços comercializados por tais sociedades.

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total;

Não aplicável. Atualmente, a S. Participações, sociedade cujo capital social é integralmente detido pela Suzano, possui como únicos ativos relevantes e atividade desenvolvida a sua participação direta no capital social da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e da F&E Tecnologia do Brasil S.A. e a titularidade dos Ativos Imobiliários, tudo conforme descrito no item 5(c), acima, e, nesta data, não há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida de tais sociedades.

(d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item 15 do Formulário de Referência;

A totalidade das quotas representativas do capital social da Incorporada é detida pela Companhia, que, por sua vez, é sociedade por ações de capital aberto, devidamente registrada na CVM, permanecendo válidas e atuais as informações descritas na seção “15 – Controle e Grupo Econômico” do Formulário de Referência da Suzano 2019 (versão 6).

(e) Descrição do capital social, nos termos do item 17.1 do formulário de referência;

Informação constante do Item 11(a) acima, deste Anexo A.

12. Descrição da estrutura de capital e controle depois da operação, nos termos do item 15 do formulário de referência.

Efetivada a Incorporação, (i) a Incorporada será extinta, (ii) a totalidade das quotas representativas de seu capital social será cancelada conforme previsto no artigo 226, §1º, da Lei das S.A., e (iii) não serão emitidas ações da Companhia em substituição às quotas da Incorporada. Dessa forma, a estrutura de capital da Companhia permanecerá conforme informado na seção “15 – Controle e Grupo Econômico” do seu Formulário de Referência 2019 (versão 6), o qual encontra-se disponível no website de relações com investidores da

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Companhia (www.suzano.com.br/ri) e nos websites da CVM (www.cvm.gov.br) e da B3 S.A. – Brasil, Bolsa e Balcão (http://www.b3.com.br).

13. Número, classe, espécie e tipo dos valores mobiliários de cada sociedade envolvida na operação detidos por quaisquer outras sociedades envolvidas na operação, ou por pessoas vinculadas a essas sociedades, conforme definidas pelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações.

A totalidade das quotas representativas do capital social da Incorporada é detida pela Companhia, que é, por sua vez, sociedade por ações de capital aberto, devidamente registrada na CVM.

14. Exposição de qualquer das sociedades envolvidas na operação, ou de pessoas a elas vinculadas, conforme definidas pelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações, em derivativos referenciados em valores mobiliários emitidos pelas demais sociedades envolvidas na operação.

Não aplicável.

15. Relatório abrangendo todos os negócios realizados nos últimos 6 (seis) meses pelas pessoas abaixo indicadas com valores mobiliários de emissão das sociedades envolvidas na operação: (a) Sociedades envolvidas na operação: (a)(i) e (ii) Operações de compra e venda privadas:

Em 9 de dezembro de 2019, a S. Participações adquiriu a Centro Participações S.A., sociedade por ações de capital fechado, anteriormente inscrita no CNPJ/ME sob o nº 29.277.338/0001-77 e que foi incorporada pela S. Participações em 31.12.2019, dentro de uma reorganização interna de ativos do grupo econômico das sociedades envolvidas.

(a)(iii) Operações de compra em mercados regulamentados:

Não há.

(b) Partes relacionadas a sociedades envolvidas na operação: (i) Operações de compra privadas:

Não há.

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(ii) Operações de venda privadas:

Não há.

(iii) Operações de compra em mercados regulamentados:

Não há.

(iv) Operações de venda em mercados regulamentados:

Não há.

16. Documento por meio do qual o Comitê Especial Independente submeteu suas recomendações ao Conselho de Administração, caso a operação tenha sido negociada nos termos do Parecer de Orientação CVM nº 35, de 2008.

Não aplicável, uma vez que não há relação de substituição pelo fato de a S. Participações ser, nesta data, uma subsidiária integral da Companhia.

* * *

170

Anexo B – Protocolo e Justificação de Incorporação com Laudo de Avaliação e Balanço Patrimonial e Primeiro Aditamento ao Protocolo.

INSTRUMENTO DE PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA SUZANO PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA. PELA SUZANO S.A.

Os administradores das sociedades abaixo qualificadas, assim como as respectivas sociedades abaixo qualificadas:

(i) SUZANO S.A., sociedade por ações, com sede social na Avenida Professor Magalhães Neto, 1752, 10º andar, salas 1010 e 1011, Salvador/BA, CEP 41.810-012, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 16.404.287/0001-55 e na Junta Comercial do Estado da Bahia sob NIRE 29.300.016.331, neste ato representada na forma de seu estatuto social (“Suzano” ou “Incorporadora”); e

(ii) SUZANO PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA., sociedade empresária limitada, com sede na Rua Prudente de Moraes, 4006, Sala Suzano Participações, Vila Santana, na Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08.613-900, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.601.424/0001-07, com seus atos constitutivos devidamente registrados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 3522953767-6, em sessão de 04 de novembro de 2015, neste ato representada na forma de seu contrato social (“S. Participações” ou “Incorporada”), sendo Suzano e S. Participações em conjunto doravante denominadas “Partes”,

RESOLVEM firmar, pelos motivos e visando os fins adiante detalhados na forma dos artigos 224 e 225 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”) e dos artigos 1.116 e seguintes da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (“Código Civil”), o presente protocolo e justificação (“Protocolo”) tendo por objeto a incorporação da S. Participações pela Suzano, nos seguintes termos e condições:

1. INTRODUÇÃO

1.1. Objeto. O presente Protocolo tem por objeto consubstanciar as justificativas, os termos e condições da incorporação da S. Participações pela Suzano, com sua consequente extinção e a transferência da integralidade do seu patrimônio para a Suzano (“Incorporação”).

1.2. Justificação. A consolidação e unificação pela Suzano de ativos de propriedade da Incorporada, que ainda decorre da integração das atividades da Fibria Celulose S.A. após sua incorporação pela Suzano, permitirá a captura de ganhos de sinergias derivados da redução de custos operacionais, logísticos e administrativos, bem como resultará na otimização da sua gestão e na simplificação da estrutura societária do grupo.

2. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO; TRATAMENTO DE VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

2.1. Forma. Em razão da Incorporação, a Suzano absorverá todo o acervo patrimonial da S. Participações, sucedendo-a, a título universal, em todos os seus bens, direitos e obrigações, sem nenhuma solução de continuidade.

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2.2. Data Base da Operação. A data base para a operação será o dia 31 de dezembro de 2019 (“Data Base”).

2.3. Data de Realização. A Incorporação, após aprovação na AGE Suzano e RSQ S. Participações (conforme definidas abaixo), somente produzirá efeitos a partir de 30 de abril de 2020 (“Data de Realização”).

2.4. Critério de Avaliação. Os bens, direitos e obrigações componentes do patrimônio líquido da S. Participações que será absorvido pela Suzano serão avaliados pelos seus respectivos valores contábeis.

2.5. Empresa Avaliadora; Laudo de Avaliação. Os administradores da Suzano e da S. Participações nomeiam, neste ato, ad referendum da AGE Suzano e RSQ S. Participações (conforme definidas abaixo), como empresa avaliadora para proceder à avaliação, nos termos da Cláusula 2.3, a PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes, sociedade com sede na Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino, São Paulo – SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 61.562.112/0001-20 (“Avaliador”), ficando o Avaliador responsável pela elaboração do laudo de avaliação do patrimônio líquido da S. Participações por seu valor contábil (“Laudo de Avaliação”), o qual passa a fazer parte integrante e indissociável do presente Protocolo para os devidos fins de direito, nos termos do Anexo 2.4.

2.5.1. Considerando que a Suzano é titular de 100% (cem por cento) do capital social da S. Participações e tendo em vista a decisão do Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) de 15 de fevereiro de 2018 no Processo SEI nº 19957.011351/2017-21, não será necessária a preparação do laudo a que se refere o artigo 264 da Lei das Sociedades por Ações.

2.5.2. Nos termos do artigo 227, §1º da Lei das Sociedades por Ações, a indicação do Avaliador será submetida à ratificação pela assembleia geral da Suzano que deliberar acerca da Incorporação.

2.5.3. Não há que se falar em direito de recesso aos acionistas da Suzano no contexto da Incorporação, uma vez que a legislação aplicável limita tal direito aos acionistas da sociedade incorporada e a S. Participações é sociedade cujo capital social é integralmente detido pela Suzano. Dessa forma, também não há que se falar em acionistas dissidentes, e, por consequência, de valor de reembolso de sócio da S. Participações em decorrência da Incorporação.

2.5.4. O Avaliador declara (i) não existir qualquer conflito ou comunhão de interesses, atual ou potencial, com os acionistas das Partes, ou, ainda, no tocante à Incorporação; e (ii) não

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 terem os acionistas ou os administradores das Partes direcionado, limitado, dificultado ou praticado quaisquer atos que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de trabalho relevantes para a qualidade das suas conclusões. O Avaliador foi selecionado para os trabalhos aqui descritos considerando a ampla e notória experiência que a empresa especializada tem na preparação de laudos e avaliações dessa natureza.

2.5.5. A Suzano arcará com todos os custos relacionados à contratação do Avaliador para a preparação do Laudo de Avaliação.

2.6. Patrimônio Líquido a ser Vertido; Modificação do Capital Social. Nos termos do Laudo de Avaliação, o patrimônio líquido da S. Participações para fins da Incorporação é de R$ 801.353.992,69 (oitocentos e um milhões, trezentos e cinquenta e três mil, novecentos e noventa e dois reais e sessenta e nove centavos) sendo este o valor do acervo líquido a ser vertido para a Suzano. A Incorporação não resultará em aumento de capital da Suzano e, consequentemente, não haverá qualquer relação de substituição de ações, tendo em vista que a Suzano é detentora da totalidade do capital social da S. Participações e, portanto, o valor do patrimônio líquido da Incorporada já está integralmente refletido no patrimônio líquido da Suzano.

2.7. Variações Patrimoniais. As variações patrimoniais ocorridas entre a Data Base e a Data de Realização da Incorporação serão absorvidas pela Suzano, incluindo tanto os eventuais resultados positivos quanto os negativos originados das mutações neste período, considerando, em cada caso, os respectivos elementos patrimoniais vertidos.

3. APROVAÇÕES SOCIETÁRIAS E CAPITAL SOCIAL

3.1. Atos de Aprovação. A efetivação da Incorporação dependerá da realização dos seguintes atos (“Atos de Aprovação”), todos interdependentes, os quais deverão ser coordenados a fim de ocorrerem em primeira convocação na mesma data:

(i) Assembleia Geral Extraordinária da Suzano para deliberar sobre a (a) aprovação da celebração do presente Protocolo, (b) ratificação da nomeação e contratação do Avaliador, (c) aprovação do Laudo de Avaliação, (d) aprovação da Incorporação, nos termos deste Protocolo, e (e) autorização à diretoria a praticar todos os atos necessários à efetivação e implementação das deliberações a serem discutidas e aprovadas pelos Acionistas (“AGE Suzano”); e

(ii) Reunião de Sócios Quotistas da S. Participações para deliberar sobre a (a) ratificação da assinatura do presente Protocolo, (b) aprovação da Incorporação, nos termos do

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Protocolo, e (c) autorização da administração a praticar todos os atos necessários à efetivação e implementação das deliberações a serem discutidas e aprovadas pelos Acionistas (“RSQ S. Participações”).

3.2. Capital Social. A Suzano reconhece que, tendo em vista que a Incorporação não acarretará aumento de capital, o seu Estatuto Social não deverá ser alterado para este fim específico.

3.3 Interdependência. Os eventos descritos no presente Protocolo, bem como as demais matérias submetidas aos acionistas das Partes na AGE Suzano e RSQ S. Participações que deliberarem sobre o Protocolo, são negócios jurídicos reciprocamente dependentes, sendo premissa que um negócio não tenha eficácia sem que os demais também a tenham.

4. OUTRAS AVENÇAS

4.1 Elementos Patrimoniais da S. Participações a Serem Transferidos à Suzano. Em decorrência da Incorporação, a totalidade dos elementos patrimoniais do ativo e do passivo da S. Participações será transferida à Suzano.

4.1.1. Participação Societária. Inclui-se entre os ativos da S. Participações a participação direta no capital social da (i) Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A., sociedade por ações com sede na Rua Dr. Prudente de Moraes, nº 4006, Sala Rio Verde Participações, Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08613-900, inscrita no CNPJ sob o nº 29.315.065/0001-08 e com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 35300511832; e (ii) da F&E Tecnologia do Brasil S.A., sociedade por ações com sede no Município de Aracruz, Estado do Espírito Santo, Rodovia Aracruz X Barra do Riacho, S/N, KM 25, Portaria Principal, cruzamento da rua B com a rua 4, CEP 29.197-970, inscrita no CNPJ sob o nº 19.242.199/0001-92 e com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo sob NIRE 32.300.033.806.

4.1.2. Ativos Imobiliários. Consumadas as providências legais das Incorporações, a totalidade do patrimônio da Incorporada será transferida, a título universal, à Suzano. Dentre os ativos imobiliários da S. Participações, constam os bens imóveis descritos no Anexo 4.1.2(i). Fica consignado que, com o registro da Incorporação da S. Participações nas respectivas matrículas, a Suzano será proprietária a justo título, de todos os bens imóveis da descritos no Anexo 4.1.2(i). O Anexo 4.1.2(i) também contém o valor contábil individualizados de cada imóvel. No Anexo 4.1.2(ii) consta a descrição dos imóveis da Comarca de Bandeirante, no Estado do e, no Anexo 4.1.2(iii), constam cópia das certidões de matrícula dos imóveis da Comarca de Ribas do Rio Pardo, no Estado do Mato Grosso do Sul. Ainda, no Anexo 4.1.2(iv) consta lista dos imóveis nos quais a S. Participações, por sucessão de sociedade

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 anteriormente incorporada, foi imitida na posse e passou a ser a legítima proprietária de tais imóveis.

4.2 Para fins de esclarecimentos, como se trata de Incorporação, todos os bens e direitos da S. Participações passarão à Suzano por sucessão universal, independente se citados ou não neste Protocolo.

5. DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1 Sucessão em Direitos e Obrigações. Nos termos do artigo 227 da Lei das Sociedades por Ações e dos artigos 1.116 e 1.118 do Código Civil, a Suzano assumirá a responsabilidade ativa e passiva relativa ao patrimônio da S. Participações que lhe é transferido nos termos deste Protocolo em virtude da Incorporação, sem solução de continuidade.

5.2 Implementação. Competirá às administrações das Partes praticar todos os atos, registros e averbações necessárias para a implementação da Incorporação após a aprovação pelos Atos de Aprovação, inclusive reconhecer a existência de algum bem ou direito transferido à Suzano por meio da Incorporação.

5.3 Divulgação. A documentação aplicável estará à disposição dos acionistas da Suzano e da S. Participações: (i) nas respectivas sedes sociais a partir da data de convocação da AGE Suzano e da RSQ S. Participações, e/ou, conforme o caso, (ii) no site de Relações com Investidores da Suzano (http://ri.suzano.com.br/) e (iii) nos websites da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.

5.4 Alteração. Este Protocolo somente poderá ser alterado por meio de instrumento escrito assinado pelas Partes.

5.5 Nulidade e Ineficácia. A eventual declaração por qualquer tribunal de nulidade ou a ineficácia de qualquer das avenças contidas neste Protocolo não prejudicará a validade e eficácia das demais, que serão integralmente cumpridas, obrigando-se as Partes a envidar seus melhores esforços de modo a ajustar-se validamente para obter os mesmos efeitos da avença que tiver sido anulada ou tiver se tornado ineficaz.

5.6 Renúncia. A falta ou o atraso de qualquer das Partes em exercer qualquer de seus direitos neste Protocolo não deverá ser considerado como renúncia ou novação e não deverá afetar o subsequente exercício de tal direito. Qualquer renúncia produzirá efeitos somente se for especificamente outorgada e por escrito.

5.7 Irrevogabilidade e Irretratabilidade. O presente Protocolo é irrevogável e irretratável,

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020 sendo que as obrigações ora assumidas pelas Partes obrigam também seus sucessores a qualquer título.

5.8 Cessão. É vedada a cessão de quaisquer dos direitos e obrigações pactuados no presente Protocolo sem o prévio e expresso consentimento, por escrito, das Partes.

5.9 Título Executivo. Serve este Protocolo assinado na presença de 2 (duas) testemunhas como título executivo extrajudicial na forma da legislação processual civil, para todos os efeitos legais. As Partes reconhecem desde já que (i) este Protocolo constitui título executivo extrajudicial para todos os fins e efeitos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, conforme alterada; e (ii) está sujeito a execução específica na forma da legislação em vigor.

5.10 Lei Aplicável. Este Protocolo será interpretado e regido pelas leis da República Federativa do Brasil.

5.11 Foro. As Partes e suas respectivas administrações elegem o foro Central da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, para dirimir eventuais divergências oriundas deste Protocolo.

E, por estarem justos e contratados, assinam os administradores das Partes este Protocolo em 3 (três) vias de igual teor e forma e para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo.

São Paulo, 20 de março de 2020.

SUZANO S.A.

______Por: Por: Cargo: Cargo:

SUZANO PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA.

______Por: Por: Cargo: Cargo:

Testemunhas:

1. 2. Nome: Nome: RG: RG:

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Proposta da Administração – AGOE de 22 de maio de 2020

Anexo 2.4

Laudo de Avaliação da S. Participações

SUZANO S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/ME nº 16.404.287/0001-55 NIRE nº 29.300.016.331

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Suzano Participações do Brasil Ltda. Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis em 31 de dezembro de 2019

Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis

Aos Quotistas e Administradores Suzano S.A.

Dados da firma de auditoria

1 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, sociedade de profissionais estabelecida na capital do Estado de São Paulo, na Avenida Francisco Matarazzo, no 1400, 9o, 10o, 13o, 14o, 15o, 16o e 17 o andares, Torre Torino, Água Branca, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob o no 61.562.112/0001-20, registrada originalmente no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o no 2SP000160/O-5, com seu Contrato Social de constituição registrado no 4o Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de São Paulo - SP, em 17 de setembro de 1956, e alterações posteriores registradas no 2o Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de São Paulo - SP, estando a última delas, datada de 01 de novembro de 2019, registrada no mesmo 2o Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas de São Paulo - SP sob o microfilme no 152.080, em 21 de janeiro de 2020, representada pelo seu sócio infra-assinado, Sr. Daniel Vinícius Fumo, brasileiro, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RG no 32.080.643-1, inscrito no CPF sob o no 227.040.578-18 e no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o no 1SP256197/O-9, residente e domiciliado no Estado de São Paulo com escritório no mesmo endereço da representada, nomeada perita pela administração da Suzano S.A. para proceder à avaliação do patrimônio líquido contábil da Suzano Participações do Brasil Ltda. (“Entidade”) em 31 de dezembro de 2019, resumido no Anexo I, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, apresenta a seguir o resultado de seus trabalhos.

Objetivo da avaliação

2 A avaliação do patrimônio líquido contábil em 31 de dezembro de 2019 da Suzano Participações do Brasil Ltda. tem por objetivo a incorporação dessa Entidade pela Suzano S.A.

Responsabilidade da administração sobre as informações contábeis

3 A administração da Entidade é responsável pela escrituração dos livros e preparação de informações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos relevantes que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de tais informações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. O resumo das principais práticas contábeis adotadas pela Entidade está descrito no Anexo II do laudo de avaliação.

Alcance dos trabalhos e responsabilidade dos auditores independentes

4 Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre o valor contábil do patrimônio líquido da Entidade em 31 de dezembro de 2019, com base nos trabalhos conduzidos de acordo com o Comunicado Técnico 03/2014 (R1), emitido pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, que prevê a aplicação de procedimentos de exame de auditoria no balanço patrimonial, e CTG 2002, emitido pelo Conselho Federal de Contabilidade, que dispõe sobre os padrões técnicos e profissionais a serem observados pelos contadores para emissão de laudos de avaliação. Assim, efetuamos o exame do balanço patrimonial da Entidade de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que o patrimônio líquido contábil apurado para a elaboração de nosso laudo de avaliação está livre de distorção relevante.

179

5 Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores contabilizados. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante no patrimônio líquido, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração do balanço patrimonial da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui também, a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa conclusão.

Conclusão

6 Com base nos trabalhos efetuados, concluímos que o valor de R$ 801.353.992,69 (oitocentos e um milhões e trezentos e cinquenta e três mil e novecentos e noventa e dois reais e sessenta e nove centavos), conforme balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019, registrado nos livros contábeis e resumido no Anexo I, representa, em todos os aspectos relevantes, o patrimônio líquido contábil da Suzano Participações do Brasil Ltda., avaliado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 11 de março de 2020

PricewaterhouseCoopers Daniel Vinícius Fumo Auditores Independentes Contador CRC 1SP256197/O-9 CRC 2SP000160/O-5

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Anexo I ao laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis emitido em 11 de março de 2020

Suzano Participações do Brasil Ltda.

