Os Capitães Das Armadas Da Índia No Reinado De D. Manuel I – Uma Análise Social

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Os Capitães Das Armadas Da Índia No Reinado De D. Manuel I – Uma Análise Social Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de História Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma análise social DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA DA EXPANSÃO E DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES Mestranda: Teresa Lacerda Orientação Científica: Professor Doutor João Paulo Oliveira e Costa Lisboa, 2006 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social ÍNDICE ABREVIATURAS UTILIZADAS______________________________________6 INTRODUÇÃO__________________________________________________8 1. VELHOS E NOVOS MODOS DE PENSAR A HISTÓRIA SOCIAL DA EXPANSÃO_________________________________________________13 2. AS ARMADAS DA ÍNDIA_______________________________________26 2.1 A CONSTITUIÇÃO E OS OBJECTIVOS___________________________31 2.2 A IMPORTÂNCIA DA EXPERIÊNCIA DE COMANDO________________81 3. O ESTATUTO SOCIAL DOS CAPITÃES DAS ARMADAS DA ÍNDIA 3.1 A ESTATÍSTICA QUE PRODUZ O RETRATO SOCIAL DO GRUPO _______96 3.2 AS ORDENS MILITARES E OS COMANDOS DAS ARMADAS_________115 3.3 A REALIDADE SOCIAL DOS CAPITÃES-MORES __________________126 CONCLUSÃO_________________________________________________144 BIBLIOGRAFIA_______________________________________________151 ANEXOS ANEXO 1 – OS CAPITÃES DAS ARMADAS DA ÍNDIA SEGUNDO VÁRIAS FONTES__________________________________________________165 ANEXO 2 – O ESTATUTO SOCIAL DOS CAPITÃES DAS ARMADAS DA ÍNDIA____________________________________________________178 ANEXO 3 – DICIONÁRIO BIOGRÁFICO (CAPITÃES DAS ARMADAS DA ÍNDIA – 1497-1521) _______________________________________________184 2 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social AOS MEUS AVÓS, PELO GOSTO DO TEMPO. 3 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social AGRADECIMENTOS Como qualquer outro acontecimento ou sentimento também a gratidão tem uma cronologia. Os meus agradecimentos ao professor doutor João Paulo Oliveira e Costa recuam ao tempo do meu terceiro ano de licenciatura quando aprendi, pela sua mão, um pouco do que era fazer História. É graças ao seu dinamismo que muitos jovens licenciados têm, ou tiveram, a oportunidade de descobrir a investigação. Agradeço-lhe tanto a possibilidade de trabalho como o gosto por este ofício. Na História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa tive outros mestres, como as professoras doutoras Maria de Jesus dos Mártires Lopes e Ângela Domingues a quem agradeço, para lá do conhecimento, a doçura. Esta dissertação de mestrado é fruto de um projecto de investigação, intitulado A Nobreza e o Estado Português da Índia no século XVI, que decorre no Centro de História de Além-Mar. Sem o trabalho dos seus coordenadores, João Paulo Oliveira e Costa e Vítor Luís Gaspar Rodrigues, bem como da equipa de investigação e de todos os que nele colaboram ou colaboraram, este trabalho não seria realizável. Recordo com carinho os meus colegas e amigos do Centro de História de Além-Mar: a Cátia, cuja capacidade de trabalho é inspiradora; a Alexandra, companheira de viagens pela Índia, contemporâneas e de há cinco séculos; o André; o meu irmão mais velho (apesar de mais novo) da História; e a Céu, cuja amizade sublinho como quem exalta a ternura, sentimento discreto que me continua a impressionar como nenhum outro. Para ti, querida amiga, o meu bem hajas! Ao César, à Marta e ao Gil o meu obrigado por terem prospectado estas linhas, detectando os meus erros e as minhas dislexias. Às miúdas, as minhas irmãs de alma, agradeço o trabalho arduo e constante da correcção dos meus desânimos. 4 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social Nestas circunstâncias é comum dedicar-se o êxito da obra e reservar para nós os erros. No meu caso, o todo do trabalho é dos meus amigos e família, pois a grandeza desse amor reside na indulgência que me permite partilhar sucessos e fracassos. É neles que encontro diariamente o antídoto para todos os meus anticorpos. 5 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social ABREVIATURAS UTILIZADAS A armada da Índia – José Virgílio Pissarra, A armada da Índia. Cômputo, tipologia e funcionalidade das armadas de guerra portuguesas do Oriente (1501-1510), dissertação de mestrado em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, Lisboa, 2001, texto policopiado. As Armadas da Índia – Paulo Guinote, Eduardo Frutuoso, António Lopes, As Armadas da Índia, 1497-1835, Lisboa, 2002. Ásia – João de Barros e Diogo do Couto, Da Ásia, 24 vols., Lisboa, 1973-1975 (indicamos o número da década, do livro e do capítulo). CAA – Cartas de Afonso de Albuquerque seguidas de documentos que a elucidam, (dir. de R. A. Bulhão Pato e H. Lopes de Mendonça), 7 vols., Lisboa, 1884-1935 (indicamos o número do volume e a página). Cavaleiros da Ordem de Cristo – António Machado Faria, “Cavaleiros da Ordem de Cristo no séc. XVI”, in Separata da revista Arqueologia e História, vol. VI, Lisboa, 1955. CC – Corpo Cronológico Crónica – Damião de Góis, Crónica d’el-Rei D. Manuel, 4 vols., Coimbra, 1946 (indicamos o número do livro e do capítulo). DHDP – Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, 2 vols., Lisboa, 1994. DHP – Dicionário de História de Portugal, (dir. de Joel Serrão), 6 vols., Porto, s/d. DPMAC – Documentos sobre os Portugueses em Moçambique e na África Central (1497-1840), 9 vols., Lisboa, 1962-1989. GTT – Gavetas da Torre do Tombo, 12 vols. Lisboa, 1964. 