DEZEMBRO / 2020

LAVRA A CÉU ABERTO SEM TRATAMENTO MINERAL

MINA PÉ DE SERRA - ANM 830.370/2001

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – RIMA

Rio Piracicaba / Santa Bárbara

CERN- Consultoria e Empreendimentos de Recursos Naturais Ltda.

Caro Leitor, transmitir a toda população interessada os principais

aspectos ambientais relacionados a atividade de pesquisa Você está iniciando a leitura do Relatório de Impacto e a área de sua inserção. Recomenda-se a leitura do Ambiental (RIMA) do processo de Licenciamento referido EIA àqueles que desejem conhecer os detalhes Ambiental das atividades de lavra de minério de ferro na de seu conteúdo científico e técnico. área correspondente ao ANM 830.370/2001, conforme Esperamos que o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) consta na Solicitação: 2020.07.01.003.0004130, emitida lhe permita uma visão geral da Mina Pé de Serra, e que o pelo Sistema de Licenciamento Ambiental-SLA. estimule a conhecer o processo de licenciamento Especialistas de várias áreas do conhecimento realizaram ambiental. levantamentos e estudos detalhados na área de influência do empreendimento com o intuito de entender as relações deste com o meio o qual está inserido. Atenciosamente,

Os resultados desses trabalhos compõem integralmente o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) elaborado para instrução do presente processo de licenciamento ambiental.

As principais avaliações e resultados técnicos são apresentados neste documento através de um resumo técnico elaborado em uma forma de expressão que possa

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SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS

Figura 3.1 - Mapa de localização da Mina Pé de Serra ...... 9 1. SOBRE O RIMA ...... 5 Figura 4.1 - Áreas de influência – Esquema Ilustrativo ...... 11 Figura 5.2- Mapa de pontos e caminhamento realizados na ADA 2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RIMA ...... 6 ...... 22 3. PROJETO MINA DO BARÃO ...... 7 Figura 5.2- Interferência na área do empreendimento ...... 23 Figura 5.2- Localização da sub-bacia do Rio Piracicaba na bacia 3.1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...... 7 do Rio Doce ...... 24 3.2 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS ...... 7 Figura 5.4 - Classificação Climática da Região do 3.3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...... 8 Empreendimento Segundo Köppen-Geiger ...... 26 3.4 PROCESSO: 830.370/2001 ...... 9 Figura 5.4 - Domínios Climáticos na Região da Mina Pé de Serra 3.5 LAVRA ...... 9 ...... 27 4. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ...... 10 Figura 5.10 – Localização da Mina Pé de Serra no Bioma Mata Atlântica...... 29 4.1 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) ...... 12 Figura 5.7 - Mapa da Cobertura Vegetal do Estado de Minas 4.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) ...... 13 Gerais (IBGE 2011) – Mina Pé de Serra ...... 30 4.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII) ...... 14 Figura 5.8 - Vista parcial da área de instalação da Mina Pé de 5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ..... 18 Serra ...... 31 Figura 5.9 - Boana faber ...... 32 5.1 MEIO FÍSICO ...... 19 Figura 5.10 - Ololygon luizotavioi ...... 32 5.2 MEIO BIÓTICO ...... 28 Figura 5.11 - Ischnocnema surda ...... 33 5.3 MEIO SOCIOECONÔMICO E CULTURAL ...... 38 Figura 5.12 - Spilotes pullatus ...... 33 6. IMPACTOS AMBIENTAIS...... 50 Figura 5.13 - Boana polytaenia ...... 33 Figura 5.14 - Saíra-douradinha (Tangara cyanoventris) ...... 34 7. PRINCIPAIS IMPACTOS E AÇÕES ...... 51 Figura 5.15 - Beija-flor-de-peito-azul (Amazilia lactea) ...... 34 7.1 MEIO FÍSICO ...... 51 Figura 5.16 - Tico-tico-rei-cinza (Coryphospingus pileatus) .... 35 7.2 MEIO BIÓTICO ...... 58 Figura 5.17 - Garibaldi (Chrysomus ruficapillus) ...... 35 7.3 MEIO SOCIOECONÔMICO E CULTURAL ...... 60 Figura 5.18 - Jaçanã (Jacana jacana) ...... 35 Figura 5.19 - Jaguatirica (Leopardus pardalis) capturada em 8. MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS – PROGRAMAS câmera trap) ...... 36 AMBIENTAIS ...... 62 Figura 5.20 - Quati (Nasua nasua) ...... 36 9. CRONOGRAMA DAS AÇÕES DE CONTROLE AMBIENTAL ... 64 Figura 5.20 - Pegada de onça-parda (Puma concolor) ...... 37 Figura 5.24 – Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) ...... 37 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...... 64 Figura 5.25– Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) ...... 37 11. EQUIPE TÉCNICA ...... 66 Figura 6.1 - Avaliação de Impacto Ambiental – Mina Pé de Serra ...... 50 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...... 66

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LISTA DE QUADROS

Quadro 5.1 - Associações e organizações do município de Rio Piracicaba, Minas Gerais, 2020...... 48 Quadro 7.1 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Físico - Implantação ...... 54 Quadro 7.2 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Físico - Operação ...... 56 Quadro 7.2 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Biótico ...... 59 Quadro 7.3 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Socioeconômico e Cultural ...... 61

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O EIA demonstra em detalhes o desempenho do projeto e também a situação ambiental da região onde se pretende localizar o 1. SOBRE O RIMA empreendimento. Estas informações são organizadas para convergir

Para construir e operar qualquer empreendimento que afete o meio numa análise dos impactos ambientais da sua implantação. O estudo ambiente, o empreendedor deve se submeter a um processo de recomenda medidas para potencializar os impactos positivos e licenciamento ambiental. reduzir ou compensar os impactos negativos através de planos, programas e projetos voltados para a melhoria do meio ambiente. O Licenciamento Ambiental foi instituído pela Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA – Lei nº 6938/81) como um dos instrumentos O EIA é produzido para embasar a decisão do órgão ambiental necessários à proteção do meio ambiente, na medida em que verifica quanto à concessão da licença prévia, que é dada na fase preliminar a possibilidade de ocorrência de impactos ambientais negativos do planejamento. O RIMA, por sua vez, tem como objetivo informar causados pela instalação de atividades, bem como estabelece à população, conferindo transparência ao processo de licenciamento medidas necessárias para prevenção, reparação e mitigação desses e oferecendo a oportunidade de diálogo em torno dos cuidados impactos e ainda estabelece medidas que maximizem os impactos ambientais que deverão ser adotados para as próximas fases de positivos do projeto. O objetivo do licenciamento é conciliar o licenciamento do empreendimento. desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. O presente RIMA é parte integrante da relação de documentos Iniciado o procedimento de licenciamento, devem ser elaborados os técnicos solicitados na Solicitação: 2020.07.01.003.0004130, devidos estudos ambientais. Para os empreendimentos de grande emitida pelo Sistema de Licenciamento Ambiental-SLA, emitido pela porte e/ou de significativo potencial poluidor, a legislação ambiental SUPRAM LM. O processo em questão visa a atividade de lavra a “céu federal e estadual exige a elaboração de Estudo de Impacto aberto” sem beneficiamento, correspondente a produção de Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – 1.000.000 t/ano de ROM (Produção do Minério Bruto), na área do RIMA. ANM 830.370/2001, denominado Mina Pé de Serra, localizado nos municípios de Rio Piracicaba e Santa Bárbara – Minas Gerais, de titularidade da empresa JMN Mineração S.A.

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2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO Ressalta-se que se buscou a maior precisão possível de todos os DO RIMA dados levantados e, dentre eles, elegeu-se um elenco de informações que traduz as reais interferências da lavra experimental Para o estabelecimento de contatos acerca do presente estudo são na região onde será implantada, constituindo assim, a principal indicados: JMN Mineração S.A. E CERN – Consultoria e diretriz dos trabalhos desenvolvidos. Empreendimentos de Recursos Naturais Ltda., definidos como empreendedor e consultoria, respectivamente. Cabe ainda salientar que esses trabalhos foram conduzidos por uma equipe multidisciplinar e tiveram como base os dispositivos da legislação federal, estadual e municipal em vigor, atendendo o Termo de Referência para a elaboração de Estudo de Impacto DADOS DO EMPREENDEDOR

Ambiental e de Relatório de Impacto Ambiental, da FEAM. JMN MINERAÇÃO S.A. CNPJ: 08.579.947/0001-00 Praça Dr. Augusto Gonçalves, N° 146, Sobreloja 02

Centro. Itaúna, MG Responsável: Yash Rocha Maciel Gerente de Meio Ambiente

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Tal projeto, devido às suas características de operacionalização, DADOS DO ELABORADOR porte e potencial poluidor, se sujeita à legislação ambiental do CERN - CONSULTORIA E EMPREENDIMENTOS DE RECURSOS NATURAIS LTDA Estado, conforme Deliberação Normativa 217/2017, CNPJ: 26.026.799/0001-89 empreendimento Classe 3. Av. Cristóvão Colombo, 550/sala 901, Funcionários, – Minas Gerais / CEP: 30.140-150 Fone: (31) 3261-7766 Responsável Técnico: Nívio Tadeu Lasmar Pereira 3.2 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS Geólogo O estudo de alternativas locacionais relacionado à implantação do CERN Mina Pé de Serra foi concebido considerando as seguintes estruturas operacionais do empreendimento em questão da Área de Lavra.

• O primeiro relacionado à atividade de minerária. Trata-se de 3. PROJETO MINA DO BARÃO exploração de ocorrência mineral, cuja rigidez locacional não permite propor alternativas locacionais; 3.1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO • O segundo relacionado a uma atividade já em operação, fato que colabora com a extração no local, obedecendo a Localizado nos municípios de Rio Piracicaba e Santa Bárbara, na aba geometria do corpo mineral constante no Relatório Final de leste do Quadrilátero Ferrífero (Q.F.), no estado de Minas Gerais, o Pesquisa e respectivo Plano de Aproveitamento Econômico, denominado Mina Pé de Serra, apresentará a atividade de lavra a ambos aprovados pela Agência Nacional de Mineração - ANM. “céu aberto” sem beneficiamento, correspondente a produção de 1.000.000 t/ano de ROM (Produção do Minério Bruto), na área do Neste momento, são levados em consideração os planos e ANM 830.370/2001. O ROM extraído será beneficiado nas instalações programas pretendidos para a região, as restrições quanto ao uso e de beneficiamento de minerações na região, devidamente ocupação do solo, as unidades de conservação, as áreas prioritárias licenciadas para esta atividade. para conservação e demais áreas protegidas tais como: terras indígenas, comunidade quilombolas, áreas que apresentem

7 relevante interesse econômico, paisagístico, cultural e histórico, ou Localiza-se próximo à região central do estado de Minas Gerais, na ainda significativos aglomerados urbanos ou comunidade aba leste do Quadrilátero Ferrífero (Q.F.), distante 130 km a leste constituídas. de Belo Horizonte e 3 km a sudoeste da cidade de Rio Piracicaba. O acesso à mesma, a partir de Belo Horizonte, é feito pela BR- Ainda sobre o tema, conforme estabelecido pela Resolução CONAMA 262/381, rumo leste, sentido Vitória (ES). Percorridos cerca de 110 01/81, os empreendimentos de significativo potencial de impactos km alcança-se o trevo que dá acesso aos municípios de Rio ambientais, de natureza adversa, principalmente os Piracicaba e Alvinópolis, onde se toma à direita, no sentido sul, a empreendimentos minerários, devem considerar no processo rodovia MG123. licenciamento ambiental, fase de Licença de Prévio (LP), a avaliação de alternativas locacionais, sob os aspectos ambientais, levando-se em conta os aspectos técnicos e econômicos.

No caso específico de empreendimentos minerários, deve-se considerar a relação de atividades constante no Código de Mineração, onde uma lavra é composta por todas as unidades necessárias ao bom aproveitamento do bem mineral pertencente à União.

3.3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

As áreas propostas para as operações de lavra da Mina Pé de Serra referente ao ANM 830.370/2001 estão situadas nos municípios de Rio Piracicaba e Santa Bárbara, Minas Gerais.

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Figura 3.1 - Mapa de localização da Mina Pé de Serra Leste do Quadrilátero Ferrífero, que é reconhecidamente uma das regiões mais importantes no Brasil sob ponto de vista econômico mineral, principalmente pelas grandes jazidas de ferro e ouro aí existentes. O potencial minerário dessa região é confirmado não somente pela existência das maiores minas conhecidas em atividades no país, como pelo expressivo número de trabalho de antigas, relacionados ao ciclo do ouro no Brasil, iniciado no final do século XVII e responsável pelo povoamento efetivo da região até o século XIX. A geologia da área da Mina Pé de Serra, objeto deste estudo é caracterizada pela presença de formações ferríferas (Itabiritos).

