Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae)

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Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO _____________________________________________________________ FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL IANNY MARQUES NEVES DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Estudo taxonômico de Discolobium Benth. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Orientador(a): Ângela Lúcia Bagnatori Sartori CAMPO GRANDE – MS 2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO _____________________________________________________________ FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL IANNY MARQUES NEVES DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Estudo taxonômico de Discolobium Benth. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Dissertação apresentada como um dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Biologia Vegetal junto ao Departamento de Biologia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. CAMPO GRANDE – MS 2012 Dedico essa dissertação aos meus pais, Maria do Socorro e Osmar, aos meus irmãos, Fabiane, Gianny e Giovanny e ao meu namorado e amigo Edvan, que são os maiores responsáveis por mais essa conquista. AGRADECIMENTOS Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho; À Profª Ângela Lúcia Bagnatori Sartori, pela orientação, dedicação, confiança e principalmente paciência, além de todo incentivo durante a execução deste trabalho; Aos membros da banca examinadora, por terem aceitado ao convite e oferecerem sugestões que contribuirão para o aperfeiçoamento do trabalho; Ao Programa de Pós Graduação em Biologia Vegetal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, pela formação; A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pela bolsa de estudos; Aos professores Arnildo e Vali Pott pelo fornecimento de referências e por estarem sempre prontos a ensinar e a ajudar; Aos demais professores que contribuíram para minha formação acadêmica, Edna Scremin Dias, Maria Rosângela Sigrist, Maria Rita Marques, Geraldo Alves Damasceno Júnior, Valdemir Laura, Marize Perez, Gilson Volpato, Albert Schiaveto, Frederico Santos Lopes, Carlos Eduardo de Mattos Bicudo, José Rubens Pirani, Aline Pedroso Lemke, Erika Amano, Alexandra Penedo de Pinho; Aos curadores dos herbários BAB, CGMS, COR, CPAP, CTES, EAC, ESA, HB, HRB, HUEFS, IBGE, ICN, INPA, LIL, LP, MBM, NX, R e UFMT pelo empréstimo dos materiais; Às funcionárias da Botânica, Cida, Helena, Ariana e Flávia e ao pessoal do herbário CGMS, Halisson e Ana Cristina; Aos meus amigos companheiros do mestrado, em especial, Thayane Ely, Francielli Bao, Thiago Stefanello, Camila Orlandi e Thales Henrique (equipe da biossistemática), por todo apoio, compreensão e companhia; À Elidiene Seleme, Vivian Assunção e ao Lucas Pestana, meus veteranos, pelo fornecimento de referências, dicas, broncas, pela amizade e todo auxílio prestado; À Maíra, Thayane e Tatiana, ao Celso, Fábio Alves e Fabio Kochanovski pelas coletas em Miranda, Corumbá e Porto Murtinho e à Tânia pelas fotografias nos herbários estrangeiros; Ao meu namorado Edvan e minha família, que sempre me apoiaram e compreenderam minha ausência durante a realização deste trabalho; Agradeço principalmente a Deus, por ter iluminado meu caminho com pessoas tão especiais, por ter me dado fé e forças e não ter me deixado fraquejar. A TODOS MEUS MAIS SINCEROS AGRADECIMENTOS!! ÍNDICE INTRODUÇÃO GERAL ......................................................................................................... i Referências Bibliográficas ....................................................................................................... ii Artigo: Estudo taxonômico de Discolobium Benth. (Leguminosae: Papilionoideae: Dalbergieae) Resumo..................................................................................................................................... 1 Abstract .................................................................................................................................... 2 Introdução ................................................................................................................................ 3 Material e Métodos .................................................................................................................. 4 Resultados e discussões ........................................................................................................... 5 Caracteres taxonômicos ........................................................................................................... 5 Tratamento taxonômico ........................................................................................................... 7 Considerações Finais................................................................................................................ 