Balanço patrimonial sintético Em 31 de dezembro de 2019

Ativo Reais Passivo Reais

Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3.563.025,99 Fornecedores 84.900.531,19 Tributos a recuperar 51.163,81 Tributos a recolher 81.148,26 Outros ativos 1.198,16 84.981.679,45 3.615.387,96 Não circulante Ativo não circulante Fornecedores 36.119.946,02 Ativos biológicos 57.097.700,00 Investimentos em controladas 359.106.561,96 36.119.946,02 Imobilizado 502.635.968,24 Total do passivo 121.101.625,47 918.840.230,20 Patrimônio líquido Capital social 803.858.471,00 Prejuízos acumulados (2.504.478,31)

Total do patrimônio líquido 801.353.992,69

Total do ativo 922.455.618,16 Total do passivo e patrimônio líquido 922.455.618,16

[Este Anexo é parte integrante e inseparável do laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis da Suzano Participações do Brasil Ltda., emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, com data de 11 de março de 2020.]

181

Anexo II ao laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis emitido em 11 de março de 2020

Suzano Participações do Brasil Ltda.

Notas explicativas da administração ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 Em reais, exceto quando indicado de outra forma

1 Base para elaboração do balanço patrimonial e resumo das principais políticas contábeis

O balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 foi preparado com o objetivo da avaliação do patrimônio líquido da Suzano Participações do Brasil Ltda. (“Entidade”), (anteriormente denominada F&E Participações do Brasil Ltda.) para fins de incorporação dessa Entidade pela Suzano S.A.

O balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 foi elaborado e está apresentado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”).

Na elaboração dessa informação financeira, é necessário utilizar o exercício de julgamento por parte da administração da Entidade no processo de aplicação das políticas contábeis.

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação do balanço patrimonial estão apresentadas a seguir.

1.1 Caixa e equivalentes de caixa

Compreende os saldos de caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata, cujos vencimentos originais, na data da aquisição, eram iguais ou inferiores a 90 dias, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor.

1.2 Ativo biológico

Os ativos biológicos da Entidade são florestas de eucalipto provenientes exclusivamente de plantio renováveis e destinadas para o processo produtivo de celulose e papel, mensurados ao valor justo e deduzidos dos custos estimados de venda no momento da colheita. A mensuração do valor justo é determinada pelo método de fluxo de caixa descontado conforme o ciclo de produtividade projetado destes ativos.

O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos é reconhecido no resultado do exercício. O valor da exaustão é mensurado com base na colheita do produto agrícola gerado pelas florestas.

1.3 Investimentos em controladas

São todas as entidades cujas atividades financeiras e operacionais podem ser conduzidas pela Entidade e nas quais normalmente há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. Uma entidade é controlada quando está exposta ou tem direito a retornos Página 182 de 239

variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade.

A Entidade detém o controle de 100% da participação societária da Rio Verde Participações e Propriedades Rurais S.A. e F&E Tecnologia do Brasil S.A.

1.4 Imobilizado

Mensurado pelo custo de aquisição, líquido dos impostos recuperáveis. Este custo é deduzido da depreciação acumulada e perda por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável, que é o maior valor entre o de uso e o de venda, menos os custos de venda.

A depreciação é reconhecida com base na vida útil econômica estimada de cada ativo pelo método linear. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente e os efeitos de quaisquer mudanças nas estimativas são contabilizados prospectivamente. Os terrenos não sofrem depreciação.

A Entidade realiza anualmente a análise de indícios de perda no valor recuperável (impairment) do ativo imobilizado. A provisão para perda ao valor recuperável do ativo imobilizado somente é reconhecida, se o valor recuperável do ativo for menor do que seu valor contábil. O valor recuperável do ativo é o maior entre o seu valor em uso e o seu valor justo líquido de despesas de vendas.

Os ganhos e as perdas em alienações de ativos imobilizados são mensurados pela comparação do valor da venda e o valor contábil residual e são reconhecidos no resultado do exercício na data de alienação.

1.5 Fornecedores

Corresponde às obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal das atividades da Entidade, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva e ajustadas pelas variações monetárias e cambiais incorridas, quando aplicável. As contas a pagar são segregadas entre passivo circulante e não circulante, com base nos vencimentos das respectivas obrigações.

1.6 Capital social

As quotas são classificadas no patrimônio líquido.

* * *

[Este Anexo é parte integrante e inseparável do laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis da Suzano Participações do Brasil Ltda., emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, com data de 11 de março de 2020.]

183

Anexo 4.1.2(i) Lista de bens imóveis

Denominação da Justo Fazenda Matrícula RGI / Comarca Area (ha) Total (R$) Propriedade Matrícula Título Ribas do Rio 1 Boi Preto Fazenda Celmasul 21436 Nova N/A Pardo - MS 6.328,0732 53.121.101,28 Ribas do Rio 2 Boi Preto Fazenda Boi Preto 21438 Nova N/A Pardo - MS 999,3863 8.388.658,34 Ribas do Rio 3 Boi Preto Fazenda Boi Preto 21439 Nova N/A Pardo - MS 1.633,9860 13.716.490,23 Ribas do Rio 4 Boi Preto Fazenda Boi Preto 21440 Nova N/A Pardo - MS 512,6963 4.303.623,88 Fazenda Celmasul Ribas do Rio 5 Boi Preto 21441 Nova N/A - Gleba B Pardo - MS 1.098,4911 9.221.350,36 Fazenda da Mata - Fazenda Gleba 3-E-2A e 3- Ribas do Rio 6 Nova da 17281 Nova N/A E-J (Área Pardo - MS 375,1403 2.691.446,95 Mata Remanescente) Fazenda Fazenda da Mata - Ribas do Rio 7 Nova da 21176 Nova N/A Gleba 3-D Pardo - MS 571,1518 4.094.747,53 Mata Fazenda Fazenda Nova da Ribas do Rio 8 Nova da 21184 Nova N/A Mata Pardo - MS 974,5010 6.962.577,57 Mata Fazenda Fazenda Nova da Ribas do Rio 9 Nova da 21185 Nova N/A Mata Pardo - MS 603,7886 4.315.517,10 Mata Fazenda Fazenda Nova da Ribas do Rio 10 Nova da 21186 Nova N/A Mata - Gleba A-1 Pardo - MS 3.714,9744 26.530.843,48 Mata Fazenda Fazenda Nova da Ribas do Rio 11 Nova da 21189 Nova N/A Mata Pardo - MS 164,8348 1.181.181,00 Mata Fazenda Fazenda Nova da Ribas do Rio 12 Nova da 21190 Nova N/A Mata Pardo - MS 232,8433 1.666.793,61 Mata Fazenda Fazenda Nova da Ribas do Rio 13 Nova da 21191 Nova N/A Mata Pardo - MS 372,1539 2.661.536,65 Mata Fazenda Fazenda Nova da Ribas do Rio 14 Nova da 21192 Nova N/A Mata Pardo - MS 176,1340 1.261.862,60 Mata Fazenda Fazenda Ribas do Rio 15 21247 Nova N/A Cassununga Cassununga II - Pardo - MS 1.096,8885 7.030.713,88

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Parte 2

Fazenda Fazenda Ribas do Rio 16 Cassununga II - 21246 Nova N/A Cassununga Pardo - MS 3.849,8480 24.655.818,25 Parte 1 Fazenda Fazenda Campo Ribas do Rio 17 Campo 21216 Nova N/A Limpo Pardo - MS 1.929,6044 14.284.183,20 Limpo Fazenda Fazenda Lagoa Ribas do Rio 18 Lagoa 16417 Nova N/A Comprida Pardo - MS 1.075,2435 7.684.532,17 Comprida Fazenda Fazenda Andramil Ribas do Rio 19 15785 Nova N/A Andramil III III Pardo - MS 2.177,3675 16.346.402,55 Fazenda Nossa Fazenda Nossa Bandeirante - 20 18369 Nova N/A Senhora Senhora Aparecida MS 1.755,9413 11.234.559,58 Aparecida Fazenda Fazenda Modelo I Ribas do Rio 21 20202 Nova N/A Modelo - Parcela 1 Pardo - MS 2.611,0045 16.358.207,31 Fazenda Fazenda Modelo I Ribas do Rio 22 20203 Nova N/A Modelo - Parcela 2 Pardo - MS 1,7664 15.738,61 Fazenda Fazenda Modelo I Ribas do Rio 23 20204 Nova N/A Modelo - Parcela 3 Pardo - MS 1,3775 18.889,00 Fazenda Ribas do Rio 24 Fazenda Guarani 17507 Nova N/A Guarani Pardo - MS 230,6942 1.466.405,14 Fazenda Ribas do Rio 25 Fazenda Guarani 17508 Nova N/A Guarani Pardo - MS 2.520,0919 15.902.406,02 Fazenda Fazenda Retiro Ribas do Rio 26 Retiro Belo 20360 Nova N/A Belo Horizonte Pardo - MS 1.255,6779 8.452.293,20 Horizonte Fazenda Fazenda Aurora Ribas do Rio CJR ECV 27 Aurora Parte 12992 Parte I Pardo - MS 844,7296 6.136.695,40 Participações Nova I Fazenda Nossa Fazenda Senhora Aparecida Nossa Ribas do Rio 28 II - Área 17582 Nova N/A Senhora Pardo - MS 282,1150 2.619.418,90 Desmembrada - Aparecida II Parte 1 Fazenda Inec Ribas do Rio 29 Fazenda Inec II 21303 Nova N/A II Pardo - MS 808,8465 5.583.383,20 Fazenda Ribas do Rio 30 Fazenda Laluvi 21322 Nova N/A Laluvi Pardo - MS 633,9488 4.541.552,51 Fazenda Fazenda Ponte Ribas do Rio 31 1576 Nova N/A Ponte Alta Alta Pardo - MS 10.478,3345 74.835.049,39

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Fazenda Fazenda Santa Ribas do Rio 32 15777 Nova N/A Santa Luzia Luzia Pardo - MS 2.638,7084 19.013.487,47 Fazenda Estância Santa Rita Ribas do Rio Vicente de ECV 33 21320 Andramil de Cássia Pardo - MS 116,8945 884.093,76 Oliveira Neto Nova Fazenda Fazenda Andramil Ribas do Rio Vicente de ECV 34 21324 Andramil I Pardo - MS 102,0752 773.003,47 Oliveira Neto Nova Fazenda Ribas do Rio 35 Fazenda Floresta 21325 Nova N/A Andramil Pardo - MS 102,1223 773.356,58 Fazenda Fazenda Andramil Ribas do Rio Vicente de ECV 36 21344 Andramil II Pardo - MS 207,7745 1.565.431,13 Oliveira Neto Nova Fazenda Sta Ribas do Rio 37 Fazenda Sta Luzia 17399 Nova N/A Luzia Pardo - MS 5.293,2114 72.226.092,74 Durval Fazenda Sta Ribas do Rio 38 Fazenda Sta Luzia 6782 Garcia de N/A Luzia Pardo - MS 211,3898 2.887.049,24 Oliveira Fazenda Ribas do Rio 39 Fazenda Mateira 17605 Nova N/A Mateira Pardo - MS 330,9278 4.583.728,42 Fazenda Ribas do Rio 40 Fazenda Mateira 17618 Nova N/A Mateira Pardo - MS 305,6004 4.173.654,54 Fazenda Fazenda Irmão Ribas do Rio 41 Irmão 16728 Nova N/A Queiroz Pardo - MS 510,2602 6.962.938,23 Queiroz Fazenda Fazenda Durval Ribas do Rio ECV 42 Imaculada Imaculada 5098 Garcia de Pardo - MS 229,5512 3.131.249,73 Nova Conceição Conceição Oliveira Fazenda Dois Fazenda Dois Ribas do Rio 43 17133 Nova N/A Martelos Martelos Pardo - MS 1.595,1032 11.420.584,23 Fazenda Fazenda Santa Bandeirante - 44 Santa 16966 Nova N/A Monica MS 1.488,8598 16.335.809,22 Monica Fazenda Ribas do Rio 45 Fazenda Mariana 21406 Nova N/A Mariana Pardo - MS 2.459,3616 26.741.711,70

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Anexo 4.1.2(ii) Descrição dos imóveis da Comarca de Bandeirante/MS

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Fazenda N. Sra. Aparecida

(i) Imóvel objeto da matrícula de nº 18.369 do 1º Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Bandeirantes, Estado do Mato Grosso do Sul, assim descrito e caracterizado na supracitada matrícula:

“Uma gleba de terras sita no município de Jaraguari-MS, denominada “FAZENDA NOSSA SENHORA APARECIDA”, com área total de 1.755há9.413m² (hum mil setecentos cinquenta e cinco hectares nove mil e quatrocentos e treze metros quadrados), dentro da seguinte descrição perimetral: Inicia-se em um esticador de cerca de arame denominado CRO-V6003, situado na margem esquerda do Córrego Marimbondo, georreferenciado pelas coordenadas U.T.M. 780770.159 metros este e 7760424.304 metros Norte, referentes ao Meridiano Central 57º WGr, elipsoide SIRGAS 2000. Daí, segue confrontando pela margem esquerda do Córrego Marimbondo a montante, ao azimute plano de 149º08’53” e distância de 8.34 metros até ao vértice CRO- P2037 de coordenadas U.T.M. 780774,434 metros Este e 7760417.147 metros Norte, ao azimute plano de 138º42’28” e distância de 113.84 metros até ao vértice CRO- P2038 de coordenadas U.T.M. 780849.555 metros Este e 7760331.616 metros Norte, ao azimute plano de 169º 29’31” e distância de 24.90 metros até ao vértice CRO- P2039 de coordenadas U.T.M. 780854.095 metros Este e 7760307.137 metros Norte, ao azimute plano de 277º56’19” e distância de 42.97 metros até ao vértice CRO- P2040 de coordenadas U.T.M. 780811.536 metros Este e 7760313.072 metros Norte, ao azimute plano de 155º50’56” e distância de 45.79 metros até ao vértice CRO – P2041 de coordenadas U.T.M. 780830.272 metros Este e 7760271.287 metros Norte, ao azimute plano de 164º40’45” e distância de 66.84 metros até ao vértice CRO- P2042 de coordenadas U.T.M. 780847.933 metros Este e 7760206.823 metros Norte, ao azimute plano de 67º38’11” e distância de 110.48 metros até ao vértice CRO- P2044 de coordenadas U.T.M. 780950.099 metros Este e 7760248.856 metros Norte, ao azimute plano de 110º02’48” e distância de 21.92 metros até ao vértice CRO- P2045 de coordenadas U.T.M. 780970.687 metros Este e 7760241.344 metros Norte, ao azimute plano de 75º54’06” e distância de 40.41 metros até ao vértice CRO- P2046 de coordenadas U.T.M. 781009.883 metros Este e 7760251.188 metros Norte, ao azimute plano de 101º53’09” e distância de 55.29 metros até ao vértice CRO- P2047 de coordenadas U.T.M. 781063.986 metros Este e 7760239.801 metros Norte, ao azimute plano de 122º46’09” e distância de 50.04 metros até ao vértice CRO- P2048 de coordenadas U.T.M. 781106.060 metros Este e 7760212.718 metros Norte, ao azimute plano de 53º02’51” e distância de 22.88 metros até ao vértice CRO- P2049 de coordenadas U.T.M. 781124.346 metros Este e 7760226.474 metros Norte, ao azimute plano de 105º32’24”e distância de 66.21

188

metros até ao vértice CRO- P2051 de coordenadas U.T.M. 781188.141 metros Este e 7760208.734 metros Norte, ao azimute plano de 153º51’53” e distância de 98.92 metros até ao vértice CRO- P2053 de coordenadas U.T.M. 781231.716 metros Este e 7760119.925 metros Norte, ao azimute plano de 161º03’91” e distância de 47,34 metros até ao vértice CRO- P2054 de coordenadas U.T.M. 781247.005 metros Este e 7760075.118 metros Norte, ao azimute plano de 109º18’29” e distância de 51.93 metros até ao vértice CRO- P2055 de coordenadas U.T.M. 781296.12 metros Este e 7760057.948 metros Norte, ao azimute plano de 134º50’27” e distância de 74.78 metros até ao vértice CRO- P2056 de coordenadas U.T.M. 781349.039 metros Norte, ao azimute plano de 76º14’15” e distância de 26.06 metros até ao vértice CRO- P2057 de coordenadas U.T.M. 781374.346 metros Este e 7760011.414 metros Norte, ao azimute plano de 127º40’08” e distância de 24.82 metros até ao vértice CRO- P2058 de coordenadas U.T.M. 781393.991 metros Este e 7759996.248 metros Norte, ao azimute plano de 80º50’13” e distância de 93.47 metros até ao vértice CRO- P2060 de coordenadas U.TM. 781486.272 metros Este e 7760011.133 metros Norte, ao azimute plano de 159º31’02” e distância de 51.03 metros até ao vértice CRO- P2061 de coordenadas U.T.M. 781504.129 metros Este e 7759963.328 metros Norte, ao azimute plano de 110º05’38” e distância de 46.19 metros até ao vértice CRO- P2062 de coordenadas U.T.M. 781547.507 metros Este e 7759947.459 metros Norte, ao azimute plano de 59º58’25” e distância de 36.25 metros até ao vértice CRO- P2063 de coordenadas U.T.M. 781578.891 metros Este e 7759965.598 metros Norte, ao azimute plano de 137º39’12” e distância de 56.70 metros até ao vértice CRO- P2064 de coordenadas U.T.M. 78167.086 metros Este e 7759923.691 metros Norte, ao azimute plano de 73º57’29” e distância de 55.85 metros até ao vértice CRO- P2065 de coordenadas U.T.M. 781670.763 metros Este e 7759939.126 metros Norte, ao azimute plano de 104º23’18” e distância de 41.52 metros até ao vértice CRO- P2066 de coordenadas U.T.M. 781710.984 metros Este e 7759928.807 metros Norte, ao azimute plano de 172º27’17” e distância de 49.31 metros até ao vértice CRO- P2067 de coordenadas U.T.M. 781717.459 metros Este e 7759879.923 metros Norte, ao azimute plano de 149º42’04” e distância de 82.49 metros até ao vértice CRO- P2068 de coordenadas U.T.M. 781759.078 metros Este e 7759808.696 metros Norte, ao azimute plano de 111º26’38” e distância de 88.05 metros até ao vértice CRO- P2069 de coordenadas U.T.M. 781841.037 metros Este e 7759776.505 metros Norte, ao azimute plano de 41º24’13” e distância de 60.11 metros até ao vértice CRO- P2070 de coordenadas U.T.M. 781880.792 metros este e 7759821.593 metros Norte, ao azimute plano de 81º40’23” e distância de 33.32 metros até ao vértice CRO – P2071 de coordenadas U.T.M. 781913.762 metros Este e 7759826.419 metros Norte, ao azimute plano de 188º56’22” e distância de 67.92 metros ao vértice CRO- P2072 de coordenadas U.T.M. 781903.208 metros Este e 7759759.319 metros Norte, ao

189

azimute plano de 158º29’27” e distância de 30.30 metros até ao vértice CRO- P2073 de coordenadas U.T.M. 781914.316 metros Este e 7759731.132 metros Norte, ao azimute plano de 61º36’26” e distância de 66.97 metros até ao vértice CRO- P2074 de coordenadas U.T.M. 781973.231 metros Este e 7759762.978 metros Norte, ao azimute plano de 108º18’56” e distância de 69.70 metros até ao vértice CRO- P2075 de coordenadas U.T.M. 782039.396 metros Este e 7759741.076 metros Norte, ao azimute plano de 37º56’58” e distância de 82.32 metros até ao vértice CRO- P2076 de coordenadas U.T.M. 782090.022 metros Este e 7759805.991 metros Norte, ao azimute plano de 94º40’44” e distância de 169.78 metros até ao vértice CRO- P2077 de coordenadas U.T.M. 782259.232 metros Este e 7759792.142 metros Norte, ao azimute plano de 112º27’12” e distância de 174.86 metros até ao vértice CRO- P2078 de coordenadas U.T.M. 782420.839 metros Este e 7759725.356 metros Norte, ao azimute plano de 180º33’25” e distância de 66.52 metros até ao vértice CRO- P2079 de coordenadas U.T.M.782420.193 metros Este e 7759658.843 metros Norte, ao azimute plano de 76º05’23” e distância de 104.56 metros até ao vértice CRO- P2080 de coordenadas U.T.M. 782521.685 metros Este e 7759683.980 metros Norte, ao azimute plano de 120º07’01” e distância de 33.17 metros até ao vértice CRO- P2081 de coordenadas U.T.M. 782550.376 metros Este e 7759667.337 metros Norte, ao azimute plano de 121º58’42” e distância de 68.44 metros até ao vértice CRO- P2082 de coordenadas U.T.M. 782608.430 metros Este e 7759631.091 metros Norte, ao azimute plano de 95º29’31” e distância de 71.36 metros até ao vértice CRO- P2083 de coordenadas U.T.M. 782679.465 metros Este e 7759624.261 metros Norte, ao azimute plano de 119º11’02” e distância de 28.80 metros até ao vértice CRO- P2084 de coordenadas U.T.M. 782704.613 metros Este e 7759610.216 metros Norte, ao azimute plano de 79º30’10” e distância de 63.37 metros até ao vértice CRO- P2085 de coordenadas U.T.M. 782766.920 metros Este e 7759621.760 metros Norte, ao azimute plano de 83º30’58” e distância de 45.85 metros até ao vértice CRO- P2086 de coordenadas U.T.M. 782812.480 metros Este e 7759626.938 metros Norte, ao azimute plano de 69º03’04” e distância de 29.19metros até ao vértice CRO- P2087 de coordenadas U.T.M. 782839.744 metros Este e 7759637.376 metros Norte, ao azimute plano de 149º19’40” e distância de 40.77 metros até ao vértice CRO- P2088 de coordenadas U.T.M. 782860.543 metros Este e 7759602.308 metros Norte, ao azimute plano de 113º39’37” e distância de 35.68 metros até ao vértice CRO – P2089 de coordenadas U.T.M. 782893.221 metros Este e 7759587.990 metros Norte, ao azimute plano de 167º38’37” e distância de 50.31 metros até ao vértice CRO- P2090 de coordenadas U.T.M. 782903.987 metros Este e 7759538.843 metros Norte, ao azimute plano de 98º58’10” e distância de 158.24 metros até ao vértice CRO – P2091 de coordenadas U.T.M. 783060.292 metros Este e 7759514.172 metros Norte, ao azimute plano de 167º23’31” e distância de 43.40 metros até ao vértice CRO – P2092