3.5 LAVRA

As operações de lavra do minério de ferro será executada pelo método a céu aberto, conduzida descendentemente, em bancadas sucessivas com 10m de largura, 10m de altura e ângulo geral de talude de 35°, dentro dos critérios geotécnicos e normas técnicas garantindo a segurança das operações.

Para a lavra na mina, serão utilizadas escavadeiras hidráulicas, como 3.4 PROCESSO: 830.370/2001 por exemplo do tipo Liebherr R964C, com caçambas de 4,0 m³ e

carregadeiras, como, por exemplo do tipo Liebherr L580, com No contexto regional da área de inserção da Mina Pé de Serra, os caçambas de 4,0 m³. Para o transporte serão utilizados caminhões municípios de Rio Piracicaba e Santa Bárbara estão inserido no limite basculantes (8x4) de 40 t.

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Devido às características friáveis do minério, a maior parte do É importante ressaltar que o presente licenciamento ambiental desmonte do ROM será feito mecanicamente com o uso de refere-se apenas a lavra de ROM, o qual será comercializado para escavadeiras hidráulicas e em alguns casos com utilização de beneficiamento na mina vizinha, atualmente em operação. explosivos. No caso do desmonte por meio de explosivos, os furos serão executados por perfuratrizes hidráulicas roto-percussivas com diâmetro de furação de 4” e 6,5”. 4. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

A Área de Influência de um empreendimento pode ser descrita Motoniveladoras manterão os acessos em boas condições de como o espaço passível de alterações em seus meios físico, biótico trafegabilidade, para garantir a segurança, otimizar a produtividade e/ou socioeconômico, decorrentes da sua implantação e/ ou da frota de caminhões, manter a drenagem satisfatória durante o operação. período chuvoso e aumentar a vida útil dos pneus. Os acessos da Com o objetivo de definir a abrangência dos estudos ambientais e mina serão mantidos sem o acúmulo de poeira com o uso de melhor direcioná-los, foram consideradas as unidades espaciais de caminhões pipa. Tanto o estoque de ROM, como a pilha de estéril, análise e abrangência: Área Diretamente Afetada (ADA), Área de serão formadas com o apoio de tratores de esteira. Influência Direta (AID), e Área de Influência Indireta (AII).

O minério ROM proveniente da lavra, quando necessário, será estocado temporariamente no pátio a ser implantado nas adjacências da cava.

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Figura 4.1 - Áreas de influência – Esquema Ilustrativo

Área de Influência Indireta – Meio AII Antrópico

AII Área de Influência Indireta - Meios Físico e Biótico

AID Área de Influência Direta

Área Diretamente Afetada - ADA

Sentido da irradiação dos impactos

FONTE: PORTES, 2003.

1. Área Diretamente Afetada (ADA) - corresponde às áreas a 2. Área de Influência Direta (AID) - corresponde à área serem efetivamente ocupadas pelo empreendimento, incluindo geográfica na qual poderão incidir impactos ambientais diretos aquelas destinadas à instalação da infraestrutura necessária à em decorrência das atividades de implantação e de operação do sua implantação e operação. Trata-se de áreas que terão sua empreendimento exercidas na ADA; função alterada, onde serão geradas intervenções ambientais 3. Área de Influência Indireta (AII) - corresponde à área inerentes ao empreendimento, e que irão receber impactos geográfica passível de receber potenciais impactos indiretos diretos associados a essas intervenções;

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decorrentes dos impactos diretos gerados pela implantação e da biológicos e antrópicos que nela se inscreve ou ocorre. Sob os operação do empreendimento. aspectos de uso e ocupação do solo, o empreendimento teve como limitação da definição de seu espaço físico importantes interferências resultantes de outras atividades existentes no local, relacionadas às 4.1 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) unidades operacionais da Vale S.A. em seu empreendimento

minerário denominado Mina de Água Limpa. Na Área Diretamente Afetada ocorrerão os impactos diretos e efetivos decorrentes da operação das estruturas necessárias ao No caso da ADA da Mina Pé de Serra a área de lavra localiza-se, em empreendimento, constituindo a porção territorial de intervenção parte, nas cabeceiras de drenagem do Córrego da Mina (afluente do das atividades de mineração. Considerando a fase de implantação Córrego Pé de Serra pela sua margem direita) ao Norte e nas do empreendimento minerário, também estão inseridos na ADA, os cabeceiras de drenagem do Córrego Água Limpa. Contudo, estas locais que serão ocupados temporariamente pelos canteiros de áreas encontram se totalmente antropizadas, descaracterizadas de obras. suas condições ambientais naturais, ocupadas por cavas, pilhas, vias

de acesso, barragens de rejeitos entre outras, impondo a definição Para efeito de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), o espaço das áreas de influência para os meios Físicos e Bióticos, superpostas territorial ocupado pela ADA é comum aos meios físico, biótico e às áreas de influência da Mina Água Limpa. socioeconômico. Determinante na efetividade da AIA e na mensuração dos efeitos do empreendimento, a ADA evidencia Considera-se, portanto, como Área Diretamente Afetada (ADA) dos impactos potenciais que poderão ser evitados nas etapas meios físico, biótico e antrópico aquela onde a lavra será construída, subsequentes de detalhamento do projeto, auxiliando na definição em conformidade com seu projeto de engenharia, ressaltando que de melhores alternativas de arranjos espaciais das estruturas da serão utilizados acessos já existentes e operacionais. mineração e de controle ambiental; e, assim, minimizando os impactos ambientais negativos. Portanto, a ADA da Mina Pé de Serra contempla 20,3010 ha de

intervenção. A implantação da Mina Pé de Serra se dará A ADA representa, portanto, uma dimensão físico-espacial que exclusivamente em área antropizada, totalizando os 20,3010 apresenta um conjunto de elementos, atributos e processos físicos,

12 hectares, que não requerem a intervenção em nenhum tipo de embora renováveis, podem implicar em perdas de diversidade e vegetação. riqueza, além de danos ecológicos relativos à funcionalidade e importância das formações vegetais para a dinâmica dos 4.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) ecossistemas. A composição florística, a fitofisionomia e a

Nesta área, a abrangência dos impactos incide diretamente, seja conformação da paisagem, o potencial de uso, a capacidade de como impacto de primeira ordem ou de segunda ordem, sobre os suporte faunístico, a utilização das matas para o lazer e conservação, recursos ambientais e antrópicos. dentre outras, apresentam um valor a ser observado sob a perspectiva ecológica e socioeconômica, quando da avaliação dos MEIO FÍSICO E BIÓTICO impactos ambientais de um empreendimento minerário.

Tendo em vista as condições de uso e ocupação atuais das áreas do Neste contexto, para delimitação da Área de Influência Direta (AID) empreendimento, as alterações morfológicas na bacia hidrográfica para os Meios Físico e Biótico da Mina Pé de Serra segue, em linhas são acompanhadas por efeitos sobre a qualidade das águas, pelo gerais, os procedimentos convencionais em estudos ambientais aumento da carga sólida com alteração nos valores dos parâmetros relativos à atividade minerária, onde é levado em conta o potencial físico-químicos. Outros parâmetros de qualidade de água também dos impactos decorrentes das atividades operacionais para a região podem ser alterados em função da constituição mineralógica da de entorno, considerando também, a situação em que área avaliada região, notadamente os metais, além de alguns outros parâmetros se encontra sob o aspecto da preservação da sua condição natural. que identificam formas de contribuição biológica e antrópica, inclusive com a introdução de insumos e aporte de substâncias A área do empreendimento está situada em uma área bastante contaminantes. peculiar no ponto vista topográfico relacionado aos recursos hídricos, pois trata-se de um divisor de águas natural que, na porção norte, Em relação aos ecossistemas terrestres, os efeitos ambientais mais drena para a sub-bacia do córrego Pé de Serra e na porção sul, drena efetivos da mineração são decorrentes da supressão da cobertura para a sub-bacia do córrego Água Limpa, ambos afluente diretos do vegetal, que além de incidirem sobre a própria flora, diretamente, rio Piracicaba pela margem esquerda. Contudo, na porção sul, sub- afetam de forma indireta, a fauna. São comprometidos recursos, que bacia do córrego Água Limpa, já se encontra bastante deteriorada

13 pelas atividades de mineração, assim como os formadores do Biótico, visto que não se encontram comunidades inseridas no córrego Pé de Serra na porção norte, estes porém, menos afetados, entorno do empreendimento. portanto, definiu-se como Área de Influência Direta (AID) do Meio Físico e Biótico, as drenagens nos domínios do córrego Pé de Serra, 4.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII) que drenam diretamente a área do empreendimento, até o reservatório da barragem localizada mais a jusante, no próprio Área onde incidem os impactos indiretos, decorrentes e associados córrego Pé de Serra. aos impactos diretos, sob a forma de interferência nas suas inter-

relações ecológicas, sociais e econômicas, podendo extrapolar os MEIO SOCIOECONÔMICO divisores da bacia hidrográfica e os limites municipais da Área de O potencial de impacto ambiental sobre o meio socioeconômico (ou Influência Direta (AID). antrópico) em geral são de ordem indireta, quando decorrentes de ações incidentes sobre elementos dos meios físico e biológico. Nestes MEIO FÍSICO E BIÓTICO casos, além do potencial poluidor e de degradação ambiental, podem surgir também conflitos de uso do solo e dos demais recursos A Área de Influência Indireta (AII) sobre Meio Físico e Biótico foi naturais entre outras atividades em relação à mineração. delimitada considerando-se o porte do empreendimento e o alcance

espacial restrito das interferências a serem provocadas pelo mesmo, Um aspecto relevante a mencionar quanto aos impactos sobre o ou alternativamente, que incidem sobre ele. Sendo assim, como a meio socioeconômico se refere à magnitude que determinados área está situada em um divisor de águas natural e apesar da efeitos assumem perante as comunidades situadas nas dimensões situação de antropização em que se encontram as sub-bacias dos espaciais de sua área de influência direta, predominantemente córregos Pé de Serra e Água Limpa, a Área de Influência Indireta adversos, e aqueles que atingem a parcelas significativas da (AII) do Meio Físico e Biótico foi definida como os limites topográficos comunidade das áreas de influência indireta, em geral benéficos. dessa sub-bacias.

Com relação ao Meio Socioeconômico, a Área de Influência Direta

(AID) irá corresponder a mesma delimitação dos Meios Físico e

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MEIO SOCIOECONÔMICO

A Área de Influência Indireta (AII) do empreendimento Mina Pé de Serra sobre o meio socioeconômico abrange os limites municipais de Rio Piracicaba e Santa Bárbara.

A área de influência do empreendimento abrange os municípios de Rio Piracicaba e Santa Bárbara, potencializado o primeiro pela proximidade da área do empreendimento com a sede municipal, sendo este o principal núcleo urbano potencialmente impactado por esta atividade, tanto de natureza positiva como negativa.

Para contextualização dos aspectos socioeconômicos que remetem a AII, foram utilizadas fontes secundárias advindas de instituições governamentais e disponíveis para consulta. Estas informações foram coletadas, tabuladas e analisadas com o objetivo de compreender a realidade de cada município objeto da investigação.

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5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Neste capítulo, é apresentado o diagnóstico ambiental integrado dos temas estudados, relativos aos Meios Físico, Biótico e

Socioeconômico.

O desenvolvimento dos diagnósticos foi planejado e operacionalizado com o objetivo de possibilitar um aprofundamento das características ambientais da região, de forma a permitir a antevisão de cenários futuros - os prognósticos com e sem o empreendimento, fornecendo uma base adequada à avaliação de impactos ambientais e conseqüente proposição das ações ambientais.

Em especial, cabe destacar, na elaboração dos diagnósticos temáticos, o irrestrito respeito técnico às características específicas de cada tema, na identificação de dados secundários atualizados resultando na apreensão das particularidades inerentes a cada disciplina técnica e na auto-suficiência destes estudos.

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5.1 MEIO FÍSICO

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Os trabalhos desenvolvidos nesse estudo compreenderam etapas de A área objeto do presente relatório está inserida no contexto levantamentos de campo, pesquisa bibliográfica relativa aos fatores litoestratigráfico que compõem o Quadrilátero Ferrífero, mais físicos correlacionados a Geologia, Geomorfologia, Solos, especificamente dentro dos domínios do Complexo Mantiqueira, Potencialidade Espeleológica, Recursos Hídricos, Clima e Qualidade Complexo Guanhães, Supergrupo Rio das Velhas e Supergrupo Minas. do Ar.

