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DATA CLIPPING 29.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 1 de 29 RESPONSÁVEL Iris Helena SUMÁRIO COLABORAR PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO – O Popular O FUTURO DO SERVIÇO PÚBLICO – O Popular JUDICIÁRIO EM GOIÁS GASTOU R$ 177,3 MILHÕES EM EXTRAS NA PANDEMIA– O Popular E A CORRUPÇÃO? – Folha de São Paulo O CIRCO DE GILMAR MENDES – Folha de São Paulo VONTADE DE ENVELHECER PARA TOMAR VACINA – Folha de São Paulo O JORNAL QUE NOS ABRAÇA – Folha de São Paulo DORIA CORTA DA SAÚDE PRISIONAL E ENGORDA O CAIXA EM ANO DE PANDEMIA – Folha de São Paulo STJ TEM AVAL INFORMAL DE INTEGRANTES DO SUPREMO PARA INVESTIGAR PROCURADORES DA LAVA JATO – Folha de São Paulo 'NÃO ME ARREPENDO DE NADA', DIZ SERGIO MORO SOBRE LAVA JATO – Folha de São Paulo QUEIROGA CRIA SECRETARIA – Correio Braziliense MAIS SERVIDORES NO HOME OFFICE – Correio Braziliense O BRASIL EM FACE AO MUNDO EM TRANSE – Correio Braziliense JUDICIÁRIO QUEBRA SIGILO DE PROCESSOS ARBITRAIS – Valor Econômico FUNDAÇÃO TENTA RECUPERAR PREJUÍZOS DA PETROBRAS COM LAVA-JATO – Valor Econômico DESTAQUES– Valor Econômico STF DERRUBA COBRANÇA DE ICMS SOBRE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO – Valor Econômico MEDIAÇÃO, MEDIADOR, RECUPERAÇÃO E ADMINISTRADOR – Valor Econômico DATA CLIPPING 29.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 2 de 29 RESPONSÁVEL Iris Helena JORNAL - O POPULAR – 29.03.2021 – PÁG. 3 Colaborar para melhorar a Educação Priscila Cruz Feito um poema de Cora Coralina – a poeta que encantou o Brasil e o mundo com toques generosos de leveza, força e esperança –, emerge deste Estado um dos bons exemplos de fortalecimento da educação a partir de algo essencial num país repleto de divisões e disputas políticas: a colaboração entre governador e prefeitos. Sim, mesmo em tempos difíceis, ainda há esperança ao vermos iniciativas de boas práticas, busca de soluções comuns e ações coordenadas. Goiás tem sido uma força relevante nessa direção. Diante da grave situação pandêmica, os desafios educacionais tendem a se tornar ainda mais complexos para as próximas gestões. Na contramão da solução, é visível o descompasso das diretrizes entre os diferentes níveis de governo em todo país. Mas a colaboração e a articulação se tornam ainda mais necessárias e, felizmente, seguem avançando no país. Goiás lidera o ranking nacional da qualidade no ensino médio público do país e implementou, junto aos seus 246 municípios, o regime de colaboração em questões como transporte, currículo e calendário escolar, tendo destaque durante a pandemia com a realização do Reanp (Regime Especial de Aulas Não Presenciais). Seu diferencial está na consistente melhoria da qualidade da oferta da educação básica ao implementar políticas estaduais convergentes. Evidências demonstram que essa atuação colaborativa é a melhor forma de implementar políticas públicas educacionais bem-sucedidas. O chamado “Regime de Colaboração”, previsto na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), é a estratégia que permite que os entes federados se articulem a fim de solucionar problemas comuns ou estimular e apoiar a implementação de políticas públicas. No último dia 26 de março representei o Todos Pela Educação no evento com o governador, prefeitos e prefeitas, além da secretária de Educação do Estado e dirigentes municipais de Educação, onde pudemos refletir sobre a importância do regime de colaboração para políticas educacionais e para ampliar a robustez do conjunto de ações significativas para a alfabetização realizadas pelo Estado junto aos municípios. Essas iniciativas são extremamente relevantes para as novas gestões eleitas, que terão uma grande missão no enfrentamento dos impactos trazidos pela pandemia às comunidades escolares e podem, de forma colaborativa, fortalecer suas redes de ensino a fim de garantir melhoria na qualidade educacional para as crianças e jovens. Os dois principais eixos do evento estão diretamente alinhados à agenda prioritária do “Educação Já Municípios”, documento lançado pelo Todos Pela Educação que, entre outras recomendações, defende o fortalecimento desse modelo de cooperação. O documento explora diversas orientações para que os gestores municipais busquem garantir o atendimento com qualidade na educação infantil, a alfabetização de todas as crianças e a evolução da aprendizagem em conjunto com a redução das desigualdades. DATA CLIPPING 29.