190

de coordenadas U.T.M. 783069.766 metros Este e 7759471.814 metros Norte, ao azimute plano de 126º49’12” e distância de 63.76 metros até ao vértice CRO – P2093 de coordenadas U.T.M. 783120.810 metros Este e 7759433.601 metros Norte, ao azimute plano de 98º25’17” e distância de 35.44 metros até ao vértice CRO- P2094 de coordenadas U.T.M. 783155.864 metros Este e 7759428.411 metros Norte, ao azimute plano de 63º26’03” e distância de 58.04 metros até ao vértice CRO – P2095 de coordenadas U.T.M. 783207.777 metros Este e 7759454.368 metros Norte, ao azimute plano de 131º44’17” e distância de 72.12 metros até ao vértice CRO – P2096 de coordenadas U.T.M. 783261.595 metros Este e 7759406.354 metros Norte, ao azimute plano de 112º53’46” e distância de 41.25 metros até ao vértice CRO- P2097 de coordenadas U.T.M. 783299.599 metros Este e 7759390.303 metros Norte, ao azimute plano de 81º21’51” e distância de 55.90 metros até ao vértice CRO- P2098 de coordenadas U.T.M. 783354.870 metros Este e 7759398.698 metros Norte, ao azimute plano de 65º58’37” e distância de 37.31 metros até ao vértice CRO- P2099 de coordenadas U.T.M. 783388.946 metros Este e 7759413.886 metros Norte, ao azimute de 107º23’41” e distância de 37.38 metros até ao vértice CRO- P2100 de coordenadas U.T.M. 783424.617 metros Este e 7759402.711 metros Norte, ao azimute plano de 142º10’16” e distância de 15.68 metros até ao vértice CRO- P2101 de coordenadas U.T.M. 783434.231 metros Este e 7759390.330 metros Norte, ao azimute plano de 87º17’17” e distância de 37.90 metros até ao vértice CRO- P2102 de coordenadas U.T.M. 783472.093 metros Este e 7759392.123 metros Norte, ao azimute plano de 156º24’13” e distância de 106.78 metros até ao vértice CRO- P2103 de coordenadas U.T.M. 783514.837 metros Este e 7759294.269 metros Norte, ao azimute plano de 148º50’12” e distância de 80.29 metros até ao vértice CRO- P2104 de coordenadas U.T.M. 783556.386 metros Este e 7759225.564 metros Norte, ao azimute plano de 79º18’07” e distância de 57.16 metros até ao vértice CRO- P2105 de coordenadas U.T.M. 783612.557 metros Este e 7759236.175 metros Norte, ao azimute plano de 53º53’03” e distância de 36.48 metros até ao vértice CRO- P2106 de coordenadas U.T.M. 783642.029 metros Este e 7759257.679 metros Norte, ao azimute plano de 190º26’59” e distância de 37.28 metros até ao vértice CRO- P2107 de coordenadas U.T.M. 783635.268 metros Este e 7759221.022 metros Norte, ao azimute plano de 120º33’52” e distância de 35.05 metros até ao vértice CRO- P2108 de coordenadas U.T.M. 783665.449 metros Este e 7759203.199 metros Norte, ao azimute plano de 52º25’04” e distância de 85.18 metros até ao vértice CRO- P2109 de coordenadas U.T.M. 783732.951 metros este e 7759255.149 metros Norte, ao azimute plano de 42º47’28” e distância de 94.79 metros até ao vértice CRO- P2112 de coordenadas U.T.M. 783797.345 metros Este e 7759324.710 metros Norte, ao azimute plano de 135º27’16” e distância de 48.50 metros até ao vértice CRO- P2113 de coordenadas U.T.M. 783831.367 metros Este e 7759290.144 metros Norte, ao

191

azimute plano de 171º16’37” e distância de 40.08 metros até ao vértice CRO- P2114 de coordenadas U.T.M. 783837.446 metros Este e 7759250.527 metros Norte, ao azimute plano de 131º44’06” e distância de 54.39 metros até ao vértice CRO- P2115 de coordenadas U.T.M. 783878.034 metros Este e 7759214.320 metros Norte, ao azimute plano de 38º02’44” e distância de 57.85 metros até ao vértice CRO- P2116 de coordenadas U.T.M. 783913.688 metros Este e 7759259.881 metros Norte, ao azimute plano de 102º12’45” e distância de 98.83 metros até ao vértice CRO- P2117 de coordenadas U.T.M. 784010.283 metros Este e 7759238.975 metros Norte, ao azimute plano de 92º25’36” e distância de 109.62 metros até ao vértice CRO- P2118 de coordenadas U.T.M. 784119.800 metros Este e 7759234.333 metros Norte, ao azimute plano de 109º52’36” e distância de 44.69 metros até ao vértice CRO- P2119 de coordenadas U.T.M. 784161.824 metros Este e 7759219.140 metros Norte, ao azimute plano de 93º46’39” e distância de 98.83 metros até ao vértice CRO- P2120 de coordenadas U.T.M. 784260.443 metros Este e 7759212.629 metros Norte, ao azimute plano de 126º02’36” e distância de 40.49 metros até ao vértice CRO- P2121 de coordenadas U.T.M. 784293.180 metros Este e 7759188.806 metros Norte, ao azimute plano de 80º30’46” e distância de 51.15 metros até ao vértice CRO- P2122 de coordenadas U.T.M. 784343.632 metros Este e 7759197.237 metros Norte, ao azimute plano de 111º42’19” e distância de 22.76 metros até ao vértice CRO- P2123 de coordenadas U.T.M. 784364.783 metros Este e 7759188.818 metros Norte, ao azimute plano de 184º53’24” e distância de 33.58 metros até ao vértice CRO- P2124 de coordenadas U.T.M. 784361.920 metros Este e 7759155.361 metros Norte, ao azimute plano de 128º48’12” e distância de 33.30 metros até ao vértice CRO- P2125 de coordenadas U.T.M. 784387.868 metros Este e 7759134.496 metros Norte, ao azimute plano de 101º57’59” e distância de 32.25 metros até ao vértice CRO- P2126 de coordenadas U.T.M. 784419.417 metros Este e 7759127.809 metros Norte, ao azimute plano de 157º28’25” e distância de 47.65 metros até ao vértice CRO- P2127 de coordenadas U.T.M. 784437.674 metros Este e 7759083.792 metros Norte, ao azimute plano de 129º19’06” e distância de 81.43 metros até ao vértice CRO- P2128 de coordenadas U.T.M. 784500.672 metros Este e 7759032.195 metros Norte, ao azimute plano de 252º04’38” e distância de 27.69 metros até ao vértice CRO- P2129 de coordenadas U.T.M. 784474.325 metros Este e 7759023.674 metros Norte, ao azimute plano de 183º47’19” e distância de 24.81 metros até ao vértice CRO- P2130 de coordenadas U.T.M. 784472.686 metros Este e 7758998.920 metros Norte, ao azimute plano de 92º46’03” e distância de 52.31 metros até ao vértice CRO- P2131 de coordenadas U.T.M. 784524.934 metros Este e 7758996.395 metros Norte, ao azimute plano de 209º48’28” e distância de 46.12 metros até ao vértice CRO- P2132 de coordenadas U.T.M. 784502.007 metros Este e 7758956.375 metros Norte, ao azimute plano de 158º01’37” e distância de 59.92 metros até ao vértice CRO- P2133

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de coordenadas U.T.M. 784524.429 metros Este e 7758900.803 metros Norte, ao azimute plano de 179º29’10” e distância de 66.23 metros até ao vértice CRO- P2134 de coordenadas U.T.M. 784525.023 metros Este e 7758834.572 metros Norte, ao azimute plano de 131º50’21” e distância de 35.07 metros até ao vértice CRO- P2135 de coordenadas U.T.M. 784551.153 metros Este e 7758811.177 metros Norte, ao azimute plano de 61º55’43” e distância de 50.98 metros até ao vértice CRO- P2136 de coordenadas U.T.M. 784596.133 metros Este e 7758835.165 metros Norte, ao azimute plano de 97º34’57” e distância de 66.12 metros até ao vértice CRO- P2137 de coordenadas U.T.M. 784661.677 metros Este e 7758826.440 metros Norte, ao azimute plano de 140º49’31” e distância de 55.34 metros até ao vértice CRO- P2139 de coordenadas U.T.M. 784696.636 metros Este e 7758783.537 metros Norte, ao azimute plano de 138º07’22” e distância de 44.02 metros até ao vértice CRO- P2140 de coordenadas U.T.M. 784726.022 metros Este e 7758750.759 metros Norte, ao azimute plano de 115º32’31” e distância de 54.12 metros até ao vértice CRO- P2141 de coordenadas U.T.M. 784774.856 metros Este e 7758727.423 metros Norte, ao azimute plano de 175º56’33” e distância de 70.69 metros até ao vértice CRO- P2142 de coordenadas U.T.M. 784779.858 metros Este e 7758656.908 metros Norte, ao azimute plano de 154º18’35” e distância de 89.91 metros até ao vértice CRO- P2143 de coordenadas U.T.M. 784818.834 metros Este e 7758575.885 metros Norte, ao azimute plano de 253º46’25” e distância de 57.96 metros até ao vértice CRO- P2144 de coordenadas U.T.M. 784763.182 metros Este e 7758559.689 metros Norte, ao azimute plano de 239º42’03” e distância de 75.33 metros até ao vértice CRO- P2145 de coordenadas U.T.M. 784698.139 metros Este e 7758521.682 metros Norte, ao azimute plano de 158º57’11” e distância de 82.67 metros até ao vértice CRO- P2147 de coordenadas U.T.M. 784727.830 metros Este e 7758444.523 metros Norte, ao azimute plano de 142º09’23” e distância de 89.88 metros até ao vértice CRO- P2148 de coordenadas U.T.M. 784782.970 metros Este e 7758373.549 metros Norte, ao azimute plano de 179º59’21” e distância de 53.86 metros até ao vértice CRO- P2149 de coordenadas U.T.M. 784782.980 metros Este e 7758319.689 metros Norte, ao azimute plano de 137º20’16” e distância de 46.57 metros até ao vértice CRO- P2150 de coordenadas U.T.M. 784814.539 metros Este e 7758285.444 metros Norte, ao azimute plano de 214º15’23” e distância de 35.40 metros até ao vértice CRO- P2151 de coordenadas U.T.M. 784794.611 metros Este e 7758256.183 metros Norte, ao azimute plano de 167º06’00” e distância de 42.21 metros até ao vértice CRO- P2152 de coordenadas U.T.M. 784804.033 metros Este e 7758215.041 metros Norte, ao azimute plano de 144º51’50” e distância de 59.38 metros até ao vértice CRO- P2153 de coordenadas U.T.M. 784838.207 metros Este e 7758166.483 metros Norte, ao azimute de 172º44’17” e distância de 67.52 metros até ao vértice CRO- P2154 de coordenadas U.T.M. 784846.742 metros Este e 7758099.501 metros Norte, ao

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azimute plano de 67º44’48” e distância de 58.50 metros até ao vértice CRO- P2155 de coordenadas U.T.M. 784900.885 metros Este e 7758121.656 metros Norte, ao azimute plano de 85º13’23” e distância de 105.95 metros até ao vértice CRO- P2156 de coordenadas U.T.M. 785006.469 metros Este e 7758130.479 metros Norte, ao azimute plano de 101º07’40” e distância de 66.45 metros até ao vértice CRO- P2157 de coordenadas U.T.M. 785071.669 metros Este e 7758117.655 metros Norte, ao azimute plano de 129º52’12” e distância de 53.54 metros até ao vértice CRO- P2158 de coordenadas U.T.M. 785112.762 metros Este e 7758083.332 metros Norte, ao azimute plano de 164º18’10” e distância de 45.64 metros até ao vértice CRO- P2159 de coordenadas U.T.M. 785125.110 metros Este e 7758039.395 metros Norte, ao azimute plano de 213º39’36” e distância de 38.24 metros até ao vértice CRO- P2160 de coordenadas U.T.M. 785103.915 metros Este e 7758007.567 metros Norte, ao azimute plano de 144º52’29” e distância de 23.30 metros até ao vértice CRO0 P2161 de coordenadas U.T.M. 785117.320 metros Este e 7757988.512 metros Norte, ao azimute plano de 110º41’04” e distância de 59.90 metros até ao vértice CRO- P2162 de coordenadas U.T.M. 785173.360 metros Este e 7757967.354 metros Norte, ao azimute plano de 127º32’35” e distância de 21.81 metros até ao vértice CRO- P2163 de coordenadas U.T.M. 785190.653 metros Este e 7757954.064 metros Norte, ao azimute plano de 197º05’02” e distância de 44.03 metros até ao vértice CRO- P2164 de coordenadas U.T.M. 785177.717 metros Este e 7757911.974 metros Norte, ao azimute plano de 105º48’53” e distância de 114.49 metros até ao vértice CRO- P2165 de coordenadas U.T.M. 785287.872 metros Este e 7757880.773 metros Norte, ao azimute plano de 107º32’03” e distância de 129.38 metros até ao vértice CRO- P2167 de coordenadas U.T.M. 785411.240 metros Este e 7757841.794 metros Norte, ao azimute plano de 152º13’47” e distância de 68.70 metros até ao vértice CRO- P2168 de coordenadas U.T.M. 785443.248 metros Este e 7757781.011 metros Norte, ao azimute plano de 137º32’45” e distância de 72.24 metros até ao vértice CRO- P2169 de coordenadas U.T.M. 785492.009 metros Este e 7757727.712 metros Norte, ao azimute plano de 181º07’39” e distância de 47.73 metros até ao vértice CRO- P2170 de coordenadas U.T.M. 785491.070 metros Este e 7757679.990 metros Norte, ao azimute plano de 264º34’00” e distância de 40.24 metros até ao vértice CRO- P2171 de coordenadas U.T.M. 785451.014 metros Este e 7757676.180 metros Norte, ao azimute plano de 165º47’02” e distância de 38.97 metros até ao vértice CRO- P2172 de coordenadas U.T.M. 785460.584 metros Este e 7757638.405 metros Norte, ao azimute plano de 131º59’34” e distância de 82.89 metros até ao vértice CRO- P2173 de coordenadas U.T.M. 785522.189 metros Este e 7757582.950 metros Norte, ao azimute plano de 139º58’37” e distância de 24.61 metros até ao vértice CRO- P2166 de coordenadas U.T.M. 785538.017 metros Este e 7757564.101 metros Norte, ao azimute plano de 114º15’30” e distância de 39.23 metros até ao vértice CRO- P2174,

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Situado na Barra do Córrego Marimbondo com o Córrego da Estrada, de coordenadas U.T.M. 785573.779 metros Este e 7757547.986 metros Norte. Daí, segue confrontando pela margem esquerda do Córrego da Estrada a montante, ao azimute plano de 260º11’56” e distância de 59.24 metros até ao vértice CRO- P2175 de coordenadas U.T.M. 785515.403 metros Este e 7757537.901 metros Norte, ao azimute plano de 230º17’50” e distância de 73.13 metros até ao vértice CRO- P2176 de coordenadas U.T.M. 785459.140 metros Este e 7757491.186 metros Norte, ao azimute plano de 204º01’47” e distância 58.40 metros até ao vértice CRO- P2177 de coordenadas U.T.M. 785435.359 metros Este e 7757437.847 metros Norte ao azimute plano de 207º27’35” e distância de 77.30 metros até ao vértice CRO- P2178 de coordenadas U.T.M. 785399.714 metros Este e 7757369.256 metros Norte, ao azimute plano de 206º43’22” e distância de 41.42 metros até ao vértice CRO- P2179 de coordenadas U.T.M. 785381.088 metros Este e 7757332.259 metros Norte, ao azimute plano de 213º18’30” e distância de 100.11 metros até ao vértice CRO- P2180 de coordenadas U.T.M. 785326.111 metros Este e 7757248.591 metros Norte, ao azimute plano de 219º36’19” e distância de 56.61 metros até ao vértice CRO- P2181 de coordenadas U.T.M. 785290.025 metros Este e 7757204.979 metros Norte, ao azimute plano de 205º52’15” e distância de 99.12 metros até ao vértice CRO- V6004 de coordenadas U.T.M. 785246.773 metros Este e 7757115.789 metros Norte, ao azimute plano de 207º20’59” e distância de 125.08 metros até ao vértice CRO- V6005 de coordenadas U.T.M. 785189.308 metros Este e 7757004.690 metros Norte, ao azimute plano de 202º14’59” e distância de 118.00 metros até ao vértice CRO- P2182 de coordenadas U.T.M. 785144.629 metros Este e 7756895.480 metros Norte, ao azimute plano de 231º49’09” e distância de 30.12 metros até ao vértice CRO- V6006 de coordenadas U.T.M. 785120.952 metros Este e 7756876.860 metros Norte, ao azimute plano de 213º43’01” e distância de 76.55 metros até ao vértice CRO- P2183 de coordenadas U.T.M. 785078.461 metros Este e 7756813.189 metros Norte, ao azimute plano de 221º45’27” e distância de 70.47 metros até ao vértice CRO-V6007 de coordenadas U.T.M. 785031.527 metros Este e 7756760.617 metros Norte, ao azimute plano de 197º28’29” e distância de 21.26 metros até ao vértice CRO- P2184 de coordenadas U.T.M. 785025.142 metros Este e 7756740.334 metros Norte, ao azimute plano de 205º30’18” e distância de 68.64 metros até ao vértice CRO- P2185 de coordenadas U.T.M. 784995.588 metros Este e 7756678.387 metros Norte, ao azimute plano de 218º22’38” e distância de 106.69 metros até ao vértice CRO-V6008 de coordenadas U.T.M.784929.349 metros Este e 7756594.747 metros Norte, ao azimute plano de 204º41’27” e distância de 44.15 metros até ao vértice CRO-V6009 de coordenadas U.T.M. 784910.907 metros Este e 7756554.634 metros Norte, ao azimute plano de 209º44’14” e distância de 109.55 metros até ao vértice CRO-V6010 de coordenadas U.T.M. 784856.566 metros Este e 7756459.506 metros Norte, ao