Complexo Mantiqueira GEOLOGIA Ocorre na porção sul e sudeste da Folha João Monlevade, incluindo É a ciência que estuda a origem, a formação, a estrutura e a partes dos Gnaisses Monlevade. composição da crosta terrestre, além das alterações sofridas por ela no decorrer do tempo. Complexo Guanhães

Ocorre na porção sul e sudeste da Folha João Monlevade, incluindo A região da área em questão encontra-se na borda NE do partes dos Gnaisses Monlevade. Quadrilátero Ferrífero (QF) e a sudeste da Serra do Espinhaço (SDE).

A Mina Pé de Serra está encaixada no Sinclinório de João Monlevade, Supergrupo Rio das Velhas mais especificamente na encosta SE da Serra do Seara, bordejando Originalmente definido como Série Rio das Velhas é dividido da base a margem esquerda do Rio Piracicaba, a nordeste da Serra do para o topo nos grupos e Maquiné (Dorr, 1969) e este Caraça. nas formações Palmital e Casa Forte.

O Quadrilátero Ferrífero possui uma área aproximada de 7.000 Km² Supergrupo Minas e de idade pré-cambriana, além de se caracterizar por sua riqueza É representado por uma sequência metassedimentar que se metalogenética, representada principalmente por seus importantes sobrepõe ao Supergrupo Rio das Velhas em inconformidade jazimentos minerais. estrutural.

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GEOMORFOLOGIA coberturas lateríticas, cambissolos e latossolos, quando associados A área da Mina Pé de Serra está localizada em terrenos às regiões mais rebaixadas, emolduradas por coberturas superficiais caracterizados pelo domínio “Planaltos Dissecados do centro-sul e do mais espessas e neossolos flúvicos quando associados às planícies e leste de Minas”. terraços fluviais.

A unidade de relevo dos Planaltos dissecados do centro-sul e do leste Na região foram observados Latossolo Vermelho-Amarelo, o qual é de Minas ocupa grande parte do estado de Minas Gerais, predominante em uma área bastante extensa. Os latossolos ultrapassando os limites estaduais. Engloba a maior parte da bacia geralmente têm boas propriedades físicas e baixa fertilidade natural. do Rio Doce, onde é dividida pela Depressão Interplanáltica do Rio Apesar de muito argilosos, apresentam boa permeabilidade, com Doce, entre Leste e Meridional. alta taxa de infiltração. Esta característica, somada às condições topográficas satisfatórias, favorecem uma baixa susceptibilidade à A área do empreendimento fica na porção Oeste desta unidade, a erosão. qual possui condicionamentos tectônicos, menos expressivos que na porção Leste, na conformação do relevo, determinando uma POTENCIALIDADE ESPELEOLÓGICA adaptação parcial da drenagem e um alinhamento de cristas segundo Tratando-se de uma fisiografia de significativa potencialidade de as direções preferenciais NW/SE. Sendo comuns altitudes em torno ocorrências de cavidades em rochas itabiríticas e, principalmente de 1000 m, podendo atingir 1300 m. relacionadas à evolução de processos erosivos em contatos de itabiritos com cangas, foi realizado o caminhamento espeleológico PEDOLOGIA objetivando avaliar a referida potencialidade da área em questão. Pedologia, do grego pedon (solo, terra), é o estudo dos solos no seu ambiente natural. Foi realizado um levantamento junto ao banco de dados do As classes de solos predominantes na Região do Quadrilátero IBAMA\CECAV e não foram identificadas quaisquer cavidades na Ferrífero estão representadas pelos neossolos litólicos, quando região do empreendimento. Outra fonte de consulta foi o IDE – associados às cristas e às linhas de cumeadas, latossolos ferríferos SISEMA, que elaborou diagnósticos a respeito do meio geo-físico do quando associados às superfícies cimeiras, com ocorrência de

21 estado, entretanto as cavidades encontradas neste banco de dados Figura 5.1- Mapa de pontos e caminhamento realizados na ADA também não se encontravam dentro da área.

Em campo, uma prospecção sistemática na Área Diretamente Afetada (ADA) foi feita, assim também como nos seu entorno, um buffer de duzentos e cinquenta metros. Foram realizadas, com foco nas áreas com maior potencial de ocorrência de cavidades, observando-se feições geomorfológicas, drenagens, áreas de mata, afloramentos rochosos e fundos de vale. Os caminhamentos e pontos foram realizados visando caracterizar da melhor maneira a área estudada, evidenciando as características do terreno, solo e vegetação, para que dessa forma possa ser avaliado o potencial espeleológico da região como um todo. Não foi identificada nenhuma cavidade ao logo de toda a área e de seu entorno de 250m, conforme apresentado ao lado.

USO DO SOLOS O projeto proposto para a Mina Pé de Serra, sob os aspectos de uso e ocupação do solo, teve como limitação da definição de seu espaço físico importantes interferências resultantes de outras atividades existentes no local, relacionadas às unidades operacionais da Vale SA em seu empreendimento minerário denominado Mina de Água Limpa.

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A figura a seguir mostra o nível de interferência da futura área de RECURSOS HÍDRICOS lavra da Mina Pé de Serra com as unidades operacionais da Mina Água Limpa A área a ser licenciada localiza-se a sudoeste da região urbana do município de Rio Piracicaba, na aba leste do Quadrilátero Ferrífero Figura 5.2- Interferência na área do empreendimento (Q.F.), a sul da Serra do Seara. Ela faz parte da bacia do Rio Piracicaba, tributário da margem esquerda da bacia do Rio Doce. Mais precisamente, a região de entorno do empreendimento é drenada pelas águas das microbacias do Rio Maquiné e Córrego Pé de Serra, ambos afluentes da margem esquerda do Rio Piracicaba. Os corpos d’água de maior relevância e de influência do empreendimento são os córregos do Elefante e das Cobras, tributários da barragem do Córrego Pé de Serra (Barragem do Diogo), além dos córregos Cururu, Água Limpa e do Pântano, afluentes da margem esquerda Rio Maquiné.

A bacia do Rio Doce situa-se na região Sudeste, entre os paralelos 17°45' e 21°15' S e os meridianos 39°30' e 43°45' W, integrando a região hidrográfica do Atlântico Sudeste. Esta bacia, com uma área de drenagem de aproximadamente 86.715 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante ao Espírito Santo, abrange, total ou parcialmente, áreas de 229 municípios, sendo 203 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo.

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A bacia hidrográfica do Rio Piracicaba localiza-se no Médio Rio Doce Caracterização da Rede de Drenagem Superficial (Figura abaixo) e ocupa uma área de 5.465,38 km² (cerca de 1,0% No estado de Minas Gerais, o monitoramento da qualidade das águas da área total do estado de Minas Gerais). superficiais é realizado pelo IGAM, por meio do Programa Águas de Minas, em execução desde 1997. Figura 5.3- Localização da sub-bacia do Rio Piracicaba na bacia do Rio A rede básica de monitoramento, em 2018, contava com 620 Doce estações de amostragem, sendo 65 na bacia do Rio Doce e 13 na UPGRH D 02 - bacia do Rio Piracicaba, das quais duas tem maior representatividade para o empreendimento, a RD099, localizada na microbacia do Rio Maquiné, em trecho à montante da região do empreendimento a ser licenciado, e a RD025, no curso principal do Rio Piracicaba, na altura do centro urbano do Município de Rio Piracicaba, portanto em trecho da sub-bacia à jusante da região do empreendimento.

Os resultados apresentados no monitoramento da qualidade das águas em Minas Gerais, realizado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), apontaram no ano de 2018 predominância da condição da qualidade de água satisfatória (Índice de Qualidade de Água Médio), seguido de qualidade boa (IQA Bom), com registro de 50% e 29% de ocorrências, respectivamente. A condição ruim (IQA Ruim) foi identificada em 19% das medições realizadas. Já as faixas de IQA Muito Ruim e Excelente, não ultrapassaram 2% dos registros. Esse comportamento vem sendo observado ao longo da série histórica de monitoramento.

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Hidrogeologia Foram feitos levantamentos em campo, de pontos em drenagens e Em hidrogeologia, de uma forma bastante ampla, define-se água possíveis nascentes na área do empreendimento. O cadastramento subterrânea como toda e qualquer água existente abaixo da de nascentes em questão considerou os pontos de surgência, os superfície do solo, incluindo a parcela presente na zona não quais devem ser monitorados para posteriormente serem saturada, ou zona vadosa, e a parcela armazenada abaixo do nível classificados como nascentes. freático, presente na zona saturada do solo e das formações geológicas aflorantes, assim como nas formações geológicas CLIMA profundas totalmente saturadas. De acordo com o Mapa de Climas do Brasil (IBGE, 2005), a região As águas subterrâneas correspondem à parcela mais lenta do ciclo estudada insere-se na sua maior parte no domínio climático hidrológico e se constitui na principal reserva de água, ocorrendo “Subquente – Semi úmido com 4 a 5 meses secos”, de temperatura volumes muito superiores as disponíveis em superfície. Geralmente, média entre 15° e 18°C em pelo menos um mês do ano, e em as águas subterrâneas ocorrem preenchendo os espaços entre os menor proporção no domínio “Quente – Semi úmido com 4 a 5 grânulos minerais e nas fissuras das rochas. Essa camada saturada, meses secos”, de temperatura média maior que 18°C em todos os com capacidade de armazenamento e condução de água subterrânea meses do ano. chamamos de aquífero, eles podem variar de poucos a milhares de Essa classificação indica que na região do empreendimento há duas km². estações no que tange a pluviosidade, sendo uma seca e outra chuvosa. Isso ocorre principalmente pela influência da circulação A região do empreendimento está inserida no quadrilátero ferrífero, atmosférica, própria das áreas que possuem altos índices de onde se encontram drenagens associadas a duas das mais insolação durante a maior parte do ano. O regime de seca ocorre importantes bacias hidrográficas de Minas Gerais, a dos rios Doce e durante o inverno e a concentração pluviométrica ocorre no verão. São Francisco. O mapa com as Unidades Climáticas na Região da Mina Pé de Serra O potencial hídrico subterrâneo no Quadrilátero Ferrífero é conhecido pode ser visualizado na figura a seguir. desde os primórdios da ocupação da região devido à abundância e qualidade das águas das nascentes. A classificação climática da região estudada considerou a metodologia de classificação de Wladimir Köppen, amplamente

25 estudada por M.C. Peel. Por meio dela, o clima da região, atualmente Figura 5.4 - Classificação Climática da Região do Empreendimento Segundo Köppen-Geiger é caracterizado como Am – clima tropical monçonico (figura abaixo), assim definido:

• A: clima tropical (temperatura média, mês mais frio, superior a 18ºC). • m: clima de monção (precipitação total anual média superior a 1500 mm e mês menos chuvoso com precipitação inferior a 60 mm).

Sua principal particularidade refere-se à existência de duas estações bem definidas, quais sejam a estação seca e a estação de chuvas (inverno e verão, respectivamente).

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Figura 5.5 - Domínios Climáticos na Região da Mina Pé de Serra

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5.2 MEIO BIÓTICO

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Os trabalhos desenvolvidos nesse estudo compreenderam etapas de Figura 5.6 – Localização da Mina Pé de Serra no Bioma Mata Atlântica levantamentos de campo (dados primários) e de pesquisas bibliográficas (dados secundários) referentes à Flora e a Fauna da região de inserção do empreendimento. No tema Fauna, foram estudadas as aves (avifauna), répteis e anfíbios (herpetofauna) e mamíferos (mastofauna).

CARACTERIZAÇÃO DA FLORA Caracterização da Vegetação Local e Uso do Solo Fitogeograficamente é um ramo da biogeografia responsável por estudar a origem, distribuição, adaptação e associação das plantas de acordo com a localização geográfica e sua evolução.

A região da Mina Pé de Serra situa-se no limite oeste da distribuição da Mata Atlântica no estado de Minas Gerais, a qual encontra-se separada do domínio do Cerrado pelo maciço da cadeia do Espinhaço (Andrade Lima 1966; Fernandes & Bezerra 1990), conforme figura ao lado.

A Mata Atlântica engloba um diversificado mosaico de ecossistemas florestais com estruturas e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando a diversidade dos solos, relevos e Na região da Mina Pé de Serra o domínio da Mata Atlântica é características climáticas da vasta região onde ocorre, tendo como representado principalmente por fragmentos de Florestas elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do Estacionais Semideciduais. O conceito ecológico deste tipo de oceano.