6 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social História – Fernão Lopes de Castanheda, História do descobrimento e da conquista da Índia pelos Portugueses, 2 vols., Porto, 1979 (indicamos o número do livro e do capítulo). IAN/TT – Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo Lendas – Gaspar Correia, Lendas da Índia, 4 vols., Porto, 1975 (indicamos o número do volume e da página). Livro de Linhagens – Livro de Linhagens do século XVI (int. de António Machado Faria), Lisboa, 1966. Nobiliário – Manuel José da Costa Felgueiras Gaio, Nobiliários das Famílias de Portugal, 12 vols., Braga, 1992. Provas – António Caetano de Sousa, Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Coimbra, 1946-1955. Relação – Relação das naós e armadas da Índia com os sucessos dellas que se puderam saber, para notícia e instrução dos curiozos, e amantes da Historia da Índia (leitura e anotações de Maria Hermínia Maldonado), Coimbra, 1985. As Ordens de Santiago e de Cristo - Isabel Morgado S. e Silva e Maria Cristina Pimenta, “As Ordens de Santiago e de Cristo e a Fundação do Estado da Índia”, in A Alta Nobreza e a Fundação do Estado da Índia. Actas do colóquio internacional, João Paulo Oliveira e Costa e Vítor Luís Gaspar Rodrigues (org.), Lisboa, 2004, pp. 349-86. Pedatura – Cristóvão Alão de Morais, Pedatura Lusitana (Nobiliário de Famílias de Portugal), 12 vols., Porto, s.d. Registo – Registo da Casa da Índia, ed. Luciano Ribeiro, 2 vols., Lisboa, 1954. 7 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social INTRODUÇÃO “A memória é uma coisa que se tem ou é uma coisa que se perde?” Woody Allen1 A memória é essencialmente uma coisa que se perde, porque tem por base um invento que decorre num tempo e num espaço fluidos e irrepetíveis. O indivíduo está condenado a perder esse momento e a memória constrói-se a partir dessa perda, esta é a sua essência. Por outro lado, são poucas as memórias que deixam testemunho para a posteridade, a grande maioria morre com o indivíduo que a guarda. Mesmo as que sobrevivem têm que se sujeitar, de novo, ao devir do tempo, às catástrofes naturais e humanas, aos julgamentos de mentalidades e épocas e, por último, só têm a durabilidade da Terra, como compreende Álvaro de Campos no seu poema Tabacaria: “morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu”. O problema da memória é um problema universal, vivido no quotidiano por todos os homens e dela resultam as visões que têm de si próprios, do outro afectivo, do Homem da sua actualidade, do Homem do seu passado. A memória é assim a base para todo o tipo de conhecimento e, como tal, somos tentados a pensar que a memória é uma coisa que se tem. Mas de novo o conhecimento está ele próprio sujeito ao tempo e ao espaço, à flexibilidade das teses produzidas, à sua durabilidade. O exercício da memória histórica está assim sujeito a uma série de contratempos e será necessário assumir que se trabalha sobretudo com a perda, é, pois, necessário reinventar determinados tempos, espaços, indivíduos. Que a palavra reinventar não assuste, porque este é um exercício feito com toda a científicidade possível na História, com rigor heurístico e hermenêutico. É em nome desse rigor que se assume a humildade das nossas conclusões, o desconhecimento que temos da elasticidade das análises que vamos aqui 1 No decurso da nossa investigação esta pergunta veio-nos frequentemente à memória e achámo -la apropriada a todos aqueles que trabalham a História. 8 Os Capitães das Armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – uma avaliação social apresentar, porque o futuro poderá vir a revelar memórias que se julgavam mortas ou novas competências2. O nosso objecto de estudo – os capitães que comandaram as armadas da Índia no reinado de D. Manuel I – tem propensão especial para a discussão da memória, já que o nosso universo de análise é um conjunto de duzentos e catorze indivíduos que viveram nos séculos XV e XVI, cujos percursos tiveram diversos graus de importância, segundo o próprio julgamento da época e das posteriores, deixando diferentes quantidades e qualidades de marcas. No nosso universo convivem personalidades tão díspares como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, D. Francisco de Almeida, Afonso de Albuquerque em oposição aos desconhecidos Luís Pires, Antão Garcia, entre outros. Deste grupo de homens, um chegou a ser vice-rei, outros governadores, capitães de fortalezas, mercadores, mas houve aqueles que não chegaram a sair do Tejo, ou que morreram no decurso da viagem sem abordar o Índico.
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