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DATA CLIPPING 30.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 1 de 28 RESPONSÁ VEL Iris Helena SUMÁRIO QUEREMOS SER FELIZES – O Popular PIONEIRISMO NA GESTÃO DE PESSOAS QUEREMOS SER FELIZES – O Popular GENERAL FERNANDO AZEVEDO DESCARTA A MINISTROS DO STF USO POLÍTICO DE FORÇAS ARMADAS QUEREMOS SER FELIZES – O Popular BASTA! QUEREMOS SER FELIZES – O Popular TUMULTO EM BRASÍLIA – Folha de São Paulo BUTANTAN TROPEÇA DE NOVO – Folha de São Paulo O DILEMA DE SEU CIDONES – Folha de São Paulo MEDO DO ESPELHO – Folha de São Paulo BOLSONARO CEDE À PRESSÃO DO CENTRÃO E TROCA 6 MINISTROS, INCLUINDO DEFESA, JUSTIÇA E ITAMARATY – Folha de São Paulo LAVA JATO 'AJUDOU A ELEGER O BOZO' E É PRECISO SE DESVINCULAR DELE, DIZ PROCURADORA A DALLAGNOL EM DIÁLOGOS - – Folha de São Paulo QUEIROGA PEDE AGILIDADE NAS VACINAS – Correio Braziliense APELO AOS ESTRANGEIROS – Correio Braziliense SECRETÁRIA DO MEC SE DEMITE – Correio Braziliense ORTODOXIA APOSENTADA – Correio Braziliense NÚMERO DE PEDIDOS DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PODE BATER RECORDE NESTE ANO – Valor Econômico JUSTIÇA ACEITA PEDIDO DE CLUBE DE FUTEBOL – Valor Econômico DESTAQUES – Valor Econômico ESTÍMULOS AO ‘REEMPREENDEDORISMO’ – Valor Econômico DATA CLIPPING 30.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 2 de 28 RESPONSÁ VEL Iris Helena JORNAL - O POPULAR – 30.03.2021 – PÁG. 3 Queremos ser felizes Por Saulo Marques Mesquita Ser feliz é bom. Por mais singela que seja, essa afirmação ilustra algo que nos é visceral, algo que faz parte de nossa natureza humana. Todos os nossos sonhos, projetos e realizações, ainda que de forma imperceptível, têm sua gênese no desejo de buscar momentos de alegria. Mesmo que isso não esteja passando pela nossa cabeça, é a vontade de ser felizes que nos leva a fazer planos para o amanhã. Os sonhos de nossas vidas pautam nossa dedicação aos estudos, ao trabalho e à família, conduzindo-nos ao desejo de encontrar satisfação em algum momento de nossa efêmera existência. E isso torna a felicidade algo que nos é caro, pois, muitas vezes, ela é um troféu que se conquista a duras penas. Tendo em conta essa natureza inata do propósito de ser feliz, cabe-nos questionar em que nível se encontra esse sentimento no território tupiniquim. O brasileiro sempre foi conhecido pela amabilidade, pelo sorriso indelével, pela alegria cativante. Por mais que tal visão seja um tanto estereotipada, a associação do povo que habita estas latitudes com a alegria de viver é algo que não nos causa estranheza. Porém, será que somos realmente felizes? Diante de tantos problemas, de tanta desigualdade, de tantas injustiças, temos razões para dizer que a felicidade é um sentimento comum entre nós? Como falar em felicidade em meio à pandemia que tem ceifado preciosas vidas, não nos permitindo sequer a despedida daqueles a quem amamos? Como nos sentirmos felizes diante da necessidade de medidas de restrição que há alguns anos seriam inimagináveis? Como buscar a felicidade diante da grave crise econômica que nos cerca, impelindo milhões de brasileiros para o limiar da miséria? A rede de soluções para o desenvolvimento sustentável, uma iniciativa global da Organização das Nações Unidas, recentemente publicou o Relatório da Felicidade no Mundo, com foco no modo como a pandemia tem influenciado o estado de espírito das pessoas. A pesquisa foi realizada em 149 países, com perguntas a respeito de como as pessoas se sentem, do quão satisfeitas se encontram com suas vidas. Não sem razão, os países mais felizes do mundo, Finlândia, Islândia e Dinamarca, estão entre aqueles com alto índice de desenvolvimento humano. O Brasil, de outro lado, caiu da 29ª para a 41ª colocação. Podemos concluir, assim, que não estamos lá tão felizes, o que coloca em xeque a famigerada alegria nata de nosso povo. Se ser feliz é uma necessidade do ser humano, resta evidente que precisamos fazer algo para mudar essa situação. Evidentemente, há variáveis que não dependem apenas de nossa vontade. Enquanto a velocidade da vacinação permanecer lenta e o vírus continuar se propagando, estaremos longe de superar a pandemia e todos os dissabores que ela proporciona. Precisamos da atuação concertada de nossos governantes e, também, da contribuição consciente da população, de modo que possamos sonhar com uma posição melhor no benfazejo ranking da felicidade. Afinal, todos nós queremos ser felizes. DATA CLIPPING 30.