29 vegetação está condicionado à existência de uma dupla Figura 5.7 - Mapa da Cobertura Vegetal do Estado de Minas Gerais estacionalidade climática. (IBGE 2011) – Mina Pé de Serra

As formações florestais no estado de Minas Gerais vêm sofrendo perturbações de forma mais evidente desde o ciclo da mineração no século XVII, no entanto, o quadro agravou-se a partir da década de 40, com a adoção do corte raso de florestas nativas visando à produção do carvão vegetal para as usinas siderúrgicas instaladas junto às reservas de minério de ferro. Em um passado mais recente, na região da Mina Pé de Serra, a supressão da cobertura nativa teve como causa a abertura dos campos de pastagens para a pecuária extensiva. Devido a isso, atualmente as florestas remanescentes encontram-se fragmentadas, em diferentes estágios de regeneração e, em alguns casos, exploradas através da extração seletiva de madeira.

A figura ao lado apresenta o mapa da cobertura vegetal do Estado de Minas Gerais obtido a partir dos dados do IBGE, 2011. Através do mapa é possível verificar que a região de inserção da Mina Pé de Serra é predominantemente destinada a silvicultura. Entretanto, o levantamento de uso do solo indica que algumas dessas áreas já não são mais representadas por plantio de eucalipto e encontram-se em estágio de regeneração natural.

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A implantação da Mina Pé de Serra se dará exclusivamente em área antropizada, totalizando 20,3010 hectares, que não requerem a intervenção em nenhum tipo de vegetação.

As fitofisionomias originais que ocupam a área de instalação da Mina Pé de Serra foram ocupadas no pretérito pelas unidades operacionais da Mina de Água Limpa, da VALE, não havendo necessidade de intervenção em vegetação nativa para a abertura da lavra, conforme pode ser visualizado nas figuras a seguir.

Figura 5.8 - Vista parcial da área de instalação da Mina Pé de Serra

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA Herpetofauna – Anfíbios e Répteis Durante as campanhas de campo executadas na localidade, foram registrados 30 representantes da herpetofauna na área de estudo,

31 sendo 27 espécies de anfíbios anuros, pertencentes a 7 famílias; e 3 com distribuição típica do bioma da Mata Atlântica, como: Rhinella espécies de répteis, pertencentes a 3 famílias. ornata, Ischnocnema guentheri, Ischnocnema cf. surda, Thoropa miliaris, Boana pardalis, Boana semilineata, Bokermannohyla gr Durante os levantamentos em campo, registrou-se uma taxocenose circumdata, Dendropsophus elegans e Phyllomedusa burmeisteri; com características ecológicas variadas, sendo que a ampla maioria espécies com distribuição típica do bioma do Cerrado, como: das espécies inventariadas possuem características ecológicas Odontophrynus cultripes, Boana lundii, Physalaemus centralis e generalistas, dando um indicativo que grande parte da área Rhinella rubescens; além de espécies com ampla distribuição que amostrada já se encontra em processo de antropização, o que são encontradas em mais de dois biomas brasileiros, como: Boana favorece a dispersão de táxons com maiores plasticidades albopunctata, Boana crepitans, Boana faber, Dendropsophus ecológicas. minutus, Scinax fuscomarginatus, Scinax fuscovarius, Leptodactylus fuscus, Leptodactylus labyrinthicus, Leptodactylus latrans, Figura 5.9 - Boana faber Leptodactylus mystacinus, Physalaemus cuvieri, Rhinella diptycha, Amphisbaena alba, Spilotes pullatus e Ameiva ameiva.

Figura 5.10 - Ololygon luizotavioi

Devido à localização geográfica da área, foram registradas para a região espécies típicas de áreas de transição entre Cerrado e Mata

Atlântica, como: Boana polytaenia e Ololygon luizotavioi; espécies

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A espécie com distribuição mais restrita registrado é Ischnocnema Figura 5.12 - Spilotes pullatus cf. surda, endêmica do extremo sul da cadeia do Espinhaço (Canedo et all, 2010).

Figura 5.11 - Ischnocnema surda

Figura 5.13 - Boana polytaenia

Nenhuma espécie encontra-se citada como ameaçada de extinção nas listagens consultadas. Não foram registradas espécies raras.

Como conclusão, pode-se afirmar que a composição da taxocenose amostrada já foi moldada de acordo com as pressões ambientais presentes na área de estudo. A taxocenose é mais bem representada por táxons generalistas, com a presença pontual de espécies mais sensíveis. Observou-se que os ambientes de registro das espécies mais sensíveis possuem boa capacidade suporte e não vem sendo colonizados por táxons generalistas.

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Avifauna – Aves O registro de uma avifauna nas áreas do empreendimento é típico Os levantamentos de campo da avifauna descrevem o registro de de ecossistemas fragmentados, com boa representatividade de 147 espécies para a localidade, distribuídas em 21 ordens e 38 espécies de hábitos florestais, apesar da maior riqueza ter ocorrido famílias. nos ambientes abertos. A maioria das espécies registradas no estudo possui hábitos generalistas e ampla distribuição geográfica, bem A lista da avifauna identificada na área de influência do como baixa sensibilidade ambiental. Foram realizados registros de empreendimento, indica uma maioria de espécies de menor espécies endêmicas do Brasil, do Cerrado e da Mata Atlântica, além preocupação conservacionista e de ampla distribuição regional. de espécies migratórias e, de grupos com maior requisição ecológica, que apresentaram registros concentrados nas formações florestais De modo geral, a avifauna identificada na campanha compreende presente nas áreas de entorno do empreendimento. espécies de características ecológicas variadas, que caracterizam uma avifauna típica de ambientes com níveis intermediários de Figura 5.15 - Beija-flor-de-peito-azul (Amazilia lactea) antropização.

Figura 5.14 - Saíra-douradinha (Tangara cyanoventris)

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Figura 5.16 - Tico-tico-rei-cinza (Coryphospingus pileatus) Figura 5.17 - Garibaldi (Chrysomus ruficapillus)

Dentre as espécies identificadas na campanha, ressaltam-se por No contexto geral, e considerando a situação atual dos ambientes na maior interesse conservacionista a maracanã (Primolius maracana), ADA do empreendimento, a instalação do presente projeto na considerada quase ameaçada globalmente (IUCN, 2019). Esta localidade oferece menor impacto direto para a avifauna. espécie vem sofrendo declínios em suas populações pela perda de Figura 5.18 - Jaçanã (Jacana jacana) habitat e captura como xerimbabo (BIRLIFE, 2020).

Nenhuma das espécies identificadas se encontra relacionada em categorias de ameaça em âmbito estadual, nacional e global (COPAM, 2010; IUCN, 2019; MMA, 2014).

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Mastofauna – Mamíferos Figura 5.20 - Quati (Nasua nasua) Durante as campanhas de campo para o levantamento da mastofauna das áreas de influência da Mina Pé de Serra, foram registradas 13 espécies de mamíferos, pertencentes a 5 ordens e 8 famílias.

Figura 5.19 - Jaguatirica (Leopardus pardalis) capturada em câmera trap

Durante as campanhas de campo de coleta de dados foram obtidos 47 registros diretos e indiretos de mamíferos de médio e grande porte em que foi possível a identificação até o nível de espécie.

Durante as amostragens não foram registradas espécies endêmicas ou raras. Com exceção do registro do quati (Nasua nasua) que foi realizado Dentre as espécies registradas a jaguatirica (Leopardus pardalis), a na AID do empreendimento, todos os demais registros foram onça-parda (Puma concolor), o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) efetuados na AII da Mina Pé de Serra. Esse resultado era esperado, e o cateto (Pecari tajacu) são considerados como ameaçados de uma vez que a ADA do empreendimento se encontra fortemente extinção na categoria “Vulnerável” (COPAM, 2010; MMA, 2014). antropizada e a AID do empreendimento possui uma pequena área.

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Figura 5.21 - Pegada de onça-parda (Puma concolor) além de espécies generalistas e de ampla distribuição geográfica. A distribuição das abundâncias e dominâncias indicam grande importância dos fragmentos florestais localizados a sudoeste da ADA do projeto para a ocorrência da mastofauna local.

Figura 5.23– Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)

Figura 5.22 – Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)

Como conclusão da amostragem, pode-se afirmar que a região possui uma composição heterogênea, com o registro de espécies com requisições ecológicas especializadas e grandes áreas de vida,

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5.3 MEIO SOCIOECONÔMICO E CULTURAL Igreja Matriz de Santo Antônio Santa Bárbara - MG

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Este estudo tem por finalidade apresentar a realidade DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO socioeconômica dos municípios de Rio Piracicaba e Santa Bárbara. O MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA estudo dos ambientes socioeconômicos permite a compreensão das Área de Influência Indireta – AII especificidades inerentes a cada realidade e possibilita o reconhecimento de políticas de abordagem aos diversos problemas Santa Bárbara é uma cidade histórica pertencente ao Circuito do emergentes. Ouro de Minas Gerais e possui uma paisagem urbana composta por igrejas, telhados e quintais, aos pés da imponente serra do Caraça. Para contextualização dos aspectos socioeconômicos que remetem a Está localizada na microrregião de que, por sua vez, está AII, foram utilizadas fontes secundárias advindas de instituições inserida na mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. governamentais e disponíveis para consulta. Estas informações foram coletadas, tabuladas e analisadas com o objetivo de Situada entre uma altitude de 1.863m e 713m, possui um relevo compreender a realidade de cada município objeto da investigação. montanhoso e localiza-se a noventa e oito quilômetros da capital Estas informações são provenientes de bancos de dados oficiais dos mineira, 646 km do Rio de Janeiro, 942 km de São Paulo e 1.272 km órgãos públicos federais e estaduais, tais como o Instituto Brasileiro de Brasília. O acesso ao município pode ocorrer por meio da BR de Geografia e Estatística (IBGE) e Departamento de Informática do 381/262 e da MG 436. Santa Bárbara limita-se ao Norte-NW-NE com Sistema Único de Saúde (DATASUS), Instituto Nacional de Estudos Barão de Cocais, São Gonçalo do Rio Abaixo e Rio Piracicaba; a e Pesquisas- INEP, Atlas de Desenvolvimento Humano; Fundação Leste-Sudeste, com Rio Piracicaba e Alvinópolis; a Sul-Sudeste- João Pinheiro, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico Sudoeste, com Alvinópolis, Mariana, e ; e a de Minas Gerais - IEPHA, além das Prefeituras Municipais. Oeste-Sudoeste-Noroeste, com , e Caeté. O clima predominante no município é do tipo tropical de altitude, com Como já mencionado anteriormente em relação ao Meio invernos secos e verões brandos e úmidos. A temperatura média Socioeconômico, a Área de Influência Direta (AID) irá corresponder anual é de 17,4ºC, o índice pluviométrico anual é de 1.372mm e os a mesma delimitação dos Meios Físico e Biótico, visto que não se biomas no município transitam entre a Mata Atlântica e o Cerrado. encontram comunidades inseridas no entorno do empreendimento.