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azimute plano de 198º55’25” e distância de 70.75 metros até ao vértice CRO- P2186 de coordenadas U.T.M. 784833.622 metros Este e 7756392.584 metros Norte, ao azimute plano de205º36’03” e distância de 126.95 metros até ao vértice CRO- P2187 de coordenadas U.T.M. 784778.769 metros Este e 7756278.101 metros Norte, ao azimute plano de 211º11’33” e distância de 213.90 metros até ao vértice CRO- P2188 de coordenadas U.T.M. 784667.988 metros Este e 7756095.127 metros Norte, ao azimute plano de 207º45’54” e distância de 171.39 metros até ao vértice CRO- V6011 de coordenadas U.T.M. 784588.103 metros Este e 7755943.495 metros Norte, ao azimute plano de 216º38’39” e distância de 96.56 metros até ao vértice CRO- V6012 de coordenadas U.T.M. 784530.474 metros Este e 7755866.020 metros Norte, ao azimute plano de 224º23’23” e distância de 178.07 metros até ao vértice CRO- V6013 de coordenadas U.T.M. 784405.904 metros Este e 7755738.768 metros Norte, ao azimute plano de 213º19’15” e distância de 88.55 metros até ao vértice AFW M 2598, situado na margem esquerda do Córrego da Estrada, de coordenadas U.T.M. 784357.261 metros Este e 7755664.775 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de JOEL AMARO MASCARENHAS (FAZENDA SANTA FÁTIMA), ao azimute plano de 228º55’31” e distância de 16.93 metros até ao vértice AFW M 2599 de coordenadas U.T.M. 784344.498 metros Este e 7755653.651 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de JOEL AMARO MASCARENHAS (FAZENDA SANTA FÁTIMA), ao azimute plano de 227º17’38” e distância de 17.21 metros até ao vértice AFW M 2597 de coordenadas U.T.M. 784331.854 metros Este e 7755641.981 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de JOEL AMARO MASCARENHAS (FAZENDA SANTA FÁTIMA), ao azimute plano de 229º09’50” e distância de 753.89 metros até ao vértice AFW M 2596 de coordenadas U.T.M. 783761.474 metros Este e 7755149.016 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de Sylvio Mendes Amado (FAZENDA YTURU), ao azimute plano de 312º20’07” e distância de 348.86 metros até ao vértice CRO M 1825 de coordenadas U.T.M. 783503.593 metros Este e 7755383.961 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de Sylvio Mendes Amado (FAZENDA YTURU), ao azimute plano de 261º30’33” e distância de 692.80 metros até ao vértice CRO M 1824 de coordenadas U.T.M. 782818.382 metros Este e 7755281.668 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de Sylvio Mendes Amado (FAZENDA YTURU), ao azimute plano de 296º05’41” e distância de 53.81 metros até ao vértice AAK M 1718 de coordenadas U.T.M. 782770.055 metros Este e 7755305.338 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de Ronaldo Sampaio Ferreira (Fazenda Perdizes), ao azimute plano de 295º35’27” e distância de 375.18 metros até ao vértice AAK M 1717 de coordenadas U.T.M. 782431.680 metros Este e 7755467.394 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de Ronaldo Sampaio Ferreira (Fazenda Perdizes), ao azimute plano de 295º53’59” e distância de 1707.83 metros até ao vértice AAK- M

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1716 de coordenadas U.T.M. 780895.388 metros Este e 7756213.369 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de Ronaldo Sampaio Ferreira (Fazenda Perdizes), ao azimute plano de 40º23’03” e distância de 763.64 metros até ao vértice CRO M 1823 de coordenadas U.T.M. 781390.159 metros Este e 7756795.050 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de Ronaldo Sampaio Ferreira (Fazenda Perdizes), ao azimute plano de 301º38’18” e distância de 1575.47 metros até ao vértice CRO M 1822 de coordenadas U.T.M. 780048.841 metros Este e 7757621.468 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de LAERTE AMILCAR VIEIRA VELASQUES (FAZENDA CABECEIRA DO PONTAL), ao azimute plano de 26º11’18” e distância de 1002.86 metros até ao vértice CRO M 1821 de coordenadas U.T.M. 780491.426 metros Este e 7758521.379 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de LAERTE AMILCAR VIEIRA VELASQUES (FAZENDA CABECEIRA DO PONTAL), ao azimute plano de 259º56’19” e distância de 441.48 metros até ao vértice CRO M 1820 de coordenadas U.T.M. 780056.731 metros Este e 7758444.251 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de VALDIR DA COSTA GUIMARÃES (FAZENDA MONTE ALTO), ao azimute plano de 19º48’05” e distância de 900.78 metros até ao vértice CRO M 1819 de coordenadas U.T.M. 780361.879 metros Este e 7759291.770 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de VALDIR DA COSTA GUIMARÃES (FAZENDA MONTE ALTO), ao azimute plano de 19º38’37” e distância de 35.32 metros até ao vértice CRO M 1926 de coordenadas U.T.M. 780373.751 metros Este e 7759325.032 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de VALDIR DA COSTA GUIMARÃES (FAZENDA MONTE ALTO), ao azimute plano de 19º49’47” e distância de 1151.26 metros até ao vértice CRO M 1827 de coordenadas U.T.M. 780764.291 metros Este e 7760408.032 metros Norte. Daí, segue confrontando com Terras de VALDIR DA COSTA GUIMARÃES (FAZENDA MONTE ALTO), ao azimute plano de 19º49’47” e distância de 17.30 metros até ao vértice CRO-V6003 de coordenadas U.T.M. 780770.159 metros Este e 7760424.304 metros Norte, inicial desta descrição, onde fechou-se este perímetro com 19.739,3884 metros, resultando a área com 1.755,9413 hectares. Todas as coordenadas aqui descritas estão georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, a partir dos Marcos Geodésicos da RBMC, pertencentes ao IBGE: CAMPO GRANDE/MS, de coordenadas E = 756645,799 m e N = 7737844,946 m, referenciadas no Meridiano Central 57º WGr; e Presidente Prudente/SP de coordenadas E = 457915.964 m e N = 7553888.221 m; referenciadas ao Meridiano Central 51º WGr; representadas no sistema UTM, tendo como o datum o SIRGAS 2000.Os azimutes, distâncias, área e perímetro foram calculados no plano de projeção UTM.”

Título Aquisitivo: O referido imóvel foi adquirido por Nova Propriedades Rurais e Participações S.A., através de escritura de compra e venda lavrada em 08 de fevereiro

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de 2019, pelo 4º Serviço Notarial e de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Três Lagoas-MS (Livro 115, fls. 005/011), devidamente registrada sob o nº R.08 de 09/05/2019 da referida matrícula.

Cadastro/Valor Total do Imóvel (DITR 2019): O referido imóvel encontra-se cadastrado perante o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA sob Código do Imóvel Rural nº 911.046.006.467-0, Número CCIR: 20620525180; Área Total (ha): 1.755,9413, Módulo Rural (ha) 30,2304; Número de Módulos Rurais: 43,66; Módulo Fiscal (ha): Não informado; Número de Módulos Fiscais: 50,1697, Fração Mínima de Parcelamento (ha): 2,00, devidamente inscrito perante Receita Federal do Brasil sob NIRF nº 7.875.605-7, com Valor Total de Imóvel de R$ 18.780.000,00 (dezoito milhões e setecentos e oitenta mil reais), conforme DITR 2019

CAR – Cadastro Ambiental Rural: Imóvel cadastrado sob nº CARMS0000911 com as seguintes informações: (a) Área total documentada do imóvel (ha): 1.755,9413; (b) Área total calculada do imóvel (ha): 1.755,9415; (c) Remanescente de Vegetação Nativa (ha): 462,2229; (d) APP (ha): 84,1298; (e) Área de Uso Restrito (ha): 136,5226; (f) Área de Reserva Legal Exigida (ha): 351,1883; (g) Área de Reserva Legal Existente: Não informado; (h) Área Proposta de Reserva Legal (ha): 67,8595; e (i) Área de Reserva Legal em Condomínio: Não informado.

Georreferenciamento: Memorial descritivo do imóvel referente à descrição georreferenciada com certificação do INCRA sob os códigos de nº 161.004.000.019-38 de 07/04/2010.

Ônus/Gravames: constam as seguintes averbações e registros: (i) 20% de reserva legal sobre o imóvel (averbada sob nº 02/18.369, Livro 02, em 29/06/2010); (ii) Termo de Compromisso para Comprovação ou Constituição de Reserva Legal – TCC n° 00658/2010 de 27/07/2010, onde o proprietário firmou o compromisso de apresentar a documentação comprobatória da Reserva Legal do Imóvel dentro do prazo de 18 (dezoito) meses, conforme Av. n°05 de 20/09/2010; e (iii) Constituição de Hipoteca de Primeiro Grau, objetivando 45% (quarenta e cinco por cento) do imóvel, outorgada por José Munhoz Moya e Ana Maria de Souza Munhoz em favor de Fibria-MS Celulose Sul Mato-Grossensse Ltda., referente à dívida no valor de R$ 4.284.000,00, nos termos da Escritura Pública de Constituição de Hipoteca lavrada em 20/12/2011 pelo 21° Tabelionato de Notas de São Paulo/SP (Livro n° 3327, fls. 061/075) (registrada sob o nº 06/18.369 de 19/01/2012).

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Fazenda Santa Mônica

Imóvel objeto da matrícula de nº 16.966 do Cartório do 1º Serviço Registral e Tabelionato de Protestos da Comarca de Bandeirantes, Estado do Mato Grosso do Sul, assim descrito e caracterizado na supracitada matrícula:

“Uma Gleba de terras situado no município de Jaraguai-MS, denominada ‘FAZENDA SANTA MÔNICA’, com área de 1.488ha 8.598m² (um mil e quatrocentos e oitenta e oito hectares e oito mil quinhentos e noventa e oito metros quadrados), dentro da seguinte descrição perimetral: Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice AAC-M- T895, de coordenadas N 7.755.218,60m e E 187.208,12m, situado em comum com Terras da Fazenda Zinco – Área Desmembrada, de Jorge Luiz Becker; deste segue confrontando com a Fazenda Zinco – Área Desmembrada, com o seguinte azimute e distância: 59°07’34” e 185,74m até o vértice AAC-P-Z084, de coordenadas N 7.755.313,91m e E 187.367,54m, situado na divisa da Fazenda Zinco – Área Desmembrada e junto à margem direita do Ribeirão do Cervo; deste, segue junto à margem direita do referido Ribeirão, à jusante, com os seguintes azimutes e distâncias: 50°27’33” e 39,74m até o vértice AAC-P-Z085, de coordenadas N 7.755.339,21m e E 187.398,19m; 323°11’32” e 106,00m até o vértice AAC-P-Z086, de coordenadas N 7.755.424,08m e E 187.334,68m; 27º09’57” e 73,73m até o vértice AAC-P-Z087 de coordenadas N 7.755.489,67m e E 187.368,34m; 7°49’28”e 81,06m até o vértice AAC-P-Z088, de coordenadas N 7.755.569,98m e E 187.379,38m; 58°23’52” e 105,38m até o vértice AAC-P-Z089, de coordenadas N 7.755.625,21m e E 187.469,13m; 92°00’44” e 98,87m até o vértice AAC-P-Z090, de coordenadas N 7.755.621,74m e E 187.567,95m; 136°17’38” e 47,89m até o vértice AAC-P-Z091, de coordenadas N 7.755.587,12m e E 187.601,04m; 148°18’50” e 108,32m até o vértice AAC-P-Z092, de coordenadas N 7.755.494,94m e E 187.657,93m; 114°51’57” e 144,37m até o vértice AAC-P-Z093, de coordenadas N 7.755.434,23m e E 187.788,92m; 100°49’17” e 141,23m até o vértice AAC-P-Z094, de coordenadas N 7.755.407,72m e E 187.927,64m; 105°22’28” e 102,76m até o vértice AAC-P-Z095, de coordenadas N 7.755.380,47m e E 188.026,73m; 99°40’08” e 131,85m até o vértice AAC-P-Z096, de coordenadas N 7.755.358,33m e E 188.156,70m; 111°46’27” e 47,96m até o vértice AAC-P-Z097, de coordenadas N 7.755.340,54m e E 188.201,24m; 171°26’23” e 60,64m até o vértice AAC-P-Z098, de coordenadas N 7.755.280,58m e E 188.210,26m; 218°42’14” e 179,86m até o vértice AAC-P-Z99, de coordenadas N 7.755.140,22m e E 188.097,80m; 222°50’16” e 62,29m até o vértice AAC-P-Z100, de coordenadas N 7.755.094,54m e E 188.055,44m; 156°59’47” e 97,79m até o vértice AAC-P-Z101, de coordenadas N 7.755.004,53m e E

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188.093,66m; 44°11’04” e 131,32m até o vértice AAC-P-Z102, de coordenadas N 7.755.098,70m e E 188.185,18m; 100°38’08” e 84,99m até o vértice AAC-P-Z103, de coordenadas N 7.755.083,01m e E 188.268,71m; 45°25’24” e 80,63m até o vértice AAC-P-Z104, de coordenadas N 7.755.139,60m e E 188.326,15m; 211°57’04” e 296,24m até o vértice AAC-P-Z-105, de coordenadas N 7.754.888,24m e E 188.169,37m; 147°39’44” e 75,70m até o vértice AAC-P-Z106, de coordenadas N 7.754.824,28m e E 188.209,87m; 152°57’55” e 139,79m até o vértice AAC-P-Z107, de coordenadas N 7.754.699,76m e E 188.273,41m; 154°25’11” e 135,43m até o vértice AAC-P-Z108, de coordenadas N 7.754.577,61m e E 188.331,88m; 128°25’30” e 117,73m até o vértice AAC-P-Z109, de coordenadas N 7.754.504,44m e E 188.424,12m; 171°03’42” e 77,22m até o vértice AAC-P-Z110, de coordenadas N 7.754.428,16m e E 188.436,11m; 270°41’05” e 42,30m até o vértice AAC-P-Z111, de coordenadas N 7.754.428,66m e E 188.393,82m; 311°11’28” e 62,39m até o vértice AAC-P-Z112, de coordenadas N 7.754.469,75m e E 188.346,87m; 249°33’57” e 54,81m até o vértice AAC-P-Z113, de coordenadas N 7.754.450,61m e E 188.295,51m; 190°22’33” e 96,67m até o vértice AAC-P-Z114, de coordenadas N 7.754.355,52m e E 188.278,10m; 245°26’13” e 140,07m até o vértice AACP-P-Z115, de coordenadas N 7.754.297,30m e E 188.150,71m; 210°11’32” e 70,28m até o vértice AAC-P-Z116, de coordenadas N 7.754.236,55m e E 188.115,36m; 185°54’30” e 89,03m até o vértice AAC-P-Z117, de coordenadas N 7.754.148,00m e E 188.106,20m; 220°04’34” e 61,74m até o vértice até o vértice AAC-P-Z118, de coordenadas N 7.754.100,76 e E 188.066,45m; 238°43’25” e 110,15m até o vértice AAC-P-Z119, de coordenadas N 7.754.043,57m e E 187.972,31m; 246°11’41” e 96,87m até o vértice AAC-P-Z120, de coordenadas N 7.754.004,47m e E 187.883,67m; 207°00’01” e 30,45m até o vértice AAC-P-Z121, de coordenadas N 7.753.977,34m e E 187.869,85m; 147°24’23” e 67,52m até o vértice AAC-P-Z122, de coordenadas N 7.753.920,45m e E 187.906,22m; 116°08’27” e 130,30m até o vértice AAC-P-Z123, de coordenadas N 7.753.863,04m e E 188.023,19m; 110°58’57” e 46,24m até o vértice AAC-P-Z124, de coordenadas N 7.753.846,48m e E 188.066,37m; 134°48’48” e 127,76m até o vértice AAC-P-Z125, de coordenadas N 7.753.756,44m e E 188.157,00m; 124°10’04” e 109,68m até o vértice AAC-P-Z126, de coordenadas N 7.753.694,84m e E 188.247,75m; 66°59’51” e 66,18m até o vértice AAC-P-Z127, de coordenadas N 7.753.720,70m e E 188.308,67m; 93°18’28” e 71,73m até o vértice AAC-P-Z128, de coordenadas N 7.753.716,56m e E 188.380,28m; 117°47’14” e 116,22m até o vértice AAC-P-Z129, de coordenadas N 7.753.662,38m e E 188.483,09m; 94°26’22” e 82,47m até o vértice AAC-P-Z130, de coordenadas N 7.753.656,00m e E 188.565,32m; 151°04’53” e 99,23m até o vértice AAC-P-Z131, de coordenadas N 7.753.569,14m e E 188.613,30m; 179°27’45” e 58,23m até o vértice AAC-P-Z132, de coordenadas N 7.753.510,92m e E 188.613,85m; 257°27’02” e

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74,75m até o vértice AAC-P-Z133, de coordenadas N 7.753.494,68m e E 188,540,88m; 293°22’47” e 102,89m até o vértice AAC-P-Z134, de coordenadas N 7.753.535,51m e E 188.446,44m; 288°31’46” e 48,90m até o vértice AAC-P-Z135, de coordenadas N 7.753.551,05m e E 188.400,08m; 235°58’08” e 55,91m até o vértice AAC-P-Z136, de coordenadas N 7.753.519,76m e E 188.353,75m; 241°31’25” e 125,07m até o vértice AAC-P-Z137, de coordenadas N 7.753.460,12 e E 188.243,81m; 245°45’46” e 115,76m até o vértice AAC-P-Z138, de coordenadas N 7.753.412,60 e E 188.138,25m; 232°31’24” e 63,63m até o vértice AAC-P-Z139, de coordenadas N 7.753.373,89m e E 188.087,75m; 191°19’54” e 115,82m até o vértice AAC-P-Z140, de coordenadas N 7.753.260,32m e E 188.064,99m; 202°14’34” e 84,97m até o vértice AAC-P-Z141, de coordenadas N 7.753.181,68m e E 188.032,83m; 215°05’52” e 64,44m até o vértice AAC-P-Z142, de coordenadas N 7.753.128,95m e E 187.995,78m; 269°12’16” e 65,06m até o vértice AAC-P-Z143, de coordenadas N 7.753.128,05m e E 187.930,73m; 235°58’52” e 43,97m até o vértice AAC-P-Z144, de coordenadas N 7.753.103,45m e E 187.894,28m; 199°17’47” e 61,69m até o vértice AAC-P-Z145, de coordenadas N 7.753.045,23m e E 187.873,90m; 220°58’36” e 80,44m até o vértice AAC-P-Z146, de coordenadas N 7.752.984,50m e E 187.821,15m; 230°26’45” e 56,88m até o vértice AAC-P-Z147, de coordenadas N 7.752.948,27m e E 187.777,29m; 214°25’24” e 66,17m até o vértice AAC-P-Z148, de coordenadas N 7.752.893,69m e E 187.739,88m; 206°49’45” e 133,12m até o vértice AAC-P-Z149, de coordenadas N 7.752.774,90m e E 187.679,80m; 156°03’16” e 73,83m até o vértice AAC-P-Z150, de coordenadas N 7.752.707,42m e E 187.709,77m; 122°44’20” e 44,98m até o vértice AAC-P-Z151, de coordenadas N 7.752.683,09m e E 187.747,60m; 103°33’44” e 83,42m até o vértice AAC-P-Z152, de coordenadas N 7.752.663,53m e E 187.828,69m; 158°35’57” e 95,45m até o vértice AAC-P-Z153, de coordenadas N 7.752.574,66m e E 187.863,52m; 135°22’51” e 42,72m até o vértice AAC-P-Z154, de coordenadas N 7.752.544,26m e E 187.893,52m; 114°46’40” e 113,84m até o vértice AAC-P-Z155, de coordenadas N 7.752.496,55m e E 187.996,88m; 109°50’26” e 106,15m até o vértice AAC-P-Z156, de coordenadas N 7.752.460,52m e E 188.096,73m; 126°26’25” e 70,17m até o vértice AAC-P-Z157, de coordenadas N 7.752.418,85m e E 188.153,17m; 209°44’41” e 74,28m até o vértice AAC-P-Z158, de coordenadas N 7.752.354,35m e E 188.116,32m; 237°49’36” e 112,04m até o vértice AAC-P-Z159, de coordenadas N 7.752.294,69m e E 188.021,48m; 240°26’09” e 100,27m até o vértice AAC-P-Z160, de coordenadas N 7.752.245,22m e E 187.934,27m; 205°25’03” e 53,81m até o vértice AAC-P-Z161, de coordenadas N 7.752.196,61m e E 187.911,17m; 239°24’19” e 71,39m até o vértice AAC-P-Z162, de coordenadas N 7.752.106,28m e E 187.849,72m; 247°16’34” e 108,51m até o vértice AAC-P-Z163, de coordenadas N 7.752.118,37m e E 187.749,63m; 181°35’55” e 67,40m até o vértice AAC-P-Z164, de