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 3 de 28 RESPONSÁ VEL Iris Helena Pioneirismo na gestão de pessoas José Frederico Lyra Netto P ela primeira vez, a Prefeitura de Goiânia fará um processo seletivo aberto para preencher parte de seus cargos comissionados. A oportunidade será tanto para servidores quanto para profissionais externos. O projeto piloto, que se dará no Escritório de Prioridades Estratégicas, foi fruto de uma parceria com o Instituto Lemann, uma das maiores fundações do país. Ao assinar o termo de cooperação, o prefeito Rogério Cruz fez de Goiânia a primeira capital do Brasil a receber esse programa, aqui intitulado “TalentosGYN”, que se desenvolverá sem custos para a Prefeitura. Tal iniciativa provoca uma discussão mais estrutural, sobre modernização da gestão de pessoas no setor público. O professor de administração da Stanford University Jim Collins movimentou o mundo da gestão, no início dos anos 2000, ao fazer uma afirmação contundente: primeiro “quem”, depois “o que”. Isto é, pessoas primeiro, estratégia depois. Ao estudar organizações de sucesso, ele viu que elas primeiro se preocupam em trazer as pessoas certas ao time para depois definir o que fariam. Isso porque o maior ativo de uma empresa são as pessoas. Ou melhor, as pessoas certas. Os governos selecionam parte dos seus quadros por concursos, que são importantes. Mas há espaço para inovação na escolha das posições comissionadas, que são aquelas de livre nomeação. Por que não preencher parte delas por processo aberto? Mesclar pessoas indicadas por confiança com outras escolhidas via processo seletivo enriquece o ambiente de trabalho e o desempenho do time. A seleção contribui para a descoberta de talentos dentro do próprio governo e dá oportunidade a bons profissionais externos de trabalharem na gestão pública. É unir o político com o técnico para gerar mais resultados. O processo seletivo é só um dos componentes de uma visão mais moderna da gestão de pessoas no setor público. Existem práticas inovadoras também para formação, avaliação de desempenho e motivação de servidores. As evidências têm mostrado, por exemplo, que benefícios materiais são importantes como base, mas o que realmente motiva talentos são incentivos não materiais, como desafios, desenvolvimento pessoal e reconhecimento. Se fosse seu time de futebol, você com certeza gostaria de ter os melhores jogadores, bem treinados e nas posições certas. Agora imagine que, ao invés de um jogo, o time em questão tem a missão de resolver os grandes problemas públicos da sua cidade. Você provavelmente gostaria que a gestão desses talentos fosse uma prioridade. Isso é o que os governos deveriam fazer e Goiânia caminha nesse sentido. Vale a pena acompanhar. DATA CLIPPING 30.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 4 de 28 RESPONSÁ VEL Iris Helena JORNAL - O POPULAR – 30.03.2021 – PÁG. 6 General Fernando Azevedo descarta a ministros do STF uso político de Forças Armadas Alguns integrantes da corte viram com preocupação a mudança no governo, mas Azevedo procurou tranquilizar ministros do Supremo Ex-ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva (Foto: Agência Câmara) O general Fernando Azevedo e Silva, demitido do Ministério da Defesa nesta segunda-feira (29), afirmou a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que não há risco de politização das Forças Armadas e que os órgãos não irão se inclinar a eventuais medidas autoritárias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Alguns integrantes da corte viram com preocupação a mudança no governo, mas Azevedo procurou tranquilizar ministros do Supremo. Um dos que conversaram com o general foi o presidente da corte, Luiz Fux. A interlocutores o magistrado lembrou que Azevedo permanece como general e afirmou que a saída dele do cargo demonstra que os membros do Exército estão comprometidos com a democracia e a Constituição. Na avaliação compartilhada pelo ministro com pessoas próximas, Azevedo deixou o primeiro escalão da Esplanada porque estava insatisfeito por não ser ouvido por Bolsonaro e porque se recusou a politizar as Forças Armadas. Apesar disso, Fux tem feito a análise de que o general Braga Netto, que assumirá o Ministério da Defesa, preservará boa interlocução com o STF. Manter uma relação com o mesmo nível, porém, não será fácil, uma vez que o ex-ministro era próximo do Supremo e conhecia a corte por dentro. Antes de assumir o cargo no primeiro escalão do governo federal, Azevedo era assessor de Dias Toffoli na presidência do STF. Integrantes da corte lembram que, nos momentos em que Bolsonaro insinuou usar as Forças Armadas para resolver seus embates políticos, Azevedo procurava ministros do Supremo nos bastidores para tranquililizá- los. O então ministro afirmava que as Forças Armada respeitam a Constituição e não concordam com a ideia de um novo golpe de Estado.ilizá-los. Isso aconteceu mais de uma vez. No desgaste gerado pela revelação do ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas de que discutiu com integrantes do Alto Comando a publicação de um tuíte com tom de ameaça ao STF antes do julgamento que levou à prisão de Lula em 2018, por exemplo, Azevedo procurou o presidente do STF, Luiz Fux, para apaziguar os ânimos. AGU DATA CLIPPING 30.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 5 de 28 RESPONSÁ VEL Iris Helena Membros do STF também foram surpreendidos com a mudança na AGU (Advocacia-Geral da União), que é responsável pela defesa judicial do governo e atua diretamente no Supremo. José Levi, que deixou o cargo, era bem visto no tribunal, mas ministros avaliaram que a mudança foi uma estratégia de Bolsonaro para ampliar os espaços do Centrão no governo.