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ASPECTOS POPULACIONAIS Em fevereiro de 2017, segundo o DATASUS, havia 53 leitos no O município de Santa Bárbara apresentou um elevado crescimento hospital geral de Santa Bárbara. Quanto aos profissionais de curso populacional na década de 1980, correspondendo a um aumento de superior ligados à saúde, havia neste período, um predomínio de 43,6%, seguido de um decréscimo populacional na década seguinte enfermeiros, dentistas, clínico geral e fisioterapeutas, de 6,7%. Nas décadas seguintes o crescimento populacional voltou correspondendo a 21,9 %, 19,0 %, 13,3 % e 11,4 %, a ser positivo, de 15,3% em 2000 e de aproximadamente 12% em respectivamente. A menor participação era de médico ginecologista, 2010. pediatra e psiquiatra com 1,0 % cada um em relação ao total de profissionais no município. Percebem-se, ao longo das últimas três décadas, que a população do município de Santa Bárbara está cada vez mais concentrada na EDUCAÇÃO cidade. Em 1991, o grau de urbanização era de 80,86 %. Em 2000, No município de Santa Bárbara, nas últimas três décadas, a taxa de o grau de urbanização cresceu para 88,06 % e, em 2010, alcançou analfabetismo se apresentou um pouco maior em pessoas do sexo 88,94 %. feminino, sobretudo em 1991. Em 1991, na taxa de analfabetismo, a participação de pessoas do sexo feminino foi de 14,2 % em relação SAÚDE ao total enquanto os homens participaram com 12,2 %. Nas décadas Em Santa Bárbara, a evolução da esperança de vida ao nascer posteriores (2000 e 2010), as mulheres prevaleceram com uma mostra um interesse do governo em melhorar as condições de saúde participação de 11,1 % e 4,8 %, respectivamente, ao passo que os da população. Em 1991 a expectativa de vida da população era de homens analfabetos corresponderam a 8,6 % e 4,6 %, 65,7 anos, seguida de 69,5 anos em 2000. Em 2010 a esperança de respectivamente. vida ao nascer da população alcançou 74 anos de idade. Este indicador é superior aos resultados obtidos no Brasil no mesmo A situação das escolas em Santa Bárbara em 2019 revelou um período, apresentando uma esperança de vida ao nascer de 73,9 comportamento distinto das redes pública e privada. Na rede anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991. pública, observa-se a mesma participação de escolas no ensino pré- escolar e fundamental – séries iniciais, correspondendo a 33% cada dentro do setor. A menor participação de escolas neste setor refere-

40 se às creches, com 2,4%. O setor privado da educação no município domicílios do município. Os apartamentos correspondem a 0,6 %, apresentou a mesma participação para creches, pré-escola e ensino seguido de vila ou em condomínio e cômodos e cortiços com 0,1 % fundamental – séries iniciais, cada uma correspondendo a 26,7% para cada tipo de domicílio. das unidades de ensino de Santa Bárbara no setor privado. Verificou- se que na rede de ensino privado a menor participação em unidades A condição da ocupação dos domicílios em Santa Bárbara em 2010 de ensino foi dada pelo ensino médio com 6,7%. indica que 79,7 % deles é próprio. Os demais 17,0 % encontram-se distribuídos na condição de alugado, cedido e outra condição com Em 2019, 42,2% das matrículas da rede pública de ensino de Santa 12,9 %, 6,8 % e 0,6 %, respectivamente. Bárbara ocorreram no ensino médio, seguida da pré-escola, correspondendo a 29,1%, ambas. Neste setor, as creches foram o SANEAMENTO grupo com menor número de matrículas, correspondendo a apenas Dentre os tipos de saneamento básico existentes nos domicílios 7,5%. No setor privado a maior concentração de matrículas ocorreu permanentes do município de Santa Bárbara, tem-se o na pré-escola, com uma participação de 39,9%. A menor abastecimento de água. Podem ser encontrados vários tipos de participação nas matrículas desse setor se deu por parte do ensino abastecimento de água, tais como por rede geral, por poço ou fundamental que não obteve nenhuma matrícula contabilizada nascente, carro-pipa ou água da chuva, rio, açude, lago ou igarapé

e outros tipos de abastecimento pouco significativos. Em Santa HABITAÇÃO Bárbara, o tipo de abastecimento de água predominante é por rede Grande parte dos domicílios particulares permanentes de Santa geral. Em 2010, este tipo de serviço abrangia 89,0 % dos domicílios Bárbara concentra-se na sede do município haja vista que 88,7 % do município seguido do abastecimento por poço ou nascente com do total de domicílios do município encontra-se na cidade. Os demais 10,2 % do total. Os demais tipos de abastecimento de água são 11,3 % encontram-se na zona rural. insignificantes, não alcançando 1,0 %. Os tipos de domicílios existentes em Santa Bárbara em 2010 mostram um predomínio dos domicílios do tipo casa com 99,2 %. Os Em 2010, 92,3 % do lixo produzido em Santa Bárbara era coletado apartamentos, vila ou em condomínio e cômodos e cortiços ou queimado, com apenas 7,0 % em relação ao total do lixo correspondem a apenas 0,8 % em relação ao total de tipos de

41 produzido no município. Os demais tipos de destino final do lixo 42,0 %, seguida de 34,7 % e 12,7 % em 2000 e 2010, concentravam-se no lixo enterrado, jogado em terreno baldio ou respectivamente. A pobreza absoluta, por sua vez, era de 15,8 % logradouro, ou outro tipo de destino, correspondendo a 0,1 %, 0,5 em 1991, diminuindo para 9,4 % em 2000 e apenas 4,8 % em 2010. % e 0,2 %, respectivamente. A evolução da renda per capita do município de Santa Bárbara entre Segundo o IBGE, o esgotamento sanitário é o serviço de saneamento 1991 e 2010 mostra sua ascensão. Em 1991, a renda per capita era básico com menor cobertura à população. Esta situação não é de R$ 212,0, ao passo que em 2000 este valor cresceu para R$ diferente em Santa Bárbara. Em 2010, 83,5 % dos domicílios 377,4. Em 2010, a renda per capita santa-barbarense atingiu R$ particulares permanentes possuíam o serviço de saneamento básico 527,0. por rede geral de esgoto ou pluvial. Os demais tipos de saneamento básico tais como fossa séptica, fossa rudimentar, vala, rio, lago ou O PIB de Santa Bárbara demonstra crescimento quase contínuo mar, outros e não tinham, são incipientes e atingiram apenas 12,1 entre 2010 e 2017, tendo em 2014 o único ano dentro do período %. onde o PIB recuou. Em 2000 seu valor foi de R$117.607.000, cresceu aproximadamente 115% ao atingir R$ 253.836.000 em 2010, ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) quando chegou a R$ 765.975.000, correspondendo a um O IDH de Santa Bárbara, nas últimas três décadas, tem crescido crescimento de cerca de 200% em relação a 2010. como resultado do esforço do governo municipal em melhorar a educação, a renda e a saúde da população. Assim, em 1991 o IDH FINANÇAS PÚBLICAS era de 0,432, crescendo em 2000 para 0,605 e atingindo 0,727 em Em 2017, as finanças públicas em Santa Bárbara apresentaram um 2010. Este último índice corresponde a um IDH alto, segundo a ONU. balanço positivo, uma vez que as despesas orçamentárias foram de R$ 83.429.790,00 enquanto que a receita orçamentária fora de R$ ATIVIDADES ECONÔMICAS 97.196.950,00. Em Santa Bárbara, percebe-se, nas três décadas em análise, um decréscimo da pobreza, de modo geral. Mas é na pobreza que se FROTA.MECANIZADA observa uma maior redução. Em 1991, a pobreza absoluta era de A frota mecanizada no município em 2015 apresentava um

42 predomínio de automóveis com 61,6 % em relação ao total. Isto Histórico e Artístico (IEPHA) em abril de 1989. A Casa da Cultura, reforça que a população é urbana no município. Segue-se ao um imponente sobrado, e a bela Matriz de Santo Antônio, que guarda automóvel, a motocicleta e a caminhonete com uma participação de preciosas pinturas do mestre Ataíde e uma talha de alta qualidade, 17,6 % e 9,0 %, respectivamente. Os demais tipos de veículos são foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico pouco representativos. Nacional (IPHAN).

ASPECTOS CULTURAIS E TURÍSTICOS Entre os eventos culturais que ocorrem em Santa Bárbara, Santa Bárbara é um município que integra o Caminho dos destacam-se as festas de Santo Antônio, o Padroeiro; a Cavalhada Diamantes, um dos três caminhos históricos da Estrada Real. O de Brumal, manifestação tradicional que faz parte das Caminho dos Diamantes passou a ter grande importância a partir de comemorações a Santo Amaro e que revive a luta entre mouros e 1729, quando as pedras preciosas de Diamantina ganharam cristãos pela reconquista da Terra Santa; a Cavalgada e o Passeio destaque nas economias brasileira e portuguesa. O Caminho dos Ciclístico da Integração, cujos participantes fazem o trajeto Santa Diamantes destaca-se pela história de seus municípios, pela cultura, Bárbara até o distrito de Brumal. gastronomia e beleza natural. No subdistrito de André do Mato Dentro acontece, em outubro, a Posto isso, o turismo pode ser uma alternativa real de receita e divisa tradicional Festa de São Geraldo e Santo Antônio com atrações para o município que tem na atividade mineradora sua principal fonte religiosas, como missas e procissão, além da Corporação Musical de receita. A cultura tem se destacado não só em nível municipal, Santo Antônio e da esperada Cavalhada Feminina - considerada a mas já extrapola as fronteiras do município, impulsionada pelos única do gênero no estado. investimentos no setor e pelas ações de preservação do patrimônio histórico e cultural. Isto tem lhe conferido destaque no ranking dos A cidade oferece atrações turísticas tais como a Matriz de Santa municípios beneficiados com o ICMS Cultural. Bárbara, dedicada a Santo Antônio e construída em 1724 na época áurea da mineração, no estilo barroco colonial, onde se destaca o Santa Bárbara possui um importante patrimônio arquitetônico. Seu teto da nave pintado pelo Mestre Manuel da Costa Ataíde. A igreja centro histórico foi tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Matriz de Santo Antônio possui um dos mais suntuosos conjuntos

43 ornamentais da arquitetura colonial mineira, ilustrando bem o forros gamelados das salas da frente. A casa localizada na praça do protótipo da igreja portuguesa forrada de ouro. Rosário foi residência do Pé Lucindo de Souza Coutinho.

Há ainda o casario do século XIX do centro histórico da cidade, em A Casa do mel reforça a importância que o município dá a um de que se destacam a Prefeitura, o Hotel Quadrado, a antiga Cadeia seus principais produtos: o mel. Santa Bárbara ficou conhecida como Municipal, a Pharmacia Sant’Anna, o Chalé Barroco, a Casa da a capital do mel e tem seus produtos exportados para várias regiões Cultura, a Igrejinha de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e o do país e da América Latina. A cidade tem hoje o maior entreposto casario colonial da Rua Rabelo Horta. de beneficiamento de mel do Estado de Minas Gerais e o quinto maior do Brasil. O Santuário do Caraça, localizado a 24 km do município está inserido no Parque Natural do Caraça a 1.700m de altitude. O parque é DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO conhecido pelo clima frio e uma singular ecologia de alto de MUNICÍPIO RIO PIRACICAPA montanha (coníferas, orquídeas, lobos-guará, onças, esquilos), Área de Influência Indireta – AII longas trilhas para caminhadas, escarpas, lagos e cachoeiras. Apresenta as antigas instalações do Seminário desativado após um Rio Piracicaba está localizado a cerca de 130 km da capital mineira, grande incêndio ocorrido em 1968, a igreja Nossa Senhora Mãe dos Belo Horizonte e a 32 km de João Monlevade, ambos os acessos se Homens que tem no altar a múmia de São Pio trazida da Itália; dão através da BR-381. O município está contido na Mesorregião clausura; bibliotecas e museu. Metropolitana e na Microrregião de Itabira. A extensão territorial do município é de 373 km², a população estimada pelo IBGE em 2019 O Memorial Afonso Pena é uma atração, pois é a casa onde nasceu foi de 14.339 habitantes com densidade demográfica de 38,4 o ex-Presidente da República Affonso Augusto Moreira Penna. hab/km², tendo como municípios limítrofes João Monlevade, A estação ferroviária é uma edificação em estilo eclético com início Alvinópolis, , São Gonçalo do Rio Abaixo, São da construção no final do século XIX. A Casa de cultura possui estilo Domingos do Prata e Santa Bárbara. colonial barroco, mostrando a arte da carpintaria setecentista nos

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Segundo o IBGE, o município apresenta características de uma expectativa de vida da população era de 64,2 anos, seguida de 67,7 cidade em pleno desenvolvimento. Possui energia elétrica, anos em 2000. Em 2010 a esperança de vida ao nascer da população abastecimento de água fluoretada, serviços telefônicos, boas alcançou 72,6 anos de idade. Este indicador é inferior aos resultados escolas, comércio atuante e diversificado, estradas conservadas na obtidos no Brasil no mesmo período, que apresentou uma esperança zona rural e estradas pavimentadas conectando Rio Piracicaba a João de vida ao nascer de 64,7 anos em 1991, de 68,6 anos, em 2000, e Monlevade e outros municípios. 73,9 anos, em 2010. Porém apresentou evolução gradual, que pode ser influência de fatores como ampliação de serviços de saneamento ASPECTOS POPULACIONAIS ambiental, alimentação, serviços de saúde, educação, entre outros. A população de Rio Piracicaba cresce em ritmo lento, o que pode ser observado pelo crescimento de 3,4 % na década de 1990 e de menos Em fevereiro de 2017, segundo o DATASUS, havia 53 leitos no 1% na década seguinte. Entre os anos de 2010 e 2019 apresenta hospital geral de Rio Piracicaba. Quanto aos profissionais de curso um crescimento moderado de 1,3% superior ligado à saúde, havia neste período, um predomínio de dentistas, enfermeiros, e farmacêuticos, correspondendo a 30,0 %, Rio Piracicaba é um município predominantemente urbano. E os 26,6 %, 13,3 % e 10,0 %, respectivamente. Médico clínico geral, da últimos censos demográficos realizados pelo IBGE reforçam esta família e outras especialidades médicas representam 10,0 % da afirmativa. Em 1991, a taxa de urbanização era de 75,1%, enquanto relação total de profissionais no município. em 2000 a participação da população urbana em relação ao total da população era de 77% e passou para 79,6% em 2010. No que se EDUCAÇÃO refere à população rural, esta vem perdendo contingente. Em 1991, No município de Rio Piracicaba, a taxa de analfabetismo se a população rural participava com 24,8 %, seguida de 22,9 % em apresentou maior em pessoas do sexo feminino, entre as décadas 2000, continuou a reduzir, chegando a 20,3% em 2010. de 1991 e 2000. Já na década de 2010 essa situação se inverteu. Nas décadas e 1990 e 2000 na taxa de analfabetismo, a participação SAÚDE de pessoas do sexo feminino foi de 17,1 % e 12,3%, Em Rio Piracicaba, a evolução da esperança de vida ao nascer mostra respectivamente, em relação ao total enquanto os homens melhorias nas condições de saúde da população. Em 1991 a participaram com 13,5% e 9,9%. Já na década de 2010, os homens

45 prevaleceram com uma participação de 8,2 %, ao passo que as zona rural. De acordo com o censo demográfico de 2010, há 4.358 mulheres analfabetas corresponderam a 7,9%. domicílios no município.