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coordenadas N 7.752.050,99m e E 187.747,75m; 174°49’28” e 78,19m até o vértice AAC-P-Z165, de coordenadas N 7.751.973,12m e E 187.754,81m; 176°33’25” e 79,11m até o vértice AAC-P-Z166, de coordenadas N 7.751.894,15m e E 187.759,56m; 139°01’40” e 84,58m até o vértice AAC-P-Z167, de coordenadas N 7.751.830,29m e E 187.815,02m; 164°32’19” e 128,87m até o vértice AAC-P-Z168, de coordenadas N 7.751.706,08m e E 187.849,37m; 164°08’48” e 102,30m até o vértice AAC-P-Z169, de coordenadas N 7.751.607,68m e E 187.877,32m; 136°46’42” e 65,82m até o vértice AAC-P-Z170, de coordenadas N 7.751.559,71m e E 187.922,39m; 122°31’17” e 65,47m até o vértice AAC-P-Z171, de coordenadas N 7.751.524,51m e E 187.977,60m, situado na confluência do Ribeirão do Cervo com o Córrego Rego D’Água, deste, segue junto à margem esquerda do Córrego Rego D’Água, à montante, com os seguintes azimutes e distâncias: 258°01’48” e 79,78m até o vértice AAC-P-Z172, de coordenadas N 7.751.507,97m e E 187.899,56m; 222°43’58” e 62,14m até o vértice AAC-P-Z173, de coordenadas N 7.751.462,33m e E 187.857,39m; 226°21’42” e 112,30m até o vértice AAC-P-Z174, de coordenadas N 7.751.384,83m e E 187.776,12m; 232º51’32” e 86,76m até o vértice AAC-P-Z175, de coordenadas N 7.751.332,44m e E 187.706,95m; 232°08’28” e 117,97m até o vértice AAC-P-Z176, de coordenadas N 7.751.258,43m e E 187.615,09m; 237°47’01” e 81,82m até o vértice AAC-P-Z177, de coordenadas N 7.751.214,81m e E 187.545,87m; 223°36’53” e 60,96m até o vértice AAC-P-Z178, de coordenadas N 7.751.170,67m e E 187.503,81m; 211°54’35” e 47,94m até o vértice AAC-P-Z179, de coordenadas N 7.751.129,97m e E 187.478,47m; 220°08’35” e 60,29m até o vértice AAC-V-1387, de coordenadas N 7.751.083,88m e E 187.439,61m, situado junto à margem esquerda do Córrego Rego D’Água, deste, segue atravessando a lâmina d’água do referido Córrego, com o seguinte azimute e distância: 129°45’55” e 39,05m até o vértice AAC-M-C648, de coordenadas N 7.751.058,91m e E 187.469,62m, situado junto à margem direita do Córrego Rego D’Água e na divisa da Fazenda Zinco, de Luiz Alberto Lopes Verardo, matrícula 12.139 com a Fazenda Zinco – Área Desmembrada, de Elady Alves de Mello, matrícula 17.073, deste, segue, confrontando com a Fazenda Zinco – Área Desmembrada, com os seguintes azimutes e distâncias: 243°34’08” e 155,50m até o vértice AAC-M-T875, de coordenadas N 7.750.989,69m e E 187.330,38m; 207º32’11” e 505,15m até o vértice AAC-M-T876, de coordenadas N 7.750.541,77m e E 187.096,85m; 195°11’50” e 458,41m até o vértice AAC-M-T877, de coordenadas N 7.750.099,39m e E 186.976,68m; 303°22’02” e 337,86m até o vértice AAC-M-T878, de coordenadas N 7.750.285,22m e E 186.694,51m; 215°16’33” e 656,41m até o vértice AAC-M-T879, de coordenadas N 7.749.749,34m e E 186.315,42m, situado na divisa da Fazenda Zinco – Área Desmembrada com a Fazenda Marimbondo, de Maria Francisca Cardena e Outros, matrícula 1.073, código INCRA; 911.046.000.230-6; deste, segue confrontando com a Fazenda Marimbondo

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com os seguintes azimutes e distâncias: 306°58’53” e 1.555,74m até o vértice AFE-M- 0369, de coordenadas N 7.750.685,20m e E 185.072,65m; 304°24’15” e 738,58m até o vértice AAC-M-C649, de coordenadas N 7.751.102,52m e E 184.463,27m; 306°31’23” e 22,77m até o vértice AAC-V-1390, de coordenadas N 7.751.116,07m e E 184.444,97m, situado na divisa da Fazenda Marimbondo e junto à margem direita do Córrego Bracinho; deste, segue junto à margem direita do referido Córrego, à jusante, com os seguintes azimutes e distâncias: 47°02’06” e 27,86m até o vértice AAC-P- Z189, de coordenadas N 7.751.135,06m e E 184.465,36m; 26°43’42” e 61,40m até o vértice AAC-P-Z190, de coordenadas N 7.751.189,90m e E 184.492,98m; 25°38’55” e 98,19m até o vértice AAC-P-Z191, de coordenadas N 7.751.278,41m e E 184.535,48m; 42°11’15” e 76,96m até o vértice AAC-P-Z192, de coordenadas N 7.751.335,43m e E 184.587,16m; 76°09’41” e 86,52m até o vértice AAC-P-Z193, de coordenadas N 7.751.356,12m e E 184.671,16m; 65°06’19” e 91,47m até o vértice AAC-P-Z194, de coordenadas N 7.751.394,63m e E 184.754,13m; 85°37’01” e 142,21m até o vértice AAC-P-Z195, de coordenadas N 7.751.405,49m e E 184.895,92m; 90°32’00” e 112,11m até o vértice AAC-P-Z196, de coordenadas N 7.751.404,45m e E 185.008,03m; 90°32’00” e 0,78m até o vértice AAC-V-1391, de coordenadas N 7.751.404,44m e E 185.008,81m, situado à margem direita do Córrego Bracinho; deste, segue atravessando a lâmina d’água do referido Córrego, com o seguinte azimute e distância: 350°11’53” e 22,97m até o vértice AAC-M-C650, de coordenadas N 7.751.427,08m e E 185.004,90m, situado junto à margem esquerda do Córrego Bracinho e na divisa da Chácara Santa Rita, de Gilberto Sobral Monteiro, matrículas 9.429 e 9.430; deste, segue confrontando com a Chácara Santa Rita, com os seguintes azimutes e distâncias: 350°11’53” e 40,63m até o vértice AAC-M-C651, de coordenadas N 7.751.467,11m e E 184.997,98m; 328°54’37” e 45,43m até o vértice AAC-M-C652, de coordenadas N 7.751.506,02m e E 7.751.506,02m e E 184.974,52m; 322°07’06” e 552,85m até o vértice AAC-M-C653, de coordenadas N 7.751.942,37m e E 184.635,05m; 327°29’07” e 12,39m até o vértice AAC-M-C654, de coordenadas N 7.751.952,82m e E 184.628,39m; 348º44’43” e 353,70m até o vértice AAC-M-C655, de coordenadas N 7.752.299,72m e E 184.559,36m; 307°45’18” e 1.230,55m até o vértice AAC-M-T893, de coordenadas N 7.753.053,17m e E 183.586,44m, situado na divisa da Chácara Santa Rita com a Fazenda Zinco – Área Desmembrada; deste, segue confrontando com a Fazenda Zinco – Área Desmembrada, com os seguintes azimutes e distâncias: 59°07’02” e 1.627,43m até o vértice ACC-M-T894, de coordenadas N 7.753.888,51m e E 184.983,14m; 59°07’45” e 2.592,24m até o vértice AAC-M-T895, ponto inicial da descrição deste perímetro. Todas as coordenadas aqui descritas estão georreferenciadas no Sistema Geodésico Brasileiro a partir do Vértice Geodésico da Rede GPS do Mato Grosso do Sul. “MS32”, de coordenadas E 212.265,707m e E N 7.735.719,500m (situado no fuso 51° W.Gr”) e RBMC (Rede Brasileira de

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Monitoramento Contínuo): através dos vértices geodésicos de Cuiabá (CUIB-92583) de coordenadas N 8.280.082,107m e E 599.791,608m (situado no fuso 57° W.Gr”) e do vértice geodésico de Brasília (BRAZ-91200) de coordenadas E 191.946,760 e N 8.234.791,574 (situado no fuso 45° W.Gr”), sendo que as coordenadas desse imóvel encontram-se representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano Central 51° W.Gr”, tendo como datum o SAD-69. Todos os azimutes e distâncias, área e perímetro foram calculados no plano de projeção UTM.”

Título Aquisitivo: O referido imóvel foi adquirido por Nova Propriedades Rurais e Participações S.A., através de escritura de compra e venda lavrada em 08 de fevereiro de 2019, pelo 4º Serviço Notarial e de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Três Lagoas-MS (Livro nº 114, fls. 196/200).

Cadastro/Valor Total do Imóvel (DITR 2019): O referido imóvel encontra-se cadastrado perante o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA sob Código do Imóvel Rural nº 911.046.005.622-8, Número CCIR: 20640030186; Área Total (ha): 1.488,8598, Módulo Rural (ha) 23,8188; Número de Módulos Rurais: 49,95; Módulo Fiscal (ha): Não informado; Número de Módulos Fiscais: 42,5388, Fração Mínima de Parcelamento (ha): 2,00, devidamente inscrito perante Receita Federal do Brasil com NIRF: 1.083.223-8, com Valor Total do Imóvel de R$ 5.050.000,00 (cinco milhões e cinquenta mil reais), conforme DITR 2019.

CAR – Cadastro Ambiental Rural: Imóvel cadastrado sob nº CARMS0004819 com as seguintes informações: (a) Área total documentada do imóvel (ha): 1.488,8598; (b) Área total calculada do imóvel (ha): 1.489,1059; (c) Remanescente de Vegetação Nativa (ha): 360,5767, (d) APP (ha): 56,1048; (e) Área de Uso Restrito: 0,00; (f) Área de Reserva Legal Exigida (ha): 297,8212; (g) Área de Reserva Legal Existente (ha): 297,9438; (h) Área Proposta de Reserva Legal (ha): 0,00; e (i) Área de Reserva Legal em Condomínio: 0,00.

Georreferenciamento: Memorial descritivo do imóvel referente à descrição georreferenciada com certificação do INCRA sob o código de nº 160.701.000.058-60, em 12/01/2007.

Ônus/Gravames: constam as seguintes averbações: (i) 20% de reserva legal sobre o imóvel (Av.02/16.966 de 28/02/2007); (ii) Termo de Compromisso para Comprovação ou Constituição de Reserva Legal – TCC nº 04290/2008 de 21/08/2008, onde o proprietário firmou o compromisso de apresentar a documentação comprobatória da Reserva Legal do Imóvel dentro do prazo de 60 (sessenta) meses (Av.12 de

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25/08/2018); (iii) Termo de averbação definitiva de Reserva Legal, em que o proprietário se comprometeu em efetivar a averbação do respectivo termo e memoriais descritivos, de constituição de Reserva Legal; (iv) Termo de Averbação de Reserva Legal Definitivo (processo nº 2008-013171/TECIDA-0817) referente à existência de área de reserva legal de 299,1098ha (Av.13 e 14/16.966 de 12/02/2009 e 02/03/2009, respectivamente) com a seguinte descrição: “DESCRIÇÃO DOS LIMITES E CONFRONTAÇÕES, Área do Fragmento (ha): 268,6544, Área de Preservação Permanente (à deduzir)-(ha): 35,1940. Área Total Líquida (ha): 233,4604, Perímetro(m): 17.296,43. Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice CLA-RL-P- 4398, de coordenadas N 7.753.256,495m e E 187.426,548m, representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano Central 51º W.Gr”, tendo como datum o SAD-69, cravado em comum com Terras do Próprio Imóvel; deste, segue confrontando com Terras do Próprio Imóvel, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo:

Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe CL4-RL- CL4-RL- N E 102°34’36” 144,20m Antrópica P-4398 P-4399 7.753.225,095m 187.567,289m CL4-RL- CL4-RL- N E 117°41’14” 113,76m Antrópica P-4399 P-4399 7.753.172,239m 187.668,021m CL4-RL- CL4-RL- N E 107°24’49” 205,09m Antrópica P-4400 P-4399 7.753.110,861m 187.863,715m CL4-RL- AAC-P- N E Pres. 103°37’45” 31,45m P-0777 Z144 7.753.103,450m 187.894,282m Permanente Até o vértice AAC-P-Z144, cravado na divisa de Terras do Próprio Imóvel e junto à margem direita do Ribeirão do Certo, deste, segue junto à margem direita do Ribeirão do Cervo, à jusante, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe AAC-P- AAC-P- N E Pres. 199°17'47" 61,69m Z144 Z145 7.753,045,228m 187.873,897m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 20°58'36" 80,44tn Z145 Z146 7.752.984,499m 187.821,149m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 230°26'45" 56,88m Z146 Z1'47 7,752,948,275m 187,777,290m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 214°25'24" 66,17m Z147 Z I 48 7,752,893,691m 187,739,883m Permanente AAC-P- AAC-P- N E 206°49'45" 133,12m Pres.

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Z148 2149 7.752,774,897m 187.679,800m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 156°03'16" 73,83M Z149 Z150 7,752.707,418m 187,709,767m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 122°44'20" 44,98m Z150 Z151 7,752,683,091m 187.747,603m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 103°33'44" 83,42m Z151 Z152 7,752.663,530m 187.828,693m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 158°35'57" 95,45m Z152 Z153 7.752.574,663m 187.863,521m Permanente AAC-P- AAC-P- N Pres. 187,893,525m 135°22'51" 42,72m 2153 Z154 7.752.544,258m) Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 114°46'40" 113,84m Z154 Z155 7.752.496,550m 187,996,880m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 109°50'26" 106,15m Z155 Z156 7.752,460,523m 188.096,726m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 126°2625" 70,17m Z156 Z I 57 7.752.418,845m 188.153,173m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 209°44'41" 74,28m Z157 Z158 7.752.354,352m 188.116,320m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 237°49'36" 112,04m Z158 Z159 7.752.294,690m 188.021,481m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 240°26’09” 100,27m Z159 Z160 7.752.245,217m 187.934,265m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 205°25'03" 53,81m Z160 Z 161 7.752.196,615m 187.911,169m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 230°24’19” 71,39m Z161 Z162 7.752.160,282m 187.849,721m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 247°16’34” 108,51m Z162 Z163 7.752.118,366m 187.749,634m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 181°35'55" 67,40m Z163 Z164 7.752.050,987m 187.747,753m Permanente AAC-P- AAC-P- N 7.751.973,1 I E Pres. 174°49'28" 78,19m Z164 Z165 9m 187.754,807m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 176°33'25" 79,11m Z165 Z166 7.751.894,153m 187.759,558m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 139°01'40" 84,58m Z166 Z167 7.751.830,289m 187.815,019m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 164°32'19" 128,87m Z167 Z.168 7.751.706,084m 187.849,374m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 164°08'48" 102,30m Z168 Z169 7.751.607,676m 187.877,320m Permanente

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AAC-P- AAC-P- N E Pres. 136°46'42" 65,82m Z169 Z I 70 7.751.559,714m 187.922,393m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 122°31'17" 65,47m Z170 Z171 7.751.524,515m 187.977,599m Permanente Até o vértice AAC-P-Z171, cravado na confluência do Ribeirão do Cervo com o Córrego D’Água; deste, segue junto à margem esquerda do Córrego D’Água, à montante, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe AAC-P- AAC-P- N E Pres. 258°01’48” 79,78m Z171 Z172 7.751.507,968m 187.899,555m Permanente AAC-P- AAC-P- N E 187.857,391 Pres. 222°43'58" 62,14m Z172 Z173 7.751.462,328m m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 226°21’42” 112,30m Z173 Z174 7.751.384,826m 187.776,115m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 232°51'32" 86,76m Z174 Z175 7.751.332,441m 187.706,953m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 231°0828" 117,97m Z175 Z176 7.751.258,425m 187.615,090m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 237°47'01" 81,82m Z176 Z177 7.751.214,806m 187.545,868m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 223°36’33” 60,96m Z177 Z178 7.751.170,668m 187.503,814m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 211°54'35" 47,94m Z178 Z179 7.751.129,973m 187.478,474m Permanente AAC-P- AAC-V- N E Pres. 220°08'35" 60,29m Z179 I387 7.751.083,885in 187.439,605m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 211°54'35" 47,94m Z178 Z179 7.751.129,973m 187.478,474m Permanente Até o vértice AAC-V-1387, cravado junto à margem esquerda do Córrego Rego D' Agua e na divisa da Fazenda Zinco; deste, segue confrontando com a Fazenda Zinco, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe AAC-V- AAC-M- N E 129°45'55" 39,05m Antrópica 1387 C648 7.751.058,907m 187.469,622m Até o vértice AAC-M-C648, cravado na divisa da Fazenda Zinco com a Fazenda Zinco — Área Desmembrada: deste, segue confrontando com a Fazenda Zinco — Área Desmembrada, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Estação Vante Coordenada Coordenada Azimute Distância Área

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(UTM) N (UTM) E Limítrofe AAC-M- AAC-M- N E 243°34'08" 155,50m Antrópica C648 T875 7.750.989,693rn 187.330,380m AAC-M- AAC-M- N E 207°32'1 1 " 505,15m Antrópica T875 T876 7.750.541,770m 187.096,845m AAC-M- CL4-RL- N E 195°11'50" 195,42m Antrópica T876 V-3554 7.750.353,189m 187,045,619m Até o vértice CL4-RL-V-3554, cravado na divisa da Fazenda Zinco - Área Desmembrada com Terras do Próprio Imóvel; deste, segue confrontando com Terras do Próprio Imóvel, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe CL4-RL-V- CL4-RL-M- N E 186.966,521m 314°40'17 111,23m Antrópica 3554 0864 7.750.431,384m CL4-RL-M- CL4-RL-P- N E 314°40'17 102,03m Antrópica 0864 4349 7.750,503,117m 186.893,961m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 186.911,755m 11°18'03" 90,81m Antrópica 4349 4350 7.750,592,165m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 186.993,219m 16°32'49" 286,03m Antrópica 4350 4351 7.750.866,353m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 186.985,571m 355°35’12” 99,38m Antrópica 4351 4352 7,750.965,435m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 186.987,778m 1°29'24" 84,8501 Antrópica 4352 4353 7.751.050,252m CL4-RL-P- CL4-RL-P- 7 751.111,823m E 186.973,779m 347°11’28” 63,14m Antrópica 4353 4354 CL4-RL-P- CL4-RL-P- E 7,751 192,326m 324°38’22” 98,71m Antrópica 4354 4355 186.916,652m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 22°15'37" 40,77m Antrópica 4355 4356 7.751.230,055mE 186.932,095m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 299°36’41” 64,16m Antrópica 4356 4357 7.751.261,758m 186.876,312m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N 7 E 186.724,781m 255°07'13" 156,79m Antrópica 4357 4358 751.221,496m CL4-RL-P- CL4-RL-M N E 186.567,806m 272°01’36" 157,07m Antrópica 4358 0865 7.751.227,051m CL4-RL-M- CL4-RL-P- N E 186.607,968m 51°23’25" 51,40m Antrópica 0865 4359 7.751.259,123m. CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 187.034,521m 74°10'32" 443,36m Antrópica 4359 4360 7.751.380,022m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N 7.751 E 187.101,397m 82°38'13" 67,43m Antrópica 4360 4361 388,664m CL4-RL-P- CL4-RL-M- N 7 E 187.153,500m 112°17’45” 56,31m Antrópica 4361 0866 751.367,300m

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CL4-RL-M- CL4-RL-P- N E 187.277,949m 141°18'45" 199,10m Antrópica 0866 4362 7.751,211,892m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 187.38,033m 134°02’48” 76,98m Antrópica 4362 4363 7.751.135,016m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 187.380,033m 134°02'48" 147,51m Antrópica 4363 4364 7.751.032,459m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 187.426,394m 40°15'32" 71,74m Antrópica 4364 4365 7.751,087,205m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 187.505,237m 20°18’25" 227,18m Antrópica 4365 4366 7.751.300.267m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N 7.751 E 187.362,537m 305°06'03" 174,42m Antrópica 4366 4367 400,561m CL4-RL-P- CL4-RL-M- N E 187.285,012m 269°57'24" 77,52m Antrópica 4367 0867 7.751.400,503m CL4-RL-M- CL4-RL-P- N E 187.007,960m 273°30'24" 277,57m Antrópica 0867 4368 7.751.417,481m CL4-RL-P- CL4-RL-M- N E 186.808 929m 278°50'24" 201,42m Antrópica 4368 0868 7.751.448,434m CL4-RL-M- CL4-RL-P- N E 186.806,066m 358°14'46" 93,55m Antrópica 0868 4369 7.751.541,941m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 186,611,109m 298°33'30" 221,96m Antrópica 4369 4370 7.751.648,05201 CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 186.337,839m 261°38'57" 276,20m Antrópica 4370 4371 7.751.607,938m CL4-RL-P- CL4-RL-M- N E 186.303,949m 219°22'41" 53,42m Antrópica 4371 0869 7.751.566,648m CL4-RL-M- CL4-RL-P- N E 186.134,070m 260°58’36” 172,01 m Antrópica 0869 4372 7.751.539,671m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E 186.046,620m 235°24'02" 106,24m Antrópica 4372 4373 7.751.479,344m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E Antrópica 263°22'04" 218,44m 4373 4374 7.751,454,115m 185.829,644m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E Antrópica 235°17'30" 99,79m 4374 4375 7.751397,296m 185.747,613m CL4-RL-P- CL4 RL-P- N E Antrópica 258°33'09" 235,57m 4375 4376 7.751.350,543m 185.516,730m CL4-RL-P- CL4-RL-P- N E Antrópica 229°06'17" 64,61m 4376 4377 7.751.308,246m 185.467,893m CL4-RL-P- CL4-RL-M- N E Antrópica 246°58'04" 75,74m 4377 0870 7.751.278,612m 185.398,190m CL4-RL-M- CL4-RL-P- N 7 E Antrópica 275°52'11" 374,65m 0870 4378 751.316,926m 185.025,508m CL4-RL-P- CL4-RL-M- N E Antrópica 240°51'48' 552,45m 4378 0788 7.751.047,941m 184.542,962m Até o vértice CL4-RL-M-0788, crivado na divisa de Terras do Próprio Imóvel com a Fazenda Marimbondo; deste, segue confrontando com a Fazenda Marimbondo, com