20 Referências bibliográficas ........................................................................................................ 21 Figura 1 .................................................................................................................................... 24 Figura 2 .................................................................................................................................... 25 Figura 3 .................................................................................................................................... 26 Figura 4 .................................................................................................................................... 27 Figura 5 .................................................................................................................................... 28 Figura 6 .................................................................................................................................... 29 Figura 7 .................................................................................................................................... 30 Figura 8 .................................................................................................................................... 31 Anexo: Normas de Publicação (Botanical Journal of the Linnean Society) ............................ 32 INTRODUÇÃO GERAL Leguminosae Adans., de distribuição cosmopolita é considerada a terceira maior família dentre as angiospermas, com aproximadamente 727 gêneros e 19.325 espécies (Lewis et al. , 2005). No Brasil, ocorrem 2.694 espécies de leguminosas distribuídas em 210 gêneros (Lima et al ., 2010). Os representantes de Leguminosae variam quanto ao hábito desde grandes árvores a ervas diminutas e efêmeras, que podem ocupar diferentes ambientes desde floresta tropical úmida até desertos, havendo inclusive espécies aquáticas (Lewis, 1987). Os membros da família se destacam principalmente por sua importância econômica, pois, além de ser considerada a maior fonte de proteína vegetal com potencial para a alimentação humana, fornece matéria-prima para medicamentos e perfumes, madeiras nobres e combustível, temperos e óleos, sem contar os fins paisagísticos (Lewis, 1987; Polhill et al ., 1981). Do ponto de vista forrageiro, alguns gêneros nativos são importantes na produção de feno ou pastejo direto (Lewis, 1987; Polhill et al ., 1981). Utilizadas como cultivo de cobertura e como adubo verde, as forrageiras contribuem também para a prevenção da erosão, no controle das ervas daninhas e no aumento da fertilidade do solo (Shultze-Kraft et al. , 1997). Algumas leguminosas são consideradas como as espécies economicamente mais importantes no mundo, além disso, geralmente constam como elemento principal de muitos tipos de vegetação. No entanto, apesar de sua importância econômica e ecológica, muitas espécies são pouco conhecidas cientificamente e/ou utilizadas comercialmente, sendo pouco exploradas fora de comunidades locais (Dickison, 1981; Lewis, 1987). Revisões taxonômicas são necessárias para que haja um entendimento das ligações evolucionárias entre as leguminosas neotropicais e as de outras regiões do globo, pois, em contraste com a grande diversidade de Leguminosae, muitos gêneros estão carentes de revisão e a taxonomia da família na América do Sul continua pouco conhecida (Lewis, 1987). Em termos taxonômicos Leguminosae é uma família monofilética dividida em três subfamílias: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae; sendo as duas últimas monofiléticas (Kajita et al. , 2001; Wojciechowski et al. , 2004). A monofilia da família obtida em vários estudos filogenéticos é consistente com sinapomorfias morfológicas, como ovário unicarpelar súpero que dá origem a frutos do tipo legume ou derivados desse e placentação marginal ao longo da sutura adaxial (Kajita et al. , 2001; Polhill, 1994). Papilionoideae tradicionalmente têm sido reconhecidas por características, agora, sinapomorfias da subfamília, como ausência de folhas bipinadas, pleurograma na semente e a presença de flor papilionada (Polhill, 1981b; Tucker, 2003). É considerada a subfamília mais derivada e representativa de Leguminosae com dois terços dos gêneros e espécies distribuídos em 28 tribos (Kajita et al. , 2001; Lewis et al ., 2005; Wojciechowski et al. , 2004). i Uma importante tribo de Papilionoideae é Dalbergieae cujo conceito taxonômico ampliado recentemente agrega representantes não apenas lenhosos (Polhill, 1981a), mas herbáceos (Lavin et al ., 2001). Reconhecida como uma das tribos filogeneticamente mais basais de Papilionoideae, juntamente com Swartzieae, Sophoreae e Dipterygeae; Dalbergieae é polifilética, com
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