A situação das escolas em Rio Piracicaba em 2019, revelou que na A evolução da situação dos domicílios permanentes em Rio rede pública de ensino as instituições estão bem distribuídas desde Piracicaba entre as décadas de 1991 e 2010 mostram que os a creche aos anos finais do ensino fundamental, com maior domicílios são bem atendidos em termos de água encanada, coleta concentração nos anos iniciais do ensino fundamental que de lixo e energia elétrica. Em 1991, o serviço de água encanada nos corresponde a 29% das escolas. Apenas o ensino médio se comporta domicílios alcançava 84,2% da população, crescendo em 2000 e de forma discrepante, ao representar apenas 3,2% das instituições 2010 para 88,6% e 95,4%, respectivamente. A energia elétrica é o de ensino. A rede privada de ensino não possui instituições de ensino serviço que possui uma cobertura muito próxima do total dos para os anos finais do ensino fundamental e nem para o ensino domicílios permanentes em 2010, atingindo 99,8% da população. médio. Os demais níveis de ensino correspondem a 3,2% do total de Em 1991 essa abrangência era de apenas 87,3% da população, instituições de ensino do município passando por 96,4% no censo do ano 2000. Quanto à evolução da população que é atendida pelo serviço de coleta de lixo, percebe-se Em 2019, 30,5% das matrículas se concentraram nos anos iniciais que este é o serviço que melhor se desenvolveu durante o período, do ensino fundamental da rede pública de ensino de Rio Piracicaba, que em 1991 atendia apenas 46,7% da população, passou para seguida dos anos finais, correspondendo a 27,9. Das 2.681 78,6% em 2000 e atingiu 98,1% da população em 2010. matrículas registradas no município apenas 1,0% ocorreram na rede privada de ensino, correspondendo a 0,5%, 0,4% e 0,1% às creches, SANEAMENTO pré-escola e anos iniciais do ensino fundamental, respectivamente. Dentre os componentes de saneamento básico existentes nos domicílios permanentes do município de Rio Piracicaba, tem-se o HABITAÇÃO abastecimento de água. Grande parte dos domicílios permanentes no município concentra-se em sua sede, haja vista que 80% do total de domicílios do município Há vários tipos de abastecimento de água, tais como rede geral, por encontram-se na cidade, enquanto os demais 20% encontram-se na poço ou nascente, carro-pipa ou água da chuva, rio, açude, lago ou

46 igarapé e outros tipos de abastecimento pouco significativos. Em Rio da população, evoluindo para 12,2 % em 2010. Mesma tendência do Piracicaba, o tipo de abastecimento de água predominante é por rede nível de pobreza, que passou de 28,9% e, 1991 para 2,8 % em 2010. geral. A evolução da renda per capita do município de Rio Piracicaba entre Segundo o IBGE, o esgotamento sanitário é o serviço de saneamento 1991 e 2010 mostrou-se em ascendência. Em 1991, a renda per básico com menor cobertura à população. Esta situação não é capita era de R$ 259,15, ao passo que em 2000 este valor cresceu diferente em Rio Piracicaba. Em 2010, 90% dos domicílios para R$ 368,52 e em 2010, a renda per capita atingiu R$ 516,18. particulares permanentes urbanos e 21% dos rurais, respectivamente, possuíam o serviço de esgotamento sanitário por O Produto Interno Bruto (PIB) de Rio Piracicaba demonstra rede geral de esgoto ou pluvial. Os demais tipos de saneamento crescimento quase contínuo entre 2010 e 2014, e um recuo básico tais como fossa séptica, fossa rudimentar, vala, rio, lago ou considerável nos anos de 2015 e 2016. Já em 2017 voltou a crescer. mar, outros são mais comuns na área rural, utilizados em 79% dos Em 2000 seu valor foi de R$ 94.198.000,00 cresceu domicílios. aproximadamente 359,22% ao atingir R$ 432.580.000 em 2010, e um crescimento 18,10% quando chegou a R$ 510.893.000,00 em ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) 2017, em relação a 2010 O IDH de Rio Piracicaba, nas últimas três décadas, tem crescido como resultado do esforço do governo municipal em melhorar a FINANÇAS PÚBLICAS educação, a renda e a saúde da população. Assim, em 1991 o IDH Em 2017, as finanças públicas em Rio Piracicaba apresentaram um era de 0,437, crescendo em 2000 para 0,568 e atingindo 0,685 em balanço positivo, uma vez que as despesas orçamentárias foram de 2010, considerado um IDH alto, segundo a ONU. R$43.376.000,00 enquanto que as despesas orçamentárias foram de cerca de R$36.371.000.00, gerando um balanço positivo de mais ATIVIDADE ECONÔMICAS de sete milhões de reais. Em Rio Piracicaba, percebe-se, nas três décadas em análise, um decréscimo da pobreza, de modo geral. Na pobreza extrema observa-se uma maior redução. Em 1991, a pobreza extrema 57,8%

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FROTA.MECANIZADA Quadro 5.1 - Associações e organizações do município de Rio Piracicaba, Minas Gerais, 2020. A frota mecanizada no município em 2018 apresentava um ASSOCIAÇÕES ENDEREÇO predomínio de automóveis com 62,0% em relação ao total. Segue- 1- APAC - Associação De Rua Sebastião Maria Da Silva, 141, se ao automóvel, a motocicleta e a caminhonete com uma Proteção e Assistência aos Planalto, Córrego São Miguel, Rio Condenados de Rio Piracicaba/MG participação de 17,0% e 8,82%, respectivamente. Os demais tipos Piracicaba Tel: (31) 8601-4819 (Vera) de veículos são pouco representativos. 2- Associação Comunitária Rua Felício De Abreu, 26, Distrito De de Padre Pinto Padre Pinto, Rio Piracicaba/MG Tel: (31) 8619-3489 (Agda) ASSOCIAÇÕES E ORGANIZAÇÕES 3- ATAP- RP - Associação Rua José Martins Cota, Nº 143, os Trabalhadores Centro, Rio Piracicaba/MG Associações são organizações resultante da reunião legal entre duas Aposentados e Tel: (31) 3854-1729 (Jorge) ou até mais pessoas, com ou sem personalidade jurídica, para a Pensionistas de Rio Piracicaba realização de um objetivo comum. A mobilização de um grupo de 4- APAE - Associação de Rua Onze, Nº 240, Louis Ensch, Rio pessoas da comunidade para alcançar determinados objetivos facilita Pais e Amigos dos Piracicaba/MG Excepcionais de Rio Tel: (31) 3854-1729 (Kátia) e traz melhores resultados se for realizada em parceria com uma Piracicaba entidade associativa. 5- APIMEL - Associação Rua Antônio Maria Cota, Nº65, Apícola Do Médio Distrito Padre Pinto, Rio Piracicaba Piracicaba/MG Organizações associativas são fundamentais para o desenvolvimento Tel: (31) 8794-1099 (Gilberto) 6- Assistência Social De Rio Praça Moacyr Bruzzi Felipe, 40, de um município, e é importante apoiar e valorizar as instituições já Piracicaba Centro, Rio Piracicaba/MG existentes ou estimular a criação de novas – cabe ao prefeito este Tel: (31) 3854-1221(Dr. Roberto Andrade E Silva) importante papel nesse sentido. Priorizando o atendimento coletivo, 7- Corporação Musical Rua Vicente Alves, De Souza, 142, ele pode auxiliar a sociedade a se articular. Em Rio Piracicaba, Nossa Senhora Auxiliadora Rio Piracicaba/MG Do Distrito De Padre Pinto Tel: (31) 3854-3182 (Geraldo segundo a prefeitura municipal, existem 19 associações, com Margarida De Lima) diferentes finalidades, como saúde, lazer e cultura, como mostra o 8- PLANFAC - Rua Capitão Tavares, 166, Praia, Rio Planejamento Familiar, Piracicaba/MG quadro abaixo. Assistência E Combate Ao Tel: (31) 3854-1447 (Helena De Câncer Fátima F. de Abreu)

48

ASSOCIAÇÕES ENDEREÇO ASSOCIAÇÕES ENDEREÇO 9- Associação Comunitária Rua Emílio Tomaz Gomes Bastos, Córrego São Miguel 165, Córrego São Miguel, Rio 17- ASCARIPI - Associação Rua Cônego Joaquim Duarte, S/Nº, Piracicaba/MG Dos Catadores De Rio Praia, Rio Piracicaba/MG Tel: (31) 9792-5433 (Dirlene Piracicaba. Tel: (31) 9860-5093 (Élcio Aparecida Tomaz) Rodrigues) 10- Associação Rua dos Machados, 48, , Rio 18- Moto Clube Fugitivos Rua Padre Pinto, 99, Centro, Rio Comunitária Amigos De Piracicaba/MG de Rio Piracicaba Piracicaba/MG Bicas Tel: (31) 3854-1036/9705-5874 Tel: (31) 9632-2041 (Antônio Geraldo De Freitas) 19- Associação dos Fazenda Córrego Grande, Zona 11- Associação Clube de Distrito de Conceição de Piracicaba Produtores Rurais de Rural, Rio Piracicaba/MG Mães N. Sra. da Guia dos Tel: (31) 9152-1516 (Gilmária de O. Caxambu e Região Tel: (31) 9153-3836 (Cléria) Moradores do Distrito de Secundino Barcelos) Conceição de Piracicaba

12- Congado de Nossa Av. Padre Joaquim Saturnino De ASPECTOS CULTURAIS E TURÍSTICOS Senhora Rosário de Rio Freitas, Tel: (31) 244, Bairro De Piracicaba Fátima, Rio Piracicaba/MG A paisagem do município é marcada por serras e florestas que Tel: (31) 3854-1792 (Antônio circundam toda a extensão de seu limite. Ainda que pouco explorado, Moreira) 13- Banda de Música Santa Rua Brasil, 158, Centro, Rio o turismo rural parece ser um caminho ao desenvolvimento Cecília de Rio Piracicaba Piracicaba/MG municipal, já que existem inúmeras fazendas, cachoeiras e Tel: (31) 3854-1405/9632-9632 (Antônio Afonso Pantuza) nascentes de águas em sua área rural. 14- Sociedade Cultural Rua Martins Cota, 460, Centro, Rio

Escola de Samba Meneno Piracicaba/MG Tel: (31) 9161-9863 (André Luiz A principal festa regional é o Jubileu do Senhor Bom Jesus, que Gomes) acontece sempre no mês de maio e reúne fiéis do município e da 15- C.R.E.B - Associação Rua Gustave Peffer, 98, Louis Ensch, Centro De Recuperação Rio Piracicaba/MG região. Além disso, o município é reconhecido pela festa de Nossa Ebenezer- Resgate Vida. Tel: (31) 9544-5289 (José Santana) Senhora do Rosário e pelo Congado, tendo o grupo mais antigo sido

16- ACIARP - Associação Rua Deputado Wilson Alvarenga, 99, formado por moradores do município. Comercial Industrial e Centro, Rio Piracicaba/MG Agropecuária de Rio Tel: (31) 3854-1042 (Tarcísio Piracicaba. Arcanjo Guimarães)

49

Em relação à infraestrutura de lazer, existe em Rio Piracicaba um das ações de implantação e operação do empreendimento, conforme clube recreativo não ativo, três academias do povo, quatro praças, mostra o fluxograma da Figura 6.1. um estádio de futebol (municipal) e uma biblioteca pública municipal. Figura 6.1 - Avaliação de Impacto Ambiental – Mina Pé de Serra MEIO FÍSICO DIAGNÓSTICO FATORES Segundo a lista de bens culturais protegidos do IEPHA (2020), no AMBIENTAL DAS ÁREAS → MEIO BIÓTICO AMBIENTAIS DE INFLUÊNCIA município de Rio Piracicaba, registra-se a presença do bem cultural MEIO SOCIOECONÔMICO “Violas de Minas”, considerado como bem cultural do Estado de ↓ ↓ Minas Gerais, e em nível municipal identifica-se, o tombamento do IDENTIFICAÇÃO DE IMPATOS AMBIENTAIS Conjunto Paisagístico Praça Coronel Durval de Barros e o registro ↓ ↓ das Guardas de Congado de Nossa Senhora do Rosário. PLANEJAMENTO

ETAPAS E MINA PÉ DE SERRA IMPLANTAÇÃO → AÇÕES 6. IMPACTOS AMBIENTAIS OPERAÇÃO

Para a implantação do empreendimento é necessária a execução de determinadas ações que interferem no meio ambiente. Essas ações Os impactos ambientais são definidos pela Resolução do CONAMA nº são chamadas de Intervenções Ambientais. Como ação direta, essas 001/86 como “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas intervenções introduzem no ambiente novos elementos que podem e biológicas no meio ambiente, causada por qualquer forma de afetar as dinâmicas físicas, bióticas ou socioeconômicas matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta anteriormente existentes. O resultado desse processo é o Impacto ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da Ambiental. população; às atividades sociais e econômicas; a biota; as condições

estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos Após o estudo da situação ambiental das áreas de influência, ambientais”. desenvolveu-se a identificação dos impactos ambientais decorrentes

50

A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) assegura uma análise sistemática dos impactos ambientais. Tem por objetivo garantir que responsáveis pela tomada de decisão apresentem soluções adequadas à população e ao meio ambiente, gerando medidas de controle e proteção, medidas mitigadoras e compensatórias, conforme o impacto.