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coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe CL4-RL- AAC-M- N E 304°24'15" 96,59m Antrópica M-0788 C649 7.751.102,517m 184.463,268m AAC-M- AAC-V- N E 306°31'23" 22,77m Antrópica C649 I390 7.751.116,067m 184.444,972m Até o vértice AAC-V-1390, cravado na divisa da Fazenda Marimbondo e junto à margem direita do Córrego Bracinho; deste, segue junto à margem direita do Córrego Bracinho, à jusante, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe AAC-V- AAC-P- N E Pres. 47°02'06" 27,86m 1390 Z189 7.751.135,056m 184.465,361m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 26°43'42" 61,40m Z189 Z190 7.751.189,895m 184.492,976m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 25°38'55" 98,19m Z190 Z191 7.751.278,407m 184.535,476m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 42°11'15" 76,96m Z191 Z192 7.751.335,429m 184.587,158m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 76°09'41" 86,52m Z192 Z193 7.751.356,123m 184.671,164m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 65°06'19" 91,47m Z193 Z194 7.751.394,626m 184.754,131m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 85°37'01" 142,21m Z194 Z195 7.751.405,494m 184,895,923m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 90°32'00" 112,11m Z195 Z196 7.751.404,450m 185.008,031m Permanente AAC-P- AAC-V- N E Pres. 90°32'00" 0,78m Z196 1391 7.751.404,443m 185.008,807m Permanente Até o vértice AAC-V-1391, cravado junto à margem direita do Córrego Bracinho e na divisa da Chácara Santa Rita; deste, segue confrontando com a Chácara Santa Rita, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe AAC-V- AAC-M- N E 185.004,897m 350°11’53” 22,97m Antrópica 1391 C650 7.751.427,079m AAC-M- AAC-M- N E 184.997,980m 350°11'53" 40,63m Antrópica C650 C651 7.751.467,113m AAC-M- AAC-M- N E 184.974,519m 328°54'37" 45,43m Antrópica

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C651 C652 7.751.506,021m Até o vértice AAC-M-C652, cravado na divisa da Chácara Santa Rita com Terras do Próprio Imóvel; deste, segue confrontando com Terras do Próprio Imóvel, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe AAC-M- CL4-RL- N E 27°02'19" 889,06m Antrópica C652 M-0784 7.752.297,907m 185.378,679m CL4-RL- CL4-RL- N E 342°21'35" 222,22m Antrópica M-0784 M-0785 7.752.509,677m 185.311,338m CL4-RL- CL4-RL- N E 64°20'47" 333,69m Antrópica M-0785 M-0498 7.752.654,141m 185.612,133m CL4-RL- CL4-RL- N E 148°35'54" 444,45m Antrópica M-0498 V-3556 7.752.274,788m 185.843,705m CL4-RL- CL4-RL- N E 148°35'54" 50,18m Antrópica V-3556 M-0783 7.752.231,957m 185.869,851m CL4-RL- CL4-RL- N E 148°16'24" 171,80m Antrópica M-0783 P-4379 7.752.085,834m 185.960,193m CL4-RL- CL4-RL- N E 110’17'01" 115,08m Antrópica P-4379 P-4380 7.752.045,941m 186.068,132m CL4-RL- CL4-RL- N E 169°24'36" 114,57m Antrópica P-4380 M-0782 7.751.933,322m 186.089,188m CL4-RL- CL4-RL- N E I 100°39'42" 161,55m Antrópica M-0782 P-4381 7.751.903,433m 86,247,952m CL4-RL- CL4-RL- N E 45°06'45" 221,54m Antrópica P-4381 P-43 82 7.752.059,776m 186.404,909m CL4-RL- CL4-RL- N E 64°49'13" 116,32m Antrópica P-4382 P-4383 7.752.109,265m 186.510,176m CL4-RL- CL4-RL- N E 100°14'30" 263,61m Antrópica P-4383 P-4384 7.752,062,395m 186.769,587m CL4-RL- CL4-RL- N E 95°09'13" 104,22m Antrópica P-4384 M-0781 7.752.053,033m 186.873,384m CL4-RL- CL4-RL- N E 85°43'21" 177,83m Antrópica M-0781 P-4385 7.752.066,297m 187,050,721m CL4-RL- CL4-RL- N E 58°19'32" 305,99m Antrópica P-4385 P-4386 7.752.226,969m 187.311,131m CL4-RL- CL4-RL- N E 115°32'44" 84,06m Antrópica P-4386 P-4387 7.752.190,718m 187.386,977m CL4-RL- CL4-RL- N E 87°42'51" 173,66m Antrópica P-4387 P-4388 7.752.197,644m 187.560,499m CL4-RL- CL4-RL- N E 27°45'10" 130,46m Antrópica P-4388 P-4389 7.752.313,093m 187.621,246m

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CL4-RL- CL4-RL- N E 95°22’49” 22.55m Antrópica P-4389 M-0780 7.752.292,224m 187.842,82m CL4-RL- CL4-RL- N E 67°24'01" 195,43m Antrópica M-0780 P-4390 7.752.367,326m 188.023,243m CL4-RL- CL4-RL- N E 311°10'42" 195,09m Antrópica P-4390 P-4391 7.752,495,772m 187.876,408m CL4-RL- CL4-RL- N E 303°18'17" 324,09m Antrópica P-4391 P-4392 7.752,673,727m 187.605,546m CL4-RL- CL4-RL- N E 199°44'24" 157,20m Antrópica P-4392 P-4393 7.752,525,769m 187.552,453m CL4-RL- CL4-RL- N E 319°34'17" 146,66m Antrópica P-4393 M-0779 7.752.637,405m 187.457,346m CL4-RL- CL4-RL- N E 0°28'41" 103,95m Antrópica M-0779 P-4394 7.752.741,350m 187.458,213m CL4-RL- CL4-RL- N E 56°00'42" 95,10m Antrópica P-4394 P-4395 7.752,794,515m 187.537,069m CL4-RL- CL4-RL- N E 19°35'52" 204,03m Antrópica P-4395 P-4396 7.752.986,725m 187.605,503m CL4- 315°26'13" CL4-RL- N E RL7P- 102,06m Antrópica P-4396 7.753.059,442m 187.533,887m 4397 CL4-RL- CL4-RL- N E 310°49'24" 157,02m Antrópica P-4397 M-0778 7.753.162,092m 187.415,064m CL4-RL- CL4-RL- N E 6°56'10" 95,10m Antrópica M-0778 P-4398 7.753.256,495m 187.426,548m até o vértice CL4-RL-P-4398, ponto inicial da descrição deste perímetro, CONFRONTAÇÕES - ÁREA DA RESERVA LEGAL, NORTE: Terras do Próprio Imóvel. SUL: Terras do Próprio Imóvel e Fazenda Zinco - Área Desmembrada, LESTE: Fazenda Zinco - Área Desmembrada, Fazenda Zinco, Ribeirão do Cervo e Córrego Rego D'Água. OESTE: Terras do Próprio Imóvel, Córrego Bracinho e Chácara Santa Rita. TERMO DE AVERBAÇÃO DE RESERVA LEGAL DEFINITIVO - TAD. DESCRIÇÃO DO IMÓVEL. Imóvel: Fazenda Santa Mônica, Proprietária: Hidalgo Empreendimentos e Participações Ltda. Matrícula: 16.966. Comarca: Bandeirantes/MS, Município: Jaraguari/MS. DESCRIÇÃO DOS LIMITES E CONFRONTAÇÕES. Área do Fragmento (lia): 45,1291. Área de Preservação Permanente (à deduzir)-(ha): 10,6837. Área Total Líquida (ha): 34,4454, Perímetro(m): 5.583,68. Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice CL4-RL-V-3553, de coordenadas N 7.754.421,281m e E 188.290,138m, representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano Central 51° W.Gr", tendo como datum o SAD-69, cravado na divisa de

212

Terras do Próprio Imóvel e junto à margem direita do Ribeirão do Cervo; deste, segue junto à margem direita do Ribeirão do Cervo, à jusante, com coordenada, azimute, distância e área limítrofe conforme tabela abaixo: Coordenada Coordenada Área Estação Vante Azimute Distância (UTM) N (UTM) E Limítrofe CL4-RL- AAC-P- N E Pres. 190°22'33" 66,85m V-3553 Z114 7.754.355,524m 188,278,098m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 245°26'13" 140,07m Z114 Z 1 15 7.754.297,298m 188,150,705m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 70,28m Z115 Z 116 7.754.236,553m 188.115,361m 210°11'32" Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 185°54'30" 89,03m Z116 Z117 7.754.147,997m 188,106,197m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 220°04'34" 61,74m Z117 Z118 7,754.100,758m 188,066,452m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 110,15m Z118 Z119 7,754.043,570m 187.972,305m 238°43'25" Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 246°11'4 1" 96,87m Z119 Zl20 7.754.004,468m 187.883,673m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 207°00'01" 30,45m Z120 Z121 7.753,977,336m 187.869,848m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 147°24'23" 67,52m Z121 Zl22 7.753,920,446m 187.906,223m Permanente AAC-P- AAC-P- E Pres. N 7,753,863,039m 116°08'27" 130,30m Z122 Z123 188,023,194m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 110°58'57" 46,24 m Z123 Z124 7.753,846,481m 188,066,367m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 134°48'48" 127,76m Z124 Z125 7,753.756,436m 188.157,001m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 124°10'04" 109,68m Z125 Z126 7.753.694,839m 188,247,748m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 66°59'51" 66,18m Z126 Z127 7.753.720,701m 188.308,668m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 93°18'28" 71,73m Z127 Zl 28 7.753.716,562m 188.380,278m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 117°47'14" 116,22111 2128 Z129 7.753.662,384m 188,483,092m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 94°26'22" 82,47111 Z129 Z130 7,753,656,000m 188.565,316m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 151°04'53" 99,23m Z130 Z131 7,753,569,142m 188.613,301m Permanente

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AAC-P- AAC-P- N E Pres. 179°27'45" 58,23m Z131 Z132 7.753.510,917m 188,613,847m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 257°27'02" 74,75m Z132 Z133 7.753,494,675m 188,540,884in Permanente AAC-P- AAC-P- N Pres. 188,446,439m 293°22'47" 102,89m Z133 Z134 7.753,535,505mE Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 288°31'46" 48,90m Z134 2135 7.753,551,045m 188.400,076m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 235°58'08" 55,91m Z135 Z136 7.753.519,758m 188.353,745m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 241°31'25" 125,07m Z136 Z137 7.753.460,125m 188,243,806m Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 245°45'46" 115,76m 2137 Z138 7.753.412,602m 188.138,247rn Permanente AAC-P- AAC-P- N E Pres. 232°31'24" 63,63m Z138 Z139 7.753.373,887m 188.087,750m Permanente

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Anexo 4.1.2(iii) Cópia das certidões de matrícula dos imóveis da Comarca de Ribas do Rio Pardo/MS

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Anexo 4.1.2(iv) Imóveis com imissão na posse

Denominação Fazenda Matrícula Localidade Área (ha) Total Propriedade Justo Título da Matrícula Ramires Imissão na Posse Nova da Ribas do Rio Nova da Mata 21188 / Reflorestamentos pela Nova em Mata Pardo - MS 169,3821 Ltda. 12/09/2018 Ramires Imissão na Posse Nova da Da Mata – Gleba Ribas do Rio 16732 / Reflorestamentos pela Nova em Mata 3-K Pardo - MS 220,8511 Ltda. 12/09/2018 Ramires Imissão na Posse Nova da Nova da Mata – Ribas do Rio 16703 / Reflorestamentos pela Nova em Mata Gleba 3-H e 3-I Pardo - MS 112,6231 Ltda. 12/09/2018 Espólio de Mário Imissão na Posse Fazenda Fazenda Ribas do Rio 21245 de Sampaio Lara pela Nova em Cassununga Cassununga I Pardo - MS 4.868,4772 30.977.500,00 Filho e outra 18/04/2019

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PRIMEIRO ADITAMENTO AO INSTRUMENTO DE PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA SUZANO PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA. PELA SUZANO S.A.

Os administradores das sociedades abaixo qualificadas, assim como as respectivas sociedades abaixo qualificadas:

(i) SUZANO S.A., sociedade por ações, com sede social na Avenida Professor Magalhães Neto, 1752, 10º andar, salas 1010 e 1011, Salvador/BA, CEP 41.810-012, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 16.404.287/0001-55 e na Junta Comercial do Estado da Bahia sob NIRE 29.300.016.331, neste ato representada na forma de seu estatuto social (“Suzano” ou “Incorporadora”); e

(ii) SUZANO PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA., sociedade empresária limitada, com sede na Rua Prudente de Moraes, 4006, Sala Suzano Participações, Vila Santana, na Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08.613-900, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.601.424/0001-07, com seus atos constitutivos devidamente registrados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 3522953767-6, em sessão de 04 de novembro de 2015, neste ato representada na forma de seu contrato social (“S. Participações” ou “Incorporada”), sendo Suzano e S. Participações em conjunto doravante denominadas “Partes”,

CONSIDERANDO QUE

(i) em 20 de março de 2020 as Partes firmaram o Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação da Suzano Participações do Brasil Ltda. pela Suzano S.A. (“Protocolo”), o qual previa em sua Cláusula 2.3 que, a Incorporação, após aprovada pela AGE Suzano e RSQ S. Participações, produziria efeitos a partir de 30 de abril de 2020;

(ii) em 15 de abril de 2020, foi publicado pela Incorporadora, fato relevante dispondo que, em linha com a Medida Provisória nº 931, de 30 de março de 2020, em razão do atual cenário de saúde pública decorrente da pandemia da COVID-19, a Incorporadora decidiu pela postergação da sua assembleia geral extraordinária originalmente convocada para realização em 24 de abril de 2020, às 9h30min, que deliberaria pela Incorporação, ficando estabelecida como nova data para realização o dia 22 de maio de 2020, mantido o horário das 9h30min;

(ii) em razão da postergação acima, acordam as Partes que a Incorporação, após aprovada pela AGE Suzano e RSQ S. Participações, produzirá efeitos a partir de 31 de maio de 2020, ou no último dia do respectivo mês em que ocorrerem as aprovações na AGE Suzano e RSQ S. Participações, desde que ocorram no mês de junho de 2020.

RESOLVEM firmar o presente Primeiro Aditamento ao Instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação da Suzano Participações do Brasil Ltda. pela Suzano S.A.,

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celebrado pelas Partes em 20 de março de 2020, nos seguintes termos e condições (“Aditamento”):

1. DATA DE REALIZAÇÃO DA INCORPORAÇÃO

1.1. Acordam as Partes em alterar a data de eficácia da Incorporação, que passa de 30 de abril de 2020 para 31 de maio de 2020, ou no último dia do respectivo mês em que ocorrerem as aprovações na AGE Suzano e RSQ S. Participações, desde que ocorram no mês de junho de 2020.

1.2. Em razão da alteração acima, a Cláusula 2.3 do Protocolo passa a vigorar com a seguinte nova redação:

“2.3. Data de Realização. A Incorporação, após aprovação na AGE Suzano e RSQ S. Participações (conforme definidas abaixo), somente produzirá efeitos a partir de 31 de maio de 2020 ou no último dia do respectivo mês em que ocorrerem as aprovações na AGE Suzano e RSQ S. Participações, desde que ocorram no mês de junho de 2020 (“Data de Realização”).”

2. DISPOSIÇÕES FINAIS

2.1 Termos Definidos. Todos os termos aqui utilizados iniciados em letra maiúscula e não expressamente definidos neste Aditamento, possuem o significado que lhes foi outorgado no Protocolo.

2.2 Demais Disposições. Todas as disposições do Protocolo não expressamente alteradas neste Aditamento permanecem em pleno vigor.

2.3 Nulidade e Ineficácia. A eventual declaração por qualquer tribunal de nulidade ou a ineficácia de qualquer das avenças contidas neste Aditamento não prejudicará a validade e eficácia das demais, que serão integralmente cumpridas, obrigando-se as Partes a envidar seus melhores esforços de modo a ajustar-se validamente para obter os mesmos efeitos da avença que tiver sido anulada ou tiver se tornado ineficaz.

2.4 Renúncia. A falta ou o atraso de qualquer das Partes em exercer qualquer de seus direitos neste Aditamento não deverá ser considerado como renúncia ou novação e não deverá afetar o subsequente exercício de tal direito. Qualquer renúncia produzirá efeitos somente se for especificamente outorgada e por escrito.

2.5 Irrevogabilidade e Irretratabilidade. O presente Aditamento é irrevogável e irretratável, sendo que as obrigações ora assumidas pelas Partes obrigam também seus sucessores a qualquer título.

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2.6 Título Executivo. Serve este Aditamento assinado na presença de 2 (duas) testemunhas como título executivo extrajudicial na forma da legislação processual civil, para todos os efeitos legais. As Partes reconhecem desde já que (i) este Aditamento constitui título executivo extrajudicial para todos os fins e efeitos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, conforme alterada; e (ii) está sujeito a execução específica na forma da legislação em vigor.

2.7 Lei Aplicável. Este Aditamento será interpretado e regido pelas leis da República Federativa do Brasil.

2.8 Foro. As Partes e suas respectivas administrações elegem o foro Central da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, para dirimir eventuais divergências oriundas deste Protocolo.

E, por estarem justos e contratados, os administradores das Partes assinam este Aditamento em 3 (três) vias de igual teor e forma e para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo.

São Paulo, 22 de abril de 2020.

SUZANO S.A.

______Por: Por: Cargo: Cargo:

SUZANO PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA.

______Por: Por: Cargo: Cargo:

Testemunhas:

1. 2. Nome: Nome: RG: RG:

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Anexo C – Atas das Reuniões do Conselho de Administração

SUZANO S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/MF nº 16.404.287/0001-55 NIRE nº 29.300.016.331

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (“Reunião”)

1. Data, Horário e Local: 20 de março de 2020, às 11:00 horas, na filial da Suzano S.A. (“Companhia”) localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1355, 8º andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 01452-919, reuniu-se o seu Conselho de Administração.

2. Presença: Os seguintes Conselheiros da Companhia participaram da Reunião: David Feffer (Presidente do Conselho de Administração), Claudio Thomaz Lobo Sonder (Vice- Presidente do Conselho de Administração), Daniel Feffer (Vice-Presidente do Conselho de Administração), Antonio de Souza Corrêa Meyer (Conselheiro), Jorge Feffer (Conselheiro), Maria Priscila Rodini Vansetti Machado (Conselheira), Nildemar Secches (Conselheiro), Rodrigo Kede de Freitas Lima (Conselheiro) e Ana Paula Pessoa (Conselheira). Foi convidado a realizar apresentação o Sr. Walter Schalka, CEO da Companhia.

3. Presidente e Secretário: O Sr. David Feffer presidiu a Reunião e o Sr. Vitor Tumonis secretariou os trabalhos.

4. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (4.1.) a Proposta da Administração que contempla, inclusive, as informações sobre a Incorporação (conforme abaixo definida), para as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia a serem realizadas cumulativamente em 24 de abril de 2020 na sede social da Companhia (“AGOE”), tendo a convocação da Assembleia Geral Ordinária já sido aprovada por este Conselho em sua reunião realizada em 12 de fevereiro de 2020, enquanto a convocação da Assembleia Geral Extraordinária será objeto de deliberação da presente Reunião nos termos do item 4.6 a seguir; (4.2.) a aprovação da celebração, pela Companhia, de instrumento de Protocolo e Justificação (“Protocolo”) com a Suzano Participações do Brasil Ltda., sociedade empresária limitada, com sede na Rua Prudente de Moraes, 4006, Sala Suzano Participações, Vila Santana, na Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08.613-900, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.601.424/0001-07, com seus atos constitutivos devidamente registrados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 3522953767-6 (“S.Participações”), contendo todos os termos e condições para a incorporação da S.Participações pela Companhia (“Incorporação”); (4.3.) a ratificação da nomeação e contratação da PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes, sociedade com sede na Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino,

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São Paulo – SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 61.562.112/0001-20 (“PwC”) para a elaboração do laudo de avaliação do patrimônio líquido da S.Participações por seu valor contábil, nos termos do artigo 227 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Laudo de Avaliação” e “Lei das S.A.”); (4.4.) a aprovação do Laudo de Avaliação; (4.5.) a aprovação da Incorporação nos termos e condições definidos no Protocolo e Justificação; (4.6.) a aprovação da convocação de Assembleia Geral Extraordinária da Companhia a ser realizada cumulativamente com sua Assembleia Geral Ordinária em 24 de abril de 2020 na sede social da Companhia para deliberar sobre os temas de que tratam os itens anteriores; e (4.7.) a autorização à Diretoria da Companhia a praticar todos e quaisquer atos, negociar e celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e seus eventuais aditamentos, necessários ou convenientes às deliberações anteriores, se aprovadas.