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 3 de 29 RESPONSÁVEL Iris Helena A iniciativa liderada pela rede estadual mantém Goiás no seleto grupo de Estados que prioriza o fortalecimento da educação a partir da colaboração entre os diferentes níveis de governo. Merece aplausos. O futuro do serviço público Jeovalter Correia Santos No cenário pandêmico, uma nova postura da gestão pública tem sido observada. O serviço público mudou em benefício do usuário. Para início de conversa, o e-gov ou governo eletrônico já era uma tendência antes da pandemia, depois dela, isso deixou de ser tendência para ser realidade. O atendimento presencial perdeu importância e deixou de ser a razão de ser do serviço público. Programas como o Vapt Vupt do governo do Estado terão que se reinventar. Aparentemente, isso pode parecer uma mudança simples, mas de fato é uma nova dinâmica do serviço público com uma cultura inovadora com um padrão novo e, ainda, desconhecida que está sendo forjada, não mais de forma gradual, como era a tendência antes da pandemia, mas de forma disruptiva e acelerada por causa dela, num caminho sem volta. É possível listar uma série de impactos desse novo serviço público que está sendo implantado na marra e a revelia dos gestores públicos. Iniciando pelo servidor público que terá o papel de facilitador desse processo ao invés de sua função burocrática atual. Com exceção da União, cuja maior despesa são os juros da dívida pública, Estados e municípios têm na despesa com pessoal o seu maior gasto, mas a perspectiva é de que haja uma mudança importante no perfil dessa despesa, mesmo em setores intensivos de mão de obra como saúde, educação e segurança pública, cuja despesa com pessoal ainda será relevante - o gasto mais importante passa a ser em tecnologia e comunicação. A revolução que está sendo operada na educação com aulas virtuais, a telemedicina na saúde e o monitoramento eletrônico das vias públicas, bem como o reforço aos sistemas de inteligência na segurança pública e de gestão das cidades, seguramente indica a necessidade de otimização do quantitativo de servidores públicos. Os prédios públicos grandiosos, pinhados de servidores administrativos, estão com os dias contados. A tendência é que o teletrabalho seja institucionalizado e não precise mais de altos investimentos em mobiliários para os escritórios. Aquelas pastas cheias de documentos arquivados naqueles armários enormes, em breve, serão coisas do passado, com a implantação da gestão eletrônica de processos com economia de papel e impressão. No âmbito dos serviços públicos em geral, o usuário poderá interagir com órgãos públicos, por meio de um aplicativo, para denunciar uma situação do tipo lâmpada queimada, buraco no asfalto, árvore caída, solicitar matrícula numa escola, agendar uma consulta ou um exame médico, consultar andamento de processo, emitir boleto para pagamento de impostos, alvará de construção, carteira de identidade ou de motorista, etc. Ocorre que isso não será somente uma modernização pontual de alguns órgãos públicos como acontece hoje, mas num futuro bem próximo, será a principal ou a única forma de acessar o serviço público. DATA CLIPPING 29.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 4 de 29 RESPONSÁVEL Iris Helena JORNAL - O POPULAR – 29.03.2021 – PÁG. 4 Judiciário em Goiás gastou R$ 177,3 milhões em extras na pandemia Marcos Nunes Carreiro Valor gasto com auxílios, abonos, indenizações e pagamentos por decisões judiciais a juízes, desembargadores e pensionistas aumentou 56,5%, quando comparado a 2019 Sede da administração do Poder Judiciário em Goiás (Foto: Divulgação/TJ-GO) Em um ano marcado pela pandemia de Covid-19 e por crise financeira, o valor gasto com auxílios, abonos, indenizações e pagamentos por decisões judiciais a magistrados e pensionistas do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) aumentou 56,5%, quando comparado a 2019. Foram R$ 177,3 milhões em 2020, ante R$ 113,3 milhões do ano anterior, considerada a inflação do período, acrescidos aos contracheques de juízes e desembargadores tanto da ativa quanto aposentados, e de pensionistas. Os valores são de levantamento feito pelo POPULAR nos contracheques de 2019 e 2020 enviados pelo TJ- GO ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e disponibilizados no site da entidade, que em 2017 obrigou os tribunais a dar transparência às folhas de pagamento de maneira padronizada. O aumento encontrado nos gastos é puxado tanto por pagamentos que não aparecem em 2019, como abono pecuniário, auxílio-saúde, indenizações baseadas na Lei 20.033/2018 — que permite o recebimento em dinheiro de licenças-prêmio e férias não usufruídas — e pagamentos retroativos, quanto pelo aumento no gasto com diferenças salariais de URV e do chamado “abono variável”, do qual trata o recurso administrativo 200804671197 (veja quadro ao lado). Os dois últimos casos são garantidos por decisões judiciais. Já o auxílio-saúde foi criado em maio do ano passado, após regulamentação do benefício pelo CNJ. À época, o TJ-GO afirmou ao POPULAR que os pagamentos seriam de até R$ 1,8 mil, valor a ser recebido por juízes e desembargadores ativos e inativos. Contudo, aparecem nos contracheques, na parte de indenizações, pagamentos de até R$ 2,5 mil. A reportagem questionou o Tribunal sobre a diferença nos dados, mas não recebeu resposta específica a respeito. O benefício também é dado a servidores ativos e inativos (R$ 720), pensionistas de magistrados (R$ 560), e pensionistas de servidores (R$ 420). Mais de R$ 100 MIL O levantamento nos contracheques aponta para 369 vencimentos brutos acima de R$ 100 mil em 2020, referente a 255 pessoas, sendo que 28 tiveram remuneração ultrapassando esse valor por mais de dois meses. DATA CLIPPING 29.03.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 5 de 29 RESPONSÁVEL Iris Helena Foram dois os casos que receberam acima disso por oito meses no ano passado: um desembargador e uma pensionista.