7. PRINCIPAIS IMPACTOS E AÇÕES

OS PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS A MINA PÉ DE SERRA NAS FASES DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO SÃO APRESENTADOS A SEGUIR, SEGUIDOS DE SUAS AÇÕES CAUSAIS/NATUREZA/MAGNITUDE E AS AÇÕES AMBIENTAIS QUE TORNAM O PROJETO VIÁVEL.

7.1 MEIO FÍSICO

Conformação do terreno, Locais que receberão contaminação do solo por tratamento paisagístico para Contaminação e Alteração da possíveis acidentes com atenuar os efeitos da mina na

paisagem local e contenção e AÇÕES AÇÕES Estrutura dos Solos AÇÕES veículos e equipamentos.

CAUSAIS Remoção da Parte Contaminada

IMPACTOS PRINCIPAIS AMBIENTAIS do solo

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Exposição do solo causando Controle de erosões e Alteração da Qualidade das possíveis erosões e contenção de sedimentos, além Águas Superficiais Pelas consequente carreamento de do monitoramento da qualidade

sólidos pelas águas das chuvas das águas sob influência da AÇÕES AÇÕES Erosões e Carreamento de AÇÕES

Sólidos CAUSAIS comprometendo a qualidade mineração. IMPACTOS

PRINCIPAIS das águas.. AMBIENTAIS

Efluentes sanitários pelos Sanitários químicos e sistema Alteração da Qualidade das empregados envolvidos. de contenção e remoção de solo

Águas pela Geração de Eventuais vazamentos de óleo e contaminado.

AÇÕES AÇÕES

Efluentes Líquidos CAUSAIS combustível

IMPACTOS

PRINCIPAIS AMBIENTAIS

Disposição do estéril em pilha e Geração de material estéril coleta seletiva e disposição final

na cava além de resíduos dos resíduos sólidos para os AÇÕES Geração de Resíduos Sólidos AÇÕES

CAUSAIS lixos domésticos e industriais.

IMPACTOS domésticos e industriais

PRINCIPAIS AMBIENTAIS

52

N

Aspersão de água nas Vias de Geração de emissões Circulação e implantação de atmosféricas fugitivas (material sistemas de controle nos

Alteração da Qualidade do Ar e particulado) proveniente das equipamentos utilizados no AÇÕES atividades de decapeamento. AÇÕES

vibração CAUSAIS empreendimento..

IMPACTOS

PRINCIPAIS AMBIENTAIS

N

Alteração do Nível de Cortina arbórea, manutenção Movimentação de veículos e de veículos e uso de EPI’s pelos

Pressão Sonorae vibração equipamento. AÇÕES

AÇÕES funcionários.

CAUSAIS

IMPACTOS

PRINCIPAIS AMBIENTAIS

53

Quadro 7.1 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Físico - Implantação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS

ESPACIAL

RELATIVA

NATUREZA

INCIDÊNCIA

MAGNITUDE MAGNITUDE

AÇÃO CAUSAL AÇÃO

ABRANGÊNCIA

PERIODICIDADE

TEMPORALIDADE

REVERSIBILIDADE

AÇÃO AMBIENTAL AÇÃO FASES DO PROJETO DO FASES

EFEITOS AMBIENTAIS EFEITOS D/I P/N/D R/I T/P/C C/M/L L/R/E 1/2/3 Locais que receberão tratamento Alteração da estrutura dos D N I P C L/R 1 Conformação do terreno. paisagístico para atenuar os efeitos solos. da mina na paisagem local. Contaminação do solo por possíveis Contenção e Remoção da Parte Contaminação dos solos. D N R T C L/R 1 acidentes com veículos e Contaminada do solo. equipamentos. Mudanças na organização do seu Reabilitação das áreas da mineração Alteração da morfologia D N I P L L/R 1 perfil através de terraplanagens ou com solo exposto, além da do relevo e da paisagem. mesmo de sua impermeabilização. implantação de cortinas arbóreas. Exposição do solo causando possíveis Alteração da qualidade Controle de erosões e contenção de erosões e consequente carreamento de das águas superficiais sedimentos, além do monitoramento I N R T C L/R 2 sólidos pelas águas das chuvas pelas erosões e da qualidade das águas sob comprometendo a qualidade das carreamento de sólidos. influência da mineração. águas. Alteração da qualidade Efluentes sanitários pelos empregados Sanitários químicos e sistema de IMPLANTAÇÃO das águas pela geração de I N R T M/L L 1 envolvidos. Eventuais vazamentos de contenção e remoção de solo efluentes líquidos. óleo e combustível. contaminado. Implementação de coleta seletiva e Geração de resíduos Permanência de funcionários no D N R T C/M L 1 disposição final adequada dos sólidos. canteiro de obras. resíduos sólidos. Geração de emissões atmosféricas Aspersão de água nas Vias de Alteração da qualidade do fugitivas (material particulado) Circulação e implantação de sistemas ar pela geração de D N R C C/M L 1/2 proveniente das atividades de de controle nos equipamentos emissões fugitivas. decapeamento. utilizados no empreendimento.

54

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS

ESPACIAL

RELATIVA

NATUREZA

INCIDÊNCIA

MAGNITUDE MAGNITUDE

AÇÃO CAUSAL AÇÃO

ABRANGÊNCIA

PERIODICIDADE

TEMPORALIDADE

REVERSIBILIDADE

AÇÃO AMBIENTAL AÇÃO FASES DO PROJETO DO FASES

EFEITOS AMBIENTAIS EFEITOS D/I P/N/D R/I T/P/C C/M/L L/R/E 1/2/3 Cortina arbórea, manutenção de Alteração do nível de Movimentação de veículos e D N R C C L 1 veículos e uso de EPI’s pelos pressão sonora. equipamento. funcionários. LEGENDA • INCIDÊNCIA: Direto(D), Indireto (I) • NATUREZA: Positivo (P), Negativo (N), Difícil Qualificação (D) • REVERSIBILIDADE: Reversível (R), Irreversível (I) • PERIODICIDADE: Temporária (T), Permanente (P), Cíclica (C) • TEMPORALIDADE: Curto Prazo (C), Médio Prazo (M), Longo Prazo (L) • ABRANGÊNCIA ESPACIAL: Local (L), Regional (R), Estratégico (E) • MAGNITUDE RELATIVA: Baixa (1), Média (2), Alta (3)

55

Quadro 7.2 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Físico - Operação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS

EFEITOS EFEITOS

ESPACIAL

RELATIVA

AMBIENTAIS

NATUREZA

INCIDÊNCIA

MAGNITUDE MAGNITUDE

AÇÃO CAUSAL AÇÃO

ABRANGÊNCIA

PERIODICIDADE

TEMPORALIDADE

AÇÃO AMBIENTAL AÇÃO

REVERSIBILIDADE FASES DO PROJETO DO FASES D/I P/N/D R/I T/P/C C/M/L L/R/E 1/2/3 Locais que receberão tratamento Alteração da estrutura dos Conformação do terreno. D N I P C L/R 1 paisagístico para atenuar os efeitos solos. da mina na paisagem local. Contaminação do solo por possíveis Contenção e Remoção da Parte Contaminação dos solos. D N R T C L/R 1 acidentes com veículos e Contaminada do solo. equipamentos. Mudanças na organização do seu Reabilitação das áreas da mineração Alteração da morfologia D N I P L L/R 1 perfil através de terraplanagens ou com solo exposto, além da do relevo e da paisagem. mesmo de sua impermeabilização. implantação de cortinas arbóreas. A exposição do solo poderá causar Controle de erosões e implantação de Alteração da qualidade erosões e consequente carreamento de dispositivos de contenção e das águas superficiais I N R T M/L L/R 2 sólidos pelas águas das chuvas drenagem, além do monitoramento pelas erosões e

OPERAÇÃO comprometendo a qualidade das permanente da qualidade das águas à carreamento de sólidos. águas. jusante. Alteração da qualidade Efluentes sanitários pelos empregados Sanitários químicos e sistema de das águas pela geração de I N R T M/L L 1 envolvidos. Eventuais vazamentos de contenção e remoção de solo efluentes líquidos. óleo e combustível. contaminado. Disposição do estéril em pilha e Geração de material estéril na cava Geração de resíduos coleta seletiva e disposição final dos D N R T C/M L 1 além de resíduos domésticos e sólidos. resíduos sólidos para os lixos industriais. domésticos e industriais.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS

EFEITOS EFEITOS

ESPACIAL

RELATIVA

AMBIENTAIS

NATUREZA

INCIDÊNCIA

MAGNITUDE MAGNITUDE

AÇÃO CAUSAL AÇÃO

ABRANGÊNCIA

PERIODICIDADE

TEMPORALIDADE

AÇÃO AMBIENTAL AÇÃO

REVERSIBILIDADE FASES DO PROJETO DO FASES D/I P/N/D R/I T/P/C C/M/L L/R/E 1/2/3 Na operação, a geração de emissões Aspersão de água nas Vias de Alteração da qualidade do atmosféricas fugitivas se dá devido às Circulação e implantação de ar pela geração de D/I N R C C/M L 1/2 atividades inerentes à lavra, sistemas de controle nos emissões fugitivas. disposição de estéril e transporte de equipamentos utilizados no minério/estéril. empreendimento. Cortina arbórea, manutenção Movimentação de caminhões e Alteração do nível de preventiva e corretiva dos D N R P C L 1 equipamentos e ruídos oriundos do pressão sonora. equipamentos e veículos e uso de desmonte de minério. EPI’s pelos funcionários. LEGENDA • INCIDÊNCIA: Direto(D), Indireto (I) • NATUREZA: Positivo (P), Negativo (N), Difícil Qualificação (D) • REVERSIBILIDADE: Reversível (R), Irreversível (I) • PERIODICIDADE: Temporária (T), Permanente (P), Cíclica (C) • TEMPORALIDADE: Curto Prazo (C), Médio Prazo (M), Longo Prazo (L) • ABRANGÊNCIA ESPACIAL: Local (L), Regional (R), Estratégico (E) • MAGNITUDE RELATIVA: Baixa (1), Média (2), Alta (3)

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7.2 MEIO BIÓTICO

Atividades inerentes à fase de Manutenção de fragmentos Afugentamento de Fauna implantação do vegetais para refúgio dos

empreendimento animais e Programa de AÇÕES AÇÕES

AÇÕES AÇÕES educação ambiental.