5. Apresentação e discussões sobre a ordem do dia: Em continuidade ao tema tratado em reuniões anteriores deste Conselho, o Sr. Walter Schalka apresentou a este Conselho os assuntos constantes da Ordem do Dia. Finalizada a apresentação, foram prestados os devidos esclarecimentos aos membros do Conselho de Administração sobre os tópicos apresentados e, não tendo havido objeções ao que foi apresentado nem ao que foi esclarecido, passou-se às deliberações que seguem.

6. Ata na Forma de Sumário: Os Conselheiros, por unanimidade, deliberaram pela lavratura da presente ata na forma de sumário.

7. Deliberações da Ordem do Dia: Observado o disposto no estatuto social da Companhia, os Conselheiros, após exame e discussão das matérias constantes da ordem do dia, por unanimidade e sem ressalvas:

7.1. Aprovaram a Proposta da Administração referente à AGOE, que contempla, inclusive, as informações sobre a Incorporação a ser submetida aos acionistas da Companhia na AGOE. A Proposta da Administração contendo as informações requeridas pela Instrução CVM nº 481 de 17 de dezembro de 2009 ficará arquivada na sede da Companhia;

7.2. Considerando o parecer favorável do Conselho Fiscal da Companhia, aprovaram, ad referendum da AGOE, o Protocolo, o qual estabelece os todos os termos e condições da Incorporação, incluindo, mas sem limitação, os critérios de avaliação do patrimônio líquido da S.Participações a ser incorporada pela Companhia, e autorizaram os administradores da Companhia a procederem com sua celebração. Depois de autenticado pela mesa, o Protocolo, que segue anexo à Proposta da Administração, também ficará arquivado na sede da Companhia;

7.3. Resolveram propor à AGOE: (i) a ratificação da nomeação e contratação da PwC para a elaboração do Laudo de Avaliação; (ii) a aprovação do Laudo de Avaliação; e (iii) a aprovação

221

da Incorporação. O Laudo de Avaliação integra o Protocolo e também ficará arquivado na sede da Companhia.

7.3.1. Consignaram que o Laudo de Avaliação apurou que o valor contábil do patrimônio líquido da S.Participações, na data base de 31 de dezembro de 2019, a ser vertido para a Companhia se aprovada a Incorporação, corresponde a R$ 801.353.992,69 (oitocentos e um milhões, trezentos e cinquenta e três mil, novecentos e noventa e dois reais e sessenta e nove centavos);

7.3.2. Consignaram que não há que se falar em direito de recesso aos acionistas da Companhia no contexto da Incorporação, uma vez que a legislação aplicável limita tal direito aos acionistas da sociedade incorporada e a Companhia é a única titular da totalidade das quotas representativas do capital social da S.Participações. Dessa forma, também não há que se falar em acionistas dissidentes, e, por consequência, de valor de reembolso de acionista da S.Participações em decorrência da Incorporação; e

7.3.3. Consignaram que a Incorporação não resultará em aumento de capital da Companhia e, consequentemente, não haverá qualquer relação de substituição de ações, tendo em vista que a Companhia é detentora da totalidade do capital social da S.Participações.

7.4. Aprovaram a convocação de Assembleia Geral Extraordinária da Companhia a ser realizada cumulativamente com sua Assembleia Geral Ordinária em 24 de abril de 2020 na sede social da Companhia para deliberação ou ratificação, conforme o caso, das matérias acima; e

7.5. Observado o disposto no Estatuto Social da Companhia, autorizaram a Diretoria da Companhia, a praticar todos e quaisquer atos, celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e seus eventuais aditamentos, necessários ou convenientes à efetivação das deliberações acima.

8. Encerramento: Não havendo nada mais a tratar, a Reunião foi encerrada. A ata da Reunião foi elaborada, lida e aprovada pela totalidade dos Conselheiros participantes.

São Paulo, SP, 20 de março de 2020.

______David Feffer Vitor Tumonis Presidente da Mesa e Presidente do Conselho Secretário

222

______Claudio Thomaz Lobo Sonder Daniel Feffer Vice-Presidente do Conselho Vice-Presidente do Conselho

______Antonio de Souza Corrêa Meyer Jorge Feffer Conselheiro Conselheiro

______Nildemar Secches Maria Priscila Rodini Vansetti Machado Conselheiro Conselheira

______Ana Paula Pessoa Rodrigo Kede de Freitas Lima Conselheira Conselheiro

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SUZANO S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/ME nº 16.404.287/0001-55 NIRE nº 29.300.016.331

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (“Reunião”)

9. Data, Horário e Local: 22 de abril de 2020, às 11:00 horas, por videoconferência nos termos do item 6.4. do Regimento Interno do Conselho de Administração da Suzano S.A. (“Companhia”).

10. Presença: Os seguintes Conselheiros da Companhia participaram da Reunião por videoconferência: David Feffer (Presidente do Conselho de Administração), Claudio Thomaz Lobo Sonder (Vice-Presidente do Conselho de Administração), Daniel Feffer (Vice-Presidente do Conselho de Administração), Antonio de Souza Corrêa Meyer (Conselheiro), Jorge Feffer (Conselheiro), Maria Priscila Rodini Vansetti Machado (Conselheira), Nildemar Secches (Conselheiro), Rodrigo Kede de Freitas Lima (Conselheiro) e Ana Paula Pessoa (Conselheira). Foi convidado a realizar apresentação o Sr. Marcelo Bacci, CFO e DRI da Companhia.

11. Presidente e Secretário: O Sr. David Feffer presidiu a Reunião e o Sr. Vitor Tumonis secretariou os trabalhos.

12. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (4.1.) a reconvocação das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia que seriam realizadas cumulativamente em 24 de abril de 2020 na sede social da Companhia (“AGOE”); (4.2.) a atualização da Proposta da Administração que contempla, inclusive, as informações sobre a Incorporação (conforme abaixo definida), bem como dos demais documentos correlatos necessários para a AGOE, se aprovada a matéria de que trata o item 4.1. acima; (4.3.) a aprovação da celebração, pela Companhia, de aditamento ao instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo”), que fora aprovado por este Conselho de Administração em sua reunião de 20 de março de 2020 e que contém todos os termos e condições para a incorporação, pela Companhia, da Suzano Participações do Brasil Ltda. (CNPJ/ME nº 23.601.424/0001-07) (“Incorporação”); (4.4.) a ratificação de todas as demais deliberações relativas à AGOE tomadas por este Conselho de Administração em suas reuniões de 12 de fevereiro de 2020 e de 20 de março de 2020 e que não sejam expressamente modificadas pelas demais resoluções constantes da presente ordem do dia, se aprovadas; e (4.5.) a autorização à Diretoria da Companhia a praticar todos e quaisquer atos, negociar e celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e seus eventuais aditamentos, necessários ou convenientes às deliberações anteriores, se aprovadas.

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13. Apresentação e discussões sobre a ordem do dia: Solicitado, o Sr. Marcelo Bacci apresentou a este Conselho os assuntos constantes da Ordem do Dia explicando que, a rigor, toda a pauta resulta do adiamento, em caráter excepcional, da AGOE (originalmente convocada para o dia 24/04/2020) em virtude do atual cenário de saúde pública decorrente da pandemia da COVID-19, conforme já comunicado pela Companhia aos seus acionistas e ao mercado em geral nos termos do Fato Relevante de 15/04/2020. Finalizada a apresentação, foram prestados os devidos esclarecimentos aos membros do Conselho de Administração sobre os tópicos apresentados e, não tendo havido objeções ao que foi apresentado nem ao que foi esclarecido, passou-se às deliberações que seguem.

14. Ata na Forma de Sumário: Os Conselheiros, por unanimidade, deliberaram pela lavratura da presente ata na forma de sumário.

15. Deliberações da Ordem do Dia: Observado o disposto no estatuto social da Companhia e considerando os esclarecimentos prestados pelo Sr. Marcelo Bacci em sua apresentação, os Conselheiros, após exame e discussão das matérias constantes da ordem do dia e buscando zelar pela saúde e integridade dos acionistas e dos times da Companhia, bem como de seus familiares e de toda a sociedade, por unanimidade e sem ressalvas:

7.1. Aprovaram a reconvocação da AGOE para o dia 22 de maio de 2020, ficando ratificada a postergação da AGOE comunicada pela Companhia conforme Fato Relevante de 15 de abril de 2020;

7.2. Tendo em vista a aprovação anterior, aprovaram a atualização da Proposta da Administração referente à AGOE, que contempla, inclusive, as informações sobre a Incorporação, bem como dos demais documentos a serem submetidos aos acionistas da Companhia na AGOE, a fim de refletir, basicamente, o ajuste da data da AGOE e outras pequenas alterações adicionais. A Proposta da Administração atualizada contendo as informações requeridas pela Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, ficará arquivada na sede da Companhia;

7.3. Aprovaram a celebração, pela Administração da Companhia, de aditamento ao Protocolo a fim de prever que, em sendo a Incorporação aprovada nos termos de tal documento, seus efeitos somente se efetivarão a partir de 31 de maio de 2020 e não 30 de abril de 2020 conforme consta da atual versão do Protocolo. Na sequência, por entenderem tratar-se, no caso, de mera alteração temporal da entrada em vigor dos efeitos da Incorporação, não prejudicando, assim, os termos e condições substanciais da Incorporação constantes do Protocolo original, aprovaram, ad referendum da AGOE, o Protocolo, conforme aditado. Depois de autenticado pela mesa, o Protocolo aditado, que segue anexo à Proposta da Administração, também ficará arquivado na sede da Companhia;

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7.4. Ratificaram todas as demais deliberações relativas à AGOE tomadas por este Conselho de Administração em suas reuniões de 12 de fevereiro de 2020 e de 20 de março de 2020 que não tenham sido expressamente modificadas pelas resoluções ora aprovadas; e

7.5. Observado o disposto no Estatuto Social da Companhia, autorizaram a Diretoria da Companhia, a praticar todos e quaisquer atos, celebrar quaisquer contratos e/ou instrumentos e seus eventuais aditamentos, necessários ou convenientes à efetivação das deliberações acima.

16. Encerramento: Não havendo nada mais a tratar, a Reunião foi encerrada. A ata da Reunião foi elaborada, lida e aprovada pela totalidade dos Conselheiros participantes.

São Paulo, SP, 22 de abril de 2020.

______David Feffer Vitor Tumonis Presidente da Mesa e Presidente do Conselho Secretário

______Claudio Thomaz Lobo Sonder Daniel Feffer Vice-Presidente do Conselho Vice-Presidente do Conselho

______Antonio de Souza Corrêa Meyer Jorge Feffer Conselheiro Conselheiro

______Nildemar Secches Maria Priscila Rodini Vansetti Machado Conselheiro Conselheira

______Ana Paula Pessoa Rodrigo Kede de Freitas Lima Conselheira Conselheiro

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Anexo D – Atas das Reuniões do Conselho Fiscal

SUZANO S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/MF n⁰ 16.404.287/0001-55 NIRE 29.300.016.331

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL (“Reunião”)

1. Data, Hora e Local: 20 de março de 2020, às 10:00 horas, na filial da Suzano S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1355, 8º andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, reuniu-se o seu Conselho Fiscal.

2. Participantes: Os seguintes Conselheiros Fiscais da Companhia participaram da Reunião por videoconferência: Rubens Barletta, Eraldo Soares Peçanha e Luiz Augusto Marques Paes. Participaram também da reunião o Sr. Arvelino Cassaro, representante da Controladoria da Companhia, o Sr. Carlos Eduardo Pivoto Esteves, que secretariou os trabalhos, e Sr. José Vital, representante da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (“PwC”), contratada como responsável pela elaboração do laudo de avaliação a valor contábil do patrimônio líquido da S.Participações (abaixo definida) para fins de sua incorporação pela Companhia.

3. Ordem do Dia: Reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da Companhia para examinar e opinar sobre as seguintes propostas, que serão submetidas à Assembleia Geral Extraordinária da Companhia a ser realizada cumulativamente com sua Assembleia Geral Ordinária em 24 de abril de 2020 em sua sede social (“AGEO”): (i) aprovação do Protocolo e Justificação (“Protocolo e Justificação”) a ser celebrado entre a Companhia e a Suzano Participações do Brasil Ltda., sociedade empresária limitada, com sede na Rua Prudente de Moraes, 4006, Sala Suzano Participações, Vila Santana, na Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08.613-900, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.601.424/0001-07, com seus atos constitutivos devidamente registrados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 3522953767-6 (“S.Participações”), que estabelece todos os termos e condições da incorporação da S.Participações pela Companhia (“Incorporação”); (ii) ratificação da nomeação e contratação da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes como responsável pela elaboração do laudo de avaliação a valor contábil do patrimônio líquido da S.Participações, para fins de sua incorporação pela Companhia (“Laudo de Avaliação”); (iii) aprovação do Laudo de Avaliação, que apurou em R$ 801.353.992,69 (oitocentos e um milhões, trezentos e cinquenta e três mil, novecentos e noventa e dois reais e sessenta e nove centavos) o valor do acervo líquido da S.Participações a ser vertido para a Suzano, conforme balanço patrimonial na data-base de 31 de dezembro de 2019; e (iv) aprovação da Incorporação nos termos e condições definidos no Protocolo e Justificação.

227

4. Ata na forma de sumário: Os Conselheiros, por unanimidade, deliberaram pela lavratura da presente ata na forma de sumário, sendo dispensada a leitura dos documentos referidos na ordem do dia por já serem de seu conhecimento. Previamente às deliberações, os Conselheiros registraram que foram prestados os devidos esclarecimentos pelos representantes da Controladoria da Companhia e da PwC sobre determinados aspectos com relação ao Laudo de Avaliação.

5. Deliberações da Ordem do Dia: Discutidos os assuntos constantes da ordem do dia, os Conselheiros, por unanimidade e sem ressalvas:

5.1 Opinaram favoravelmente à aprovação do Protocolo e Justificação.

5.2 Opinaram favoravelmente à ratificação e nomeação da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes inscrita no CNPJ/MF sob nº 61.562.112/0001-20 (“PwC”) para proceder à avaliação e determinar o valor contábil do patrimônio líquido da S.Participações para fins de sua incorporação pela Companhia;

5.3 Opinaram favoravelmente à aprovação do Laudo de Avaliação, que apurou em R$ 801.353.992,69 (oitocentos e um milhões, trezentos e cinquenta e três mil, novecentos e noventa e dois reais e sessenta e nove centavos) o valor do acervo líquido da S.Participações a ser vertido para a Suzano, conforme balanço patrimonial na data-base de 31 de dezembro de 2019, consignando que tal documento está em condições de ser apreciado pelos acionistas da Companhia na AGEO; e

5.4 Opinaram favoravelmente à Incorporação, com a consequente extinção da S.Participações e sucessão de seus direitos e obrigações pela Companhia, de acordo com os termos e condições do Protocolo e Justificação.

5.5 Após as manifestações acima, aprovaram a emissão do parecer que integra a presente ata na forma do Anexo I.

6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a Reunião foi encerrada. A ata da Reunião foi elaborada, lida e aprovada pela totalidade dos Conselheiros participantes.

São Paulo, SP, 20 de março de 2020.

______Rubens Barletta Eraldo Soares Peçanha

______Luiz Augusto Marques Paes

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SUZANO S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/MF n⁰ 16.404.287/0001-55 NIRE 29.300.016.331

ANEXO I

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Suzano S.A., no uso de suas atribuições legais, em especial nos termos do artigo 163, inciso III da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), em reunião realizada nesta data, examinou a proposta da administração a ser submetida à Assembleia Geral Extraordinária da Companhia a ser realizada cumulativamente com sua Assembleia Geral Ordinária em 24 de abril de 2020 em sua sede social, relativa à incorporação da Suzano Participações do Brasil Ltda., sociedade empresária limitada, com sede na Rua Prudente de Moraes, 4006, Sala Suzano Participações, Vila Santana, na Cidade de Suzano, Estado de São Paulo, CEP 08.613-900, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.601.424/0001-07, com seus atos constitutivos devidamente registrados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 3522953767-6 (“S.Participações”) pela Companhia (“Incorporação”). Em conexão com tal proposta, o Conselho Fiscal examinou também (i) o Protocolo e Justificação, e seus anexos, a ser celebrado entre a Companhia e a S.Participações estabelecendo os termos e condições da Incorporação (“Protocolo e Justificação”), e (ii) o Laudo de Avaliação que apurou o valor contábil do acervo líquido da S.Participações, na data base de 31 de dezembro de 2019, a ser vertido para a Companhia, no montante de R$ 801.353.992,69 (oitocentos e um milhões, trezentos e cinquenta e três mil, novecentos e noventa e dois reais e sessenta e nove centavos). Levando em consideração os documentos analisados, os membros do Conselho Fiscal manifestaram, por unanimidade, que entendem serem tais documentos adequados a esse tipo de operação e que atendem aos requisitos legais atinentes à matéria, bem como que a Incorporação proposta atende aos interesses da Companhia, pelo que recomendam a sua aprovação, nos termos do Protocolo e Justificação, sem ressalvas, pela Assembleia Geral Extraordinária que vier a ser realizada com este propósito, nos termos da Lei das S.A.

São Paulo, SP, 20 de março de 2020.

______Rubens Barletta Eraldo Soares Peçanha

______Luiz Augusto Marques Paes

229

SUZANO S.A.

Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/ME n⁰ 16.404.287/0001-55 NIRE 29.300.016.331

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL (“Reunião”)

7. Data, Hora e Local: 17 de abril de 2020, às 10:00 horas, por videoconferência nos termos do artigo 10º do Regimento Interno do Conselho Fiscal da Suzano S.A. (“Companhia”).

8. Participantes: Os seguintes Conselheiros Fiscais da Companhia participaram da Reunião por videoconferência: Rubens Barletta, Eraldo Soares Peçanha e Luiz Augusto Marques Paes. Participaram também da reunião o Sr. Arvelino Cassaro, representante da Controladoria da Companhia, o Sr. Carlos Eduardo Pivoto Esteves, que secretariou os trabalhos.

9. Ordem do Dia: Considerando o adiamento, em caráter excepcional, das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (“AGOE”) da Companhia (originalmente convocadas para o dia 24/04/2020) em virtude do atual cenário de saúde pública decorrente da pandemia da COVID-19, conforme já comunicado pela Companhia aos seus acionistas e ao mercado em geral nos termos do Fato Relevante de 15/04/2020, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da Companhia para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (3.1.) apreciar o aditamento ao instrumento de Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo”), que fora aprovado por este Conselho Fiscal em sua reunião de 20 de março de 2020 e que contém todos os termos e condições para a incorporação, pela Companhia, da Suzano Participações do Brasil Ltda. (CNPJ/ME nº 23.601.424/0001-07) (“Incorporação”); e (3.2.) ratificar todas as demais deliberações tomadas por este Conselho Fiscal em sua reunião de 20 de março de 2020 que não sejam expressamente modificadas pela resolução constante do item 3.1. acima, se aprovada.

10. Ata na forma de sumário: Os Conselheiros, por unanimidade, deliberaram pela lavratura da presente ata na forma de sumário, sendo dispensada a leitura dos documentos referidos na ordem do dia por já serem de seu conhecimento.

11. Deliberações da Ordem do Dia: Discutidos os assuntos constantes da ordem do dia, os Conselheiros, por unanimidade e sem ressalvas:

5.6 Opinaram favoravelmente ao aditamento ao Protocolo a fim de prever que, em sendo a Incorporação aprovada nos termos de tal documento, seus efeitos somente se efetivarão a partir de 31 de maio de 2020 (ou a partir do último dia do respectivo mês em que ocorrerem as aprovações societárias necessárias, desde que ocorram no mês de junho de 2020) e não 30 de abril de 2020 conforme consta da atual versão do Protocolo. Na sequência, por entenderem tratar-se, no caso, de mera alteração temporal da entrada em vigor dos efeitos da Incorporação, não prejudicando, assim, os termos e condições substanciais da Incorporação constantes do

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Protocolo original, opinaram favoravelmente pela aprovação do Protocolo, conforme aditado, pelos acionistas da Companhia na AGOE; e

5.7 Ratificaram todas as demais deliberações tomadas por este Conselho Fiscal em sua reunião de 20 de março de 2020 que não tenham sido expressamente modificadas pelas resoluções ora aprovadas, incluindo, mas sem limitação o parecer emitido por este Conselho Fiscal na referida reunião, observado, no caso, apenas o aditamento do Protocolo supramencionado.

12. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a Reunião foi encerrada. A ata da Reunião foi elaborada, lida e aprovada pela totalidade dos Conselheiros participantes.

São Paulo, SP, 17 de abril de 2020.