CAUSAIS

IMPACTOS

PRINCIPAIS PRINCIPAIS AMBIENTAIS

Programa de educação Possibilidade de Perda de Aumento do tráfego nas vias de ambiental para os públicos

Espécimes da Fauna Silvestre acesso além do aumento do internos e externos ao AÇÕES AÇÕES AÇÕES empreendimento e placas de

por Atropelamento. CAUSAIS deslocamento das espécies. IMPACTOS

PRINCIPAIS PRINCIPAIS sinalizações. AMBIENTAIS

58

Quadro 7.3 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Biótico

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS

ESPACIAL

RELATIVA

NATUREZA

INCIDÊNCIA

MAGNITUDE MAGNITUDE

ABRANGÊNCIA

PERIODICIDADE

TEMPORALIDADE

REVERSIBILIDADE

AÇÃO CAUSAL AÇÃO

AÇÃO AMBIENTAL AÇÃO FASES DO PROJETO DO FASES

EFEITOS AMBIENTAIS EFEITOS D/I P/N/D R/I T/P/C C/M/L L/R/E 1/2/3 / /

Manutenção de fragmentos Atividades inerentes à fase de Afugentamento de vegetais para refúgio dos animais I N R T C/M L 2 implantação do fauna. e Programa de educação empreendimento. ambiental. Programa de educação ambiental Perda de espécimes da Aumento do tráfego nas vias para os públicos internos e

OPERAÇÃO fauna silvestre por I N I P C/M L/R 1 de acesso além do aumento do externos ao empreendimento e atropelamento. deslocamento das espécies. IMPLANTAÇÃO placas de sinalizações. LEGENDA • INCIDÊNCIA: Direto(D), Indireto (I) • NATUREZA: Positivo (P), Negativo (N), Difícil Qualificação (D) • REVERSIBILIDADE: Reversível (R), Irreversível (I) • PERIODICIDADE: Temporária (T), Permanente (P), Cíclica (C) • TEMPORALIDADE: Curto Prazo (C), Médio Prazo (M), Longo Prazo (L) • ABRANGÊNCIA ESPACIAL: Local (L), Regional (R), Estratégico (E) • MAGNITUDE RELATIVA: Baixa (1), Média (2), Alta (3)

59

7.3 MEIO SOCIOECONÔMICO E CULTURAL

Geração de empregos na Ampliação da oferta de atividade do empreendimento Não se aplica

emprego local e regional na fase de implantação e AÇÕES AÇÕES

AÇÕES AÇÕES operação.

CAUSAIS

IMPACTOS

PRINCIPAIS PRINCIPAIS AMBIENTAIS

Incremento na renda municipal Aumento na produção de

minério de ferro no município. Não se aplica

AÇÕES AÇÕES AÇÕES

CAUSAIS

IMPACTOS

PRINCIPAIS PRINCIPAIS AMBIENTAIS

Geração de emissões Barreiras Físicas, Aspersão de Alteração da qualidade do ar atmosféricas fugitivas (material água nas Vias de Circulação e

particulado) será proveniente implantação de sistemas de AÇÕES AÇÕES

AÇÕES AÇÕES das atividades de controle nos equipamentos

CAUSAIS IMPACTOS

PRINCIPAIS PRINCIPAIS terraplenagem. utilizados no empreendimento.. AMBIENTAIS

60

Quadro 7.4 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Socioeconômico e Cultural

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

AMBIENTAIS

PROJETO

ESPACIAL

RELATIVA

NATUREZA

INCIDÊNCIA

MAGNITUDE MAGNITUDE

FASES DO DO FASES

ABRANGÊNCIA

AÇÃO CAUSAL AÇÃO

PERIODICIDADE

TEMPORALIDADE

REVERSIBILIDADE AÇÃO AMBIENTAL AÇÃO

EFEITOS AMBIENTAIS EFEITOS D/I P/N/D R/I T/P/C C/M/L L/R/E 1/2/3 Ampliação da oferta Geração de empregos na atividade do de emprego local e D P R T C/M L/R 2 empreendimento na fase de Não se aplica regional implantação. Incremento da renda Aumento na produção de minério de D P R T C/M L 2 Não se aplica. municipal ferro no município. Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e veículos. Os As operações de escavação, Incômodo à população operários irão fazer uso de D N R T C L 1 movimentação de máquinas e vizinha. equipamentos de proteção individual disposição do material estéril. (EPI) e aspersão de água nas Vias de IMPLANTAÇÃO IMPLANTAÇÃO Circulação. Barreiras Físicas, Aspersão de água Geração de emissões atmosféricas nas Vias de Circulação e Alteração da fugitivas (material particulado) será D N R C C/M L 1 implantação de sistemas de controle Qualidade do Ar. proveniente das atividades de nos equipamentos utilizados no terraplenagem. empreendimento. LEGENDA • INCIDÊNCIA: Direto(D), Indireto (I) • NATUREZA: Positivo (P), Negativo (N), Difícil Qualificação (D) • REVERSIBILIDADE: Reversível (R), Irreversível (I) • PERIODICIDADE: Temporária (T), Permanente (P), Cíclica (C) • TEMPORALIDADE: Curto Prazo (C), Médio Prazo (M), Longo Prazo (L) • ABRANGÊNCIA ESPACIAL: Local (L), Regional (R), Estratégico (E) • MAGNITUDE RELATIVA: Baixa (1), Média (2), Alta (3)

61

COM BASE NA ANÁLISE GERAL DE TODOS OS ESTUDOS REALIZADOS, OS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS CONCLUEM QUE A MINA PÉ DE SERRA PELA EMPRESA JMN MINERAÇÃO S.A. APRESENTA-SE VIÁVEL E DE ELEVADA CONFIABILIDADE.

8. MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS – PROGRAMAS AMBIENTAIS

Para a mitigação ou minimização dos impactos ambientais adversos são previstas várias ações e medidas, a serem adotadas através dos programas e medidas de controle ambiental relacionados a seguir.

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PROGRAMAS DE CONTROLE DO EMPREENDIMENTO PROGRAMAS DO MEIO SOCIECONÔMICO

Programa de Controle da Qualidade do Ar Programa de Comunicação Social

Programa de Controle de Ruídos Programa de Educação Ambiental

Programa de Manutenção de Veículos e Equipamentos Programa de Segurança do Tráfego e Medidas Socioeducativas

Programa de Monitoramento Geomecânico da Cava PROGRAMAS DE MONITORAMENTO AMBIENTAL

Programa de Monitoramento das Águas Superficiais e

Efluentes Líquidos PROGRAMAS DO MEIO FÍSICO

Programa de Controle de Processos Erosivos e Sedimentos

Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

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MESES 9. CRONOGRAMA DAS AÇÕES DE FASES CONTROLE AMBIENTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Terraplanagem A atividade proposta tem como finalidade à lavra da Mina Pé de Obras de drenagem/controle de Serra, bem como do volume de produção do minério bruto (ROM). processos erosivos Prevista tanto na legislação mineral como na legislação ambiental, Plano de Recuperação de Áreas Degradadas deverá ser executada adotando os princípios básicos do controle Gerenciamento de ambiental conforme preconizado no Estudo de Impacto Ambiental Resíduos Sólidos (EIA). Controle de Emissão de Poeira Controle de Ruído Assim, a adoção e implementação das ações, programas e medidas Gestão de Segurança Segurança do Tráfego mitigatórias e de controle ambiental de acordo com o cronograma a Monitoramento Ambiental seguir é fundamental para a sustentabilidade ambiental deste projeto. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com relação ao cronograma físico das atividades de controle ambiental para a implantação e operação do projeto proposto, considerando que não será construídas plantas de beneficiamento de Foi tratado neste estudo ambiental o exame dos efeitos oriundos da minério, prevê-se o seguinte prazo para a implementação das implantação e operação de uma atividade transformadora do meio medidas contidas no EIA: ambiente. O aumento no consumo de minério de ferro que vem ocorrendo no setor industrial, base fundamental de desenvolvimento MESES e crescimento econômico do Estado de Minas Gerais, bem como nos FASES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 demais setores da economia, justificam a implantação da lavra a céu Terraplanagem aberto na área do processo ANM 830.370/2001, tendo em vista seu Desenvolvimento da Lavra

64 potencial em fornecer condições para o crescimento econômico e o Para todas as transformações identificadas relacionadas aos atendimento às necessidades do mercado. aspectos ambientais reais, foram apresentadas, nesta fase dos estudos, em caráter conceitual, ações de controle desses aspectos A partir da caracterização do empreendimento e do diagnóstico ambientais e de mitigação e/ou compensação de impactos elaborado, foram avaliados dois cenários futuros para as áreas de negativos. Portanto, espera-se como resultado da implantação e influência do empreendimento. O primeiro considerando a não operação do empreendimento e das ações supracitadas, o implantação do empreendimento e o segundo considerando os estabelecimento de uma nova condição de equilíbrio, em relação aos impactos relacionados às suas fases de implantação, operação e meios Físico e Biótico. Em relação ao Meio Socioeconômico, espera- desativação. se a construção de uma conjuntura em que os benefícios decorrentes da inserção do empreendimento sejam percebidos pelo conjunto da A hipótese de não implantação do empreendimento significará uma sociedade. Os resultados obtidos foram conclusivos e capazes de limitação econômica para a empresa JMN Mineração S.A, induzir o processo de integração necessário à elaboração de um necessitando assim retirar seus investimentos no município de Rio diagnóstico ambiental aprofundado e uma valoração global de Piracicaba. Essa situação representaria uma limitação dos benefícios impactos que atenderam à legislação ambiental em vigor. Tais trazidos pelo citado empreendimento, como geração de emprego e resultados, após exaustivas análises, apontaram para uma relação renda, incremento das atividades econômicas e aumento da custo x benefício positiva, relação esta onde os aspectos ambientais arrecadação de tributos e impostos. foram os mais significativos e de maior peso, além dos aspectos econômicos e sociais. A análise ambiental feita pelo Estudo de Esses efeitos, que possuem abrangência regional, seriam mais Impacto Ambiental permite visualizar que, para cada alteração intensamente sentidos nos municípios de Rio Piracicaba e Santa detectada foi possível à proposição de soluções concretas para a Bárbara, na medida em que a área de lavra se encontra na divisa minimização dos mais significativos impactos a serem causados pela dos seus territórios, haja vista a possibilidade de contratação de mão implantação do empreendimento. de obra desses municípios devido à proximidade deles com o empreendimento. Além disso, as medidas com caráter estritamente de controle, mitigação e monitoramento dos impactos negativos, têm a

65 capacidade de gerar respostas adequadas aos impactos previstos, PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELOS ESTUDOS de maneira que a interferência do empreendimento no meio, AMBIENTAIS Registro de Profissional Especialidade associada aos aspectos ambientais reais, ocorra dentro de limites Classe CREA considerados aceitáveis pela legislação ambiental vigente. Portanto, Liliane R. O. Braga Geógrafa 100.487/D diante das razões apresentadas, a conclusão do Estudo de Impacto Letícia de Andrade Geovanini Gestora Ambiental - Ambiental - EIA confere a viabilidade ambiental do empreendimento. Cobra Lucas Feliciano Gomes Auxílio a coleta Biólogo Madeira de dados Marina Vasconcelos Gomide Arqueologia Colaboradora 11. EQUIPE TÉCNICA CREA MG Mariana Gomide Pereira Geóloga 94.220/D PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELOS ESTUDOS CREA MG Nívio Tadeu Lasmar Pereira Geólogo AMBIENTAIS 28.783/D Registro de Osmar Hilário da Silva Arqueólogo Colaborador Profissional Especialidade Classe Rafael Henrique Saibert Leão Estagiário Geografia - Cientista Rodrigo Pessoa Avelino Técnico em Mineração Adília Jardim Silva Colaboradora Socioambiental Thiago Nascimento Arqueologia Colaborador André Ribeiro Caminha Analista Ambiental Colaborador Viviane Mara Miranda Vieira Engenheira Química Colaboradora Alexandre Magalhães Pirani Eng. Florestal Colaborador Auxílio a coleta Breno Cordeiro Figueiredo Biólogo de dados Daniela Cristina Ayala Arquiteta Colaboradora CRBio 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Elisa Monteiro Marcos Bióloga 44.665/04D Leptodactylus fuscus Felipe Aires Rocha Geógrafo CREA 145354/D ABE, A. S.; GARCIA, L. S. Alterações de fluídos corpóreos na rã durante Felipe Eduardo Rodrigues de CRBio a estivação (Anura, Leptodactylidae). Revista Brasileira de Biologia, v. 50, n. 1, p. 243-247. Biólogo Freitas 80.541/04D 1990 Gustavo D’ercoli Rodrigues Analista GIS - Lopes AFONSO L. G. & ETEROVICK P. C. 2007 Microhabitat choice and differential use by anurans João Carlos Lopes Amado Biólogo Colaborador José Augusto de Miranda CRBio in forest streams in southeastern Brazil, Journal of Natural History, 2007; 41(13–16): 937–948 Biólogo Scalzo 62.517/04D Jussara Aparecida de Sousa Geógrafa

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