______Rubens Barletta Eraldo Soares Peçanha

______Luiz Augusto Marques Paes

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Anexo E – Informações sobre o avaliador (Anexo 21 da ICVM 481)

1. Listar os avaliadores recomendados pela administração PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes, sociedade com sede na Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino, São Paulo – SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 61.562.112/0001-20 2. Descrever a capacitação dos avaliadores recomendados A PwC foi selecionada para os trabalhos aqui descritos considerando a ampla e notória experiência que esta empresa especializada tem na preparação de laudos e avaliações desta natureza. 3. Fornecer cópia das propostas de trabalho e remuneração dos avaliadores recomendados. Vide proposta anexa (Anexo F)

4. Descrever qualquer relação relevante existente nos últimos 3 (três) anos entre os avaliadores recomendados e partes relacionadas à companhia, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto. Em 05 de setembro de 2016, a Suzano firmou contrato com a PwC (em conjunto “Partes”), objetivando a contratação desta para os serviços de auditoria do balanço patrimonial e demais peças das demonstrações financeiras completas (individual e consolidado) de 31 de dezembro de 2017. Em 2018, as Partes celebraram um aditivo ao contrato para extensão desses mesmos serviços para o exercício de 2018.

Em 24 de abril de 2018, as Partes firmaram um aditamento ao contrato de auditoria datado de 05 de setembro de 2016 para incluir serviços de auditoria externa e revisão das demonstrações financeiras e do Formulário F-4 a ser arquivado na Securities Exchange Comission, órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos da América.

Em 26 de julho de 2018 a PwC foi contratada pela Suzano para a realização de Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da Eucalipto Holding S.A. (“Holding”), e da Fibria Celulose S.A. (“Fibria”), no contexto da operação que resultou na combinação das bases acionárias desta última e da Suzano, sendo também contratada para preparar o relatório de asseguração razoável sobre os pro formas da Holding e da Suzano. A contratação da PwC foi ratificada pela assembleia geral extraordinária da Suzano realizada em 13 de setembro de 2018.

Em 26 de fevereiro de 2019, a PwC foi contratada pela Suzano para a realização de Laudo de Avaliação do Patrimônio Líquido da Fibria, no contexto da incorporação desta última pela Companhia. A contratação da PwC foi ratificada pela assembleia geral extraordinária da Suzano realizada em 1º de abril de 2019.

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Anexo F – Proposta de trabalho e remuneração do avaliador

Carta de contratação de serviços profissionais

Atenção: Vitor Tumonis / Arvelino Cassaro

Suzano S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1355 São Paulo - SP

1º de março de 2020

Prezados Senhores,

1 A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, estabelecida na capital do Estado de São Paulo, com sede na Avenida Francisco Matarazzo, 1400, Torre Torino, Água Branca, inscrita no CNPJ/MF sob o no 61.562.112/0001-20, ("PwCAI") agradece a V.Sas. a oportunidade confiada para a realização de trabalhos de auditoria. O propósito desta carta é confirmar nossos entendimentos sobre as responsabilidades - desta sociedade e de V.Sas. - com relação aos trabalhos como auditores da empresa Suzano Participações do Brasil Ltda. ("Entidade"), subsidiária integral da Suzano S.A., do exercício findo em 31 de dezembro de 2019, para emissão do laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis em 31 de dezembro de 2019 ("laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil"). Os termos desta carta permanecerão vigentes até que sejam modificados por escrito, com o consentimento de ambas as partes.

2 Emitiremos o laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis da Entidade em 31 de dezembro de 2019 e seus correspondentes anexos, preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nosso laudo será fundamentado em procedimentos de auditoria aplicados no balanço patrimonial da Entidade. Este exame será conduzido com o objetivo de suportar o laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil da Entidade. Ao término de nosso exame de auditoria, emitiremos e encaminharemos a Suzano S.A. o laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil, em português e inglês.

3 Discutiremos um cronograma de trabalho com V.Sas., o qual incluirá uma visita final quando for disponibilizado o balanço patrimonial para nosso exame. Estimamos entregar uma minuta de nosso laudo de avaliação, para apreciação de V.Sas., em aproximadamente uma semana após a conclusão de nossos trabalhos de campo, e emitir nosso laudo em forma definitiva assim que recebermos a carta de representação da administração. O cumprimento dos prazos acima está diretamente vinculado à entrega tempestiva pela Entidade de todos os documentos, informações e carta de representação, necessários para a realização dos nossos serviços.

4 Nosso laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil expressará nossa conclusão sobre o valor contábil do patrimônio líquido da Entidade, considerando, inclusive, eventuais ajustes identificados durante nosso exame. Adicionalmente, nosso relatório poderá incluir parágrafo de ênfase ou de outros assuntos, nas circunstâncias também previstas nas normas de auditoria.

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5 Nosso exame será conduzido de acordo com as normas profissionais e éticas relativas à auditoria independente aplicáveis no Brasil, ou seja, aquelas emanadas das normas profissionais e técnicas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Essas normas requerem que o auditor cumpra com os requerimentos éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional e nas Normas Profissionais, emitidas pelo CFC, e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que o saldo do patrimônio líquido contábil está livre de distorção relevante. Uma auditoria envolve a realização de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores contabilizados. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante no patrimônio líquido contábil, independentemente se causada por fraude ou erro. Os riscos de não detecção de uma distorção relevante que resulte de fraude são maiores do que os provenientes de erros, já que a fraude pode envolver atos intencionais de burlar os controles internos, conluios, falsificações, omissões ou falsas apresentações e representações. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis usadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração

6 Segurança razoável significa um elevado nível de segurança, mas não a garantia de que uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria detectarão sempre as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou de erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, podem influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas informações financeiras.

7 Em razão das limitações inerentes de auditoria, juntamente com as limitações inerentes de controle interno, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes possam não ser detectadas, mesmo que a auditoria seja adequadamente planejada e executada de acordo com as normas de auditoria. Em nossa avaliação de risco, consideraremos o controle interno relevante para a elaboração do balanço patrimonial da Entidade, para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno da Entidade. Entretanto, comunicaremos por escrito quaisquer deficiências significativas no controle interno relevantes para o balanço patrimonial que identificarmos durante a auditoria. Esse relatório é de uso exclusivo da administração.

8 O balanço patrimonial a ser submetido à auditoria é preparado sob responsabilidade da administração. A administração é responsável pela elaboração e pela adequada apresentação do balanço patrimonial de acordo com as práticas adotadas no Brasil, pelos controles internos necessários para permitir que o balanço patrimonial esteja livre de distorções relevantes, independentemente se causada por fraude ou erro. A contratação de serviços de auditoria do balanço patrimonial e a emissão do laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil não desobriga a administração de cumprir essa responsabilidade. Adicionalmente, a administração é responsável por disponibilizar ao auditor acesso a todas as informações relevantes de que a administração tem conhecimento para a elaboração do balanço patrimonial, como registros, documentação e outros assuntos, além de informações adicionais que o auditor pode solicitar da administração para fins de auditoria e acesso irrestrito a pessoas da Entidade que o auditor determina ser necessário para obter evidência de auditoria.

9 Conforme requerido pelas normas de auditoria, indagaremos da administração e de outras

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pessoas da Entidade sobre as afirmações constantes do balanço patrimonial e a eficácia dos controles internos, associados às operações, aos registros e aos relatórios financeiros. As normas de auditoria também estabelecem que devemos obter uma carta de representação da alta administração, inclusive do diretor-presidente, sobre temas significativos e afirmações básicas em relação ao laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil. Adicionalmente, a administração concorda em informar fatos que podem afetar o laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil dos quais tomou conhecimento durante o período entre a data do laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil e a data em que o laudo foi disponibilizado. Os resultados de nossos testes de auditoria, as respostas às nossas indagações e as manifestações escritas da administração constituirão as evidências nas quais pretendemos depositar nossa confiança ao formarmos nossas conclusões expressas no laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil.

10 A responsabilidade primária na prevenção e detecção de erros e fraudes é da administração da Entidade. Dessa forma, uma estrutura eficaz de controles internos reduz a possibilidade de que estes venham a ocorrer ou, no mínimo, contribui para que sejam detectados, tanto pelos administradores como pelos auditores independentes.

11 Consequentemente, apesar de não podermos garantir sua detecção, nossos trabalhos são planejados e executados para obtermos segurança razoável, mas não absoluta, de que eventuais erros ou fraudes que possam ter efeito relevante nos balanços patrimoniais sejam detectados. A auditoria está baseada no conceito de testes por amostras dos dados sob exame e, assim, está sujeita a limitações; portanto, erros e fraudes que possam ter efeitos diretos nos balanços patrimoniais podem eventualmente não ser detectados. Adicionalmente, a consideração dos sistemas de controle existentes não será suficiente para permitir-nos atestar a segurança e a eficácia dos controles internos associados às operações, aos registros e aos relatórios financeiros.

12 Nosso exame consoante com as normas de auditoria, não inclui uma auditoria detalhada de transações na extensão necessária para detectarmos erros e fraudes que não produzam efeitos relevantes no patrimônio líquido contábil; entretanto, caso cheguem a nosso conhecimento, comunicaremos a V.Sas. Nesse contexto, o conceito de relevância é considerado em relação ao patrimônio líquido contábil e não por seu efeito absoluto ou isolado.

13 Caso V.Sas. tenham a intenção de publicar ou reproduzir nosso laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil, seja em formato impresso ou eletrônico (por exemplo, em um site da Internet), ou mesmo fazer outro tipo de referência à PwCAI em documento que contenha outras informações, fica mutuamente acordado que será fornecida à PwCAI a minuta do mencionado documento para leitura, apreciação e aprovação antes que este seja distribuído a terceiros (órgãos reguladores, bolsas etc.) e o laudo seja nele incluído. Enfatizamos que nosso laudo deve sempre ser reproduzido de forma completa, inclusive os anexos.

14 Não obstante o disposto anteriormente, na hipótese de V.Sas. decidirem incluir nosso laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil em documentos de oferta pública de ações ou outra forma de documento, V.Sas. concordam em obter nosso prévio consentimento ou autorização. Da mesma forma, nenhuma referência à PwCAI pode ser feita nesses documentos sem nosso prévio consentimento. Os possíveis trabalhos relacionados com esses tipos de documentos

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deverão ser objeto de contratação à parte.

15 As regulamentações estabelecidas por alguns países incluem a exigência de que o auditor seja registrado nesse país se a Companhia realizar uma oferta ou arquivamento de informações financeiras com o laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil. As consequências potenciais da não conformidade com essa exigência de registro do auditor em tempo hábil podem ser graves, tanto para a PwCAI quanto para a Companhia. A Companhia concorda que nosso laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil, ou referência a nós, não serão incluídos em um documento de oferta em um órgão regulador, ou equivalente, domiciliado no exterior sem nosso prévio consentimento, por escrito. Qualquer acordo para realizar um trabalho relacionado a uma oferta, incluindo nosso consentimento, estará sujeito a um contrato de serviços separado.

16 A Suzano S.A. concorda em fornecer, tempestivamente, cópia de correspondências, avisos ou pedidos emitidos pelos órgãos reguladores a que a Companhia está sujeita e que tenham, direta ou indiretamente, relação com o referido laudo de avaliação e, portanto, possam ser do interesse do auditor independente. A Suzano S.A. concorda, adicionalmente, nos casos não vedados por lei, em informar imediatamente a PwCAI acerca de recebimento de qualquer comunicação oficial, ofício, notificação, autuação, diligência, ordem judicial ou requisição ("comunicações" ou "comunicados") de autoridades exigindo a apresentação de informações e/ou esclarecimentos acerca de fraudes ou alegações de fraude, ou descumprimento de leis ou regulamentos. A Suzano S.A. compromete-se ainda a fornecer cópia à PwCAI das manifestações, respostas, considerações e outras comunicações mantidas com tais autoridades em resposta às comunicações recebidas.

17 O exame será conduzido com o objetivo principal de emitir o laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil, em conexão com a incorporação da Suzano Participações do Brasil Ltda. pela Suzano S.A., e não será planejado ou conduzido para atender outras transações ou expectativas específicas de terceiros; em consequência, assuntos de possível interesse particular de terceiros podem não ser especificamente tratados. Podem existir assuntos que seriam avaliados de forma diferente por terceiros, possivelmente em conexão com uma outra transação em particular.

18 A PricewaterhouseCoopers refere-se ao conjunto global de firmas PricewaterhouseCoopers, cada uma delas constituindo uma pessoa jurídica totalmente autônoma e independente, organizadas como um network (rede) de sociedades. A PwCAI pode, a seu critério, utilizar e/ou subcontratar os recursos de outras firmas da PwC, e/ou de terceiros (em diante "Subcontratados PwC"), dentro ou fora do Brasil, em conexão com a prestação dos serviços e/ou para fins de conformidade com requerimentos internos, administrativos e/ou regulamentares. Cada Subcontratado PwC está sujeito a requisitos de confidencialidade substancialmente semelhantes aos da PwCAI. Assim, V.Sas. concordam que a PwCAI pode fornecer informações, que a PwCAI recebe em conexão com este contrato aos Subcontratados da PwC para tais fins. A PwCAI será a única responsável pela prestação dos serviços (incluindo os executados pelos Subcontratados PwC) e pela proteção das informações fornecidas aos Subcontratados PwC.

19 Não obstante o contido no parágrafo precedente, durante a realização dos serviços de auditoria, a PwCAI poderá, a seu critério, utilizar recursos de outras sociedades e empresas integrantes da rede mundial PricewaterhouseCoopers ("Outra(s) Firma(s) PricewaterhouseCoopers"). Todavia,

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a responsabilidade pela elaboração e emissão do relatório referente a esta carta de contratação é e continuará sendo exclusivamente da PwCAI. Qualquer profissional de Outra(s) Firma(s) PricewaterhouseCoopers envolvido na prestação dos serviços previstos nesta carta de contratação atuará apenas em nome da PwCAI. A PwCAI assume a responsabilidade integral e exclusiva pelas ações dos profissionais de Outra(s) Firma(s) PricewaterhouseCoopers por esta envolvidos na execução dos serviços previstos neste instrumento.

20 Conforme é de conhecimento de V.Sas., encontram-se em vigor diversas normas visando o combate a crimes de lavagem de dinheiro e disposições afins, dentre as quais as Leis nos 9.613/98 e 12.683/12, que determinam que auditores, assessores e consultores contábeis, tributários e empresariais ficam obrigados a comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) acerca de quaisquer das circunstâncias mencionadas nas leis citadas e regulamentos aprovados pelo COAF e/ou demais órgãos reguladores das atividades profissionais exercidas pela PwCAI. As partes obrigam-se a cumprir rigorosamente essas leis, bem como a Lei no 12.846/2013 ("Lei Anticorrupção"). Eventuais obrigações de comunicação a que a PwCAI está sujeita nos termos das referidas leis caso sejam necessárias de serem feitas pela PwCAI, não constituem e não constituirão violação ao dever de sigilo profissional e/ou contratual a que igualmente está sujeita a PwCAI.

21 Metodologias, ferramentas e os papéis de trabalho e arquivos por nós criados no decorrer dos nossos trabalhos de auditoria, inclusive os documentos e os arquivos eletrônicos, são de propriedade exclusiva da PwCAI, consoante as normas que regulam o nosso exercício profissional.

22 Adicionalmente, visando a maior agilidade e objetividade possível na prestação dos nossos serviços profissionais, poderemos utilizar mensagens em meio eletrônico (e-mail), cuja transmissão de informações pode ser interceptada, corrompida, perdida, destruída, chegar atrasada ou incompleta ou mesmo vir a ser inadequadamente alterada por terceiros, em que pesem todas as nossas medidas de proteção à violação de nossos sistemas de comunicação eletrônica.

23 Nossos honorários são estimados com base no tempo despendido pelos profissionais alocados ao trabalho. As taxas horárias individuais variam de acordo com o nível de responsabilidade envolvido e a experiência e a habilidade necessárias.

24 Estimamos que nossos honorários para este trabalho de auditoria totalizem R$ 30.000,00 (trinta mil reais), líquidos de quaisquer impostos, taxas, contribuições e demais encargos que incidam sobre os serviços contratados, além das despesas em que viermos a incorrer. Essa estimativa leva em consideração o nível combinado de preparação e assistência do pessoal da Entidade; caso não nos seja prestada essa assistência ou ocorram outras circunstâncias que resultem em aumento do tempo real em relação ao estimado, levaremos o fato ao conhecimento da administração.

25 Os honorários serão pagos em uma parcela única, com vencimento em 1º de abril de 2020. As faturas apresentadas serão consideradas devidas quando emitidas.

26 Nossos honorários pressupõem o seguinte:

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(a) O apoio do pessoal da Suzano, com vistas à preparação prévia de análises (pedidos de análises) e conciliações de contas, necessárias para o processo de fechamento das contas e preparação do balanço patrimonial, indispensáveis para o exame de auditoria, além de identificação e separação de documentos em arquivo e fornecimento de informações em resposta a nossas indagações.

Cabe ressaltar que o preenchimento correto e completo dos pedidos de análises (a serem entregues com antecedência), de forma tempestiva, é de fundamental importância para que nossos trabalhos se realizem de maneira eficiente e conforme o orçamento de horas proposto. O processo que adotamos, de solicitar aos nossos clientes a preparação de tais análises e demonstrações, torna-se realmente vantajoso e econômico, pois nosso tempo pode ser dedicado exclusivamente à revisão das informações e dos dados relativos às contas, e não à sua compilação.

(b) Consultas extraordinárias que envolvam nossos departamentos especializados ou serviços especiais serão objeto de notas de honorários em separado das parcelas anteriormente referidas, após a apreciação e a aprovação prévia de V.Sas.

(c) As despesas com transporte (aéreo ou terrestre), estadas, refeições, telefonemas, fax, passagens terrestres, quilometragem etc. serão cobradas em separado, periodicamente e por meio de notas de débito, ao custo.

(d) Os honorários serão objeto de revisão pelas partes sempre que houver um desequilíbrio contratual em razão de alterações no ambiente econômico-financeiro do País, ou, ainda, em caso de aumento do escopo dos serviços ora contratados, o qual será formalizado, por escrito, mediante instrumento de aditivo assinado por ambas as partes.

(e) O valor dos nossos honorários não inclui impostos, taxas, contribuições e demais encargos que incidam sobre os serviços contratados, os quais serão acrescidos nas parcelas a serem faturadas, conforme legislação vigente na data da emissão de cada fatura.

27 A Suzano S.A. efetuará o pagamento até o dia previsto do seu vencimento. Havendo atraso no pagamento, a Suzano S.A., de pleno direito, será constituído em mora e ficará obrigado no pagamento do valor em atraso, acrescido da multa de 2% (dois por cento), juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, além de correção monetária pro rata die pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM), publicado pela Fundação Getulio Vargas. O atraso no pagamento permitirá à PwCAI, a seu critério e sem prejuízo da possibilidade de rescisão da presente contratação, suspender a prestação dos serviços até a regularização do pagamento, mediante comunicação expressa à Suzano S.A., situação esta que não dará ensejo a qualquer reclamação da Suzano S.A. quanto aos prazos contratuais, que serão postergados por quantos dias forem os do atraso aqui mencionado.

28 Qualquer serviço adicional eventualmente solicitado por V.Sas. e que aceitemos prestar será objeto de contratação por escrito, em separado.

29 Desejamos prestar-lhes, de forma recorrente, serviços de alta qualidade que satisfaçam suas

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necessidades. Se, em qualquer momento, V.Sas. desejarem analisar com nossos profissionais alguma forma de melhoria de nossos serviços, ou se não concordarem com algum aspecto neles observado, solicitamos a gentileza de levar o fato imediatamente ao conhecimento do sócio responsável. Se, por algum motivo, V.Sas. preferirem analisar esses aspectos com outras pessoas, poderão entrar em contato com Washington Cavalcanti, líder de auditoria (telefone 11 3674 2000). Dessa forma, podemos assegurar que V.Sas. serão atendidos com a devida atenção e no momento correto.

30 Independentemente disso, a PwCAI conta com um sistema de monitoramento da satisfação de seus clientes por meio de entrevistas e questionários, apresentados por amostragem a cada ano.

31 O acordo formalizado nesta carta será regido e interpretado na forma do disposto nas leis da República Federativa do Brasil, ficando pela presente acertado e aceito, em caráter irrevogável, o foro de São Paulo para dirimir qualquer reclamação, litígio ou controvérsia, incluindo, sem limitações, as reclamações de compensação ou contrademandas originadas ou relacionadas com este contrato. Cada uma das partes renuncia, em caráter irrevogável, à formulação de qualquer queixa de que a ação foi instaurada em uma jurisdição não aplicável ou que tais tribunais não são competentes.

32 Solicitamos a gentileza de acusar o recebimento desta carta e expressar seu "de acordo" com os termos de nossa contratação, devolvendo-nos a cópia aqui anexada com sua assinatura aposta no espaço a seguir reservado. Caso o "de acordo" não possa ser dado nos próximos 30 dias, reservamo-nos o direito de rever os prazos, os termos e outras condições desta carta de contratação.

33 Caso V.Sas. necessitem de informações adicionais ou desejem discutir mais detalhadamente os termos de nossa contratação, estaremos à disposição para prestar-lhes os esclarecimentos necessários.

Atenciosamente,

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Daniel Vinícius Fumo Contador CRC 1SP256197/O-9

De acordo:

Suzano S.A. Data

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